25 de dezembro de 2023

Esaret (Cativeiro) - Telenovela turca


 Está aí uma novela que o GloboPlay precisa exibir com URGÊNCIA....



Olá, queridos!

Eu disse que estava de volta!rs Seria bom voltar falando de livros, claro, mas como fiquei um tempo afastada da leitura, lendo bem pouco e não finalizando a maioria dos livros... Decidi falar de outra das minhas grandes paixões: as novelas! E hoje vamos conversar sobre uma novela turca em especial: Esaret, que em tradução livre significa Cativeiro

Quem me conhece deve pensar que só posso estar louca para ter resolvido assistir uma novela tão pesada e cheia de cenas inaceitáveis. E talvez eu esteja um pouquinho...rsrs

Mas, falando sério, não estava nos meus planos ver Esaret. Nos últimos anos, quando se tratava de novela/série turca, eu preferia as comédias românticas, justamente porque os turcos sabem bem como fazer novelas pesadas, de nos deixar em prantos. Até mesmo as comédias românticas deles possuem cenas bem dolorosas, quanto mais as outras! Dolunay (belíssima novela, que recomendo MUITO) que o diga, pois em muitos momentos em vez de nos fazer rir e sonhar acordada, nos faz chorar. Mas tem final feliz e cenas mágicas! Enfim... É linda! Sempre recomendo Dolunay para todo mundo! :D

Só que o Youtube, que sabe que amo novelas turcas (risos), cometeu o desatino de me indicar Esaret. Toda vez que eu acessava o Youtube para ver vídeos de livros, de outras novelas ou mesmo um clipe musical, lá estava Esaret entre as indicações. Era só eu navegar pelo Youtube. E aí como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura... Eu comecei a clicar nos vídeos para ver as cenas tão recomendadas pelo aplicativo. E o estrago foi feito. :( Resolvi ver o primeiro capítulo. E foi perdição total. 

Esaret já nos deixa com um pé atrás com o seu título. Seria recomendável assistir uma novela chamada Cativeiro? E turca ainda por cima (lembrando que as novelas turcas nos deixam em prantos mesmo quando o título não é cativeiro.kkkkkk)???!!! A resposta é NÃO. Mas a gente assiste mesmo assim!kkkk

A série nos apresenta a história de Hira e Orhun, dois personagens completamente opostos que se encontrarão por uma armadilha do destino. Enquanto Hira jamais soube o que era ter uma família e liberdade... tendo crescido como escrava num país estrangeiro, Orhun é dono de um império, pertencendo à uma das famílias mais respeitadas da Turquia, com suas tradições e costumes, habituado a ser atendido em seus mínimos desejos e não valorizar o que tem. 




Tendo sido educado por uma mãe que considera a linhagem como algo primordial e que é completamente inaceitável se misturar com os empregados, que nunca devem olhá-los nos olhos e devem vê-los como deuses na Terra, Orhun não sabia o que era ser contrariado ou não ter algum dos seus desejos atendidos. Era arrogante e via os empregados como servos. Indestrutível, insensível, intocável... Um autêntico Demirhanli da cabeça aos pés, exceto por um ponto fraco: seu imenso amor pelas irmãs. Sua fraqueza. 

Irmão gêmeo de Nihan, uma jovem médica idealista, que não acreditava em superioridade baseada em linhagem, nome ou dinheiro, ficava furioso com o seu comportamento descuidado, ao arriscar a própria vida para salvar um gatinho, por exemplo, ou abrir mão de todo o luxo para proporcionar atendimento médico às pessoas carentes. E não pôde ficar mais contrariado ao não conseguir forçá-la a desistir da absurda ideia de ir para o continente africano, trabalhar para uma população extremamente necessitada, onde os cuidados médicos eram escassos. 

Com a intensificação dos conflitos existentes na Eritreia, país africano no qual Nihan estava trabalhando, Orhun decide largar tudo para buscar sua irmã, nem que fosse à força, pois não poderia permitir que ela ficasse no meio de uma guerra da qual não fazia parte, quando podia estar sã e salva em seu país, em sua casa. Mas chega tarde demais... Tarde demais para trazê-la com vida. 

Com seu coração bondoso e grande determinação, Nihan acaba atraindo a atenção de traficantes de escravos e medicamentos, visto que ela não só garantia que as medicações não "desaparecessem", como ainda atendia as pessoas escravizadas e passou a nutrir um grande carinho por Hira, escrava estrangeira, da mesma nacionalidade que ela, a quem prometeu que daria um jeito de tirá-la dali. 




O caminho de Hira e Orhun se cruza no deserto, quando ela tenta fugir de seu "dono" e é perseguida por ele e seus capangas. Fraca e debilitada, acaba desmaiando e é salva por Orhun, que não conseguia entender de quê ou de quem ela estava fugindo, mas que precisava de ajuda. 

Após conseguir trazê-la de volta à consciência, é impactado pela dura realidade de que ainda existem pessoas escravizadas no mundo e não consegue simplesmente deixar que a levem de volta. É então que ele a "compra" para dar-lhe a liberdade. 

Mas, como a vida nem sempre é bondosa, logo depois do seu repentino e surpreendente gesto de bondade para com uma completa estranha, ele recebe a notícia de que chegou tarde demais para salvar sua irmã. Que ela havia sido assassinada. 

Desesperado, ele vai até o local no qual se encontra o seu corpo, e é seguido por Hira, que não sabe o que é uma vida sem seguir ordens, sem estar sob o comando de alguém, pois desde criança era uma escrava e vê em Orhun não apenas o seu herói, mas também seu novo senhor... 

No local que servia como hospital improvisado, Orhun recebe a informação de que Nihan foi envenenada após comer um bolo que foi levado... por Hira. Por ordens de Cezzar, o tal traficante de escravos e medicamentos que era inimigo de Nihan. Hira era a escrava favorita dele (o que significava grandes maus-tratos) e a proximidade entre as duas aumentou a sua fúria, fazendo-o decidir por matá-la. Nada melhor do que utilizar a própria protegida da Nihan, de quem ela jamais desconfiaria. 

Tomado pela enorme dor de perder sua outra metade, a irmã por quem ele teria dado a própria vida sem hesitar, ele mata a tiros o mandante de seu assassinato e desconta em Hira o que resta de sua fúria e sofrimento (o que é muita coisa).



Então, queridos...rs Tentei resumir o início da história que tem, como vocês podem perceber, como temas centrais a escravidão e a vingança. 

De um lado temos o nosso anjo (quem assistir vai entender que ela é um anjo que desejamos proteger desde o primeiro capítulo), a jovem Hira, que só conheceu sofrimento em sua vida. Sendo tratada como objeto pelas pessoas para as quais trabalhou, que a escravizaram, que a fizeram se sentir como um nada. Desde a infância, após perder os pais num trágico acidente, a única vida que ela conhece é a de servidão, de sempre se anular e se tornar invisível para satisfazer as vontades dos outros. De sempre abaixar a cabeça e suportar quaisquer maus-tratos. Até que conhece Nihan... que a vê como um ser humano. Que a trata com gentileza e promete salvá-la. 

Quando Cezzar, seu "dono" (odeio essa palavra), manda que ela faça um bolo para presentear Nihan, Hira realmente acredita que é uma "bandeira branca", um gesto de paz. Que as intenções dele eram boas, pois não importava como era tratada, Hira sempre preferia acreditar que as pessoas tinham bondade dentro delas. Que qualquer um era capaz de ser bom, mesmo Cezzar. Ela não fazia ideia das reais intenções dele senão jamais teria levado o bolo até Nihan. 

Mas quando a irmã de Orhun é assassinada, a enfermeira do hospital e o outro médico a acusam abertamente. Dizendo para o nosso mocinho-vilão que ela fez sabendo exatamente o que fazia. Que ela atendia cegamente às vontades de Cezzar e que se ele mandasse ela matar, ela o faria sem remorsos. Acusações levianas de pessoas que nem sequer a conheciam de verdade. Mas Orhun acredita nelas. E decide que a fará pagar pelo resto de sua vida pela morte de Nihan. 

A liberdade que ele lhe deu quando a comprou para salvá-la???!!! Podem esquecer! Com a morte de Nihan, Orhun fica transtornado. Completamente louco... e cruel. Vocês pensam que aqui só vamos ter promessas de maldade? Que por ser o mocinho da série ele não vai fazer nada de ruim?! Pensem de novo!

Juntem a arrogância ao imenso sofrimento pelo assassinato à traição de seu ente mais querido, e terão uma mistura perigosa. 




Disposto a vingar a morte de sua irmã, Orhun leva Hira para a Turquia e para a mansão Demirhanli, na qual ela vai trabalhar como empregada doméstica como "fachada", mas que na verdade vai existir como escrava, a quem ele pretende torturar até o último respiro. E como eu disse, queridos leitores, aqui não temos apenas ameaças vazias. Orhun nunca vai bater na Hira ou abusar sexualmente dela, como acontece em algumas novelas e livros e depois temos o "felizes para sempe" como se nada tivesse acontecido. Não existirão cenas assim. Em geral, ele age como defensor dela quando alguém tenta agredi-la de algum modo. Sim, na maior parte dos momentos o Orhun é puro paradoxo. 

Não existirão cenas desse tipo. Mas, Luna, você já assistiu todos os episódios? Não.rs Estou no episódio 44 de uma série que já tem mais de 200 episódios, mas eu sou aquela que pega spoiler, lembram? Então sei que cenas assim não existirão e Orhun descobrirá a verdade sobre a morte da irmã no epísódio 50, quando então deixará de torturar nosso anjo e começará a agir como um cão arrependido sem saber como viver consigo mesmo e as lembranças de tudo o que a fez sofrer. 

Mas voltemos um pouco...rsrs Embora não existam cenas daqueles tipos de violência frequentes em certas histórias "de amor", Esaret possui muitas cenas de violência e crueldade. Orhun nunca dará um tapa nela, mas vai amarrá-la e deixá-la trancada num local úmido e escuro, apertar seu braço, empurrá-la, quase sufocá-la fazendo-a comer as comidas favoritas da Nihan, vai deixar que ela quase se afogue na piscina, após ela cair (ela não sabe nadar), sem contar as inúmeras torturas psicológicas. As piores coisas acontecem nos primeiros dias após a morte da Nihan, quando o ódio e a dor estão mais fortes. 

Conforme o tempo passa e a dor "acalma", o Orhun passa mais a suportar a presença da Hira do que torturá-la. Está sempre de cara fechada para ela e olhares assassinos, mas é meio como se passasse a evitá-la para não ser "obrigado" a seguir se vingando. Porque na verdade ele não quer. Como eu disse, ele é um paradoxo. E vocês irão odiá-lo pela forma como ele irá tratar nossa Hira, mas ao mesmo tempo vão sentir pena. E depois... antes mesmo da verdade vir à tona... vão ficar confusos com muitas cenas.

Querem um exemplo? Vejam as cenas deste belíssimo vídeo feito por uma fã (tem que clicar para ver no Youtube, pois não permite a exibição diretamente pelo blog):




Estes são apenas alguns dos vários momentos nos quais, mesmo acreditando que ela é a assassina de sua irmã, o Orhun vai tentar protegê-la e salvá-la da vingança de outros. Em alguns momentos ele precisa lutar contra si mesmo para evitar ser gentil com ela, cuidar dela mais abertamente. Ele luta para seguir sendo ruim, quando quer simplesmente desistir da vingança. É tudo muito louco e doloroso para nós fãs e para ele, mas claro que principalmente para nossa Hira. 

Hira é uma mocinha rara. Ela tem uma bondade e pureza que contagia os fãs e nos fazem querer protegê-la. Não é como se ela fosse simplesmente "bobinha", sabe. Não é assim que ela é. Hira é luz. É uma pessoa que sempre tratou as pessoas com gentileza mesmo quando elas não mereciam. Que prefere não acreditar na maldade, mas sim que todos possuem um lado bom e fazer sua parte para ajudar os outros, mesmo que só vá receber desprezo e ingratidão em troca. Ou incompreensão. Porque sua atitude gentil diante das piores situações faz com que vários dos personagens sintam inveja e acreditem que ela finge, que ela é ardilosa ou algo do tipo. Quando ela é apenas assim. E a atriz é tão brilhante que nada parece forçado. Que o telespectador acredita na bondade e inocência da Hira. Como se ela fosse real. 

Se você parar para ler os comentários em seja qual for o vídeo do Youtube sobre a novela, sempre vai ver comentários muito positivos sobre a Hira. Ela atingiu imensamente o público. E muitas vezes seguimos assistindo por ela e não pela suposta história de amor da novela. 

E falando em suposta história de amor... O Orhun pode ser cheio de contradições, lutar contra si mesmo, se forçar a se vingar e pode até ter a razão dele diante da morte injusta e cruel da irmã. Mas... Se olho para tudo o que a Hira já passou nas mãos dele.... Tudo o que ela sofreu sem poder se defender, sem ninguém que pudesse ajudá-la... Não consigo ver uma história de amor. Não consigo me ver perdoando-o. Claro que a Hira vai perdoar. Ela não sabe ser diferente. Ela acredita que todos merecem perdão, acredita que todos podem ser bons, que a vida é ajudar as pessoas. Ela vai perdoá-lo bem fácil, não tenho dúvidas. Mas não sei se eu irei. No momento, não sinto a menor vontade. 



Esta cena é linda, não é verdade? Do Orhun secando os cabelos da Hira com tanto cuidado. Se vocês assistirem a cena vão ficar ainda mais contagiados. Mas se tiverem visto a novela desde o início vão lembrar imediatamaente de uma outra cena. A mesma cena que a Hira recorda ao ser surpreendida pela súbita gentileza do Orhun. E a outra cena não é nada bonita, queridos. Por mais gentil que ele venha a ser, não poderá apagar todo o mal que lhe fez. Ele precisaria nascer de novo. E mesmo assim teria que comer o pão que o diabo amassou e dançou em cima para poder merecer algum perdão. 

Entendo a dor dele? Claro que sim. Nem posso imaginar quanto sofrimento a morte de sua irmã lhe causou. Mas nada justifica o mal que ele vai causar à Hira, até porque ela diz várias vezes que não sabia que o bolo estava envenenado, que nunca colocou veneno algum ali, que jamais faria algo assim com a irmã Nihan (ela via a Nihan como a irmã que nunca teve). E é muito fácil para qualquer pessoa ver que a Hira seria incapaz até de matar um inseto quanto mais uma pessoa. E muitos personagens vão se aproveitar justamente dessa bondade e inocência dela para prejudicá-la. Como é que o imbecil não enxergou? Por que não acreditou? 

Tudo bem. Ele poderia não ter acreditado nela no início, mas a Hira vai entrar na frente dele para protegê-lo de um tiro. A bala não era contra a nossa mocinha. Era contra ele. E ela recebe o tiro em seu lugar. No lugar de seu torturador. E mesmo assim ele segue em frente com a tortura, infernizando a vida dela! Ele não merece perdão. 

Depois de tantos spoilers, vocês talvez nem queiram mais ver a série... Mas eu digo que a recomendo MUITO!!!kkkkkk Tudo o que eu contei é só o início da série. São muitos episódios, várias reviravoltas e interpretações maravilhosas! Os atores que interpretam Hira e Orhun são perfeitos! Eles nos provocam uma confusão de emoções. Uma hora estou rindo, outra hora estou chorando e em outro momento estou rindo e chorando ao mesmo tempo.kkkkkkk 

A Hira eu adotei desde o princípio. Queria poder protegê-la das cobras que existem nesta novela. A Nursah, irmã mais nova do Orhun, é outra personagem encantadora, sem mencionar outros personagens que roubam as cenas e nossos corações... Como Meryem, Kenan e Nefes, por exemplo...



Meryem e Kenan, casal secundário da série, tiveram um relacionamento em sua juventude, mas ela foi forçada pelo pai a se casar com outro homem, sem nunca ter contado a verdade a ele, que sempre acreditou que foi traído. 

Anos mais tarde, prisioneira de um marido violento e cruel, Meryem tenta proteger sua filha, a pequena Nefes, da realidade de suas vidas, até que o destino resolve salvá-las... quando seu marido morre vítima de um acidente. 

Sem dinheiro e um teto onde morar, Meryem volta para a casa dos pais, no mesmo bairro no qual Kenan ainda reside. Agora um advogado que faz do Direito o meio de ajudar as pessoas que mais precisam, jamais se esqueceu de Meryem e da enorme dor que ela lhe provocou ao trair tudo o que viveram e sonharam juntos. Ao tê-la de volta no bairro, e morando bem próxima de sua casa, não sabe como irá fazer para suportar todas as lembranças que seu retorno desencadeiam. E tudo piora quando descobre não só que ela teve uma filha com o marido, como que também colocou na criança o nome que eles pretendiam dar à filha que sonharam no passado. 

Só que ao conhecer a pequena Nefes, seu coração se enche de ternura. A conexão entre os dois é imediata e a partir desta relação é aberto o caminho para um reencontro entre dois corações que nunca deixaram de se amar. 

O que falar desses três? Sim, não tenho como falar de Meryem e Kenan sem falar da pequena Nefes. Uma menina adorável, que teve parte de sua infância prejudicada pela maldade do pai, que a assustava terrivelmente, agredia a sua mãe e a fazia se esconder quase sempre debaixo da cama e fazer xixi nas calças. Nefes tinha todos os motivos para acreditar que os homens eram maus, ainda mais quando vê no avô comportamento bem semelhante ao de seu pai. Mas Kenan lhe mostra que existem homens bons, em quem ela pode confiar. Ao ponto de nossa pequena desejar ter nascido filha dele. 

A relação dos três é muito linda! Aqui temos o completo oposto do Orhun. Kenan acredita que foi traído pela mulher amada. E tenta odiá-la por isso. Chega a dizer coisas bem afiadas para ela, de fazê-la chorar. Mas bastava ela precisar de ajuda para o que quer que fosse, e ele estava ali. A ajudou em muitos momentos e situações que outro homem, diante do que ele viveu com a suposta traição dela, não teria ajudado. Mas Kenan é bom. Ele não sabe nem quer ser diferente. Podia ter muitos motivos para querer Meryem fora de sua vida, mas não queria que ela sofresse. Não queria que ela passasse por dificuldades. As coisas que este homem faz!!! Suspiros... Eu o amo! A pequena Nefes está mais do que certa de querê-lo como pai. Ele é perfeito com a pequena. Vindo a ocupar, mesmo sem querer um relacionamento com a Meryem, a posição de pai na vida da Nefes. Ele a adota em seu coração. É capaz de tudo por ela. Como não amar este homem?!

Torço tanto por este casal! Para que possam ser felizes com a Nefes, serem uma família. E peguei um spoiler do qual não quero falar. Quero sonhar... Sonhar com os três. Eles nasceram para serem uma família. São belissimos juntos!


E é isto, queridos! Amo esta novela!kkkkk Mesmo com todas as cenas dolorosas, todas as lágrimas que me provoca.... É uma novela que invade nossas vidas e nos arrebata. Os atores são brilhantes. Tornam tudo muito real. E quero sim que ela tenha um final feliz. Quero que a Hira seja feliz, mesmo que seja com o Orhun, por mais que ele nunca vá ser digno de alguém como ela. Mas quero que ela seja feliz, muito feliz! E quero que Meryem, Kenan e Nefes também sejam muito felizes! Eles roubaram meu coração. 

Vou torcendo para que o GloboPlay perceba o enorme sucesso que esta novela faz fora e dentro do Brasil (mesmo que vejamos por canais não oficiais até que tenha uma exibição oficial aqui) e decida exibi-la em sua plataforma. Quero muito vê-la no GloboPlay. E por quê? Porque atualmente é a única plataforma de streaming no Brasil que está investindo na exibição de telenovelas turcas. Então, só posso esperar isso dela. A Netflix exibe uma ou outra. O Prime Video também. Nenhuma das duas ainda acordou para investir intensamente neste tipo de série, apesar de agradar tanto o público quanto as séries coreanas. 

Feliz Natal, amados! Que seja de luz e muito amor! 

Bjs!


24 de dezembro de 2023

De volta (e um desabafo...)

 



Olá, queridos!

Sim. Eu desapareci... De novo! Minha última postagem data de 25 de junho do presente ano. Acredito que nunca antes fiquei ausente do blog por tanto tempo. 

Eu queria muito aparecer antes, pelo menos uma vez por mês, mas me deixei levar pelo excesso de responsabilidades, obrigações e deixei de viver para mim mesma. O preço foi bem alto. Além de ter me afastado da leitura e de tudo o que me dava prazer, me deixava mais leve, tive como consequência mais grave a piora de dois problemas que eu já tinha (depressão moderada e ansiedade generalizada). Os últimos meses foram terríveis. 

E depois de ter parado na emergência duas vezes num curto período de tempo, de não mais conseguir dormir e estar em paz um só instante do dia, decidi pedir férias do meu emprego. Finalmente acordei e entendi que não estava doente só pelo luto pela morte da minha princesa Luana e por meus problemas pessoais. 

Sentei e analisei que muitos dos momentos de crise intensa coincidiam com períodos de maior carga de trabalho, prazos e obrigações. Eu estava sobrecarregada no trabalho e me sobrecarregava fora dele, pois quando o expediente terminava, eu não conseguia parar de pensar que não tinha cumprido todos os prazos, não tinha respondido todos os e-mails e atendido a demanda de todos os clientes. Mas não entendia que era uma só pessoa e não adiantava tentar exigir de mim mesma mais do que eu era capaz de fazer. 

Depois de ter precisado recorrer a medicação SOS para conseguir dormir (e mesmo assim dormir muito mal), pedir minhas férias (meu direito) foi atender a um pedido de socorro da minha mente e da minha alma. Eu reconheci que embora na maior parte do tempo goste muito do meu trabalho (embora algumas situações estejam me entristecendo e decepcionando), estava precisando de uma pausa senão não iria aguentar. O Burnout existe aí e não quero chegar ao ponto de ser atingida por ele. Lidar com a depressão e a ansiedade já é bem difícil. Já é sofrimento suficiente. Quem passa por isso sabe bem como é...

E por que estou falando de tudo isso? Primeiro porque lhes devia uma explicação pelo meu longo desaparecimento daqui. Sei que hoje em dia as pessoas quase não acessam blogs, tudo é Youtube, Instagram ou TikTok, mas ainda tenho leitores fiéis aqui. E este sempre será o meu cantinho querido. Não consigo me adaptar às outras redes sociais, de compartilhamento de literatura. Me sinto bem quando escrevo no blog. Me sinto em paz aqui. Sempre serei uma "blogueira literária", mesmo quando ninguém mais parar para ler um post em blog. O blog faz parte de mim. O Emoções à Flor da Pele é como uma extensão de mim mesma. Estar distante doía. 

O segundo motivo para eu estar falando de esgotamento físico e mental por conta de excesso de trabalho, depressão e ansiedade, é que tais temas precisam deixar de ser tabus. Assim como as doenças do corpo, as doenças da mente precisam ser reconhecidas e tratadas. Houve uma época da minha vida em que eu me negava a dar importância para o que a minha mente "sentia" e como isso se refletia em tudo. Eu acreditava de verdade que não era algo tão importante e que podia resolver sozinha, bastava desviar a mente para outros assuntos, me ocupar e só dormir quanto estivesse bem cansada, sem conseguir mais ficar de olhos abertos. Mas depois de algumas crises bem dolorosas vividas neste ano, quando parecia que eu iria enlouquecer de tanta dor e estive bem perto de desistir da vida, eu disse para mim mesma que assim como trataria uma infecção com antibiótico, era preciso tratar as doenças da mente com as medicações certas e a terapia necessária. Desde então venho me tratando. Não é fácil. Nada fácil. Mas desistir não é o que quero. Embora a depressão diga que a morte é o "alíviio" e a ansiedade muitas vezes me impeça de enxergar as coisas como realmente são, sei que não sou essas doenças. Que elas não podem mudar ou anular o que realmente sinto e sou. A vida é linda, mesmo com todas as decepções, obstáculos e sofrimentos que fazem parte dela. 

Respirar é belo. Olhar os pássaros cantando... Ouvir o barulho do mar, sentir o calor dos meus gatinhos, que são meus filhos de coração, não tem preço. São momentos preciosos. Nos piores momentos vividos neste 2023 foi a conexão com a natureza que me trouxe de volta do desespero, que me fez retomar o controle e tentar de novo. A natureza, os animais, as plantas... Me salvaram muitas e muitas vezes este ano. 

Eu sou um ser humano. E durante muito tempo me vi mais como uma máquina do que como uma pessoa. Deixava de dormir para trabalhar. Meu expediente vai até às 18:00 horas, mas já aconteceu de eu sair 19:30h, 20:00 e até mesmo 21:00h para tentar dar conta de coisas que ultrapassavam em muito o trabalho que podia ser feito por uma pessoa só. Graças a Deus, agora tem outra pessoa trabalhando no mesmo setor que eu, alguém com quem poderei dividir tudo igualmente. E é o que pretendo fazer ao retornar das férias. Deixar de assumir todas as responsabilidades e facilitar sempre para os outros. Eu preciso me respeitar. Preciso cuidar da minha saúde física e mental. Delegar é necessário


Algumas vezes falei de temas complexos aqui no blog. Temas importantes e recebi comentários e e-mails de pessoas que disseram que precisavam justamente ler aquilo. Como aconteceu no caso da resenha do livro No Escuro, por exemplo, quando falei de violência doméstica. 

Nem sempre dá para falar apenas de temas fáceis e leves. Este desabafo além de servir para aliviar minha própria alma, espero que também possa te ajudar caso você esteja passando por aqui e precisando ler algo assim. 

Querido, trabalho nenhum vale sua saúde mental. Às vezes não é nem questão de mudar de emprego, mas de estabelecer limites. De entender que você não é uma máquina, que não pode ir além dos seus limites, que tem uma vida para além do trabalho. Às vezes é preciso sentar e refletir para perceber o que não está mais funcionando e mudar o que seja preciso mudar. A vida é única. Só se vive uma vez. Se permita respirar, viver... Se permita olhar para dentro de si mesmo. Se cuide muito!


Em breve trarei posts de livros, novelas e séries! :) 

Estou realmente de volta! Não mais vou abrir mão do meu querido cantinho!

25 de junho de 2023

Livros para ler antes dos 30 anos...

 



Olá, queridos!

No próximo sábado, dia 01.07.2023, eu completarei 29 anos de idade. Sim, quem diria!rs 

Embora não comemore mais meu aniversário desde que a minha pequena morreu, decidi fazer algo que já vi muitas vezes no mundo literário: criar uma lista de livros que eu gostaria de ler antes dos trinta. Não necessariamente livros que eu considere essenciais de serem lidos antes de completar mais uma década de vida. Não. Escolhi simplesmente histórias que sinto vontade de ler e que poderão ser lidas na correria do dia a dia. 

Pensei em livros de gêneros diversos e que eu tenho em e-book. Como passo a maior parte do tempo fora de casa, ler no Kindle é muito mais prático, pois carregar livros muitas vezes é difícil. E ainda mais quando vou em pé no ônibus e se torna quase impossível virar as páginas.kkkkk O Kindle salva minha vida nesses momentos e me permite esquecer tudo ao redor e me concentrar na leitura, além de poder mudar de livros com facilidade, podendo agrupar as leituras que pretendo fazer no dia ou no mês, criando "coleções". Um dia eu torci o nariz para leitores digitais. Hoje são meus queridinhos e compro mais e-books que livros físicos (mas ainda é UM GRANDE SONHO ter minha própria biblioteca um dia, com estantes do teto ao chão.rs), justamente porque na minha realidade atual é mais fácil ler em e-book. 

Mas vamos ao que interessa! Quais foram as minhas escolhas?! :D

Título

Autor

Lido em

À beira da loucura

B. A. Paris

Dezembro de 2023

Eu, Robô

Isaac Asimov

Mrs. Dalloway

Virginia Woolf

A Cor Púrpura

Alice Walker

Os cinco porquinhos

Agatha Christie

La Tía Cósima

Florencia Bonelli

Violeta

Isabel Allende

Como agarrar uma herdeira

Julia Quinn

Inferno no Ártico

Cláudia Lemes

Entre sueños

Ángeles Ibirika

Mary Barton

Elizabeth Gaskell

Olhai os lírios do campo

Érico Veríssimo

Amor de redenção

Francine Rivers

A sombra do vento

Carlos Ruiz Zafón

O que é fascismo? E outros ensaios

George Orwell

Tríptico

Karin Slaughter

O homem duplicado

José Saramago

A intrusa

Júlia Lopes de Almeida

De repente uma noite de paixão

Lisa Kleypas

Amigo imaginário

Stephen Chbosky

Gente pobre

Fiódor Dostoiévski

Sol da meia-noite

Stephenie Meyer

Mentiras como o amor

Louisa Reid

Dez dias em um hospício

Nellie Bly

El color de los sueños

Ruta Sepetys

Da tranquilidade da alma

Sêneca

Um teto todo seu

Virginia Woolf

A hora da estrela

Clarice Lispector

Todas as cores do céu

Amita Trasi

A mulher de trinta anos

Honoré de Balzac


Como podem ver estão misturados diversos gêneros da literatura e não irei concluir as leituras na ordem acima, mas conforme vá sentindo vontade de ler as histórias ao longo deste um ano que terei para finalizá-las.rs 

Irei atualizar o post ao finalizar cada livro e espero gostar da maioria deles. :)

*Lista alterada em 08.03.2024

5 de junho de 2023

Leituras concluídas - Março, abril e maio/2023

 
Olá, queridos!

Sim, eu desapareci novamente. Tentei não fazer isso, mas a vida está muito corrida. Sinto que não há tempo para nada. Às vezes sinto como se nem fosse mais uma pessoa. Enfim...

Deixando tais reflexões de lado, este, como vocês já sabem, é um post para falar de livros lidos, mas não resenhados. E vamos falar apenas das leituras finalizadas em março, abril e maio, pois em fevereiro concluí apenas uma leitura e fiz resenha sobre ela: foi Vida em Leilão, de Barbara Delinsky. 

Em março eu concluí a leitura de quatro livros, de gêneros distintos. Já em abril, li três livros, sendo um deles uma releitura do meu livro favorito da vida: O Morro dos Ventos Uivantes, da Emily Brontë. Desta vez, reli numa edição em espanhol. Acho que já é a sexta vez que leio este livro.rs

Em maio iniciei algumas leituras, mas só finalizei um livro de poesias que tinha começado a ler em março. Como vocês podem ver, não foram meses muito bons para a literatura em minha vida. Realmente li bem pouco, mas ainda me sinto abençoada por pelo menos ter conseguido ler, ainda que não tanto como eu gostaria. 

Sem os livros eu não existo. A literatura é meu "escape" da vida real. É minha fuga. E, sinceramente, só é possível seguir porque me permito "fugir". 






Literatura Cubana
Título Original: Perro viejo 
Tradutora: Joana Angélica D'Avila Melo 
Editora: Pallas
Edição de: 2010
Páginas: 144

Sinopse: Por toda a vida, Cachorro Velho foi escravo no engenho de açúcar do patrão. Seu corpo está velho e cansado, sua mente se perde frequentemente em recordações. Às vezes ele até imagina a própria morte, ou pelo menos o que significa estar longe, muito longe. Então, a velha escrava Beira lhe propõe ajudar Aísa, uma menina de dez anos, a fugir.

Escrito por uma descendente de escravos, Cachorro Velho é um retrato duro e comovente da desumanidade da escravidão. "O velho não temia o Inferno: tinha vivido nele desde sempre."

A escravidão foi abolida em Cuba em 1886, mas, como em tantos outros lugares, sua nódoa se manifesta no preconceito racial e na discriminação. Ganhador do Casa de las Américas, a mais alta honra literária de Cuba e um dos prêmios mais importantes do mundo de fala hispânica, este livro abalará profundamente os seus leitores.



Não sei nem o que consigo falar sobre esta história... É um livro que mexeu profundamente com as minhas emoções, que me deixou arrasada. Triste de uma forma que não dá para colocar em palavras. Cachorro Velho, o "protagonista" desta dilacerante história, é um idoso que nunca soube o que era ser livre. Que nunca foi tratado com carinho, que não pode ter ao seu lado sua mãe... que foi tratado como objeto desde que era criança, devendo existir apenas para servir ao "patrão", sem reclamar, cumprindo seu destino. 

Eu choro só de lembrar de tudo o que se passa no livro. Os momentos que ele recorda e as lembranças que se perderam com o peso da idade. Existiram cenas que eram como se estivessem me partindo por dentro, como quando ele não queria lembrar de algumas pessoas que lhe foram importantes, pois cada vez que pensava nelas, uma parte delas se "apagava" por causa das falhas causadas pela velhice. Ele as ia perdendo pelo caminho, já não podia retê-las sequer em sua memória e isso me doeu demais. 

E não... Não consigo falar das crueldades narradas neste livro. Era escravidão, então vocês podem ter uma ideia de toda a maldade. Da maldade que a humanidade nunca vai conseguir pagar, por mais que muitos tentem fingir que nada se passou. A história de diversos países se construiu sobre um mar de sangue e sofrimento. 






Literatura norte-americana
Título Original: The Grownup
Tradutor: Alexandre Martins 
Editora: Intrínseca
Edição de: 2018
Páginas: 48 (e-book)

Sinopse: Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.

Certo dia, ela atende Susan Burkes, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.

No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance.



Este conto me envolveu muitíssimo durante a leitura! Parecia uma releitura de A volta do parafuso (de certa forma, realmente é) e pensei que já sabia como tudo terminaria. Todavia, o conto me surpreendeu demais com aquele final em aberto, que nos faz questionar tudo o que nos foi contado. Eu amei demais o final do conto! Fiquei com a minha cabeça dando voltas e voltas!kkkkkk Até hoje não sei o que pensar, em quem acreditar... Recomendo! 





Literatura Brasileira
Editora: Breve Companhia (Companhia das Letras)
Edição de: 2020
Páginas: 27 (e-book)

Sinopse: Neste breve e impactante ensaio, a antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz reflete sobre os impactos da pandemia de covid-19 em nossa compreensão sobre as desigualdades estruturais da sociedade brasileira e dos limites da utopia tecnológica que marcou o século passado. 

Em entrevistas e textos publicados nos últimos meses, Lilia Moritz Schwarcz cravou um diagnóstico de grande repercussão: "Ao deixar mais evidente o nosso lado humano e vulnerável, a pandemia da covid-19 marca o final do século XX". A utopia tecnológica do século que agora termina deu lugar a uma crise social, econômica, ambiental, cultural, moral e da saúde — e o sofrimento que dela decorre é incomensurável.

Nos últimos anos, a sucessão de desastres climáticos e ambientais de proporções inéditas alertavam para o fato de que nossa marcha sobre a natureza encontrara seu limite. Mas as contradições da ideia de progresso também se manifestam na inaceitável desigualdade que marca a experiência de países como o Brasil, na perpetuação de estruturas sociais racistas e machistas, e na transformação da história e dos idosos em "velharia". Esses são alguns dos temas abordados em Quando acaba o século XX.

"Pessimista no atacado e otimista no varejo", Schwarcz defende que "se cada um exercer sua cidadania, sua vigilância cidadã, quem sabe damos sorte no azar". Se o Brasil já se perdeu e já se encontrou várias vezes em sua história, "é hora de fazer da crise um propósito".




Este é um livro que eu deveria ter lido durante a pandemia, mas que só resolvi ler agora. De um lado, foi ruim, pois me lembrou de todos os momentos dolorosos e assustadores vividos ao longo da pandemia. Todo o pânico, o desespero... A sensação de que tudo estava perdido. Que nunca sairíamos daquele inferno. As milhares e milhares de mortes, as notícias terríveis na TV... Eu não queria lembrar. Esquecer muitas vezes é uma forma de autopreservação. 

De outro lado, foi bom ter lido o livro somente agora. Quando o "pior" já passou. Porque tive a oportunidade de descobrir que realmente não saímos melhores da pandemia. Que não aprendemos com ela. Que o mundo não se tornou um lugar melhor, com pessoas mais conscientes, mais solidárias, mais empáticas. O que aprendemos? Em que melhoramos? Seguimos os mesmos, talves até mesmo piores, mais egoístas. 






Literatura Libanesa
Título Original: The prophet
Tradutora: Ana Guadalupe
Editora: Planeta
Edição de: 2019
Páginas: 133 (e-book)

Sinopse: Obra mais famosa de ficção espiritual do século XX, O profeta está enraizado na própria experiência de Khalil Gibran como um imigrante e serve de inspiração para qualquer um que se sinta a deriva em um mundo em fluxo.

O profeta Almustafa está prestes a embarcar em um navio para viajar de volta à sua terra natal depois de doze anos no exílio quando é parado por um grupo que pede a ele que compartilhe sua sabedoria antes de partir. Em vinte e oito ensaios poéticos, ele oferece insights profundos e atemporais sobre aspectos da vida como amor, dor, amizade, família, beleza, religião, alegria, tristeza e morte.

Sucesso imediato quando publicado pela primeira vez em 1923, O profeta é um clássico moderno, tendo sido traduzido para mais de quarenta idiomas. A mensagem que transmite continua a tocar corações através das gerações. Esta edição é ilustrada com doze das famosas pinturas visionárias de Gibran e conta com um prefácio de Rupi Kaur.




Este livro é bem diferente do que eu esperava... Mesmo assim, apreciei a leitura. Logo que criei o blog, mais de treze anos atrás, eu coloquei numa caixinha em sua lateral direita, o seguinte trecho: "Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir." Sempre soube que era do Khalil Gibran e me emocionava muito cada vez que o lia. Mas eu não sabia que fazia parte do livro O profeta; só descobri pouco tempo antes de iniciar a leitura. 

Como eu disse, o livro é diferente do que eu esperava, mas contém ensinamentos que nos fazem refletir bastante. Que nos fazem pensar no que fizemos da nossa vida e para o que estamos dando importância. Não amei o livro, mesmo assim recomendo, pois vale a pena a experiência. 





Literatura Brasileira
Editora: Melhoramentos 
Edição de: 2009
Páginas: 27 (Audiobook)

Sinopse: Dona Dalva, a faxineira da escola, é também uma maravilhosa contadora de histórias que os alunos adoram. Mas dona Dalva está precisando parar de trabalhar, porque, com a idade, começou a sentir dores nas costas e não aguenta mais trabalho pesado.

Ah, mas os alunos não podem se conformar com isso! Ficar sem histórias? Jamais!





Este livro é de uma fofura!!! Lembro que estava estressada, cansada e querendo "gritar" quando resolvi colocar o audiobook para tocar. Foi pelo aplicativo Skeelo, o melhor para audiobooks, na minha opinião. É uma história bem curtinha, que terminei de ouvir em poucos minutos e que me deixou mais "leve", feliz... com esperança. As crianças deste livro são maravilhosas! O que elas fazem é lindo e quem dera que tais ensinamentos pudessem ser passados para todas as crianças e adolescentes. Eu teria mais esperanças quanto ao futuro do nosso mundo e meio ambiente...





Literatura Russa
Tradutora: Maria Aparecida Botelho Pereira Soares
Editora: L&PM
Edição de: 2011
Páginas: 146 (e-book)

Sinopse: Notas do subsolo é um marco no grandioso conjunto de obras que Dostoiévski legou à humanidade. Dotado de um humor mordaz, provocativo e desafiador, este livro introduz as idéias de moral e política que o escritor mais tarde abordaria nas obras-primas Crime e castigo e Os irmăos Karamazóv. Sua idéia de "homem subterrâneo" legou à ficçăo européia moderna um dos seus principais arquétipos, encontrado também em Kafka, Hesse, Camus e Sartre: o anti-herói morbidamente obcecado com a sua própria impotência de lidar com a realidade que o cerca.




Esta leitura eu fiz neste momento da minha vida por conta do canal Ler Antes de Morrer, da Isabella Lubrano. Gosto imenso do Dostoiévski desde que li Crime Castigo. Apesar de minhas leituras posteriores do autor não terem sido maravilhsoas nem nada (risos), Crime e Castigo me marcou e me fez desejar ler cada vez mais livros do autor. Assim, quando tive a oportunidade de lê-lo numa leitura coletiva, quis arriscar. E não me arrependi!

Notas do subsolo não se tornou um favorito da vida. Detestei completamente o personagem principal, que me causou asco, repugnância por suas atitudes cruéis. Todavia, não acredito que vá esquecer as reflexões que ele me provocou. Marquei inúmeros trechos durante a leitura e tinha vezes que fechava o livro e ficava pensando no que tinha acabado de ler. No quanto ele tinha razão! Por mais detestável que seja o protagonista, muita coisa sobre a qual ele escreve faz sentido. Nós concordamos com ele mesmo não o suportando e isso é sensacional. É um livro que acredito que lerei novamente no futuro. E que recomendo bastante!






Literatura Inglesa
Título Original: Wuthering Heights 
Tradutora: Nicole D' Amonville Alegría
Editora: Penguin Clásicos
Edição de: 2015
Páginas: 472 

Sinopse: Publicada em 1847 bajo el seudónimo de Ellis Bell, Cumbres borrascosas escandalizó a sus primeros lectores con su retrato de una pasión intensa y arrolladora, tan elemental como los páramos de Yorshire en los que transcurre la acción. Desde entonces, la historia del amor imposible de Catherine y Heathcliff se ha convertido en una de las más inolvidables de la literatura inglesa. Pero la novela perdura también por su dinamismo dramático y sua maestría en el arte de narrar. 

La presente edición incluye un prólogo, un estudio introductorio y un árbol genealógico de los personajes, así como el prefacio y la nota biográfica de Charlotte Brontë en que revelaba la autoría de la novela tras la muerte de sua hermana. 




Quem me conhece e não sabe que O Morro dos Ventos Uivantes é o meu livro favorito de toda a vida, com certeza não me conhece!kkkkk Este é o meu livro de cabeceira, aquele que releio sempre que necessito. Que já li um sem número de vezes (acho que foram seis vezes)! É o meu livro queridinho, que me faz suspirar, que me emociona além do que se pode considerar como "normal".kkkkkkkk Sério! Eu começo a falar do livro e já sinto vontade de chorar!kkkkkk Não sei explicar a conexão que tenho com esta história e com a autora. Emily Brontë é alguém que eu sinto que seria uma ótima amiga.rs Queria tê-la conhecido, queria ter vivido no mesmo tempo que ela apenas para ter a oportunidade de conhecê-la. Porque não é só com O Morro dos Ventos Uivantes que sinto tal conexão: os escritos da autora me atraem muitíssimo. Seus poemas me arrebatam, me fazem sentir que uma outra pessoa sentia e pensava muito do que sinto e penso. Conseguem entender?! Emily foi uma grande artista... é triste que ela tenha partido tão cedo, quando poderia ter vivido tais coisas e escrito muito mais. 

Reli o livro este ano para a leitura coletiva organizada pela Kelly, do canal Aventuras na Leitura. E foi uma experiência única! Amei cada momento! O debate foi muito construtivo, com as pessoas sabendo respeitar a opinião de cada leitora. Existiram aquelas que detestaram o livro e as que, como eu, o consideram seu livro preferido. Foi realmente muito bom relê-lo em grupo e ver outras pessoas falarem de um livro que é tão importante em minha vida. 





Literatura Brasileira
Agência 2A Comunicação
Edição de: 2014
Páginas: 260

Sinopse: Esta obra complementa o livro Surreal: uma Narrativa sem Fim e foi dividida em quatro sequências, em alusão aos quatro elementos e aos pontos cardeais: Nortear, Sulfogo, Lestemar e Oesterra.

Cada poema é o resultado de muita inspiração e reflexão, com a finalidade de construir uma mensagem suave, agradável e descontraída, sobre temas recorrentes e intrigantes, como a morte, a saudade, a solidão, o amor. 

Tão difícil quanto viver é falar sobre essas realidades, que já estão incorporadas na existência do ser. 

Poesia é vida. É a expressão mais sobre e poderosa da genialidade humana. Sem desmerecer as demais manifestações artísticas, que são insbustituíveis, a Poesia é a única que maneja as Palavras, fonte de criação do universo: Fiat lux

Poesia é luzeiro a iluminar os homens na sua caminhada rumo à plenitude do ser. O Pintor, o Escultor, o Cantor, o Filósofo não poderiam viver sem o Poeta. Suas palavras são a fonte de inspiração para tudo o que é bom. O Poeta é o filho pródigo de Deus, que exalta o que admira e se rebela contra tudo o que não entende, mas, nas entrelinhas, sempre reconhece as infinitas graças oriundas do Pai. 

O nascer do Sol, o canto dos pássaros, os sons e movimentos da natureza são versos, que materializam a beleza da criação. Tudo no mundo é Poesia, pois Deus é o primeiro e maior Poeta. 




Não dá, gente! Não tem como colocar em palavras o quanto este livro mexeu com as minhas emoções. Ele foi importantíssimo ao longo dos últimos meses, que foram extremamente difíceis para mim. Meses nos quais eu acreditei que não suportaria tudo o que estava vivendo. Ainda estou tentando me recuperar de tudo de ruim que aconteceu. Tentando viver um dia de cada vez e pensar positivo. Em meio à tanta dor, Versos inversos me ajudou muito, com seus poemas tão tocantes, tão cheios de vida e de esperança. De amor. De realidade. De ilusão. De magia. Tudo junto e misturado.rs Foi a Yasmin, uma amiga querida, que me emprestou o livro. Nunca tinha ouvido falar do autor e hoje me considero uma grande fã! Quero muito ler outros escritos dele! Seu talento é impressionante. E sou grata por ter estes poemas em minha vida justo quando eu mais necessitava. 



É isso, queridos! Estas foram as minhas leituras dos últimos meses. Espero não desaparecer mais por tanto tempo. E quero muito concluir a resenha da história da Diana, para poder compartilhar com vocês um pouco dessa grande obra da minha amada Florencia Bonelli. 

Até breve!

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