26 de março de 2011

Reino da Paixão - Sandra Marton

Tempo de leitura:


4º Livro da Série O`Connell


Ele foi forçado a se casar...

Apesar de fortemente atraído por Megan O'Connell, o sheik Qasim bem que tentou não levá-la para seu reino próspero, onde, por tradição, as mulheres não têm qualquer status. Como somente Megan possui o conhecimento financeiro de que ele precisa, Qasim não teve escolha. Em Suliyam, entretanto, a vida de Megan é ameaçada por líderes tribais que acreditam ser ela uma mulher de moral duvidosa. Para Qasim, a única forma de salvá-la sem comprometer sua reputação é um casamento!




Palavras de uma leitora...



"— Sou seu marido — interrompeu ele. — E, em Suliyam, uma esposa não pode abandonar o marido sem permissão.



— Quer que eu me humilhe? Bem, não farei isso. Você falou que eu ficaria livre para partir, que nossos votos não tinham significado, que...


Caz segurou-a pelos ombros e ergueu-a na ponta dos pés.


— Falei que o casamento não teria significado, que eu o anularia, que você não precisaria fazer nada depois que estivesse nos Estados Unidos... mas ainda está no meu país. Até que eu escolha libertá-la, você me pertence.


Estava realmente aplicando uma das tradições que queria destruir?, pensou Caz com desgosto. Mas o que poderia fazer? Permitir-se ser feito de tolo por uma mulher?


Deixar sua mulher roubar-lhe o coração e desaparecer de sua vida?


Megan não sentia nada por ele? Tinha de sentir. Lembrou-se da noite que tinham passado juntos. Como ela suspirara contente, sussurrara seu nome, e, de repente, nada mais importava, exceto encarar a verdade.


— Megan — murmurou ele com voz rouca, então a beijou.


Ela lutou contra. Tentou se afastar. Caz não tinha as palavras para demonstrar seus sentimentos, mas poderia mostrar-lhe. Poderia beijá-la até que Megan respondesse como havia respondido no casamento deles. E então, quando quase perdera a esperança, os lábios dela se suavizaram, se entregaram. Megan emitiu um som que falava tanto de desespero quanto de rendição. O coração de Caz quase se partiu no momento em que sentiu o sal de lágrimas nos lábios sensuais.


— Kalila, não chore. — Ela meneou a cabeça.


— Caz, solte-me, eu imploro.


— Não quero que você me deixe.


— Sim, você quer. Qualquer coisa que houvesse entre nós, morreu quando chegamos aqui. Aqueles momentos nas montanhas foram ilusão.


— Foram reais. — Ele lhe segurou o rosto nas mãos, forçou-a a encontrar-lhe os olhos. — Eu amo você."



- Bem... Antes de falar sobre o livro preciso lhes fazer um enorme pedido. Por favor, quem souber quais os outros cinco livros que fazem parte dessa série me diz!!! Eu procurei informações sobre os outros livros, mas não encontrei nada. Sei que eles existem, pois apareceu uma página em inglês falando do livro de uma das irmãs da mocinha... mas como disse, estava em inglês e eu não entendo nada. Só sei que o nome do livro em inglês é "The Sicilian Surrender" e fala da Fallon, que é irmã da mocinha desse livro. Nesse livro que li ela já está casada com o Stefano e está grávida... e eu acho que o livro dela pode ser o primeiro ou o segundo da série. Essa série parece ser composta de seis livros, pois com a mocinha são seis irmãos. Três deles já tem suas histórias contadas antes de chegar nesse livro, o que me faz pensar que "Reino da Paixão" é o quarto livro da série. O quinto deve ser o livro do Sean e o sexto deve ser o da Briana. Acredito que o terceiro livro da série é o que fala do Cullen (irmão da mocinha) e da Marissa. E tem também o do Keir (irmão da mocinha) e da Cassie que pode ser o primeiro ou segundo livro da série. Não sei a ordem correta, mas tenho certeza que os livros sobre os irmãos da mocinha existem e fazem parte dessa série. Preciso muito saber se os outros livros foram publicados no Brasil e quais são eles. Quem puder, por favor, me ajude. Muito obrigada.

- Bem... se estou tão ansiosa para saber mais sobre essa série é porque gostei do livro, certo? rsrs... Na verdade, eu não gostei... Amei!!!! Confesso que tive alguns problemas com o livro e acho que vocês imaginam o motivo... árabe... e ainda por cima árabe de um país com uma forte tradição negativa para as mulheres. No país do mocinho desse livro, as mulheres ainda são tratadas como objetos, pessoas menos valiosas do que o objeto menos valioso que existir no mundo! Houve momentos nos quais desejei matar alguns supostos "homens" e também me estressei com o mocinho. Na verdade eu o odiava no início! Mas tenho que admitir também que é impossível não acabar se apaixonando por ele...rsrs... Ele tem algo que conquista a gente... é romântico, sensível e quando soube que a mocinha tinha dito a verdade sobre um determinado projeto, ele deixou de tratá-la mal de propósito... Não digo que ele não voltou a tratá-la mal... só digo que as outras vezes não foram intencionais...rsrsrs... Mas ele me conquistou e fez eu até esquecer de porque o odiava antes... kkkk... Mas eu resolvi esse problema voltando aos dois momentos nos quais ele comete grandes idiotices e senti a faísca da raiva, mas, mesmo assim o perdoei. O que ele fez não foi imperdoável, não, felizmente.

- Bem.. Acho que todos aqui sabem porque não sou muito fã de árabes. Para quem não sabe, vou explicar: eu não gosto de injustiça e nem de maldade, maus-tratos, fanatismo religioso (esse último não tem só no Oriente Médio não, mas em algumas regiões de lá, eles se baseiam nos "mandamentos" de Alá, Deus, para governar determinada região... e na verdade eu não acredito que eles se baseiam em mandamento algum... se baseiam é em interpretações equivocadas do Alcorão, bíblia Islâmica.)... E depois que eu li e vi reportagens sobre o caso da Sakineh... e pesquisei mais casos sobre aquele lugar... Não consegui deixar de sentir um certo desprezo pelos homens árabes... enfim... Não foi por vontade própria, quando eu percebi já os detestava...rsrs... Mas é que não dá pra aceitar tanta maldade que existe em certos lugares de lá. Eu não consigo entender e tinha inclusive prometido a mim mesma que nunca mais leria nada sobre árabes... o que não consegui cumprir, pois recebi indicações muito positivas sobre alguns livros...rsrs... Bem... Mas no Brasil também existe maldade como em qualquer parte do mundo, certo? Com certeza. No Rio de Janeiro então, há muita violência... você tem que pedir muita misericórdia divina antes de sair de casa, pois a violência é mesmo enorme. Mas há leis. É essa a questão. Há leis protegendo tanto homens quanto mulheres... o que não existe em vários lugares do Oriente Médio. Pelo menos, as leis não são exatamente em favor das mulheres... são quase sempre contra elas e isso me deixa tão furiosa que vocês nem imaginam. Eu queria poder fazer algo pra ajudá-las e não posso... só posso orar... enfim...

- A história fala basicamente de uma jovem americana (isso mesmo! americana! Ela é dos Estados Unidos... o grande inimigo dos árabes) que se apaixona por um árabe... um homem que pertence a cultura e religiões totalmente diferentes da sua. Ela sai do seu país e vai trabalhar no país dele... sob a proteção e ordens desse sheik. Ao chegar lá, ela é obrigada a se adaptar da melhor forma possível, pois naquele lugar ela não significa nada mais do que um objeto sexual (eu não estou exagerando... é verdade!). Bem... Mas há algo que despertou minha curiosidade quando recebi a indicação desse livro: o Qasim contratou a Megan para ajudá-lo a mudar seu país!!!! Eu não consegui resistir e acabei passando o livro na frente de vários outros... A Monica tinha me dito que o livro era maravilhoso e que o mocinho estava tentando mudar seu país... Ele era o rei, mas não podia simplesmente dizer "a partir desse momento as mulheres tem direitos iguais aos homens". Claro que não! Isso provocaria uma guerra sangrenta e ele não teria apoio... Ele precisava de números e provas. Precisava de algo concreto e convincente para convencer seus aliados de que era necessário mudar. E é aí que entra a Megan. Ela é assessora financeira e conseguiu montar um projeto sensacional que era tudo o que o Qasim precisava. E sabe o que me deixa mais feliz? Foi uma mulher que ajudou a mudar o país...rsrsrs... Foi a Megan e ela ganhou o respeito e admiração daqueles ex-selvagens. Eles viraram seres humanos de verdade depois que ela chegou marcando presença.


Um pequeno resumo:


Ela lutou muito pra chegar aonde tinha chegado. Fez sacrifícios, se matou de estudar... E não era nada fácil assistir calada outra pessoa usar suas ideias como se fossem dela só porque seu chefe queria que ela fizesse isso. Ela havia feito aquele projeto! Foi ela quem passou dia e noite pesquisando e organizando aquela proposta... Não iria aceitar ser discriminada e ter seu projeto roubado só porque era mulher. Não iria... Mas não tinha escolha. Se não fizesse aquilo perderia seu emprego e teria que recomeçar do zero. Era tudo tão injusto! E quem ela mais odiava por isso era aquele sheik medieval... o homem que não queria que uma mulher trabalhasse pra ele. E como o projeto da Megan era exatamente o que o sheik precisava, seu chefe passou os créditos do trabalho dela para outra pessoa... um homem.

Megan O`Connell não teve uma infância exatamente feliz. E a pessoa culpada pela sua infelicidade era seu pai, um homem que sugou tudo que pôde da sua mãe e a tornou uma pessoa infeliz e submissa... tendo que sempre seguir suas ordens somente para agradá-lo. Mary havia desistido de ter uma vida só para agradar o marido e passou boa parte da vida vivendo de forma vazia e solitária... e Megan decidiu que não seria como sua mãe foi. Ela não desistiria dos seus sonhos por causa de homem nenhum. Não seria pisada e teria seu lugar no mundo. Também não casaria nunca... E foi pensando nisso que ela deixou de viver como as jovens da época e se dedicou de corpo e alma aos estudos... se esforçando muito para construir seu caminho e alcançando com êxito seu objetivo... Só para ver tudo ir por água abaixo no momento que aceitou trabalhar para o sheik Qasim.

Ele era um cliente importante e para Megan era uma honra poder trabalhar pra ele... E ela pesquisou tudo que pôde sobre o país dele e criou exatamente o que ele precisava... a proposta perfeita... somente para descobrir bem depois que ele não aceitaria trabalhar com uma mulher. Megan ficou indignada com tal discriminação, mas não surpresa, pois conhecia o suficiente sobre ele para imaginar que isso pudesse acontecer... mas o que realmente a revoltou foi ter suas ideias roubadas. Ela foi chantageada para ceder seu projeto sem reclamar e ainda por cima ajudar, de longe, o infeliz que iria substituí-la... Megan ficou tão arrasada que cometeu a estupidez de ameaçar provocar um escândalo que prejudicaria tanto a empresa para a qual trabalhava... quanto o sheik Qasim e seu país.

Qasim também tinha seus motivos para ser o que era e querer mudar o modo de vida de seu país... Seu motivo era bem simples: sua mãe. Qasim era fruto do amor entre uma americana e um árabe e sofreu muito quando sua mãe voltou para os Estados Unidos sem levá-lo com ela. Ela não havia suportado o modo de vida bárbaro do país e mesmo amando o marido e o filho, preferiu partir. Qasim a visitou durante dois anos, mas depois ela adoeceu e morreu... deixando-o muito só.

Com a morte do pai, Qasim assumiu o trono por direito e decidiu que era o momento de provocar mudanças... Ele viveu tempo suficiente no Ocidente para perceber que as mulheres mereciam ter direitos iguais aos homens e serem reconhecidas como seres humanos. E ele pretendia fazer isso embora soubesse que não seria nada fácil. Mas era hora de começar e foi pensando nisso que ele fechou contrato com a empresa para a qual a Megan trabalhava. Ele havia explicado que era preferível ter um assessor financeiro e não uma assessora, pois não podia ofender os homens do seu país. Não era uma discriminação, mas sim uma tentativa de manter a paz durante o processo de mudança... e ele não tinha ideia de que a pessoa que havia feito a proposta ideal... era uma mulher.

O chefe de Megan engana Qasim, dizendo que ela era uma mulher insignificante e que estava tentando receber os créditos pelo trabalho de outra pessoa e consegue transformar os dois em inimigos. Por causa do mal-entendido Megan e Qasim tem uma briga terrível que termina em beijos ardentes...

Quando toda a verdade é revelada, Qasim se vê sem escolha: ou levava Megan com ele e corria o risco de ofender os homens do seu país... ou deixava tudo como estava. Ele preferiu a primeira opção.

Ao chegar naquele lugar parado no tempo, Megan irá enfrentar muitas coisas e terá que ser forte se não quiser colocar a vida dela e de muitas outras pessoas em risco... mas como ser sensata não costuma ser seu forte (risos), ela acaba se metendo em uma grande encrenca... e para salvá-la, Qasim se vê "obrigado" a se casar com ela...

Ambos já se amam e tudo que mais desejavam era poder passar a vida inteira juntos... Porém, há muita coisa contra essa relação... alguém não desejava vê-los juntos e fará tudo que tiver ao seu alcance para estragar a felicidade desse casal... Como será que termina essa história?

- Bem... Eu admiro muito a Megan. Ela também não era muito fã de árabes e olhava com desprezo para as tradições daquele lugar medieval.... também olhava com desprezo para o Qasim no início... mas ela foi tão forte! Ela aceitou coisas que eu nunca aceitaria. Se deixou ser diminuída... deixou que roubassem por um tempo o seu valor... Ela sabia que aquilo era necessário. Não podia entrar num país como aquele e continuar agindo com a liberdade que tinha nos Estados Unidos. Ela conhecia as regras e sabia o que teria que suportar. E suportou, sabe? Ela se sentia muito mal com aquilo, mas foi muito forte... O momento no qual ela estraga tudo é somente quando um selvagem miserável decide que tinha direito de agredi-la! Mas aquilo era demais, vocês não acham? Só tendo sangue de barata pra não agir. Ela reagiu e o enfrentou. Qasim se intrometeu, mas não fez nada contra o homem no momento.... e eu fiquei muito furiosa com ele. O odiei tanto! E não só por isso, mas sim porque ele gritou com ela na frente de todos aqueles bárbaros e ordenou que ela o obedecesse como se ela fosse sua escrava. E ainda por cima disse algo que o livro não revela, mas que fez todos aqueles homens nojentos rirem. Eu senti meu sangue ferver tanto naquele momento e disse pra Monica o quanto estava furiosa... Ela defendeu com todo seu coração o mocinho (não tem jeito! Ele já a conquistou! rsrs) e me deu motivos convincentes para tentar entendê-lo.

Foi assim... Eu tinha lido o trecho no qual acontece a agressão... um cara chuta (não foi bem um chute, mas não deixou de ser uma forma de agredi-la) ela na sala de reuniões, onde a mocinha ajudava o mocinho se passando por uma secretária. Aí... Aquele trecho me irritou muito e eu comentei com a Monica o que achava do mocinho...rsrs... Vou colocar o trecho e depois coloco o que eu disse e a resposta dela.

"— Ai!



Megan virou-se. Alguém a chutara? Ela esfregou o quadril e olhou para o homem mais próximo. Ele a olhou de volta, murmurou algumas palavras guturais e chutou-a novamente. Não era bem um chute, era mais um cutucão com a ponta da bota, mas aquilo fora a gota d‛água.


— O que pensa que está fazendo? — questionou Megan, levantando-se.


A sala tornou-se silenciosa. Todos os olhos estavam nela agora, inclusive os de Qasim.

— Sente-se — disse ele baixinho.


— Não vou me sentar! Este... este idiota acabou de me chutar.


Os olhos de Qasim escureceram.


— Eu lido com ele mais tarde. Por agora, sente-se.


— Este é um lugar horrível. — A voz de Megan tremeu quando a raiva deu lugar ao medo. — Quero ir embora. Quero...


— Sente-se! — gritou Qasim.


Ela se sentou no banco, tremendo. Então, ele falou alguma coisa e todos riram."




Agora o que eu disse (eu estava com raiva, sabe? rsrsrs...):


"Meu ódio por ele retornou ainda mais forte. Ele é um covarde, pois deveria ordenar que aqueles animais a respeitassem. Mas não. Ele a diminuiu. Preferiu não ofender seus homens. Então eles eram mais importantes... Ofendê-la não importava?! Eu estou com tanta raiva, Monica. Não aturaria metade do que ela está aturando. Ele que se danasse! Eu iria embora e sairía daquela maldita empresa também. É preferível recomeçar do início do que trabalhar com animais! E se eu fosse a Megan e ficasse com o Qasim no final teria que ser no meu país. No dele nem morta! Ele esteja mudando ou não! Acho que eu nunca acreditaria nessa mudança, pois ele parece preferir não "ofender" os homens do que levar em consideração os sentimentos e direitos das mulheres. A mãe dele que foi certa embora eu preferisse que ela tivesse levado o filho com ela. Mas ela foi certa em sair daquele inferno... E sabe... Se eu fosse a Megan nunca me envolveria com um árabe! Ter preconceito é algo muito feio e errado, eu sei. Mas olha para a situação daqueles lugares no Oriente Médio! Não estou criticando inocentes, mas sim animais que maltratam e pisam nas mulheres como se elas fossem menos valiosas do que um lápis comum! E segundo a opinião deles, elas realmente valem menos do que isso! Eu estou furiosa!



Bem... (Respira fundo, Luna!) Eu juro que estou tentando entender o Qasim, mas está começando a ficar ainda mais difícil...rsrs... O modo como ele está tratando a Megan... Me deixa muito revoltada! Espero sinceramente que ele faça algo pra compensar suas idiotices."


E agora a resposta dela:

"não se esqueça que ele está num campo inimigo aonde o pré conceito pelas mulheres é ainda maior,o que ele quis evitar foi que ela se expusse ainda mais,mas o temperamento dela não permitiu perceber isso,ele quis protege-la e o medo dele por ela foi tão grande que acabou gritando com ela.Acredite ele não quis humilhá-la ele quis simplesmente acabar com a situação e a piada foi para que os outros homens a ignorasse,pois nesse momento ele já tinha se arrependido e muito por te-lá levado nessa reunião,pois ele sabia como pensavam aqueles homens e como seria complicado pra ela se mostrar submissa.Acredite em mim,vc vai ver pelos pensamentos dele que ele estava muito arrependido e odiou que esse sujeito tivesse a chutado.Quando eu comentei que meus vizinhos foram passar a lua de mel no marrocos não se se comentei que ele tinha que estar grudado nela o tempo todo e que teve momentos em que ela teve que cobrir os cabelos com um lenço não porque ele quis que ela cubrisse mais pela própria segurança dela,os homens lá são complicadissímos,eles oferecem camelos por outras mulheres aos homens e ofereceram pra ele acredita e sequer se dirigiram a ela como se o marido fosse dono dela,por isso ele não desgrudava dela um minuto,,sendo que em portugal ela é super independente,mas lá ele tinha que se comportar como os outros,mas não porque quis se valer da condicção de homem,mas pela segurança dela,por isso a atitude de Qasin apesar de lhe parecer arrogante acredite não foi,ele só quis protege-la e acabar logo com aquela situação."



- Essas coisas que ela percebeu eu não havia percebido, pois só me liguei no modo como ele a tratou. Eu não quis saber dos motivos dele. O importante era que ela estava sendo diminuída e ele deixou aquilo acontecer. Deu uma raiva muito grande, mas quando li o que a Monica escreveu, percebi que o que ela disse fazia sentido. Ele a respeitava e eu não entendia porque ele agiu daquela forma... mas quando a Monica cita como exemplo seus próprios vizinhos e, em um outro email, ela fala do momento no qual o marido dessa vizinha tem que falar de modo duro com ela para que ela não se coloque em risco, eu entendi melhor o Qasim. Faz sentido. O medo é capaz de fazer as pessoas agirem de modo idiota...rsrs... E eu acredito que ele estava arrependido por tê-la levado para aquele lugar... Foi uma grande estupidez. E eu o culpei em parte pela tragédia que quase aconteceu na cena seguinte. Foi uma grande tolice levar a mulher que ele já amava para o território inimigo... onde as "tradições" eram ainda mais rígidas do que no território dele. Ele nunca deveria tê-la levado pra lá e eu fiquei com raiva dele por isso... mas... enfim... quando a tragédia quase acontece, dá pra sentir o desespero do mocinho. Até eu fiquei nervosa.



Depois da cena na qual o selvagem chutou a mocinha, ela fica furiosa com a forma como o Qasim falou com ela e perde o controle pela segunda vez... Era totalmente proibido pra ela se dirigir diretamente ao Qasim... ou seja, se ela quisesse falar algo com ele, teria que dizer o que era para o Hakim (o cão do mocinho) e esse cão diria o que era para o mocinho... nosso mocinho dava a resposta ao Hakim e o cão repassava para a Megan. Uma palhaçada, certo? Mas era regra e ela tinha que seguir...só que ela já estava no seu limite e, quando o Qasim fez uma pergunta... ela respondeu diretamente. Depois desse momento o dano está feito, mas não irei dizer o que acontece... rsrsrs... Já estou falando demais e acho que é bom deixar vocês descobrirem pelo menos uma coisa sozinhos....rsrs... Enfim... Como eu disse antes, eu adorei a mocinha e sua coragem, pois ela se manteve forte durante vários momentos e só quando aquele selvagem fez o que fez que ela perdeu o controle.


"Lar não era um palácio perto do mar. Não era um apartamento em Los Angeles.

Lar era bem ali, ao lado do homem que amava."

- Eu admiro muito essa mocinha, pois ela esqueceu o desprezo que sentia daquele lugar e quis ficar com o Qasim. Ela sabia muito bem que as mudanças não aconteceriam de uma hora pra outra e ela teria que se adaptar... e ela ficou. Eu achei isso tão... admirável, como já disse...rsrs.. Ela disse que o lar era bem ali, ao lado do homem que amava. Isso é muito lindo e o Qasim merecia todo aquele amor...

- E eu passei a amar esse mocinho depois. O momento no qual ele conquistou meu coração foi quando caiu bêbado nos braços da mocinha e pediu pra ela chamá-lo de Caz (esse era o apelido que um amigo americano colocou nele). Ele tinha bebido muito por um motivo muito importante... tem a ver com a quase tragédia... enfim... Naquele instante, ele me conquistou e eu fiquei apaixonada por ele até o final do livro. Ele ainda comete umas tolices, mas eu entendi seus motivos depois. A mocinha o fez acreditar é algo muito doloroso pra ele e eu realmente entendi a atitude dele naquele momento. Me fez pensar na mãe dele e em seu abandono... no fato do mocinho ter ficado longe da mãe, pois ela preferiu ir embora. Como disse antes, entendi o fato da mãe dele não suportar viver num lugar tão medieval e diferente do seu país, mas acho que ela deveria ter levado o filho. E embora o Caz tentasse negar, ele ainda sentia muito pela decisão dela. Tanto que sua motivação para mudar o país era a mãe. Ele queria tornar a vida das mulheres melhor por causa da lembrança da mãe... Enfim... Quando acontece aquela briga quase no final da história eu fiquei com raiva somente de uma pessoa... do cão maldito! Foi ele que estragou tudo! Aquele miserável que não tinha mais o que fazer do que ficar atormentando a vida da Megan... aquele tal de Hakim fez a mocinha fazer algo que feriu tanto ela quanto o mocinho... eu fiquei muito triste quando eles brigaram daquele jeito, pois estava tudo muito bem entre eles... Mas tudo acaba bem no final. E o final é lindo... com toda a família reunida e uma indicação de que o próximo livro é sobre o Sean, que também é irmão da mocinha.

- Gostei também da participação da Briana e do Sean nesse livro... toda a família aparece no final, mas somente a Briana e o Sean tiveram uma certa participação. E o Sean é sensacional!... rsrs... o livro dele é o que mais desejo conhecer. Ele enfrentou o mocinho e se meteu onde não havia sido chamado...rsrs... foi muito engraçado. Essa família parece ser bem unida e eu gosto muito disso.

- E conhecer o livro do Qasim até me fez sentir um pouco menos de desprezo pelos homens árabes em geral... até sei que existem países do Oriente Médio na vida real que estão mudando algumas coisas... Amarei todos eles se eliminarem aquelas leis e punições desumanas e passarem a tratar as mulheres como iguais... o islamismo não prega desigualdade entre os gêneros. Isso foi uma interpretação e invenção de homens que detestavam as mulheres e se achavam superiores. Maomé mesmo, segundo algo que li certa vez e a opinião de uma professora que eu tive e havia estudado o Alcorão, não acreditava nessa desigualdade. Não foi isso que ele ensinou.... enfim...

- Esse livro foi uma indicação da Monica. Eu agradeço muito a ela por isso, pois acabei amando o livro. Como já disse, a leitura não foi fácil e eu não gostei do mocinho o tempo todo. Cheguei mesmo a detestá-lo, mas depois ele me conquistou...rsrs... E aposto que quem ler esse livro também vai acabar amando esse mocinho maravilhoso. Ele é um fofo sensível e apaixonado! :)

- Eu recomendo o livro a todos! Mesmo aqueles que como eu não gostam de livros sobre árabes, devem dar uma chance ao livro. Vale a pena. A história deles é fofa e merece as cinco estrelas do skoob. A autora também é talentosa pelo que pude perceber... É a primeira vez que leio algo escrito por ela e adorei seu modo de escrever... faz a gente ir acompanhando a história e chegando ao final sem nem ao menos perceber... não fica enrolando. Foi uma leitura que valeu a pena mesmo!


Uma leitora que se envolve profundamente com as histórias que lê, que é apaixonada por músicas, filmes... uma romântica incurável.Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

Um comentário:

  1. Gente do céu, acho que já li uns 10 livros com mocinhos de nome Qasim, Kasim e por aí vai
    AUHSUAHSUHAUSHUAHSUAHSUAHUAH

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