tag:blogger.com,1999:blog-64817833617873722152024-03-16T20:07:03.753-03:00EMOÇÕES À FLOR DA PELE!Unknownnoreply@blogger.comBlogger1122125tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-69201373293437901822024-03-16T20:06:00.000-03:002024-03-16T20:06:26.560-03:00Gülcemal - Telenovela turca<p></p><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9GXucFe3vZlm9nLP-Q3JDbKAE_cgtRCZBrzPdA_-l3-UM3e6D_y9E_rZ8_vh-lq1F7sCj9aZe7SGC2LDpxbVTsHNfREtfpgMcOiKeEq7jnJI-YnDY7avE0kVFfTrdGA7bg-rfaDzl07Y6XFcraw3Yc7iMZ1kTH5Q8kAzcEzoqwYWqsPzXMS013Gh-Lz4/s502/G%C3%BClcemal.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="330" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9GXucFe3vZlm9nLP-Q3JDbKAE_cgtRCZBrzPdA_-l3-UM3e6D_y9E_rZ8_vh-lq1F7sCj9aZe7SGC2LDpxbVTsHNfREtfpgMcOiKeEq7jnJI-YnDY7avE0kVFfTrdGA7bg-rfaDzl07Y6XFcraw3Yc7iMZ1kTH5Q8kAzcEzoqwYWqsPzXMS013Gh-Lz4/w263-h400/G%C3%BClcemal.png" width="263" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b><span style="color: #0b5394;">Mais uma novela que o GloboPlay deveria exibir com URGÊNCIA...</span></b></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p><div style="text-align: justify;">Quem aí ama o conto de fadas <b><i><span style="color: #0b5394;">A Bela e a Fera</span></i></b>?! Embora meu conto de fadas favorito seja <i><b><span style="color: #3d85c6;">Cinderela</span></b></i> (já vi diversas adaptações, sendo <i><span style="color: #3d85c6;">Para Sempre Cinderela</span></i> a minha favorita), o meu segundo favorito sem sombra de dúvidas é justamente esse. <b><i><span style="color: #0b5394;">Gülcemal</span></i></b> é uma releitura desta história tão conhecida por crianças e adultos (mas a série não é para crianças), trazendo os dramas vividos por Deva e o mocinho-vilão que dá nome à série. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Gülcemal foi uma indicação do Youtube.rs Como assisto vídeos de séries turcas feitas por fãs, que organizam cenas de acordo com belas músicas, o Youtube passa a recomendar conteúdo semelhante. Resolvi dar uma chance ao primeiro capítulo e a partir daí fui arrebatada. Não consegui mais escapar.kkkk...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGJz4JAOmYZdx3KaqeCkWcg9r8fcKib-bznRM3iyBFvpXg5LO28EWhV3gEGGNiUgdulqnnQgRdT3DMjOf1OuxqY08X0BPcF64RRaFbJ84BD4fbxAk-Nqe4JnrvuRaR2pYjFQkHIkyU3S_05Pqx2wqFxiFE66hXACwb9IXBQmeHIxQ_BEYxIRxtQlFlmf8/s892/G%C3%BClcemal.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="892" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGJz4JAOmYZdx3KaqeCkWcg9r8fcKib-bznRM3iyBFvpXg5LO28EWhV3gEGGNiUgdulqnnQgRdT3DMjOf1OuxqY08X0BPcF64RRaFbJ84BD4fbxAk-Nqe4JnrvuRaR2pYjFQkHIkyU3S_05Pqx2wqFxiFE66hXACwb9IXBQmeHIxQ_BEYxIRxtQlFlmf8/w400-h265/G%C3%BClcemal.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A série nos traz a história de Gülcemal, um homem temido por seus inimigos e querido por sua “família” (pessoas feridas, quebradas pela vida que se juntaram para constituir a família que não tinham), que retorna à sua cidade natal após vinte e sete anos. Seu retorno não se trata de um vínculo afetivo com o local, mas de cumprir um objetivo claro: vingar-se da mãe que destruiu sua vida e a de sua irmã. </div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Em sua infância, compartilhada com sua irmãzinha Gulendam, ele foi vítima da negligência e falta de amor de uma mãe que via os próprios filhos como obstáculos à sua felicidade. A presença deles lhe incomodava, não conseguia se importar, pois seu casamento havia sido arranjado por seu pai e ela descontava nos filhos a sua infelicidade. </div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo caminha para um fim trágico quando o amor da juventude de sua mãe a procura para reatar o romance do passado. Disposta a fazer o que seja preciso para ficar com ele, que não aceitaria a presença das crianças, ela vai embora e os deixa com o marido, um homem gentil e amoroso, mas que não suporta o sofrimento causado pelo abandono da esposa, tendo que lidar sozinho com a tristeza dos filhos e toda a responsabilidade de criar duas crianças. </div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>Quando o novo marido de sua ex-mulher comete a crueldade de ir até sua humilde casa para esfregar na cara dele a felicidade do casal (através de uma foto na qual estão juntos e a esposa encontra-se grávida), o pai de Gülcemal não suporta mais e se suicida, deixando os filhos sozinhos. É ele quem encontra o corpo do pai. E também encontra a foto deixada no local pelo novo marido de sua mãe. </div><div><br /></div><div>Transtornado por tanta dor, o menino vai até a casa da mãe com uma faca e, ao ser atendido por seu marido, o esfaqueia, o que leva o homem a morrer quase imediatamente. </div><div><br /></div><div>Após alguns anos internado numa instituição para menores infratores, Gülcemal retorna para buscar sua irmãzinha, que passava por necessidades e maus-tratos na casa de uma tia. Ambos vão para Istambul e passam a viver nas ruas. Mas o tempo corre e o destino tem o poder de causar grandes e inesperadas reviravoltas...</div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigDXaNoRSHijUKq1RGUIXDcbDtSokDJdMIuo_UIgMpyabxgo6S2qQF59ladMaVj2F0A4HNkrzvCaLGVSJNU70UcgkvdRpnahqilpUteWaiGJuj5GL25VyduzfOZ3XODZ_dw1mmQ59yuX25xKGO9Jd3TBTf9cClLg87dHsVUc6sCXeeNDltt4MAPYXQP6A/s766/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2003.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="473" data-original-width="766" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigDXaNoRSHijUKq1RGUIXDcbDtSokDJdMIuo_UIgMpyabxgo6S2qQF59ladMaVj2F0A4HNkrzvCaLGVSJNU70UcgkvdRpnahqilpUteWaiGJuj5GL25VyduzfOZ3XODZ_dw1mmQ59yuX25xKGO9Jd3TBTf9cClLg87dHsVUc6sCXeeNDltt4MAPYXQP6A/w400-h248/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2003.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Já um homem adulto e experiente, Gülcemal tornou-se frio para com os estranhos e os inimigos, construindo uma fama que aterroriza qualquer um que cruze de maneira “inadequada” o seu caminho. Não é à toa que o chamam de serpente, monstro e demônio. Ele sabia que era uma besta... a fera que sua mãe criou. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Logo após retornar para sua cidade e acomodar toda a família no seu “castelo”, protegendo-a da feiticeira (sua mãe) que o amaldiçoou e condenou a uma existência de escuridão, sofrimento e ódio, seu caminho se cruza com o de Deva, uma linda jovem que sempre ia ao lago (que não sabia que era de propriedade dele) para conversar com a mãe que perdera ainda criança, vítima de um afogamento naquele local. </div><div><br /></div></div><div><div>Deva estava num dos seus momentos de conexão com a mãe perdida, da qual sentia imensa falta todos os dias, mas principalmente agora que se encontrava prestes a casar. A noite de henna estava chegando, em breve seria uma esposa e a mãe não estava ali para lhe apoiar e aconselhar. Perdida em seus pensamentos, é surpreendida pela chegada de um estranho e o encontro é extremamente traumático. </div><div><br /></div><div>Sem entender os motivos para a atitude atrevida e cruel do desconhecido, Deva fica angustiada, sentindo que uma mudança não desejada estava prestes a acontecer em sua vida, mas tenta afastar o sentimento negativo, acreditando que não passava de uma impressão causada pelo homem misterioso e sombrio. Além do pressentimento ruim... o olhar e a presença dele não saem de sua cabeça, sem que ela compreenda o que realmente sente.</div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBYDmBl9dFd-SxISyR7iXhAScEKbSjZzym46OJQZbUCD3ceW9_Q85SsYgUmLK7AL-zVf2qdqrQJrk6VcmZXm6GO73H1IrGbmdErcyaRVhr2-AWtJxVbncf8i7u8LI9d8f_DJNqyL0FnEF2zQxKUAQFbVB0gIQP-7dlAeOk8XxRT9S9Km0CIprJQWzz_Fo/s2016/G%C3%BClcemal%20Deva%2008.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1344" data-original-width="2016" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBYDmBl9dFd-SxISyR7iXhAScEKbSjZzym46OJQZbUCD3ceW9_Q85SsYgUmLK7AL-zVf2qdqrQJrk6VcmZXm6GO73H1IrGbmdErcyaRVhr2-AWtJxVbncf8i7u8LI9d8f_DJNqyL0FnEF2zQxKUAQFbVB0gIQP-7dlAeOk8XxRT9S9Km0CIprJQWzz_Fo/w400-h266/G%C3%BClcemal%20Deva%2008.jpeg" width="400" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div>Tudo se complica quando ambos são surpreendidos pelo fato de que a pessoa que precisava que trabalhasse para ele (como um dos passos para a vingança contra a feiticeira) era justamente Deva. Ela se nega a aceitar a sua “ordem”. Ele então lhe dá três dias para aceitar voluntariamente... caso contrário iria se arrepender.</div><div><br /></div><div>Ao final do terceiro dia, como no conto de fadas no qual o pai da Bela comete um “delito” e é preso pela fera, todo o mundo de Deva desmorona... pois para salvar o pai do castelo de Gülcemal, ela se sacrifica, trocando de lugar com o pai. </div></div><div><br /></div><div>Parece ou não uma história bem tóxica, da qual temos que fugir como o diabo da cruz?! Não só parece... ela com certeza é. Gülcemal não é uma série de romance água com açúcar, de nos fazer suspirar e sonhar acordadas como no caso de <i><b><span style="color: #990000;">Hercai</span></b></i> (queria eu um Miran em minha vida!rs). Aqui os personagens estão bem quebrados e tudo vai muito além do que vocês possam imaginar. </div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUIi54ukfK4ZjKE9RxZMHODmVdnuK_wpBKZSqEg5OviUW2R5sE3sJpgsa9lXM1jhOUzdiKzULMaTj5c2VXMSZ_inYZmhYJL1_VVcBCkrv46ehT7ZCEkoLKZXggRa8BMZhrMFtCesbdvY_n_7v6e-Pgl6hyphenhyphenLxVNNeEigfnRAOzuAAMRLrNd11w54e-yWwQ/s932/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2002.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="932" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUIi54ukfK4ZjKE9RxZMHODmVdnuK_wpBKZSqEg5OviUW2R5sE3sJpgsa9lXM1jhOUzdiKzULMaTj5c2VXMSZ_inYZmhYJL1_VVcBCkrv46ehT7ZCEkoLKZXggRa8BMZhrMFtCesbdvY_n_7v6e-Pgl6hyphenhyphenLxVNNeEigfnRAOzuAAMRLrNd11w54e-yWwQ/w400-h283/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2002.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div>Em 13 episódios, de cerca de duas horas cada, a série nos faz sentir uma confusão de sentimentos. Vamos da compaixão pelas crianças abandonadas e que passam fome nas ruas, ao ódio por um homem impiedoso, que ultrapassa todos os limites para conseguir o que deseja. Só que a série é tão bem desenvolvida e o personagem construído com tantas camadas e “verdade”, que o ódio se mescla ao amor e ao medo de que não haja retorno... de que seu fim venha a ser trágico. </div><div><br /></div><div>Sim, o Gülcemal pegou tudo de ruim que aconteceu na sua vida, principalmente o traumático suicídio de seu pai, e encheu o seu coração de ódio e desespero. Ele não possui limites... quer dizer, até tem um limite, mas isso é o mínimo, né? Não é uma “virtude”, mas sim uma obrigação como ser humano. Se ele tiver que ferir as pessoas para conseguir o que deseja, ele não irá hesitar. Mesmo que essa pessoa seja Deva, a garota que o atraiu como nenhuma outra naquele primeiro encontro. A garota que ele pretende aprisionar em seu castelo até que ela se apaixone por ele. </div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxVWEgrzSg60fo9mKy_fvCm1VRZimufawsmJJGrPirH-C8pvC-5V_1eKnfh7BZsrdZ6u1mmndn9eQ-2QpgAY4guryVhIXr_Nb0DvWO1Xna0lAeY8FrW7DyCO73c6ZNrW7LElFO2-hyPynvFDvv3RUpZtHaQbwF8PIJ5APUIOqlYOkoVe3q53Zp2IKwm2w/s812/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2006.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="365" data-original-width="812" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxVWEgrzSg60fo9mKy_fvCm1VRZimufawsmJJGrPirH-C8pvC-5V_1eKnfh7BZsrdZ6u1mmndn9eQ-2QpgAY4guryVhIXr_Nb0DvWO1Xna0lAeY8FrW7DyCO73c6ZNrW7LElFO2-hyPynvFDvv3RUpZtHaQbwF8PIJ5APUIOqlYOkoVe3q53Zp2IKwm2w/w400-h180/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2006.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2cbZ3phMRlY2eT6e_ye99jIUpEMg__DVX7cRBxq-vmUCdJbkS73xagmfR9v0aM72arerOJI2__K1fu-cBXDpNLmvGwJZqezKoxlJ1N1OjSrIUGplaUNfPGEcqRWMOcpT-cFMHekvX50ZCeyuujth7FVPqk5lk5KxvjWWke0-W6nvHFRIWMFFcmtj7MbI/s802/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2007.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="802" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2cbZ3phMRlY2eT6e_ye99jIUpEMg__DVX7cRBxq-vmUCdJbkS73xagmfR9v0aM72arerOJI2__K1fu-cBXDpNLmvGwJZqezKoxlJ1N1OjSrIUGplaUNfPGEcqRWMOcpT-cFMHekvX50ZCeyuujth7FVPqk5lk5KxvjWWke0-W6nvHFRIWMFFcmtj7MbI/w400-h188/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2007.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E não pensem que a Deva não seria capaz de disparar a flecha... Ah, ela seria! E como! Não só flechas... Imaginem o que alguém no lugar dela não faria se estivesse com uma arma na mão e o Gülcemal <b><i>bem na sua mira</i></b>. Ele colhia o que plantava. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que nosso protagonista/antagonista faz é louco, perturbado, obsessivo. O que acontece no conto da Bela e a Fera e nunca poderia ser levado para a vida real. Sabemos que histórias assim na vida real são inaceitáveis. Eu sou feminista então não quero ninguém dizendo asneiras porque amo profundamente a série. Saibam separar realidade e ficção, por favor. Quem não sabe assistir este tipo de série sem querer repetir algo assim na vida real, e acha que um romance assim seria saudável para sua vida, então nem assista, pois não tem maturidade para separar as coisas e pensar racionalmente. Feito este esclarecimento, prossigo.rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div>Mesmo que eu olhe para as atitudes do mocinho-vilão, anti-herói e mais antagonista do que protagonista em certos momentos, sei que nada de ruim que ele faz é justificável. Não estou cega para suas atitudes e por isso eu falo sobre o ódio e a revolta que ele nos provoca, principalmente nos primeiros episódios. </div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYNozsrV_OzHB450GzpRrNgQbnYVeBIg9ut5WGm6Ol0SBWQj8G-ICHNAww2Wd8HyMDwBa2J2tEbGL3rRtw7vucNXcZXlpXL4qvMK_9Q786ZvBozfoTyXsy0wqSjViI4xRhYbdzLHUPAz4Vp3_FTLKxmyalUqvelD0BtAEW4RX0LKUI0JYjlrWzcxBpQko/s720/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="405" data-original-width="720" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYNozsrV_OzHB450GzpRrNgQbnYVeBIg9ut5WGm6Ol0SBWQj8G-ICHNAww2Wd8HyMDwBa2J2tEbGL3rRtw7vucNXcZXlpXL4qvMK_9Q786ZvBozfoTyXsy0wqSjViI4xRhYbdzLHUPAz4Vp3_FTLKxmyalUqvelD0BtAEW4RX0LKUI0JYjlrWzcxBpQko/w400-h225/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2009.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><i><div style="text-align: center;"><i>Nesta cena, ele pede para sua mãe de criação (que encontrou a irmã e ele vivendo nas ruas e os abrigou) preparar um "banho turco" para a Deva, pois é um banho que tem propriedades calmantes... A Deva fica bem calma.... Só que não, óbvio! Nesta cena, ela grita mil verdades na cara dele depois de ele ter que arrombar a porta para ela não morrer ali dentro, por conta do vapor.</i></div></i></div><div style="text-align: center;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><i> Em muitas cenas a Deva acaba se arriscando para sempre fazer o contrário do que ele disse, acaba se colocando em perigo. Mas na maioria das vezes ela coloca a vida DELE em perigo, então aí tudo bem. Quando era esse o caso eu gostava bastante. Porque ele merecia que alguém na vida tivesse coragem de desafiá-lo e enfrentá-lo e Deva tinha. Até mesmo de tentar matá-lo... e quase conseguir<span style="color: #0b5394;">. </span></i></div><div><br /></div><div>Gülcemal é um personagem muito bem trabalhado, todas as suas camadas mexem com nossos sentimentos e princípios “literários”. <b><u>Não adianta levantar muros logo no início da história e dizer que nunca irá amá-lo</u></b>. Pode esquecer! É impossível não desejar pegá-lo no colo em muitíssimos momentos, desejar secar suas lágrimas e juntar todas as partes partidas do seu coração. Eu chorei tanto, mas tanto por ele e pela Deva! Cheguei a sentir como se meu próprio coração se partisse. Fiquei em prantos, queridos. Esta série não é para qualquer um. Tem que estar preparado para sofrer com os personagens. </div><div><br /></div><div><i><span style="color: #0b5394;"><b>Gülcemal</b></span></i>, por incrível que possa parecer para vocês, se tornou a minha série turca favorita entre todas as que amo até hoje. Todas as que carrego em meu coração são especiais, mas esta vai muito além do que é exibido na tela. Assim como livros podem possuir muita coisa contada nas entrelinhas, Gülcemal tem muita profundidade. Existem questões psicológicas trabalhadas nos episódios, questões sociais e muitos gatilhos. Sou muito suspeita para falar, pois estou completamente apaixonada pela série, mesmo tendo sofrido demais. </div><div><br /></div><div>A série tem final feliz? Sim. Não se trata de um spoiler. Sei que existem pessoas como eu que não gostam de ler ou assistir histórias e serem surpreendidas por um final inaceitável. Mas dizer que Gülcemal tem final feliz não vai te preparar para tudo o que irá acontecer antes disso. E é um final feliz que talvez desagrade algumas pessoas, pois não vai acontecer como vocês possam imaginar. </div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRsS59bD-KmOfShJhwtgmp6XtYKK1yJUITriRbaKRd8jg-7EP1c-xVgIpuW1suEW8pYvso7TAz6aBBZodFfXT74J0j_pcFRO9_fzP1yzNemR7IHaJ8hbQma9Klcy1h3ArZWua-76ioMMJSgo2iSnjMpRWN6YrmIAlzK3wqVVatIhF2MbQmi3sFOX86dKk/s1073/Deva.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="1073" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRsS59bD-KmOfShJhwtgmp6XtYKK1yJUITriRbaKRd8jg-7EP1c-xVgIpuW1suEW8pYvso7TAz6aBBZodFfXT74J0j_pcFRO9_fzP1yzNemR7IHaJ8hbQma9Klcy1h3ArZWua-76ioMMJSgo2iSnjMpRWN6YrmIAlzK3wqVVatIhF2MbQmi3sFOX86dKk/w400-h219/Deva.png" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><div><div>Deva... Falei tanto do Gülcemal e do transtorno de sentimentos que ele nos provoca, mas o que posso falar sobre a minha querida Deva? Ela é maravilhosa, uma protagonista incrível. É boa e sonhadora, mas isso não significa que ela não seja forte. É uma guerreira, que pode chorar diante das situações, mas pode ter certeza de que não vai ficar simplesmente parada e aceitar tudo. Ela, não! Eu me divertia com as coisas que ela fazia, e sempre a defendi com unhas e dentes.kkkk O Gülcemal merecia tudo o que recebia. Sem sombra de dúvidas! Não dizem que cada ação tem uma reação? Se você faz algo tem que esperar pelas consequências. </div><div><br /></div><div>Mas Deva também me fez chorar muito. Não por algo que ela tenha feito, claro que não, mas pelas coisas que aconteceram em sua vida. Imaginem, então, como eu ficava quando o sofrimento dela era provocado pelo Gülcemal... Difícil, né? É por isso que eu digo que ele mereceu bastante várias coisas que aconteceram. Se eu for ser sincera e justa, por mais que sinta uma mescla de amor e ódio por ele, <b><u>não era digno dela. Simplesmente ele não era</u></b>. </div></div><div><br /></div><div>Afinal de contas, eu recomendo a série? MUITO, MUITO <i>e </i>MUITO!!!! Só assistam!</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw0W7LAgd1v_PUg_P7w9cL-aT_t5PPGuA9O2dk4pgdow90cDygKz_2sRnPUkqCUgC_qs1Z5IIAg608c531aac0A80jXbKNmMsEU-rLeATdLVqY_WFehNRGlUy7U5qSmP3DsA2Cs3nG_PPli103czqOEFOVmgHpgKFXIY7RAm_Qjqr-4tJoJOVU_7PNJ0g/s677/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2005.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="466" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw0W7LAgd1v_PUg_P7w9cL-aT_t5PPGuA9O2dk4pgdow90cDygKz_2sRnPUkqCUgC_qs1Z5IIAg608c531aac0A80jXbKNmMsEU-rLeATdLVqY_WFehNRGlUy7U5qSmP3DsA2Cs3nG_PPli103czqOEFOVmgHpgKFXIY7RAm_Qjqr-4tJoJOVU_7PNJ0g/w275-h400/G%C3%BClcemal%20e%20Deva%2005.png" width="275" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b>Não se preocupem que o Gülcemal não é perdoado fácil. Este beijo é lindo, mas ele demora MUITO para acontecer. E não era para ser diferente. </b></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Até breve!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Bjs!</div><br /><div><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-74230588672453404072024-02-14T20:00:00.001-03:002024-02-14T20:00:00.133-03:00Os Abismos - Pilar Quintana<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVJO7KBhtmZFoQlpbvAJyoGaIXj35EkZkKwA3bBy7llvzF5SwU3byLP2VL04tIIfeadIEtSQfiU4PDazXfqlXQia3AsQEyWP8-JO3VPSoD5KxBrtW6Qr3UKNMyRAjcWFHXkdLmieHA2qqS2KZs_fwKOLszMNbAVMNSDfM95U_k5c1zg97AOjn9yyKA0E/s445/Os%20abismos%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="291" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVJO7KBhtmZFoQlpbvAJyoGaIXj35EkZkKwA3bBy7llvzF5SwU3byLP2VL04tIIfeadIEtSQfiU4PDazXfqlXQia3AsQEyWP8-JO3VPSoD5KxBrtW6Qr3UKNMyRAjcWFHXkdLmieHA2qqS2KZs_fwKOLszMNbAVMNSDfM95U_k5c1zg97AOjn9yyKA0E/w209-h320/Os%20abismos%20livro.jpg" width="209" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Colombiana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Los abismos</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Elisa Menezes</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Intrínseca</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2022</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 272</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><p></p><blockquote><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Novo livro da autora de <b><i>A cachorra</i></b> aborda, pelos olhos de uma criança, a solidão feminina e as imposições sociais na vida de mulheres.</div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Claudia mora com os pais em Cáli, na Colômbia, em um apartamento tomado por plantas e rodeado por precipícios físicos e metafóricos. O ambiente, exuberante e bem-cuidado, é um contraste, uma oposição à mãe indiferente e apática que está em conflito com os caminhos escolhidos e impostos para a própria vida. Como muitas famílias, a de Claudia passa por uma crise, e basta o casamento de seus pais estremecer para que ela comece a entender a fragilidade dos limites que mantêm a previsibilidade do cotidiano.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A partir da expectativa e de seu olhar agudo e ao mesmo tempo inocente de criança, é a menina que narra os acontecimentos que abriram as fendas por onde entraram seus piores medos, aqueles que são irreversíveis e podem levar à beira dos abismos. Nos últimos anos da infância, Claudia percebe que a vida chega ao fim e que essa ruptura pode ser uma escolha pessoal. É pelos relatos da mãe, obcecada por revistas de celebridades ― em especial pelas figuras femininas com finais trágicos, como Grace Kelly ―, que ela faz a correspondência entre a morte e as escolhas e passa a temer pelas decisões de sua progenitora.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em meio à beleza e à violência da natureza, confrontando desejos inconfessos, criança e mãe se encontram e, assim, o destino da mais velha parece se debruçar sobre o abismo contra o qual tantas outras mulheres também já se depararam.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiUiLx0HbmZUHp00XreFclPKXuwttEgSrzDeH8_3UxTkudx4cYiVWMnF6Va4bO9D6BWFNipxRoTaNdWk__dOIQT2oGf0Y5-F3VmUUHVsOrFFqGfBApovk4xPXo-dm9ksNHL3TVfxMrld-NpD4__d4K4mgD4Og_n8chW9qSFtZaAXyuV93UcAerlyIz3Ug/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiUiLx0HbmZUHp00XreFclPKXuwttEgSrzDeH8_3UxTkudx4cYiVWMnF6Va4bO9D6BWFNipxRoTaNdWk__dOIQT2oGf0Y5-F3VmUUHVsOrFFqGfBApovk4xPXo-dm9ksNHL3TVfxMrld-NpD4__d4K4mgD4Og_n8chW9qSFtZaAXyuV93UcAerlyIz3Ug/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><p><br /></p><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"></span><blockquote><span style="color: #073763;">"Aos poucos o apartamento foi se enchendo de plantas até se transformar numa selva. Sempre pensei que a selva eram os mortos da minha mãe. Seus mortos renascidos." </span></blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Impacto. Dor. Desespero. Reflexão. Certeza da brevidade da vida e de como escolhas podem nos abrir portas ou nos colocar num precipício, lutando entre a vontade de viver e de simplesmente acabar com tudo. </div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando iniciei esta leitura não tinha sequer noção do que encontraria. O livro me atraiu pela capa e por seu título que te faz pensar de que tipos de abismos a história tratará... Isto porque o livro estava embalado e eu nunca tinha visto ninguém falar sobre ele. Comprei primeiro para só depois ler a sinopse e entender que ele acabaria por abordar transtornos psicológicos através da visão e narrativa de uma criança. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"></span><blockquote><span style="color: #073763;">"Pensei nas mulheres mortas. Debruçar-se em um precipício era olhar em seus olhos."</span></blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A leitura fluiu bem, mas foi bastante difícil justamente pelos temas abordados e por tudo ser mostrado através do olhar de uma menina, que entende o que os adultos se esforçam em negar: sua mãe estava doente, caindo lentamente num abismo do qual ela talvez não conseguisse tirá-la. É doloroso acompanhar o dia a dia dela na casa, rodeada pelas plantas (que são os mortos de sua mãe, como ela diz), tendo que lidar com os altos e baixos de sua genitora enquanto o pai prefere fingir que nada está acontecendo, preso em seu silêncio e em seu trabalho. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claudia, que tem o mesmo nome de sua querida mãe, é uma menina solitária e observadora. Tudo o que mais deseja da vida é receber da mãe a atenção que tanto tenta atrair. A atenção que ela dava para as plantas... que dava para suas revistas sobre celebridades e que dedicava aos finais trágicos de outras mulheres. Sua mãe mergulhava naqueles assuntos, como se ansiasse estar no lugar das mulheres cuja vida acabou tão de repente, de um golpe, deixando no ar a suspeita (mas nunca a confirmação) de suicídio. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Através dos fragmentos que obtém do passado de sua mãe, e da relação existente entre ela e a avó, Claudia, com tão pouca idade, traça um paralelo com sua própria vida e a relação com sua mãe. Os erros cometidos por sua avó e repetidos em sua mãe, que jura que jamais seria como a outra, mas repete os mesmos comportamentos e palavras como se num ciclo inquebrável. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"></span><blockquote><span style="color: #073763;">"Fechei os olhos e surgiu um precipício. Abri e continuei vendo."</span></blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Claudia mãe é uma mulher triste, que não admite para si mesma o quanto a tristeza a está consumindo. As escolhas de seus pais, o quanto não teve coragem para enfrentá-los e realizar seus sonhos. Como deu ouvidos somente para o que esperavam dela e se conformou com um casamento sem amor e em ser mãe quando na verdade não era o que queria. O que sonhava viver. Estar presa naquela vida era sentir-se morta. Amava a filha, mas gostaria de poder voltar no tempo... Teria aceitado o que aceitou? Novamente teria abandonado seus sonhos? Ou teria ido embora sem olhar para trás? Teria cursado a universidade? Teria fugido com o rapaz que amava? Queria apenas poder voltar e descobrir se tudo poderia ter sido diferente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com a indiferença de um marido que só viu nela a sua beleza e a desejou como uma esposa "perfeita", padrão, e as obrigações da maternidade, Claudia encontra refúgio nas tragédias de outras mulheres... até que isso deixa de ser um escape. Então, seu humor começa a subir e descer de forma descontrolada, mas com alegrias bem fugazes e momentos prolongados de depressão, quando viver parece o pior dos castigos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Claudia filha tenta conseguir a ajuda do pai, da tia... mas ninguém acredita que sua mãe está doente. Não era algo que se falasse, era mais confortável negar. E a menina precisa lutar para não permitir que sua mãe vá... que encontre o precipício, ao mesmo tempo que também só quer ser criança, estudar e brincar. Mas o abismo da mãe começa a invadir e destruir sua infância, transformando sonhos em pesadelos, brincadeiras em medos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">"- Mamãe...</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">Não se via nada. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">- Mamãe!</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">[...] Quis me jogar no chão e começar a chorar. Parar de procurá-la. Que ela se jogasse do precipício e não voltasse. Que me deixasse sozinha com meu pai, afogada com ele no seu mar de silêncio."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este é um livro muito sensível. Realmente impactante. Ainda não li <b><i><span style="color: #0b5394;">A cachorra</span></i></b>, o livro aclamado da escritora. <b><i><span style="color: #073763;">Os Abismos</span></i></b> foi meu primeiro contato com sua escrita e foi um início que me marcou e me fez desejar ler todos os seus escritos. Ela escreve com um cuidado, uma delicadeza que transborda pelas páginas. Conseguimos nos colocar no lugar da mãe e da filha e temer pelo final da história. Temer que seja uma luta perdida, até porque nenhuma das duas tem alguém que lhes estenda a mão, que as ajude naquele momento tão frágil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante a leitura eu senti raiva. De todas as personagens que contribuíram para que mãe e filha chegassem àquele ponto. É verdade que a Claudia mãe fez as suas escolhas. Mas seus pais tiveram grande participação nisso. Ela estava sufocada. Eu sentia a agonia daquela mulher. Lendo era como se eu própria me sentisse presa naquela situação, na vida não desejada, condenada a seguir somente pelas obrigações. Ninguém queria que ela fosse<i> ela</i> <i>de verdade</i>. Tinha que ser o que esperavam dela. E ponto final. Como escapar? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"></span></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">"Então eu o vi em seus olhos. O abismo dentro dela, igual ao das mulheres mortas [...], uma fenda sem fundo que nada pode preencher. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">- Este lugar é perfeito para desaparecer."</span></b></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"></span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao mesmo tempo você sabe que existe amor entre mãe e filha. Ambas perdidas naquela situação. Com a filha em muitos momentos tendo que ocupar o lugar de mãe, tendo que cuidar daquela que lhe deu a vida. Quando a menina sentia medo de perdê-la, eu sentia uma dor dentro do meu peito. Sem saber como tudo terminaria, com medo do fim. Com medo de que nada fosse suficiente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É um livro que merece cinco estrelas e passagem direta para os favoritos. Me atingiu em cheio. Me fez refletir muito e de certo modo contribuiu para que eu dissesse "não" para certas situações que estava aceitando em minha vida. Viver é um privilégio. Mas a vida... ela é fugaz. Tudo pode acabar de um momento para o outro. E no que dedicamos os nossos dias? Em realizar nossos sonhos ou em ser o que esperam de nós, nos anulando pelos outros?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">"Queria guardar aquele cheiro dentro de mim [...] O cheiro da minha mãe, para que eu nunca esquecesse. Acariciei sua testa e depois seus cabelos. Desembaracei os fios com os dedos até deixá-los lisos e brilhantes. Dei um beijo na sua testa e me deitei ao seu lado."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;"><br /></span></b></div></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-17441910317164442982024-01-02T21:25:00.002-03:002024-03-08T11:39:27.707-03:00Metas Literárias para 2024<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEJnqSnFDLne4dfrrwfxRAF_lWlbAF3JmsPQp-uQt-2gptNKQ5WPgMUbcF0tpg9PObhUtrPqosts9j3Y89aDp1PzZqeH_Cfl5WWgW7TTmpWF2bGM0zKkB4NGiZ-l_OOSYhEtTHCJxEt-zKBdrXPGNzfPNfwP-TzqhChWSnbb6JaWEBTh4hfp9P5vSQmcA/s916/Metas%20liter%C3%A1rias%202024.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="916" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEJnqSnFDLne4dfrrwfxRAF_lWlbAF3JmsPQp-uQt-2gptNKQ5WPgMUbcF0tpg9PObhUtrPqosts9j3Y89aDp1PzZqeH_Cfl5WWgW7TTmpWF2bGM0zKkB4NGiZ-l_OOSYhEtTHCJxEt-zKBdrXPGNzfPNfwP-TzqhChWSnbb6JaWEBTh4hfp9P5vSQmcA/w400-h259/Metas%20liter%C3%A1rias%202024.png" width="400" /></a></div><br /> <p></p><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Feliz 2024!!!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este ano, se Deus quiser, irei completar três décadas de vida.rsrs Em 01 de julho. E ousei elaborar uma lista com <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2023/06/livros-para-ler-antes-dos-30-anos.html" target="_blank"><span style="color: #0b5394;"><b>30 livros para ler antes dos 30</b></span></a>.kkkkkkkk Fiz a lista em final de junho do ano passado e até agora li <b><u><span style="color: #0b5394;">apenas um</span></u></b> dos selecionados.kkkkkk Sim, só rindo mesmo! Como se não bastasse estar lendo num ritmo quase impossível de concluir a meta até o meu aniversário, ainda decidi elaborar uma lista de 12 livros para 2024 e participar do clube de leituras do canal Aventuras na Leitura. :D</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou empolgada com as minhas metas literárias! Talvez não leia nem metade dos livros que pretendo, mas é bom retornar a literatura. Sentia muita falta do meu cantinho querido, de fazer metas, participar de grupos de leitura, compartilhar impressões sobre as histórias... Estou muito feliz de estar de volta! Estava me dedicando demais ao que não me acrescentava em nada como pessoa. Pelo contrário, me deixava cada vez mais triste e vazia. Livros me fazem feliz. Me fazem "respirar". </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E não só os livros, claro! Músicas e novelas também! Não parei de ouvir músicas em 2023. Ouvi bastante, até. Mas não as apreciava, sabe. Ouvia para fugir, para me acalmar. Mas não "sentia" a música como tinha o hábito de fazer. Mergulhando na melodia e na letra. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na entrada de 2024 resolvi ouvir uma música "nova". Não precisava ser um lançamento, mas apenas uma música que eu ainda não conhecesse. Escolhi o cantor Carlos Rivera e fui pesquisar quais de suas músicas ainda não conhecia. Sou apaixonada por ele por conta da música <i><b><span style="color: #073763;">Otras Vidas</span></b></i>, que me arrebata por completo! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acabei por esbarrar na música <b><i><span style="color: #073763;">La Carta</span></i></b>... e que música! Poesia em forma de canção.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/wqpqm1Bl0Xg" width="320" youtube-src-id="wqpqm1Bl0Xg"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">La Carta - Carlos Rivera</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E como desejo fazer de 2024 um resgate de mim mesma, também decidi abrir o ano com novas novelas (novas para mim, por não tê-las visto antes). Apostei em <b><i><span style="color: #990000;">Hercai</span></i></b> e <b><i><span style="color: #990000;">La Intrusa</span></i></b>, telenovelas turca e mexicana, respectivamente. Ambas disponíveis no Globoplay (embora <i>Hercai</i> ainda não esteja completa e eu me pergunte se o Globoplay vai demorar muito para disponibilizar todos os episódios). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCFBoCg-XhR2rVzvizHV8a4ykTvFq5PR1K7Ju7c2M40GauXZ9UU5NHBqrMosLukltkZ0-DwiIeCzgITYNxHC8nh4fZCDtm3Wf7oS1AOlHKxKpuH8Bpya6NJn59MP9XXkdxCNEU0a6wGKr5pumCiXici7JQLW_aX3Kabnud-WqsqCAl0l_iQWKEanvrkd4/s653/Telenovelas%20que%20estou%20vendo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="653" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCFBoCg-XhR2rVzvizHV8a4ykTvFq5PR1K7Ju7c2M40GauXZ9UU5NHBqrMosLukltkZ0-DwiIeCzgITYNxHC8nh4fZCDtm3Wf7oS1AOlHKxKpuH8Bpya6NJn59MP9XXkdxCNEU0a6wGKr5pumCiXici7JQLW_aX3Kabnud-WqsqCAl0l_iQWKEanvrkd4/w400-h280/Telenovelas%20que%20estou%20vendo.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Hercai - Amor e Vingança</span></b> já me conquistou logo no primeiro capítulo. Que início! Sei que vou chorar muito com a história de Miran e Reyyan. Estou preparada para isso.kkkk É romance. Daqueles bem dramáticos, cheios de segredos, vingança, amor e ódio... Miran foi levado pela avó a acreditar, desde criança, que sua mãe e seu pai foram brutalmente assassinados pelo pai de Reyyan. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ao crescer, decide cumprir a promessa de vingar-se daqueles que destruíram sua vida e se aproxima da família da mocinha, disposto a conquistar-lhes a confiança (com uma identidade falsa) e fazê-los lhe entregarem Reyyan em casamento. Não sei muito sobre a história ainda, mas considerando que ele deu um sobrenome falso, imagino que seu casamento com a mocinha não será válido, e através da desonra dela que ele deve concretizar sua vingança, já que se trata de uma família extremamente tradicional, que vive numa cidade conservadora da Turquia, onde os costumes e as "leis" da honra ainda são fortes. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Devo odiar muito o Miran ao longo da história, mas acredito que vou perdoá-lo. Dá para ver desde o primeiro episódio (estou indo para o quarto) que ele está loucamente apaixonado pela Reyyan... As trocas de olhares desses dois me deixam com o coração acelerado!kkkkk Apesar de toda rivalidade e ódio entre as famílias, eu sinto que ele vai ficar do lado dela. Que vai lutar por ela. E se ela acabar ferida em sua vingança, espero que o arrependimento dele venha acompanhado de rastejar aos pés dela para eu poder perdoá-lo mais rápido. :)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">A Intrusa</span></b> é uma telenovela de 2001, sendo uma típica novela mexicana, do jeito que eu amo! Mas apesar de conter todos os elementos que me enfurecem e encantam (sim, ao mesmo tempo!) nas novelas mexicanas, o primeiro capítulo não me envolveu muito. A infantilidade do suposto mocinho da história é cansativa. Enquanto a protagonista Virgínia é perfeita, o mocinho tem um comportamento ridículo e esta é a parte que me irrita em algumas novelas mexicanas: as mocinhas têm que ter extrema paciência e serem mães dos digníssimos mocinhos, que se esqueceram de crescer. Nem cheguei ao segundo capítulo e já estou querendo que a Virgínia o mande para o quinto dos infernos!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">Agora sim vamos ao assunto deste post.rs Era sobre as metas literárias, lembram?</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A meta mais importante é a dos <b><span style="color: #073763;">30 livros para ler antes dos 30</span></b> (link para o post com todas as escolhas <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2023/06/livros-para-ler-antes-dos-30-anos.html" target="_blank"><span style="color: #990000;">aqui</span></a>). Também pretendo ler ao menos 6 livros em espanhol e participar de todos os meses do desafio do canal Aventuras na Leitura, cuja lista com as escolhas até julho vocês podem conferir no próprio canal da organizadora do desafio, clicando <a href="https://www.youtube.com/watch?v=SdDJr51OQYI" target="_blank"><b><span style="color: #990000;">aqui</span></b></a>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este post na verdade é para falar dos <b><span style="color: #990000;">12 livros escolhidos para 2024</span></b>, que não fazem parte dessas outras metas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vou apenas listá-los aqui e ir atualizando o post conforme conclua as leituras ao longo do ano, se concluir.kkkkk Foram livros escolhidos com base no fato de já ter desejado iniciar as leituras outras vezes e não ter conseguido. <b><span style="color: #073763;">Histórias que quero muito ler</span></b>. E que pretendo que me acompanhem neste "retorno a mim mesma" que quero concretizar em 2024. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763;">-> 12 livros para 2024:</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1. Os Tambores do Outono - Diana Gabaldon</div><div style="text-align: justify;">2. Purgatório - Dante Alighieri</div><div style="text-align: justify;">3. Paraíso - Dante Alighieri</div><div style="text-align: justify;">4. Escravidão - Vol. I - Laurentino Gomes</div><div style="text-align: justify;">5. Escravidão - Vol. II - Laurentino Gomes</div><div style="text-align: justify;">6. Escravidão - Vol. III - Laurentino Gomes</div><div style="text-align: justify;">7. Corte de Névoa e Fúria - Sarah J. Maas</div><div style="text-align: justify;">8. Corte de Asas e Ruínas - Sarah J. Maas</div><div style="text-align: justify;">9. Uma Noite Escura - Elizabeth Gaskell </div><div style="text-align: justify;">10. Que Falta Você me Faz - Harlan Coben</div><div style="text-align: justify;">11. Os Mistérios de Sir Richard - Julia Quinn</div><div><div style="text-align: justify;">12. Vamos comprar um poeta - Afonso Cruz</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E é isso, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Até breve!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bjs!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div></div><div style="text-align: justify;">* Lista alterada em 08.03.2024.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-85925594918088793882023-12-25T00:00:00.005-03:002023-12-25T21:55:51.545-03:00Esaret (Cativeiro) - Telenovela turca<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYnxP9YD21z07vPf1pdTFSJzApvKXzzBR4cjgsbM_QiCBPnAdPkE9pNT9dD5uAnTLHqWkAK6ADWhrzPN_Y4m25ilVWuylGUi7d-TqmnG7dRJ0fOzgp9VXPuskJc1qrFynfD4XBjDDh6bfL7i7y2sBr-_Qva4imnRuxFBZxfpfsRm2ZLnWEgiHpAuw5kOE/s1430/Esaret%20-%20telenovela.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1430" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYnxP9YD21z07vPf1pdTFSJzApvKXzzBR4cjgsbM_QiCBPnAdPkE9pNT9dD5uAnTLHqWkAK6ADWhrzPN_Y4m25ilVWuylGUi7d-TqmnG7dRJ0fOzgp9VXPuskJc1qrFynfD4XBjDDh6bfL7i7y2sBr-_Qva4imnRuxFBZxfpfsRm2ZLnWEgiHpAuw5kOE/s320/Esaret%20-%20telenovela.jpg" width="224" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><span style="color: #0b5394;"><br /></span></i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i><span style="color: #0b5394;"> Está aí uma novela que o GloboPlay precisa exibir com URGÊNCIA....</span></i></b></div><p></p><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu disse que estava de volta!rs Seria bom voltar falando de livros, claro, mas como fiquei um tempo afastada da leitura, lendo bem pouco e não finalizando a maioria dos livros... Decidi falar de outra das minhas grandes paixões: as novelas! E hoje vamos conversar sobre uma novela turca em especial: <span style="color: #cc0000;"><b>Esaret</b></span>, que em tradução livre significa <span style="color: #cc0000;"><b>Cativeiro</b></span>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quem me conhece deve pensar que só posso estar louca para ter resolvido assistir uma novela tão pesada e cheia de cenas inaceitáveis. E talvez eu esteja um pouquinho...rsrs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas, falando sério, não estava nos meus planos ver <b><i><span style="color: #cc0000;">Esaret</span></i></b>. Nos últimos anos, quando se tratava de novela/série turca, eu preferia as comédias românticas, justamente porque os turcos sabem bem como fazer novelas pesadas, de nos deixar em prantos. Até mesmo as comédias românticas deles possuem cenas bem dolorosas, quanto mais as outras! <span style="color: #0b5394;"><b><i>Dolunay</i></b></span> (belíssima novela, que recomendo MUITO) que o diga, pois em muitos momentos em vez de nos fazer rir e sonhar acordada, nos faz chorar. Mas tem final feliz e cenas mágicas! Enfim... É linda! Sempre recomendo Dolunay para todo mundo! :D</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Só que o Youtube, <b><u><span style="color: #cc0000;">que sabe que amo novelas turcas</span></u></b> (risos), cometeu o desatino de me indicar Esaret. Toda vez que eu acessava o Youtube para ver vídeos de livros, de outras novelas ou mesmo um clipe musical, lá estava Esaret entre as indicações. Era só eu navegar pelo Youtube. E aí como <i><span style="color: #3d85c6;">água mole em pedra dura, tanto bate até que fura</span></i>... Eu comecei a clicar nos vídeos para ver as cenas tão recomendadas pelo aplicativo. E o estrago foi feito. :( Resolvi ver o primeiro capítulo. E foi perdição total. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: #990000;">Esaret</span></i></b> já nos deixa com um pé atrás com o seu título. Seria recomendável assistir uma novela chamada <b><i><span style="color: #990000;">Cativeiro</span></i></b>? E turca ainda por cima (lembrando que as novelas turcas nos deixam em prantos mesmo quando o título não é cativeiro.kkkkkk)???!!! A resposta é NÃO. Mas a gente assiste mesmo assim!kkkk</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A série nos apresenta a história de Hira e Orhun, dois personagens completamente opostos que se encontrarão por uma armadilha do destino. Enquanto Hira jamais soube o que era ter uma família e liberdade... tendo crescido como escrava num país estrangeiro, Orhun é dono de um império, pertencendo à uma das famílias mais respeitadas da Turquia, com suas tradições e costumes, habituado a ser atendido em seus mínimos desejos e não valorizar o que tem. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZfRDj_oZRFXDaHBQnO_rkHlmdNfmqHTjrc-xHv_bBh7xhOjeIeKZPBrFaNuUS2tGN5Wibh-by_rxKMgjyzbQx9fCS489uggM_4Xo3gNmQ_OWdvPoRoQKEKjQJbVW2TM3GKwT8mgEYKnHMub_hUru_i4WTpSvlieGOb5B3f1OBULlPmNP29PSdy1vK_U/s2048/Orhun%20Demirhanli.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1567" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijZfRDj_oZRFXDaHBQnO_rkHlmdNfmqHTjrc-xHv_bBh7xhOjeIeKZPBrFaNuUS2tGN5Wibh-by_rxKMgjyzbQx9fCS489uggM_4Xo3gNmQ_OWdvPoRoQKEKjQJbVW2TM3GKwT8mgEYKnHMub_hUru_i4WTpSvlieGOb5B3f1OBULlPmNP29PSdy1vK_U/s320/Orhun%20Demirhanli.jpg" width="245" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tendo sido educado por uma mãe que considera a linhagem como algo primordial e que é completamente inaceitável se misturar com os empregados, que nunca devem olhá-los nos olhos e devem vê-los como deuses na Terra, Orhun não sabia o que era ser contrariado ou não ter algum dos seus desejos atendidos. Era arrogante e via os empregados como servos. Indestrutível, insensível, intocável... Um autêntico Demirhanli da cabeça aos pés, exceto por um ponto fraco: seu imenso amor pelas irmãs. Sua fraqueza. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Irmão gêmeo de Nihan, uma jovem médica idealista, que não acreditava em superioridade baseada em linhagem, nome ou dinheiro, ficava furioso com o seu comportamento descuidado, ao arriscar a própria vida para salvar um gatinho, por exemplo, ou abrir mão de todo o luxo para proporcionar atendimento médico às pessoas carentes. E não pôde ficar mais contrariado ao não conseguir forçá-la a desistir da absurda ideia de ir para o continente africano, trabalhar para uma população extremamente necessitada, onde os cuidados médicos eram escassos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com a intensificação dos conflitos existentes na Eritreia, país africano no qual Nihan estava trabalhando, Orhun decide largar tudo para buscar sua irmã, nem que fosse à força, pois não poderia permitir que ela ficasse no meio de uma guerra da qual não fazia parte, quando podia estar sã e salva em seu país, em sua casa. Mas chega tarde demais... Tarde demais para trazê-la com vida. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com seu coração bondoso e grande determinação, Nihan acaba atraindo a atenção de traficantes de escravos e medicamentos, visto que ela não só garantia que as medicações não "desaparecessem", como ainda atendia as pessoas escravizadas e passou a nutrir um grande carinho por Hira, escrava estrangeira, da mesma nacionalidade que ela, a quem prometeu que daria um jeito de tirá-la dali. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknAGPd5EpFDwq6zAVL8uBcD-ZkI_nWOYLfjGf4yEl9dTF1SGjywohljCBSwRLqdVE6zCm2KE6oSWBiTFemJJm4qCYaokcTV-aScz4xZOYVx6mbNiMgq2oUbSZXXh3rh5Jy4TCXQbzghfyJ7BVSAA9wWUEmi4j8Kswg5AgCz30yAFinQ7XMAENIDOWxlo/s920/Orhun%20e%20Hira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="920" data-original-width="736" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknAGPd5EpFDwq6zAVL8uBcD-ZkI_nWOYLfjGf4yEl9dTF1SGjywohljCBSwRLqdVE6zCm2KE6oSWBiTFemJJm4qCYaokcTV-aScz4xZOYVx6mbNiMgq2oUbSZXXh3rh5Jy4TCXQbzghfyJ7BVSAA9wWUEmi4j8Kswg5AgCz30yAFinQ7XMAENIDOWxlo/w320-h400/Orhun%20e%20Hira.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilwnBH1fe9HkRGG7PZ_-_3fBWmbv6aFRWFPj31q9DPzpl6bmLgPTyFgcUtk_ZagA-l8uBvB-tU8f4PWYWJEKDOnMEUaLp7SvnS4uA-GscTwDM1udIwTBpj_iqv0tJvf1PSjFv_C20qgZaOrKrEOoYVl9mJaYBCeMe_43KjxABM5FtCZoH1zwQJTMt5B7k/s1920/Orhun%20salva%20Hira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="784" data-original-width="1920" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilwnBH1fe9HkRGG7PZ_-_3fBWmbv6aFRWFPj31q9DPzpl6bmLgPTyFgcUtk_ZagA-l8uBvB-tU8f4PWYWJEKDOnMEUaLp7SvnS4uA-GscTwDM1udIwTBpj_iqv0tJvf1PSjFv_C20qgZaOrKrEOoYVl9mJaYBCeMe_43KjxABM5FtCZoH1zwQJTMt5B7k/w400-h164/Orhun%20salva%20Hira.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O caminho de Hira e Orhun se cruza no deserto, quando ela tenta fugir de seu "dono" e é perseguida por ele e seus capangas. Fraca e debilitada, acaba desmaiando e é salva por Orhun, que não conseguia entender de quê ou de quem ela estava fugindo, mas que precisava de ajuda. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após conseguir trazê-la de volta à consciência, é impactado pela dura realidade de que ainda existem pessoas escravizadas no mundo e não consegue simplesmente deixar que a levem de volta. É então que ele a "compra" para dar-lhe a liberdade. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas, como a vida nem sempre é bondosa, logo depois do seu repentino e surpreendente gesto de bondade para com uma completa estranha, ele recebe a notícia de que chegou tarde demais para salvar sua irmã. Que ela havia sido assassinada. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desesperado, ele vai até o local no qual se encontra o seu corpo, e é seguido por Hira, que não sabe o que é uma vida sem seguir ordens, sem estar sob o comando de alguém, pois desde criança era uma escrava e vê em Orhun não apenas o seu herói, mas também seu novo senhor... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No local que servia como hospital improvisado, Orhun recebe a informação de que Nihan foi envenenada após comer um bolo que foi levado... por Hira. Por ordens de Cezzar, o tal traficante de escravos e medicamentos que era inimigo de Nihan. Hira era a escrava favorita dele (o que significava grandes maus-tratos) e a proximidade entre as duas aumentou a sua fúria, fazendo-o decidir por matá-la. Nada melhor do que utilizar a própria protegida da Nihan, de quem ela jamais desconfiaria. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tomado pela enorme dor de perder sua outra metade, a irmã por quem ele teria dado a própria vida sem hesitar, ele mata a tiros o mandante de seu assassinato e desconta em Hira o que resta de sua fúria e sofrimento (o que é muita coisa).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWBn283xJCAjJRiT1fkKQCOonT4ieo3cRggk-eMavLuJbKpGlFxKMNxhz9HEmbfMDeDZLk08NYyqHwYjmOsB6bLQ4t5SCdQehB0jouqhiygQ_FWEs2DITNwDTsgwAm9F9C0U-jSMDYranogAUvoWD3eWFBOby114-wnUx76cZyulUHUrhKBCEtpa8jT3g/s720/Momentos%20de%20cativeiro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="720" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWBn283xJCAjJRiT1fkKQCOonT4ieo3cRggk-eMavLuJbKpGlFxKMNxhz9HEmbfMDeDZLk08NYyqHwYjmOsB6bLQ4t5SCdQehB0jouqhiygQ_FWEs2DITNwDTsgwAm9F9C0U-jSMDYranogAUvoWD3eWFBOby114-wnUx76cZyulUHUrhKBCEtpa8jT3g/w400-h296/Momentos%20de%20cativeiro.jpg" width="400" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então, queridos...rs Tentei resumir o início da história que tem, <i>como vocês podem perceber</i>, como temas centrais a escravidão e a vingança. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De um lado temos o nosso anjo (quem assistir vai entender que ela é um anjo que desejamos proteger desde o primeiro capítulo), a jovem Hira, que só conheceu sofrimento em sua vida. Sendo tratada como objeto pelas pessoas para as quais trabalhou, que a escravizaram, que a fizeram se sentir como um nada. Desde a infância, após perder os pais num trágico acidente, a única vida que ela conhece é a de servidão, de sempre se anular e se tornar invisível para satisfazer as vontades dos outros. De sempre abaixar a cabeça e suportar quaisquer maus-tratos. Até que conhece Nihan... que a vê como um ser humano. Que a trata com gentileza e promete salvá-la. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando Cezzar, seu "dono" (odeio essa palavra), manda que ela faça um bolo para presentear Nihan, Hira realmente acredita que é uma "bandeira branca", um gesto de paz. Que as intenções dele eram boas, pois não importava como era tratada, Hira sempre preferia acreditar que as pessoas tinham bondade dentro delas. Que qualquer um era capaz de ser bom, mesmo Cezzar. Ela não fazia ideia das reais intenções dele senão jamais teria levado o bolo até Nihan. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas quando a irmã de Orhun é assassinada, a enfermeira do hospital e o outro médico a acusam abertamente. Dizendo para o nosso mocinho-vilão que ela fez sabendo exatamente o que fazia. Que ela atendia cegamente às vontades de Cezzar e que se ele mandasse ela matar, ela o faria sem remorsos. Acusações levianas de pessoas que nem sequer a conheciam de verdade. Mas Orhun acredita nelas. E decide que a fará pagar pelo resto de sua vida pela morte de Nihan. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A liberdade que ele lhe deu quando a comprou para salvá-la???!!! Podem esquecer! Com a morte de Nihan, Orhun fica transtornado. Completamente louco... e cruel. Vocês pensam que aqui só vamos ter promessas de maldade? Que por ser o mocinho da série ele não vai fazer nada de ruim?! Pensem de novo!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Juntem a arrogância ao imenso sofrimento pelo assassinato à traição de seu ente mais querido, e terão uma mistura perigosa. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8DBQmOmLvL97FWcuRNLZ1rOb2YO7LHj68xVENsJ4-BGHU_wgp6PjpnFQ8TpMYev4i4bN5xF241Es3l2zBIj6v8Kgp_XYf4mFlcOBoPAl9PjRZ6JDkMl8tUl34dI3nItfHRmgqF9s9zwGSQpMC4EfYXJDTbVk3_rKr9PmOuWywQHC3illls-TNmSD_C68/s640/Hira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8DBQmOmLvL97FWcuRNLZ1rOb2YO7LHj68xVENsJ4-BGHU_wgp6PjpnFQ8TpMYev4i4bN5xF241Es3l2zBIj6v8Kgp_XYf4mFlcOBoPAl9PjRZ6JDkMl8tUl34dI3nItfHRmgqF9s9zwGSQpMC4EfYXJDTbVk3_rKr9PmOuWywQHC3illls-TNmSD_C68/w400-h300/Hira.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Disposto a vingar a morte de sua irmã, Orhun leva Hira para a Turquia e para a mansão Demirhanli, na qual ela vai trabalhar como empregada doméstica como "fachada", mas que na verdade vai existir como escrava, a quem ele pretende torturar até o último respiro. E como eu disse, queridos leitores, aqui não temos apenas ameaças vazias. Orhun nunca vai bater na Hira ou abusar sexualmente dela, como acontece em algumas novelas e livros e depois temos o "felizes para sempe" como se nada tivesse acontecido. Não existirão cenas assim. Em geral, ele age como defensor dela quando alguém tenta agredi-la de algum modo. Sim, na maior parte dos momentos o Orhun é puro paradoxo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não existirão cenas desse tipo. <i><span style="color: #990000;">Mas, Luna, você já assistiu todos os episódios?</span></i> Não.rs Estou no episódio 44 de uma série que já tem mais de 200 episódios, mas eu sou aquela que pega spoiler, lembram? Então sei que cenas assim não existirão e Orhun descobrirá a verdade sobre a morte da irmã no epísódio 50, quando então deixará de torturar nosso anjo e começará a agir como um cão arrependido sem saber como viver consigo mesmo e as lembranças de tudo o que a fez sofrer. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas voltemos um pouco...rsrs Embora não existam cenas daqueles tipos de violência frequentes em certas histórias "de amor", <b><i><span style="color: #990000;">Esaret</span></i></b> possui muitas cenas de violência e crueldade. Orhun nunca dará um tapa nela, mas vai amarrá-la e deixá-la trancada num local úmido e escuro, apertar seu braço, empurrá-la, quase sufocá-la fazendo-a comer as comidas favoritas da Nihan, vai deixar que ela quase se afogue na piscina, após ela cair (ela não sabe nadar), sem contar as inúmeras torturas psicológicas. As piores coisas acontecem nos primeiros dias após a morte da Nihan, quando o ódio e a dor estão mais fortes. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Conforme o tempo passa e a dor "acalma", o Orhun passa mais a suportar a presença da Hira do que torturá-la. Está sempre de cara fechada para ela e olhares assassinos, mas é meio como se passasse a evitá-la para não ser "obrigado" a seguir se vingando. Porque na verdade ele não quer. Como eu disse, ele é um paradoxo. E vocês irão odiá-lo pela forma como ele irá tratar nossa Hira, mas ao mesmo tempo vão sentir pena. E depois... antes mesmo da verdade vir à tona... vão ficar confusos com muitas cenas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Querem um exemplo? Vejam as cenas deste belíssimo vídeo feito por uma fã (tem que clicar para ver no Youtube, pois não permite a exibição diretamente pelo blog):</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/No--qT3mYgI" width="320" youtube-src-id="No--qT3mYgI"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estes são apenas alguns dos vários momentos nos quais, mesmo acreditando que ela é a assassina de sua irmã, o Orhun vai tentar protegê-la e salvá-la da vingança de outros. Em alguns momentos ele precisa lutar contra si mesmo para evitar ser gentil com ela, cuidar dela mais abertamente. Ele luta para seguir sendo ruim, quando quer simplesmente desistir da vingança. É tudo muito louco e doloroso para nós fãs e para ele, mas claro que principalmente para nossa Hira. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Hira é uma mocinha rara. Ela tem uma bondade e pureza que contagia os fãs e nos fazem querer protegê-la. Não é como se ela fosse simplesmente "bobinha", sabe. Não é assim que ela é. Hira é luz. É uma pessoa que sempre tratou as pessoas com gentileza mesmo quando elas não mereciam. Que prefere não acreditar na maldade, mas sim que todos possuem um lado bom e fazer sua parte para ajudar os outros, mesmo que só vá receber desprezo e ingratidão em troca. Ou incompreensão. Porque sua atitude gentil diante das piores situações faz com que vários dos personagens sintam inveja e acreditem que ela finge, que ela é ardilosa ou algo do tipo. Quando ela é apenas assim. E a atriz é tão brilhante que nada parece forçado. Que o telespectador acredita na bondade e inocência da Hira. Como se ela fosse real. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se você parar para ler os comentários em seja qual for o vídeo do Youtube sobre a novela, sempre vai ver comentários muito positivos sobre a Hira. Ela atingiu imensamente o público. E muitas vezes seguimos assistindo por ela e não pela suposta história de amor da novela. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E falando em suposta história de amor... O Orhun pode ser cheio de contradições, lutar contra si mesmo, se forçar a se vingar e pode até ter a razão dele diante da morte injusta e cruel da irmã. Mas... Se olho para tudo o que a Hira já passou nas mãos dele.... Tudo o que ela sofreu sem poder se defender, sem ninguém que pudesse ajudá-la... Não consigo ver uma história de amor. Não consigo me ver perdoando-o. Claro que a Hira vai perdoar. Ela não sabe ser diferente. Ela acredita que todos merecem perdão, acredita que todos podem ser bons, que a vida é ajudar as pessoas. Ela vai perdoá-lo bem fácil, não tenho dúvidas. Mas não sei se eu irei. No momento, não sinto a menor vontade. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioVPoUwPV4Xq6xr8iwgnYuFzhLa_OrKfb-8VIXdpuFYsRnMxOLLb1_Rf0_kYUYSV59k9y0PV02dCo3O3RDJjpjgWj-GdZbaBz0yumYOGOoE_ov5lXcF4U0woysnzdsCRXYY884HxvBtrlR32Nh3Fr3v_GCuK4VUUzv0Q0c8_-3b3M17YoJaDHb_beV4Hk/s736/Secando%20o%20cabelo%20da%20Hira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="736" data-original-width="736" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioVPoUwPV4Xq6xr8iwgnYuFzhLa_OrKfb-8VIXdpuFYsRnMxOLLb1_Rf0_kYUYSV59k9y0PV02dCo3O3RDJjpjgWj-GdZbaBz0yumYOGOoE_ov5lXcF4U0woysnzdsCRXYY884HxvBtrlR32Nh3Fr3v_GCuK4VUUzv0Q0c8_-3b3M17YoJaDHb_beV4Hk/s320/Secando%20o%20cabelo%20da%20Hira.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta cena é linda, não é verdade? Do Orhun secando os cabelos da Hira com tanto cuidado. Se vocês assistirem a cena vão ficar ainda mais contagiados. Mas se tiverem visto a novela desde o início vão lembrar imediatamaente de uma outra cena. A mesma cena que a Hira recorda ao ser surpreendida pela súbita gentileza do Orhun. E a outra cena não é nada bonita, queridos. Por mais gentil que ele venha a ser, não poderá apagar todo o mal que lhe fez. Ele precisaria nascer de novo. E mesmo assim teria que comer o pão que o diabo amassou e dançou em cima para poder merecer algum perdão. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entendo a dor dele? Claro que sim. Nem posso imaginar quanto sofrimento a morte de sua irmã lhe causou. Mas nada justifica o mal que ele vai causar à Hira, até porque ela diz várias vezes que não sabia que o bolo estava envenenado, que nunca colocou veneno algum ali, que jamais faria algo assim com a irmã Nihan (ela via a Nihan como a irmã que nunca teve). E é muito fácil para qualquer pessoa ver que a Hira seria incapaz até de matar um inseto quanto mais uma pessoa. E muitos personagens vão se aproveitar justamente dessa bondade e inocência dela para prejudicá-la. Como é que o imbecil não enxergou? Por que não acreditou? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo bem. Ele poderia não ter acreditado nela no início, mas a Hira vai entrar na frente dele para protegê-lo de um tiro. A bala não era contra a nossa mocinha. Era contra ele. E ela recebe o tiro em seu lugar. No lugar de seu torturador. E mesmo assim ele segue em frente com a tortura, infernizando a vida dela! Ele não merece perdão. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de tantos spoilers, vocês talvez nem queiram mais ver a série... Mas eu digo que a recomendo MUITO!!!kkkkkk Tudo o que eu contei é só o início da série. São muitos episódios, várias reviravoltas e interpretações maravilhosas! Os atores que interpretam Hira e Orhun são perfeitos! Eles nos provocam uma confusão de emoções. Uma hora estou rindo, outra hora estou chorando e em outro momento estou rindo e chorando ao mesmo tempo.kkkkkkk </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Hira eu adotei desde o princípio. Queria poder protegê-la das cobras que existem nesta novela. A Nursah, irmã mais nova do Orhun, é outra personagem encantadora, sem mencionar outros personagens que roubam as cenas e nossos corações... Como Meryem, Kenan e Nefes, por exemplo...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgJesrCDhi9bQXFysEt3RvRRVAzs-b1GOrmbayViDhoLeGMUysBen8edJUnwcmXnREmvmHnwnBxu_RbudI9uuccchxx0QaMXrgGiCQg0we5ndtBCLBGF-QNDuV0FnC_Zdj-E2ZXbwe8LjlyiTglMV63CqCzv5MwCajOA7wWIfCD0yQZpp4ap8PMR4-C00/s2160/Meryem%20e%20Kenan.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="2160" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgJesrCDhi9bQXFysEt3RvRRVAzs-b1GOrmbayViDhoLeGMUysBen8edJUnwcmXnREmvmHnwnBxu_RbudI9uuccchxx0QaMXrgGiCQg0we5ndtBCLBGF-QNDuV0FnC_Zdj-E2ZXbwe8LjlyiTglMV63CqCzv5MwCajOA7wWIfCD0yQZpp4ap8PMR4-C00/s320/Meryem%20e%20Kenan.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Meryem e Kenan, casal secundário da série, tiveram um relacionamento em sua juventude, mas ela foi forçada pelo pai a se casar com outro homem, sem nunca ter contado a verdade a ele, que sempre acreditou que foi traído. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Anos mais tarde, prisioneira de um marido violento e cruel, Meryem tenta proteger sua filha, a pequena Nefes, da realidade de suas vidas, até que o destino resolve salvá-las... quando seu marido morre vítima de um acidente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem dinheiro e um teto onde morar, Meryem volta para a casa dos pais, no mesmo bairro no qual Kenan ainda reside. Agora um advogado que faz do Direito o meio de ajudar as pessoas que mais precisam, jamais se esqueceu de Meryem e da enorme dor que ela lhe provocou ao trair tudo o que viveram e sonharam juntos. Ao tê-la de volta no bairro, e morando bem próxima de sua casa, não sabe como irá fazer para suportar todas as lembranças que seu retorno desencadeiam. E tudo piora quando descobre não só que ela teve uma filha com o marido, como que também colocou na criança o nome que eles pretendiam dar à filha que sonharam no passado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Só que ao conhecer a pequena Nefes, seu coração se enche de ternura. A conexão entre os dois é imediata e a partir desta relação é aberto o caminho para um reencontro entre dois corações que nunca deixaram de se amar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que falar desses três? Sim, não tenho como falar de Meryem e Kenan sem falar da pequena Nefes. Uma menina adorável, que teve parte de sua infância prejudicada pela maldade do pai, que a assustava terrivelmente, agredia a sua mãe e a fazia se esconder quase sempre debaixo da cama e fazer xixi nas calças. Nefes tinha todos os motivos para acreditar que os homens eram maus, ainda mais quando vê no avô comportamento bem semelhante ao de seu pai. Mas Kenan lhe mostra que existem homens bons, em quem ela pode confiar. Ao ponto de nossa pequena desejar ter nascido filha dele. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A relação dos três é muito linda! Aqui temos o completo oposto do Orhun. Kenan acredita que foi traído pela mulher amada. E tenta odiá-la por isso. Chega a dizer coisas bem afiadas para ela, de fazê-la chorar. Mas bastava ela precisar de ajuda para o que quer que fosse, e ele estava ali. A ajudou em muitos momentos e situações que outro homem, diante do que ele viveu com a suposta traição dela, não teria ajudado. Mas Kenan é bom. Ele não sabe nem quer ser diferente. Podia ter muitos motivos para querer Meryem fora de sua vida, mas não queria que ela sofresse. Não queria que ela passasse por dificuldades. As coisas que este homem faz!!! Suspiros... Eu o amo! A pequena Nefes está mais do que certa de querê-lo como pai. Ele é perfeito com a pequena. Vindo a ocupar, mesmo sem querer um relacionamento com a Meryem, a posição de pai na vida da Nefes. Ele a adota em seu coração. É capaz de tudo por ela. Como não amar este homem?!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Torço tanto por este casal! Para que possam ser felizes com a Nefes, serem uma família. E peguei um spoiler do qual não quero falar. Quero sonhar... Sonhar com os três. Eles nasceram para serem uma família. São belissimos juntos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E é isto, queridos! Amo esta novela!kkkkk Mesmo com todas as cenas dolorosas, todas as lágrimas que me provoca.... É uma novela que invade nossas vidas e nos arrebata. Os atores são brilhantes. Tornam tudo muito real. E quero sim que ela tenha um final feliz. Quero que a Hira seja feliz, mesmo que seja com o Orhun, por mais que ele nunca vá ser digno de alguém como ela. Mas quero que ela seja feliz, muito feliz! E quero que Meryem, Kenan e Nefes também sejam muito felizes! Eles roubaram meu coração. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vou torcendo para que o GloboPlay perceba o enorme sucesso que esta novela faz fora e dentro do Brasil (mesmo que vejamos por canais não oficiais até que tenha uma exibição oficial aqui) e decida exibi-la em sua plataforma. Quero muito vê-la no GloboPlay. E por quê? Porque atualmente é a única plataforma de streaming no Brasil que está investindo na exibição de telenovelas turcas. Então, só posso esperar isso dela. A Netflix exibe uma ou outra. O Prime Video também. Nenhuma das duas ainda acordou para investir intensamente neste tipo de série, apesar de agradar tanto o público quanto as séries coreanas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Feliz Natal, amados! Que seja de luz e muito amor! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bjs!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-4064927628156637622023-12-24T17:00:00.002-03:002023-12-25T18:06:32.427-03:00De volta (e um desabafo...)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2ImHRIFXUfY4wwSzBgt6EyKRw_mNi4_dI7mQipGpsQyTK4tVFUUAZqz__TOFFDHvy0gtPdkd4x4hey9Fq2F8V3xjTvyl3n2LO3nZuNZbtpvNq13cg63JuDQUgypDXMp_U69iJuDQbbhwQb35-jhJ4KhJL_39dEX40lwqb1nkTjO1_M-XI_hMVlgdUjM/s2592/DSC03225.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1944" data-original-width="2592" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2ImHRIFXUfY4wwSzBgt6EyKRw_mNi4_dI7mQipGpsQyTK4tVFUUAZqz__TOFFDHvy0gtPdkd4x4hey9Fq2F8V3xjTvyl3n2LO3nZuNZbtpvNq13cg63JuDQUgypDXMp_U69iJuDQbbhwQb35-jhJ4KhJL_39dEX40lwqb1nkTjO1_M-XI_hMVlgdUjM/w400-h300/DSC03225.JPG" width="400" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Sim. Eu desapareci... De novo! Minha última postagem data de 25 de junho do presente ano. Acredito que nunca antes fiquei ausente do blog por tanto tempo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu queria muito aparecer antes, pelo menos uma vez por mês, mas me deixei levar pelo excesso de responsabilidades, obrigações e deixei de viver para mim mesma. O preço foi bem alto. Além de ter me afastado da leitura e de tudo o que me dava prazer, me deixava mais leve, tive como consequência mais grave a piora de dois problemas que eu já tinha (depressão moderada e ansiedade generalizada). Os últimos meses foram terríveis. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E depois de ter parado na emergência duas vezes num curto período de tempo, de não mais conseguir dormir e estar em paz um só instante do dia, decidi pedir férias do meu emprego. Finalmente acordei e entendi que não estava doente só pelo luto pela morte da minha princesa Luana e por meus problemas pessoais. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Sentei e analisei que muitos dos momentos de crise intensa coincidiam com períodos de maior carga de trabalho, prazos e obrigações. Eu estava sobrecarregada no trabalho e me sobrecarregava fora dele, pois quando o expediente terminava, eu não conseguia parar de pensar que não tinha cumprido todos os prazos, não tinha respondido todos os e-mails e atendido a demanda de todos os clientes. Mas não entendia que era uma só pessoa e não adiantava tentar exigir de mim mesma mais do que eu era capaz de fazer. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Depois de ter precisado recorrer a medicação SOS para conseguir dormir (e mesmo assim dormir muito mal), pedir minhas férias (meu direito) foi atender a um pedido de socorro da minha mente e da minha alma. Eu reconheci que embora na maior parte do tempo goste muito do meu trabalho (embora algumas situações estejam me entristecendo e decepcionando), estava precisando de uma pausa senão não iria aguentar. O Burnout existe aí e não quero chegar ao ponto de ser atingida por ele. Lidar com a depressão e a ansiedade já é bem difícil. Já é sofrimento suficiente. Quem passa por isso sabe bem como é...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E por que estou falando de tudo isso? Primeiro porque lhes devia uma explicação pelo meu longo desaparecimento daqui. Sei que hoje em dia as pessoas quase não acessam blogs, tudo é Youtube, Instagram ou TikTok, mas ainda tenho leitores fiéis aqui. E este sempre será o meu cantinho querido. Não consigo me adaptar às outras redes sociais, de compartilhamento de literatura. Me sinto bem quando escrevo no blog. Me sinto em paz aqui. Sempre serei uma "blogueira literária", mesmo quando ninguém mais parar para ler um post em blog. O blog faz parte de mim. O <i><b><span style="color: #0b5394;">Emoções à Flor da Pele</span></b></i> é como uma extensão de mim mesma. Estar distante doía. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O segundo motivo para eu estar falando de esgotamento físico e mental por conta de excesso de trabalho, depressão e ansiedade, é que tais temas precisam deixar de ser tabus. Assim como as doenças do corpo, as doenças da mente precisam ser reconhecidas e tratadas. Houve uma época da minha vida em que eu me negava a dar importância para o que a minha mente "sentia" e como isso se refletia em tudo. Eu acreditava de verdade que não era algo tão importante e que podia resolver sozinha, bastava desviar a mente para outros assuntos, me ocupar e só dormir quanto estivesse bem cansada, sem conseguir mais ficar de olhos abertos. Mas depois de algumas crises bem dolorosas vividas neste ano, quando parecia que eu iria enlouquecer de tanta dor e estive bem perto de desistir da vida, eu disse para mim mesma que assim como trataria uma infecção com antibiótico, era preciso tratar as doenças da mente com as medicações certas e a terapia necessária. Desde então venho me tratando. Não é fácil. Nada fácil. Mas desistir não é o que quero. Embora a depressão diga que a morte é o "alíviio" e a ansiedade muitas vezes me impeça de enxergar as coisas como realmente são, sei que <b><u>não</u></b> sou essas doenças. <b><u>Que elas não podem mudar ou anular o que realmente sinto e sou</u></b>. A vida é linda, mesmo com todas as decepções, obstáculos e sofrimentos que fazem parte dela. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Respirar é belo. Olhar os pássaros cantando... Ouvir o barulho do mar, sentir o calor dos meus gatinhos, que são meus filhos de coração, não tem preço. São momentos preciosos. Nos piores momentos vividos neste 2023 foi a conexão com a natureza que me trouxe de volta do desespero, que me fez retomar o controle e tentar de novo. A natureza, os animais, as plantas... Me salvaram muitas e muitas vezes este ano. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu sou um ser humano. E durante muito tempo me vi mais como uma máquina do que como uma pessoa. Deixava de dormir para trabalhar. Meu expediente vai até às 18:00 horas, mas já aconteceu de eu sair 19:30h, 20:00 e até mesmo 21:00h para tentar dar conta de coisas que ultrapassavam em muito o trabalho que podia ser feito por uma pessoa só. Graças a Deus, agora tem outra pessoa trabalhando no mesmo setor que eu, <u>alguém com quem poderei dividir tudo igualmente</u>. E é o que pretendo fazer ao retornar das férias. Deixar de assumir todas as responsabilidades e facilitar sempre para os outros. <b><u><span style="color: #0b5394;">Eu preciso me respeitar. Preciso cuidar da minha saúde física e mental. Delegar é necessário</span></u></b>. </div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Algumas vezes falei de temas complexos aqui no blog. Temas importantes e recebi comentários e e-mails de pessoas que disseram que precisavam justamente ler aquilo. Como aconteceu no caso da resenha do livro <b><i><span style="color: #0b5394;">No Escuro</span></i></b>, por exemplo, quando falei de violência doméstica. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Nem sempre dá para falar apenas de temas fáceis e leves. Este desabafo além de servir para aliviar minha própria alma, espero que também possa te ajudar caso você esteja passando por aqui e precisando ler algo assim. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Querido, trabalho nenhum vale sua saúde mental. Às vezes não é nem questão de mudar de emprego, mas de estabelecer limites. De entender que você não é uma máquina, que não pode ir além dos seus limites, que tem uma vida para além do trabalho. Às vezes é preciso sentar e refletir para perceber o que não está mais funcionando e mudar o que seja preciso mudar. <b><u><span style="color: #0b5394;">A vida é única. Só se vive uma vez. Se permita respirar, viver... Se permita olhar para dentro de si mesmo. Se cuide muito</span></u></b>!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em breve trarei posts de livros, novelas e séries! :) </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estou realmente de volta! Não mais vou abrir mão do meu querido cantinho!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-24972169673382737792023-06-25T20:00:00.003-03:002024-03-08T12:10:26.648-03:00Livros para ler antes dos 30 anos... <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdqyfv_m_Ezbo109kzBIzGRnST2n1Ee2AbxBV6x4QNAMqBkK9dhKpR8_U1K3YhUDKv0spk79V8JTWEtR__9QzkcTNQNcIiuznYRZ60pWsjrKXKBzuQxl-B2Igr1qG5bz6k2QCUCJF46lvZ0EzIssYW4ky3E6c2WsFBAO1rffzyKEZA3fTsEFiHnRppT9Q/s797/Livros%20para%20ler%20antes%20dos%2030%20anos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="468" data-original-width="797" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdqyfv_m_Ezbo109kzBIzGRnST2n1Ee2AbxBV6x4QNAMqBkK9dhKpR8_U1K3YhUDKv0spk79V8JTWEtR__9QzkcTNQNcIiuznYRZ60pWsjrKXKBzuQxl-B2Igr1qG5bz6k2QCUCJF46lvZ0EzIssYW4ky3E6c2WsFBAO1rffzyKEZA3fTsEFiHnRppT9Q/w400-h235/Livros%20para%20ler%20antes%20dos%2030%20anos.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No próximo sábado, dia 01.07.2023, eu completarei 29 anos de idade. Sim, quem diria!rs </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Embora não comemore mais meu aniversário desde que a minha pequena morreu, decidi fazer algo que já vi muitas vezes no mundo literário: criar uma lista de livros que eu gostaria de ler antes dos trinta. Não necessariamente livros que eu considere essenciais de serem lidos antes de completar mais uma década de vida. Não. Escolhi simplesmente histórias que sinto vontade de ler e que poderão ser lidas na correria do dia a dia. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Pensei em livros de gêneros diversos e que <b><u>eu tenho em e-book</u></b>. Como passo a maior parte do tempo fora de casa, ler no Kindle é muito mais prático, pois carregar livros muitas vezes é difícil. E ainda mais quando vou em pé no ônibus e se torna quase impossível virar as páginas.kkkkk O Kindle salva minha vida nesses momentos e me permite esquecer tudo ao redor e me concentrar na leitura, além de poder mudar de livros com facilidade, podendo agrupar as leituras que pretendo fazer no dia ou no mês, criando "coleções". Um dia eu torci o nariz para leitores digitais. Hoje são meus queridinhos e compro mais e-books que livros físicos (mas ainda é UM GRANDE SONHO<span> ter minha própria biblioteca um dia, com estantes do teto ao chão.rs), justamente porque na minha realidade atual é mais fácil ler em e-book. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span>Mas vamos ao que interessa! Quais foram as minhas escolhas?! :D</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableGrid" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody><tr style="height: 18.6pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td nowrap="" style="border: 1pt solid windowtext; height: 18.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Título<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-left: none; border: 1pt solid windowtext; height: 18.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b>Autor<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-left: none; border: 1pt solid windowtext; height: 18.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b>Lido em<o:p></o:p></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td nowrap="" style="background: rgb(0, 176, 240); border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>À beira da
loucura<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="background: rgb(0, 176, 240); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>B. A. Paris<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="background: rgb(0, 176, 240); border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381">
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b>Dezembro
de 2023<o:p></o:p></b></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Eu, Robô<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Isaac Asimov<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Mrs. Dalloway<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Virginia Woolf<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>A Cor Púrpura<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Alice Walker<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Os cinco porquinhos<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Agatha Christie<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>La Tía Cósima<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Florencia
Bonelli<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Violeta<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Isabel Allende<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Como agarrar uma herdeira<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Julia Quinn<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Inferno no Ártico<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Cláudia Lemes<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Entre sueños<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Ángeles Ibirika<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Mary Barton<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Elizabeth
Gaskell<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 12;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Olhai os lírios do campo<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Érico Veríssimo<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 13;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Amor de redenção<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Francine Rivers<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 14;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>A sombra do vento<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Carlos Ruiz
Zafón<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 15;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>O que é fascismo? E outros ensaios<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>George Orwell<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 16;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Tríptico<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Karin Slaughter<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 17;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>O homem duplicado<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>José Saramago<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 18;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>A intrusa<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Júlia Lopes de
Almeida<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 19;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>De repente uma noite de paixão<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Lisa Kleypas<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 20;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Amigo imaginário<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Stephen Chbosky<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 21;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Gente pobre<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Fiódor
Dostoiévski<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 22;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Sol da meia-noite<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Stephenie Meyer<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 23;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Mentiras como o amor<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Louisa Reid<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 24;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Dez dias em um hospício<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Nellie Bly<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 25;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>El color de los sueños<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Ruta Sepetys<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 26;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Da tranquilidade da alma<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Sêneca<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 27;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Um teto todo seu<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Virginia Woolf<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 28;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>A hora da estrela<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Clarice
Lispector<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 29;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Todas as cores do céu<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Amita Trasi<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
<tr style="height: 15.6pt; mso-yfti-irow: 30; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="border-top: none; border: 1pt solid windowtext; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 344pt;" valign="top" width="459">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>A mulher de trinta anos<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 321pt;" valign="top" width="428">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Honoré de Balzac<o:p></o:p></b></p>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: 1pt solid windowtext; border-left: none; border-right: 1pt solid windowtext; border-top: none; height: 15.6pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 286pt;" valign="top" width="381"></td>
</tr>
</tbody></table></div><br />Como podem ver estão misturados diversos gêneros da literatura e não irei concluir as leituras na ordem acima, mas conforme vá sentindo vontade de ler as histórias ao longo deste um ano que terei para finalizá-las.rs </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span>Irei atualizar o post ao finalizar cada livro e espero gostar da maioria deles. :)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">*Lista alterada em 08.03.2024</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-65838942245750230432023-06-05T07:00:00.001-03:002023-06-05T07:00:00.139-03:00Leituras concluídas - Março, abril e maio/2023<div style="text-align: left;"> <br /><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sim, eu <i>desapareci</i> novamente. Tentei não fazer isso, mas a vida está muito corrida. Sinto que não há tempo para nada. Às vezes sinto como se nem fosse mais uma pessoa. Enfim...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deixando tais reflexões de lado, este, como vocês já sabem, é um post para falar de livros lidos, mas não resenhados. E vamos falar apenas das leituras finalizadas em março, abril e maio, pois em fevereiro concluí apenas uma leitura e fiz resenha sobre ela: foi <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2023/02/vida-em-leilao-barbara-delinsky.html" target="_blank"><span style="color: #990000;">Vida em Leilão</span></a>, de Barbara Delinsky. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em março eu concluí a leitura de quatro livros, de gêneros distintos. Já em abril, li três livros, sendo um deles uma releitura do meu livro favorito da vida: <i><span style="color: #990000;">O Morro dos Ventos Uivantes</span></i>, da Emily Brontë. Desta vez, reli numa edição em espanhol. Acho que já é a sexta vez que leio este livro.rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em maio iniciei algumas leituras, mas só finalizei um livro de poesias que tinha começado a ler em março. Como vocês podem ver, não foram meses muito bons para a literatura em minha vida. Realmente li bem pouco, mas ainda me sinto abençoada por pelo menos <i>ter conseguido ler</i>, ainda que não tanto como eu gostaria. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem os livros eu não existo. A literatura é meu "escape" da vida real. É minha fuga. E, sinceramente, só é possível seguir porque me permito "fugir". </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4NQvylZrnJKyZZVr-znROIzpP9_foIUhnXxaI9qjvUzb2hrmRtmbhJwYDo4nMBjz3iolWDIewod-6YmynqFMF29W0Kqlc9E-U0adN3-QO7DneKkzcB99QMuCvAceAlSnTc12hT-0bzqNLRyCfhXbZuLFv_b8kMMWsiM3eaT1NhH9d8XYW8-emJZm6/s346/Cachorro%20velho%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="252" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4NQvylZrnJKyZZVr-znROIzpP9_foIUhnXxaI9qjvUzb2hrmRtmbhJwYDo4nMBjz3iolWDIewod-6YmynqFMF29W0Kqlc9E-U0adN3-QO7DneKkzcB99QMuCvAceAlSnTc12hT-0bzqNLRyCfhXbZuLFv_b8kMMWsiM3eaT1NhH9d8XYW8-emJZm6/s320/Cachorro%20velho%20livro.jpg" width="233" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Cubana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Perro viejo </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Joana Angélica D'Avila Melo </div><div style="text-align: justify;">Editora: Pallas</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2010</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 144</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Por toda a vida, Cachorro Velho foi escravo no engenho de açúcar do patrão. Seu corpo está velho e cansado, sua mente se perde frequentemente em recordações. Às vezes ele até imagina a própria morte, ou pelo menos o que significa estar longe, muito longe. Então, a velha escrava Beira lhe propõe ajudar Aísa, uma menina de dez anos, a fugir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Escrito por uma descendente de escravos, <i>Cachorro Velho</i> é um retrato duro e comovente da desumanidade da escravidão. "O velho não temia o Inferno: tinha vivido nele desde sempre."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A escravidão foi abolida em Cuba em 1886, mas, como em tantos outros lugares, sua nódoa se manifesta no preconceito racial e na discriminação. Ganhador do Casa de las Américas, a mais alta honra literária de Cuba e um dos prêmios mais importantes do mundo de fala hispânica, este livro abalará profundamente os seus leitores.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDYjVroIaKwvbewaj29WQvli43H9BHwcmnMsLdCbeqZhHvJZEc5pdCCRV_VuEjMpyNhHCjaRrdje0ngffq0W0qV0Q3g-e42gxawpR3wZy4FcZXblYzxU1XYmw_vZyNxqh3BB2kkIpAIcyPLSBgs0Fpol29L4BWcE7MqLb1IC08IFbmzHSk_T-m2PMq/s320/5%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDYjVroIaKwvbewaj29WQvli43H9BHwcmnMsLdCbeqZhHvJZEc5pdCCRV_VuEjMpyNhHCjaRrdje0ngffq0W0qV0Q3g-e42gxawpR3wZy4FcZXblYzxU1XYmw_vZyNxqh3BB2kkIpAIcyPLSBgs0Fpol29L4BWcE7MqLb1IC08IFbmzHSk_T-m2PMq/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não sei nem o que consigo falar sobre esta história... É um livro que mexeu profundamente com as minhas emoções, que me deixou arrasada. Triste de uma forma que não dá para colocar em palavras. Cachorro Velho, o "protagonista" desta dilacerante história, é um idoso que nunca soube o que era ser livre. Que nunca foi tratado com carinho, que não pode ter ao seu lado sua mãe... que foi tratado como objeto desde que era criança, devendo existir apenas para servir ao "patrão", sem reclamar, cumprindo seu destino. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu choro só de lembrar de tudo o que se passa no livro. Os momentos que ele recorda e as lembranças que se perderam com o peso da idade. Existiram cenas que eram como se estivessem me partindo por dentro, como quando ele não queria lembrar de algumas pessoas que lhe foram importantes, pois cada vez que pensava nelas, uma parte delas se "apagava" por causa das falhas causadas pela velhice. Ele as ia perdendo pelo caminho, já não podia retê-las sequer em sua memória e isso me doeu demais. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E não... Não consigo falar das crueldades narradas neste livro. Era escravidão, então vocês podem ter uma ideia de toda a maldade. Da maldade que a humanidade nunca vai conseguir pagar, por mais que muitos tentem fingir que nada se passou. A história de diversos países se construiu sobre um mar de sangue e sofrimento. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZwHIfuB8N_SBaZl0GpDZq9NU2Vl3ubjOslOiJhGOhWnTmQM2IPhPUg0f-1WP_ytyOINt3el7dmKBSbqWBAGngAzhz_XMOZ6bLxFLIGZiQYjTFFeK15Tu8YsExERRbAcoe6FBAmqQHOJsmTnxOc_KdZ2WN496hgf8NA3qRzY6rA5W9tUgqPo27pwW/s500/O%20adulto%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZwHIfuB8N_SBaZl0GpDZq9NU2Vl3ubjOslOiJhGOhWnTmQM2IPhPUg0f-1WP_ytyOINt3el7dmKBSbqWBAGngAzhz_XMOZ6bLxFLIGZiQYjTFFeK15Tu8YsExERRbAcoe6FBAmqQHOJsmTnxOc_KdZ2WN496hgf8NA3qRzY6rA5W9tUgqPo27pwW/s320/O%20adulto%20livro.jpg" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: The Grownup</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutor: Alexandre Martins </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Intrínseca</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2018</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 48 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Certo dia, ela atende Susan Burkes, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7tRzKAqAy4ioT2KO2yVe_rb_UYTAsMNCIDox4xzPUSfciRIpJKWMoeDUuH4fCvQkkGZGKT6FXjCGvcMxgiMWLQfmXvII6UJgL7MPhGwdLIfiGDBw1rYfaUCcCOqEV-urclkHC3hf8X8ch_OKwECngcbFXUG9RQ4UPhLulHh-lCpZ9ZXE8xDmGbPv1/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7tRzKAqAy4ioT2KO2yVe_rb_UYTAsMNCIDox4xzPUSfciRIpJKWMoeDUuH4fCvQkkGZGKT6FXjCGvcMxgiMWLQfmXvII6UJgL7MPhGwdLIfiGDBw1rYfaUCcCOqEV-urclkHC3hf8X8ch_OKwECngcbFXUG9RQ4UPhLulHh-lCpZ9ZXE8xDmGbPv1/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este conto me envolveu muitíssimo durante a leitura! Parecia uma releitura de <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2022/10/leituras-concluidas-julho-agosto-e.html" target="_blank"><i><span style="color: #990000;">A volta do parafuso</span></i></a> (de certa forma, realmente é) e pensei que já sabia como tudo terminaria. Todavia, o conto me surpreendeu demais com aquele final em aberto, que nos faz questionar tudo o que nos foi contado. Eu amei demais o final do conto! Fiquei com a minha cabeça dando voltas e voltas!kkkkkk Até hoje não sei o que pensar, em <i>quem</i> acreditar... Recomendo! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNn8wBGlJrh2IV4M-eVvqYodI7lLzfyMygxhQ5bWUDG3OBjJgCiFCtxA4g-LRIa-swtUEKXzmAve4ahf8siUPaVXKm-jG57lPynkVNjANH_4LlXeCgleJrV1xjimKf0gyl6K_vuaqMzWCfM8FrdMpMzQkxhMfoEYOl5i4-WfopzJqIS8wT4Ayp0gTz/s500/Quando%20acaba%20o%20s%C3%A9culo%20XX.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="310" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNn8wBGlJrh2IV4M-eVvqYodI7lLzfyMygxhQ5bWUDG3OBjJgCiFCtxA4g-LRIa-swtUEKXzmAve4ahf8siUPaVXKm-jG57lPynkVNjANH_4LlXeCgleJrV1xjimKf0gyl6K_vuaqMzWCfM8FrdMpMzQkxhMfoEYOl5i4-WfopzJqIS8wT4Ayp0gTz/w198-h320/Quando%20acaba%20o%20s%C3%A9culo%20XX.jpg" width="198" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Literatura Brasileira</div><div>Editora: Breve Companhia (Companhia das Letras)</div><div>Edição de: 2020</div><div>Páginas: 27 (e-book)</div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse: </b>Neste breve e impactante ensaio, a antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz reflete sobre os impactos da pandemia de covid-19 em nossa compreensão sobre as desigualdades estruturais da sociedade brasileira e dos limites da utopia tecnológica que marcou o século passado. </div><div><br /></div><div><div>Em entrevistas e textos publicados nos últimos meses, Lilia Moritz Schwarcz cravou um diagnóstico de grande repercussão: "Ao deixar mais evidente o nosso lado humano e vulnerável, a pandemia da covid-19 marca o final do século XX". A utopia tecnológica do século que agora termina deu lugar a uma crise social, econômica, ambiental, cultural, moral e da saúde — e o sofrimento que dela decorre é incomensurável.</div><div><br /></div><div>Nos últimos anos, a sucessão de desastres climáticos e ambientais de proporções inéditas alertavam para o fato de que nossa marcha sobre a natureza encontrara seu limite. Mas as contradições da ideia de progresso também se manifestam na inaceitável desigualdade que marca a experiência de países como o Brasil, na perpetuação de estruturas sociais racistas e machistas, e na transformação da história e dos idosos em "velharia". Esses são alguns dos temas abordados em Quando acaba o século XX.</div><div><br /></div><div>"Pessimista no atacado e otimista no varejo", Schwarcz defende que "se cada um exercer sua cidadania, sua vigilância cidadã, quem sabe damos sorte no azar". Se o Brasil já se perdeu e já se encontrou várias vezes em sua história, "é hora de fazer da crise um propósito".</div><div></div></div></blockquote><div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1sgWGMZhfm4CR-2KGwoyMFbhim8DY0a2x1XC_syKakxy6rxPMlchwYOpHIRU1jVt5-lJSpTDB1Js1AbP9m3Q14BToEi7Cy812Gl0NJ4Iqocze4R9hR86pQpTkdVX-B2GERGnuShJqmpTvnwepX_fbI6RX2Km0Mk2aVEtwOlEratUZPygGOIg7LsoJ/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1sgWGMZhfm4CR-2KGwoyMFbhim8DY0a2x1XC_syKakxy6rxPMlchwYOpHIRU1jVt5-lJSpTDB1Js1AbP9m3Q14BToEi7Cy812Gl0NJ4Iqocze4R9hR86pQpTkdVX-B2GERGnuShJqmpTvnwepX_fbI6RX2Km0Mk2aVEtwOlEratUZPygGOIg7LsoJ/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Este é um livro que eu deveria ter lido durante a pandemia, mas que só resolvi ler agora. De um lado, foi ruim, pois me lembrou de todos os momentos dolorosos e assustadores vividos ao longo da pandemia. Todo o pânico, o desespero... A sensação de que tudo estava perdido. Que nunca sairíamos daquele inferno. As milhares e milhares de mortes, as notícias terríveis na TV... Eu não queria lembrar. Esquecer muitas vezes é uma forma de autopreservação. </div><div><br /></div><div>De outro lado, foi bom ter lido o livro somente agora. Quando o "pior" já passou. Porque tive a oportunidade de descobrir que realmente não saímos melhores da pandemia. Que não aprendemos com ela. Que o mundo não se tornou um lugar melhor, com pessoas mais conscientes, mais solidárias, mais empáticas. O que aprendemos? Em que melhoramos? Seguimos os mesmos, talves até mesmo piores, mais egoístas. </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3TJ4zZxVWuMroRiW6WsAn9SxWgj2R5npEdvFjk6N-Ah74NVoYpSCyUt1rtK9LV57y96vqp7mIuy2IxeBmRl_937BKWUlAbHRjk7mb4PPm4Gx2J9zJsjuQ7ao7Op8cEQKNDIqYBsQ64gXQN16tJTtdFR8ZLySJV4b4pe7Mk4LDM6QYonKYmWgRamF/s499/O%20profeta%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="317" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3TJ4zZxVWuMroRiW6WsAn9SxWgj2R5npEdvFjk6N-Ah74NVoYpSCyUt1rtK9LV57y96vqp7mIuy2IxeBmRl_937BKWUlAbHRjk7mb4PPm4Gx2J9zJsjuQ7ao7Op8cEQKNDIqYBsQ64gXQN16tJTtdFR8ZLySJV4b4pe7Mk4LDM6QYonKYmWgRamF/s320/O%20profeta%20livro.jpg" width="203" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /><div><div class="separator" style="clear: both;">Literatura Libanesa</div><div class="separator" style="clear: both;">Título Original: The prophet</div><div class="separator" style="clear: both;">Tradutora: Ana Guadalupe</div><div>Editora: Planeta</div><div>Edição de: 2019</div><div>Páginas: 133 (e-book)</div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse:</b> Obra mais famosa de ficção espiritual do século XX, <i>O profeta</i> está enraizado na própria experiência de Khalil Gibran como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta a deriva em um mundo em fluxo.</div><div><br /></div><div>O profeta Almustafa está prestes a embarcar em um navio para viajar de volta à sua terra natal depois de doze anos no exílio quando é parado por um grupo que pede a ele que compartilhe sua sabedoria antes de partir. Em vinte e oito ensaios poéticos, ele oferece insights profundos e atemporais sobre aspectos da vida como amor, dor, amizade, família, beleza, religião, alegria, tristeza e morte.</div><div><br /></div><div>Sucesso imediato quando publicado pela primeira vez em 1923, <i>O profeta</i> é um clássico moderno, tendo sido traduzido para mais de quarenta idiomas. A mensagem que transmite continua a tocar corações através das gerações. Esta edição é ilustrada com doze das famosas pinturas visionárias de Gibran e conta com um prefácio de Rupi Kaur.</div></blockquote><div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9tX1qsS9uej8kzL4tkiCz95SyduFvwE61AMP6drQg3kxEk3F9dIi1yQGH3LsxDYN4JadU0JLBKxyLDwv5rytL3ES50Kf5gPUaDN2n5T_aXbQqHcVPd7GzrAT6HPuOmMjgoCKI2RlCyiAR1AsC3hD9HEGJneTQNB2w9htKkvHkVHOqlbUV_AV3QX5/s320/3%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="51" data-original-width="320" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy9tX1qsS9uej8kzL4tkiCz95SyduFvwE61AMP6drQg3kxEk3F9dIi1yQGH3LsxDYN4JadU0JLBKxyLDwv5rytL3ES50Kf5gPUaDN2n5T_aXbQqHcVPd7GzrAT6HPuOmMjgoCKI2RlCyiAR1AsC3hD9HEGJneTQNB2w9htKkvHkVHOqlbUV_AV3QX5/w200-h32/3%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div><br /></div><div>Este livro é bem diferente do que eu esperava... Mesmo assim, apreciei a leitura. Logo que criei o blog, mais de treze anos atrás, eu coloquei numa caixinha em sua lateral direita, o seguinte trecho: "<i><span style="color: #990000;">Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.</span></i>" Sempre soube que era do Khalil Gibran e me emocionava muito cada vez que o lia. Mas eu não sabia que fazia parte do livro <i>O profeta;</i> só descobri pouco tempo antes de iniciar a leitura. </div></div></div><div><br /></div><div>Como eu disse, o livro é diferente do que eu esperava, mas contém ensinamentos que nos fazem refletir bastante. Que nos fazem pensar no que fizemos da nossa vida e para o que estamos dando importância. Não amei o livro, mesmo assim recomendo, pois vale a pena a experiência. </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGwj1dBZ09RNeFWWmvp0wSeQSONNCtcPvQ2R_LXhMnAr-BfRS1YUU6lygf-ndQDpuLDS1rB4z0t_Hg2dVSsxK3JGbQnD3YZwPpAUE6Fb7AHf-tTef6h5ksdvRJGLzDIU8fsLleX7vwXLjy5ELGEab7Edz77xejRGb70v5FnIInC80xugO5Px3NsRy6/s346/A%20contadora%20de%20hist%C3%B3rias%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="243" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGwj1dBZ09RNeFWWmvp0wSeQSONNCtcPvQ2R_LXhMnAr-BfRS1YUU6lygf-ndQDpuLDS1rB4z0t_Hg2dVSsxK3JGbQnD3YZwPpAUE6Fb7AHf-tTef6h5ksdvRJGLzDIU8fsLleX7vwXLjy5ELGEab7Edz77xejRGb70v5FnIInC80xugO5Px3NsRy6/s320/A%20contadora%20de%20hist%C3%B3rias%20livro.jpg" width="225" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div>Literatura Brasileira</div><div>Editora: Melhoramentos </div><div>Edição de: 2009</div><div>Páginas: 27 (Audiobook)</div></div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse: </b>Dona Dalva, a faxineira da escola, é também uma maravilhosa contadora de histórias que os alunos adoram. Mas dona Dalva está precisando parar de trabalhar, porque, com a idade, começou a sentir dores nas costas e não aguenta mais trabalho pesado.</div><div><br /></div><div>Ah, mas os alunos não podem se conformar com isso! Ficar sem histórias? Jamais!</div></blockquote><div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKAA7pWuzwj7xyCYs2LtlCdsCtBGT1VxcVVlxe2QTTx0Nf1JfEom2BUDtVGdS_Vm9cV4PzAHdd-UXwK6b0pwRN_MnHC1AcwGTDjHtZ2qURss9-U9nwbqbu_RMm14hjF2o03ATXrWx9UMb7wgvAk8maZAX-9PeQXrEEoTLabOUC9gEbRgIkW_ZabLiB/s320/5%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKAA7pWuzwj7xyCYs2LtlCdsCtBGT1VxcVVlxe2QTTx0Nf1JfEom2BUDtVGdS_Vm9cV4PzAHdd-UXwK6b0pwRN_MnHC1AcwGTDjHtZ2qURss9-U9nwbqbu_RMm14hjF2o03ATXrWx9UMb7wgvAk8maZAX-9PeQXrEEoTLabOUC9gEbRgIkW_ZabLiB/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este livro é de uma fofura!!! Lembro que estava estressada, cansada e querendo "gritar" quando resolvi colocar o audiobook para tocar. Foi pelo aplicativo Skeelo, o melhor para audiobooks, na minha opinião. É uma história bem curtinha, que terminei de ouvir em poucos minutos e que me deixou mais "leve", feliz... com esperança. As crianças deste livro são maravilhosas! O que elas fazem é lindo e <i>quem dera</i> que tais ensinamentos pudessem ser passados para todas as crianças e adolescentes. Eu teria mais esperanças quanto ao futuro do nosso mundo e meio ambiente...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0z6qbkX47fh2glpz8rp-P2tlWFpYjj4T3q7IRe2Xjje_l4bXlxfLo6iAviDdeAyTQ8Ev39ahPdPjWwWxWOMZqUOyFZZPp_lymPKywmJFk59JvElCm-L10wA7P5kSCyiH8b9c87Oa4Cro0hDoP4S6b4fPPAB0bONauYjo6-XyzXozAMOVXHSs3Hz6w/s346/Notas%20do%20subsolo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="208" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0z6qbkX47fh2glpz8rp-P2tlWFpYjj4T3q7IRe2Xjje_l4bXlxfLo6iAviDdeAyTQ8Ev39ahPdPjWwWxWOMZqUOyFZZPp_lymPKywmJFk59JvElCm-L10wA7P5kSCyiH8b9c87Oa4Cro0hDoP4S6b4fPPAB0bONauYjo6-XyzXozAMOVXHSs3Hz6w/s320/Notas%20do%20subsolo.jpg" width="192" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Russa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Maria Aparecida Botelho Pereira Soares</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: L&PM</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2011</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 146 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse:</b> <i>Notas do subsolo</i> é um marco no grandioso conjunto de obras que Dostoiévski legou à humanidade. Dotado de um humor mordaz, provocativo e desafiador, este livro introduz as idéias de moral e política que o escritor mais tarde abordaria nas obras-primas <i>Crime e castigo</i> e <i>Os irmăos Karamazóv</i>. Sua idéia de "homem subterrâneo" legou à ficçăo européia moderna um dos seus principais arquétipos, encontrado também em Kafka, Hesse, Camus e Sartre: o anti-herói morbidamente obcecado com a sua própria impotência de lidar com a realidade que o cerca.</blockquote></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf_bBJjnmCpL2aM7ez-6QyjzMm2p634-qjorGByzZhsLS_vs_Gj5ipTOz8_UE2qX1XN84EL-ezAgJ_n8dJtUihnPlFjPjerEmCnwXzr5eZp85U1vJtONDNr4IPOAIyYU6DOs9fZSePrNY72Jp90uEgthGik6RMb5mjQADnm_gFlSiml5RMV9y7-JWD/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf_bBJjnmCpL2aM7ez-6QyjzMm2p634-qjorGByzZhsLS_vs_Gj5ipTOz8_UE2qX1XN84EL-ezAgJ_n8dJtUihnPlFjPjerEmCnwXzr5eZp85U1vJtONDNr4IPOAIyYU6DOs9fZSePrNY72Jp90uEgthGik6RMb5mjQADnm_gFlSiml5RMV9y7-JWD/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Esta leitura eu fiz neste momento da minha vida por conta do canal <a href="https://www.youtube.com/@LerAntesdeMorrer" target="_blank"><span style="color: #0b5394;">Ler Antes de Morrer</span></a>, da Isabella Lubrano. Gosto imenso do Dostoiévski desde que li <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2020/06/crime-e-castigo-fiodor-dostoievski.html" target="_blank"><b><span style="color: #990000;"><i>Crime Castigo</i></span></b></a>. Apesar de minhas leituras posteriores do autor <i>não terem sido maravilhsoas nem nada</i> (risos), <i><span style="color: #990000;">Crime e Castigo</span></i> me marcou e me fez desejar ler cada vez mais livros do autor. Assim, quando tive a oportunidade de lê-lo numa leitura coletiva, quis arriscar. E não me arrependi!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Notas do subsolo </i><b>não</b> se tornou um favorito da vida. Detestei completamente o personagem principal, que me causou asco, repugnância por suas atitudes cruéis. Todavia, não acredito que vá esquecer as reflexões que ele me provocou. Marquei inúmeros trechos durante a leitura e tinha vezes que fechava o livro e ficava pensando no que tinha acabado de ler. No quanto ele <i>tinha razão</i>! Por mais detestável que seja o protagonista, muita coisa sobre a qual ele escreve faz sentido. Nós concordamos com ele mesmo não o suportando e isso é sensacional. É um livro que acredito que lerei novamente no futuro. E que recomendo bastante!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiClvekVeknX3r2PXDJmAGD7I-l1YCCKgODD_AtYRnz0Fz2PqGfCiBTkR4LGgh12Y1CPWLR6SD4GigfOOV6j-5DYMxuEX_3Bdw1jKGryYQ22xkTCBzaezsINtFlKmgZGELBwaZ0K-zZUk8Y26puySb0fgdpmqY1wIKR6yTdTlLeGmaRmGVSdlNXWHS0/s346/Cumbres%20borrascosas%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="228" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiClvekVeknX3r2PXDJmAGD7I-l1YCCKgODD_AtYRnz0Fz2PqGfCiBTkR4LGgh12Y1CPWLR6SD4GigfOOV6j-5DYMxuEX_3Bdw1jKGryYQ22xkTCBzaezsINtFlKmgZGELBwaZ0K-zZUk8Y26puySb0fgdpmqY1wIKR6yTdTlLeGmaRmGVSdlNXWHS0/s320/Cumbres%20borrascosas%20livro.jpg" width="211" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Inglesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Wuthering Heights </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Nicole D' Amonville Alegría</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Penguin Clásicos</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2015</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 472 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Publicada em 1847 bajo el seudónimo de Ellis Bell, Cumbres borrascosas escandalizó a sus primeros lectores con su retrato de una pasión intensa y arrolladora, tan elemental como los páramos de Yorshire en los que transcurre la acción. Desde entonces, la historia del amor imposible de Catherine y Heathcliff se ha convertido en una de las más inolvidables de la literatura inglesa. Pero la novela perdura también por su dinamismo dramático y sua maestría en el arte de narrar. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">La presente edición incluye un prólogo, un estudio introductorio y un árbol genealógico de los personajes, así como el prefacio y la nota biográfica de Charlotte Brontë en que revelaba la autoría de la novela tras la muerte de sua hermana. </div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFtDOtHllJeU34QisyyiWKwbzcdG_e3IXZvLm0LByekOPDoa_kQQ-xDU5VvVYYreWzsmM6gjl8fV8MI1h4XTTXfgCgwjWHLbSzfWl_uMeGMAqmhgcyYc-6XwKqkmw67Oi8PZxKIbX9qWNCaKo_5drqafUnN-Q-OhklQRWkNbPQxLgaCH7CmaXZr7JJ/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFtDOtHllJeU34QisyyiWKwbzcdG_e3IXZvLm0LByekOPDoa_kQQ-xDU5VvVYYreWzsmM6gjl8fV8MI1h4XTTXfgCgwjWHLbSzfWl_uMeGMAqmhgcyYc-6XwKqkmw67Oi8PZxKIbX9qWNCaKo_5drqafUnN-Q-OhklQRWkNbPQxLgaCH7CmaXZr7JJ/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Quem me conhece e não sabe que <b><i><span style="color: #990000;">O Morro dos Ventos Uivantes</span></i></b> é o meu livro favorito de toda a vida, com certeza não me conhece!kkkkk Este é o meu livro de cabeceira, aquele que releio sempre que necessito. Que já li um sem número de vezes (<i>acho que foram seis vezes</i>)! É o meu livro queridinho, que me faz suspirar, que me emociona além do que se pode considerar como "normal".kkkkkkkk Sério! Eu começo a falar do livro e já sinto vontade de chorar!kkkkkk Não sei explicar a conexão que tenho com esta história e com a autora. Emily Brontë é alguém que eu sinto que seria uma ótima amiga.rs Queria tê-la conhecido, queria ter vivido no mesmo tempo que ela apenas para ter a oportunidade de conhecê-la. Porque não é só com <i>O Morro dos Ventos Uivantes</i> que sinto tal conexão: os escritos da autora me atraem muitíssimo. Seus poemas me arrebatam, me fazem sentir que uma outra pessoa sentia e pensava <i>muito do que sinto e penso</i>. <i>Conseguem entender</i>?! Emily foi uma grande artista... é triste que ela tenha partido tão cedo, quando poderia ter vivido tais coisas e escrito muito mais. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Reli o livro este ano para a leitura coletiva organizada pela Kelly, do canal <a href="https://www.youtube.com/@Aventurasnaleitura" target="_blank"><span style="color: #0b5394;">Aventuras na Leitura.</span></a> E foi uma experiência única! Amei cada momento! O debate foi muito construtivo, com as pessoas sabendo respeitar a opinião de cada leitora. Existiram aquelas que detestaram o livro e as que, como eu, o consideram seu livro preferido. Foi realmente muito bom relê-lo em grupo e ver outras pessoas falarem de um livro que é tão importante em minha vida. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhASi2jUhPM9mzBiq6G6cqRuc-PsluoGpWUtknY_s_6D041CkYbxICcr4vaM653z35WktprG0OTIdV8pG7tfn38j4C4BcGYFvm51HUy2lSInYfesxgqJkG281Z_H3mzofOcOXihBTztr-_AESmXsNueUe5vlX5zRRyNVm108wHOWdfaZPy2UiNlfaGg/s1280/Versos%20inversos%20livro.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="733" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhASi2jUhPM9mzBiq6G6cqRuc-PsluoGpWUtknY_s_6D041CkYbxICcr4vaM653z35WktprG0OTIdV8pG7tfn38j4C4BcGYFvm51HUy2lSInYfesxgqJkG281Z_H3mzofOcOXihBTztr-_AESmXsNueUe5vlX5zRRyNVm108wHOWdfaZPy2UiNlfaGg/s320/Versos%20inversos%20livro.jpeg" width="183" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div>Literatura Brasileira</div><div>Agência 2A Comunicação</div><div>Edição de: 2014</div><div>Páginas: 260</div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse:</b> Esta obra complementa o livro <i>Surreal: uma Narrativa sem Fim </i>e foi dividida em quatro sequências, em alusão aos quatro elementos e aos pontos cardeais: Nortear, Sulfogo, Lestemar e Oesterra.</div><div><br /></div><div>Cada poema é o resultado de muita inspiração e reflexão, com a finalidade de construir uma mensagem suave, agradável e descontraída, sobre temas recorrentes e intrigantes, como a morte, a saudade, a solidão, o amor. </div><div><br /></div><div>Tão difícil quanto viver é falar sobre essas realidades, que já estão incorporadas na existência do ser. </div><div><br /></div><div>Poesia é vida. É a expressão mais sobre e poderosa da genialidade humana. Sem desmerecer as demais manifestações artísticas, que são insbustituíveis, a Poesia é a única que maneja as Palavras, fonte de criação do universo: <i>Fiat lux</i>. </div><div><br /></div><div>Poesia é luzeiro a iluminar os homens na sua caminhada rumo à plenitude do ser. O Pintor, o Escultor, o Cantor, o Filósofo não poderiam viver sem o Poeta. Suas palavras são a fonte de inspiração para tudo o que é bom. O Poeta é o filho pródigo de Deus, que exalta o que admira e se rebela contra tudo o que não entende, mas, nas entrelinhas, sempre reconhece as infinitas graças oriundas do Pai. </div><div><br /></div><div>O nascer do Sol, o canto dos pássaros, os sons e movimentos da natureza são versos, que materializam a beleza da criação. Tudo no mundo é Poesia, pois Deus é o primeiro e maior Poeta. </div></blockquote><div></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmmkZ2FO5SaKzSMYBmjFErqmV4j2zjK-lpFbpJkdpECRbkHxlGtGLaAdp-5wdS3VtUW_EPQwiT0jMil9nDa7kqDM7U-byHdrxy0SXUQpAqmMJygRZrfhrBeKuNVhR5qGd0qjZxMU8hID27DP5l5fDqoZ3SNV-gi3ZJh7WjXCMFZCFdVK9JHuLONVs/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmmkZ2FO5SaKzSMYBmjFErqmV4j2zjK-lpFbpJkdpECRbkHxlGtGLaAdp-5wdS3VtUW_EPQwiT0jMil9nDa7kqDM7U-byHdrxy0SXUQpAqmMJygRZrfhrBeKuNVhR5qGd0qjZxMU8hID27DP5l5fDqoZ3SNV-gi3ZJh7WjXCMFZCFdVK9JHuLONVs/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div>Não dá, gente! Não tem como colocar em palavras o quanto este livro mexeu com as minhas emoções. Ele foi importantíssimo ao longo dos últimos meses, que foram extremamente difíceis para mim. Meses nos quais eu acreditei que não suportaria tudo o que estava vivendo. Ainda estou tentando me recuperar de tudo de ruim que aconteceu. Tentando viver um dia de cada vez e pensar positivo. Em meio à tanta dor, <i><span style="color: #0b5394;">Versos inversos</span></i> me ajudou muito, com seus poemas tão tocantes, tão cheios de vida e de esperança. De amor. De realidade. De ilusão. De magia. Tudo junto e misturado.rs Foi a Yasmin, uma amiga querida, que me emprestou o livro. Nunca tinha ouvido falar do autor e hoje me considero uma grande fã! Quero muito ler outros escritos dele! Seu talento é impressionante. E sou grata por ter estes poemas em minha vida justo quando eu mais necessitava. </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>É isso, queridos! Estas foram as minhas leituras dos últimos meses. Espero não desaparecer mais por tanto tempo. E quero muito concluir a resenha da história da Diana, para poder compartilhar com vocês um pouco dessa grande obra da minha amada Florencia Bonelli. </div><div><br /></div><div>Até breve!</div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-39554387152393767382023-02-22T19:26:00.001-03:002023-02-22T19:26:46.466-03:00Vida em Leilão - Barbara Delinsky<div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXcW2vXKcP5HPpSeaS_Q3lR5x7AflXzxs9cPYFXos3bIK3XT8a5SEeJdwqjo_RkxNKUvkL0I4Zet3Jijl11VTeQ0IQMP9C1YuANWl7R3ulOl7H6WRDitjR2_HdX1n7B_z3w9q-Yp-i47V2XjKRFoa9aGB9UqAZZBW6rAuXMpx819IRM6Cjlucx971/s499/Vida%20em%20leil%C3%A3o%20livro.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="326" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipXcW2vXKcP5HPpSeaS_Q3lR5x7AflXzxs9cPYFXos3bIK3XT8a5SEeJdwqjo_RkxNKUvkL0I4Zet3Jijl11VTeQ0IQMP9C1YuANWl7R3ulOl7H6WRDitjR2_HdX1n7B_z3w9q-Yp-i47V2XjKRFoa9aGB9UqAZZBW6rAuXMpx819IRM6Cjlucx971/s320/Vida%20em%20leil%C3%A3o%20livro.jpg" width="209" /></a><div style="text-align: justify;">Título Original: Finger Prints</div></div><div style="text-align: justify;">Tradutora: Elsa Joana Frezza</div><div style="text-align: justify;">Editora: Nova Cultural</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 1986</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 258</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Uma espessa neblina cobria as ruas de cinza, ocultando perigos, fazendo Carla tremer de medo, o coração batendo forte no peito. Não havia dúvida: alguém a seguia em meio à névoa, certamente o assassino que a iria punir por ter delatado um homem poderoso. Não adiantara disfarçar-se e trocar de nome; ele a encontrara! Desesperada, Carla apressou o passo, ouvindo ainda atrás de si a respiração ofegante de seu perseguidor. E chegou a seu prédio quase sem sentir, para encontrar ali um desconhecido que a amparou nos braços. Oferecia-lhe proteção ou... morte?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A luta de uma mulher para recuperar sua identidade, seu direito de amar. </div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7Yf0o2ETdN79MdjIOfb7feuvqA7HWkBjwjXMDydnp_LlUZXhN3Zx7kXMotHZ5dl6XVNqHGY9di-B--oa4LnObgstmzcP0p3NRC8XZjv8XU4-EV620rSZBv3EpCMTLpEUpZoFhMZOI44Wca4JDu3bEyYlDNPAuHLIxR9gq2IK42QW-L48FRpFaCdA/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7Yf0o2ETdN79MdjIOfb7feuvqA7HWkBjwjXMDydnp_LlUZXhN3Zx7kXMotHZ5dl6XVNqHGY9di-B--oa4LnObgstmzcP0p3NRC8XZjv8XU4-EV620rSZBv3EpCMTLpEUpZoFhMZOI44Wca4JDu3bEyYlDNPAuHLIxR9gq2IK42QW-L48FRpFaCdA/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não me lembro do dia em que comprei este livro. A data anotada na primeira folha informa que o adquiri em 23.01.2014, mais de nove anos atrás. E somente no mês passado tive vontade de apostar nesta leitura. O que se mostrou uma ótima escolha, pois é um livro que me fez muito bem, num momento da minha vida em que me sinto sobrecarregada, por todos os lados. Invadida por um estresse que tem prejudicado, inclusive, a minha saúde. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sei que preciso relaxar mais (falar é fácil!), manter a calma diante das situações que me tiram o sossego e adquirir equilíbrio emocional. Mas na prática tudo é mais complicado, ainda mais quando lido há tantos anos com o transtorno de ansiedade generalizada. Quem sofre do mesmo mal com certeza me entende. Cada dia é uma luta. Tudo é mais difícil, mais desgastante. Para estar bem é preciso lutar muito. E a luta constante é imensamente cansativa. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, na tentativa de melhorar o meu emocional, que vem afetando muito a minha saúde física, eu decidi ler um romance que aparentava ser "leve", diferente dos livros que eu vinha lendo nos últimos meses. Também resolvi assistir a série <span style="color: #cc0000;"><i>Diários de um Vampiro</i></span>, que marcou a minha adolescência, apesar de naquela época eu não ter passado da primeira temporada. Mas eu queria finalmente assistir, até o final. Era uma lembrança do passado, da minha adolescência, de um período que eu queria recordar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: #990000;">Vida em Leilão</span></i></b> foi uma leitura que deu certo. Que funcionou perfeitamente para mim, apesar de ser uma história bem simples, sem grandes reviravoltas e acontecimentos impactantes. Era justamente o que eu precisava. Um romance leve e fofo, para "sonhar acordada". </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nele conhecemos Carla Quinn, uma jovem professora de 29 anos, que vive uma vida de mentiras.... de disfarce. Seu nome verdadeiro era Robina Hart e ela era repórter em Chicago, até testemunhar um terrível incêndio e que um dos principais responsáveis era um homem extremamente poderoso. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seu testemunho poderia colocá-lo na cadeia por muitos anos, e, disposto a impedir que isso acontecesse, o referido homem não hesitou ao contratar um assassino de aluguel para eliminar "o problema". </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após a tentativa de assassinato, Carla foi colocada no programa de proteção às testemunhas, e teve que largar toda a vida que conhecia até então, incluindo sua família e amigos, e mudar de cidade, de aparência, de profissão. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo era muito triste e solitário. Ela não conseguia aceitar sua nova vida, todas as mentiras que precisava contar todos os dias... sem mencionar o medo terrível que nunca a deixava. Não suportava mais aquela situação, estava à beira do limite... e então ele apareceu. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ryan era um advogado de sucesso, mas todo o êxito em sua vida profissional custou caro. Seu casamento não sobreviveu ao excesso de trabalho, de horas extras, de compromissos e reuniões. Talvez tudo tenha dado errado porque não estava realmente apaixonado pela mulher com quem dividia o lar. Talvez tivesse tentado mais se a amasse... pois assim que conheceu Carla, soube que jamais se permitiria perdê-la. Que não repetiria os mesmos erros. Que seria feliz. Ao seu lado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como eu disse, este é um romance leve, apesar do tema de proteção à testemunhas, incêndio e assassinato. O livro não foca muito nos temas pesados, preferindo girar em torno do romance entre a Carla e o Ryan. As mentiras, os segredos, com certeza serão um problema no relacionamento dos dois, e claro que tentarão matar a mocinha novamente, mas nada disso torna a leitura angustiante. Segue sendo um romance bem fofinho, que nos faz suspirar e desejar um Ryan para nossa vida.kkkkk</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O romance entre o casal me fazia sorrir, mesmo quando eu não estava muito feliz. Eu me pegava sorrindo feito boba no ônibus (ainda bem que sigo usando máscara no transporte público!), desejando que tudo desse certo entre eles, que nada os separasse. Que conseguissem lidar com as mentiras que a Carla teve que contar, pois eram necessárias e ela não tinha outra opção no início do relacionamento deles. Que pudessem superar todos os obstáculos e serem felizes. Ansiava muito pelo final feliz!rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E o livro conseguiu me encantar até o fim, apesar de eu ter ficado um tanto triste com certos acontecimentos e personagens. Não posso dizer que não era esperado, mesmo assim desejei que fosse diferente. Mas, como na vida real, é preciso assumir as consequências das escolhas feitas. E, infelizmente, alguns personagens fizeram péssimas escolhas, com consequências terríveis. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A história tem final feliz, graças a Deus! E não considero isso spoiler.rs Amo romances que terminam bem, que nos fazem acreditar que coisas boas podem acontecer...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Recomendo bastante esta história para quem quer ler um romance leve e muito agradável!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bjs, queridos! Até breve!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-73955992842379743712023-02-08T07:00:00.001-03:002023-02-08T07:00:00.190-03:00Leituras concluídas - Janeiro/2023<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Janeiro foi um mês de poucas leituras... Li dois livros de poesia da Amanda Lovelace, que me fizeram refletir sobre minhas próprias decisões e o rumo que estou tomando em minha vida. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Iniciei a leitura de um romance maravilhoso chamado <i><span style="color: #0b5394;">Vida em Leilão</span>, </i>que infelizmente ainda não consegui concluir<i>. </i>E<i>, acreditem, </i>li um livro sobre mulheres assassinas... um livro de não ficção. Mulheres assassinas da vida real, que provocavam destruição por onde passavam. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por último, apostei num thiller nacional que me atraiu desde que vi a capa pela primeira vez: <i><span style="color: #0b5394;">O Homem de Palha</span></i>, mas esta leitura não funcionou. Acabei abandonando. Não sei se um dia voltarei a lhe dar uma chance. Talvez sim, pois, <i>como sabem</i>, eu detesto abandonar uma leitura. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E este post é para falar um pouco sobre as leituras que finalizei em janeiro, mas não resenhei. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCNcupt7IQNkCBAUBx3PXY8bx4qIEbtiUdxqK__Wft3BUPttdS-Kw7EzmMyNVDHqJ3m8q9UlWaZWl2LEmHzXTM-2AxdChreVnS3EOlX8BRI0alUvACF8OWErsqkAjsCwDPezSHFYyWlsYHJsO3MuFeIkWo7UkqXTFUOu2diyyXr3_K8f4GhpyWy-0/s500/quebre%20os%20seus%20sapatinhos%20de%20cristal%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="354" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJCNcupt7IQNkCBAUBx3PXY8bx4qIEbtiUdxqK__Wft3BUPttdS-Kw7EzmMyNVDHqJ3m8q9UlWaZWl2LEmHzXTM-2AxdChreVnS3EOlX8BRI0alUvACF8OWErsqkAjsCwDPezSHFYyWlsYHJsO3MuFeIkWo7UkqXTFUOu2diyyXr3_K8f4GhpyWy-0/s320/quebre%20os%20seus%20sapatinhos%20de%20cristal%20livro.jpg" width="227" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Break your glass slippers</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Debora Fleck </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Leya</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2021</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 152 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Amanda Lovelace, autora dos best-sellers e premiados livros <i>A princesa salva a si mesmo neste livro</i> e <i>A bruxa não vai para a fogueira neste livro</i>, está de volta com sua mais nova e aguardada série "Você é o seu próprio conto de fadas".</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Nesse primeiro volume, ela dá uma nova e moderna interpretação à versão tradicional da história da Cinderela e fala de como não devemos dar ouvidos àqueles que não veem o nosso valor, mesmo que, às vezes, essa pessoa sejamos nós mesmas. Os poemas deste livro abordam temas contemporâneos como autoaceitação, relacionamentos tóxicos, assédio sexual, transtornos alimentares, mas falam principalmente de dar a volta por cima e de perceber que somos a personagem mais importante da nossa história e podemos construir o nosso próprio final feliz.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Com seus versos simples e diretos, que já arrebataram milhares de fãs em todo o mundo, Amanda Lovelace se dirige às mulheres, questionando e transformando papéis que fazem parte do imaginário feminino há muitas gerações, como o do príncipe encantado, com o qual viveremos felizes para sempre, e o da fada madrinha, que nos concederá todos os nossos desejos.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqSsSBpq345BJrAMp4IDdZ5_kD20cV7wf1E0DNerHWv6P5Ch4PJZADb1H5BbhJIT99op38TMbeRuhSe8Awv8pgOaRAMlgnBfyeQJmk8-dgMYQNDNOo75i9uHWWDmyvMpLlSUyucNJdW9z4mJGOx_jUfYNptTm3O7ZZEyaPY5RZU-bKFx50D1JFoysp/s320/5%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqSsSBpq345BJrAMp4IDdZ5_kD20cV7wf1E0DNerHWv6P5Ch4PJZADb1H5BbhJIT99op38TMbeRuhSe8Awv8pgOaRAMlgnBfyeQJmk8-dgMYQNDNOo75i9uHWWDmyvMpLlSUyucNJdW9z4mJGOx_jUfYNptTm3O7ZZEyaPY5RZU-bKFx50D1JFoysp/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUjb0qicCMWR-GBSmzVepLsLHJbsoldgbs1BNdHOFShKswK_Ad2S7VJwNJhZIRmBYpHZYBOiS7PdyF2mE18ifeKlh-uUu8_pg1i9yxPUAcEGBE4VTxVIT3vhd0a-qeiR8n_da0o_v1HYTjClR-B2Mrl2BkmmmTdddqGZ0SWf61w1uBqaWNzYNqr13g/s346/fa%C3%A7a%20a%20sua%20coroa%20de%20gelo%20brilhar%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="245" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUjb0qicCMWR-GBSmzVepLsLHJbsoldgbs1BNdHOFShKswK_Ad2S7VJwNJhZIRmBYpHZYBOiS7PdyF2mE18ifeKlh-uUu8_pg1i9yxPUAcEGBE4VTxVIT3vhd0a-qeiR8n_da0o_v1HYTjClR-B2Mrl2BkmmmTdddqGZ0SWf61w1uBqaWNzYNqr13g/s320/fa%C3%A7a%20a%20sua%20coroa%20de%20gelo%20brilhar%20livro.jpg" width="227" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Shine your icy crown</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Debora Fleck</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Leya</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2021</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 160 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Nesse segundo volume, ela usa o universo simbólico desses contos para falar do gelo que, às vezes, precisamos construir ao redor de nós mesmas e das irmandades que nos dão força e não nos deixam desistir. É uma história de como não deixar a sociedade limitar o seu potencial e de como tomar o poder sobre a sua própria vida nas mãos. Os poemas deste livro abordam temas contemporâneos como autoaceitação, relacionamentos tóxicos, assédio sexual, transtornos alimentares, automutilação e suicídio, mas falam principalmente de dar a volta por cima e de perceber que você não precisa de um rei para ser rainha.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Com seus versos simples e diretos, que já arrebataram milhares de fãs em todo o mundo, Amanda Lovelace se dirige às mulheres, questionando e transformando ideias nas quais, por muito tempo, elas foram forçadas a acreditar: que não podem se proteger sozinhas e que precisam de alguém ao seu lado para mostrar ao mundo o valor que têm.</div><div></div></blockquote><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPltSSDG43Hr1ideet5Tdfi2EnPnHv4eGqB81mLKX8LtpoQl8w5sDn82zrU1Ik-qnW3JNnefuVadg1xfgKCduVtdJoeDLAnba7vvQajLtYhl-n_ew9LORgRxZuiR6-zQPw9zCiBATGujMOT53SiGEINc4JN3VC574xYk-jOT4yWcNOF1wmVMEIVW3X/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPltSSDG43Hr1ideet5Tdfi2EnPnHv4eGqB81mLKX8LtpoQl8w5sDn82zrU1Ik-qnW3JNnefuVadg1xfgKCduVtdJoeDLAnba7vvQajLtYhl-n_ew9LORgRxZuiR6-zQPw9zCiBATGujMOT53SiGEINc4JN3VC574xYk-jOT4yWcNOF1wmVMEIVW3X/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Estes livros eu finalizei logo no início de janeiro... Já tinha lido outros livros de poesia da autora antes e apreciado demais, todavia nenhum me impactou tanto quanto <b><i><span style="color: #0b5394;">quebre os seus sapatinhos de cristal</span></i></b>. Eu estava no ônibus, indo para o trabalho quando resolvi lê-lo. Lembro da surpresa diante de alguns textos... Como se tivessem sido escritos para mim. Como se fossem tudo o que eu necessitava ler para "acordar". Só que ainda não acordei totalmente, já que repito os mesmos erros vezes e outras. Porque é muito difícil mudar...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i><b><span style="color: #0b5394;">Faça a sua coroa de gelo brilhar</span></b></i> também me envolveu e "falou comigo", mas não bagunçou tanto as minhas emoções como o outro. Ainda assim, recomendo muito! Amanda Lovelace é uma autora que podemos ler sem medo; não acredito que um dia irei me decepcionar com algum dos seus escritos. Ela é fantástica! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7d-ksEVrci1_XA4jg7nxsSuR8y829dasFCjUlXMnpbxgvR9WEx6Zl2JHKZlnEKkvboEpaUbJUDam8FHeRplbEEttUfZUl2bsGKa9cEsnQSTFePgbJ88hGx8lPBxRi6G1M-pnbXSD2emN6Sqt1kOaCTevCXq_Ewyx9arX6e_uGz1zdkLQRl8E8IwBk/s522/Lady%20Killers%20livro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="522" data-original-width="356" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7d-ksEVrci1_XA4jg7nxsSuR8y829dasFCjUlXMnpbxgvR9WEx6Zl2JHKZlnEKkvboEpaUbJUDam8FHeRplbEEttUfZUl2bsGKa9cEsnQSTFePgbJ88hGx8lPBxRi6G1M-pnbXSD2emN6Sqt1kOaCTevCXq_Ewyx9arX6e_uGz1zdkLQRl8E8IwBk/s320/Lady%20Killers%20livro.png" width="218" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div>Título Original: Lady Killers: Deadly Women Throughout Hustory</div><div>Tradutores: Daniel Alves da Cruz e Marcus Santana</div><div>Editora: Darkside Books </div><div>Edição de: 2019</div><div>Páginas: 384</div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse:</b> Mulheres letais, inteligentes e manipuladoras. Prepare-se para realizar uma investigação ao lado da DarkSide Books e sua divisão Crime Scene. Esqueça tudo aquilo que você achava que sabia sobre assassinos letais - perto de Mary Ann Cotton e Elizabeth Báthory, para citar apenas algumas, Jack, o Estripador ainda era um aprendiz. Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê completo sobre a vida de catorze mulheres que deixaram rastros de corpos por onde passaram. Uma obra fundamental para os fãs de criminologia que querem compreender a mente de assassinas que são horrivelmente - e essencialmente - humanas.</div><div></div></blockquote><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vSxeNczhVi6rysL-wcy9UcvDML-HV1QYmjPZAeN0z85Y53oBngnnP_P5pALTYtcZylWRVucPn5TydN3XXnGX3jw9HDCJl39pBGhg3tXbq6MYCFMbAn4vhSB9etXXu2e1eWkyns9MO7FXWMmRt2CieyUOW63kHkurnplT6YnQNAbOseoR1e3PLzXV/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9vSxeNczhVi6rysL-wcy9UcvDML-HV1QYmjPZAeN0z85Y53oBngnnP_P5pALTYtcZylWRVucPn5TydN3XXnGX3jw9HDCJl39pBGhg3tXbq6MYCFMbAn4vhSB9etXXu2e1eWkyns9MO7FXWMmRt2CieyUOW63kHkurnplT6YnQNAbOseoR1e3PLzXV/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div>Apesar de gostar de livros de não ficção e de ter acompanhado por muito tempo o canal <i>Investigation Discovery</i>, não estava nos meus planos mergulhar num livro de crimes reais no momento. Mas ele foi a sugestão de leitura de uma das minhas amigas do trabalho para o nosso grupo de leituras coletivas e resolvi arriscar. Acreditei que os crimes cometidos por essas mulheres possuíam alguma "justificativa", sabe... Crimes por legítima defesa... Por algum motivo... <i>atenuante</i>. Mas, em sua maioria, elas eram simplesmente más. Cruéis. </div><div><br /></div><div>Este livro, escrito pela Tori Telfer, reúne as histórias de quatorze assassinas em série, que matavam pelo prazer de matar. De acabar com várias vidas. Não sei dizer qual a pior entre elas. Aquelas que matavam crianças e bebês foram as que mais me provocaram revolta. Matavam os próprios filhos, os próprios pais, irmãos... Enfim... Vai demorar um tempo até me recuperar de tudo o que encontrei neste livro. Além das quatorze assassinas, no final do livro ainda tem uma seção dedicada a falar de outras víboras. </div><div><br /></div><div>É um livro pesado e te faz pensar na maldade que existe aí fora... pelo mundo. </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-81352716781556469222023-01-02T08:00:00.001-03:002023-01-02T08:00:00.187-03:00Leituras concluídas - Novembro e dezembro/2022<div style="text-align: justify;"> Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br />Feliz Ano Novo!!!! Que 2023 seja um ano lindo para todos nós! Que seja cheio de amor, saúde e união! Que seja um ano feliz! Eu peço, eu imploro aos Céus por isso! </div><div style="text-align: justify;"><br />Deveria começar 2023 com uma resenha, mas ainda necessito organizar o tumulto de sentimentos que bagunçou meu interior ao longo da leitura da Parte I (Volumes I e II) de <i><span style="color: #990000;">Caminhos de Paixão, A História de La Diana</span></i>. Este livro já se tornou um dos meus favoritos da vida, pois apesar de todo sofrimento, todas as lágrimas derramadas pelo terror que todas aquelas pessoas viveram durante a guerra da Bósnia, e a dor que a Diana carrega dentro de si, <b><i><span style="color: #990000;">é um livro inesquecível</span></i></b>. Um livro que nos machuca, mas também conforta. Tentarei falar desta incrível história em breve... Espero conseguir fazer uma resenha digna da Diana, desta personagem guerreira, que jamais desistiu, mesmo quando tudo parecia perdido. É minha personagem favorita da Florencia Bonelli. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas este post é para falar dos livros lidos em novembro e dezembro de 2022, mas que não foram resenhados. Motivo pelo qual <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2022/12/lirios-de-sangue-carmem-o.html" target="_blank"><b><span style="color: #cc0000;">Lírios de Sangue</span></b></a>, da autora Carmem O., não fará parte deste post, visto que já possui resenha publicada no blog. </div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzmrMk1yW4wXcKtheWcO135WmqL38zE8JlJsY7jGT0blfRvh91Z30uxLt5a-MnXCkxyvk2v4qHRoVKtoHTp0hSsgYznZrZd2QJGOksybr3V3H59KSStWn4ViXCraY-NlNjXRB15xKoW0NoplDPCYnVL1we-2MKQYqJvXpS4UaPFO_b-TmsN4GD5Q6s/s2560/Meu%20corpo%20minha%20casa%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1658" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzmrMk1yW4wXcKtheWcO135WmqL38zE8JlJsY7jGT0blfRvh91Z30uxLt5a-MnXCkxyvk2v4qHRoVKtoHTp0hSsgYznZrZd2QJGOksybr3V3H59KSStWn4ViXCraY-NlNjXRB15xKoW0NoplDPCYnVL1we-2MKQYqJvXpS4UaPFO_b-TmsN4GD5Q6s/s320/Meu%20corpo%20minha%20casa%20livro.jpg" width="207" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Home Body</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Ana Guadalupe</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Planeta</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2020</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 192</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>A terceira coletânea de poesias de Rupi Kaur, maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Um dos temas mais frequentes na obra de Rupi Kaur é a importância que há em crescer e estar sempre em movimento. Em <i>Meu corpo minha casa</i>, ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós. Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiageoIdNnYQGNj-7KyuLP_XnprcMI62zZYHgn_kFnuwj93H2XnCYP5sPL52CVMfx8YcWXI0Yp2soqGeXlf2bjR90y-MSsVkLUMtL3hztI1z-9pFV1ni5uKc5tCX_swA2O02RlcWu3WHAUzecZENMa9pUFo5StdUECuNi38sHoQkBARB9rti5paU0j_/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiageoIdNnYQGNj-7KyuLP_XnprcMI62zZYHgn_kFnuwj93H2XnCYP5sPL52CVMfx8YcWXI0Yp2soqGeXlf2bjR90y-MSsVkLUMtL3hztI1z-9pFV1ni5uKc5tCX_swA2O02RlcWu3WHAUzecZENMa9pUFo5StdUECuNi38sHoQkBARB9rti5paU0j_/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Ler os poemas de Rupi Kaur é sempre uma viagem intensa e, por vezes, dolorosa, para dentro de nós. Dos sentimentos que carregamos em nosso interior e muitas vezes calamos. Dos traumas, das lembranças... do passado que queríamos esquecer. Os poemas dela conseguem me atingir com uma força que sempre me surpreende. Sinto como se fosse golpeada, sabe? Ler esta coletânea foi assim... Mergulhei fundo em sentimentos que até mesmo não pretendia visitar. Que <i>não</i> queria <i>sentir</i>. Mas, no fim de tudo, valeu a pena. Sempre vale a pena ler esta poetisa brilhante. Serei sempre sua leitora. Basta que um livro dela seja lançado para eu saber que preciso dele. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vD9wSGNRIof9Lr3BinNazBeiAoHuQS6TTyNhS0n1BK6LFgs9Yj7oKol6qEiQSgkMb-JeGFNmivFjZDosp_wlbv9ngL8U9fzPMhK7A_uOu4s-hTl73LN27_L-PKm7ujA0Hx5iCcBMxDltV0fwcvvnw6SOjryenwWaSbD1vUgzQHTx43Tk8rIHwipV/s500/Salmodiando%20a%20Maria%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vD9wSGNRIof9Lr3BinNazBeiAoHuQS6TTyNhS0n1BK6LFgs9Yj7oKol6qEiQSgkMb-JeGFNmivFjZDosp_wlbv9ngL8U9fzPMhK7A_uOu4s-hTl73LN27_L-PKm7ujA0Hx5iCcBMxDltV0fwcvvnw6SOjryenwWaSbD1vUgzQHTx43Tk8rIHwipV/s320/Salmodiando%20a%20Maria%20livro.jpg" width="213" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Ave-Maria</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2021</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 112</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Esta pequena obra dedicada a Maria tem a intenção de ajudar o leitor a amá-la. (O próprio título já diz tudo: Salmodiando a Maria.) O objetivo é que, quem ler estas páginas, se aproxime e ame mais Nossa Senhora. Portanto, não é um escrito que busca ressaltar a mera beleza literária ou um exercício de estilo, mas sim fazer com que cada um se torne um pouco mais filho de Maria.</div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5NWyd6iq3uE88MW57ZSwhWEjxml3yvhNo3qZuVZRYZioOXfTuktPopiKPxIU8sj1OOF2xjldCRWTlBkKS847G5-NkXjoHUDl_m95gS1NH1YezKyupJ4WBM9jefD76RiHQAIxSWrnQBkyrJXSlN6UXM4iyKOfe-qUnF0OD9FwVMnzphEOaXmEPJoaq/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5NWyd6iq3uE88MW57ZSwhWEjxml3yvhNo3qZuVZRYZioOXfTuktPopiKPxIU8sj1OOF2xjldCRWTlBkKS847G5-NkXjoHUDl_m95gS1NH1YezKyupJ4WBM9jefD76RiHQAIxSWrnQBkyrJXSlN6UXM4iyKOfe-qUnF0OD9FwVMnzphEOaXmEPJoaq/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu comprei este livro em meio à dor que sentia pela morte da minha Luana. Lembro de como decidi ir até uma livraria católica e procurar um livro que me aproximasse mais de Maria, para quem me voltei por inteiro ao perder minha pequena. Iniciei a leitura em 17.12.21 e finalizei em 18.12.22, no mês em que completou um ano da morte do meu anjinho... Um ano de luto... Eu <i>precisava</i> que este livro me acompanhasse neste processo. Foi importante para que eu suportasse. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Não que o livro seja "perfeito", e vocês já conseguem perceber isso pelo fato de eu não ter dado 5 estrelas. Ele possui alguns problemas, alguns trechos que me incomodaram. Mas funcionou naquilo que eu mais necessitava: estar próxima de Maria, da minha mãezinha do Céu. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAfK7Au2m2icoh2jZoRjuEs0Eb6wxIPJd5G2ViuMEKeY75SmxnM4a9ECRYnEQr4e6e0HRAKzjwQ_ZYtKNU0Amrz7sCp0grAXhbo1yVIazFD3oRA_HGxJH8BbV4W3iWUnBJlXaMCy1kXCg3kodf-Al4XXucM-EelzlHciM9ZBWpw8ygq73LCgHHmEwh/s500/Mentes%20ansiosas%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="341" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAfK7Au2m2icoh2jZoRjuEs0Eb6wxIPJd5G2ViuMEKeY75SmxnM4a9ECRYnEQr4e6e0HRAKzjwQ_ZYtKNU0Amrz7sCp0grAXhbo1yVIazFD3oRA_HGxJH8BbV4W3iWUnBJlXaMCy1kXCg3kodf-Al4XXucM-EelzlHciM9ZBWpw8ygq73LCgHHmEwh/s320/Mentes%20ansiosas%20livro.jpg" width="218" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Globo Livros</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2017</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 296</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>Nesta nova edição revista, atualizada e ampliada de '<i>Mentes ansiosas – o medo e a ansiedade nossos de cada dia</i>', a psiquiatra e best-seller Ana Beatriz Barbosa Silva aborda as diferentes manifestações da ansiedade. Medo, estresse e ansiedade, segundo ela, são fatores comuns e até necessários para uma vida mentalmente saudável. O problema, contudo, começa quando eles se agravam a ponto de se apresentarem em suas versões adoecidas: transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, entre outros. Através de sua linguagem objetiva e acessível, a autora analisa as causas, desdobramentos e possíveis formas de lidar com essas doenças.</blockquote></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIGULDva01coA8TpdyAK4PBRVnOmmziJ312xr_Mfi0mZYAoSqbBOSImdW4-t3_lAE9flWHpHG3EVx9L2VKnJo7Om6CABEg3XgrSIyMah9dncCW2LIbDdmZfbAG5HLBtzoelKrT_aZ43nDUFknwrcMgo-_d4H01myd5I1HIYnlDGGW0dPy1szQl2qO/s320/3%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="51" data-original-width="320" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIGULDva01coA8TpdyAK4PBRVnOmmziJ312xr_Mfi0mZYAoSqbBOSImdW4-t3_lAE9flWHpHG3EVx9L2VKnJo7Om6CABEg3XgrSIyMah9dncCW2LIbDdmZfbAG5HLBtzoelKrT_aZ43nDUFknwrcMgo-_d4H01myd5I1HIYnlDGGW0dPy1szQl2qO/w200-h32/3%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de ler <b><i><span style="color: #0b5394;">Mentes depressivas</span></i></b>, eu fiquei com imensa vontade de ler outros livros da autora e escolhi ouvir o audiobook deste aqui, sobretudo por eu própria conviver com o transtorno de ansiedade generalizada há muitos anos. Pensei que o livro seguiria a mesma linha de mentes depressivas e, de certa forma, possui a mesma estrutura, a mesma forma de "conversar" com o leitor. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, o livro não funcionou tanto assim comigo. Não gostei de algumas partes, que me pareceram superficiais. Não sei... O livro não me agradou como eu esperava. De modo geral, me decepcionou. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXvBTKHYKJ0CKnKL43BYxnO6ztB_UXIgVlySpAkJUTe4zCBSI-LW4JUFllyJliROUI5hjvI_S_CYBds7kKwg1mJLlv8zR-WVApuoYUgrIVk9YFsa76jpuOyi1A_w06Ljymg2ZDb8ogtgozzLsFfq4jpsRHl2PNANn-4Ck00JZyH6TTrw1mFj6YNhU/s500/Noites%20brancas%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="346" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglXvBTKHYKJ0CKnKL43BYxnO6ztB_UXIgVlySpAkJUTe4zCBSI-LW4JUFllyJliROUI5hjvI_S_CYBds7kKwg1mJLlv8zR-WVApuoYUgrIVk9YFsa76jpuOyi1A_w06Ljymg2ZDb8ogtgozzLsFfq4jpsRHl2PNANn-4Ck00JZyH6TTrw1mFj6YNhU/s320/Noites%20brancas%20livro.jpg" width="221" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Russa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutor: Robson Ortlibas</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Principis</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2020</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 77 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>Noite branca é um fenômeno comum na Rússia, em especial em São Petersburgo, em que o sol permanece um pouco abaixo da linha do horizonte ao se por, deixando a madrugada clara. É nesse cenário de atmosfera lírica que dois jovens sonhadores se conhecem em uma ponte. Ao longo de quatro noites, os dois combinam de se ver para falar sobre suas vidas e compartilhar sonhos, angústias e reflexões, até o desfecho inesperado ao final do quarto encontro. </blockquote></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvySuI3_IcfEgabjqlUlQePP5qX-y-da1nsYBjR1qRK5gZe8DWaC4jLasRBMeaE4yW8mKjRlTcwiF1QxiIHS25kaOvthKmrV-ku68J-3yKvSbiOtVMqhOOtfVy0WdDBqxWumNsZtOkatpK7qKDbVSj5F1OMyito2BUOeKNCC5d-FB8lgqKhTjxcz6/s320/3%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="51" data-original-width="320" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvySuI3_IcfEgabjqlUlQePP5qX-y-da1nsYBjR1qRK5gZe8DWaC4jLasRBMeaE4yW8mKjRlTcwiF1QxiIHS25kaOvthKmrV-ku68J-3yKvSbiOtVMqhOOtfVy0WdDBqxWumNsZtOkatpK7qKDbVSj5F1OMyito2BUOeKNCC5d-FB8lgqKhTjxcz6/w200-h32/3%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Durante a maior parte da leitura desta história, eu só conseguia pensar em como ela era chata! Uma história entediante, que o leitor continua na base de <i>um extremo esforço</i>.rs Sério! Um livro de apenas 77 páginas conseguiu ser <i>mais longo</i> do que Crime e Castigo, pelo cansaço imenso que me provocou! Amo <i><span style="color: #990000;">Crime e Castigo</span></i> e depois dele, infelizmente, não me dei muito bem com outros livros do autor. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Apesar disso, do quanto considerei o livro chato e sem sal, confesso que fiquei triste com o final.kkkkk Não sei explicar.kkkkk Fiquei com pena do personagem. Achei o destino dele injusto e senti raiva de alguns personagens pelo que fizeram. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpqJjNo_TwrUIgnkEyec79o2yi9iM-0yCouz4dejhfZuuenWp6RHk_l66JAlb6OAvWLSNcnFGzhaKSxVBcGGXniIsRznOa-uVb_X2itIyiuPIFuPdIH5yNVZbhb7ETUkgEyyj5qEZH-q5gNikBdEB3BbOov-B_ppjVfq7UqDlzO-k5zAxN5mCYHnEJ/s2560/Contos%20de%20horror%20do%20s%C3%A9culo%20XIX%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1664" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpqJjNo_TwrUIgnkEyec79o2yi9iM-0yCouz4dejhfZuuenWp6RHk_l66JAlb6OAvWLSNcnFGzhaKSxVBcGGXniIsRznOa-uVb_X2itIyiuPIFuPdIH5yNVZbhb7ETUkgEyyj5qEZH-q5gNikBdEB3BbOov-B_ppjVfq7UqDlzO-k5zAxN5mCYHnEJ/s320/Contos%20de%20horror%20do%20s%C3%A9culo%20XIX%20livro.jpg" width="208" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Companhia das Letras</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2005</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 552</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse</b>: <span style="text-align: left;">Assim que a noite cai e os contornos diurnos das coisas e das pessoas começam a se confundir, começam igualmente a ceder as muralhas que todos nós erguemos contra o desconhecido. É a hora das sombras furtivas, dos ruídos suspeitos, quando basta um momento de descuido para que nossas apreensões e pesadelos ameacem ganhar presença palpável. É esse o domínio do conto de horror, que flerta com essa zona cinzenta e incerta de nossas vidas e a transforma em literatura. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Nesta antologia de <i>Contos de horror do século XIX</i>, o escritor Alberto Manguel reuniu, especialmente para o público brasileiro, a fina flor do medo. Tão antigo quanto a civilização, o conto de horror define suas regras e chega a seu apogeu na literatura anglo-saxônica, na linhagem de escritores que vai da "gótica" Ann Radcliffe a Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft. Mas Manguel não se contenta apenas com os mestres mais conhecidos do gênero, como Henry James, Guy de Maupassant ou Robert Louis Stevenson. Convoca escritores de toda estatura e de várias línguas, do português de Eça de Queiroz ao íidiche de Lamed Schapiro. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Nesse percurso, o leitor transita por todos os ambientes e resvala em todos os motivos do conto de horror: igrejas em ruínas, subsolos pútridos, jardins ermos, prisões e campos de batalha, criaturas invisíveis, mortos-vivos, animais espantosos e espelhos encantados. Tudo isso em sua poltrona preferida, em (relativa) segurança, desfrutando ainda do último charme deste livro: novas traduções de todas as narrativas, cada uma a cargo de um nome expressivo da cultura brasileira contemporânea.</span></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpqMtk-SUD2dEW_ov-X5u4cHmzvmR6bPbKdXsTmTirzt-vUfeZa3Yz0Vlj_Ru37pLGc4rW_f-nEtF4Tn4Vriju8T-lTMZOByWGQJJIGNgzIVeDZELPvSvg5hlmDUVd_QuT65JMbL_3wfw3ugjR2bUJfq4fHmbklAppt5ptI68Ns8qJD3PKcEwyUPnm/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpqMtk-SUD2dEW_ov-X5u4cHmzvmR6bPbKdXsTmTirzt-vUfeZa3Yz0Vlj_Ru37pLGc4rW_f-nEtF4Tn4Vriju8T-lTMZOByWGQJJIGNgzIVeDZELPvSvg5hlmDUVd_QuT65JMbL_3wfw3ugjR2bUJfq4fHmbklAppt5ptI68Ns8qJD3PKcEwyUPnm/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Esta é uma coletânea incrível, que eu apreciei MUITO ter a oportunidade de ler! E tem contos que com certeza irei <b><i>reler</i></b>!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sou uma medrosa.rs E nunca escondi isso. Fujo de histórias de terror como o diabo foge da cruz. <i>Mas</i>... Há alguns anos eu decidi me desafiar a ler livros que, em outras épocas, eu evitaria. Queria sair da minha zona de conforto, mergulhar um pouco no "macabro" que parece encantar tanta gente (incluindo minha irmã, que conhece tudo o que é filme de terror). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E foi assim que esta coletânea veio parar em minhas mãos. Já tinha ouvido falar do livro e resolvi colocá-lo como uma espécie de "meta". Minha porta de entrada para o gênero do horror. E gostei muito... <i>Não em todos os momentos</i>, mas no geral.rsrs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vou me tornar uma leitora deste gênero?! Certamente NÃO!kkkkk Sigo preferindo ler outros tipos de livros, o terror continua sendo meu gênero <b>menos</b> querido, que mais evito. No entanto, vez ou outra, quero <i>sim</i> dar uma chance para algumas histórias, pois me desafiam, me incomodam de um jeito que chega até a agradar. Será que dá para entender isso?!rs </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nem todos os contos presentes neste livro são assustadores. Alguns são fáceis de ler, até engraçados. Mas <i>sim</i>, têm aqueles que depois nos impedem de dormir ou nos provocam pesadelos. Recomendo!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-39002355083634915082022-12-14T04:00:00.001-03:002022-12-14T04:00:00.212-03:00Lírios de Sangue - Carmem O. <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1671" data-original-width="1100" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJn-zvxR7dz4brygfMNUMFd3JeTyQroxIvTG12Ouc2_mFIRPtTnMcphaGPRzZJ-m84cingkqnCGg8hhByS6Y-MhIQQKm86rRQg79Sn-k-X3zYE0ZmJv7QUK9Iw9BY60raSqxVHh2viLtwgl-ip4PtzWioDabMmtxeiw4AyV1iM4i1Mei7blpGH09R/s320/L%C3%ADrios%20de%20sangue%20livro.jpg" width="211" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Brasileira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Novo Século</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2016</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 144</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Até onde vai sua dor? Sua percepção da realidade? Seu lirismo?</div><div style="text-align: justify;">Despretensiosamente, <i>Lírios de sangue</i> é o relato simples e talvez poético daqueles que estão no momento mais crítico de suas vidas: o confronto com a doença, com as fraquezas do corpo, com nossa mente desnuda de defesas. Nossa fragilidade exposta, escancarada. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">São relatos de quem vive diariamente essa condição humana. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há uma entrega, uam aceitação dos dois lados. O paciente e o médico. Aprendizado mútuo de ambos. No final, cúmplices, querem o mesmo objetivo: VIVER. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E cada um, inevitavelmente, levará um pouco do outro por onde for. </div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHpFjl_lrgrPplr_080rfzODCj79wdPbrmLzdCuNZBkWG1D6uFRH1FuEWkB-6gXlzQW3d3aURjN9HFpY4xBIRSQUN5v8HhOi4_58EBnGDD6LHV1Hnq-Q0ioKxPqJ2rDi3xwzLw_V5tfyeAajrTQRinRW11ye746z1zCm6jZL67lABtlTNxHghsdISX/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHpFjl_lrgrPplr_080rfzODCj79wdPbrmLzdCuNZBkWG1D6uFRH1FuEWkB-6gXlzQW3d3aURjN9HFpY4xBIRSQUN5v8HhOi4_58EBnGDD6LHV1Hnq-Q0ioKxPqJ2rDi3xwzLw_V5tfyeAajrTQRinRW11ye746z1zCm6jZL67lABtlTNxHghsdISX/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um dia, <i>hace años</i>, eu contei aqui como um determinado livro me "atraiu", me "escolheu" num momento da vida em que tanto necessivava das palavras que transbordavam de suas páginas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2019/09/tardes-de-maio-carmen-o.html" target="_blank"><span style="color: #0b5394;"><b>Tardes de Maio</b></span></a> é o nome dele.... Do livro que falava de dor, perdas, recomeços... Da poesia que está em tudo, até na morte. Da passagem, do adeus, mas também da vida. Naquele momento, minha Luana ainda estava viva. Não havia doença. Não havia desespero. Não sentia o gosto amargo do imenso pânico de perdê-la. Nem as facadas do luto. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Agora... Aconteceu de novo. A Carmem O. passou novamente por minha vida, com seus textos tão impactantes. <b><i><span style="color: #990000;">Lírios de sangue</span></i></b>... Faz sentido, né? Que às vésperas do mês de dezembro, às vésperas do primeiro ano de morte da minha princesa, este livro tenha <i>esbarrado</i> em mim. Não foi coincidência. Foi o destino falando. Outra vez. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">"Há analgésico para essa dor</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Há paz para o seu conflito</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Pena que você sorri tão pouco"</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Era noite de 29 de novembro de 2022... Só Aquele que me roubou minha pequena sabe como eu estava me sentindo, atormentada pelo fato que o mês de dezembro estava chegando... As lembranças não paravam de me golpear com força, com crueldade. Imagens que só quem já presenciou a morte de uma pessoa ou animalzinho querido consegue entender... Eu estava desnorteada. Estava no ônibus, voltando do trabalho e sentindo que não conseguiria sequer chegar em casa antes de desabar em prantos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foi quando desci do ônibus e em vez de pegar o próximo na rodoviária, caminhei para o shopping... querendo apenas andar e andar. Parei numa feira de livros localizada no térreo. E meus olhos imediatamente foram atraídos pela cor vermelha. Ele estava ali, me esperando: <b><i><span style="color: #990000;">Lírios de sangue</span></i></b>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">"A vida sempre será um sopro</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Um sopro difícil de entender."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lembro que peguei o livro e o apertei contra o peito antes de ir até o caixa para pagar. Sentia uma necessidade urgente de abri-lo e iniciar a leitura. De encontrar nele o conforto que eu estava buscando. Queria ser confortada, sentir-me "abraçada" pelas palavras... sentir que alguém compreendia o que eu estava sentindo. O vazio. O medo. A dor...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Concluí a leitura em 30.11.22. Acho que chorei com quase todas as crônicas e poesias presentes no livro. Me emocionei demais com as diversas histórias de pessoas lutando pela vida ou simplesmente entendendo que o momento chegara, que era hora de partir... Nossa! Este livro me "quebrou" em pedacinhos, mas também me fez um bem tão grande que eu não saberia como expressar em palavras. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">"Teve que se fechar em si mesma por puro mecanismo de defesa. E assim construiu seu Muro de Berlim, de onde via, espectadora, sua guerra fria entre a vida e a morte."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como eu disse ao fazer a resenha de <b><i><span style="color: #0b5394;">Tardes de Maio</span></i></b> em setembro de 2019: <i>A autora desta coletânea de crônicas e poemas é uma cardiologista que trabalha com pacientes críticos, alguém que já esteve em contato muitas vezes com a dor e a morte. Através de sua própria experiência de vida e relembrando pacientes que teve a oportunidade de conhecer, nos traz esses textos tão simples, mas tão profundos ao mesmo tempo. Muitas das crônicas tratam de pacientes, de momentos vividos no hospital, vidas que se foram, outras que possivelmente se recuperaram... Cada texto tem algo que nos cativa, que nos provoca uma confusão de emoções. Você não sabe sequer explicar o que sente... é algo que toma conta do seu coração e te faz pensar e pensar em muitas coisas</i>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que eu disse naquela época se aplica tambem ao livro <i><span style="color: #990000;">Lírios de sangue</span></i>, pois são crônicas e poemas baseados na experiência da autora como médica que lida diariamente com pacientes em estado grave, e tem a oportunidade de testemunhar diversas histórias, e de aprender muito com aqueles que estão quase de partida. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">"Saudades. Tenho de tudo. Do que foi, do que poderia ter sido e do que ainda será. Tenho saudades hoje dos que vejo todos os dias e daqueles que nunca mais verei."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não sei dizer qual crônica me emocionou mais... Eram tantas realidades diferentes. Dores dos que vão, dos que ficam e precisam lidar com a saudade... Lutas diárias contra a depressão, contra o lúpus, contra o diabetes, o câncer... Perdas e vitórias. Sorrisos e lágrimas. Eu chorava até mesmo quando a autora terminava uma crônica com um "final feliz", quando determinado paciente conseguia sobreviver. Me dava uma emoção tão grande, pois era uma segunda chance. Era precioso saber que alguém tinha recebido uma segunda chance. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carmem O. tem o dom de nos tocar profundamente com suas palavras, de nos golpear com realidades duras e terríveis, ao mesmo tempo em que nos faz valorizar o sol, a chuva, o vento que bagunça nossos cabelos. Valorizar o fato de respirarmos. De ainda estarmos aqui, por mais difícil que seja a vida. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nunca vai ser fácil viver. Sempre existirão perdas. É inevitável. Mas o sol sempre nascerá depois da tempestade, não é verdade? Ainda que demore um pouco. Ele vai nascer. Belo, iluminando nossos dias cinzentos. </div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;"><br /></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">"Viver é flertar constantemente com nossa fragilidade</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Escancarada em nossa cara, luminosa, como um letreiro de motel. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Não somos especiais. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Super-heróis de ninguém</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Carne</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Ossos </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Dor.</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Aproveite. </span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Amanhã</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Pode não chegar."</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ler este livro quando eu estava cheia de dor foi um presente da Vida, do Destino e, quem sabe, de Deus, por mais que meu relacionamento com Ele não esteja muito bom. Sei que este livro não surgiu em meu caminho à toa. Eu precisava dele. Precisava do seu conforto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Escolhi o dia de hoje, 14 de dezembro, para publicar esta resenha. O motivo vocês podem imaginar: hoje completa um ano que minha princesa se foi. Que partiu deste mundo e me deixou sozinha. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sabe no que quero acreditar hoje? Que ela me vê do Céu. E que está feliz. Que não há nenhuma dor. Que ela brinca e pula com outros gatinhos enquanto Jesus olha sorrindo. Que ela dorme do lado dEle, como sempre dormiu do meu lado na cama. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há quem não entenda este amor todo que sinto pela minha princesa. "Era só uma gata, um animal, não era gente." Já ouvi muito isso. E eu não sinto raiva de ninguém que não compreende o que sinto. Não preciso que entendam. Não escolhi amar minha pequena filha. Ela me escolheu e preencheu minha vida com tanto amor, que seria impossível não amá-la com todas as minhas forças. Sempre irei amá-la. Sempre sentirei sua falta. Mas quero estar bem. Porque eu prometi, um ano atrás, enquanto ela partia, que ficaria bem. Que seria feliz para que ela pudesse estar em paz. E que um dia estaríamos juntas de novo. Sei que estaremos. Um dia, quando minha hora também chegar, eu irei para junto dela. E nunca mais haverá uma separação. Nunca mais haverá dor. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um ano sem você, minha filha... Apenas sem sua presença física. Porque dentro de mim você sempre estará viva. Nunca esquecerei os lindos momentos que vivemos juntas. Você sempre será o meu anjo. Te amo. Para sempre. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-25919570579594734462022-11-16T08:00:00.001-03:002022-11-16T08:00:00.190-03:00Leituras concluídas - Outubro/2022<p style="text-align: justify;"> </p><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É inacreditável como o ano já está chegando ao fim, verdade?! Foi um ano... estranho. Complicado de diversas formas. Estive <i>e estou</i> de luto. Dia 14 de dezembro completará um ano que minha Luana se foi. Tive que aprender a sobreviver sem ela. Sorrir de novo. Retomar os estudos. Trabalhar. Ler... Fiz tudo isso. Mas de maneira <b>"incompleta"</b>. Não me entreguei cem por cento a nada. Na verdade, em muitos momentos estive <i>ausente</i>. É difícil de explicar. Só posso dizer que desejo o fim de 2022. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porque eu quero recomeçar. Quero ser de novo aquela que se entregava com <i>ganas</i> aos estudos. Que trabalhava <i>com a alma</i> naquilo que estava fazendo e não apenas cumprindo seu dever. Que lia mergulhando profundamente nas histórias e "vivendo" tudo com os personagens. Eu quero. Muito. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Perdas fazem parte deste mistério lindo e terrível que é a vida. E Luana, minha Luana, sempre será a melhor parte de mim. Sempre será o meu anjinho. Mas eu preciso voltar a viver. Ela nunca iria querer me ver assim. Iria querer que eu fosse feliz. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vejo o término de 2022 como o fim de um ano de luto. E 2023 como o recomeço que necessito. Jamais deixarei minha Luana no passado, como nunca deixei minha avozinha, a quem perdi há 20 anos... Elas sempre serão parte da minha vida. O que quero deixar para trás é o luto. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este era um post para falar dos livros que li em outubro, certo? E falei tudo isso porque o luto afetou imensamente as minhas leituras e o blog como um todo. Eu apareci por aqui ao longo do ano, mas não por inteiro. Quase não fiz resenhas. Quase não me doei às leituras. E prometo a vocês que ainda leem o que escrevo (risos) que tudo será diferente em 2023. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O blog faz parte de mim. Sei que faz anos que blogs "saíram de moda" e resenhas agora são vistas em vídeos no Youtube ou lidas no Instagram. Mas eu sou do blog.rs <i>E sempre serei</i>. Escrever aqui me faz bem. E vou continuar... enquanto o Blogger existir.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas vamos finalmente às duas leituras que concluí no mês de outubro! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-uLmSZihyzvVp3pPaDFLRovQPkSVn_qhyXFTyujV2akzKhin1OLf2I3Lpng2im7Ai0a7xjSGvfV6g5Jzg0RZQPFnR4Q4QL2lVIYH7v6sp9_oipXSbZ2hOk5X6tt2UIblKVX9v-z69N-Li4TA_PE0J-KxGOlMoPaNlrNL4zl3-TIG7RtMpBNHjWAd1/s500/Cora%C3%A7%C3%A3o%20de%20pedra%20-%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="314" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-uLmSZihyzvVp3pPaDFLRovQPkSVn_qhyXFTyujV2akzKhin1OLf2I3Lpng2im7Ai0a7xjSGvfV6g5Jzg0RZQPFnR4Q4QL2lVIYH7v6sp9_oipXSbZ2hOk5X6tt2UIblKVX9v-z69N-Li4TA_PE0J-KxGOlMoPaNlrNL4zl3-TIG7RtMpBNHjWAd1/s320/Cora%C3%A7%C3%A3o%20de%20pedra%20-%20livro.jpg" width="201" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Sheikh Without a Heart </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Celina Romeu</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Harlequin</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2013</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 158 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Um ousado microbiquíni com lantejoulas não era o traje que Rachel Donnelly queria estar usando para conhecer o sheik Karim al Safir. Especialmente por ele ser tão belo... e estar completamente vestido!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Karim não consegue acreditar que aquela é a mãe de seu sobrinho recém descoberto. Sua inquietação diante da visão do corpo seminu de Rachel é uma ameaça à sua reputação de sheik de coração de pedra, mas ele fará jus a ela para assegurar que o herdeiro do trono seja criado em Alcantar.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgacTYX8BYd-tMMHRALvTgGGWa7bcOEPtvl5AgLFkPxkBy9zRIueXlU1lz1dv5U5FpAne0hg5Xnc1yfI6tAUiDj7DtHiq0N6xmNl8ZTGFOQcV3ZSnbfLFRmfXoZGcwlZlQ8g1IcH2H2wlXtHoi5PbfTTlkwucNPzxsy3ozzFzonN9EvVxKwvEZd94E/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgacTYX8BYd-tMMHRALvTgGGWa7bcOEPtvl5AgLFkPxkBy9zRIueXlU1lz1dv5U5FpAne0hg5Xnc1yfI6tAUiDj7DtHiq0N6xmNl8ZTGFOQcV3ZSnbfLFRmfXoZGcwlZlQ8g1IcH2H2wlXtHoi5PbfTTlkwucNPzxsy3ozzFzonN9EvVxKwvEZd94E/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Comecei a leitura deste livro com a clara intenção de me desligar do mundo por algumas horas... e funcionou.rs Cheguei a considerar fazer resenha sobre ele, mas o tempo passou e acabei desistindo, o que com certeza <b>não </b>foi culpa do livro! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">À primeira vista parece ser o tipo de história fútil e cheia de clichês... realmente é recheada deles (risos), mas é mais profunda do que vocês possam imaginar. De início, eu quis matar o mocinho. Sua arrogância me dava nos nervos, mas conforme a autora constrói sua personalidade e vemos o desenvolvimento do seu interesse pela mocinha e pelo sobrinho... tudo vai mudando. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Karim não é frio como aparenta e nem se considera <i>tanto assim</i> a última coca-cola do deserto.rsrs De verdade, eu amei a construção do romance entre os dois! Foi lindo ver como ele teve que deixar de lado seu orgulho e todas as regras que foi educado para seguir... pois se agisse como "deveria" teria que fazê-la sofrer... Eu apreciei demais esta história! E não é nenhuma surpresa: Sandra Marton é uma autora que consegue criar histórias lindas mesmo em cenários aparentemente superficiais. Costumo gostar demais das histórias dela. E recomendo MUITO este livro!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw1FhgIYAY5UHpLg_9OXLjEl-KoQ1NayammWqyJLl6XJLxpasOggpdSyiY9Odxz9CBD0Hp-sGUabepCEjjqqayZmABTtiXl3Ujnkx739lQD4FMEYboPNSR-_8IFpouKGXBGMvrJPHOaDG1tsxAJ3xJdG9AUaUWEJssB9zInTEfclCn1duX3l8k_p0g/s2179/O%20conto%20da%20ilha%20desconhecida%20-%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2179" data-original-width="1428" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw1FhgIYAY5UHpLg_9OXLjEl-KoQ1NayammWqyJLl6XJLxpasOggpdSyiY9Odxz9CBD0Hp-sGUabepCEjjqqayZmABTtiXl3Ujnkx739lQD4FMEYboPNSR-_8IFpouKGXBGMvrJPHOaDG1tsxAJ3xJdG9AUaUWEJssB9zInTEfclCn1duX3l8k_p0g/s320/O%20conto%20da%20ilha%20desconhecida%20-%20livro.jpg" width="210" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Portuguesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Companhia das Letras</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 1998</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 64</div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>"E a ilha desconhecida, perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida não passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos do rei foram ver nos mapas e declararam que ilhas por conhecer é coisa que se acabou desde há muito tempo..."</blockquote></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJn_TTJAcEW4qDW8KYoJJ3NK-AY16sohB8TXCZNTCcQPIy-q6Mo-d4KiSFJWrmTi5PGbz3ArkPwU4IlYw3OO5_y4WUtfj6gZim8dE9rCMxmsB8zzMuOE2tRrETA93ZRT5zGIPYnR1DnQy9GP04wyC5H_C075Pu1hHwORwSPLDXEx0np8Ob8sBKfxBF/s320/3%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="51" data-original-width="320" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJn_TTJAcEW4qDW8KYoJJ3NK-AY16sohB8TXCZNTCcQPIy-q6Mo-d4KiSFJWrmTi5PGbz3ArkPwU4IlYw3OO5_y4WUtfj6gZim8dE9rCMxmsB8zzMuOE2tRrETA93ZRT5zGIPYnR1DnQy9GP04wyC5H_C075Pu1hHwORwSPLDXEx0np8Ob8sBKfxBF/w200-h32/3%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Esta ediça que tenho de <i>O conto da ilha desconhecida</i> não possui sinopse, apenas este trechinho do livro que coloquei acima. É um livro que adquiri por puro acaso. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tinha chegado cedo para um compromisso profissional no final do mês passado, em Bangu, um bairro aqui do Rio de Janeiro. Lá tem uma biblioteca municipal, e do lado tem um museu de bairro. Eu fiquei encantada pelo pequeno museu, tão cheio de história, preservando a história local. Cheguei a comprar o livro Fazenda Bangu, que é o primeiro de uma série em construção, e tinham alguns livrinhos à venda, numa espécie de sebo. Foi assim que adquiri este pequeno conto do José Saramago, juntamente com dois livros da Rachel de Queiroz. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Consegui entender o conto? Eu diria que não.kkkkkkk... É bem curtinho, mas nenhuma leitura de Saramago é fácil, seja por um motivo ou outro. Em <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/10/ensaio-sobre-cegueira-jose-saramago.html" target="_blank"><b><i><span style="color: #0b5394;">Ensaio sobre a cegueira</span></i></b></a>, o livro mais doloroso que li dele, a dificuldade fica por conta da densidade emocional. Por ser um livro extremamente forte, de uma crueza que nos tira o fôlego. Em <i>O conto da ilha desconhecida</i>, todavia, encontrei dificuldades pelo jogo de palavras frequente, o duplo sentido... Não consegui captar a mensagem do livro.kkkkkkk... </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Fiquei com a "sensação" de que o autor queria passar a mensagem, através da louca história de um rapaz que queria viajar em busca de uma ilha desconhecida, de que era necessário conhecermos a nós mesmos e que isso só seria possível se víssemos além de nós. Se saíssemos de nós, sabe. Só que não sei se esse é realmente o sentido do livro.kkkkk Fiquei muito confusa e foi até divertido ficar <i>assim de perdida</i> após a leitura. Eu gostei.rs</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Além destes dois livros, eu li cinco contos muito bons, a maioria em conjunto com as minhas amigas do trabalho. "O Coração Denunciador" foi uma releitura, na verdade. Já havia lido este conto do Edgar Allan Poe algum tempo atrás e resolvi reler com as meninas. Mas o conto que me impactou profundamente nem fez parte do nosso projeto de leituras coletivas: foi <b><i><span style="color: #990000;">A tortura pela esperança</span></i></b>, de Villiers de L'isle Adam. Fiquei um longo tempo pensando nele, no sentimento de angústia que me provocou. Senti um pouco de claustrofobia, um sufocamento, sabe?! Não recomendo para pessoas que não gostam de ler histórias sobre lugares fechados, labirintos ou coisas do tipo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-69373092058649608802022-10-12T08:00:00.001-03:002022-10-12T08:00:00.193-03:00Leituras concluídas - Julho, agosto e setembro/2022<div style="text-align: justify;"> <br />Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br />Os meses de julho, agosto e setembro não foram muito bons para minhas leituras. Em julho cheguei a concluir a leitura de quatro livros, mas por um motivo ou outro não consegui fazer a resenha de nenhum deles. Já em agosto, terminei a leitura de apenas uma história e a estava lendo desde fevereiro. Em setembro foram lidos apenas dois livros e alguns contos. </div><div style="text-align: justify;"><br />Este post é para falar dos livros que li em julho, agosto e setembro, mas <b>não</b> resenhei. <br /><br /><br /> <br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczPIfs9rAqd403QQ7Cr0gqdvB9YzivTts5Zg57p3iAD8r0bxF_SX-Xq-gYDY6EZl9wmUkAHn2LAjUjp8hn_YXeltGQlWJpCFz8tT8zIqVbwQZr8n1GP3C3wJjKw8pN9ohKsztR-CKVcYTU4n4OeANKDt6VcFhhqHP4tBaEtLUFnZlABnnQ1jJ6GDJ/s500/Daqui%20pra%20baixo%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="346" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhczPIfs9rAqd403QQ7Cr0gqdvB9YzivTts5Zg57p3iAD8r0bxF_SX-Xq-gYDY6EZl9wmUkAHn2LAjUjp8hn_YXeltGQlWJpCFz8tT8zIqVbwQZr8n1GP3C3wJjKw8pN9ohKsztR-CKVcYTU4n4OeANKDt6VcFhhqHP4tBaEtLUFnZlABnnQ1jJ6GDJ/s320/Daqui%20pra%20baixo%20livro.jpg" width="221" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Long Way Down </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Ana Guadalupe</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Intrínseca</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2019 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 318 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Will perdeu o irmão para a violência. Agora, precisa enfrentar sua realidade e descobrir se a vingança é capaz de aplacar sua dor</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Aos 15 anos, Will conhece intimamente a violência. Ela está à espreita no dia a dia de seu bairro, nos avisos para que não volte tarde para casa, nos sussurros dos vizinhos sobre mais uma pessoa que foi morta. Dessa vez, os sussurros são sobre seu irmão mais velho. Shawn foi assassinado na rua onde a família mora.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Contado do ponto de vista de Will, <i>Daqui pra baixo</i> é uma narrativa ágil que se passa em pouco mais de um minuto — o tempo que o elevador do prédio leva para chegar ao térreo. Esse é o tempo que Will tem para descobrir se vai seguir as regras de sua comunidade ou se é possível não perpetuar o ciclo de violência.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A regra número 1 é não chorar. A número 2, nunca dedurar alguém. A terceira, a crucial: se fazem algo com você ou com os seus, é preciso se vingar. A curta trajetória do elevador é ritmada pelas paradas em cada andar e por aqueles que aos poucos ocupam a cabine e os pensamentos de Will. Cada rosto tem uma história de vida e de morte. Will, em questão de segundos, vai definir a dele.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Originalmente escrito em prosa, depois em verso, <i>Daqui pra baixo</i> faz a emoção — a confusão, a revolta, o medo — de um garoto armado que sai para vingar o irmão crescer também no peito de quem lê. Um livro impossível de ignorar.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz5VCB6g2eQLn0uNcbgcAfaPSkLM7zDSVZoxaKhk2izbnzHW6TiAiMpzIHmzBZ9f7T0Frhqx0J0xvMH1oAE9TOq-izt7aCD-IclsnoYKb6Pb2IH5i4FSrRujJxoeFCcLaP5jA3aaBv3LvYdMuIXQPDmNYmFxYHhU2M8iqOAyCEhBaXB_9SYlQA4gA9/s320/5%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz5VCB6g2eQLn0uNcbgcAfaPSkLM7zDSVZoxaKhk2izbnzHW6TiAiMpzIHmzBZ9f7T0Frhqx0J0xvMH1oAE9TOq-izt7aCD-IclsnoYKb6Pb2IH5i4FSrRujJxoeFCcLaP5jA3aaBv3LvYdMuIXQPDmNYmFxYHhU2M8iqOAyCEhBaXB_9SYlQA4gA9/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este é um livro que foi bastante "hypado" anos atrás, quando de sua publicação no Brasil. Como não gosto de ler livros que estão sendo muito comentados, eu esperei a febre baixar para dar uma chance à leitura, já que a sinopse tinha me causado interesse na época. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Assim que comecei a ler, recebi um golpe e tanto pela forma intensa como tudo era contado. As emoções cruas e viscerais do protagonista, o jovem que perde o irmão assassinado a tiros quase no portão de casa. A realidade de medo e desespero de quem cresceu numa comunidade, onde "as leis" são ditadas por aqueles que estão "no poder" e que o mais sensato é sempre ficar calado, fingir que nada viu e nada escutou... ser invisível. Tudo isso me fez muito mal. Foi uma leitura que me causou um mal estar físico e emocional. E que me marcou como leitora e como ser humano. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Fiquei o tempo inteiro temendo pelo fim. Que decisão aquele jovem tomaria no final? Ainda existiria esperança para ele? Terminaria como o irmão, sendo mais uma parte arrancada do coração de sua mãe? Estas eram perguntas que eu me fazia ao longo da leitura, com muito medo de o final ser trágico. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Apesar de ter sido um livro difícil por sua carga emocional, amei conhecer o autor e quero muito ter a oportunidade de ler outras de suas obras, que não romantizam a realidade de quem vive na periferia, em comunidades onde uma bala perdida pode terminar com os sonhos de uma criança, onde jovens crescem muitas e muitas vezes limitados pela falta de dinheiro e oportunidades de mudar de vida... </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Uma das cenas mais fortes no livro foi quando soube que uma amiga de infância do Will tinha sido assassinada durante um tiroteio, quando não passava de uma criança brincando na rua, feliz. Aquilo doeu muito. Quantas e quantas de nossas crianças não morrem da mesma forma? Sonhos destruídos por um tiro disparado. Famílias despedaçadas. Como naquela música do Gabriel, o Pensador, chamada "Bala Perdida": "Eu sou uma bala perdida, uma bala desgraçada / Inofensiva, feito uma criança abandonada / Eu estou sendo injustiçada / Não sou culpada / <b><u>Se eu tô aqui é porque eu fui disparada</u></b>".</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0hXTXMFASOAjO4DQUuCs8y3E_cw4jFLAJ-FIOwy_mlj6_LQ45Pyv5D96UB921qZ4wv5rwI9pUcNsxhH3_ZIg5kDkIN3fKRTpNzYf0xRzFFqUdt0RIzoDmyF7nvWVkM2BEva5vOt2B12sDRmel-Rx5_AJnCtYq4Fhyll8t55JtcikP6PTWPcK8qN0/s281/Nossos%20filhos%20n%C3%A3o%20s%C3%A3o%20nossos%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="200" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0hXTXMFASOAjO4DQUuCs8y3E_cw4jFLAJ-FIOwy_mlj6_LQ45Pyv5D96UB921qZ4wv5rwI9pUcNsxhH3_ZIg5kDkIN3fKRTpNzYf0xRzFFqUdt0RIzoDmyF7nvWVkM2BEva5vOt2B12sDRmel-Rx5_AJnCtYq4Fhyll8t55JtcikP6PTWPcK8qN0/s1600/Nossos%20filhos%20n%C3%A3o%20s%C3%A3o%20nossos%20livro.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Literatura brasileira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Edição de: 1995</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Páginas: 105 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> No dia 24 de setembro de 1992 declarei a meu marido algo que sempre senti - felicidade e gratidão pela família tão feliz. Estávamos caminhando pelas ruas de São Bernardo, de braços dados, quando lhe disse: "Sabe, bem, agradeço imensamente a Deus a harmonia de nossa família, os filhos tão maravilhosos que Ele nos deus. Somos verdadeiramente felizes! Nossos filhos são bons, obedientes, amorosos e saudáveis."</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No dia seguinte tudo aconteceu... Houve a grande mudança; nosso adorado filho faleceu... A declaração que fizera a meu marido continuava vibrando em minha mente: "somos muito felizes, somos muito felizes"...</div><div></div></blockquote><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwtnwZSrDTG3tcE_YyLbsWlA3NMPq3OY2gVRT9AHOn2kn4XbX6T6wh0Sawp-Zxs4JqB4HxwTS6GNenPc6XEtupstygnSJAF05r9qRrLUG3fChPCC6JdaJ26_2aY1C8uxbkaCfaWVTrpf8YEmg8AoBNNNsozUTCX2yNyrwIbtF7LggHBGYAZp3_1R1p/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwtnwZSrDTG3tcE_YyLbsWlA3NMPq3OY2gVRT9AHOn2kn4XbX6T6wh0Sawp-Zxs4JqB4HxwTS6GNenPc6XEtupstygnSJAF05r9qRrLUG3fChPCC6JdaJ26_2aY1C8uxbkaCfaWVTrpf8YEmg8AoBNNNsozUTCX2yNyrwIbtF7LggHBGYAZp3_1R1p/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este é um livro que uma amiga me emprestou e que pertenceu à avó dela. Estava já bastante frágil pela passagem do tempo e foi uma delícia ter a oportunidade de ler um livro que atravessou tantos anos e tinha tanta história para contar.... </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Meu interesse pelo livro, do qual eu nunca tinha ouvido falar antes, veio pelo fato desta amiga ter dito que era uma história que ela nunca concluiu, pois sempre que tentava ler parava na mesma cena e chorava. Eu queria saber o que se passava no livro para mexer tanto com as emoções dela e logo nas primeiras páginas já descobri o motivo...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Aqui não temos um livro de ficção. Não. É a história real de uma mãe que perdeu seu filho, vítima de um acidente de carro. Nem consigo imaginar o que é isso... Ter um filho com dezoito anos, cursando a faculdade, cheio de sonhos e projetos, querido pelos amigos, imensamente amado pelos pais e pela irmã... e de repente um acidente vem e acaba com tudo. E tão perto de casa... Há alguns minutos da segurança do seu lar. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A dor dessa mãe nos atinge com força ao longo da leitura. E nos causa admiração a maneira como ela lida com o luto, com o imenso sofrimento que carrega em seu peito. Ela encontra na fé em Deus e na Outra Vida um refúgio, sabendo que seu filho estava bem, que havia voltado ao Pai e que um dia iria reencontrá-lo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A certeza de que seu filho era um ser de luz, e que estava bem, não a impediu de em vários momentos ter chorado com as lembranças, ter desejado afundar no sofrimento. Mas lutava contra isso. Lutava contra os momentos de desespero, pois seu filho não iria querer vê-la em pedaços. Porque outras famílias, que também haviam perdido entes queridos, precisavam de suas palavras de sabedoria e compreensão, precisavam de sua força para atravessar o pior momento de suas vidas. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ajudando o próximo, levando conforto para outras pessoas, ela encontra uma forma de curar o próprio coração. E foi completamente impossível não chorar com esta leitura. Chorei bastante. E desejei muito saber como essa família está hoje. A Maria, seu marido e sua filha. Gostaria muito de ter uma oportunidade de falar com ela e dizer como suas palavras foram importantes para mim. Espero que ela esteja bem. Que toda sua família esteja, apesar da saudade imensa que com certeza ainda sentem do filho querido. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj28LimVqcAwMYrekK8KV1kRb57jfuDOO-5ZwS1lMWYxyyzOAB4MetmgsTkHiugty-kh4jGUdoywubkry_vLuIytx_wQtX6zFowL0yBRtQ8umCk9RL7HqYF-a2ea1vYOI1LQjCP4rNCQwtNX5Wg7E-jrc9fzg7GhvITBnMo1SjTD8H7a0uflrlUsgfu/s1890/Ideias%20para%20adiar%20o%20fim%20do%20mundo%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1890" data-original-width="1299" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj28LimVqcAwMYrekK8KV1kRb57jfuDOO-5ZwS1lMWYxyyzOAB4MetmgsTkHiugty-kh4jGUdoywubkry_vLuIytx_wQtX6zFowL0yBRtQ8umCk9RL7HqYF-a2ea1vYOI1LQjCP4rNCQwtNX5Wg7E-jrc9fzg7GhvITBnMo1SjTD8H7a0uflrlUsgfu/s320/Ideias%20para%20adiar%20o%20fim%20do%20mundo%20livro.jpg" width="220" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Literatura brasileira</div><div class="separator" style="clear: both;">Editora: Companhia das Letras</div><div class="separator" style="clear: both;">Edição de: 2019</div><div class="separator" style="clear: both;">Páginas: 88</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. <i>Ideias para adiar o fim do mundo</i> é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal, entre 2017 e 2019.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjonBTEkq0hMZnyJIXxGqJXWOvvSGCgqHXWwoOmUy-fok4YlHM1LdFEgeHc5E8Fdl5ehfSPaaHWXppZYthoqDVNG-nLO726s01189dBKm2bHsGh0hp8PETGkHIjT55LTWT9wCEfUqO6-IbPDrzmC1ofLVb6Qi4cLytlLrt7xRvI32V_OS7Mc949Ubi-/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjonBTEkq0hMZnyJIXxGqJXWOvvSGCgqHXWwoOmUy-fok4YlHM1LdFEgeHc5E8Fdl5ehfSPaaHWXppZYthoqDVNG-nLO726s01189dBKm2bHsGh0hp8PETGkHIjT55LTWT9wCEfUqO6-IbPDrzmC1ofLVb6Qi4cLytlLrt7xRvI32V_OS7Mc949Ubi-/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Ideias para adiar o fim do mundo</i> foi meu primeiro contato com as obras deste pensador e foi realmente um bom início. Este livro que é uma adaptação, como a sinopse diz, de duas conferências e uma entrevista do autor realizadas em Portugal, me fez refletir sobre muitas coisas, principalmente sobre uma preocupação que já é recorrente em minha vida: a natureza. A forma como estamos acabando com a Natureza e o mundo no qual vivemos, no caos que deixaremos para as futuras gerações. Eu penso nisso com muita frequência e me sinto impotente diante dos constantes gritos de socorro do nosso Planeta. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Foi uma leitura muito instrutiva, embora eu não concorde com tudo o que o autor disse. Entendo o ponto de vista dele sobre determinados assuntos, mas não chego a ser tão radical como considerei certos posicionamentos do autor. É, sem sombra de dúvidas, um livro para ser relido outras vezes na vida, em diferentes situações. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Mc6zxF8ablwpxVSABss4-g_FRo0-S9UYWIfFjBPp8t3MvolkvVuXAnuMsVIjGPNCcIt-vFMORGR5XVo4_WX3f1ZeXooUlYG8xjL-BB_fWjXFW2RSNne5PK31vS7MytnPM8NKRGBmdGSjVkZbXDoWg2XXcW5tZ8M2LQgHKafKxeSVR6uZz4dlwB7J/s4022/A%20volta%20do%20parafuso%20e%20daisy%20miller%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4022" data-original-width="2400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Mc6zxF8ablwpxVSABss4-g_FRo0-S9UYWIfFjBPp8t3MvolkvVuXAnuMsVIjGPNCcIt-vFMORGR5XVo4_WX3f1ZeXooUlYG8xjL-BB_fWjXFW2RSNne5PK31vS7MytnPM8NKRGBmdGSjVkZbXDoWg2XXcW5tZ8M2LQgHKafKxeSVR6uZz4dlwB7J/s320/A%20volta%20do%20parafuso%20e%20daisy%20miller%20livro.jpg" width="191" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both;">Título Original: The turn of the screw / Daisy Miller</div><div class="separator" style="clear: both;">Tradutores: Guilherme da Silva Braga e Henrique Guerra</div><div class="separator" style="clear: both;">Editora: L&PM Pocket </div><div class="separator" style="clear: both;">Edição de: 2008</div><div class="separator" style="clear: both;">Páginas: 191 (e-book)</div><div><br /></div><div><b></b></div><blockquote><div><b>Sinopse:</b> Em uma mansão no interior da Inglaterra, uma governanta é encarregada de cuidar de duas crianças órfãs. Apesar de Miles e Flora se comportarem bem, serem inteligentes e afetuosos, há um desconforto crescente no ar. Sobretudo depois que um misterioso e assustador estranho é visto nas redondezas, aparentemente procurando algo – ou alguém. A governanta terá então de lutar por seus pupilos, numa aterrorizante batalha contra o mal – uma batalha cujo desenlace será tanto mais terrível.</div><div><br /></div><div><i>A volta do parafuso</i> (1898) é uma história de fantasmas sutil e não-convencional. Tal como as grandes obras de arte, apresenta vários níveis de leitura e está aberta a diferentes interpretações: os fantasmas representam um perigo real para as crianças ou são meramente frutos da imaginação de uma mulher solitária e suscetível? O certo é que essa novela – uma das obras mais populares de Henry James (1843-1916) – provoca um suspense duradouro na alma do leitor.</div><div><br /></div><div>Já em <i>Daisy Miller </i>(1879), um dos primeiros trabalhos do escritor norte-americano, o suspense fica a cargo do destino de Daisy, uma moça americana que, em uma viagem à tradicional Europa, paga um preço caro por sua espontaneidade, malvista pela sociedade local.</div><div><br /></div><div>Trata-se de duas novelas exemplares do estilo jamesiano de narrar, mais atento às sutilezas psicológicas do que aos acontecimentos e preocupado em revelar aquilo que jaz por trás das aparências.</div></blockquote><div></div><div><br /></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy8_byLxxs4G22cqmg5XdCnZn4wpfedqHKK01_PyjQ3qtKShKd0wwHUceoIm8QD1a6z9pdQmcDxezMUkgPNZK7tv70Cf4MTqEty9zRvNoqveBtxUx0BHagFmp6pCAZul3rc1g-WCbjoxXDOW0y_uI1y9ODHpabnB-5hDrfzbS1l-3XzPc0wba43Kia/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy8_byLxxs4G22cqmg5XdCnZn4wpfedqHKK01_PyjQ3qtKShKd0wwHUceoIm8QD1a6z9pdQmcDxezMUkgPNZK7tv70Cf4MTqEty9zRvNoqveBtxUx0BHagFmp6pCAZul3rc1g-WCbjoxXDOW0y_uI1y9ODHpabnB-5hDrfzbS1l-3XzPc0wba43Kia/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A leitura destas duas novelas foi interessante e ao mesmo tempo perturbadora. <i>A Volta do Parafuso</i> eu queria ler fazia alguns meses, mas só tomei a iniciativa de finalmente dar uma chance à leitura depois de assistir <i><span style="color: #0b5394;">Os Órfãos </span></i>e reconhecer a história nele. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Percebi que o filme conseguiu transmitir a essência da história presente no livro, toda a loucura e sordidez, mas ainda assim não me preparou para o final... O filme possui um final em aberto, que nos faz questionar o que realmente aconteceu... O que era verdade e o que era loucura. Todavia, o livro não deixa as coisas tão em aberto assim. Não tive dúvidas do que se passou. E senti uma imensa revolta. Uma vontade desesperadora de impedir determinado personagem de fazer o que fez. Só de lembrar, volto a sentir a mesma raiva!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Já com <i>Daisy Miller</i> eu me senti um tanto perdida.rs Até agora não entendi qual era a intenção do autor. Nesta novela temos uma jovem disposta a quebrar todas as regras estabelecidas pela sociedade de sua época, <i>mas se fosse apenas isso, tudo bem! </i>Só que as coisas acontecem de uma forma que me fazem questionar a verdadeira intenção do autor, pois em vez de criar uma personagem a frente do seu tempo, que mostraria como a sociedade podia ser opressora, injusta e cruel... criou uma personagem extremamente louca, que se colocava em risco constantemente, das formas mais idiotas possíveis, chegando ao seu apogeu com aquele risco final. Não consegui torcer pela Daisy, simpatizar com ela... E eu poderia passar sem ter lido sua história...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3R424VIF2NuCPUYi_K6kbQlsllqz--VY3eauwMBkU_0XhHhZjloBftqVkYds-8lKzzkXpuhFGgP0AiVlz7qieoIucihs7gdHh8U963AB2pVLlGvhJoezynXet6iAKNoKJJEYQ4ADVLE3fSNtdSiAAY2sanpw5t3Mjx2_aF3C-moSXbOhJ3gckcDF/s500/A%20moreninha.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji3R424VIF2NuCPUYi_K6kbQlsllqz--VY3eauwMBkU_0XhHhZjloBftqVkYds-8lKzzkXpuhFGgP0AiVlz7qieoIucihs7gdHh8U963AB2pVLlGvhJoezynXet6iAKNoKJJEYQ4ADVLE3fSNtdSiAAY2sanpw5t3Mjx2_aF3C-moSXbOhJ3gckcDF/s320/A%20moreninha.jpg" width="230" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Literatura brasileira</div><div class="separator" style="clear: both;">Editora: Ática</div><div class="separator" style="clear: both;">Edição de: 1996</div><div class="separator" style="clear: both;">Páginas: 152</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>Como se manter fiel ao juramento de amor feito no passado, diante de uma nova e ardorosa paixão? É o que se pergunta Augusto ao conhecer Carolina, a <i>Moreninha</i>. Uma resposta surpreendente será dada ao personagem nas páginas deste agradável livro de Joaquim Manuel de Macedo. Publicado em 1844, este é o primeiro romance da nossa literatura.</blockquote></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67pD_vAYQp7RpylDTHMtjB8aZVrxES2_wjVaeYbvte96958KSDk1ge_BG6ZbersfCEzstwgzH0YPlpSSeE9o1Nu0K_eIhFaN2MdhcJu6NQXfd7IRHED5tAqr4wyKa7eUlysyQbcM2k0MlFv7Y2mr9r42qeZVVfd1tqSmBup97_nO3CXz4SfefFYiM/s320/2%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi67pD_vAYQp7RpylDTHMtjB8aZVrxES2_wjVaeYbvte96958KSDk1ge_BG6ZbersfCEzstwgzH0YPlpSSeE9o1Nu0K_eIhFaN2MdhcJu6NQXfd7IRHED5tAqr4wyKa7eUlysyQbcM2k0MlFv7Y2mr9r42qeZVVfd1tqSmBup97_nO3CXz4SfefFYiM/w200-h34/2%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Embora reconheça a importância deste romance para a nossa literatura e tenha começado a lê-lo com esperanças de amá-lo (afinal de contas, tinha sido indicado por uma amiga que é fã da história), infelizmente é uma história que não funcionou para mim. Que me causou tédio e desgosto, além de um incômodo insistente ao longo de toda a leitura. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Comecei a lê-lo em fevereiro deste ano e mesmo sendo um livro de menos de duzentas páginas, eu enrolei o quanto pude até concluí-lo, vindo a fazê-lo apenas em agosto. Pensei seriamente em optar por abandonar a leitura. Porém, não sou uma pessoa que goste de deixar as coisas inacabadas. A sensação de não finalizar algo me angustia, e quando acabo por abandonar um livro, isso me atormenta. Assim, foi pelo bem da minha saúde mental que li <i>A Moreninha</i> até o fim.rs </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Recomendo? Apenas por sua importância como o primeiro romance da nossa literatura. Como leitora, não o recomendaria pelo prazer de ler. Como disse, indico apenas por sua importância, mas a experiência de leitura não é agradável. Pelo menos, não foi para mim. Gosto é algo muito pessoal e é possível que o livro funcione para você e se torne um favorito. Só lendo para descobrir... :)</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgClcsMZpy0AdVthSL1-C9NlwyHkEj1XD4pHf494XL0IpSZ2dHiMf2Yc6KjMHENcS09jOk3UMNJI8FV6wHQybGW6g9flvDKvRYYfddwWyifYDZs9aJwULHKTJDCSyqrBlrnbEKp0W6FaulVXURJMghUBpPEyILFZFO4EzeLnXfdeJFIUu0uB_e3wv8d/s500/As%20sobreviventes%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgClcsMZpy0AdVthSL1-C9NlwyHkEj1XD4pHf494XL0IpSZ2dHiMf2Yc6KjMHENcS09jOk3UMNJI8FV6wHQybGW6g9flvDKvRYYfddwWyifYDZs9aJwULHKTJDCSyqrBlrnbEKp0W6FaulVXURJMghUBpPEyILFZFO4EzeLnXfdeJFIUu0uB_e3wv8d/s320/As%20sobreviventes%20livro.jpg" width="223" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;">Literatura norte-americana</div><div class="separator" style="clear: both;">Título Original: Final Girls</div><div class="separator" style="clear: both;">Tradutor: Marcelo Hauck</div><div class="separator" style="clear: both;">Editora: Gutenberg</div><div class="separator" style="clear: both;">Edição de: 2017</div><div class="separator" style="clear: both;">Páginas: 427 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both;"><b>Sinopse:</b> "Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independentemente do que acontecesse."</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy?</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both;"></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqD8zTs0ycKTM-VwX-3xq7m97XW9NgtgMefzLmMdWr2SpPDUELj5zDTDNGze154QylYqgBsbFtnIzGceWEpXfQSjC3yFLgQ9ajeTFo33Wx4LY6bMnPYnbWhNSnZTveFWKtJIsUIPXHpG3TO16ItuYV3PZjvK61haIu9eLRuE5tJeNeAJ9oT5r_i5e/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqD8zTs0ycKTM-VwX-3xq7m97XW9NgtgMefzLmMdWr2SpPDUELj5zDTDNGze154QylYqgBsbFtnIzGceWEpXfQSjC3yFLgQ9ajeTFo33Wx4LY6bMnPYnbWhNSnZTveFWKtJIsUIPXHpG3TO16ItuYV3PZjvK61haIu9eLRuE5tJeNeAJ9oT5r_i5e/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Este é um livro que li por acaso, após recomendação da Amazon.rs Estava passeando pelo site quando esta história apareceu como sugestão. Como eu ainda estava assinando o Kindle Unlimited, resolvi dar uma chance. Confesso que foi uma experiência bem agradável. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">É aquele tipo de suspense que te prende desde a primeira página. Você quer saber o que se passou para que todos os amigos da protagonista fossem assassinados e ela conseguisse sobreviver. Torcemos para que a Quincy encontre todas as respostas escondidas no seu passado (pois o choque provocado pelas mortes brutais a fez perder a memória das horas de terror) ao mesmo tempo em que suspeitamos até mesmo dela e do que seria verdade ou mentira nas coisas que ela contava. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Tive algumas suspeitas, mas nada me preparou para aquele final. Foi um golpe, um choque tremendo e apreciei ainda mais a leitura por conta disso.kkkkkk Gosto quando um livro me surpreende. Quando "quebro a cara" seguindo por um caminho para no fim descobrir que estava bem errada. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_VUpFVMBTioAtcDEv2aWVjs9tPHlrttEbCWCLqVjZSpoGZfr2UVf7XQYDtZGhXsNKOj1pcMfRKfVDYfBxj0A1fD9Tn_gPN_W4PnHgf5jw2o9S_Rt179TBuTTFGiEP0svwmGbOCl2kKAhDwfnuo4SxvuNUflyrhkfHEmGxe9Ac725yBFA6gIcUUQsF/s500/Vertigo%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="326" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_VUpFVMBTioAtcDEv2aWVjs9tPHlrttEbCWCLqVjZSpoGZfr2UVf7XQYDtZGhXsNKOj1pcMfRKfVDYfBxj0A1fD9Tn_gPN_W4PnHgf5jw2o9S_Rt179TBuTTFGiEP0svwmGbOCl2kKAhDwfnuo4SxvuNUflyrhkfHEmGxe9Ac725yBFA6gIcUUQsF/s320/Vertigo%20livro.jpg" width="209" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura francesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: D' entre les morts</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutor: Fernando Scheibe</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Vestígio</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2016</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 192 </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Encarregado por um antigo colega de seguir sua jovem e bela mulher, o detetive Flavières logo se vê perdidamente apaixonado pela moça. Essa impropriedade não o impede de investigar os temores de seu amigo Gévigne a respeito da esposa: suas ausências, seus mistérios, uma melancolia que a leva a olhar para as águas do Sena por horas a fio… Nenhum amante, nenhuma simulação, nenhuma doença. Apenas uma estranha relação com a bisavó, morta em circunstâncias terríveis e a quem a jovem Madeleine não chegou a conhecer… Um clássico de Pierre Boileau e Thomas Narcejac, especialistas na arte de conduzir a trama – e o leitor – até onde menos se espera.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este instigante e sinistro <i>roman noir</i> foi adaptado por Alec Coppel e Samuel A. Taylor e filmado por Alfred Hitchcock em 1958. <i>Um corpo que cai</i> é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos.</div></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYBNUb-urVVvVgwxQvBNht9k9XUF5lhZ3wWAWov8DC6UGZxcHpC32NKRa92gBaP-vR5lG_KQA_J4eZIuX46ybnJ5WczFL_p8n7jsJX9HktdqetVdmb3P2feRU0zVGWwl-EiXgD0XKr5uCUWeTBPxC9twtOQt3T-YmBGo3vUZ4tjSFRrfJL8hYFsPuw/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYBNUb-urVVvVgwxQvBNht9k9XUF5lhZ3wWAWov8DC6UGZxcHpC32NKRa92gBaP-vR5lG_KQA_J4eZIuX46ybnJ5WczFL_p8n7jsJX9HktdqetVdmb3P2feRU0zVGWwl-EiXgD0XKr5uCUWeTBPxC9twtOQt3T-YmBGo3vUZ4tjSFRrfJL8hYFsPuw/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><br /><div class="separator" style="clear: both;">Foi por ouvir falar muito do filme (que ainda não tive a oportunidade de assistir) que eu resolvi ler este livro, sem ter muita ideia do que encontraria. E foi outra história que me surpreendeu bastante no final. Porque eu <i>acreditei </i>nos personagens.kkkkkkk... <i>Acreditei </i>em tudo que estava sendo contado e quando descobri que NÃO ERA nada daquilo, que eu estava apenas sendo enganada, foi um choque que me fez parar a leitura por alguns minutos para pensar. Assimilar o que estava acontecendo.kkkkkk </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Recomendo a leitura! É um livro curtinho e surpreendente. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Então, esses foram os livros que li nos últimos três meses. Espero conseguir regular o meu ritmo de leitura para ler pelo menos mais uns dez dos livros que desejo ler ainda este ano!</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-66598082921718970802022-07-18T08:00:00.001-03:002022-07-18T08:00:00.197-03:00Leituras concluídas - Junho/2022<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em junho, para minha surpresa, eu consegui ler cinco livros. Dois deles eu resenhei:<b> </b><a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2022/06/a-casa-do-penhasco-agatha-christie.html" target="_blank"><span style="color: #0b5394;"><b>A Casa do Penhasco</b></span></a>, livro fantástico da rainha do crime, Agatha Christie. E <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2022/06/cartas-um-jovem-poeta-rainer-maria-rilke.html" target="_blank"><b><span style="color: #0b5394;">Cartas a um jovem poeta</span></b></a>, de Rainer Maria Rilke, livro este que me provocou um grande impacto, se tornando um dos meus preferidos, por sua capacidade de despertar reflexões profundas e mexer com nossas estruturas. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Este post aqui é para falar dos livros que li em junho, mas <b>não</b> resenhei. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_tqecHjrVCMsuUS28jJ8kdU4ZpFwpC071_ZbAMb1Y45wDUCKb-DaJrGA-0Hqfxiu0bTqfu2f6tZAzg9mXwzU9RjoqGJPGLpQD20WI_YNvWJn0rQgxFyd_s8DjrPfJtBoQyqjpqJBOauMAKnK9FFAR-D1FMK3A4FqEHIIVOoTUMFOimSCAxUqrIlz/s2472/cr%C3%B4nica%20de%20uma%20morte%20anunciada%20-%20livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2472" data-original-width="1597" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP_tqecHjrVCMsuUS28jJ8kdU4ZpFwpC071_ZbAMb1Y45wDUCKb-DaJrGA-0Hqfxiu0bTqfu2f6tZAzg9mXwzU9RjoqGJPGLpQD20WI_YNvWJn0rQgxFyd_s8DjrPfJtBoQyqjpqJBOauMAKnK9FFAR-D1FMK3A4FqEHIIVOoTUMFOimSCAxUqrIlz/w207-h320/cr%C3%B4nica%20de%20uma%20morte%20anunciada%20-%20livro.jpg" width="207" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"> Literatura Colombiana<br />Título Original: Crónica de una muerte anunciada <br />Tradutor: Remy Gorga, Filho<br />Editora: Record<br />Edição de: 2019<br />Páginas: 160</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>O narrador imediatamente sentencia: “No dia em que o matariam, Santiago Nasar levantou-se às 5h30 da manhã.” Fatalidade, destino, o absurdo da existência humana. O que explica a tragédia que se abateu sobre o protagonista de<i> Crônica de uma morte anunciada</i>?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nesta trama curta de construção perfeita, García Márquez monta um quebra-cabeça cujas peças vão se encaixando pouco a pouco, através da superposição das versões de testemunhas que estiveram próximas a Santiago Nasar no último dia de sua vida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em que e em quem acreditar? Como descartar a parcialidade das versões e “o espelho quebrado da memória” dos envolvidos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É isso que o leitor vai descobrir ao longo da narrativa sóbria e direta, cuja estrutura toma emprestado o rigor jornalístico da reconstituição dos fatos tão caro a García Márquez. Todo o tempo, porém, o autor mantém a poesia, a sensualidade e a beleza de sua história e de seus personagens.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Gabriel García Márquez publicou Crônicas de uma morte anunciada em 1981, um ano antes de receber o Prêmio Nobel de Literatura que o consagrou definitivamente como um dos mais importantes autores contemporâneos.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_dXO17PI4hV56VaM77bIMJDUZIn7WfMD174Y5aVysXCn7BxE3c8TUXM2exjBn6LXMyZt99jdeRLRdBnH60wLz-YJFxknjbZNhyxXjD3xS-NrdMVJeg35fgx6FthNDGx2qAxrJZKyphFB7Ld1l063IfDsA0g7bANwUvqLdwTToPIDDErAsX8_6wAT/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN_dXO17PI4hV56VaM77bIMJDUZIn7WfMD174Y5aVysXCn7BxE3c8TUXM2exjBn6LXMyZt99jdeRLRdBnH60wLz-YJFxknjbZNhyxXjD3xS-NrdMVJeg35fgx6FthNDGx2qAxrJZKyphFB7Ld1l063IfDsA0g7bANwUvqLdwTToPIDDErAsX8_6wAT/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante muito tempo eu quis ler este livro. E, ao mesmo tempo, o temia. Porque minha experiência com o autor não é totalmente positiva. Sinto uma mescla de amor e ódio por suas obras e, por vezes, o ódio prevalece.rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas eu tinha imensa curiosidade em relação a esta história, já que ela inicia com a morte do "protagonista", por assim dizer, para nos contar tudo o que se passou antes do momento fatal. Um dos amigos dele, daquela época, resolve colher o testemunho de todas as pessoas que encontraram Santigo no dia de sua morte e que poderiam ter impedido a tragédia, mas por um motivo ou outro acabaram não fazendo nada. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando iniciei a leitura (com um pé atrás, como eu disse, por causa da minha experiência por vezes negativa com as obras do autor) eu realmente não sabia bem o que esperar, mas com certeza não era o que encontrei: um livro extraordinário, que me deixou tensa do início ao fim, e me fez ansiar por fazer alguma coisa para impedir o desfecho que já conhecia, anunciado desde o título: a morte de Santiago. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fiquei tão chocada com a história, tão... Nem sei como nomear! Que pretendia fazer a resenha do livro. Mas, infelizmente, no final de junho eu tive um episódio de dor que fez o médico achar que eu tinha que ficar afastada do trabalho por uns dias para repousar e isso me deixou tão estressada (vocês sabem que desde que perdi a Luana ficar em casa muitos dias não me faz bem, é justamente o contrário, já que tudo aqui me faz recordá-la e eu preciso de um ambiente diferente para conseguir suportar o transcorrer do dia) que não tive ânimo para nada e não conseguia me concentrar para escrever a resenha. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aí voltei para o trabalho e poucos dias depois comecei a passar mal. Achei que era uma gripe, já que os sintomas me faziam acreditar nisso, mas eu achava estranho o fato de estar tendo muita febre. E então fiz o teste para Covid-19 e, para minha surpresa e angústia, deu positivo. Existiram dias nos quais me senti tão mal que acreditei que não aguentaria, pois era uma dor e um cansaço que me faziam ter dificuldades até para levantar da cama. Então, depois de me recuperar, desisti de vez de fazer a resenha de <i><span style="color: #38761d;">Crônica de uma morte anunciada</span></i>. Já tinha se passado muito tempo desde a leitura e eu realmente não sentia mais a mesma vontade de falar sobre o livro, embora tenha se tornando um dos meus preferidos da vida. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Ela o viu da mesma rede e na mesma posição em que a encontrei prostrada pelas últimas luzes da velhice, quando voltei a este povoado abandonado, tentando recompor, com tantos estilhaços dispersos, o espelho quebrado da memória."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O trecho acima é um dos que mais me marcaram ao longo da leitura. Pensar naquela mãe que perdeu seu único filho, assassinado de modo tão brutal, ainda tão jovem... me causa um nó na garganta. Imaginar quantas vezes ela o recordava... Como os anos se passavam e ela voltava ao dia de sua morte... e ao fato de que não conseguiu salvá-lo. Como se o destino estivesse decidido a levá-lo e tirasse dela a última chance de impedi-lo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É inacreditável o modo como quase todo mundo sabia que Santiago iria ser assassinado e ninguém chegou até ele para contar. Os assassinos gritaram para quem quisesse ouvir o que eles iriam fazer e as pessoas simplesmente deixaram acontecer. Os assassinos QUERIAM ser impedidos, mas as pessoas não os impediram. Só em alertar Santiago, elas já poderiam salvá-lo. Mas ficaram caladas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou sendo injusta, na verdade. Algumas pessoas, de fato, tentaram fazer alguma coisa, embora de modo bem fraco, insignificante. E o que mais me revolta é que algumas delas passaram ao lado dele bem antes do crime. Estavam com ele diante de seus olhos e poderiam ter falado e ficaram caladas. Umas porque acreditavam que era só um boato, "zoeira". Outras, porque não tinham coragem de dar a "má notícia". E ainda existiram os casos daquelas que queriam vê-lo morto e estavam mais do que ansiosas pelo momento. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Não é justo que todo mundo saiba que vão matar o seu filho, e seja ela a única que não sabe."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando as pessoas mais próximas de Santiago finalmente ficaram sabendo o que estava para acontecer (essas pessoas foram as últimas a saber), já era tarde demais. Me emocionei muito com a cena do amigo dele correndo desesperado para tentar encontrá-lo antes que o pior acontecesse. Ele estava com Santiago minutos antes, mas como o imbecil que o alertou, só o fez depois que Santiago foi embora, ele perdeu a chance de salvar o amigo. Mas ele tentou. Tentou muito! Fez de tudo para ajudar Santiago, mas já era tarde. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A cena da mãe dele nem vou comentar, pois não aguento. :( Era como se o destino tivesse marcado aquele rapaz. Como se tivesse decidido que ele iria morrer e ninguém conseguiria impedir, não importando o quanto tentasse. A morte de Santiago é horrível, gente! Horrível demais. E pelas mãos de pessoas que ele jamais imaginaria que pudessem fazer aquilo com ele. O modo como ele chega a sair caminhando enquanto agonizava... Meu Deus! Quero esquecer essas cenas!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"Nunca houve morte mais anunciada."</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O inacreditável no livro todo é justamente isso: a morte de Santiago foi imensamente anunciada, pois, como eu disse, os assassinos queriam ser impedidos. Então, eles trataram de anunciar o que iriam fazer, porque não era possível que ninguém tentaria impedir a morte de um jovem que tinha crescido ali, que era conhecido de todos e amigo da maioria. Eles acreditavam que não precisariam matar Santiago, pois alguém, entre as autoridades e as pessoas comuns, os prenderia ou alertaria sua vítima. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Mas Luna, se eles não queriam matar a vítima, então era só não matar, certo?</i> Infelizmente, a questão era muito mais complexa. Não posso contar o motivo, pois seria spoiler, mas aquelas pessoas estavam praticamente obrigadas a fazer aquilo. E só lendo para entender. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"[...] Principalmente, nunca achou legítimo que a vida se servisse de tantos acasos proibidos à literatura para que se realizasse, sem percalços, uma morte tão anunciada."</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora eu não tenha feito a resenha do livro, dá para vocês perceberem como esta história mexeu comigo, certo? Eu ainda penso nela, quase um mês após lê-la... Fico lembrando dos acontecimentos e sentindo a mesma incredulidade e desespero. Tenho que reconhecer: Gabriel García Márquez era um excelente contador de histórias. Suas narrativas são sempre impecáveis. A pessoa pode até odiar algum dos seus livros, mas não sai ileso de nenhuma leitura. Ele tinha o dom para criar histórias impressionantes e contá-las de um jeito único. É uma pena que tenha insistido em alguns temas que me incomodaram muito e me fizeram ter um relacionamento quase que de ódio com suas obras. <b><i><span style="color: #274e13;">Crônica de uma morte anunciada</span></i></b>, de certa forma, resgatou o autor para mim, quando eu já estava decidida a nunca mais ler nenhum dos seus livros. Depois desta história, eu reconsiderei a decisão de não ler mais suas obras. Resolvi lhe dar mais uma chance. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5uQbc0F7gDykd5z6g47QYAsirp0y66Lwk9B7ZDgQW-5UniwH2XkAd7erZtqAktvvJIiobiNOI_LtX49hPKN_TsGt8Adhqpy79WT5617yleBCEWUv-J18hQ9hr1nYDIqR6Tfku1AGX3GHmfyDMnrrjnXewQZp1fMIN3xrUd6V4guZplmxaZj66kG0f/s445/Chantagem%20audaciosa%20Lynne%20Graham.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="279" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5uQbc0F7gDykd5z6g47QYAsirp0y66Lwk9B7ZDgQW-5UniwH2XkAd7erZtqAktvvJIiobiNOI_LtX49hPKN_TsGt8Adhqpy79WT5617yleBCEWUv-J18hQ9hr1nYDIqR6Tfku1AGX3GHmfyDMnrrjnXewQZp1fMIN3xrUd6V4guZplmxaZj66kG0f/s320/Chantagem%20audaciosa%20Lynne%20Graham.jpg" width="201" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> Literatura Irlandesa</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Título Original: The Arabian mistress </span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Tradutora: Celina Romeu</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Editora: Harlequin</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Edição de: 2015</span><br style="text-align: left;" /><span style="text-align: left;">Páginas: 256 </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>A última coisa que Faye precisava era ter que implorar pelo perdão do príncipe Tariq Shazad ibn Zachir. Fazia mais de um ano que não se viam. Mais precisamente, desde o dia em que se casaram. Mas o irmão de Faye fora feito prisioneiro no país de Tariq, e apenas ele poderia libertá-lo. Faye sabia que o reencontro seria difícil, mas acabou sendo surpreendida pela proposta de seu marido. Ele libertaria o irmão de Faye se ela aceitasse ser sua amante...</blockquote></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbcUViDWjNRG2WPLGI7XFiGkDtMXTmwvHqYmVceahwZ1aHLBKBfqHkCKVaTGbY61L9yWygarFLR2UzXe0Ibzxfz2LmDWA7QFjVOy0JAOeYAzrlco2S4vRhQVud64RW3SscrGEW0iASadBHt4ePPqKWco7yUU6tXcMxUy1ezlGHk_cLK3IfT6AK1yG/s320/4%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbcUViDWjNRG2WPLGI7XFiGkDtMXTmwvHqYmVceahwZ1aHLBKBfqHkCKVaTGbY61L9yWygarFLR2UzXe0Ibzxfz2LmDWA7QFjVOy0JAOeYAzrlco2S4vRhQVud64RW3SscrGEW0iASadBHt4ePPqKWco7yUU6tXcMxUy1ezlGHk_cLK3IfT6AK1yG/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Este é um livro que reli após doze anos... Lynne Graham, mais de uma década atrás, costumava ser minha autora favorita dos livros de romances. Eu acredito que já li todos os livros dela que foram publicados no Brasil e foram MUITOS. Dezenas! Devo ter lido fácil, fácil, uns 60 livros da autora. Houve um tempo em que tinha isso anotado, mas no momento não sei onde está.rs Na época, eu era tão fã da autora que lia até mesmo os livros que ainda não tinham chegado ao Brasil, algo semelhante ao que fazia também em relação a minha querida Candace Camp e outras autoras amadas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E hoje em dia? Ainda sou tão fã da autora? SIM! A Lynne Graham sempre terá um lugar querido em meu coração. Todavia, ser fã da autora não significa necessariamente que se lesse certos livros dela hoje em dia "isso daria certo".kkkkkkkkk Se naquela época eu já me estressava com seus "mocinhos", que muitas vezes eu considerava verdadeiros vilões, atualmente sou ainda mais crítica. E com motivos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Apesar de ter gostado da história, da escrita da autora que sempre me cativa e considerá-la digna das quatro estrelas que dei ao livro, eu não curti tanto assim o romance entre o casal. Na verdade... Me perguntei se eu poderia matar um personagem. No caso, o tal mocinho da história.rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tariq me irritou. Muito. MESMO! A desigualdade da relação entre os dois, o desequilíbrio... E principalmente o fato de ele se aproveitar justamente disso. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aqui temos uma mocinha que cometeu o grande pecado de se apaixonar por um homem um pouco mais velho e, ingênua como era na época, ter mentido sua idade na intenção de pelo menos sair com ele, nem que fosse uma vez. Ela sabia que se ele soubesse que ela tinha apenas 19 anos, não iria lhe dar atenção. Ela errou? Claro. Mas isso não o autorizava a tratá-la como a tratou quando certas coisas aconteceram e eles tiveram o casamento mais curto da história. O casamento só durou o tempo de dizer "sim" e então tudo acabou. Enfim...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que me irritou tanto no livro? Como eu disse, o desequilíbrio. Ver alguém numa posição de superioridade tanto pela experiência quanto pela situação financeira se aproveitar de alguém que não tinha nem metade da experiência dele e muito menos o dinheiro. E como ele se aproveitou? Se interessando por ela? Não. Sabendo o poder que tinha, ele se aproveitou de uma situação horrível pela qual ela passou para conseguir o que queria, pois era "superior" a ela. Tinha o poder e o dinheiro que ela não tinha e, assim, poderia fazer o que bem entendesse. <b>Como humilhá-la diversas vezes na história</b>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Faye, cerca de dois anos após o término do seu casamento relâmpago, se viu na situação de ter seu único irmão preso por dívidas num país árabe, onde as leis eram muito diferentes daquelas que ela conhecia. O fato de seu irmão ter falido era motivo para ele ser preso e somente se ela tivesse a quantia necessária para quitar suas dívidas é que ele poderia ser solto e voltar para casa, para os filhos pequenos e a mulher que não sabia como lidar com todo o sofrimento causado por sua prisão. Que o irmão dela foi um grande imbecil, eu não nego! Mas é justamente dessa situação que o Tariq vai se aproveitar e foi isso que tanto me incomodou na história. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por que dei quatro estrelas ao livro se tive sérios problemas com a história? Não sei!kkkkk Estou brincando. A verdade é que as estrelas foram mais pela autora que tanto admiro e pela nostalgia. Por ter sido um livro que li doze anos atrás, quando eu ainda era uma menina de 16 anos... e ter sido uma história que, naquela época, eu encontrei motivos para amar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9hykMh8QjJm2Ij-GZSdZMrR3SlEPe0hQ4f5LL72jJcIz-0tfUH_kqZPBpgcMT1211OklyFKLm4Ki3X34eHed5QPagq2AJxMXASTDDbOKq9VTDm2Ngg5-zM6XD6vFzeOBFP6voVel1lvRLLqQHgvxkthh6puWBu9VhnO4tHmz4Rjv_34AmjjeiXrhy/s500/Jo%C3%A3o%20e%20Maria%20livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="348" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9hykMh8QjJm2Ij-GZSdZMrR3SlEPe0hQ4f5LL72jJcIz-0tfUH_kqZPBpgcMT1211OklyFKLm4Ki3X34eHed5QPagq2AJxMXASTDDbOKq9VTDm2Ngg5-zM6XD6vFzeOBFP6voVel1lvRLLqQHgvxkthh6puWBu9VhnO4tHmz4Rjv_34AmjjeiXrhy/s320/Jo%C3%A3o%20e%20Maria%20livro.jpg" width="223" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> Literatura Inglesa</div><div style="text-align: justify;">Título Original: Hansel & Gretel</div><div style="text-align: justify;">Tradutor: Augusto Calil</div><div style="text-align: justify;">Editora: Intrínseca </div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2015</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 54</div></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>O prestigiado escritor Neil Gaiman e o brilhante ilustrador Lorenzo Mattotti se encontram para recontar o clássico João e Maria. Familiar como um sonho e perturbador como um pesadelo, o conto narra a saga de dois irmãos que, em tempos de crise e falta de esperança, são abandonados pelos próprios pais e precisam enfrentar com coragem os perigos de uma floresta sombria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em um texto poético, Gaiman revive a tradição dos contos de fada, dando profundidade à aventura dos irmãos, mas sem abandonar a autenticidade e o talento único de mesclar realismo e fantasia que o transformaram em um dos maiores autores de sua geração. Mattotti, por sua vez, dá um ar inteiramente novo ao clássico. Seus traços criam um jogo de luz e sombra, permitindo que o leitor desvende aos poucos a imagem, assim como os segredos da história de João e Maria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjaEmIU44gMydhgXXEyCbQ2QrZJe8qqght8wLkRyKrVqeu_8KDN9MsZ-k144jTrlEZKH3Hipx3grLjOx1ozmMtrhG0aHVvKpvYynPidbwcxOwqBNVr-RPn2eK0w1LVXwPAvyq4XUkliFRrxq72kQknWyE-NX3RMSMX3gTdfR3M5AIa-4AuLHjG5CX/s320/5%20estrelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMjaEmIU44gMydhgXXEyCbQ2QrZJe8qqght8wLkRyKrVqeu_8KDN9MsZ-k144jTrlEZKH3Hipx3grLjOx1ozmMtrhG0aHVvKpvYynPidbwcxOwqBNVr-RPn2eK0w1LVXwPAvyq4XUkliFRrxq72kQknWyE-NX3RMSMX3gTdfR3M5AIa-4AuLHjG5CX/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta não é a versão que eu conhecia do clássico João e Maria.rs A da minha infância também tinha a questão sombria da bruxa que devorava crianças, mas não tinha o abandono dos pais. Isso eu tinha encontrado num outro conto de fadas que li alguns anos atrás chamado, se não me engano, <i>o pequeno polegar</i>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O conto narrado pelo Neil Gaiman é muito triste e doloroso. Fiquei tensa a leitura inteira, com medo da forma como ele terminaria, se seria a versão "feliz" que eu conhecia ou algo diferente. Ver as crianças serem abandonadas daquela maneira pelos pais, que sabiam que não havia outro destino para elas que não fosse a morte naquela floresta, me provocou revolta e muita tristeza. Eles estavam passando fome, mas nada justifica tamanha crueldade. Nunca amaram os filhos, pois quando amamos alguém fazemos até o impossível para protegê-lo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não foi um conto que me fez bem, mas sem sombra de dúvidas é uma história que atravessou os séculos e, contada e recontada, segue sendo cheia de importantes lições. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-10991155927944933572022-06-27T08:00:00.001-03:002022-06-27T08:00:00.193-03:00Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TurNYG7w6E4uxrb-Xmx_3VV97q_Kn1QH9fDQd2Gq2ziV8LAbQRWEBdKHQ8iPtt3d41nsbD8ENBbR_q3G_iZJhY5P2wd-bJO-WyZ6qQxsfnNN0PZVJibJeuoC98gqnDYqpQI7Jr_zL6KXAoaBnKeTBFi6-_xe_KMId1gR1kytJ9C9Ec4VbopCf1U_/s2102/Cartas%20a%20um%20jovem%20poeta%20-%20livro.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2102" data-original-width="1263" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2TurNYG7w6E4uxrb-Xmx_3VV97q_Kn1QH9fDQd2Gq2ziV8LAbQRWEBdKHQ8iPtt3d41nsbD8ENBbR_q3G_iZJhY5P2wd-bJO-WyZ6qQxsfnNN0PZVJibJeuoC98gqnDYqpQI7Jr_zL6KXAoaBnKeTBFi6-_xe_KMId1gR1kytJ9C9Ec4VbopCf1U_/s320/Cartas%20a%20um%20jovem%20poeta%20-%20livro.jpg" width="192" /></a></div><p></p><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Literatura austríaca</div><div style="text-align: justify;">Título Original: Briefe an einen jungen Dichter</div><div style="text-align: justify;">Tradutor: Pedro Sussekind</div><div style="text-align: justify;">Editora: L&PM Pocket</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2006</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 96</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>Paris, fevereiro de 1903. Rainer Maria Rilke recebe uma carta de um jovem chamado Franz Kappus, que aspira tornar-se poeta e que pede conselhos ao já famoso escritor. Tal missiva dá início a uma troca de correspondência na qual Rilke responde aos questionamentos do rapaz e, muito mais do que isso, expõe suas opiniões sobre o que considerava os aspectos verdadeiros da vida. A criação artística, a necessidade de escrever, Deus, o sexo e o relacionamento entre os homens, o valor nulo da crítica e a solidão inelutável do ser humano: estas e outras questões são abordadas pelo maior poeta de língua alemã do século XX em algumas das suas mais belas páginas de prosa. </blockquote></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirMEp6CqMNPh5Fs6Ou9COgi6ili27cYAaM6gSg6_hIzYPUHGj3d4_DbyXThW5_w9-w0fG1_hy20GJUmUAeyMt4bKjShs80aP29kPuw2lLYrCmDB7ST-_hnrfnWXI9BUsh10ZExWr-EieYYGJvOEkEXVUljLXm_GyWfmBhzYBwMwS67p0FQkD_9KVxw/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirMEp6CqMNPh5Fs6Ou9COgi6ili27cYAaM6gSg6_hIzYPUHGj3d4_DbyXThW5_w9-w0fG1_hy20GJUmUAeyMt4bKjShs80aP29kPuw2lLYrCmDB7ST-_hnrfnWXI9BUsh10ZExWr-EieYYGJvOEkEXVUljLXm_GyWfmBhzYBwMwS67p0FQkD_9KVxw/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou apaixonada. Como é incrível descobrir-se amando assim, do nada! E logo depois de conhecer o objeto do seu amor, aquele que despertou suas emoções... Eu o conheci faz menos de uma hora e já o quero comigo até o fim da minha existência aqui nesta Terra. Preciso comprá-lo. Tê-lo como <i>meu</i>, para carregá-lo comigo sempre que <i>precisar</i>. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estou falando do livro <i><span style="color: #0b5394;">Cartas a um jovem poeta</span></i>, do autor austríaco, Rilke. Não estava em minhas metas. Na verdade, nunca tencionei lê-lo. Mas hoje, enquanto passeava pelo site da Amazon, o livro apareceu como indicação e resolvi lê-lo, assim, <i>de impulso</i>. Peguei emprestado pelo Kindle Unlimited e fui arrebatada logo nas primeiras páginas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como explicar os sentimentos que esta obra de arte epistolar despertou em mim? Não dá! É simplesmente inexplicável. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"[...] e mais indizíveis do que todos os acontecimentos são as obras de arte, existências misteriosas, cuja vida perdura ao lado da nossa, que passa."</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de tudo o que se passou comigo no sábado, perdida em minhas emoções, sozinha com meus pensamentos e dores, este era exatamente o tipo de livro que necessitava ler. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não é o que se passa no exterior que vai ditar quem somos. É preciso nos voltarmos para dentro, onde estão todas as respostas que buscamos. Não é o que o outro pensa de nós que importa. Temos que aprender a ignorar as vozes que gritam do lado de fora, com acusações e falsas promessas. Que gritam tanto querendo calar justamente a voz que mais importa, aquela que fala baixinho, quase com timidez, de dentro de nós: a nossa voz interior, a voz da nossa essência. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No sábado, eu permiti que todas as outras vozes gritassem. Na verdade, venho fazendo isso há muito tempo. Está na hora de parar. Espero encontrar dentro de mim toda a força necessária para ser diferente. Preciso mudar. Está mais do que na hora. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"Investigue o motivo que o impele a escrever; comprove se ele estende as raízes até o ponto mais profundo do seu coração, confesse a si mesmo se o senhor morreria caso fosse proibido de escrever. Sobretudo isto: pergunte a si mesmo na hora mais silenciosa de sua madrugada: <i>preciso</i> escrever?"</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como pode um livro te despertar do nada? Sempre disse que os livros são mágicos. Que assim como salvaram minha vida treze anos atrás, seguem me salvando dia após dia. Sem a literatura eu já teria retornado ao pó do que qual fui feita, do qual todos fomos criados. Eu já não seria nada. A literatura é parte de mim; <i>necessito</i> dela como do ar que respiro. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Não há meio pior de atrapalhar esse desenvolvimento do que olhar para fora e esperar que venha de fora uma resposta para questões que apenas seu sentimento íntimo talvez possa responder, na hora mais tranquila."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O dia de hoje, tão nublado e triste, chuvoso e frio, me presenteou com este livro. Acordei sem saber que o leria. E agora me sinto mais leve, até um tanto feliz. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E, como eu disse, não dá para explicar o motivo para tanto amor por um livro tão simples, tão curto!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"Obras de arte são de uma solidão infinita, e nada pode passar tão longe de alcançá-las quanto a crítica. Apenas o amor pode compreendê-las, conservá-las e ser justo em relação a elas."</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As palavras acima não fariam parte de uma resenha. Foram escritas no meu diário, na data de hoje, 26 de junho de 2022, logo depois de concluir a leitura deste maravilhoso livro. Eu senti a imensa necessidade de compartilhar com alguém tudo o que estava sentindo e que não conseguia explicar... A maneira como as palavras do autor se cravaram em mim. Como me impactaram. E eu sou aquela que, mesmo aos quase 28 anos de idade, tem o hábito de escrever num diário. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Escrever me faz bem</i>. Escrevo resenhas porque me sinto bem ao falar dos livros que li. Escrevo contos e até já concluí um romance (embora ainda não o tenha dividido com vocês) porque <i>necessito disso</i>. Do mundo das palavras. Da literatura, da escrita. E quando eu abro o meu diário, pego uma caneta e começo a escrever... consigo reorganizar minhas emoções. Me sentir viva de novo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando comecei esta leitura eu não fazia a menor ideia do que encontraria. Acreditava que era um simples livro em formato epistolar, que nos possibilitaria conhecer as cartas que Rilke trocou com o jovem poeta Kappus ao longo de alguns anos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Franz Kappus decidiu um dia escrever ao poeta Rilke, já bastante famoso em sua época, pedindo conselhos para se aventurar pelo mundo da poesia e acredito que nem ele imaginava tudo o que aprenderia com essa correspondência, a maneira como o autor abriria seu coração e compartilharia sua visão sobre diversos assuntos, capazes de despertar inúmeras reflexões em todos nós. E eu não sei, <i>realmente não sei</i>, colocar em palavras a maneira como ele consegue mexer com nossas emoções. Só posso recomendar que você reserve uma hora do seu dia para dar uma chance a este livro. E espero de verdade que ele te faça tão bem como me fez!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Viva por algum tempo nesses livros, aprenda com eles o que lhe parecer digno de aprendizado, mas sobretudo os ame. Esse amor lhe será retribuído milhares e milhares de vezes, de modo que, seja qual for o rumo tomado pela sua vida, tenho certeza de que ele percorrerá o tecido de seu ser como um dos fios mais importantes entre todos os fios que compõem a trama de suas experiências, decepções e alegrias."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-35829030658005264502022-06-19T08:00:00.001-03:002022-06-19T08:00:00.199-03:00A Casa do Penhasco - Agatha Christie<div> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVnHSDvoldgUxvoZEdAwuPdCHIFHMM3zONay7CWh1Ti8q1WO43Uup2rtI5o46f0t2b3KdIHglrIOs3zqu7b4Xi1U4mEhftLECLxbPjvBx-mN16oMq7T4qpcXPiyLYs-DGAf8V-RAwLweabypHcE18rTQtX56D1Ra3swUnjRZv4aYf9uhW0p2gT-A1Q/s500/A%20casa%20do%20penhasco%20-%20Agatha%20Christie.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="298" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVnHSDvoldgUxvoZEdAwuPdCHIFHMM3zONay7CWh1Ti8q1WO43Uup2rtI5o46f0t2b3KdIHglrIOs3zqu7b4Xi1U4mEhftLECLxbPjvBx-mN16oMq7T4qpcXPiyLYs-DGAf8V-RAwLweabypHcE18rTQtX56D1Ra3swUnjRZv4aYf9uhW0p2gT-A1Q/s320/A%20casa%20do%20penhasco%20-%20Agatha%20Christie.jpg" width="191" /></a></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Literatura Inglesa</div><div style="text-align: justify;">Título Original: Peril at End House</div></div><div style="text-align: justify;">Tradutor: Otávio Albuquerque</div><div style="text-align: justify;">Editora: L&PM Pocket </div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2016</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 192</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Uma semana de férias no ensolarado litoral da Cornualha... Esse parecia ser o cenário perfeito para coroar o fim da brilhante carreira do detetive Poirot, ao lado de seu inseparável companheiro, o capitão Hastings. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, o clima de tranquilidade é quebrado quando eles conhecem a srta. Buckley, a jovem de ar rebelde herdeira da Casa do Penhasco, que lhes diz ter escapado da morte diversas vezes nos últimos dias. Seriam meros acidentes? Ou haveria alguma explicação sinistra por trás disso? Empolgado, Poirot decide abandonar os planos de aposentadoria e volta à ativa em <i>A Casa do Penhasco</i>, publicado em 1932, para mais um intrigante caso que testará todas as suas habilidades. </div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMLaKlwMRLo6Nh5Jo_WZNdP2_GCTcQ3zSoadJ-kw1sXYmBXgEbkf_Q0EBhuEdsdBJ661J7PS8C3fUhzVq5hTBitb-Bqx7uKze106Rgi5nz_D2JgB2KegeDHAUN4jov4uTx0KgZPfovu5No9suQcgWr8ATeITT-aIjHpCiiq7keiqlf7SbFL9ewE1Is/s400/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="61" data-original-width="400" height="31" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMLaKlwMRLo6Nh5Jo_WZNdP2_GCTcQ3zSoadJ-kw1sXYmBXgEbkf_Q0EBhuEdsdBJ661J7PS8C3fUhzVq5hTBitb-Bqx7uKze106Rgi5nz_D2JgB2KegeDHAUN4jov4uTx0KgZPfovu5No9suQcgWr8ATeITT-aIjHpCiiq7keiqlf7SbFL9ewE1Is/w200-h31/5%20estrelas%20favorito%20blog.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Será que estou de volta? Ainda não sei. Esta é minha primeira tentativa de retorno às resenhas desde que perdi o meu anjo. Faz mais de seis meses que não escrevo uma resenha sequer, algo que nunca tinha acontecido em todos os <b><u>doze anos</u></b> de blog. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Sabe quando você pega um livro para ler bem ao acaso?</i> Não que a história não estivesse na minha lista de futuras leituras e até mesmo nas metas para 2022. A questão é que não pretendia lê-la <i>agora</i>. Estou com diversas leituras em andamento e <i>bem atrasadas</i>. Não fazia nenhum sentido iniciar algo sem ter finalizado pelo menos uma das que estão um tanto paradas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Minha massa cinzenta ainda funciona, a ordem, o método, tudo ainda está lá."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Depois de uma brilhante carreira como detetive, Hercule Poirot decide "sair de cena", pois não há nada "<i>mais grandioso do que descer do pedestal no auge da fama</i>" (página 10) e resolve curtir sua vida de aposentado com o seu grande amigo Hastings numa viagem para o litoral da Cornualha, onde só quer descansar. Nada de crimes. Nada de investigações. Somente paz e sossego... Até uma bala passar voando, quase atingindo uma jovem que se encontrava no jardim do hotel no qual ele estava hospedado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A <i>quase</i> vítima, uma jovem muito bonita e extrovertida, não chega a perceber o perigo. Acredita que o que passou perto da sua cabeça foi simplesmente uma abelha. Mas Poirot sabe o que viu e logo localiza a prova do fato: a pequena bala, que poderia ter colocado um ponto final na vida daquela moça. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem ter visto o autor do disparo, a inquietação de Poirot só aumenta quando descobre que a moça havia escapado da morte três vezes nos últimos três dias, vítima de supostos "acidentes". Sabendo que nenhum ser humano poderia ser tão azarado ao ponto de sofrer três acidentes quase fatais num curto período de tempo, nosso amado detetive decide achar o autor daquelas tentativas de homicídio antes que ele finalmente conseguisse o que desejava. Mas qual seria a motivação? Quem poderia querer assassinar aquela jovem que não parecia possuir inimigos? E... por quê?! Dinheiro? Inveja? Ciúmes? Fosse qual fosse o motivo... era preciso correr contra o tempo, pois nada poderia garantir que Nick escaparia da quinta tentativa...<span><a name='more'></a></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"Temos que agir rápido, Hastings. O perigo é iminente."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Sabe aquele tipo de livro que você simplesmente não consegue parar de ler?!</i> <b><span style="color: #134f5c;">A Casa do Penhasco</span></b> é <i>exatamente</i> assim! O tipo de história que nos arrebata desde as primeiras páginas e só conseguimos pensar que precisamos devorar cada página na busca pelo assassino, lutando para seguir as pistas da autora e desvendar todos os segredos ao lado de Poirot. Eu quase enlouqueci de tanta ansiedade!kkkkkk Quando a quinta tentativa de assassinato aconteceu, meu coração chegou a acelerar!kkkkk Eu me envolvi demais com a história. E <i>sim</i>, levei um baita choque no final. Fiquei de queixo caído.rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta é uma história da qual não posso falar muito para não acabar dando spoilers. É bem curtinha e dá para ler num único dia se você tiver tempo. Eu não tive, pois só podia lê-la no ônibus, durante a viagem de ida e volta para o trabalho. Eu lia até mesmo em pé no ponto do ônibus.rs </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"[...] todos os criminosos têm no fundo algum problema mental? Teriam eles alguma má-formação no cérebro? Sim, é muito provável. Mas isso é um assunto para médicos. Minha linha de trabalho é diferente. Tenho que pensar no inocente, não no culpado. Na vítima, não no criminoso."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao longo da leitura, suspeitamos até da nossa própria sombra!rs Eram muitos os suspeitos e poucos os motivos. Afinal de contas, Nick era uma jovem gentil, com um grupo de amigos bem selecionados e pouco dinheiro. Não tinha inimigos nem fortuna que pudesse motivar o crime. Ninguém tinha o que lucrar com sua morte, pois ela possuía apenas uma velha casa no penhasco, quase caindo aos pedaços. Todos pareciam gostar dela, não possuía uma personalidade que pudesse gerar uma antipatia gratuita em alguém. Mas... desde quando um assassino necessita realmente de um motivo para querer matar? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este caso quase enlouquece nosso querido Poirot. Quem o conhece sabe que ele necessita de ordem, de método, de ver todas as peças se encaixarem perfeitamente. E não é pouca a angústia que o invade ao tentar salvar a vida de Nick enquanto tem dificuldades para prever o próximo passo do assassino, pois cada vez que acredita estar perto de descobrir sua identidade e motivação, o criminoso age de maneira totalmente ousada e inesperada, jogando por terra as teorias do nosso detetive. Teria sido divertido vê-lo tão frustrado e irritado, se não fosse angustiante para nós também nos vermos no escuro, sem saber de quem realmente desconfiarmos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>"O pior de tudo é essa <i>tensão</i>. A tensão de ficar o tempo inteiro pensando se mais alguma coisa vai acontecer. E <i>como</i> vai acontecer!"</b></div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando finalmente chegamos ao final da história... tudo se resolve de uma forma que nos faz querer gritar de raiva.kkkkk E não posso falar mais que isso! Não posso explicar o motivo da raiva. Leiam para descobrir!rs Fiquei muito chocada. A verdade é que desconfiei daquela pessoa, mas a descartei por achar muito improvável que fosse o que estava pensando. Até porque eu não conseguia encontrar o motivo, o que faria aquela pessoa ser a responsável pelo crime. O motivo é descoberto pelo Poirot na reta final e eu nunca poderia imaginar que seria aquilo! Nem passou pela minha cabeça! Foi frustrante e ao mesmo tempo maravilhoso não ter conseguido descobrir a verdade. A surpresa com os acontecimentos finais é um dos principais motivos para eu ter favoritado a história. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><blockquote>"- O mal nunca passa impune, monsieur. Mas nem sempre essa punição é evidente."</blockquote></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Recomendo demais esta história! É Agatha Christie no seu melhor estilo! Aquele que a eternizou como a Rainha do Crime. Vocês sabem que existem alguns livros dela que não "descem", que me desagradaram muito. Mas são histórias como <i>A Casa do Penhasco</i> que me fazem nunca desistir de suas obras. Amo tanto este livro quanto <i><span style="color: #990000;">E Não Sobrou Nenhum</span></i> e <i><span style="color: #990000;">Assassinato no Expresso do Oriente</span></i>. Quer ler Agatha Christie?! Comece por um dos três e não irá se arrepender!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-57896810227607452322022-06-13T08:00:00.001-03:002022-06-13T08:00:00.205-03:00Leituras concluídas - Maio/2022<div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Olá, queridos!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estamos em junho e até agora eu só li nove livros. <i>Sim</i>. Inacreditável! Acho que nunca existiu um momento, desde que me tornei leitora, em que tenha lido tão pouco num período de seis meses. Nem mesmo nos anos mais difíceis da faculdade, quando tinha que conciliar diversas coisas e gerir o tempo da melhor forma possível. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porém, também nunca vivi um sofrimento como o que estou suportando ao longo destes meses. Já sofri demais nesta vida, coisas que não gosto de recordar e que tento ao máximo esquecer. Mas perder a Luana... Só quem tem um filho pode entender o que sinto. Embora ela fosse um "animal", um pequeno anjo de quatro patas, eu a amei e cuidei como a uma filha. Ela <i><b>é</b></i> minha filha. A morte não pode mudar isso. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Luana me dava forças para enfrentar qualquer coisa. Amá-la me tornava melhor. Eu aprendi o real significado da palavra "amor" com a minha pequena. E quando ela adoeceu, me anulei para apenas cuidar dela, lutar por sua vida. Eu deixei de existir... minhas vontades, meus planos para o presente e futuro, minha carreira... tudo deixou de importar. Passei a girar em torno do meu anjo. Ela se tornou o centro de tudo. Eu só queria salvá-la. Mas Deus decidiu levá-la. Sabendo que estaria levando um pedaço de mim... e que eu jamais conseguiria ser a mesma. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quase seis meses depois... Não estou inteira ainda. Nunca estarei. Tenho feito o melhor que posso. Sorrio, brinco, estudo, trabalho. Faço tudo com o máximo de dedicação. Mas por dentro? Estou despedaçada. Levanto todos os dias da cama <b><i>porque tenho que levantar</i></b>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dizem que nunca devemos expor nossas fraquezas. Que devemos esconder ao máximo o que realmente pensamos e sentimos e fingir que está tudo bem mesmo quando o mundo está desabando. Mas eu não consigo fazer isso. Sou transparente. Quando minha boca não fala, meus olhos o fazem por mim. Sempre fui muito mais emoção que razão. Isso faz parte da minha essência e não sei se um dia conseguirei ser diferente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Muitas vezes digo durante as conversas particulares que tenho comigo: "Bruna, não fale de sua dor no blog. O sofrimento é pessoal, ninguém quer saber do inferno que você está vivendo em seu interior." O blog é para resenhas, para dividir com vocês o meu passeio pela literatura. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas... Desde 2010 eu sempre disse: o blog é parte de mim. É como se fosse uma extensão do que sou. E vou continuar sendo transparente e sincera como sempre fui. Ninguém é feito só de momentos bons. Quem não quiser ler posts como este, basta não ler! É muito simples, verdade?! Nenhuma pessoa é obrigada a ler o que escrevo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR8eQBtqkgudpNAZe3yuufnDzLRHJT0pxAOQCqMUUgP_leyqir-Vlwz0ZJDNR6VhJYGU3ZqvW1ERMxnANJodkpRQ7BKmdCffabduLvmE4G1b4dYtFm0X-vvrL_ni_bJLOJoe72DwZAOn0bRWA4NIjO4os8VcEM5naq5f5roj7PfLBQYww2u9iCatfn/s2097/Casa%20Velha%20-%20Machado%20de%20Assis.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1X3dWe3rKzD6LUoTSeA_XWXSnYgqvTVaBypBiI0CwX7Yl-rEon9W56aabpwQJa863YR-YAiJsQ3ttSgs8lEzHFDOcN3WakPMUeb0G1FQ1tIRBtP9KD3YeyOzZpCdltlODmKrcZvzH2KX85KXim-Cd2bqF94-uXl_eKnNrhjQwWlxa1qtoXFp6cQbj/s2097/Casa%20Velha%20-%20Machado%20de%20Assis.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2097" data-original-width="1258" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1X3dWe3rKzD6LUoTSeA_XWXSnYgqvTVaBypBiI0CwX7Yl-rEon9W56aabpwQJa863YR-YAiJsQ3ttSgs8lEzHFDOcN3WakPMUeb0G1FQ1tIRBtP9KD3YeyOzZpCdltlODmKrcZvzH2KX85KXim-Cd2bqF94-uXl_eKnNrhjQwWlxa1qtoXFp6cQbj/s320/Casa%20Velha%20-%20Machado%20de%20Assis.jpg" width="192" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Como ler Machado de Assis (1839-1908), o grande escritor brasileiro, autor de uma obra tão rica quanto múltipla, que tanto disse sobre o Brasil e sobre a natureza humana? Esta nova edição de <i>Casa Velha</i> tem o objetivo de auxiliar o leitor a penetrar no mundo e a conhecer a mente de Machado de Assis. Além de notas abundantes e de fácil compreensão, traz um farto material que possibilita um melhor entendimento sobre o autor e sua obra: uma biografia, uma cronologia, um panorama cultural do Rio de Janeiro e um mapa da época.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O autor nunca chegou a ver Casa Velha publicado em formato de livro, o que ocorreu somente em 1944. Lançado em 25 episódios entre 1885 e 1886 na revista carioca <i>A Estação</i>, este texto sempre foi um enigma para estudiosos e leitores. Classificado ora como romance, ora como conto, <i>Casa Velha</i> narra a polêmica história de um amor incestuoso a partir das lembranças de um padre, que faz um balanço das perdas e ganhos dessa paixão. Por meio dessa obra, Machado de Assis sugere que há um grande paralelo entre as esferas públicas e privadas da vida e mostra como um drama familiar pode ser um retrato acurado do Brasil do século XIX.</div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8UKaCPBQB37Y-QL4rbHK-2ohxALgy0CZ40xfE3jUYl7rLw7i7_s85zan-bz7N9AZ3kd0qgrrZDVy1Jdnrf7d7e90AchIUpuWih_vPCFnwflBZek9PM1TuZBXpkQRETg7p8P-8lKFXZrz9dtKzH6gidMzemICurtBXwKOgzdtxBdIz9CLjSne_VCpr/s320/5%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="47" data-original-width="320" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8UKaCPBQB37Y-QL4rbHK-2ohxALgy0CZ40xfE3jUYl7rLw7i7_s85zan-bz7N9AZ3kd0qgrrZDVy1Jdnrf7d7e90AchIUpuWih_vPCFnwflBZek9PM1TuZBXpkQRETg7p8P-8lKFXZrz9dtKzH6gidMzemICurtBXwKOgzdtxBdIz9CLjSne_VCpr/w200-h29/5%20estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mergulhar numa leitura de Machado de Assis é sempre reconfortante. Amo demais a escrita do meu querido autor, as diversas camadas que existem com frequência em suas histórias e personagens. E não foi nenhuma surpresa ter apreciado tanto a leitura de <i>Casa Velha</i>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Confesso que não estava nos meus planos ler este livro agora. Eu estava tentando participar de um projeto no Instagram, de uma leitora que tenciona ler Machado em ordem cronológica. Algo fascinante e que me atraiu imediatamente. Claro que por causa de todo o inferno interior que estou vivendo, não consegui acompanhar o cronograma. Pretendo me organizar ainda. Não abandonei a intenção de participar do projeto, mesmo que com atraso. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mas <i>Casa Velha</i> eu li por causa de um projeto de uma outra leitora: a Isa, do canal <b><span style="color: #990000;">Ler Antes de Morrer</span></b>. Ela criou um podcast do seu canal e fez toda a leitura deste pequeno romance em voz alta. Era como se estivéssemos ouvindo um audiobook, sabe? Eu gostei muito. E se tratando de Machado, nunca que apenas "ouviria" a história!rs Eu acompanhei os áudios, enquanto fazia a leitura do livro e foi uma experiência divertida, relaxante e, por vezes, inquietante. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É uma pena que eu ainda não me sinta preparada para voltar às resenhas... Este livro merecia muito. :( </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIbONEsqHVDTyYu1XZWnsBf0kxVYZHBWa2DkF_KkxvlXEVRA4XlrJePitH1of0rhghoA8B9avovdF4KwU4khKMviuA5FEhSL35qxM1ediEA-H11HRondpgW6yp0AFQyPd19oXTbpdXHpKs43fTIljuW1VhfMMyxLnQjiRPgmeWMfiUCRNBEQBBO1d/s997/Mentes%20depressivas%20-%20livro.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="997" data-original-width="695" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIbONEsqHVDTyYu1XZWnsBf0kxVYZHBWa2DkF_KkxvlXEVRA4XlrJePitH1of0rhghoA8B9avovdF4KwU4khKMviuA5FEhSL35qxM1ediEA-H11HRondpgW6yp0AFQyPd19oXTbpdXHpKs43fTIljuW1VhfMMyxLnQjiRPgmeWMfiUCRNBEQBBO1d/s320/Mentes%20depressivas%20-%20livro.jpg" width="223" /></a></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b></b></span></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Sinopse:</b> Em <i>Mentes depressivas</i>, a dra. Ana Beatriz Barbosa Silva ajuda a compreender e identificar um quadro depressivo, explica os diferentes tratamentos e suas associações. Além disso, fala sobre suas causas e trata separadamente sobre a depressão na infância, na adolescência, na terceira idade e a depressão feminina. Com uma linguagem simples e acessível, a médica psiquiatra e escritora disseca a depressão de forma inovadora ao abordar a doença do século por meio de suas três dimensões: física, mental e espiritual.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSlN-nAfjRKBgAB3_kH3gpFCBpHEspQmopjzz5HEjFQ7goROeom_SNpfY4FL213F27ZZXu-epLEjh2M2FtCP-o-HNJg6EA9YzQQ8JfLHcrannr1OTTQu8ZVZ7twBpsROlMJX3aWZRtJQWUBBPPmFEAj2W3MC_kZh3crKIIVyd5ZY1xgHI-6f0ZwX5T/s320/4%20estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="54" data-original-width="320" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSlN-nAfjRKBgAB3_kH3gpFCBpHEspQmopjzz5HEjFQ7goROeom_SNpfY4FL213F27ZZXu-epLEjh2M2FtCP-o-HNJg6EA9YzQQ8JfLHcrannr1OTTQu8ZVZ7twBpsROlMJX3aWZRtJQWUBBPPmFEAj2W3MC_kZh3crKIIVyd5ZY1xgHI-6f0ZwX5T/w200-h34/4%20estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ler <b><i><span style="color: #990000;">Mentes depressivas</span></i></b> foi um desafio. Embora eu tenha apreciado muito a maneira sensível como a autora aborda um tema tão atual e complexo, em diversos momentos eu me sentia pesada. Como se o livro piorasse o meu estado emocional. Chorei com alguns capítulos, me senti "sufocar"... por vezes estive à beira de um ataque de ansiedade. Mas, de modo geral, foi uma leitura que valeu muito a pena, pois tocou com precisão cirúrgica na essência da depressão e suas inúmeras interligações. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E esta foi uma "leitura" que fiz em audiobook através do app Skeelo. Ou seja, eu não <i>li </i>o livro, mas o ouvi através da narração de Larissa de Lara. Estou curtindo bastante este novo modo de ler uma história. Nunca irei abandonar os livros físicos ou os e-books, mas os audiobooks vieram para ficar e são essenciais quando a falta de tempo é grande e é impossível ler determinados livros nos momentos que gostaríamos. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Já adquiri os audiobooks de outros livros da autora e pretendo ouvi-los em breve! Só preciso me preparar emocionalmente e, claro, organizar minhas leituras que estão bagunçadas demais.kkkk... Estou atrasada com tantas histórias que vocês não têm noção! Mas um dia, <i>quem sabe quando</i>, conseguirei me organizar de novo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-56776116800557720842022-04-24T20:24:00.000-03:002022-04-24T20:24:21.453-03:00Atualização de leituras - Abril/2022<div style="text-align: justify;"> Olá, queridos!<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Sim</i>, eu desapareci. Mas o motivo vocês conhecem: perdi minha pequena Luana, a gatinha que sempre, por toda eternidade, será minha filha. A morte não é capaz de colocar ponto final no amor. Jamais. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta foi a pior perda que já sofri e não sei lidar com o luto. Tudo é difícil demais. Tento todos os dias prosseguir. E sim, estou conseguindo. Estou sobrevivendo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Minha mãe adotou um novo gatinho. Ele tinha apenas 47 dias quando veio para casa. Ela o adotou como uma tentativa de me "curar" da dor. De tornar mais suportável o processo de luto. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ângelo Felipe, um bebê de três meses e vinte e um dias. Eu o amo muito, um amor que chega a doer, pelo medo que tenho de que ele fique doente em algum momento. Mesmo medo que sinto em relação ao meu filho Dante Celestino. Perder a Luana me deixou assim, com pavor de perder os dois também. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas coisas boas têm acontecido em minha vida. Saí do meu antigo emprego para um outro que vai me proporcionar a experiência que necessito para seguir em frente em minha profissão. É muito difícil, pois tudo é novo para mim. Também é cansativo por causa da viagem de ida e volta, mas estou amando! Estou feliz nesse emprego e agradeço a Deus pela oportunidade que Ele me deu. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não parei de ler! Na verdade, tenho lido todos os dias durante a viagem de ida e volta para o trabalho. Como fica bem longe da minha casa, leio bastante no ônibus!kkkkk E vai demorar MUITO para trazer resenhas das minhas duas principais leituras do momento! O motivo? São dois calhamaços! Leituras densas, que bagunçam demais as minhas emoções. Nem sei como farei para conversar sobre elas com vocês. Não sei se serei capaz de colocar em palavras tudo o que estas histórias provocaram em mim. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM2e7WI7nkK3p7zIeyslHDInAXxzgEoDTUT0fPNewXL0MHBZjCIvAtFUFOaodJqmEGCrFF_gA_XwLtn4FIXR1sLBW826fEw69MdfeCrfZlQcV8TSVX17nmxOWbwrD7YfS4DIhcfvVnDmMT55b_JNarWG-Lvrt3SDNiiKecdHD5SyET8VRu4QsC2aty/s308/Os%20miser%C3%A1veis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="200" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM2e7WI7nkK3p7zIeyslHDInAXxzgEoDTUT0fPNewXL0MHBZjCIvAtFUFOaodJqmEGCrFF_gA_XwLtn4FIXR1sLBW826fEw69MdfeCrfZlQcV8TSVX17nmxOWbwrD7YfS4DIhcfvVnDmMT55b_JNarWG-Lvrt3SDNiiKecdHD5SyET8VRu4QsC2aty/s1600/Os%20miser%C3%A1veis.jpg" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><span style="color: #274e13;">Os Miseráveis</span></i></b>, clássico da literatura mundial, escrito por nada mais nada menos que Victor Hugo!rs Ler um livro dele é sinônimo de lágrimas, o que digo com base na minha maravilhosa e angustiante experiência com <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2019/11/o-corcunda-de-notre-dame-victor-hugo.html" target="_blank"><span style="color: #990000;"><i>O Corcunda de Notre Dame</i></span></a> e <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2020/05/o-ultimo-dia-de-um-condenado-victor-hugo.html" target="_blank"><i><span style="color: #990000;">O Último Dia de um Condenado</span></i></a>. Foram livros que me deixaram<i> bajo cero</i>, jogada no chão, tentando entender como a humanidade pode ser tão cruel.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E com <i>Os Miseráveis</i> a experiência está sendo ainda mais dolorosa. No meu histórico de leitura do Skoob eu disse: "<i>Nem sei o que dizer sobre a situação de Fantine e Cosette... Meu Deus! Como este livro dói! Me sinto destroçada</i>." E também: "<i>O que são as minhas dores, os meus sofrimentos perto dos de Fantine??!!! Quanto mais leio mais despedaçada me sinto. A impotência, a angústia por não poder fazer nada me deixa em prantos. Um livro escrito por um homem, com uma visão extremamente sensível sobre a desgraça de uma mulher, traída por quem amava e por uma sociedade que só sabe acusar, julgar e condenar... Que só sabe destruir</i>."</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E tem sido assim toda vez que pego o livro para ler. A dor é quase física. Choro com o desespero de Fantine. Com toda a maldade que Cosette teve que suportar ainda tão pequena, quando sua mãe quase se matava para mandar dinheiro para o seu sustento, dinheiro esse que nunca foi usado para ela, pois o casal em quem Fantine confiou tratava a criança como escrava e se apropriava do dinheiro que era dela. Como não se emocionar também com o passado de miséria e injustiças de Jean Valjean, condenado à pena de trabalhos forçados por furtar um pão?! O título faz jus a tudo que acontece no livro, e olha que só li 16%, estou bem longe de terminar! É uma história com mais de duas mil páginas, então, vocês já podem imaginar que muita desgraça ainda vai acontecer. Estou me preparando emocionalmente para isso.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQNzDspT8oVS7qjnFvbzF6_B9BndO637Y_SnKtZZtcvR8J2oH6dCU85SLj7d_EeUVRgR23UuycNw5-cA6DKWhgtvoXlgDh8NKEc1FVUYPkpfW2HlPi1zc4mKJlmTE-Ud3YC0ywnaxUmplXiJNBfcxNFMDATbdgJd_kTrlU1RyTFXVeS6_NZrQzlM9/s407/leituras%20especiais.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="407" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQNzDspT8oVS7qjnFvbzF6_B9BndO637Y_SnKtZZtcvR8J2oH6dCU85SLj7d_EeUVRgR23UuycNw5-cA6DKWhgtvoXlgDh8NKEc1FVUYPkpfW2HlPi1zc4mKJlmTE-Ud3YC0ywnaxUmplXiJNBfcxNFMDATbdgJd_kTrlU1RyTFXVeS6_NZrQzlM9/w400-h321/leituras%20especiais.PNG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Os leitores mais antigos do blog (risos) <i>provavelmente</i> sabem que estou parada no último livro da <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/search/label/Trilogia%20Cavalo%20de%20Fogo?&max-results=5" target="_blank"><b><span style="color: #660000;">Trilogia Cavalo de Fogo</span></b></a> da minha diva Florencia Bonelli desde 2013. SIM, JÁ SE PASSARAM NOVE ANOS!!! O motivo de nunca ter lido o terceiro livro da trilogia é bastante simples: medo. Como sei que muita coisa terrível se passa naquele livro e como amo imensamente o Eliah e a Matilde, protagonistas da história, nunca reuni coragem o suficiente para suportar toda a dor que eles enfrentarão. Eu sofro com os personagens. Vocês sabem disso! MAS... Prometi que este ano irei reler os dois primeiros livros (Paris e Congo) para finalmente mergulhar no desespero de Gaza. Me desejem sorte! E um estoque de lenços...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Então... Na história de Eliah e Matilde nós somos apresentados a uma personagem bastante marcante, que seria apenas coadjuvante, mas que possui uma força tal que fez nossa amada escritora resolver contar sua história, o que ela faz anos depois em dois volumes intitulados no original: "Aquí hay dragones" e "Dime, ¿quién es como Dios?"</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em Portugal os dois volumes foram divididos em quatro: Caminhos de Paixão - Parte I, Volume I; Caminhos de Paixão - Parte I, Volume II; Caminhos de Paixão - Parte II, Volume I e Caminhos de Paixão - Parte II, Volume II. É na tradução de Portugal que estou fazendo a leitura desta <b><span style="color: #660000;"><i>história que já conseguiu se cravar em minha alma</i></span></b>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A mudança de título não foi muito adequada, na minha opinião, pois embora possa parecer "esquisito" para quem está de fora o título "<i>Aqui há dragões</i>", tem tudo, absolutamente tudo a ver com a história da nossa protagonista, com o seu passado de tanta dor, de tantos traumas provocados por uma guerra que lhe tirou aqueles que ela amava... e que a quebrou por dentro. O título é perfeito no original e não deveria ter sido mudado. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O título do segundo volume: "<i>Diga-me: quem é como Deus</i>?" chega a me causar arrepios de pavor! Quem já leu a primeira parte do primeiro livro consegue entender. É desnecessário ter lido o segundo volume para compreender como essa frase é marcante, todas as lembranças que ela desencadeia... <b><span style="color: #0b5394;">Um pequeno spoiler:</span></b> um personagem, um monstro que nunca deveria ser chamado de ser humano, se considerava deus no passado da nossa Diana. A quantidade de coisas que ele vai fazê-la passar... sempre dizendo em alto e bom som que ele é deus na vida dela... Gente, é inesquecível, de um jeito angustiante, de um jeito desesperador. Eu própria fico tentando bloquear as lembranças de todas as cenas terríveis que li ao longo da primeira parte da história... Eu chorei e tremi de dor e de RAIVA. DE ÓDIO. De vontade de acabar com todo aquele sofrimento, com toda aquela maldade. Fazia tempo que eu não desejava tanto matar personagens em minha vida. Mas como não se revoltar com as atrocidades que foram cometidas ao longo daquela guerra, quando soldados se sentiam autorizados, inclusive por Deus (na mente deles) para estuprar e torturar mulheres e crianças?! Como não querer matar esses animais em forma de gente?! Essa história me deixou desgastada emocionalmente. E talvez por isso eu ainda não tenha conseguido prosseguir na leitura do segundo volume da Parte I. Tenho medo. Muito medo do que ainda terei que ler, de quanta dor Diana e outras vítimas ainda suportarão nessa história. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mas é um livro incrível! Quem conhece a Florencia Bonelli (que todos sabem que depois da Emily Brontë, é minha autora favorita da vida) já imagina o que encontrará nesta história. E é quase certo que ao fim colocará o livro na lista de preferidos, com 5 estrelas porque não é possível dar mais do que isso no Skoob.rs Eu estou amando a leitura! Dói, mas é arrebatadora. Tenho certeza que irei favoritar. O primeiro volume da Parte I, inclusive já recebeu 5 estrelas com passagem para os favoritos. :) </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A leitura da <i>História de La Diana</i> não está sendo solitária.rs Estou lendo esta impactante história com a minha querida amiga Carla, que é a pessoa responsável por eu conhecer as obras da Florencia Bonelli. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E então temos as demais leituras em andamento....rs</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNfjjuOxFfDru3dGu57Qp3-sexrj8ZD2oQadBou16eVwJhuMjLC98ZLQKUjtKhW0RORvBd0PzH0LWBWhVQGYPkbcuQcMddik-_c4fnUcCdb8s0Mze1KAy6qkWdYtyXdBEPMDrWCH6_oB23NWDDGYuVVeph8wg4_y8LmnNnMC0ZnXrijU-jIQnqoWU/s315/em%20andamento.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="248" data-original-width="315" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNfjjuOxFfDru3dGu57Qp3-sexrj8ZD2oQadBou16eVwJhuMjLC98ZLQKUjtKhW0RORvBd0PzH0LWBWhVQGYPkbcuQcMddik-_c4fnUcCdb8s0Mze1KAy6qkWdYtyXdBEPMDrWCH6_oB23NWDDGYuVVeph8wg4_y8LmnNnMC0ZnXrijU-jIQnqoWU/s1600/em%20andamento.PNG" width="315" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ainda estou lendo este livro de <i><b><span style="color: #0b5394;">Contos </span></b></i>do Tchekhov... desde o ano passado.rs Porém, contos eu realmente leio devagar, então, não há uma previsão para concluir a leitura. Não é um livro fascinante nem nada, nenhum conto até agora me marcou profundamente, mas é uma coletânea interessante. De modo geral, estou gostando. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><span style="color: #0b5394;">Dom Quixote</span></i></b>... Quem leu este post <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/08/livros-que-estou-lendo-agosto-de-2021.html" target="_blank"><span style="color: #990000;">aqui</span></a> sabe que tive muitos problemas com a história. E finalmente me rendo: admito que abandonei o livro... pelo menos, por um tempo. Não vou abandonar definitivamente, pois me nego a desistir de uma história depois de ler mais de 800 páginas. Seria inaceitável.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9XOwWNRD6sUzc06IgLNQLR949v6y5K7dVR9v7amhLvnJWKOsfdF60Atz0BOV12aQ-Sn9LkTGn3-eBP86JCNdCM6aY98cLTOzA4GdEe_u68wnEZHzSnRHKU8Cvvni_8ru_WPmKxopQ7JfWcUWDyZ65JHZZA7aWPFiFoo-NO7ynh9zAjnoNg1huBOd/s358/em%20andamento%202.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="265" data-original-width="358" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9XOwWNRD6sUzc06IgLNQLR949v6y5K7dVR9v7amhLvnJWKOsfdF60Atz0BOV12aQ-Sn9LkTGn3-eBP86JCNdCM6aY98cLTOzA4GdEe_u68wnEZHzSnRHKU8Cvvni_8ru_WPmKxopQ7JfWcUWDyZ65JHZZA7aWPFiFoo-NO7ynh9zAjnoNg1huBOd/s320/em%20andamento%202.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><span style="color: #990000;">Mentes depressivas</span></i></b> é um livro que comecei a ler recentemente. E "ler" é apenas um modo de dizer, pois estou acompanhando em audiobook através do aplicativo <b><span style="color: #274e13;">Skeelo Audiobooks</span></b>. Dispensa comentários, né? O tema é forte, mas necessário. É minha primeira experiência com um livro da autora e já quero ler tudo o que ela escreveu. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Também estou fazendo a leitura da Bíblia... devagar quase parando, é verdade, mas estou firme e forte na intenção de ler até o último livro.rs Assim que eu conseguir sair de <i>Números</i> tenho a certeza que a leitura fluirá melhor. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWThfMjxUUeSKUgmlYre41NIFtu_jPIa7_b0u2jKEPgGSTz9qG3CgXPCwgJ-6eYOTVo2pv3JUr2BzAYEa2O0UzrQlias12ykfegckXLImkTUFrCmaMV4SsK3Ae3d_WNdF_iTSB9k8cLg0c1ResbtPaS_ecSi74HyNVPJjGJ5EE1jvRZmYMRj9U5K0Y/s320/Leituras%20em%20andamento.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="244" data-original-width="320" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWThfMjxUUeSKUgmlYre41NIFtu_jPIa7_b0u2jKEPgGSTz9qG3CgXPCwgJ-6eYOTVo2pv3JUr2BzAYEa2O0UzrQlias12ykfegckXLImkTUFrCmaMV4SsK3Ae3d_WNdF_iTSB9k8cLg0c1ResbtPaS_ecSi74HyNVPJjGJ5EE1jvRZmYMRj9U5K0Y/s1600/Leituras%20em%20andamento.png" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A saga <b><span style="color: #990000;">Crepúsculo</span></b> foi e sempre será especial em minha vida... Quando soube do lançamento de <b><span style="color: #990000;"><i>Sol da meia-noite </i></span></b>quase tive um troço (risos) e comecei a lê-lo toda empolgada. Afinal de contas, era a visão do meu querido Edward sobre sua história de amor com a Bella. E a leitura se mostrou realmente maravilhosa! Mas por conta de tudo o que se passou em 2021, eu deixei a história de lado. Por isso, resolvi dar um tempo e daqui a alguns meses voltar a ler desde o início, me dedicando por completo ao livro. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">Contos de Horror do Século XIX</span></b> é um desafio pessoal. Vocês sabem que não sou fã de histórias de terror, que livros do gênero não aparecem muito por aqui. E também sabem que venho tentando perder o medo, ler de tudo um pouco. Assim, resolvi apostar nesta leitura e confesso que estou gostando bastante. A maior parte dos contos que li até agora não assusta (li nove), não me faz ter pesadelos nem nada.rs Apenas um ou outro realmente me provocou um impactado, como <i>O cone</i>, do H. G. Wells, que me deixou horrorizada.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuURgSgiQe7BlQ6DJbI1pOWlER9F3r7pkFigND2sQvRW3p3yg17LDmPELjfb_qHJelokGHsYsIA8fWyD0H3I_NmH80NYFhFlB_1U1otlmgggzx8vFmV-61VYv1WvVDejT9cQXhd5qdynoUZ1GvULJuUhWzQIDAHWDkGd3sQP2xet6Pbgz-R42r2Iwm/s396/em%20andamento%204.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="396" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuURgSgiQe7BlQ6DJbI1pOWlER9F3r7pkFigND2sQvRW3p3yg17LDmPELjfb_qHJelokGHsYsIA8fWyD0H3I_NmH80NYFhFlB_1U1otlmgggzx8vFmV-61VYv1WvVDejT9cQXhd5qdynoUZ1GvULJuUhWzQIDAHWDkGd3sQP2xet6Pbgz-R42r2Iwm/w320-h252/em%20andamento%204.PNG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><i><span style="color: #990000;">A Moreninha</span></i></b>, de Joaquim Manuel de Macedo, é um livro que estou lendo com a minha querida amiga Ayala e que acabou um pouco negligenciado por conta das leituras de <i>Os miseráveis</i> e <i>Caminhos de Paixão</i>. Pretendo me dedicar mais ao livro em breve e decidir se gosto ou não da história.kkkkk Tenho alguns problemas com os personagens e ainda não sei o que pensar da tal moreninha do livro, mas seguirei lendo.rs</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><i>Cumbres Borrascosas</i>... Sim, estamos nós aqui de novo lendo <b><i><span style="color: #073763;">O Morro dos Ventos Uivantes</span></i></b>!kkkkk É meu projeto pessoal lê-lo pelo menos uma vez por ano. E agora em 2022 a leitura está ocorrendo logo no início do ano por pura coincidência, que nem eu acredito!kkkkk </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tudo começou quando as meninas do trabalho e eu resolvemos criar um grupo de leitura para nos incentivarmos a ler. Então, uma delas sugeriu como primeira leitura... Será que vocês adivinham???!!! <i>O Morro dos Ventos Uivantes</i>, é claro!rs Eu pulei de felicidade por dentro e concordei imediatamente.kkkkkk É meu livro preferido da vida, então, jamais desperdiçaria uma oportunidade de relê-lo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Resolvi lê-lo em espanhol desta vez, pois vocês lembram que eu disse que a cada releitura queria que fosse numa tradução diferente. Geralmente em português, claro, mas como também leio em espanhol quis encarar este desafio. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">É isso, gente! Apareci!rs E juro que vou tentar não sumir de novo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><br />Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-18654921273658360722022-02-02T10:00:00.001-03:002022-02-02T10:00:00.191-03:00Leituras concluídas - Janeiro/2022<p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;">Olá, queridos!</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Quem acompanha o blog sabe que estou de luto. Que perdi a minha princesa e não estou bem, nem sei quando ficarei. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Estou sobrevivendo. Voltei a ler depois de semanas sem conseguir me concentrar em nada. Levanto da cama todos os dias, trabalho, estudo... Vou vivendo um dia de cada vez sem pensar muito no futuro. Estou tentando viver o agora, pois é a única maneira de suportar. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Como eu disse nesse post <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/12/o-blog-esta-de-luto-eu-perdi-minha.html" target="_blank"><span style="color: #660000;"><b>aqui</b></span></a>, as leituras concluídas neste período em que estou mais vulnerável, tentando lidar com toda a dor, não terão resenhas. É possível que eu volte a fazer resenhas em fevereiro? Sim, é o que tentarei: retomar o ritmo normal da minha vida em fevereiro, por mais que venha a ser outro mês muito doloroso para mim: minha Luana estaria completando sete anos de vida. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">No primeiro mês do ano, eu concluí 4 leituras. Foram elas:</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgf5zwDYtM8_0SfU7oxcWKX4QoKo8MESPbC6RUQOgkHOGfcy5Dxm1ibpPXkPwQ9HYlVccf8l_xCL1Zw7sbnw8iokVjHva0RS1UIBIp4SQ_ELJQCO3OMI1lXB71f9rIiBQ7t7dEiPneDdYpIgP5CU-A89HdAdF5sKvrrrEcWaQfu0hXMYeATvCtfLerI=s500" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgf5zwDYtM8_0SfU7oxcWKX4QoKo8MESPbC6RUQOgkHOGfcy5Dxm1ibpPXkPwQ9HYlVccf8l_xCL1Zw7sbnw8iokVjHva0RS1UIBIp4SQ_ELJQCO3OMI1lXB71f9rIiBQ7t7dEiPneDdYpIgP5CU-A89HdAdF5sKvrrrEcWaQfu0hXMYeATvCtfLerI=s320" width="213" /></a></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Literatura Inglesa</div><div style="text-align: justify;">Título Original: The Murder of Roger Ackroyd</div><div style="text-align: justify;">Tradutor: Renato Rezende</div><div style="text-align: justify;">Editora: Globo Livros</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2014</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 263 (e-book)</div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Em uma noite de setembro, o milionário Roger Ackroyd é encontrado morto, esfaqueado com uma adaga tunisiana – objeto raro de sua coleção particular – no quarto da mansão Fernly Park na pacata vila de King’s Abbott. A morte do fidalgo industrial é a terceira de uma misteriosa sequência de crimes, iniciada com a de Ashley Ferrars, que pode ter sido causada ou por uma ingestão acidental de soníferos ou envenenamento articulado por sua esposa – esta, aliás, completa a sequência de mortes, num provável suicídio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os três crimes em série chamam a atenção da velha Caroline Sheppard, irmã do dr. Sheppard, médico da cidade e narrador da história. Suspeitando de que haja uma relação entre as mortes, dada a proximidade de miss Ferrars com o também viúvo Roger Ackroyd, Caroline pede a ajuda do então aposentado detetive belga Hercule Poirot, que passava suas merecidas férias na vila.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ameaças, chantagens, vícios, heranças, obsessões amorosas e uma carta reveladora deixada por miss Ferrars compõem o cenário desta surpreendente trama, cujo transcorrer elenca novos suspeitos a todo instante, exigindo a habitual perspicácia do detetive Poirot em seu retorno ao mundo das investigações. <i>O assassinato de Roger Ackroyd</i> é um dos mais famosos romances policiais da rainha do crime.</div><div style="text-align: justify;"></div></blockquote><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj9Lm99j6i9uN9TYZQ8gFcIbSzxrSoJaZjCyeHjdQCmrUizko0tbkw5Vh-g0G_IZNSkU7RbOpiW2vHFXvc5AbJIOhsqqPa64jxgJ7OpluRQkCzot-nobZ8awKCw3QIncWNn1sX_q4IXZ4tSQF-HabIzcvUQ5bQF6A5EWMiOXg5RKzvy20Mc5_kLYfhx=s1792" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="261" data-original-width="1792" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj9Lm99j6i9uN9TYZQ8gFcIbSzxrSoJaZjCyeHjdQCmrUizko0tbkw5Vh-g0G_IZNSkU7RbOpiW2vHFXvc5AbJIOhsqqPa64jxgJ7OpluRQkCzot-nobZ8awKCw3QIncWNn1sX_q4IXZ4tSQF-HabIzcvUQ5bQF6A5EWMiOXg5RKzvy20Mc5_kLYfhx=w200-h29" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Não</i>, este livro não superou <span style="color: #660000;">E Não Sobrou Nenhum</span> ou <span style="color: #660000;">Assassinato no Expresso do Oriente</span>, mas foi uma ótima experiência de leitura! Amei demais a trama, a construção da investigação e como o Hercule Poirot nos conduziu ao assassino, com inúmeras pistas que só enxergamos realmente quando chegamos ao final.rs </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu li este livro com a minha amiga Ayala e durante nossas conversas sobre o desenvolvimento de nossa leitura, ela chegou a sugerir uma determinada personagem como o assassino (ou assassina). Eu ainda estava no primeiro ou segundo capítulo, mas achei a sugestão bem interessante e que seria uma ótima jogada da autora, uma forma de surpreender o leitor de maneira brilhante! De deixar de queixo caído, sabe?!rs Por isso, passei a me atentar a cada detalhe e foram os comportamentos do nosso amado protagonista, Hercule Poirot, que me fizeram ter certeza que o assassino (ou assassina) seria justamente tal personagem. Saber tão cedo quem era o vilão não estragou em nada a leitura. Pelo contrário, no caso deste livro, eu gostei demais! O final foi perfeito e já desejo mergulhar em outra história da Agatha. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixfqqyS7Qxfz3tkLajS_wVX_CP-_PdqUcF_JhjxpqOwowTP0EA9ROGLO8i4HUu1WNcQ2oLKa7rok05fWeosc4hY2BzGH1wvePIB8RTlgrOX1W-8EXJBtwqjr5DDV_A7zFX4Wwse6Wa7yFvKIXuyIaazwWxyWJz6cN_aToEmP35gAW9SFG7A1AraJvY=s1000" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="686" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixfqqyS7Qxfz3tkLajS_wVX_CP-_PdqUcF_JhjxpqOwowTP0EA9ROGLO8i4HUu1WNcQ2oLKa7rok05fWeosc4hY2BzGH1wvePIB8RTlgrOX1W-8EXJBtwqjr5DDV_A7zFX4Wwse6Wa7yFvKIXuyIaazwWxyWJz6cN_aToEmP35gAW9SFG7A1AraJvY=s320" width="220" /></a></div><div><br /></div>Literatura Brasileira</div><div>Editora: Antofágica</div><div>Edição de: 2019</div><div>Páginas: 279 (e-book)<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Com quantos doidos se faz uma cidadezinha? É o que está prestes a investigar o ilustre Dr. Simão Bacamarte, renomado médico com estudos no exterior, que funda na vila de Itaguaí a Casa Verde, instituto onde pretende estudar e tratar todos os que sofrem de transtornos mentais. Todo tipo de gente é enviado aos cuidados do doutor, que passa também a enxergar em seus vizinhos e conhecidos o perigoso traço da loucura.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Obstinado e fatalmente fiel à ciência, o médico não permitirá que nada – nem a população, nem o Estado, nem o senso comum – impeça sua nobre investigação sobre a razão humana.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Publicada pela primeira vez em 1882, esta novela curta e sagaz foi uma das obras mais impactantes de Machado de Assis, um marco de sua voz questionadora e irônica e de sua visão tão certeira sobre questões inerentemente humanas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A edição da Antofágica traz 37 ilustrações de um dos maiores expoentes da arte no Brasil, Candido Portinari, que chegam pela primeira vez ao grande público.</div><div style="text-align: justify;">Complementando o texto de Machado de Assis, o livro traz também notas inéditas e posfácio de Rogério Fernandes dos Santos, especialista na obra machadiana, um posfácio da professora Daniela Lima e apresentação de Luisa Clasen, do canal Lully de Verdade.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZ5tOdR1lVK8ilxq9x9BGGzPgSHSyjm3XF4FCIAq2nqJJPyrUqVhaU0VLi21uxWK0KbH3kFO5k1ekIBPWl9_kyviZU1vahai2xGIuFeyhGQz6qMKiGSzFNKDpicSo4sRMqDAaheP21KqhhOZb7fdwANvqpUNN-eudKC478BvIZtTLKhuT64bTZ45Ij=s1792" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="261" data-original-width="1792" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZ5tOdR1lVK8ilxq9x9BGGzPgSHSyjm3XF4FCIAq2nqJJPyrUqVhaU0VLi21uxWK0KbH3kFO5k1ekIBPWl9_kyviZU1vahai2xGIuFeyhGQz6qMKiGSzFNKDpicSo4sRMqDAaheP21KqhhOZb7fdwANvqpUNN-eudKC478BvIZtTLKhuT64bTZ45Ij=w200-h29" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Este é um livro que me deixou maluquinha!kkkkk Minha cabeça "bugou" com os acontecimentos e com aquele fim surreal. A história se encerrou de uma forma que poderia até provocar diversão (e talvez essa fosse parte da intenção do autor), mas não foi isso que provocou em mim. Eu senti tristeza e fiquei um bom tempo refletindo sobre tudo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É um livro que possui críticas sociais, que nos passa uma ideia também de crítica à internação compulsória de pessoas com transtornos e doenças mentais, que muitas vezes eram internadas (e ainda existem casos hoje em dia, ainda que tenha ocorrido a reforma psiquiátrica) sem que de fato possuíssem alguma doença, simplesmente porque não se encaixavam na sociedade, eram diferentes ou indesejadas por suas famílias. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O livro também "debocha" bastante da ciência da época e mostra como qualquer tipo de extremo não é saudável. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqyVbltgYS9y4d7ltq6PyqydDIrOt1zVjTHeIfVUIFmPA0rUgk1-5G7g7dm2Pk1vkfzQPUsB4M2CdDotHrVc4S5qM-o5UlpueKRDhI7oVbUwbygnLGK9jGxO1-kkSCOMhFbVppJhm1NfOUvU3tK_x22_-6MuNf35ul_qWD64BKSKJqw0KiStuJaYyg=s500" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqyVbltgYS9y4d7ltq6PyqydDIrOt1zVjTHeIfVUIFmPA0rUgk1-5G7g7dm2Pk1vkfzQPUsB4M2CdDotHrVc4S5qM-o5UlpueKRDhI7oVbUwbygnLGK9jGxO1-kkSCOMhFbVppJhm1NfOUvU3tK_x22_-6MuNf35ul_qWD64BKSKJqw0KiStuJaYyg=s320" width="213" /></a></div><div><br /></div><div>Literatura Brasileira</div><div>Poesia</div><div>Editora: Paralela</div><div>Edição de: 2017</div><div>Páginas: 232 (e-book)</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Releituras poéticas em que experiências pessoais com substantivos, adjetivos e verbos pesam mais do que a objetividade dos dicionários.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Antes aprisionadas na formalidade dos dicionários, palavras como "girassol", "Deus", "sonho", "tatuagem", "cafuné" e muitas outras são libertadas por João Doederlein — que assina com o pseudônimo Akapoeta — neste seu primeiro livro. Elas são repensadas a partir das experiências pessoais do autor, de vinte anos, e de sua geração, mesclando romantismo bem resolvido, paixão, isolamento e um dia a dia que respira tecnologia e cultura pop.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Combinando textos que se tornaram sucesso nas redes sociais com material inédito, o autor acha novos significados para os signos do zodíaco, para clichês indispensáveis como "paixão" e "saudade" e para as atualíssimas "match" e "crush". Uma história de amor correspondido entre um jovem e sua musa — a escrita.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGE-WHIdJFMeHTQbp2HYqreBasPHlL6HbGr49RLDRaz38q5d8I6o23qcnVYbtCGwgLk-x8LqsH-P6kqRmuTcoVQIykIWHXKIw82HmIQczw_pncB_cbyfC121lRdfs-shqkAHwqT85SCtjvpo5TyUeTEoSHTmViJNDmBiIb4bU_STuF1pt_dmjT2g-p=s1800" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="1800" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjGE-WHIdJFMeHTQbp2HYqreBasPHlL6HbGr49RLDRaz38q5d8I6o23qcnVYbtCGwgLk-x8LqsH-P6kqRmuTcoVQIykIWHXKIw82HmIQczw_pncB_cbyfC121lRdfs-shqkAHwqT85SCtjvpo5TyUeTEoSHTmViJNDmBiIb4bU_STuF1pt_dmjT2g-p=w200-h32" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fazia anos que eu ouvia falar deste livro e ele despertava a minha curiosidade. Queria saber o que tinha de tão especial para ser tão apreciado pelos leitores. E gostei da experiência de leitura, mas infelizmente não passou disso. É um livro interessante, bem escrito, só que não me envolveu como eu esperava que acontecesse. Amo poesia e imaginava que os textos aqui presentes fossem me emocionar, me tocar profundamente e como isso não aconteceu, acabei me decepcionando.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgEhgUoSvttK36AMi1asauw0gjvHN-NsHhJh6nQwhTHtw9re2SHqZEZ6CGxR9B6pISDOCk5RmJgfB0_SPstagi-kUi5Sf3pKi7YM9ZPfs1crdTHhScC8qQAP4CLWUe_Yzw7t4kMYguX3e6AwZcL4yCv5P-hrCYkNmU54_ReRkMII36YRWNWGciOcj2r=s500" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="365" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgEhgUoSvttK36AMi1asauw0gjvHN-NsHhJh6nQwhTHtw9re2SHqZEZ6CGxR9B6pISDOCk5RmJgfB0_SPstagi-kUi5Sf3pKi7YM9ZPfs1crdTHhScC8qQAP4CLWUe_Yzw7t4kMYguX3e6AwZcL4yCv5P-hrCYkNmU54_ReRkMII36YRWNWGciOcj2r=s320" width="234" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Literatura Espanhola</div><div style="text-align: justify;">Título Original: Lo que aprendemos de los gatos </div><div style="text-align: justify;">Tradutor: Luís Carlos Cabral</div><div style="text-align: justify;">Editora: Planeta</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2015</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 104 (e-book)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Um livro que é uma joia para qualquer bom leitor, e, obviamente, indispensável para todos os amantes de gatos</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os gatos – pensa a autora deste livro – têm muito a nos ensinar, mas para isso é necessário que estejamos atentos e dispostos a aprender. São carinhosos, mas jamais submissos, e por isso nos ensinam a pactuar nossa convivência a cada dia; são crédulos, mas só quando sabemos conquistá-los aos poucos, exercitando a virtude da paciência; são domésticos e independentes, como feras aclimatadas ao nosso habitat.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Achamos que são indefesos, mas, na realidade, são muito mais preparados para sobreviver do que a gente. Sob sua pele sedosa se ocultam garras de fera e um corpo atlético invejável. E, quando os vemos brincar, exibindo sua magnífica forma física, ou dormir placidamente em nossa poltrona favorita (sim, essa poltrona onde os gatos nunca nos deixam se sentar) invejamos também sua capacidade de viver intensamente esse instante; sem se atormentar, como nós fazemos, com um passado que não existe mais e um futuro que talvez não chegue.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhVqr0sPmIYrKOJm2tVGSq1YcVQ5yh2HHmI4KbSYpeCKw1EDbcuoYcr4EFMNknmGAfM77g9kRT6sVwTO64Zl3cnItUXhb-gU_nOyiRsR97ph8Jh7EUqrWekXdzcG3jW71PinaUGdZfXdk_5RTmv83Wvq2YXAyqdKdWJMTMqP3Z_XKRv3OB6M1zry9w=s1784" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhVqr0sPmIYrKOJm2tVGSq1YcVQ5yh2HHmI4KbSYpeCKw1EDbcuoYcr4EFMNknmGAfM77g9kRT6sVwTO64Zl3cnItUXhb-gU_nOyiRsR97ph8Jh7EUqrWekXdzcG3jW71PinaUGdZfXdk_5RTmv83Wvq2YXAyqdKdWJMTMqP3Z_XKRv3OB6M1zry9w=w200-h34" width="200" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Vocês já imaginam o motivo para eu ter decidido ler este livro... Só que ele não me provocou nenhum conforto, não diminuiu em nada a minha dor. Pelo contrário, eu chorei durante a leitura quase toda, pois diversas coisas que a autora contava sobre os seus gatinhos me faziam recordar a Luana e isso me dilacerava por dentro. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">É um livro muito bom, possui algumas cenas engraçadas, mas não posso dizer que a minha experiência de leitura foi boa. Ela foi muito dolorosa. Logo no início, a autora nos conta como perdeu sua gatinha e ali eu já senti uma dor imensa... Mas quando estamos chegando no final da leitura e ela já tinha contado como era a personalidade de seus dois outros gatinhos, que vieram após a morte da Tris-Trás e conquistaram espaço em sua casa e em seu coração.... A autora reflete sobre a inevitável perda. Como não podemos fugir do fim... Que mesmo brincando, felizes, alheios à qualquer dor, à qualquer sofrimento... um dia eles também iriam partir, porque assim é a vida. A forma como ela falou, a sensibilidade e ao mesmo tempo a dor que ela própria sentia ao pensar no assunto... Foram demais para mim. Eu caí em prantos e passei muito tempo perdida na minha própria dor. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-61161488407869249282021-12-27T19:38:00.000-03:002021-12-27T19:38:33.189-03:00O blog está de luto: eu perdi a minha estrelinha. Perdi minha Luana.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-uua2vBn-C51kCeyLKc4dr7gPDXZjokmpt5fO7WyHGYp8xk2kFCrmLvFtF2RlUmFd0PRJz7EijU4SufOYJpCfoS_36eqnDr2s90ccR_mOj4RYlhOG3ZJXO6-A14k5cvA5KNyiwdwsenwQ028O_CZBb0YT7i6lSV3nSfei2N5sHv3MnMLA-058qRKb=s512" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="512" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-uua2vBn-C51kCeyLKc4dr7gPDXZjokmpt5fO7WyHGYp8xk2kFCrmLvFtF2RlUmFd0PRJz7EijU4SufOYJpCfoS_36eqnDr2s90ccR_mOj4RYlhOG3ZJXO6-A14k5cvA5KNyiwdwsenwQ028O_CZBb0YT7i6lSV3nSfei2N5sHv3MnMLA-058qRKb=w400-h244" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div> Serei breve, pois não consigo falar da minha pequena sem começar a chorar. <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj0zJ3AuTHAW42YOlcfrPMIkH1fa1r1Azcw-o7Tg2YKFlVj0cf5uqZS8X_ulL9P2UkG-NOZDNHPUcQDAkxjRxtRhBkXHs4rJ4NfW1cwCb_Ls2okR5iyUcczT9YuaZ6AlUu8QW6-YNI8SV-ZSAiWNsf5jxknKqCRTVH2SnlgjFbnIuB5Kq6336xXWT9f=s1600" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj0zJ3AuTHAW42YOlcfrPMIkH1fa1r1Azcw-o7Tg2YKFlVj0cf5uqZS8X_ulL9P2UkG-NOZDNHPUcQDAkxjRxtRhBkXHs4rJ4NfW1cwCb_Ls2okR5iyUcczT9YuaZ6AlUu8QW6-YNI8SV-ZSAiWNsf5jxknKqCRTVH2SnlgjFbnIuB5Kq6336xXWT9f=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em abril de 2015, Deus me deu de presente um anjo. Uma gatinha linda que vinha para me tirar da depressão que eu vivia desde a morte do meu gatinho Alejandro. Eu tinha jurado que depois dele não adotaria mais nenhum gato, que não suportaria passar pela perda novamente. Mas veio a Luana... Numa quarta-feira. Eu estava visitando minha mãe, pois não estava morando aqui. Fazia um tempo que morava sozinha e costumava visitar minha mãe aos finais de semana... Mas resolvi aparecer numa quarta-feira, como se o destino já tivesse decidido que meu caminho se cruzaria com o da minha princesa. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ela era tão pequena, mas miava bem alto. Seu miado desesperado me atraiu até a rua. Abri o portão da casa da minha mãe e procurei pelo gatinho que estava chorando tão angustiado. Ela veio correndo quando me viu. Tão pequenininha. Eu calculei que ela devia ter uns dois meses, imaginei que tinha nascido em fevereiro daquele ano. A peguei em meus braços. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Não pretendia ficar com ela. Ainda sofria demais pela perda do Alejandro. Era como uma faca me dilacerando por dentro. Pretendia apenas resgatá-la e entregá-la para minha avó que costumava cuidar de gatos. Mas depois que a peguei em meus braços... Nunca em toda minha vida senti um amor tão forte. Eu amava os gatinhos e cachorros que tive antes dela... Mas o amor que ela despertou em mim era como o de uma mãe por sua filha. Ela se tornou minha filha naquele instante. E dei à ela o nome de Luana. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8n65abvNXJVEFsmcJwEhI2bFjNDw0gCNM5XYU3tPu2BOOemfPI_QOcp3irnowfVjsfQA754CTrSe_AzMDMR9i1v5D-Z2F4xgj16niEk-CS_909RwT5DucYSSduvoBWdG11MV0TJy3IlW1-f6BJ4OMJOoaj44WvwEYK6jRoADNId6TZv-UhhYjXgJR=s1280" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh8n65abvNXJVEFsmcJwEhI2bFjNDw0gCNM5XYU3tPu2BOOemfPI_QOcp3irnowfVjsfQA754CTrSe_AzMDMR9i1v5D-Z2F4xgj16niEk-CS_909RwT5DucYSSduvoBWdG11MV0TJy3IlW1-f6BJ4OMJOoaj44WvwEYK6jRoADNId6TZv-UhhYjXgJR=s320" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foram muitos os momentos que vivemos juntas. Ela me seguia por toda parte. Desde o primeiro dia dormiu comigo em minha cama, que também se tornou a cama dela. Era a rainha da casa. Quem realmente mandava em tudo, dona de si e da mãezinha, da tia e da avó, que a adotaram realmente como membro da família. Ela era nossa família. Como se tivesse nosso sangue... Como se tivesse nascido do meu ventre. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ninguém nunca me amou como ela. O seu carinho, sua dedicação a mim impressionava a todos. Ela se sentia minha filha, como eu me sentia sua mãe. E assim será para sempre. A morte não pode destruir isso. Minha Luana será sempre a minha filha. A filha que me escolheu. A filha que nunca serei capaz de esquecer. Com ela se foi a melhor parte de mim. E ainda não sei como sobreviverei a tanta dor. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh6vWn9fq2F-mXRToF-63FVB_mcmYUvqi20theO0Gpzw8qMLRp2MijdMEV41AuxFCom1LyU8pfMK8ha-pVtalpE4M7pQWIIcReCg1KEFWx3b7X_mf5uiJ7gFPOpR8CpU_2o5Zb8nM5N8V3HCD2SsevgNrGPObc3HbOApGH7E_O7KtY0vg7h8wD4_-qk=s1600" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh6vWn9fq2F-mXRToF-63FVB_mcmYUvqi20theO0Gpzw8qMLRp2MijdMEV41AuxFCom1LyU8pfMK8ha-pVtalpE4M7pQWIIcReCg1KEFWx3b7X_mf5uiJ7gFPOpR8CpU_2o5Zb8nM5N8V3HCD2SsevgNrGPObc3HbOApGH7E_O7KtY0vg7h8wD4_-qk=s320" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foi em fevereiro de 2021, o ano que se tornou o pior da minha vida, que descobrimos a doença renal. Ela sempre tinha sido uma gata saudável. Não ficava doente. Eu a protegia de tudo. Ela não tinha contato com a rua, nem mesmo com o quintal. Ficava protegida dentro de casa, com os brinquedos dela. Sendo uma princesa feliz e rebelde (sempre foi muito carinhosa, mas também bastante temperamental). Então em fevereiro deste ano começou a enjoar e perder peso numa velocidade assustadora. Então, parou de comer. A levei para a veterinária desesperada e os exames de ultrassonografia e sangue confirmaram a doença renal. Ela tinha doença renal crônica e estava passando por uma crise. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu senti como se o chão sumisse debaixo dos meus pés. A angústia, o medo terrível... Passamos uma semana a levando para receber soro subcutâneo, mas a crise não passava. Parecia que ela iria me deixar ali... ainda em fevereiro. Mudei de veterinária e rapidamente iniciamos o soro intravenoso e medicações. Foram mais sete dias. Ela melhorou. Recuperou o apetite, a energia, a alegria tão característica dela. Estabilizou. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela passou a ter que se alimentar de ração e sachês renais. E a adaptação não foi difícil. Ela se apaixonou pela ração e começou a recuperar peso. A cada mês engordava mais, quase atingindo seu peso anterior à doença. Fazíamos exames mensais, ela tomava todas as medicações regularmente. E embora o medo jamais tenha me deixado, eu consegui voltar a sorrir ao vê-la bem. Era a minha Luana ativa, que pulava em tudo, que corria pela casa, que me chamava para dormir quando achava que estava na hora, que deitava junto à minha cabeça para me esperar acordar todo dia pela manhã. Minha Luana que vinha correndo sempre que eu dizia: "Cadê a princesa da mamãe?" A minha vida. A que fazia com que tudo tivesse um sentido. Que me dava forças todos os dias. Que pedia colo, mesmo que eu estivesse estudando, trabalhando ou lendo. Eu sempre parava tudo para pegá-la em meus braços, para fazer carinho. Não houve um só dia que eu não dissesse que a amava. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A doença se manteve estável durante vários meses. E ela permaneceu bem, como se jamais fosse viver outra crise. Então, tudo desandou em novembro. Os enjoos voltaram só que mais fortes. Voltamos para o soro. Tentamos estimulantes de apetite. Mudei a ração, tentei todos os sachês renais possíveis. Ela começou a emagrecer com a mesma rapidez de fevereiro. A diferença era que os tratamentos não surtiam mais efeitos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 09 de dezembro de 2021 ela teve a piora final. Os exames mostravam uma piora rápida e agressiva. A doença acelerou de uma maneira que nenhum de nós poderia prever. O que se manteve estável durante tantos meses atingiu níveis enormes de gravidade. Não havia mais o que fazer. Escolhemos mantê-la em casa conosco para que ela partisse rodeada pela família que tanto amava. Ela odiava hospital, odiava a clínica, odiava agulhas e todo aquele ambiente que tanto a assustava e estressava. Em casa ela ficava tranquila, nos meus braços. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sei porque alguns tutores preferem deixar o seu filhinho em estado terminal no hospital. Dói demais ver seu bebê partir. Eu nunca vou esquecer tudo o que se passou. Vou carregar essa dor em minha alma. Eu repeti que a amava até o último instante. Fiz carinho, a peguei em meus braços. Fiz de tudo para que ela se sentisse querida, para que pudesse partir em paz. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ela se foi às 04:00h da madrugada de 14 de dezembro deste ano. E só agora consegui vir aqui dizer para vocês que estou de luto e que o blog não terá postagens por tempo indeterminado. As leituras que eu concluir ao longo das próximas semanas não terão resenhas. Na verdade, os livros não estão sendo nenhum refúgio para mim. Penso nela o tempo todo. Mal consigo ler. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Prometi à ela que ficaria bem. Que tentaria sobreviver. Mas está sendo muito difícil cumprir minha promessa. Eu não perdi um animalzinho de estimação. Perdi minha filha. Como sobreviver sem minha filha? Como encarar este mundo sem a minha razão de viver?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQ-Kjn0ICvROV0arIHfD1iaIlsJBcPdfaojAm5jT0jXGOATMIISRXsmefkodUbk52quk9LRlJtgBTzHeOBWl2ze_7yQfNwINBbJLqZa1kLqk3bWTNB0D4ZuXGEWO4XptvG2hp82AIeN-HJ1e-uOydcK_xnKYcNa6AJxA2schTWlPoPr0sT18A8dBwZ=s1600" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhQ-Kjn0ICvROV0arIHfD1iaIlsJBcPdfaojAm5jT0jXGOATMIISRXsmefkodUbk52quk9LRlJtgBTzHeOBWl2ze_7yQfNwINBbJLqZa1kLqk3bWTNB0D4ZuXGEWO4XptvG2hp82AIeN-HJ1e-uOydcK_xnKYcNa6AJxA2schTWlPoPr0sT18A8dBwZ=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tenho o Dante Celestino, um gatinho que adotei em dezembro de 2020. Eu o amo. Protejo e cuido dele como um bebê. Mas Luana... Luana era como uma filha do meu ventre. Nem mesmo o amor que sinto pelo Celestino me ajuda a prosseguir. Tirar a Luana de mim era a pior coisa que Deus poderia fazer comigo. Ele destruiu minha vida. Sinto como se Ele me odiasse. Como se tivesse me abandonado, me virado as costas. Sei que cada pessoa reage de uma maneira diferente à perda de um ente querido. Talvez meu rompimento com Deus seja só uma fase, uma reação ao luto. Ou talvez seja definitivo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Existiram momentos em minha vida nos quais por mais que eu dissesse que Deus tinha me abandonado, no fundo eu sentia que Ele estava comigo. Mas agora... Agora, não. Eu sinto raiva, ódio, revolta. Não consigo aceitar que Ele tenha permitido isso. Que Ele tenha tirado o meu anjo de mim. E que ela tenha sofrido tanto. Não consigo perdoá-lo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tudo o que quero é que esta vida passe logo... Que os anos voem, se eu tiver que viver mais anos! E que eu possa me juntar à minha filha. Quero meu bebê de volta! Quero minha filha comigo! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Quero acreditar que os animais têm direito ao Céu. Porque se nós seres humanos tão cheios de erros e pecados temos o direito dado por Deus de um dia talvez irmos para o céu, seria injusto e monstruoso não dar aos animais, que são inocentes por toda a vida (diferente de nós, que não somos), o Paraíso. Eles merecem mil vezes mais que nós. Quero crer que minha filhinha está brincando no Céu. Que está feliz. É a única forma de conseguir levantar da cama todos os dias. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-70633881174411662682021-11-29T18:26:00.000-03:002021-11-29T18:26:40.491-03:00Livros lidos e não resenhados - Novembro de 2021<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEx1RvtiT0WuerarchB_8c0RAoZKnXNNUEzrcVuzIit7r8z21t6ROsasik7XpwdMBEg2Lix0_f6RFIoQsYAjOvz1PKVwnZeqeayY-P2KwjpsdprACUIeOsdIKOv9cI2xbSjQP7waOL4Mg/s500/eu+tenho+s%25C3%25A9rios+poemas+mentais+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="334" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEx1RvtiT0WuerarchB_8c0RAoZKnXNNUEzrcVuzIit7r8z21t6ROsasik7XpwdMBEg2Lix0_f6RFIoQsYAjOvz1PKVwnZeqeayY-P2KwjpsdprACUIeOsdIKOv9cI2xbSjQP7waOL4Mg/s320/eu+tenho+s%25C3%25A9rios+poemas+mentais+livro.jpg" width="214" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Brasileira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Poesia</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Outro Planeta</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2018</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 203 (Kindle Unlimited)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;"><br /></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">32ª leitura de 2021</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><p></p><blockquote><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Poeta com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais</div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Antes de mais nada eu gostaria de pedir licença ao seu coração, pois sinto que a relação que vamos criar a partir de agora é muito forte. Eu escrevi neste livro as poesias sobre os lugares mais íntimos em mim, aqueles lugares que são tão profundos que até eu mesmo só consigo visitar às vezes... Estou me apresentando para você como sou, sem rosto, sem voz e sem cheiro. Apenas ideias. E tudo o que sou são ideias.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Neste momento, uma voz está lendo estas palavras em sua cabeça, dentro da sua imaginação, e já não é mais a minha voz, eu não sei como ela é, mas espero que seja doce e suave. Seus pensamentos estão dançando com os meus, e já não sei mais onde eu termino e você começa, e esta é a relação mais íntima que eu já tive com alguém. Obrigado por estar aqui.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgok9A-EVABsgJ_Km6cOs64ELA2yeZ7SF-ouJhEEFrtKOokomTYr6Dukc604n4A5I7ap8ri3_4D62YpTdU67pTmr-Ca34s9VDqWOLoL9b7HmE2H_FPf1vpoakxo3OjJduNpVRTNpLMQBaA/s1784/4+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgok9A-EVABsgJ_Km6cOs64ELA2yeZ7SF-ouJhEEFrtKOokomTYr6Dukc604n4A5I7ap8ri3_4D62YpTdU67pTmr-Ca34s9VDqWOLoL9b7HmE2H_FPf1vpoakxo3OjJduNpVRTNpLMQBaA/w200-h34/4+estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Li este livro por acaso. Apenas busquei um livro de poesia para descansar um pouco a mente das leituras densas e dos problemas e <b><i><span style="color: #0b5394;">Eu tenho sérios poemas mentais</span></i></b> apareceu na minha busca na Amazon, como disponível no Kindle Unlimited. Resolvi arriscar... e foi uma excelente decisão!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A escrita do autor é extremamente íntima, próxima do leitor. Suas palavras conversam com nosso íntimo, com nossas emoções mais pessoais, os sentimentos que muitas vezes escondemos dos outros e de nós mesmos. Como sofro de ansiedade generalizada, me identifiquei demais com a maioria dos textos. Era como se meu próprio ser gritasse através das palavras dele. Foi uma experiência arrebatadora e já quero ler tudo o que esse poeta maravilhoso escrever!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">"Quando tenho vontade de fugir,</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">Deito só e fico horas olhando para o teto</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">Sinto que vou desaparecendo aos poucos</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">Até sumir.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">Às vezes, eu deixo de existir</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394;">Para conseguir sobreviver."</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCxCeN-EczkTHD6xXBnVIhK016CA3smzfC6Pnf0E95O08Fdzt6jAne42i7ee1_x3IGMgGYDvNNkBvJWdv51EzRPUX2STOXuOB03-sXgK4a3QImlos6HDy-BE9M6U1IzOYUvGy8xbzxzNQ/s500/a+secret%25C3%25A1ria+e+o+italiano.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="340" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCxCeN-EczkTHD6xXBnVIhK016CA3smzfC6Pnf0E95O08Fdzt6jAne42i7ee1_x3IGMgGYDvNNkBvJWdv51EzRPUX2STOXuOB03-sXgK4a3QImlos6HDy-BE9M6U1IzOYUvGy8xbzxzNQ/s320/a+secret%25C3%25A1ria+e+o+italiano.jpg" width="218" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Brasileira</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Conto</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2021</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 54 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">34ª leitura de 2021</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: Tudo que ela deseja é um clichê para chamar de seu.</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ciara O'Connor é uma simples secretária que desde criança é obcecada pelos livros de Shakespeare, por isso acredita fielmente que um dia irá encontrar um Romeu para chamar de seu. Após um encontro com um charmoso CEO italiano no trabalho, cujo nome é nada mais nada menos que Romeu, ela crê que finalmente encontrou o amor de sua vida.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Com um plano em mente ela aterrisa na Itália atrás de seu Romeu fujão, e irá enfrentar situações cômicas e dificuldades trágicas dignas de uma verdadeira peça de Shakespeariana em busca de seu final feliz. (Essa história foi anteriormente publicada na Antologia "Cada Um Tem O Clichê Que Merece".</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKnYAqkqykKqblR2of3LTGAv1yfh01lLB0VhNFndbWTitWqKl449YRfPiEzTc4v9BwS5z7h2DQzg7ZzMZfP1-rDglmamJueZDS_zrj_6my3YERLsW9TTA23kK3ZGvxWuDkLoQ2bp71u0/s1784/4+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXKnYAqkqykKqblR2of3LTGAv1yfh01lLB0VhNFndbWTitWqKl449YRfPiEzTc4v9BwS5z7h2DQzg7ZzMZfP1-rDglmamJueZDS_zrj_6my3YERLsW9TTA23kK3ZGvxWuDkLoQ2bp71u0/w200-h34/4+estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Fazia tempo que eu queria ler algo da autora! Eu tenho algumas histórias dela no meu Kindle, mas por um motivo ou outro nunca encontrava tempo para lê-las. Até que resolvi adquirir este conto e dar uma chance... embora tenha a ver com Romeu e Julieta.rs</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Quem acompanha meu blog provavelmente sabe que eu não sou muito fã de Shakespeare e que não gosto nem um pouco de Romeu e Julieta. Então, histórias inspiradas nesse clássico ou que são releituras do mesmo não costumam aparecer por aqui. Porém, deixei (um pouco) a minha implicância de lado e mergulhei na história... que se mostrou bastante agradável. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Nela conhecemos Ciara, uma jovem apaixonada pelas peças de Shakespeare e que deseja viver um amor como o de Romeu e Julieta (mas sem o final trágico, claro). Num determinado dia, ela conhece um homem que a atrai imediatamente, ao ponto de considerá-lo o homem da sua vida, sua outra metade. Mas seu príncipe encantado mora na Itália e ela em Londres... <i>como fazer com que tudo dê certo? </i>Há ainda um pequeno detalhe: ele não lhe prometeu nada, nem sequer sabe que ela decidiu que irão ficar juntos para sempre. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ciara embarca numa aventura ao viajar para a Itália disposta a ir atrás do seu Romeu... e as coisas não acontecem <i>exatamente</i> como ela planejava já que ele não era um personagem de Shakespeare e não sabia como desempenhar tal papel.rs É uma história divertida, que segue um rumo diferente do esperado e que termina de um jeito que provoca um quentinho em nossos corações. Eu gostei muito. As referências à história de Shakespeare me incomodaram? Sim, porque não gosto da história, mas nem isso me impediu de curtir as loucuras de Ciara e o romance lindo que ela vive. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirGy1osxKs7EXzgcCsIqCy8rfgGw4_U0VQ98Y_Mj4Md_tFfJKxmFQ67qmpvj9En56kFeGonWRYSil1e5qBZDxnYafXf_x4jeX9GHFagHDOjODQnXJyQNn9vKeADkWI-uDXTFj1DKVeQNM/s500/o+corti%25C3%25A7o+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="349" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirGy1osxKs7EXzgcCsIqCy8rfgGw4_U0VQ98Y_Mj4Md_tFfJKxmFQ67qmpvj9En56kFeGonWRYSil1e5qBZDxnYafXf_x4jeX9GHFagHDOjODQnXJyQNn9vKeADkWI-uDXTFj1DKVeQNM/s320/o+corti%25C3%25A7o+livro.jpg" width="223" /></a></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Literatura Brasileira</div><div style="text-align: justify;">Clássico</div><div style="text-align: justify;">Editora: Edições Câmara</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2018</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 363 (e-book)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">35ª leitura de 2021</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b><blockquote><b>Sinopse: </b>A série Prazer de Ler apresenta em seu novo volume a principal referência da estética realista-naturalista na literatura brasileira, a obra-prima de Aluísio Azevedo, <i>O Cortiço</i>. Ambição e exploração se misturam nessa envolvente e sombria história de uma habitação coletiva da capital do Segundo império. De um lado, a burguesia gananciosa e interesseira, disposta a tudo para enriquecer e subir na vida. De outro, personagens estereotipados, cheios de vícios e patologias, comparados a animais e movidos pelo instinto e pela fome. Todas as existências entrelaçadas e cruzadas em torno do cortiço de São Romão. Pela espetacular representação da vida cotidiana da cidade do Rio de Janeiro, esboçada com um colorido e com uma objetividade quase fotográficos, esta obra continua como um dos mais poderosos retratos da realidade brasileira. Um clássico da literatura nacional que, passado mais de um século de sua publicação, ainda tem o poder de emocionar e inquietar.</blockquote></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEtpbIezzFUglyyGbseigf-8TcH7rkk92ryOlSsPqR9RlmK-3auIRix-KOtAHoIpXwO67aJrOtrHKSrI-Ubjn8YQetoEbpYRV9Cg8Xdxgqfzt56IxjbAklSI5o00IyYP-H2v4DqHx_hnE/s1800/3+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="285" data-original-width="1800" height="32" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEtpbIezzFUglyyGbseigf-8TcH7rkk92ryOlSsPqR9RlmK-3auIRix-KOtAHoIpXwO67aJrOtrHKSrI-Ubjn8YQetoEbpYRV9Cg8Xdxgqfzt56IxjbAklSI5o00IyYP-H2v4DqHx_hnE/w200-h32/3+estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Há anos eu tentava ler este livro e nunca dava certo. Iniciei a leitura muitas vezes e sempre abandonava, não sentindo a mínima vontade de prosseguir. Até que soube que eu tinha direito de acesso ao Skeelo Audiobooks, um aplicativo no qual são disponibilizados audiobooks de livros, de diversos gêneros, um mais interessante do que o outro. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu já tinha tentado "ler" em audiobooks antes, não <i>O Cortiço</i>, mas outros livros e acabava perdendo o interesse. Porém, eu gostei tanto do aplicativo Skeelo que resolvi dar uma chance ao primeiro capítulo de <b><i><span style="color: #0b5394;">O Cortiço</span></i></b> e a partir daí a leitura fluiu naturalmente. Gostei demais da experiência de ouvir uma história. Já coloquei outros livros na lista para "ler" neste formato.rsrs O importante é sempre ler, não importa se em livro físico, e-book ou audiobook. O que não posso é deixar de lado a literatura, que significa tanto na minha vida!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tive inúmeros problemas com este grande clássico da nossa literatura. O livro me provocou uma confusão de sentimentos e decidi que não faria resenha da história, pois não me sentia preparada para colocar no "papel" tudo o que senti, os momentos de revolta com os personagens e com o próprio autor também... Não queria me desgastar muito emocionalmente, pois já bastava tudo o que passei durante a leitura. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O que tornou esta história inesquecível para mim foi o seu final. Apesar de todos os altos e baixos ao longo da leitura, o final foi impactante, um verdadeiro soco no estômago da nossa sociedade sempre tão hipócrita. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">*Este tipo de post é dedicado aos livros que li em 2021 e por algum motivo não resenhei.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-8923553303077037582021-11-15T19:08:00.001-03:002021-11-15T19:12:16.012-03:00Amante do Deserto - Carol Marinelli <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCNtVwif3uNBEnb6X0lpz5uKqqA9umoWHGgRAjAv5yHDq12DFbYFTXTLAd9iI5SCoeUStisEgyX101BQxe1_Zcl3bALa_NsFRsSlurJgc2yLF8qjQMA7AVPvti9aJdtIuTLQpXZ54515g/s500/Amante+do+deserto+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="314" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCNtVwif3uNBEnb6X0lpz5uKqqA9umoWHGgRAjAv5yHDq12DFbYFTXTLAd9iI5SCoeUStisEgyX101BQxe1_Zcl3bALa_NsFRsSlurJgc2yLF8qjQMA7AVPvti9aJdtIuTLQpXZ54515g/s320/Amante+do+deserto+livro.jpg" width="201" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Inglesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Bound by the sultan's baby</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutora: Maria Vianna</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Harlequin</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2018</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 198 (Kindle Unlimited)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">33ª leitura de 2021 (25ª resenha do ano)</span></b></div></b><p></p><p style="text-align: justify;"><b></b></p><blockquote style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Uma consequência escandalosa! Uma noite com Gabi não foi o suficiente para satisfazer o sultão Alim al-Lehan, mas ele precisa deixá-la, pois o dever o chama de volta à sua terra natal. Com o passar dos meses, as memórias do caso proibido se tornam impossíveis de ignorar. A única saída é convencer Gabi de que o caso pode continuar nas areias do deserto. Alim não esperava a recusa furiosa dela, ainda mais depois de descobrir que Gabi teve um bebê... o seu bebê! Agora, precisa mantê-la em sua vida, mais do que nunca. Mas ele terá que decidir se aceita as condições de Gabi: o casamento!</blockquote><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4j75ISAnBfGvSr7Hch4BtmzLpl_ar61bpJzflERiN_hNloifv2XSWuelzxgnBtrpQBppZ0SfeAnePzfiSL821e7IfLnkZ_JAQ-oj2YgQH8YUnnmqQRI3smDIdWJPuOwJt2lnFH6jA7g/s1784/4+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig4j75ISAnBfGvSr7Hch4BtmzLpl_ar61bpJzflERiN_hNloifv2XSWuelzxgnBtrpQBppZ0SfeAnePzfiSL821e7IfLnkZ_JAQ-oj2YgQH8YUnnmqQRI3smDIdWJPuOwJt2lnFH6jA7g/w200-h34/4+estrelas.png" width="200" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><div>Já estamos na metade de novembro... O ano está chegando ao fim... Este está sendo um ano bem difícil para mim e minha família, e para milhões de outras pessoas, claro. Muitas coisas ruins aconteceram... Perdas, doenças... Perdemos um familiar (meu avô materno) em agosto e ainda é muito difícil lidar com essa ausência, com essa tristeza. Minha gatinha que eu cuido como se fosse uma filha, como se tivesse nascido de mim, descobri em fevereiro que sofre de doença renal. Descobri quando ela entrou em crise e parecia que eu iria perdê-la. Foi um golpe muito forte para mim. Mas nós passamos juntas pelo pior e ao longo dos meses ela se manteve estável, com os exames mostrando melhoras... mas agora em novembro seus exames mostraram uma piora, o que me desestabilizou. É como se alguém me sacudisse e eu não parasse de balançar por dentro. Nem sei explicar o que senti ao ver os resultados e o que venho sentindo desde então. Convivo com o medo, com um medo horrível. E, como se não bastasse, o cachorro da minha irmã, que consideramos parte da nossa família também, caiu doente. É como se tudo estivesse acontecendo ao mesmo tempo. </div><div><br /></div><div>Encontro refúgio primeiramente em Deus e depois na leitura, que me salvou tantas e tantas vezes ao longo dos meus anos como leitora. Sem os livros eu não poderia escapar da realidade, ter momentos de alívio, de sorrisos, momentos para sonhar acordada e acreditar que tudo vai ficar bem. </div><div><br /></div><div>E hoje de madrugada, quando eu não conseguia dormir por nada no mundo, com tantas coisas na cabeça, resolvi que era hora de ler outro livro da Carol Marinelli, já que minha experiência com seus romances foi bem positiva até agora. Em poucas horas devorei o livro, rindo com os personagens, me estressando com algumas situações e relaxando, deixando de pensar na minha vida para pensar na de Alim e Gabi, que em <i><span style="color: #990000;">Amante do Deserto</span></i> vivem um romance proibido. </div><div><br /></div><div>Gabi era uma jovem de 24 anos que sempre foi apaixonada por casamentos. Ainda adolescente começou a trabalhar, tendo que largar os estudos para ajudar nas despesas de casa, sendo filha de uma mãe solo que nunca lhe contou quem era o homem que a engravidou e abandonou, e fazendo questão de sempre lembrar a filha de tudo o que teve que sacrificar por ela. Gabi não se ressentia (pelo menos, tentava não se ressentir) e amava demais a mãe, jurando para si mesma que não repetiria a mesma história. Que seria dona de seu próprio negócio, que realizaria os seus sonhos e seria um orgulho para a mãe. </div><div><br /></div><div>Conseguiu um emprego com uma importante organizadora de casamentos e seu talento e criatividade a mantiveram empregada, mas também explorada pela chefe que a deixava sozinha para enfrentar as pesadas obrigações de eventos luxuosos e desgastantes para depois ficar com todo o crédito pelo sucesso. Gabi aguentava tudo em silêncio, pois seus sonhos a sustentavam... ainda mais depois de conhecer Alim, ao realizar alguns eventos em seu hotel. </div><div><br /></div><div>Ela sabia que pertencia a uma realidade bem diferente da dele. Que só poderia sonhar com seus beijos, com seus abraços, com uma vida ao seu lado. Nunca poderia viver tais momentos. Mas se contentava em vê-lo passar, em cumprimentá-lo, em ouvi-lo falar com ela com gentileza... Até a noite em que ele a tirou para dançar, fazendo questão de dizer o quanto era perigoso e que tudo não passaria de uma noite. Apenas uma noite...</div><div><br /></div><div>Alim passou dois anos tentando esconder de si mesmo os sentimentos que nutria por Gabi. Jamais poderia ter nada sério com ela, seu destino era se casar com uma mulher de seu país, que conhecesse as tradições, que seguisse as regras do seu povo. Todos os seus casos não duravam mais que uma noite e lutou muito para não cair em tentação e propor um momento com ela... Sabia que ela aceitaria. Percebia seus olhares, que gostava dele... Seria injusto arriscar, mas impossível continuar resistindo. </div><div><br /></div><div>Ao viverem uma noite inesquecível, Alim quis refazer os planos. Não suportaria deixá-la ir tão rápido. Queria lhe oferecer um emprego, que ela deixasse a chefe que a explorava e trabalhasse com mais liberdade, que fosse dele por um ano. Depois seguiriam com suas vidas. Cada um para um lado. Mas teriam aquele tempo para se amarem...</div><div><br /></div><div>Porém, como nem tudo pode ser como desejamos, nem mesmo quando se tem muito dinheiro e poder... A manhã seguinte traz um duro golpe para Alim, que termina com Gabi sem nenhuma explicação e retorna ao seu país, sem saber que os momentos que viveram trariam uma pequena e linda consequência...</div><div><br /></div><div>Quando Alim ressurge em sua vida, vários meses após partir seu coração de modo tão cruel, Gabi não está disposta a ceder, mesmo que todo o seu ser queira estar em seus braços, ouvir que ele nunca a esqueceu e que poderão formar uma família juntos. Mas a realidade é bem diferente e ela sabe que precisa ser forte para não condenar a si mesma e o seu pequeno bebê a um futuro de sofrimento e humilhações. Mas Alim não está disposto a perdê-la... ainda mais depois de descobrir que se tornou pai. Só não sabe como mantê-la ao seu lado sem violar as leis do seu povo... quando ela jamais seria aprovada como sua esposa e nunca aceitaria ser sua concubina. Dividido entre o dever e o amor, ele precisa fazer uma difícil escolha...</div><div><br /></div><div>Como bons leitores de romances, acostumados com histórias assim, nós já sabemos qual será a escolha dele, certo?rs O que não significa que o tonto vai decidir rapidamente e o felizes para sempre virá fácil. Nada disso! A autora faz nosso coração sofrer um pouco antes de juntar de uma vez por todas seu casal e em alguns momentos eu senti muita raiva do mocinho e uma vontade de gritar para a mocinha deixar de ser estúpida e se impor! Quando ela finalmente o fez, eu já estava estressada, mas mesmo assim gostei bastante.rsrs E em nenhum momento odiei nenhum dos dois. Senti raiva, como eu disse, mas não ódio.kkkkk</div><div><br /></div><div>Eu senti raiva do Alim por querer ter a Gabi em sua vida da "sua maneira", sem pensar no quanto aquilo a destruiria com o passar dos anos. Como seria uma vida de vergonha e humilhações não só para ela, mas também para a criança. Isso me provocou uma raiva enorme, pois o amor não combina com tanto egoísmo. Uma pessoa que realmente ama não pensa apenas em si mesmo, em seus desejos, mas também nos sonhos e felicidade da pessoa amada. E ele estava pensando apenas no seu próprio prazer. Teria uma vida pública, ao lado de uma esposa escolhida pelos anciãos e por seu pai (porque pela lei ele não poderia escolher a própria esposa) e Gabi e o bebê seriam seu segredo, jamais reconhecidos, como se não existissem, como se fossem nada para o mundo. Ela seria privada de ter um marido, uma família aos olhos da sociedade e estaria para sempre disponível para ele, como se sequer fosse uma pessoa, um ser humano! Eu senti tanta, mas tanta raiva! Só quando percebi que ele não suportaria fazer isso com ela e nem consigo mesmo foi que minha raiva começou a diminuir. Quando ele se desdobrou para encontrar uma solução que não transformasse aquele amor em dor. Algo que não o fizesse perdê-la para sempre...</div><div><br /></div><div>Gostei muito desta história! Foi uma ótima escolha e já estou ansiosa para ler o primeiro livro da trilogia (li tudo fora de ordem). Ainda assim reconheço que mesmo sendo muito boa, não é arrebatadora como a história presente no terceiro livro. Sophie e Bastiano... Que saudades desse casal!</div><div><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><div>O livro faz parte de uma série que não está identificada como série na capa nem nada, mas existem dois livros que têm ligação com ele, cujas histórias acontecem simultaneamente:</div><div><br /></div><div>Inocente Mistério - Harlequin Paixão 497 (conta a história do Raul e da Lydia)</div><div><a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/09/a-escolha-da-paixao-carol-marinelli.html" target="_blank"><b><span style="color: #990000;">A Escolha da Paixão</span></b></a> - Harlequin Paixão 499 (conta a história do Bastiano e da Sophie)</div><div><br /></div><div>A ligação com <b><i><span style="color: #990000;">Amante do Deserto</span></i></b> se dá porque Raul é amigo/inimigo do Bastiano e vai até o hotel Grande Lucia disposto a comprá-lo apenas para competir com ele. É lá que conhece Lydia, a jovem com quem seu inimigo pretendia se casar. Alim é amigo do Bastiano e Gabi é melhor amiga da Sophie. A história dos três casais começa no hotel Grande Lucia, que pertence ao Alim. </div><div><br /></div><div><br /></div></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-22161644815946514942021-11-08T19:00:00.001-03:002021-11-08T19:00:00.228-03:00Livros lidos e não resenhados - Setembro e Outubro de 2021<p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheRCn04TcUixYmlOtaTg6n9fupzK6TdBmIDovmSrDEWHNQYyIqYHL8fy6q9ZqoLNKwXHl0-kdoBJxOdFuEjEdLLCg2-J2ojwcR4YqRfuxZAv6FqLpzmTu5sQZsiof58zKlYJqZF6uJnNU/s500/a+princesa+salva+a+si+mesma+neste+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="364" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheRCn04TcUixYmlOtaTg6n9fupzK6TdBmIDovmSrDEWHNQYyIqYHL8fy6q9ZqoLNKwXHl0-kdoBJxOdFuEjEdLLCg2-J2ojwcR4YqRfuxZAv6FqLpzmTu5sQZsiof58zKlYJqZF6uJnNU/s320/a+princesa+salva+a+si+mesma+neste+livro.jpg" width="233" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Literatura norte-americana</div></div><div style="text-align: justify;">Título Original: The princess saves herself in this one</div><div style="text-align: justify;">Tradutora: Izabel Aleixo</div><div style="text-align: justify;">Editora: Leya</div><div style="text-align: justify;">Edição de: 2017</div><div style="text-align: justify;">Páginas: 201 (Prime Reading)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">24ª leitura de 2021</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><p></p><blockquote><p style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Amor e empoderamento em versos que levam os contos de fada à realidade feminina do século XXI</div><p></p><div style="text-align: justify;"><i>A princesa salva a si mesma neste livro</i>, de Amanda Lovelace, é comparado ao fenômeno editorial <i>Outros jeitos de usar a boca</i>, de Rupi Kaur, com o qual compartilha a linguagem direta, em forma de poesia, e a temática contemporânea. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Não à toa <i>A princesa salva a si mesma neste livro</i> ganhou o prêmio Goodreads Choice Award, de melhor leitura do ano, escolha do público.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes ("A princesa", "A donzela", "A rainha" e "Você"), o livro combina o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda, aclamada como uma das principais vozes de sua geração, constrói uma narrativa poética de tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice e participante do que está sendo dito.</div></blockquote><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTAHT1O-CFirpolK6oT2DzV1dTVOMDcKI3mBKZM_mh7_eT7NKlQdwvIe-Zmkl0-HBURW5YoOFf6jybnY6TY3hN-v9Dvm4pln7achI51uHnfQNO4yrwk7tztKHpHNFbhZktkYly_IKFYu8/s1784/4+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTAHT1O-CFirpolK6oT2DzV1dTVOMDcKI3mBKZM_mh7_eT7NKlQdwvIe-Zmkl0-HBURW5YoOFf6jybnY6TY3hN-v9Dvm4pln7achI51uHnfQNO4yrwk7tztKHpHNFbhZktkYly_IKFYu8/w200-h34/4+estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu li este livro na semana em que perdi meu avô materno para a Covid-19. Depois de mais de uma semana intubado no CTI, ele foi embora. Foi para junto de Deus. Mas a dor da perda, e de perder desta forma, é grande. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em <i><b>A princesa salva a si mesma neste livro</b></i>, a autora fala muito sobre perda e por eu estar vivendo um período de luto, os textos acabaram me atingindo com muita força. Ao mesmo tempo em que a leitura era "fácil" por fluir bem, era extremamente dolorosa. Existiram momentos nos quais parecia que a dor era física e não apenas emocional. Machucava dentro de mim. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os poemas não falam apenas de dor, também falam de amizade, amor, empoderamento, recomeço... Mas o que mais absorvi deles foi o que representaram no meu momento de vulnerabilidade, de tristeza... Foram textos que me marcaram. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta é uma leitura que realizei em setembro. Dos oito livros que li de lá para cá, este foi o único que não resenhei. O motivo não foi só sentir que não poderia expressar tudo o que o livro provocou em mim, mas também porque era muito recente a perda do meu avô e eu não conseguia escrever... Foi um período muito difícil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">*Este tipo de post é dedicado aos livros que li em 2021 e por algum motivo não resenhei.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-53593709972888065462021-11-01T19:02:00.002-03:002021-11-01T19:02:37.504-03:00A Noite das Bruxas - Agatha Christie<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge4OftinH3Zps5tklrrSJiEQB5njbOYjEnk-XpkbdXgggll2A9mvsBJ2X7r1VrE6Uuyr4xyUHt_IEy0FTUMDNThhn95jLJKmlHsfDXu0geZh29KHP2jpc2pcrxmTzYvE3yzUIrbNlDSfw/s500/A+noite+das+bruxas+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="301" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge4OftinH3Zps5tklrrSJiEQB5njbOYjEnk-XpkbdXgggll2A9mvsBJ2X7r1VrE6Uuyr4xyUHt_IEy0FTUMDNThhn95jLJKmlHsfDXu0geZh29KHP2jpc2pcrxmTzYvE3yzUIrbNlDSfw/s320/A+noite+das+bruxas+livro.jpg" width="193" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Inglesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Título Original: Hallowe'en Party</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Tradutor: Bruno Alexander </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: L&PM Pocket</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2014</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 236 (e-book)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">31ª leitura de 2021 (24ª resenha do ano)</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><p></p><blockquote><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse: </b>Era a vez da viúva Rowena Drake ser a anfitriã da tradicional festa de Halloween do vilarejo. Durante os preparativos, Joyce, uma irrequieta menina de treze anos, gaba-se por já ter testemunhado um assassinato. Ninguém lhe dá ouvidos e tudo transcorre bem em meio a brincadeiras do dia das bruxas, até que um crime interrompe a diversão.</div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Hercule Poirot prepara-se para uma noite entediante quando é surpreendido por uma ligação aflita de sua velha amiga e escritora de livros policiais Ariadne Oliver, convicta de que só ele poderia desvendar esse mistério antes que um novo crime aconteça... Publicado em 1969, A noite das bruxas é um romance da maturidade de Agatha Christie e uma das últimas obras escritas pela Rainha do Crime.</div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUkBXjvSjU0u-vXa754N7iBkjNuhYxdAqasDfQVQKpNEfPfN2_hzUwqGymwduU795DLIR7zJi9IaHDhodN810EHTth9tDL8A6hWI5VNefDIFT0ztVRCbhPP-fMKlDXodeFwv0eylgVuA/s1784/4+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="1784" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcUkBXjvSjU0u-vXa754N7iBkjNuhYxdAqasDfQVQKpNEfPfN2_hzUwqGymwduU795DLIR7zJi9IaHDhodN810EHTth9tDL8A6hWI5VNefDIFT0ztVRCbhPP-fMKlDXodeFwv0eylgVuA/w200-h34/4+estrelas.png" width="200" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No mês de outubro eu resolvi fazer algumas leituras temáticas e vocês viram por aqui resenhas de <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/10/o-vilarejo-raphael-montes.html" target="_blank"><b><span style="color: #990000;">O Vilarejo</span></b></a>, de Raphael Montes; do clássico <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/10/psicose-robert-bloch.html" target="_blank"><b><span style="color: #990000;">Psicose</span></b></a>, de Robert Bloch; e de <b><a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2021/10/ensaio-sobre-cegueira-jose-saramago.html" target="_blank"><span style="color: #990000;">Ensaio sobre a Cegueira</span></a></b>, do José Saramago, que apesar de não ter lido especialmente para o mês do Halloween, se encaixou completamente por conta de todo o horror presente na história. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Li todos os livros temáticos que gostaria no mês passado?rs Não! Faltaram 3, mas vou concluir a leitura deles entre novembro e dezembro. O que eu <i>sim</i> pretendia ter resenhado ontem era <b><span style="color: #cc0000;">A Noite das Bruxas</span></b>, porém não terminei o livro a tempo de fazer a resenha. Na verdade, cerca de 30% da leitura acabou ficando para hoje, mas considero leitura de outubro por ter lido a maior parte do livro no mês passado e ter terminado o restante logo na manhã do dia de hoje.kkkkkk</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu estava muito empolgada por esta leitura, confesso! Criei muitas expectativas, não só pela maravilhosa experiência que foi ler <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2020/11/e-nao-sobrou-nenhum-agatha-christie.html" target="_blank"><b><span style="color: #0b5394;">E Não Sobrou Nenhum</span></b></a>, mas também porque depois de um longo tempo voltaria a ler um livro protagonizado pelo meu querido Hercule Poirot. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Nesta história temos uma festa de Halloween feita para que as crianças do bairro se divertissem. Ela é organizada pela senhora Rowena Drake, uma mulher muito respeitada na região, com a colaboração de mães e professoras que queriam que suas crianças tivessem uma noite inesquecível. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Algumas crianças e adolescentes também participaram dos preparativos ao longo do dia, entre eles Joyce, uma menina de treze anos que, impressionada pela presença de uma grande escritora de romances policiais (Ariadne Oliver, personagem que eu encontrei antes no livro <a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2017/08/os-elefantes-nao-esquecem-agatha-chistie.html" target="_blank"><b><span style="color: #0b5394;">Os Elefantes não Esquecem</span></b></a> e que é claramente inspirada na própria autora Agatha Christie.rs), decide contar que já testemunhara um assassinato. Embora ninguém tenha acreditado em sua história (ou assim pareceu), à noite, quando a festa teve início, um crime chocante foi cometido: Joyce foi encontrada assassinada num dos cômodos da casa. Afogada. Algo que colocava todos os presentes como suspeitos... não só daquele crime, mas do assassinato que a menina, horas antes, confessara ter visto. Afinal de contas, que outro motivo haveria para que ela fosse morta do que o medo do assassino de ser pego por um crime do passado do qual ele acreditara ter escapado impune?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"Já aconteceu de o senhor dar uma mordida numa bela maçã vermelha e depois ver, lá no meio, algo nojento se levantar e sacudir a cabeça em sua direção? Grande parte dos seres humanos é assim."</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A polícia local não parecia encontrar conexão entre os dois acontecimentos, até porque não acreditavam que a menina realmente tivesse testemunhado algum crime no passado, já que ela era conhecida como uma criança muito mentirosa, que estava sempre inventando coisas. Mas Ariadne Oliver, que esteve presente tanto no momento em que Joyce soltara a declaração bombástica quanto durante a festa infantil a convite de uma amiga que ajudara nos preparativos, sentia que Joyce não mentira. Embora no momento ela também tenha duvidado do que a menina dissera, sua morte mudava todo o cenário. Existia um assassino que matou no passado... e essa pessoa assassinara a menina para silenciá-la. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Disposta a descobrir a identidade do assassino antes que ele acabasse matando de novo, Ariadne entra em contato com Hercule Poirot e o "intima" a viajar até à cidade em que a tragédia acontecera para interrogar as pessoas e desvendar o brutal crime. Quem entre todas aquelas pessoas aparentemente "boas" seria o assassino?! E que assassinato ele teria cometido no passado, que tentava ocultar a qualquer preço? </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"Poirot agora tinha consciência do perigo - perigo que poderia vir para alguém a qualquer momento, a menos que fossem tomadas providências para evitá-lo. Um grande perigo."</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No início, eu apreciei muito a história. Como disse, estava muito empolgada, cheia de expectativas, imaginando que seria mais um dos tantos sucessos da autora e minha experiência de leitura de seus livros, na maioria das vezes, é bastante positiva. Continuei gostando muito do livro quase até o final, na verdade, quando descobri que quase todas as minhas suspeitas se confirmavam. Foi aí que fiquei um tanto decepcionada. Porque não era que eu tivesse me esforçado para descobrir quem era o assassino e fosse uma maravilha ter acertado. <i>Não</i>. A questão que me decepcionou foi que o assassino era tão óbvio e tudo conduziu fácil até ele que eu queria muito ter errado. Queria descobrir que a pessoa era alguém em quem eu nem tinha pensado. E não havia nenhum outro elemento no livro que pudesse atenuar a decepção pelo assassino e seus motivos estarem tão na cara do leitor, entende?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Foi uma narrativa muito simples, com um mistério que até uma criança poderia resolver!rs Não é isso que estou acostumada a encontrar nos livros da autora e fiquei frustrada por ver o Hercule Poirot desperdiçando suas "células cinzentas" com uma trama tão inferior aos seus grandes sucessos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mesmo assim, não posso dizer que me arrependo de ter lido o livro. Eu sou muito fã da autora e do Hercule Poirot e sentia tantas saudades dele que a história já valeu só pela felicidade de revê-lo, de reencontrá-lo. :) </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mas isso não significa que o livro é ruim, gente, e que só valeu a pena por ter o Hercule Poirot nele. Eu é que me decepcionei pelo mistério não ser realmente um mistério. Existem acontecimentos no livro que nos impressionam e chocam pela maldade humana, por alguém ser capaz de matar tão friamente uma criança. Nunca deixo de me surpreender com a crueldade do ser humano, com a maneira como podemos fazer as piores coisas para "proteger" nossos próprios interesses. A autora sempre conta em seus livros histórias que facilmente poderiam acontecer na vida real. E acontecem, né? Não é à toa que não consigo mais ficar assistindo jornais, que prefiro evitar ao máximo as notícias... Há muita maldade neste mundo em que vivemos. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6481783361787372215.post-58574931059482835582021-10-25T16:00:00.001-03:002021-10-25T22:22:15.895-03:00Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgggU6Dxa_gDlzcE9HV9zcBIhFPz2kR0jRaZeNSsGhuebbQMtPleFVsIN0qUDR8AbdhbX52abdEScEANQGaI2wSht2rgE6grUsHC4tXjahTokALJjV236C-DipwiVhG4YoiOCCM3lHxiIo/s2048/Ensaio+sobre+a+cegueira+livro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1385" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgggU6Dxa_gDlzcE9HV9zcBIhFPz2kR0jRaZeNSsGhuebbQMtPleFVsIN0qUDR8AbdhbX52abdEScEANQGaI2wSht2rgE6grUsHC4tXjahTokALJjV236C-DipwiVhG4YoiOCCM3lHxiIo/s320/Ensaio+sobre+a+cegueira+livro.jpg" width="216" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Literatura Portuguesa</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Editora: Companhia das Letras</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Edição de: 2001</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Páginas: 312</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="color: #990000;">30ª leitura de 2021 (23ª resenha do ano)</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b></b></div><blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Sinopse:</b> Um motorista, parado no sinal, subitamente se descobre cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos vão se descobrir reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O <i>Ensaio sobre a cegueira</i> é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e <i>ver</i>. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, face à pressão dos tempos e ao que se perdeu - "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos". </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div></blockquote><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXGbngyks7S6_1P1MZtf8ZFxsEm17SC8LsIdsOvAcs0AErjJuGRXatzblYpAZMeY4Z_jzlLJgq5-IuqksVa4e-o4RudeQc8vpBO-FLm5iNVCCQ7-BlZGDlujwa4zxKqEU9du0hWj6w9XA/s1792/5+estrelas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="261" data-original-width="1792" height="29" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXGbngyks7S6_1P1MZtf8ZFxsEm17SC8LsIdsOvAcs0AErjJuGRXatzblYpAZMeY4Z_jzlLJgq5-IuqksVa4e-o4RudeQc8vpBO-FLm5iNVCCQ7-BlZGDlujwa4zxKqEU9du0hWj6w9XA/w200-h29/5+estrelas.png" width="200" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mergulhar nesta leitura foi como fazer uma viagem ao inferno... Me senti dentro de um pesadelo, de um filme de terror. Foi uma experiência angustiante, desesperadora. Quando cheguei ao capítulo onze, quando li todas aquelas atrocidades... o sentimento de desesperança em relação à humanidade se fez intenso. Ao mesmo tempo que me senti sem forças para prosseguir com a leitura, passei dias refletindo sobre a maldade humana, como somos capazes das coisas mais monstruosas... Como o ser humano consegue ser vil, abjeto, cruel! Como o próprio autor diz no livro através das palavras de um personagem:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"É desta massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade."</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Aqui temos a história de uma epidemia que foge completamente ao "normal": uma cegueira branca, que parece se espalhar com apenas uma troca de olhares entre alguém infectado e os outros. Do nada, um homem que estava dentro do seu carro, parado no sinal, começa a gritar em desespero ao se perceber cego. Mas ele não vê tudo escuro, ele vê uma luz, algo branco que o impede de enxergar tudo ao seu redor. Transtornado, é conduzido até sua casa por um "bom samaritano" que aproveita o seu momento de sofrimento para furtar seu carro e, logo em seguida, nem é capaz de desfrutar do seu crime, pois também é contaminado pela cegueira da qual ninguém nunca tinha ouvido falar e que não podiam fazer ideia de que era contagiosa. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O primeiro cego, sentindo que a vida deixava de ter qualquer sentido, é consolado pela esposa e levado até uma clínica oftalmológica para que o estranho caso seja analisado por um médico. O oftalmologista nunca tinha se deparado com algo como aquilo antes... Nada nos olhos daquele homem indicava que ele estava cego e, no entanto, o homem via tudo branco. Decide passar alguns exames e voltar a vê-lo quando as análises estivessem prontas. Mas, após atender os demais pacientes do dia e ir para casa, não consegue tirar aquele caso de sua cabeça. Entra em contato com um colega e resolve consultar alguns livros... mas, de repente, também fica cego. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"Nunca se pode saber de antemão de que são capazes as pessoas, é preciso esperar, dar tempo ao tempo, o tempo é que manda, o tempo é o parceiro que está a jogar do outro lado da mesa, e tem na mão todas as cartas do baralho [...]"</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A partir daí, ao comunicar seus chefes do ocorrido e o Ministério da Saúde ser informado, o verdadeiro inferno começa. As pessoas "contaminadas" são retiradas de suas casas, sob a falsa promessa de que receberão todos os cuidados necessários e trancadas num antigo manicômio, tratadas de uma maneira que nem mesmo os animais devem ser tratados e tendo que lutar, dia após dia, contra a morte e a loucura, vítimas das mais bárbaras formas de violência. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Eu não consigo chamar a realidade desesperadora na qual os personagens são jogados de outra coisa que não seja inferno. Assassinatos, doenças provocadas pelas condições insalubres nas quais são obrigadas a viver, fome, sede, estupros... as pessoas trancadas naquele manicômio mal eram alimentadas, pois o que os soldados encarregados de "cuidar" delas mais queriam era que morressem, pois <b>"morrendo o bicho acaba-se a peçonha"</b>. Tinham sede, não podiam tomar banho, pois a água que vinha das tubulações eram podres. Até mesmo para fazer as necessidades básicas do corpo se viam sem dignidade, pois não era fornecido papel em quantidade suficiente, o encanamento para que os dejetos fossem eliminados estavam entupidos... e as pessoas foram colocadas ali para viverem dessa forma até que não aguentassem e morressem, fosse pela fome, por doenças provocadas por aquelas condições de enorme insalubridade ou mesmo que se matassem entre si, pois estavam ali reunidas pessoas das mais diversas personalidades. Não existia só gente "boa", mas também criminosos e nenhum segurança. Sem contar os momentos nos quais os próprios soldados atiravam para matar. Como eu disse, aquilo era o inferno. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"[...] ainda o que nos vale é sermos capazes de chorar, o choro muitas vezes é uma salvação, há ocasiões em que morreríamos se não chorássemos"</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Existiram momentos nos quais me senti doente lendo sobre tanto sofrimento, tanta crueldade e falta de esperança. Por estarmos vivendo uma pandemia provocada pelo Covid-19 e milhões de pessoas terem morrido, muitas sem reverem seus familiares, sem poderem se despedir, sozinhas num leito de hospital, onde o medo é um dos mais terríveis companheiros, a leitura se tornou mais dolorosa. Por diversas vezes eu tinha que fechar o livro e "respirar", pois me sentia esgotada, sufocada e com muito medo. Medo da pandemia atual, medo de que outras doenças ainda podem surgir e quanto inferno nós seres humanos poderíamos suportar sem enlouquecer, sem perdermos nossos sentimentos, <i>sem nos perdermos</i>. Sem que nossa alma também se acabasse... </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Mas, diante de algumas cenas capazes de nos jogar no chão e nos manter lá em pedaços, sem forças para levantar... Eu refleti sobre coisas nas quais não gosto de pensar: que nós já estamos perdidos. Que a humanidade já está se destruindo e que não são guerras, catástrofes, pandemias que podem provocar a maldade no ser humano. Ela já existe latente, esperando apenas uma desculpa qualquer para se manifestar. Saramago conseguiu me abalar muito com <i>Ensaio sobre a Cegueira</i>. Se ele queria, como na passagem do primeiro livro de <span style="color: #990000;">A Divina Comédia</span> (intitulado Inferno), do escritor Dante Alighieri, que abandonássemos toda esperança ao passarmos pelas portas do livro, ele conseguiu. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"[...] a cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança."</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em muitos momentos, inclusive, lembrei bastante de <b><a href="https://www.emocoesaflordapele.com/2020/02/inferno-divina-comedia-dante-alighieri.html" target="_blank"><span style="color: #990000;">Inferno</span></a></b> de Dante. Não só da famosa passagem: <b><span style="color: #990000;">"Deixai toda esperança, ó vós que entrais"</span></b>, mas do livro como um todo, que me marcou profundamente quando o li. Muitos e muitos versos de <i>Inferno</i> nos descrevem exatamente o que suportam e sofrem os personagens de <i>Ensaio sobre a Cegueira</i>, o que me faz pensar que o Saramago se inspirou bastante neste maravilhoso clássico para escrever sua impactante história. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Todavia, por mais insuportáveis que muitas cenas presentes no livro sejam, tanto pela maldade quanto pelo sofrimento humano que desesperam nós leitores e nos fazem sentirmos impotentes, querendo fazer cessar toda aquela angústia vivida pelos personagens, mas sem nada poder fazer... Por mais dolorosos que tais momentos sejam e por mais pessimista e fatalista que o narrador se mostre, a esperança não é de todo perdida. Ele nos possibilita o alívio principalmente na figura da mulher do médico, mas também na de outros personagens. Mostrando que por mais que a maldade reine e se espalhe, sempre haverá quem dê tudo de si para ajudar os outros, quem escolherá fazer o bem, quem não pensará apenas em si mesmo. Há muitos exemplos da indiferença e ruindade que o autor menciona no livro, massa da qual ele diz que nós somos feitos. Mas também existem exemplos de bondade, solidariedade, compaixão... amor. E é isso que torna este um dos melhores livros que já li em minha vida. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Busquei não dar spoilers em minha resenha, pois eu própria iniciei a leitura sem saber muito da história e isso tornou a experiência mais incrível. <i>Mas, Luna, você mencionou assassinatos e estupros!</i> Sim, mas não considero isso spoiler, mas sim informações necessárias a serem dadas, por conta dos intensos gatilhos que tais cenas representam. Por mais que tenha sido maravilhoso (e doloroso ao mesmo tempo) conhecer a história sem saber quase nada sobre ela, em relação às cenas de violação eu queria muito que alguém tivesse me avisado. Queria muito estar preparada para o que iria encontrar, pois foi um golpe terrível lê-las sem nenhum aviso. Foi de me fazer passar mal, literalmente. Por mais que seja impossível suportar tais cenas, com ou sem spoiler, eu preferia saber. Preferia ler ciente do que encontraria. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">São tantas as coisas que eu gostaria de falar sobre esta história e não posso para não estragar a experiência de leitura de vocês... Só digo que recomendo muito que deem uma chance ao livro! Mas que estejam preparados para sofrer porque não existe maneira de passar por esta leitura sem ficar destroçado, sem chorar, sem sentir uma espécie de dor não só emocional, mas física. Esta história é visceral. Este livro é uma alegoria sobre a vida e as relações humanas e nem sempre somos capazes de captar tudo o que está nas entrelinhas, todos os sentidos do texto e das cenas... Em alguns momentos me lembrou a Bíblia também e o autor até faz uma comparação irônica com algumas passagens das Escrituras Sagradas. É Saramago, então, quem conhece as obras do autor já sabe que ele gosta de fazer isso. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><blockquote>"É um velho costume da humanidade, esse de passar ao lado dos mortos e não os ver"</blockquote></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Se estou preparada para ler <i>Ensaio sobre a Lucidez</i> ou algum outro livro do Saramago em breve?! Claro que não!rs Darei um tempo pelo bem da minha sanidade mental. Mas em algum momento dos próximos anos, estando viva, ainda pretendo ler outros livros do autor, que apesar das narrativas cruas e dolorosas, é, sem sombra de dúvidas, um grande escritor. Mesmo com as cenas mais pesadas, o leitor não consegue parar de ler, não consegue abandonar a leitura. Ao mergulharmos numa história dele sentimos a necessidade de chegar ao final, de saber como tudo termina. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><p></p>Lunahttp://www.blogger.com/profile/01031015584692789719noreply@blogger.com2