26 de janeiro de 2012

A Chama e a Flor - Kathleen E. Woodiwiss


1º Livro da Série Família Birmingham


"A chama e a flor" é uma história de amor entre uma camponesa irlandesa (Heather) e um violento e auto-suficiente capitão ianque (Brandon), tendo como pano de fundo o submundo da poderosa Londres do século XVIII e os sonhos e mazelas de uma sociedade em formação numa América feudal."

Uma tentativa de estupro marca para sempre a vida de Heather.

Ao ver-se acuada por seu agressor, fere-o de morte. Horrorizada, foge e começa a vagar pelas ruas de Londres.
Acaba em um navio, onde o capitão, confundindo-a com uma prostituta, abusa dela.
Após algum tempo, Heather descobre que está grávida, e o capitão do navio deseja reparar a desonra tomando-a por esposa.
Pouco a pouco o inicial receio entre ambos dá espaço ao afeto, e amadurece a semente do amor.
Entretanto, o passado espreita, disposto a dar um golpe fatal a seus sonhos.



Palavras de uma leitora...



- Eu comecei a ler esse livro por pura curiosidade.rsrs... Tinha lido um comentário muito engraçado sobre ele no skoob e senti vontade de conhecer o tal "psicopata".kkkkkk... Essa palavra que a menina usou para descrever o mocinho, me fez lembrar de algo que eu tinha dito sobre o Clayton (de Whitney, Meu Amor) e eu cheguei a chorar de tanto rir.rsrs... Aí, não resisti e tive que conhecer o Brandon. Eu até esperava odiá-lo, mas isso não aconteceu. Talvez eu não esteja no meu normal ultimamente, mas achei esse mocinho bem mais suave do que outros que conheci (bem mais suave do que o Clayton e o Ráfaga, por exemplo.). É verdade que ele se comporta como um verdadeiro canalha no início do livro. Ele realmente estuprou a mocinha e mais de uma vez. Três no total. O que ele fez foi marcante e muito cruel. A mocinha sofreu, gritou, chorou e nada o fez parar. Ele ainda teve a cara de pau de brincar com algo que era muito sério. De fingir que o que fez não tinha importância, que não era grave. Ele se desculpou com a sua consciência ao dizer que acreditava que ela fosse prostituta, mas nada justifica. O que ele fez foi nojento e desumano. Ele não teve um pingo de piedade da mocinha, apesar de não ter agido com violência. Deu pouca importância ao que ela sentiu. Na verdade, não deu importância alguma. Suas lágrimas não o comoveram e ele ainda zombava da dor dela. É algo realmente capaz de esquentar nosso sangue, nos fazer desistir da leitura e odiar demais o mocinho. Mas... Se a cena é realmente tão revoltante e não há desculpas para a atitude do mocinho... Por que então eu o perdoei e acabei me apaixonando por ele?rsrs... Talvez porque eu tenha ficado louca. Não sei explicar. É só que depois de ter conhecido alguns mocinhos bem complicados e ter lido o livro do Roger (apesar do Roger jamais ter estuprado ou agredido a Isaura), eu estava disposta a conhecer o mocinho melhor antes de formar uma opinião sobre ele. E quase imediatamente ele ganhou meu coração.rsrs... É um tipo de carinho que não dá bem para explicar, pois o Brandon é complicado demais e é muito difícil entendê-lo. Acredito que numa outra época, alguns meses antes, eu sequer procuraria entendê-lo. Acredito que ele não teria a menor chance comigo e eu não teria paciência com as suas oscilações de humor... e suas brincadeiras irritantes. Do modo como ele brinca com tudo e mais um pouco. O Brandon é verdadeiramente irritante em vários momentos. Seu sorrisos debochados seriam capaz de esquentar demais o meu sangue no passado. Mas no caso desse livro, esse modo de levar as coisas, zombar de assuntos importantes, só me irritou demais realmente uma vez. Quase no final do livro. Achei que ele tinha ultrapassado o limite naquele momento. Que deixou escapar uma oportunidade valiosa de consertar um pouco o que tinha feito antes. Mas ele não fez isso. Levou na brincadeira mais uma vez e foi aí que eu realmente me aborreci seriamente com ele. Apesar de amá-lo, em momento algum eu esqueci o estupro. Só que eu vi nele algo além daquele canalha que tinha feito o que fez, entende? Não me "apeguei" ao estupro, não deixei que aquele ato condenasse o livro inteiro, antes de eu terminar de lê-lo. Acreditei que o mocinho merecia uma chance de mostrar que tinha o seu valor, apesar de qualquer coisa. Gente, não estou diminuindo o que ele fez. Não estou dizendo que foi certo e que não era importante. Nada disso. O que ele fez foi muito mais do que errado. A mocinha realmente não queria nada com ele. Ela realmente lutou, ela realmente sofreu e tudo que queria era distância dele. Eu não esqueci nada disso. Mas já que tinha perdoado outros mocinhos que tinham cometido esse crime gravíssimo, acreditei que ele também merecia uma chance de me mostrar que não era um monstro e continuei a leitura. Acabei me apegando muito ao mocinho.rsrs... Sim. Eu realmente me apaixonei por um mocinho que tinha cometido estupro e apesar de já ter perdoado algo assim antes, eu fiquei até um pouco chocada. Ainda mais porque ele não pagou pelo que fez. Nada que tenha passado, foi realmente um castigo. Se ele sofresse como o Clayton sofreu por exemplo, eu ainda não me sentiria culpada por tê-lo perdoado. Como é que é?! rsrs... Sim. Me sinto um pouco culpada por ter perdoado o Brandon. Porque se eu for bem sincera, ele não pagou pelo erro e nem procurou pedir perdão. Ele fez de conta que nunca tinha feito nada e zombou demais das coisas. Mas, se eu também for ser sincera o perdoei porque enxerguei que toda aquela zombaria era um modo de se defender de seus próprios erros. Um modo de procurar aliviar a consciência. Acredito que ele tinha inclusive medo de pedir perdão, por não saber como a mocinha reagiria diante de tudo. Negar para si próprio que tinha cometido o erro, era uma forma de se defender dele. A maior parte das vezes nas quais o Brandon sorriu daquele modo irritante, ele estava procurando se proteger de algo. Da fascinação que estava sentindo pela mocinha, do seu terrível crime, do amor que ele estava começando a sentir por ela... Não é correto fazer o que ele fazia. Se proteger, negando os fatos. Mas era uma característica dele e eu procurei entendê-lo. Além disso vi muita ternura no Brandon, amor, nos sorrisos carinhosos, nos olhares, no modo como ele ficava pensativo algumas vezes enquanto a observava. Na forma como tocava seus cabelos, na alegria que sentia quando ela sorria. Eu enxerguei amor nele. E o vi inclusive muito vulnerável diante desse sentimento inesperado. Ele não queria amá-la. Não queria se importar com ela, mas aconteceu. Aquela jovem que ele tanto tinha ferido, invadiu seu coração e ele não sabia nem o que fazer, como se aproximar dela. Aí, ficava irritado e dizia coisas que não queria dizer. Eu vi o Brandon como um menino teimoso e perdido em muitos momentos.rsrsrs... Houve momentos nos quais desejei protegê-lo de toda aquela confusão. Enfim... Ele me conquistou, gente. E não foi escolha minha. Simplesmente aconteceu.


Um pequeno resumo:


A história começa quando os pais da mocinha já faleceram e ela está com 17 anos. Ela vive com uma tia que é o demônio em forma de gente e já não aguenta mais tanto sofrimento. Ser surrada sempre que sua tia deseja, humilhada e explorada. Como se sequer fosse um ser humano. A tia da mocinha a odiava por ela ser tão bela como a falecida mãe. Ela tinha inveja da mocinha e por isso vivia maltratando-a dia e noite e todo aquele sofrimento, aquele inferno já durava dois anos. Tudo que a mocinha queria era ter uma oportunidade de sair daquele lugar. De recomeçar longe de tudo aquilo.


E quando o irmão da sua tia apareceu, disposto a levá-la com ele para Londres e lhe arrumar um emprego como professora de uma escola para senhoritas, Heather viu nele um anjo enviado para salvá-la. Confiante, ela partiu acreditando que a partir daquele momento nada mais seria igual. E realmente não foi. Heather saiu de um inferno para cair em outro ainda pior.



Ao chegarem em Londres, William finalmente mostrou suas garras. Tentou violentar a mocinha e num momento de desespero, ela pegou uma faca para se defender. Durante a luta, ele acabou conseguindo se apoderar da faca e quando a mocinha conseguiu se soltar das mãos dele, ele caiu... por cima da faca.


Desesperada e em choque, Heather fugiu sem olhar para trás. Fugiu sem saber para onde e o que fazia. Tudo parecia um pesadelo e ela só queria acordar. Estava com medo de tudo e acreditava que a qualquer momento a polícia iria encontrá-la e acusá-la de ter matado aquele homem. Por isso, quando dois homens se aproximaram, parecendo estar justamente a procura dela, Heather ficou tão assustada, que sequer resistiu. Acreditava que era a polícia e que estavam levando-a até o juiz, que iria decidir seu destino. Condená-la por um crime que ela sequer tinha cometido. Mas quem iria acreditar nela? Quem iria acreditar que aquele verme simplesmente caiu por cima da faca?


Aqueles dois homens, levaram Heather até o camarote de Brandon. Ele tinha acabado de chegar em Londres e depois de tanto tempo no mar, sem companhia feminina, precisava "aliviar" suas necessidades. Fazer sexo com alguma mulher, independente de quem fosse. Desde que fosse mulher e estivesse limpa...


Quando seus dois criados se aproximaram com Heather, ele sequer perdeu tempo. A luta da mocinha não foi nenhum impedimento para ele. Pelo contrário. Ele chegou a rir dos seus esforços, acreditando ser um jogo para excitá-lo ainda mais. E quando a possuiu e descobriu que ela era virgem, não sentiu um pingo de remorso. Continuou até saciar seus desejos e depois a deixou chorando.


Quando descobriu que ela era virgem e que estava apenas perdida, sua única preocupação foi com o fato dela pertencer a alguma família importante e ele acabar condenado por tê-la violentado. Mas quando ela esclarece que era pobre e não tinha quem se importasse com ela, Brandon fica aliviado e mais do que disposto a continuar violando-a. E comete o crime mais duas vezes, antes da mocinha finalmente conseguir escapar.


Heather, tomada pelo pânico e o ódio, conseguiu fugir daquele lugar e resolveu voltar para a casa da sua tia, mesmo sabendo que continuaria sofrendo ali. Mas qualquer coisa era melhor do que ter que suportar as coisas que Brandon fazia com ela. Do que ter que suportar toda aquela dor e humilhação.


Depois de muitas semanas, a tia de Heather acaba descobrindo que ela está grávida e ela se vê forçada a contar o que lhe tinha acontecido. Ou pelo menos, parte do que aconteceu. E a partir daí, um reencontro nada agradável se aproxima. Brandon, que nunca tinha sido forçado a fazer nada em sua vida, se vê obrigado a se casar com a mocinha, se não quiser apodrecer na prisão ou inclusive ser condenado à morte.


E um casamento por obrigação, onde as duas pessoas não queriam estar casadas só pode começar e terminar mal, não é? Ou será que não?


- Bem... Em resumo posso dizer que gostei muito desse livro apesar do início nauseante. Brandon não se arrependeu. Ou pelo menos, não quis admitir que tinha errado. Como posso dizer? Ele negou para si mesmo que tinha cometido algo de errado e por isso, em momento algum, pediu perdão a mocinha pelo que tinha feito. Tudo ficou por isso mesmo. Como se ele nunca tivesse feito nada, porém eu o perdoei. Sei que parece loucura, mas eu senti que podia perdoá-lo independente do que ele fez. Lhe dei outra chance e não posso dizer que me arrependi. Na minha opinião, apesar da falta de pedido de perdão e o modo como ele a tratou inicialmente, ele merece perdão. Não é um mocinho perfeito. Sequer posso dizer que ele é perfeito apesar de qualquer imperfeição.rsrs... Não é. Está muito longe disso, mas eu o amo mesmo assim e achei o relacionamento entre o casal, após o casamento, muito fofo. Tinha sim momentos em que eu desejava esganar o mocinho e até mesmo a mocinha, mas gostei muito de como as coisas ficaram depois do início. Do modo como Brandon precisou resistir, de como eles foram se conhecendo mais e se aproximando. Eu cheguei a rir muito com algumas cenas... algumas loucuras e diálogos desse casal. Me apaixonei por eles. Torci por eles e até acho que eles mereciam uma história melhor do que essa. Mereciam uma história bem melhor, pois apesar da história ser muito boa, a autora pecou pelo excesso.
 
A Kathleen exagerou demais nessa história, gente. A beleza impactante da mocinha (todos os homens a desejavam. TODOS. Quase paravam de respirar quando ela passava e queriam violentá-la.rsrs...), o excesso de narração inútil (a autora não precisava narrar tudo que narrou), chegando ao ponto de cansar o leitor... e o mais importante para mim: a forma como ela terminou a história. Queridos leitores, tenho que ser sincera com vocês, apesar de desejar que leiam o livro...rsrsrs... O final é ridículo. Eu não sabia se ria ou chorava.kkkk... Não tenho nem palavras para explicar o quanto achei tudo aquilo chocante, ridículo, desnecessário. Não sei no que ela estava pensando quando decidiu que o livro tinha que terminar como terminou, mas... Enfim..rsrs...
 
- Recomendo a leitura? Sim. Apesar dos exageros e do início cruel, não é um livro ruim. Não me arrependi de lê-lo, me diverti muito com ele, achei o casal adorável e o Brandon conquistou totalmente meu coração. Amo demais esse mocinho complexo e teimoso.rsrs... Só por ele eu seria capaz de reler o livro. E o livro não perdeu uma estrela por causa dele. Apesar de ter ficado muito furiosa com ele quase no final da história, por ele ter jogado fora uma oportunidade única de se explicar, de pedir perdão e encarar as coisas de maneira séria, o livro perdeu uma estrela porque teve muitas falhas. A soma de tudo fez com que eu considerasse que o livro não era digno de cinco estrelas. Apesar disso, ele está entre os favoritos.

- Sabiam que o Brandon me fez lembrar de uma música que minha irmã vive escutando?rsrs.. Não posso dizer que sou fã dessa música, apesar dela ter uma letra muito bonita. Mas é que eu não acredito no arrependimento que a música tenta passar, sabe? Não acredito que houve o arrependimento citado, mas lembrei da música.rsrs.. Ela é muito linda, sim. Só tenho problemas com ela por não acreditar que o cara se arrependeu.kkk...

Os trechos dos quais o Brandon me fez lembrar:

"Eu não vou ficar aqui

Vendo a gente se perder
Eu não posso admitir
Que um de nós tem que sofrer
Eu errei não vou negar
Mas perdoa por favor
Dá uma chance em nome do amor"

"Eu to pedindo desculpa por quê não cumpri meu papel

Desesperado, arrependido, pelo amor de Deus
Vida me dá mais uma chance minha vida
Não me abandone amor ainda

Tô tão envergonhado do que eu fiz
Por nada, não vou deixar de amar você por nada
Você é minha luz, a minha estrada
Eu vou lutar pra te fazer feliz!"


- Eu gostaria que o Brandon tivesse se desculpado, que tivesse ficado desesperado, arrependido. Que suplicasse o perdão da mocinha, que implorasse para ela não abandoná-lo, que dissesse pelo menos o que o cantor disse: "Tô tão envergonhado do que eu fiz." Não posso dizer que não fiquei chateada com ele por causa disso. Eu fiquei. Mas o amo, apesar de não achá-lo perfeito. Apesar de ver que ele pode ser um completo canalha algumas vezes. Enfim...


Bjs e até breve!

23 de janeiro de 2012

Selinho: Blog Mágico



- Olá, gente!




- Este selinho lindo eu ganhei da querida Jessica, do blog Romances e Livros. Muito obrigada, flor! Eu adorei! Fico muito feliz por considerar meu blog mágico. :)


"Este Selinho é para os blogs, que com seus ótimos textos te levam a viajar pelas histórias dos livros, que te envolvem tanto, que conseguem te tirar da realidade e da rotina e assim te levam para um novo mundo, um mundo Mágico!"



Ele possui algumas regrinhas:
 
 
1-Linkar o blog que criou o selinho:

 
Biblioteca da Luh




2-Quem lhe enviou o selinho:


Romances e Livros


3-E responda as perguntinhas abaixo:




Nos digas um dos livros que te tira da realidade.




R: Um só é impossível.rsrsrs... Bem... Para resumir: todos os livros que já li da Candace Camp, Judith McNaught, Florencia Bonelli, Catherine Anderson, Lynne Graham (os livros da LG também me tiram do sério.rsrs...), Michelle Reid, Celeste Bradley, Penny Jordan, Shannon Drake, entre outras.rsrs...




Nos indique um livro e/ou um autor que pode nos mandar para um mundo mágico:




R: De novo não dá para falar somente de um autor ou autora. Vou citar três autoras e dois autores, ok? :D


Candace Camp
Florencia Bonelli
Judith McNaught


Sidney Sheldon
Dan Brown




E como seria o seu mundo mágico? Pode descrevê-lo para nós?




R: No Meu Mundo Mágico haveria muito amor e nenhuma violência. As pessoas seriam felizes e nunca viveriam sozinhas. Haveria paz e nenhuma guerra. Também não existiriam doenças. (suspiros...). Gostaria que pudesse existir um mundo assim.rsrsrs... Mas só o Céu é assim, não é?




4-Repasse esse selinho para 5 blogs Mágicos


1- Literatura de Mulherzinha
2- Mil Suspiros
3- Ler, Dormir, Comer
4- Seis Milênios
5- Livros e Distrações



Bjs e até breve!

22 de janeiro de 2012

Selinho: Best Blog


- Olá, queridos! :)


- Este selinho lindo eu recebi das queridas Alexis (do blog Meus Tesouros Preferidos) e K-rol (do blog Livrinhos com Finais Felizes). Muito obrigada, meninas! Adorei ! :D


Ele possui duas regrinhas:

1ª - Tenho que dizer 7 coisas sobre mim:

1- Amo ler. (que novidade!rsrs... Ninguém sabia disso.kkkkkkkk...)
2- Amo espanhol.
3- Adoro ouvir músicas. Principalmente, se forem românticas.
4- Gosto de ajudar. Ser útil.
5- Gosto muito de História.
6- Sou romântica (outra coisa que ninguém sabia.rsrsrs...).
7- Hoje em dia gosto demais de romances históricos (antigamente não gostava muito de romances históricos. Mas isso mudou desde que conheci os livros da Candace Camp, Judith McNaught, Florencia Bonelli... ).


2ª - Repassar para 7 blogs:

1- Mil Suspiros
2- Apaixonada por Romances
3- Adoro Romances de Aracaju
4- Ler, Dormir, Comer
5- Seis Milênios
6- Girl Reader
7- Faz de Conta


Bjs e até breve!


P.S.: A coluna na qual indico um blog por mês continua, mas agora o blog será indicado no último dia de cada mês. Outra coluna que continua é aquela na qual falo dos livros mais marcantes do mês. Porém, em vez de falar sobre o livro mais marcante de janeiro, por exemplo, no final do mês, falarei no primeiro dia do mês seguinte. E assim, por diante, ok?

19 de janeiro de 2012

A Guerra das Rosas - Shannon Drake


Valeria a pena pagar o preço da inocência para salvar sua terra?!

Eles nasceram para ser inimigos e destinavam-se a ser amantes... persongens de um perigoso jogo de intriga e paixão em que o preço era a inocência de uma mulher... e o prêmio era o coração de um homem!

A bela e voluntariosa Genevieve faria qualquer coisa para salvar seu amado castelo de Edenby... até partilhar o nome – e a cama – com seu mais traiçoeiro inimigo. Ele era lorde Tristan de La Tere, cavaleiro e nobre. Magnífico na batalha, liderou por terra seu exército invasor, apenas para se tornar prisioneiro do charme sensual da donzela que secretamente tramava sua destruição...



Palavras de uma leitora...


- Hoje eu não estou passando muito bem. Acho que estou com alguma virose e por isso peço perdão caso essa resenha não seja muito "decente", ok?rsrs... Caso ela não seja muito completa. Quero que saibam que caso isso aconteça, a culpa não é do livro e sim da virose. Não me sinto bem e fica difícil escrever assim. Mas o livro é lindo, emocionante e ganhou meu coração. Merece mais do que cinco estrelas. E sabiam que eu não esperava gostar dele? Então, por que o li?!

- Primeiro de tudo, vou explicar por que acreditava que não iria gostar do livro. Ou pelo menos, não iria gostar do mocinho.rsrsrs... Certa vez li uma resenha da minha amiga Tina no blog Mil Suspiros, na qual ela dizia ter gostado desse livro, mas que acreditava que a mocinha não merecia o mocinho. Que ela merecia alguém melhor, entende? E que não via realmente romance nesse livro. Acredito que naquela época eu teria visto as coisas dessa forma também e tinha até medo do livro, mas por curiosidade tinha colocado ele na minha lista de futuras leituras.rsrsrs... A Tina não me indicou esse livro como um livro que eu iria amar. O que ela me indicou foi o "Ondine", que eu ainda irei ler. Na minha opinião, eu iria odiar esse mocinho, pois a Tina e eu também costumamos ter gostos literários parecidos. Como disse, naquela época talvez isso acontecesse. Mas depois de conhecer Clayton e Ráfaga, vejo alguns mocinhos de outra forma.rsrsrs..

- E por que resolvi ler esse livro agora se acreditava que não iria gostar dele? Porque, resolvi criar um espaço entre a história "O Quarto Arcano" e os outros livros que foram indicados como ótimos. Não queria ler agora um livro que alguém me indicou como maravilhoso, pois o que sinto pela outra história poderia prejudicar o tal livro, entende? Eu não queria que o carinho enorme que sinto pelo Roger me fizesse considerar mocinhos maravilhosos como apenas "bons" ou até os visse como ruins. Aí, preferi ler primeiro os livros que acreditava que fossem ruins.rsrsrs... Aí, se eu não gostasse deles, não teria problema algum.kkkkkkkk... Mas apesar de acreditar que iria odiar o livro "A Guerra das Rosas", acabei amando-o profundamente. Esse livro é belíssimo. Conta uma linda e complicada história de amor. E o mocinho se tornou um dos meus favoritos!rsrsrs... Sim! Ele me conquistou completamente. Invadiu meu coração e não pretende sair. O que posso fazer? O que fazer se meu coração decidiu que ele merece ser amado? Não mando no meu coração.rsrsrs...


- Não irei fazer um pequeno resumo e não é somente por não estar me sentindo bem.rsrs... Mas porque pretendo esconder algumas coisas e sempre falo demais quando faço "um pequeno resumo".rsrs.. Quero evitar revelar a história inteira, sabe? Então, vamos ver o que posso e o que não posso falar...

A história já começa bem angustiante. Nos parte o coração ver o quanto o Tristan sofreu. O quanto o que fizeram com ele foi cruel. Sabe o que é chegar em casa ansioso para ver sua família, abraçá-la e encontrar todos mortos? Todos cruelmente assassinados? Sabe o que é isso? Eu não sei e nem quero saber. Mas o Tristan sabe. Por ter feito perguntas que não devia e ter se preocupado com dois adolescentes que ele sequer conhecia direito, toda a família dele foi assassinada. Incluindo a esposa que ele amava e estava esperando um filho dele. Gente, a cena é horrível. Dói realmente em nós imaginar toda aquela barbaridade. Pessoas sem coração destruíram em instantes a vida do nosso mocinho. Tiraram dele tudo que ele mais amava. Deu vontade de chorar quando li que a esposa dele implorou que não a matassem. Que a deixassem viver pelo filho que ela esperava. Mas aqueles monstros não tiveram piedade. A ambição, a maldade falou muito mais alto. Mataram muitas pessoas. Mulheres e crianças também. Toda a família do mocinho. Todas as pessoas que ele amava. Shannon Drake não nos poupa de alguns detalhes. E só para vocês terem uma ideia...


"— Lisette!



Tristan gritou-lhe o nome, como se fosse um encantamento contra o terror que sentia por dentro. Pôs-se a correr até a escada, gritando-lhe o nome a cada cômodo que examinava pelo corredor.


Não houve resposta.


Chegou ao berçário, um pequeno cômodo ao lado do seu, onde já havia um berço, roupas de lã e móveis para seu futuro herdeiro. Ali encontrou Lisette.


Estava inclinada para o interior do berço, a cabeça dobrada para baixo, num ângulo pouco natural, e o braço estendido para o interior, como se pretendesse tocar algo ali.


— Lisette — murmurou ele, percebendo que não adiantava gritar nem apressar-se.


Teve a intenção de mover-se, mas ficou como que paralisado ali mesmo, as mãos caídas ao lado do corpo.


Depois de alguns segundos, recuperou-se e caminhou em passos solenes, tomando-a nos braços. A cabeça descaiu-lhe para o lado.


Tinha o pescoço cortado, como os cisnes. Havia muito sangue...


— Lisette!


Desta vez era um grito de pura agonia. Algo queimava sua alma. Tristan segurava sua amada, apertando-a contra si, embalando-a e acariciando os cabelos longos.


Jon encontrou-o dessa forma, e observou impotente o sofrimento do amigo, que falava baixinho com ela como se ainda vivesse. O olhar ensandecido e a túnica ensanguentada era a estampa de um homem demente.


Teve medo de falar. Havia mais a relatar. Esperou, calado.


A voz de Tristan soou repentina, como o retinir de uma espada na pedra.


— O que aconteceu?


— Tristan, eu...


— O que aconteceu aqui?


Jon procurou manter a calma e a frieza, enquanto procurava palavras simples e claras.


— Geoffrey Menteith está ferido ao lado do fogo. Foram atacados sem nenhum motivo, nenhum aviso, por um bando de homens sem a menor piedade. Nossos soldados lutaram o quanto foi possível, e bravamente, mas foram vencidos...


Jon calou-se, procurando controlar a emoção. Havia mais.


— Diga o que precisa dizer!


— Seu pai também está morto, Tristan. E... seu irmão. A mulher e o filho dele também. Todos... assassinados.


Tristan não se moveu, não piscou. Sentiu um calor denso e avassalador brotando em seu interior, o calor do sangue de seus mortos, do filho que não iria nascer.


Um choro débil brotou do interior do armário, chamando a atenção de Jon, que caminhou até o móvel caído e encontrou no interior uma garota, a criada de Lisette, soluçando. A princípio fez menção de fugir, depois reconheceu os visitantes e abraçou-se a Jon, ainda balbuciando.


Não se passou muito tempo até que suas frases se tornassem coerentes.


— Senhores! Pela Virgem Maria! Como minha senhora gritou, suplicou e pediu que tivessem misericórdia... — soluçou ela. — Eles a alcançaram no saguão e a tomaram... à força. Mas não bastou o estupro! Ela precisou ajoelhar para pedir pela própria vida e do filho... então eles a perseguiram até aqui...


Tristan tinha a atenção presa à narrativa da criada, porém à medida que as palavras penetraram em sua mente, ele baixou os olhos e lentamente sentou o corpo em seus braços.


O que viu quase levou seu juízo para sempre.


Seu filho estava no solo. Mesmo tendo ficado apenas seis meses no ventre, era perfeito em todos os detalhes. Membros e dedos formados.


A garota recomeçou a falar, enquanto Tristan colocava o filho no colo da esposa, abraçando os dois.


Jon observou-o depositar os dois na cama, lado a lado, como se vivessem ainda."




- Aterrorizante, não? Não creio que algum dia vá conseguir esquecer esse momento. E a partir daí o Tristan ganhou meu afeto. Amava a esposa, era completamente louco por ela. Ambos tinham uma vida maravilhosa e não mereciam aquilo. Ele quase foi à loucura por não ter estado ali quando Lisette mais precisou dele. Por não ter conseguido protegê-la. E saber o quanto ela tinha pedido por misericórdia, o quanto suplicou por sua vida e pela do filho, o fez sentir uma dor e um ódio muito grande. Ele era aliado de Ricardo, rei da Inglaterra (rosa branca), mas foi traído por ele. Teve sua família assassinada por não aceitar o fato dos dois jovens herdeiros de Eduardo, terem sumido. Ricardo era suspeito de ter mandado matar os próprios sobrinhos e Tristan só queria respostas. O resultado foi aquele massacre. Aí, ele não viu mais motivos para ser fiel aquele rei traiçoeiro e se uniu a Henrique Tudor (rosa vermelha). Ele queria a derrota de Ricardo e é no meio dessa guerra, que acontece o romance entre ele e Genevieve, que estava do lado da rosa branca. Eles eram inimigos. Tinham motivos para se odiarem, mas entre eles acaba nascendo um lindo e intenso amor. Um amor que iria machucá-los bastante, até o momento que os dois teimosos conseguissem enxergar que tinham nascido um para o outro.

- É uma história muito complicada. Existem coisas nesse livro que não é fácil de aceitar, como o fato do Tristan ter ido perturbar a paz de quem não tinha lhe feito nada. Eu entendo que ele queria se vingar de Ricardo. Mas a família de Genevieve não tinha culpa de nada e achei a fúria dele injustificada. Não tinha motivos para ele ter atacado o castelo da família de nossa mocinha. Assim como ele tinha o direito de ser fiel a quem quisesse, a família da nossa mocinha tinha o mesmo direito. E era leal ao que acreditava. Mas Tristan, seguindo as ordens de Henrique, atacou o castelo da nossa mocinha e começou uma guerra que fez muito mal aos dois. Mas não quero revelar como as coisas acontecem, entende? O mocinho vai conseguir ganhar essa guerra, mas não quero dizer como e nem certas coisas que a mocinha vai fazer. Deixo vocês lerem, para que não a julguem precipitadamente. Mas faço uma pergunta: será que Tristan irá apreciar a vitória? Será que depois de ter conseguido sua vingança ele ficará satisfeito? Eu respondo que não. A vitória não será doce, pois ele irá se apaixonar por nossa mocinha e tudo que mais irá querer é o amor da sua amada. Mas como ela poderia amar um homem que lhe tinha tirado tudo? Incluindo seu pai e seu noivo? Alguém que tinha feito dela sua prisioneira? E desde quando o amor liga para o que diz a razão?


"- Nunca encontrei uma pessoa tão fria e impiedosa como o senhor - sibilou ela.

- Quer que explique o que é crueldade, milady? - perguntou ele, num tom que gelou o sangue de Genevieve.

Ergueu os olhos para constatar que ele observava algum ponto fixo atrás dela. Falava sem entonação.

- Crueldade é um homem acordando com gritos, no meio da noite, morto ainda no quarto de dormir. Crueldade é uma camponesa assassinada enquanto assava seu pão; ou o marido, morto com seu próprio machado. Crueldade é estupro brutal. E também a morte depois do estupro, embora ela gritasse, embora suplicasse e pedisse que não a machucassem, nem cortassem, mas que a deixassem viver por causa da criança que carregava...

A voz dele, diminuindo de volume aos poucos, sumiu de uma vez.

Como se os olhos focalizassem e não acreditassem no que viam. Havia duas lágrimas, escorrendo pelo rosto dele."


- Para mim, o Tristan é um dos mocinhos mais maravilhosos que tive o prazer de conhecer. Ele é complicado, é frio, possessivo e teimoso em vários momentos. Mas a gente percebe amor nele, sabe? Dá para notar, que aos poucos, aquela garota que inicialmente despertou desejo e admiração nele, vai ganhando seu coração. Ele foi tolerante com ela em vários momentos. Foi compreensivo quando outros mocinhos (da Johanna Lindsey, por exemplo), não seriam. Não dá para explicar com palavras o que enxerguei nele. Não dá para fazer vocês verem o que vi. Só se vocês lerem o livro. Ele não é perfeito e faz sim algumas coisas muito erradas. Até quando resolveu se casar com nossa mocinha (aqui estou eu falando demais.), ele agiu de forma estúpida, mas não pude condená-lo. Senti pena dele, ternura, vontade de impedi-lo de fazer coisas que só iriam machucá-lo. Vontade de consolá-lo quando ele sofria. Vontade de dizer para ele que a Genevieve o amava e só não tinha coragem de confessar isso. Ele queria tanto que ela o amasse, sabe? E teve tanto medo quando soube que ela estava grávida (e por falar em falar demais.rsrsrs...). Medo de passar por algo parecido. Ele foi assombrado pelas lembranças do que tinha acontecido com a primeira esposa dele e me angustiou muito quando ele passou a sonhar com a Genevieve passando por algo igual. Quando ele passou a ter pesadelos. Ele nunca mereceu aquele sofrimento, gente. Era um homem apaixonado por sua esposa e perdê-la daquela forma quase o enlouqueceu. E eu até estava preparada para vê-lo transformado num monstro, numa pessoa cruel e muito vingativa. Mas não foi isso que enxerguei nele. Não vi crueldade, mas sim ternura em vários momentos e uma necessidade intensa de ser amado. De acreditar que poderia ser feliz outra vez. Ele queria confiar naquela mulher que estava invadindo seu coração, mas tinha tanto medo, sabe? E quando ela acabou magoando-o mesmo sem querer, eu não pude condená-lo por reagir como reagiu. Não pude. Deu para ver o quanto ele estava sofrendo. O quanto doía acreditar que a mulher que amava tinha feito aquilo contra ele. Foi com ela que eu fiquei aborrecida e não com ele.rsrsrs... Eu desejei proteger meu mocinho daquela nova dor. Enfim...

- Mas nossa mocinha o merecia. Não é uma pessoa cruel. E tudo que fez foi pelos motivos dela. Quando ela agiu errado pela primeira vez, eu cheguei a dizer para a Carlita e para a Mónica, que no lugar da mocinha teria feito o mesmo. Genevieve é corajosa, determinada, boa e ama o mocinho com todo o coração. É tão teimosa quanto ele e também conquista nosso coração. Ver os dois juntos, provocando-se, me fazia rir e até mesmo conseguia me emocionar algumas vezes. É um casal complicado e ao mesmo tempo doce. É intensidade e ternura. Amor e ódio. Tapas e beijos. Ao mesmo tempo que desejam se matar, queriam se jogar um nos braços do outro.rsrsrs... Era divertido assistir algumas brigas deles. E o modo como o Tristan provocava a mocinha.kkkkkk... A cena na qual ela disse que estava se sentindo suja foi uma das mais divertidas para mim.rsrsrs... E quando ele mandou entregarem no quarto dela uma caixa de vinho????!!! Ai, Deus! Se ele estivesse na frente dela, teria tido sérios problemas.kkkkkkkk... E ele ainda teve a coragem de dizer para ela depois que foi só uma forma de agradecimento. Não tinha amor à própria vida.rsrsrs...

Outra coisa que também gosto muito no Tristan é sua capacidade de pedir perdão. Ele admitia quando errava, se desculpava e tentava ser melhor. Era tão claro o amor que ele sentia por essa menina, entende? Tão óbvio e tão contagiante. Eu senti uma ternura enorme por esse mocinho. E para mim, esse é o segundo melhor livro que li no ano. Um daqueles que não dá para esquecer. Ele nem chega perto de "O Quarto Arcano", mas é lindo e tem o seu valor. Merece sim todas as cinco estrelas do skoob.

Uma outra história lindíssima é a que existe entre o melhor amigo do mocinho e a tia da mocinha. Achei muito fofo aqueles dois juntos. E o Jon, assim como meu mocinho querido, não sabe odiar.rsrsrs... Tinha seus motivos para odiar a tia da mocinha, mas em vez de se vingar, simplesmente quis se casar com ela. Ai, Deus! Os mocinhos da Shannon Drake não são muito normais. Acho que é por isso que gosto deles.rsrsrs...


Eu recomendo muito essa história. Vale a pena lê-la. Porém... Não recomendo para qualquer um, mas sim para quem conhece romances históricos e sabe que existe certas coisas não muito aceitáveis em alguns deles. Já leu algum livro da Johanna Lindsey? Judith McNaught? Gostou dos livros? Gostou do livro "Whitney, Meu Amor", por exemplo? Então, pode ler o livro. O Tristan é muito mais "suave" do que o Clayton.kkkkkkk.... Se gostou dele, vai AMAR o Tristan.rsrs...


Bjs!

17 de janeiro de 2012

Frutos do Pecado - Lynsey Stevens



Que direito tinha Ryan, aquele irresponsável, de beijar Liv com tanto ardor, até deixá-la tonta, atordoada de desejo?


Quando Ryan foi embora, oito anos atrás, a vida perdeu todo o sentido para Liv. Anestesiada pela dor, ela não sentia mais nada. Nem a vida que começava a se desenvolver em seu ventre, fruto daquele amor que quase a levou à loucura. E não foi fácil acordar para a realidade, organizar a vida sem Ryan, cuidar sozinha dos gémeos, que agora enchiam a sua alma de ternura. Não foi fácil, mas ela conseguiu. E, por mais que seus joelhos tremessem ao ver Ryan de novo, por mais que sua pele se arrepiasse só de sentir o cheiro másculo dele, Liv não ia nem pensar em aceitá-lo outra vez!



Palavras de uma leitora...


- Nem sei por onde começo. Sobre o que falo primeiro... Acho que é melhor fazer um resumo do livro primeiro e depois falar do que senti e sinto pelo livro.rsrs...



Um pequeno resumo:


Tudo começou quando Olívia tinha apenas 6 anos de idade. Ela estava passeando na sua bicicleta nova quando um grupo de vândalos de 12 anos resolveu atormentá-la. Assustada, Olívia começou a chorar e gritar com eles, até que seu herói apareceu. Ele era lindo e corajoso. Derrubou os meninos no chão e os fez fugir como covardes e depois ofereceu seu lenço para que ela limpasse seu rosto manchado de lágrimas. Olívia ficou encantada. Ele era muito gentil, protetor e passou a ser o herói daquela criança.

Depois de salvá-la e emprestar seu lenço, Ryan a acompanhou durante algum tempo e a deixou próxima de casa. E quando Olívia agradeceu, ele disse que ela poderia agradecê-lo com um beijo quando completasse 16 anos. Nenhum dos dois esqueceu a promessa.

Sempre que o via no pátio da escola, o mundo parava para aquela menina. Ela sentia prazer em apenas olhar para ele, acompanhar seus movimentos. O idolatrava e só tinha olhos para ele. Ele era para ela perfeito como o pai, era o irmão que ela queria ter tido e ao mesmo tempo o garoto mais lindo da cidade. Ele era a imagem de todos os príncipes encantados das histórias que ela tinha lido. Não existia, para Olívia, alguém mais perfeito do que o Ryan. E assim, os anos se passaram...

Quando faltava três meses para seu aniversário de 17 anos, Olívia o viu de novo. E aquele encontro marcou o início de uma linda história de amor entre dois jovens, que acabaria por se tornar numa amarga decepção no futuro. Uma ilusão adolescente que marcaria para sempre a vida de Olívia...

Ele estava lindo e rodeado por garotas. Todas o queriam e ele ainda não tinha tirado ela para dançar. Foi Joel, irmão mais novo de Ryan, quem primeiro notou Olívia. Joel a tirou para dançar e os dois dançaram durante um longo tempo. Depois os dois resolveram pegar um pouco de ar fresco e foi aí que Ryan finalmente se aproximou. Após serem apresentados, Ryan reconheceu o nome dela e também se lembrou imediatamente da promessa feita, quase onze anos antes. E ele fez questão de cobrá-la.

Olívia negou ter lhe prometido qualquer coisa e assim, Ryan resolveu roubar o beijo que queria. Naquele momento, Olívia sentiu que estava sendo marcada por ele e que a partir daquele dia nada seria como antes. E realmente não foi.

Um lindo romance entre dois jovens começou. Um romance que tinha tudo para caminhar para o "felizes para sempre", mas que terminou de forma bem amarga.

Era aniversário de Joel. Ele estava fazendo 21 anos e D.J. Denison, um importante homem de negócios temido e adorado pelas pessoas da cidade, convidou todos para a festa que tinha preparado para o seu filho. E o pai de Olívia e ela também foram convidados. O pai de Olívia sabia sobre os encontros entre Ryan e a filha dele e tinha proibido Olívia de continuar vendo aquele rapaz. Ele era mais velho. Era mulherengo. Não prestava. Só estava se divertindo com ela. Mas Olívia se recusou a ouvi-lo e passou a sair com Ryan, escondida. O pai dela não queria ir naquela festa. Não queria ver sua preciosa e única filha perto daquele rapaz que ele tanto desprezava, mas Olívia acabou convencendo-o. E aquela foi a noite mais linda e mais terrível da vida de Olívia. Uma noite que ficaria marcada para sempre.

Quando o pai dela se afastou, Olívia e Ryan passaram boa parte da noite juntos. E Ryan fez questão de manter os copos dos dois sempre cheios de vinho. Ambos beberam demais e depois sentiram que a casa estava muito quente. Precisavam de ar puro. E por isso, foram para a praia.

Ao chegar lá, Ryan resolveu nadar. Estava insuportavelmente quente e um mergulho só lhes faria bem. Olívia mencionou o fato de nenhum dos dois ter levado roupa de banho, mas Ryan disse que aquilo não seria problema e poderiam nadar sem roupas. É óbvio que aquilo nunca daria certo. E realmente não deu.

Ryan foi o primeiro a entrar na água. Olívia entrou logo depois, dando para si mesma a desculpa de que tinha medo dele acabar se afogando, por estar bêbado. Na água, os dois começaram a brincar como duas crianças... até que seus corpos molhados se tocaram. Envolvidos pelo momento, os dois perderam a noção de tudo. Sabiam que não deveriam ir tão longe ainda, mas foram. O momento foi lindo, mas as consequências foram dolorosas.

Após fazerem amor, ambos adormeceram, sendo acordados pelos seus pais, que estavam loucos à procura deles. Quando finalmente perceberam o que tinha acontecido, as acusações começaram. Olívia só sabia chorar, enquanto seu pai e o pai de Ryan o acusavam e ameaçavam sem piedade. Ele era um monstro. Um sedutor de meninas e tinha que "pagar" pelo que tinha feito. Iria se casar com Olívia. Imediatamente. Mas Ryan ainda não queria se casar. Não estava preparado para enfrentar um casamento tão cedo e tentou dizer aquilo para eles, mas o pai de Olívia partiu para cima dele, sendo interrompido pelo pai de Ryan, que disse que o filho iria se casar com Olívia e que depois poderia simplesmente desaparecer da cidade e do país. Ficou claro, pelas palavras dele, que era isso que ele queria. Que o filho sumisse e ele não tivesse mais que olhar na cara dele. Para D.J., seu filho era somente motivo de desgosto.

Ryan foi tomado pela fúria e aquilo se tornou numa briga entre o pai e ele, onde Olívia estava no meio. Revoltado com o pai, ele fez exatamente o que o pai queria: se casou com Olívia e uma hora depois foi embora, disposto a não voltar.

Olívia ficou muito abalada quando Ryan simplesmente foi embora, sem olhar para trás. Ficou abalada quando ele se foi e não a levou junto, como se tudo que tinham vivido não tivesse nenhum valor. Foi complicado reagir. A depressão ameaçou tomar conta dela e somente a amizade de Joel pôde arrancá-la daquele estado. E ela ainda sofreu um terrível golpe quando se descobriu grávida.

A menina de 17 anos teve que crescer mais rápido do que gostaria e assumir a responsabilidade por dois bebês que não tinham culpa de nada. Que eram vítimas naquela história toda. Mas Olívia conseguiu criá-los e dar-lhes tudo que poderia. Ela amava os filhos, apesar de, ao vê-los, sempre se lembrar de Ryan. Nem todos os oito anos que se passaram, puderam modificar aquelas lembranças e arrancar dela o amor que ainda sentia por ele. Mas Olívia queria recomeçar. Encontrar alguém que a fizesse feliz e quando ela estava prestes a realizar esse desejo, Ryan apareceu, como se voltasse do mundo dos mortos para abalar novamente sua vida. Ele queria outra chance, disse. Queria viver com ela e os gêmeos. Conhecê-los melhor, ser pai deles. Mas será que já não era tarde demais? E será que era realmente isso que Ryan queria... Ou havia mais por trás desse retorno?


- Bem... Quando comecei a ler esse livro estava preparada para odiá-lo. Minha amiga Mónica tinha lido esse livro um tempo atrás e havia odiado profundamente o Ryan e a história. E foi por isso que acabei colocando esse livro na minha lista de leituras. Ela queria saber minha opinião sobre os livros. Como eu veria as coisas, sabe? Se teria a mesma opinião que ela ou não. Ela tinha falado tão mal do Ryan, que eu já sentia uma espécie de desprezo por ele. E comecei a ler o livro odiando-o.rsrs... E algumas atitudes dele, no início, só fortaleceram minha decisão de não gostar dele. Ele simplesmente apareceu, do nada, depois de oito anos e já foi logo achando que a Olívia tinha que aceitá-lo de volta. Era como se os oito anos nunca tivessem existido. Parecia que tudo que ele tinha feito era perfeitamente "normal", sabe? E isso me fez desprezá-lo. Mas quando conheci o passado do Ryan, quando vi como era lindo o relacionamento dele com a Olívia, no passado, comecei a sentir afeto por ele.rsrs... Mas não era um carinho pela pessoa que ele era no presente e sim por quem ele tinha sido no passado. Aquele jovem apaixonado, que se envolveu com a menina "inadequada" (pois o pai não desejava ver o filho unido a uma garota que era filha de pescador.) e continuou vendo-a mesmo sabendo que era errado, que ela era muito jovem (a diferença de idade é de seis anos), tocou meu coração. O achei tão perdido e confuso em alguns momentos, apesar da sua aparente segurança. O modo como ele segurava a Olívia com força algumas vezes, como se temesse perdê-la a qualquer momento. Aquele jovem me conquistou, sabe? E tudo que eu queria era vê-lo consertar o erro que tinha cometido, se arrepender de verdade e recomeçar ao lado de sua família. Eu queria saber que ele tinha sofrido muito por estar longe da Olívia e dos filhos. Queria saber que ele sempre desejou voltar, que foi atormentado durante as noites, que era doloroso ver outras famílias passeando, outras crianças brincando na rua e saber que sequer conhecia os próprios filhos. Eu só queria que ele merecesse meu perdão e que aquele jovem que tinha me conquistado ainda estava presente dentro dele. Que ele ainda amava a Olívia e que a distância quase o tinha destruído. Mas nada disso aconteceu, gente. O Ryan que apareceu, depois de oito anos, não era nem sombra do jovem que tinha sido. Não passava de um homem ambicioso que usou a própria família que tinha abandonado, para conseguir o que desejava.

- Como assim? É simples. Ele só voltou para usar a Olívia e os filhos. Precisava fechar um negócio muito importante e necessitava da imagem de "pai de família" para conseguir isso. Por esse motivo, ele perturbou a vida dos três. Não se importou em usar os próprios filhos. Queria mostrar ao pai que tinha vencido, queria construir algo na ilha que seu pai sempre desejou (e que o Ryan conseguiu comprar, ao mentir dizendo que tinha se reconciliado com a esposa, pois a dona da ilha jamais venderia sua preciosa ilha para um homem irresponsável e que não tivesse compromisso com uma família) e usou as pessoas que precisava usar. Eu suspeitei disso quase no final do livro e quando isso foi confirmado (pois ele não negou e o modo como desviou os olhos da Olívia, só decretou sua culpa), foi um golpe terrível. Eu fiquei muito mais do que decepcionada, sabe? Nem furiosa, foi. Eu fiquei triste, pois eu queria um recomeço para aquele jovem e saber que ele não voltou por amor e sim por interesse, me decepcionou demais. Desejei nunca ter gostado dele. Desejei ter me mantido distante, pois sabia pela minha amiga que ele não prestava. Mas por ter enxergado bondade, amor e vulnerabilidade no jovem do passado, eu acreditei que ele poderia ter se arrependido e voltado por não conseguir mais ficar longe da família. Já o tinha perdoado por ele ter deixado a Olívia, pois ela também foi culpada pela separação. Ela se comportou como uma vítima de tudo, uma inocente que tinha sido seduzida pelo "lobo mau" e isso só contribuiu para aumentar a raiva que o pai do Ryan estava sentindo dele. Ela deixou que todos decidissem o que ela iria fazer e ficou calada, chorando e fortalecendo sua posição de vítima, enquanto o Ryan era acusado por todos. Ela foi uma idiota e só contribuiu para que ele resolvesse deixá-la para trás. Eu tinha perdoado o Ryan por isso. Só ainda não o tinha perdoado por nunca ter procurado pelos gêmeos.

- Quando os filhos dele tinham dois anos de idade, ele ficou sabendo que era pai e em vez de voltar para conhecer os filhos, ele resolveu apenas depositar uma pensão no banco todo mês e continuar levando sua vida de homem de negócios. Não procurou por eles uma única vez. Não ligou, mandou carta. Nada. Era como se os filhos não existissem. Não tivessem nenhum valor para ele e isso pesava muito contra o Ryan. Por isso, eu necessitava enxergar um verdadeiro arrependimento antes de perdoá-lo por não ter procurado pelos filhos. Mas como já disse, ele não se arrependeu. Só voltou porque precisava usar a família que tinha abandonado. Voltou por interesse. Não posso perdoar isso. Não posso perdoar um homem que brincou com os sentimentos dos próprios filhos e os usou como objetos. Não posso perdoar alguém que em momento algum demonstrou amar de verdade aquelas crianças. Já as crianças... amavam tanto o pai, apesar de mal o conhecerem. Ficaram tão felizes por finalmente terem o pai e não serem mais as únicas crianças da escola, que não tinham pai... e o momento no qual elas contam que sabiam que ele era pai delas, foi emocionante demais para mim. No início do livro eu imaginei que fosse odiar toda a história, mas em nenhum momento me passou pela cabeça que eu fosse chorar com o livro em algum momento. Mas chorei como uma boba quando os lábios da Melly tremeram, quando aquela garotinha tentou segurar as lágrimas, a emoção que sentia. Me emocionei quando o Luke perguntou se poderia chamar o Ryan de "papai" e quando o convidou para vê-lo jogar futebol e contou que o pai do amigo dele sempre assistia seu amigo jogar. E quando a Melly jogou os bracinhos em volta do pescoço do pai e pediu um beijo de boa noite, foi demais para mim. Aquelas crianças me tocaram demais e eu jamais poderia perdoar o Ryan por tê-las machucado tanto e não ter se arrependido por isso. Ele não se importou com o que os próprios filhos sentiram durante todos aqueles anos. Não se arrependeu. Não pediu perdão. O carinho que eu sentia pelo jovem que ele foi, se misturou com desprezo e decepção. Terminei a leitura desejando não ter conhecido essa história. Ela é decepcionante. Ryan conseguiu a família de volta sem sequer fazer por merecer. Foi tudo fácil demais. Não mostrou amar de verdade os gêmeos e só "confessou" amar a mocinha na última página do livro. Enfim... Ele me lembra um pouco meu próprio pai. Na verdade, nunca encontrei um "mocinho" tão parecido com o meu pai até agora.

- Não recomendo a história. Acredite, você não irá perder nada se não a ler. Eu dou uma estrela ao livro que significa: ruim.

- Nem dá para acreditar que foi a mesma autora de Uma Vida Marcada quem escreveu essa história. É inacreditável!

- Confira também a resenha da Mónica sobre o livro, clicando AQUI.


Bjs e até breve!

14 de janeiro de 2012

Alana, a Bruxa - Samantha James (Maratona de Banca 2011 - Janeiro)


Em Janeiro: Históricos


Inglaterra, 1066

A bruxa e o guerreiro ...

Filha ilegítima do lorde da Fortaleza de Brynwald, Alana foi criada na floresta, reverenciada e temida como a curandeira do vilarejo. Alana resiste como pode aos brutais invasores normandos e corajosamente enfrenta seu líder, Merrick de Normandia, porém logo se vê à mercê do poderoso guerreiro, que faz dela sua prisioneira...

Orgulhoso e possessivo, Merrick reluta em reconhecer a crescente atração que sente pela atrevida Alana, mas por mais que ela tente escapar ou o desafie com palavras cortantes e um comportamento indiferente, ele sempre consegue trazê-la de volta aos seus braços. Pouco a pouco, a disputa e o rancor se transformam em uma paixão incontrolável, e quando a traição e a intriga levam Alana a ser capturada por malvados saqueadores dinamarqueses, Merrick sabe que fará o possível e o impossível para salvar e resgatar a dona do seu coração...



Palavras de uma leitora...


Eu quase abandonei a leitura deste livro. Só não o fiz por dois motivos: primeiro, porque detesto deixar algo incompleto, não ler um livro até o fim, sabe? Segundo, porque era uma resenha para a Maratona de Banca.


Ler este livro foi uma experiência muito estressante. Eu li cada página, desejando com todas as minhas forças que o final do livro chegasse logo. Ficava até mesmo contando as páginas.rsrsrs... Só queria ficar livre dele. Depois de ler um livro maravilhoso, que me emocionou demais, me fez rir e chorar, me tocou profundamente... ler "Alana, a Bruxa" foi uma verdadeira tortura. Um pesadelo, até.kkkkkkkk....

 
- Tudo começou com os sonhos esquisitos da Alana. Ela era vista como uma bruxa pelo seu povo, pois tinha visões estranhas, que muitas vezes se tornavam reais. As pessoas a temiam e odiavam. E além de ser excluída por causa dessas visões, era também rejeitada por ser filha bastarda do senhor daquele povo. Alana passou a vida inteira praticamente sozinha, contando com as migalhas da atenção do pai e o amor falso da filha legítima dele. O pai dela fez questão de que todos soubessem que ela era filha dele (filha ilegítima) e mesmo sendo casado, manteve a mãe dela como uma "prisioneira", pois jurava amá-la. Aquele amor egoísta só fez mal para a mãe de Alana, que nunca encontrou a felicidade e era vista como uma prostituta pelo seu povo e tinha que suportar ver o homem que ela amava, passar com a esposa e fingir que sequer a via. Quando isso acontecia, a mãe de Alana passava horas chorando sozinha, mas não conseguia se libertar do amor que sentia por aquele homem que só a usava e fazia infeliz.


Anos depois, a mãe de Alana acabou falecendo e a menina passou a contar somente com o afeto de um senhor que a tratava como filha e protegia como podia. Porém nada nem ninguém pôde protegê-la quando os normandos invadiram Brynwald, mataram seu pai, a mulher dele e todos que tentaram defender o que era deles. Muito sangue foi derramado, muitas famílias foram destruídas, e pessoas perderam tudo que tinham. Alana ficou arrasada com tudo aquilo e jurou odiar tudo que era normando. Além de sentir muito medo deles. Por isso, não poderia ficar mais apavorada quando sonhou com um cavaleiro que a perseguia e que ela sentia que tinha um papel importante na sua vida. No sonho, aquele homem erguia sua espada para matá-la... E com aquele sonho, tudo começou... Uma história de amor e ódio que poderia ser boa...


Pois bem. Confesso que não estou muito animada enquanto faço essa resenha. Nem sei o que dizer sobre este livro. Chato ainda é pouco. Nem o início do livro é interessante. Desde o começo dá para perceber que as coisas só vão caminhar mal, pois falta emoção. Falta "vida" nesta história. E eu já disse aqui que não suporto ler um livro vazio. Eu fico muito aborrecida, mesmo. Quero "sentir" o livro e quando há uma barreira entre o livro e eu, fico revoltada. Se não consigo sentir a história e nem as emoções dos personagens, não consigo vê-los como pessoas, o livro não significa nada para mim. Vira perda de tempo lê-lo. E para mim, ler este livro foi perder tempo. Só serviu para me estressar. E o pior é que a história poderia ser boa. Não sei se a culpa foi de quem traduziu. Chego a suspeitar de que talvez tenha sido culpa da tradutora tbm, embora não ache que seja "somente" dela. Uma coisa que tenho que comentar e que quase sempre deixo passar, é a quantidade de erros que tinha neste livro. E eram erros que dava para ver que foi por pura falta de atenção. Parecia que a pessoa tinha feito tudo de qualquer maneira. Existia até uma frase que não tinha absolutamente nada a ver com o trecho do livro. Estava escrito algo como: "Sei que você está com fome", quando dava para ver que era para estar escrito: "Sei que você está furioso". Não gostei disso. Sem mencionar outros erros que estão espalhados pelo livro. Confesso que costumo não me aborrecer muito com isso, mas dessa vez estava exagerado demais. Eram muitos erros. Na minha opinião, quem revisou esse livro não estava com a menor vontade de fazer isso. Lembrando que é a minha opinião.rsrs...

 
- Enfim... Eu acredito que a história poderia ter sido boa. O tema é interessante, só faltou desenvolver isso. Colocar um pouco mais de sentimento nesta história. Um pouco não. Muito, pois não tem nenhum. A história é totalmente vazia. Chata. Entediante. O mocinho é um fraco na maior parte do livro. Fala, fala, e fala... e nunca faz nada. Nem sequer sabe defender de forma decente a mulher que ele estava "amando". Quando um soldado (dele) chicoteou a Alana, pois todos acreditavam que ela tinha destruído a Casa de Deus, o Merrick só mandou o covarde sair da frente dele. Não fez nada contra o homem. Pelo amor de Deus! Alguém que ama nunca teria o sangue tão frio. Nunca deixaria as coisas como o Merrick deixou. Diga-me, se alguém agredisse, cruelmente, alguém que você ama, você simplesmente mandaria a pessoa sumir da sua frente???? As costas da Alana ficaram em carne viva, gente! Não acredito que alguém que amasse agiria como o Merrick agiu. Ele foi muito frio. E olha que ele era um guerreiro normando! E a história se passa no século XI!!!!!!!!! Como um guerreiro daquela época poderia permitir que alguém agredisse uma protegida sua?! Alguém que ele amava? Não dá para entender.

- Alana é uma idiota. Os pensamentos dela são idiotas e as atitudes piores ainda. Não a achei a pessoa corajosa que a sinopse indica e que o Merrick afirma que ela é. Não achei nada. Ela cedeu muito fácil, na minha opinião e só ficou fazendo charme na maior parte do tempo. Fazendo gracinha, sabe?rsrsrs... Enfim... Na minha opinião, Alana é uma das mocinhas mais fracas que tive o desprazer de conhecer. Ela chega a ser mais insuportável do que o Merrick. Eu não aguentava mais vê-la "pensando", "falando" ou "brigando" com o Merrick. Eu cheguei a pensar que enlouqueceria a qualquer momento.

E a quantidade de vezes que as palavras "normando" e "saxã" apareceram nesta história????????!!!! Meu Deus! Eu senti vontade de puxar meus próprios cabelos! Gritar de tanta raiva que eu já estava sentindo. Cada vez que essas palavras apareciam, eu tinha que respirar fundo. Elas foram repetidas várias e várias vezes e aquilo deu nos nervos, gente! Fiquei tentada à arremessar o livro longe!


Em resumo: o livro é chato, vazio, sem vida. Os personagens são fracos e infantis. A história não vale a pena. Dou duas estrelas. E isso por causa da cena na qual a mocinha dá à luz. Senão nem duas estrelas este livro receberia.


- Confira as resenhas dos outros participantes da Maratona de Banca, clicando AQUI.


Bjs e até breve! :)

12 de janeiro de 2012

O Porto das Tormentas (O Quarto Arcano 2) - Florencia Bonelli


O Quarto Arcano - 2ª Parte


Em O Porto das Tormentas, segundo e último volume de O Quarto Arcano, Florencia Bonelli dá continuidade à história de Roger Blackraven e Melody Maguire, com que os leitores se familiarizaram em O Anjo Negro.

Depois de abandonar Buenos Aires, Blackraven chega às costas brasileiras com os seus primos Marie e Luís Carlos, filhos de Luís XVI e Maria Antonieta, cujas vidas estão em perigo. Aí irá encontrar velhos companheiros de aventuras: o padre jesuíta Malagrida e Adriano Távora, sempre disponíveis para o ajudar nas situações mais difíceis. O domínio de Napoleão sobre a Europa é cada vez mais apertado e obriga os ingleses a procurar na América do Sul novos mercados - comandada pelo almirante Beresford, a invasão inglesa está iminente...

Novos personagens e novos cenários acompanham as aventuras do Escorpião Negro desde a costa americana até à velha Europa. O Porto das Tormentas é um romance repleto de acção: conspirações, assassinatos e abordagens em alto mar fazem desta leitura uma experiência quase cinematográfica.





Palavras de uma leitora...


" - Estamos juntos, Isaura - Pegou-lhe na mão e entrelaçou os dedos nos dela. - Os fantasmas do passado não existem. Somos livres e estamos unidos como as conchas de uma ostra. Somos invulneráveis, tu e eu. Nada receies, meu amor. Eu estou ao teu lado, nada de mau acontecerá. Confia em mim, Isaura. Confia em mim."

- Estou triste... Me separar d`O Quarto Arcano é doloroso. Enfrentamos tantos momentos juntos... Foram tantos momentos de alegria, tristeza, angústia, dor, amor, paixão, violência, raiva, ódio, perdão, compaixão... Esse livro me provocou uma mistura de sentimentos. Odiei com todas as minhas forças e amei de forma igual. Rejeitei, perdoei. Chorei, sorri. Me angustiei em tantos momentos... Já sinto falta.rsrs... Acabei de ler essa história, mas já sinto muitas saudades. Não queria que acabasse. Sei que é loucura, mas quando um livro mexe tanto com a gente, abala tanto nossos sentimentos, nós não queremos que ele acabe... Mas de uma coisa eu tenho toda a certeza do mundo: essa separação não é definitiva. Embora eu tenha fechado o livro, embora não possa acompanhar o que Roger e Isaura ainda enfrentarão, eu não vou dizer adeus de forma definitiva. Um dia lerei essa história novamente. Um dia irei reviver todas essas emoções... Mas não é somente por isso que não direi adeus: é porque eu sempre vou levar essa história no meu coração. Sempre mesmo. Ela tem um espaço feito especialmente para ela. Nunca li uma história como essa... Ela é única e o Roger é o mocinho mais maravilhoso que tive o privilégio de conhecer. Como posso dizer adeus? É impossível. Não dá.

"-Oh, Roger perdoa-me! - suplicou Melody, agarrada ao seu pescoço. E ele, que nos últimos meses se debatera entre o ressentimento e o amor, pensou que nada justificava a angústia da sua doce Isaura. Nesse momento, não teve a menor dúvida de que a amava de um modo demente, obsessivo, que a amaria sempre, até ao fim dos seus dias, porque acabava de compreender que era capaz de lhe perdoar qualquer coisa, a mais vil, a mais baixa.

- Perdoa-me - insistia Melody. E ele, emocionado, nem sequer conseguia articular uma palavra.

- Basta, Isaura, não me peças perdão.

- Preciso de te ouvir dizer que me perdoas. Fui dura contigo. Acusei-te injustamente. Desconfiei de ti. Como estou envergonhada! - Escondeu o rosto no peito de Blackraven, agarrando-se a ele com o ímpeto de quem teme o precipício. - Diz que me perdoas!

- Perdoo-te - acedeu ele, os lábios pousados sobre a sua cabeça e a voz entrecortada. - Haveria alguma coisa que eu não te perdoasse, meu amor?" (páginas 101 e 102)

- Alguém aqui se lembra da música "Te Extraño, Te Olvido, Te Amo"? Creio que já falei dela aqui em algum momento. Lembro sobretudo do seguinte trecho: "He perdido todo, hasta la identidad, y si lo pidieras más podría dar, es que cuando se ama nada es demasiado. Me enseñaste el límite de la pasión y no me enseñaste a decir adiós. He aprendido ahora que te has marchado..." A partir do trecho "Me enseñaste...", a música não é totalmente de acordo com a história desse casal. É verdade que o Roger não ensinou a Isaura a dizer adeus, porém ele também não ensinou o limite da paixão, pois a paixão deles não conhece limites. Mas esse trecho me faz lembrar da dor desse casal, sabe? Sabe quando você ama de forma tão doentia, tão forte, violenta, que depende demais da pessoa amada? Assim é o amor deles. Se um morresse, eu acredito que o outro não conseguiria continuar. Se amam de uma forma que ninguém pode explicar. É um amor que não conhece limites... Não há limites para nada. Eles se entregam totalmente a esse amor. E que se danem as consequências!!!rsrsrs... Porém, elas podem ser muito dolorosas...

Como duas pessoas que se amam tanto poderiam viver separadas? Como seria a vida delas se isso acontecesse? E por que estou falando de separação?! Bem...

Para quem não leu "O Anjo Negro - O Quarto Arcano", que conta a primeira parte dessa história, tenho que dar um aviso muito importante: essa resenha irá ter spoiler. Falarei de coisas que aconteceram no primeiro livro e também falarei de algumas coisas (embora, poucas) que aconteceram nesse segundo livro. Por isso, quem não gosta de spoiler, deve parar por aqui.

Quem leu "O Anjo Negro", sabe: Isaura e Roger terminaram o livro separados. Enquanto Isaura permaneceu no Rio da Prata, Roger fez uma longa viagem para colocar em segurança seus primos Marie e Luís XVII (Sim. Os filhos de Luís XVI e Maria Antonieta). Ele e Isaura tinham tido uma séria e terrível discussão, na qual Isaura o acusou de coisas que ele não fez, levada pelo fato de Bernabela a ter envenenado com palavras cruéis e chocantes. Mas... Peraí! Quem é Bernabela para começo de conversa? Que tal um pequeno resumo? Vamos começar do início...


Um pequeno resumo:

Isaura Maguire não teve uma vida fácil e toda sua tristeza começou quando sua mãe morreu de forma totalmente inesperada. Num instante, ela estava bem e no outro, estava morrendo. Isaura não sabia que aquele era apenas o início de toda a sua dor...

Tudo começou quando Enda e seu filho, Paddy, foram morar com a família de Isaura. Segundo Enda, ela e seu filho não tinham sequer o que comer e precisavam da ajuda de Fidelis, pai de Isaura. Mas ninguém sabia que Enda tinha assassinado o próprio marido, que era irmão de Fidelis, para poder ir atrás do cunhado, por quem ela sempre foi apaixonada. Uma bruxa poderosa, ela não recuou quando soube que Fidelis tinha casado e tinha três filhos. Ela queria Fidelis e destruiria quem fosse necessário para conseguir o que queria. E o primeiro passo era se livrar de Lastenia, mãe de Isaura.

Durante algum tempo Enda fez bruxaria para se livrar de Lastenia, mas ela tinha um espírito que se recusava a se dobrar à vontade de Enda. Nenhuma bruxaria foi capaz de acabar com a vida da mãe de Isaura. E foi por isso que, muito furiosa, Enda aproveitou a chance que tinha "caído dos céus".

A mãe de Isaura adorava preparar comidas com cogumelos e sabia separar os inofensivos dos venenosos. Por isso, quando avistou aqueles cogumelos, ficou muito contente e ajudou sua cozinheira a prepará-los. Aproveitando sua grande chance, Enda lançou pedaços de um cogumelo venenoso no prato de Lastenia, provocando-lhe uma morte lenta e dolorosa.

Porém, isso não foi suficiente para que Fidelis passasse a vê-la como mulher. Por mais que ela insistisse, ele continuava a se manter distante e isso só foi aumentando o ódio dela. Todo aquele amor, com o tempo, se transformou num ódio violento e Enda já não pensava mais em tê-lo como marido. Queria vê-lo morto e que tudo que tinha sido dele, passasse a ser seu (a herdade Bella Esmeralda). Usando de veneno, Enda matou Fidelis lentamente. Isaura, Tomás e Jimmy perderam em pouco tempo o pai e a mãe e já não tinham ninguém que pudesse protegê-los da maldade daquela mulher e do seu filho, Paddy, que era obcecado por Isaura.

Para conseguir ter Bella Esmeralda, Enda e Paddy precisavam livrar-se de Tomás (já que o pequeno Jimmy era doente e não teria muito tempo de vida mesmo) e convencer Isaura a se casar com Paddy. Livrar-se de Tomás foi fácil: bastou acusá-lo de roubo. Porém, antes que a polícia o prendesse, Isaura conseguiu alertá-lo e ele acabou fugindo... deixando ela e Jimmy para trás. E como para a justiça de Capella del Señor, Tomás sempre seria um fugitivo da Justiça, eles não se preocuparam. O próximo passo era "convencer" Isaura a se casar com Paddy. Só que nem tudo era tão fácil.

Embora fosse uma jovem suave e boa, Isaura tinha um espírito forte, determinado. Assim como sua mãe, ela também não se dobrava. E ela se recusou a aceitar Paddy como marido, o que enfureceu demais o rapaz que passou a usar de violência para humilhá-la e fazê-la ceder. Tapas, surras, humilhações... ele fez de tudo para fazê-la ceder, mas Isaura aguentou tudo e de modo algum aceitou se casar com um homem que ela tanto desprezava. Assim, num ataque de fúria, Paddy a marcou como sua propriedade: com o mesmo ferrete que marcava os escravos, ele marcou Isaura em três lugares nos ombros, fazendo-a desmaiar. E a partir daí, as coisas só pioraram.

Numa determinada noite, quando Paddy entrou em seu quarto, com a intenção de a violar, Isaura reagiu, atingindo-o e acreditando tê-lo matado. Assustada, ela pegou seu irmão Jimmy e fugiu daquele lugar, usando todas as suas forças e orações para mantê-los vivos...

Isaura encontrou abrigo na casa de Madame Odile, uma prostituta que não pensou duas vezes antes de dar abrigo a ela e ao pequeno Jimmy. Na casa daquela boa mulher, tendo como amigas outras prostitutas, Isaura foi feliz. Isaura era católica e sabia que não deveria se misturar com aquelas mulheres, mas nenhuma pessoa a tinha ajudado de forma tão desinteressada como Madame Odile e aquelas meninas. Madame Odile foi para Isaura uma mãe e a ela, Isaura devia a própria vida. Ela e Jimmy estavam muito fracos quando aquela boa mulher lhes estendeu a mão.

E por obra do destino, ela acabou cruzando o caminho de Béatrice e Víctor, indo parar na casa de Roger Blackraven, com quem ela viveria a mais linda e inesquecível história de amor. Com quem ela viveria momentos de pura angústia, mas o único com quem ela poderia encontrar a felicidade...

Roger Blackraven era um libertino. Um homem que era dono tanto de terras quanto de escravos e tinha muitas mulheres sem ser fiel à nenhuma delas. Fidelidade para com amantes, não fazia parte do seu vocabulário. E ele também não tinha nenhum problema em se envolver com mulheres casadas. Mesmo que fosse mulheres casadas de seus sócios...

Violento. Cruel. Justo. Ameaçador. Espião. Pirata. Implacável... Amante Insaciável. Roger era tudo isso e muito mais. E ninguém era louco o bastante para desafiá-lo. Ele não tinha pena de destruir seus inimigos. Não sentia remorsos. Não era capaz de amar. Ou pelo menos, não se julgava capaz... Não acreditava que seria capaz de encontrar uma mulher que o fizesse baixar suas defesas e se entregar de corpo e alma. Uma mulher que fosse capaz de invadir seu coração e se recusar a sair. Alguém que se tornasse importante demais para ele, que se tornasse tão importante quanto o ar que ele respirava. Que fosse sua força, mas também sua maior fraqueza. Alguém que ele amasse tanto, que vivesse temendo perder. Se alguém tivesse lhe dito que um dia ele encontraria uma mulher que se tornaria mais importante do que qualquer outra coisa, uma mulher que ele amaria sem limites, Roger teria rido até não aguentar mais. Mas ele encontrou.... e ela se chamava Isaura Maguire.

Quando falou com aquela jovem pela primeira vez, Roger sentiu uma mistura de fúria e admiração. Fúria, porque estava mais do que claro que ela o desprezava (por ele ser inglês, mulherengo e dono de escravos... entre outras coisas...) e admiração porque nenhum homem teve coragem de falar com ele como aquela jovem falou. De desafiá-lo tão claramente e de modo tão orgulhoso. Isaura enfurecia-o, fazia-o desejar estrangulá-la, mas ao mesmo tempo ia invadindo seu coração, fazendo-o desejar protegê-la e amá-la até fazê-la desfalecer. Isaura foi tomando conta da sua vida, do seu coração sem pedir licença e ele, tão forte e tão temível, não era capaz de lutar contra os sentimentos que começava a sentir por ela. Rapidamente, Isaura se tornou tudo para ele. E ele tinha medo de amá-la assim. Nunca teve tanto medo na sua vida, quanto passou a ter depois que se apaixonou por ela. Ele sabia que se a perdesse, não conseguiria mais viver. Se a perdesse, perderia também todas as suas forças. Precisava de Isaura. Precisava do seu amor mais do que tudo. Ele poderia perder qualquer coisa e qualquer pessoa e por mais doloroso que fosse, conseguiria continuar vivendo. Mas não poderia perder Isaura. Se a perdesse, morreria. Fato.

Ao lado de Isaura, Roger Blackraven, enfrentou muitas coisas em "O Anjo Negro - O Quarto Arcano". No primeiro livro, ambos enfrentaram momentos de dor e desespero, amor e alegria. Viveram momentos intensos, de pura paixão... e também enfrentaram uma separação dolorosa no final do livro... Separação essa que só intensificou o amor que eles já sentiam. Uma separação que foi necessária para fazê-los confiar mais e terem certeza de que realmente necessitavam do outro para viver. Os setenta dias de separação são terríveis para Isaura e Roger, mas em "O Porto das Tormentas - O Quarto Arcano", a história deles dois continua e um lindo e ao mesmo tempo doloroso reencontro se aproxima...


- Quem é Bernabela Valdez e Inclán? Ela era esposa de Alcides Valdez e Inclán, sócio de Roger. Alcides conhecia muitos segredos do nosso mocinho, assim como o Roger também conhecia os seus podres. Só, que além disso, Bernabela também era amante de Roger. Isso mesmo que vocês entenderam. Bernabela e Roger foram amantes. O Roger não se importou com o fato de fazer sexo com a mulher de seu sócio. Mas ele paga por esse erro no final do primeiro livro, quando Bernabela envenena Isaura com suas palavras e provoca a separação do casal, e paga também quando, por causa de seu envolvimento com Bernabela, La Cobra passa a conhecer sua verdadeira identidade e torna-se numa ameaça para Isaura, que passa a correr sérios riscos (mas sobre La Cobra eu falo depois). Bernabela revela à Isaura que Roger foi casado antes e que era suspeito de ter matado a própria mulher, levado pelos ciúmes (pois a pegou na cama com seu melhor amigo, Simon Miles). Ela também revela algo que abala profundamente Isaura e a faz recusar-se a ouvir as explicações do marido: que ele tinha sido negreiro. Isaura é uma pessoa que defende a liberdade e sentiu na pele o quanto a vida dos escravos é cruel (pois ela foi feita escrava pelo próprio primo, Paddy, que a fez passar por humilhações terríveis e a marcou com o mesmo ferro que se marcava os escravos). Ela é defensora dos escravos e por isso é conhecida como "Anjo Negro". Saber que o homem que ela amava e com quem era casada, tinha sido negreiro, a decepcionou muito e a fez lançar sobre ele várias acusações... incluindo uma que o fere muito e o faz viajar sem se despedir dela. Que o faz deixá-la para trás. Mas Bernabela não é somente a viúva de Alcides (pois ele morreu no primeiro livro), ex-amante de Roger e a mulher que envenenou Isaura com palavras... Ela também é uma mulher muito perigosa, que assassinou o próprio marido e tinha intenções de acabar com a vida de Isaura, pois só assim ela conseguiria ter o Roger de volta. Bernabela juntamente com Ágata e Enda, irá perturbar muito a paz do nosso casal (e a de nós leitoras tbm). Principalmente, Enda. Ela é uma das vilãs mais perigosas dessa história e está aguardando pacientemente o momento certo de acabar com Roger e Isaura. Mas... Por quê? Só por que ela deseja Bella Esmeralda? Não. Ai, gente! Vou revelar mais segredos do primeiro livro...rsrsrs...



- Entre os momentos difíceis que Roger e Isaura enfrentam no primeiro livro, está o rapto de Isaura. Paddy não morreu após ter sido ferido por ela, e após algum tempo e a ajuda de Bernabela, consegue encontrá-la e raptá-la, fazendo-a sofrer novamente em suas mãos. Porém, eu já disse aqui: Roger não tem pena dos seus inimigos. Se tiver que matá-los, ele mata. E jamais devem mexer com sua Isaura. Ele encontra nossa mocinha justamente no momento em que Paddy a está forçando e o mata sem pensar duas vezes. A cena é terrível, mas eu não senti pena do Paddy. Pelo contrário. Ele pediu desesperadamente por aquilo, no momento em que sequestrou e maltratou a Isaura. E não condenei meu Roger. Não poderia!rsrs... Confesso que até gosto quando ele dá um "jeitinho" em seus inimigos. Nem sempre matando... ele também dá um "jeitinho" neles de outras formas.rsrs... Mas eu gosto, pois eles são verdadeiros monstros que só fazem mal aos outros. Enfim... E quem é La Cobra? Bem, quem ele realmente é, sua identidade verdadeira, seu nome, eu não seria louca de contar!rsrs... Vocês iriam desejar me bater se eu fizesse isso!rsrs... Prometo que não conto. Podem continuar lendo a resenha tranquilamente (embora a vontade de contar seja enorme!kkkkkkk...). Bem... Mas ele é um sicário, um assassino contratado para descobrir quem é o Escorpião Negro e matá-lo. E se vocês prestaram atenção na sinopse desse livro, coisa que eu não fiz quando a li pela primeira vez e que por isso fiz perguntas estúpidas para minha amiga, Carlita (sim. Se ela lembra das perguntas que fiz a ela, sabe que elas foram estúpidas.rsrs... Se eu tivesse relido a sinopse, conheceria as respostas que pedi a ela.), sabem que nosso amado Roger também é o Escorpião Negro, o espião mais poderoso da Inglaterra. Napoleão Bonaparte queria ver esse espião morto e por esse motivo, La Cobra foi contratado. Não direi como esse sicário descobre a identidade do Roger, mas como disse, é graças ao envolvimento dele com Bernabela. Quem mandou se envolver com uma mulher casada???!!!rsrsrs... É nisso que dá. Mas eu senti demais pelo meu Roger quando ele pagou por esse erro. Não merecia sofrer tanto, gente. Eu sofri muito com ele também. O amo e sempre que ele sofria, eu também sofria. Foi uma leitura bem intensa. E angustiante em vários momentos. Enfim... La Cobra me assusta. Ele é o único capaz de encontrar e enfrentar o Escorpião Negro e eu adianto que, vocês que pretendem ler essa série, devem se preparar. Esse sicário irá nos causar muitos problemas. Espero que vocês tenham coração forte, pois as emoções serão muito intensas. Serão momentos de verdadeiro desespero. Principalmente nesse segundo livro. Não direi o que La Cobra irá fazer, mas posso dizer que fiquei muito abalada. E não se esqueçam da cúmplice de La Cobra, ela é muito mais venenosa do que parece...


- Falei muito, não? Eu sei... Mas como evitei explicar certas coisas no primeiro livro, quis explicá-las agora. É uma forma de reviver a história também... Quanto mais falo, mais lembro e mais saudades sinto. Meu coração está sentindo demais o fim dessa história. Tenho vontade de não parar de falar sobre ela. Vontade de não me separar, entende? Coitado do próximo livro que lerei. Ele não tem a menor chance de se tornar num querido.... Enfim...



"- Desejei com tanto desespero este reencontro - confessou. - Que foi que me fizeste, Isaura, que já não sou o mesmo homem? Vais acabar comigo se não me amares como eu te amo, deste modo doentio. Às vezes penso que estás a dar cabo de mim. Será uma vingança? Quero ver-te louca por mim. Louca, louca! Quero que sofras por mim como eu sofri por ti. Como foram estes meses de separação? Um inferno, como os meus? Diz-me!"



" - Quero que sofras, que me supliques que te ame, quero que me jures que sou o único, o primeiro e o último." (página 141)


" - És minha? Diz-me. É só de mim que gostas, não é verdade? É só a mim que amas?


- Sim, mil vezes sim, sou tua e de mais ninguém. Sim, só tu és importante para mim, só te amo a ti, meu doce marido.


A resposta convenceu-o. Sorriu-lhe de uma forma que fez com que o coração de Melody disparasse de novo." (página 147)


" - Estou aqui, Isaura, ao teu lado. Não sentes a minha presença? Sou o teu porto seguro, a tua força. Ultrapassaremos esta perda, meu amor. Juntos iremos conseguir. Viveremos cada momento, os primeiros serão difíceis, mas estarei junto de ti para absorver a tua dor e depois, a pouco e pouco, percorreremos o caminho da resignação. Juntos. Confia em mim, meu amor. Um dia, verás, deixa de doer tanto como agora. Prometo-te." (página 161)



 
- É impossível reler estes trechos sem me emocionar. Gosto de relê-los e ao mesmo tempo que eles fazem com que eu me sinta em paz, eles me fazem sofrer, pois dá mais saudades, entende? Enfim... São trechos profundos e que mostram um pouquinho do amor que há entre Roger e Isaura. Não direi como estes dois irão se reencontrar, mas posso dizer que a cena é digna de lágrimas. Muitas lágrimas. O amor que existe entre estes dois é tão forte que o Roger voltou quando Isaura mais precisava. Exatamente quando ela mais precisava dele. Nossa mocinha estava muito mal e precisava do seu porto seguro, precisava do Roger. Posso dizer, que nós iremos perder alguém e que é por isso que a Isaura sofrerá demais. Eu não queria que a Florencia Bonelli matasse essa personagem. Fiquei furiosa com ela por causa disso... mas é exatamente no momento que a Isaura estava perdendo alguém que tanto amava, que o Roger voltou. A cena é muito emocionante. Doeu demais ver a dor da Isaura, mas também senti muita alegria por vê-los juntos novamente. Eles tinham que enfrentar aquele momento juntos, sabe? A Isaura não aguentaria se o Roger não estivesse com ela, mantendo-a em pé, sendo sua força e pegando-a nos braços quando ela já não conseguia mais se manter de pé. Foi lindo e emocionante vê-lo ao lado dela, abraçando-a, cuidando dela... se despedindo da pessoa que a estava deixando. Meus olhos se enchem de lágrimas quando lembro daquele momento...



 
" - Merecia que me deixasses como fizeste, eu sei, mas quando te foste embora... Bem, foi a situação mais difícil de toda a minha vida. A mais dura, entendes? Porque não te tinha ao meu lado para suportar o meu destino. Contigo encaro qualquer desafio, não tenho medo de nada. Nunca imaginei que estar longe de ti pudesse ser tão doloroso. Durante a tua ausência, perguntava-me todas as manhãs: 'Será hoje que volto a vê-lo?' E quando Somar voltava para casa, Roger, e eu lhe perguntava com o olhar se havia alguma carta tua, alguma notícia tua e ele abanava negativamente a cabeça, porque não havia nada, o meu coração sangrava de dor."



"A misericórdia de Deus existe, Roger. Ele conduziu-te até junto de mim no momento em que as minhas forças estavam a chegar ao fim. Meu amor! Não me deixes nunca mais! Roger, por amor de Deus, não voltes a deixar-me. Ama-me, ama-me sempre. Ama-me loucamente como eu te amo a ti." (página 143)




- A separação foi dolorosa, não só para o casal, mas também para mim, porém eu tenho que admitir que ela foi necessária. Porque fortaleceu os dois, entende? E eles precisavam disso para enfrentar o que ainda estava por vir... e não era pouco. É o que eu disse, vocês precisarão preparar o coração de vocês antes de ler essa história. E principalmente, antes de ler "O Porto das Tormentas". Os golpes vêm quando menos esperamos. E existirão muitas surpresas desagradáveis. Uma delas me deixou profundamente revoltada. Eu senti tanto ódio, mas tanto... que seria capaz de acabar com a raça daquela pessoa se ela estivesse na minha frente. Minha mocinha querida sofreu demais por causa daquela pessoa, e tudo que eu queria era ver a infeliz morta. Enfim...


" - Amo-te, Isaura. Não, o que me liga a ti é mais do que amor. Não sei o que é. Não sei como explicá-lo." (página 277)


" De certo modo, aquela experiência era tão nova para Blackraven como para Melody, pois, apesar de ter ido para a cama com muitas mulhres, a verdade é que Roger nunca experimentara a fusão de corpos e almas que ocorria quando possuía a mulher naquela rendição cega, totalmente liberta de suspeitas, e aí residia o segredo da grande diferença que tornava novo um acto que lhe era tão familiar. Depois de se retirar do corpo de Melody, continuavam fortemente unidos.


- Só fiz amor contigo - confessou-lhe, dando seguimento à sua linha de pensamento, num tom tão agitado que Melody não entendeu o que queria dizer. - Só contigo fiz amor." (página 284)


" - Ouve bem, Isaura. Ninguém deveria confiar em mim, a não ser tu. Contigo, dispo-me de todas as máscaras e baixo a guarda, mostro-me tal como sou, sem artíficios nem artimanhas. Por isso tens tanto poder sobre mim, porque tens ao alcance da mão a possibilidade de me destruir, porque chego a ti desarmado. Confia em mim, meu amor - suplicou-lhe. - Confia em mim, Isaura. Não falo de ânimo leve quando te digo que, se tu não confiares em mim, se tu não me amares como eu te amo, perco todas as forças." (página 507)




- Meu Roger não é perfeito. Pelo contrário. Ele está muito longe da perfeição. É capaz de matar sem sentir um pingo de remorso, punir escravos por atos que ele considera inaceitáveis... Foi negreiro, se casou com a primeira mulher por vingança e fez da vida dela um inferno (mas não considerem a Victoria uma vítima nessa história. Ela não era nenhuma inocente). Ele fez coisas na vida que não considero aceitáveis, mas sequer necessitava perdoá-lo. Não tinha o que perdoar, entende? Por mais que ele tivesse feito algo de errado e eu tenha me aborrecido com ele em alguns momentos, eu o amo tanto que tudo se torna insignificante. Não fiquei cega para seus erros, mas era incapaz de julgá-lo. Ele não merecia ser julgado por mim. E quem sou eu para julgar alguém, verdade? Enfim... Meu Roger pode não ser perfeito, mas é o mocinho mais maravilhoso que conheci. O que mais amo. Ele é tudo e muito mais. Não dá sequer para explicar o que ele é e o que eu sinto por ele. Ele me deixa perdida, confusa... Fez com que eu me apaixonasse por ele, sem sequer saber ao certo em que momento isso aconteceu.kkkkk... É o meu pirata mais amado. Meu cigano, que assim como Ráfaga, esteve perdido, em busca de algo que sequer sabia o que era. Ele não imaginava que estava em busca da Isaura, que estava procurando por ela, esperando-a, necessitando tê-la ao seu lado. A Isaura mudou a vida do meu Roger e sempre irei admirá-la por isso. Ele sofreu tanto, sabe? Vocês nem tem noção do que ele passou, pois tentei contar pouco sobre o Roger... Sobre como foi a vida dele. É verdade que ele também se envolveu com mulheres casadas e isso é muito errado, mas a Isaura o transforma. Quando se apaixona por ela, ele sequer sente vontade de ser infiel. É até divetido vê-lo rejeitando as oferecidas.rsrsrs... O Roger é único, sabe? Tão forte, tão perigoso e violento, mas capaz de chorar ao ver a amada sofrendo. Ver meu mocinho querido chorando foi muito doloroso para mim. Ao ler esse livro, vocês irão entender meus motivos. Sempre que seus olhos se enchiam de lágrimas eu me emocionava demais e desejava pegá-lo no colo e consolá-lo. Não soltá-lo mais. Protegê-lo de tudo e de qualquer dor. Era terrível ver meu Roger sofrendo, gente. Era insuportável. Vocês não têm noção do quanto ele é especial para mim. E quando ele chorou nos braços da Isaura, foi muito. Foi muito para mim... Nunca um mocinho me tocou tanto. Já conheci mocinhos especiais... Mas ninguém como o Roger. Ele é único. O Rolf iria querer que um buraco se abrisse no chão para esconder sua cabeça se ele conhecesse o Roger. Sentiria vergonha do homem terrível que é. No momento que o Roger olhasse para ele, o Rolf não se sentiria homem. Se sentiria o verme que é. O Roger sim é homem. Ele sim sabe amar. Nunca faria mal para a mulher amada, nunca humilharia a Isaura como o Rolf humilhou a Megan. Eu sinto vergonha dos mocinhos cruéis que conheci. Ainda mais agora que conheço o Roger. Roger é possessivo (e muito), capaz de perder a paciência e o controle, mas nenhum ataque de fúria o faria machucar a Isaura. Ela é sua vida. Ele seria capaz de se matar, antes de magoá-la. Só lendo esse livro vocês irão entender do que estou falando. Aí vocês vão conhecer esse Roger tão especial e verão como é impressionante o amor que ele sente pela Isaura. Esse amor ninguém no mundo seria capaz de destruir. Todas as víboras do mundo poderiam se juntar para separar esse casal, mas não sairiam vitoriosas. É algo sólido demais, sabe? Nem a morte pode colocar fim nesse amor. Nada pode. Só Deus poderia, porém Deus não pensaria duas vezes antes de abençoar um amor tão lindo e poderoso. Se esse casal existisse na vida real, tenho certeza que Deus iria abençoá-lo e ficar muito feliz. Deus valoriza muito o amor. E Roger e Isaura sabem bem o que é amar.



 
" - A cabeça e o coração nem sempre estão de acordo, Amy. Eu sei porque, quando conheci o Roger, a minha cabeça mandava que o odiasse. Sim, compreendo o seu espanto, mas, do meu ponto de vista, Roger encarnava tudo o que eu devia odiar. É inglês, pertence à raça de gente que torturou o meu pai até o deixar quase morto, pertence à nação que oprimiu com crueldade os meus ancestrais e que obrigou o meu pai a abandonar a sua amada Irlanda. Além do mais, precedia-o uma fama de mulherengo, libertino e tirano que me aterrorizava. O meu coração, no entanto, ansiava pelo seu amor. Sabia que, se me rendesse à paixão que ele despertava em mim, estaria a atraiçoar a memória do meu pai e dos meus irmãos. Lutei em vão para não o amar. Amava-o e não conseguia escondê-lo. Entreguei-me a ele cheia de medo e enfrentei o meu irmão, briguei com ele. O Roger tinha passado a ocupar o primeiro lugar na minha vida. Não voltaria atrás. E todos os dias, ao acordar, agradeço a Deus, o ter-me dado coragem para me unir a ele, pois descobri com o tempo que é um homem muito diferente de tudo o que se diz a seu respeito. Cometeu erros no passado, sim, mas quem não os cometeu? Caber-me-á a mim julgá-lo? Não, claro que não. Agora penso apenas na felicidade que partilhamos no presente e peço a Deus que nos mantenha unidos no futuro." (página 318)



- E quem é a Isaura para mim? Um anjo. Sim. E um anjo que não tenta ser um. Eu nunca conheci uma mocinha tão boa como a Isaura. Ela não tenta ser boa, mas é, entende? A maneira como ela trata as outras pessoas, como sofre por elas... é impossível não amarmos essa mocinha também, gente. Ela foi feita especialmente para o Roger. Era a única capaz de tocá-lo tanto e onde ninguém foi capaz de tocar. Ela é forte, corajosa, guerreira. Enfrentou muitas coisas na vida, mas dentro dela permanecia a bondade e a coragem de enfrentar ainda mais. De lutar por aqueles que amava. Ela sofria com a rejeição das "damas decentes", mas nem por isso tentava ser o que não era. Ela ajudou muitas pessoas ao longo desses dois livros e também sofreu por ajudá-las. Fez o Víctor, um menino de oito anos na época (acredito que ele tinha oito anos), que nunca tinha sido capaz de sorrir antes, sorrir e até gargalhar. Por causa dela, os ataques de epilepsia diminuíram e ele se tornou um menino feliz. Ela transformou totalmente El Retiro e as pessoas que ali viviam. Até na Inglaterra ela continuou sendo o famoso "Anjo Negro" e conquistou pessoas que queriam rejeitá-la por ela ser tão "estranha". Ela é especial. Por isso o Roger a encontrou. Ele merecia uma mulher tão especial como ela. Ela foi feita para ele. Um presente. Que ele sequer pensou em recusar.


- É necessário eu dizer se recomendo ou não esta história???!!!rsrsrs... É claro que recomendo! Muito. Muito mais do que muito, gente!rsrs... Vocês vão amá-la! É claro que irão chorar e lamentar muito a morte de algumas pessoas. Sim. Pessoas queridas nos deixarão neste segundo e último livro da série. E deixarão muitas saudades. Preparem o coração! Mas não teremos só perdas. Nos emocionaremos com os sacrifícios de Elisea, pela forma como ela aguenta muitas coisas para ficar ao lado do homem que ama (nosso querido Servando, que conquistou meu coração no primeiro livro) e novos casais também irão nos conquistar: Somar e Miora, Isabella di Bravante e Gabriel Malagrida, Galo Bandor e Amy... Não posso dizer que o romance entre María Virtudes (acho que é esse o nome dela.rsrs...) e Diogo Coutinho me encantou, mas não é pelos motivos que quem leu esse livro imagina... apesar do romance entre eles ser um pouco chocante. Não me encantou, porque eu detesto o Diogo desde o início do primeiro livro e não encontrei motivos para perdoá-lo. Ele pode não ser como a Bernabela, mas aprontou demais e não vi arrependimento. Mas se a amada dele o ama... O que eu posso fazer? Acho que ela merecia alguém melhor, mas... tenho que admitir que com ela, ele até é alguém decente.



- Eu não esqueceria de mais uma vez agradecer a Carlita, que me indicou esses livros e também me deu os dois de presente. Como mencionei na resenha do primeiro livro, esses livros não foram publicados no Brasil e foi graças a Carla que eu pude lê-los. Muito obrigada, minha amiga! Se não fosse por você, eu não conheceria meu Roger. Nem quero imaginar como seria minha vida sem ele!rsrs... Ele agora faz parte da minha vida e eu o amo demais.
 
 
" - O que vamos fazer Roger?



- E existe alguma outra coisa que possamos fazer com este amor a não ser senti-lo? - Melody negou com a cabeça. - O nosso amor é tão forte, Isaura, que chega a meter medo, eu sei. E embora tenha tentado dominá-lo, sujeitá-lo à minha vontade, fracassei sempre. Rendo-me. É a força mais poderosa com a qual tive de me confrontar. Amemo-nos, meu amor, amemo-nos e que Deus tenha piedade de nós." (página 637)


 
E antes de terminar... Um trecho do final de "O Anjo Negro - O Quarto Arcano"



"O amor faz passar o tempo. O tempo faz passar o amor.


De pé, junto ao parapeito do barco que o afastava da sua mulher, com o olhar nublado, fixo na imensidão do Atlântico, Roger Blackraven interrogou-se se aquelas palvras seriam certas. 'O amor não é eterno', zombava a sua alma incrédula, 'mais tarde ou mais cedo, morrerá.' 'Se morrer', respondeu o seu coração, ' é porque não era amor.' E nesse momento, Roger teve a certeza de que a sua história com Melody ainda não tinha terminado." (página 544)


Confira também a resenha do primeiro livro clicando, AQUI

Bjs!



















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