29 de julho de 2011

Resenha da Carla: Te Odeio, Te Amo - Anne Mather



Um homem e uma mulher enfrentando uma relação de amor, ódio, prazer e mágoa.

Rafe Fleming: olhos azuis, ar felino, perigoso. Seus beijos têm sabor de paixão, suas carícias queimam como fogo.

 

Helen Michaels: morena, sensual, independente. Odeia Rafe desde menina, deseja-o desde a adolescência.

 

Uma herança vai jogá-los na disputa pela posse do Castelo Howarth, a propriedade da família, envolvendo-os numa teia de emoções irresistíveis!




----------------------------------------------






Resenha:


Helen foi criada pela avó desde os 3 anos de idade, altura em que ficou órfã. Agora ela tem 25 anos e, após quase 10 anos de ausência, está voltando à fazenda para o enterro da avó. Quando chega na fazenda ela descobre que Rafe Fleming, seu maior inimigo, seguiu as pisadas do pai e, após a morte deste, se tornou no lugar dele o administrador da fazenda... e está vivendo na casa da família. Helen não entende que espécie de fascínio ele exerceu toda a vida sobre sua avó. Ela o conheceu quando estava com 4 anos e o odiou à primeira vista. Ao perceber o afeto que a avó tinha por ele, esse ódio aumentou exponencialmente. E o afeto não era exclusivo da avó. Todos na fazenda parecem adorá-lo enquanto ela é tratada com desprezo por ter voltado as costas à avó (fato que tb me fez desprezá-la).

 

Mas ela nem sempre o odiou. Teve uma fase em que, com 15 anos, ela foi terrivelmente apaixonada por ele. E ele partiu o seu coração e as suas fantasias de adolescente. Um dia ela o seguiu até ao celeiro disposta a seduzi-lo e descobriu que ele estava acompanhado por uma das empregadas da fazenda. Eles estavam falando dela! Ou melhor, a outra estava falando dela, dizendo que ele era cego e não via como Helen era louca por ele. E estavam fazendo amor! Helen ficou com nojo e fugiu dali. Mas Rafe percebeu a presença dela e a seguiu. Ficou furioso por ela não ter anunciado a sua presença e ela, no auge do ciúme, o ofendeu e disse que ele a enojava. Foi quando ele a agarrou, lhe deu um beijo violento e esfregou seu corpo no dela de um jeito totalmente insultuoso. Ela jamais foi capaz de esquecer esse episódio e passou a odiá-lo mais e mais. A pequena trégua que havia existido acabou para sempre e assim que atingiu os 18 anos Helen foi embora para Londres e nunca mais voltou à fazenda da avó.

Agora ela é uma mulher de negócios, adulta, independente e está noiva de um nobre. Mas no que toca a Rafe parece que ela nunca deixou de ter 15 anos.

Sabe a Scarlett O'hara (E o Vento Levou)? A mocinha me fez lembrar ela. Irritante, infantil, egoísta e mesquinha!! Poucas vezes odiei tanto uma mocinha. Acho que a autora se inspirou na Scarlett para criar o personagem da Helen. rsrs Ela faz, diz e pensa cada coisa que foi impossível para mim durante uma boa parte da história gostar dela. Eu pura e simplesmente não consegui me colocar no lugar da Helen. Eu não sentia que houvesse razão para tanto ódio. E esse ódio parece que não tem limites. Só posso atribuir aquele ódio todo à frustração dela por constatar que continuava terrivelmente apaixonada por ele e não poder tê-lo, especialmente porque estava noiva. E ao mesmo tempo um ciúme doentio por Rafe conquistar todo o mundo e ao mesmo tempo sentir, sem o reconhecer sequer para si mesma, que ele realmente era merecedor dessa admiração.

 

Eu só comecei a me compadecer um pouco dela quando foi feita a leitura do testamento e ela descobriu que a avó lhe reservara uma surpresa… rsrs Mais uma vez ela dirige todo o seu ódio a Rafe e a tensão entre eles os acaba levando a uma noite de paixão que ambos estão desejando há muito tempo. Mas ela só quer esquecer que aquilo aconteceu e foge de novo para a cidade. É depois disso que algo começa a mudar dentro dela e começa a torná-la gradualmente mais "simpática" aos nossos olhos.

 

Quanto a Rafe, apesar da perspectiva dele só ser conhecida no final do livro, dá para ver ao longo da história que ele é muito mais do que a autora nos mostra e que apesar de tratar Helen com arrogância e sarcasmo (especialmente porque ela sequer dá uma chance de eles serem amigos) ele não é esse vilão que ela “pinta”.
A história acabou ganhando 5 estrelas no skoob. rsrs




Carla











Lançamento Harlequin: Apenas Respire... - Susan Wiggs


APENAS RESPIRE

Ficção estrangeira — Romance
Susan Wiggs
Formato: 15,7 x 23 cm
Páginas: 476
ISBN: 978-85-398-0076-6 
Tradutor: Leandro Santos


 
 
“Susan Wiggs pinta detalhes dos relacionamentos humanos com a sutileza de um mestre” — Jodi Picoult
 

A cartunista Sarah Moon dribla os problemas da vida real em sua tirinha Apenas respire. Enquanto Shirl, personagem principal e alter ego de Sarah, se submete ao tratamento de inseminação artificial, a situação por ela vivida começa a refletir as dificuldades de sua criadora para conceber um bebê.

Em Apenas respire, Susan Wiggs, autora best seller do The New York Times, presenteia os leitores com uma narrativa inspiradora e escrita com o coração sobre os sonhos despedaçados de uma mulher e a descoberta de novas esperanças.

 
 
- Bem... Só tive a oportunidade de ler o primeiro capítulo desse livro, disponibilizado pela Harlequin Books, mas posso dizer que esse livro já me tocou muito. Sarah Moon é uma jovem mulher que tem tudo que poderia desejar... Uma vida de princesa, com todos os mimos que tem direito, mas ela não está satisfeita. Não porque goste simplesmente de reclamar da vida, mas sim porque ela não tem o que mais deseja... Seu maior sonho: um bebê. Um filho. E para completar, uma crise no casamento dela está só começando.
 
O primeiro capítulo desse livro é profundo e faz nós, leitoras românticas e sensíveis, sentirmos carinho e compaixão pela mocinha, que já começa a história lutando para realizar seu sonho. Enfrentando um tratamento nada fácil... Ela chega a mencionar nesse capítulo, que quando vê uma mãe com um filho nos braços, chega a sentir uma dor física. Me diz se isso não te toca! Me tocou muito... Deu para enxergar claramente sua dor... Ela trocaria tudo pela chance de dar à luz ao próprio filho e tê-lo em seus braços, cuidar dele e amá-lo. Não é pedir demais, certo? E será que ela realiza seu sonho? Eu ainda não sei, mas acredito nisso...
 
 
Apenas Respire é um dos mais novos lançamentos da Harlequin Books e, para quem já ficou louca por ele, saiba que o livro já está disponível no site da Editora e na Saraiva.com!!! :)
 
 
Quer ler o primeiro capítulo do livro e ficar ainda com mais vontade de adquiri-lo?! Basta clicar na imagem do livro que está na lateral do blog. Ou pode ler clicando também AQUI!
 
 
 
Conheça também a comunidade da autora no orkut, clicando em: Susan Wiggs
 
 
 
- Bem... É isso! Bjs e até a próxima! :)
 
 
 

28 de julho de 2011

O Anjo e o Guerreiro - Karen Kay (Maratona de Banca 2011 - Julho)



Em Julho: Índios



Escolhido para libertar...e para amar!

Falcão Veloz é o eleito de sua geração para tentar libertar seu clã de uma maldição lançada centenas de anos atrás. A oportunidade de cumprir essa dificil incumbência lhe é mostrada através da estranha visão de uma linda jovem em perigo.

Angelie está fugindo com seu irmão de um perseguidor implacável, e aceita a ajuda do forte e corajoso guerreiro. Falcão Veloz sabe que para romper a maldição ele deverá mostrar clemência para com o inimigo...mas clemência é a última coisa que Angelie encontra no desejo que vê brilhar nos olhos de Falcão Veloz, na paixão que sufoca sua própria alma e inflama seu corpo, e no amor intenso sem o qual ela não poderia mais viver!

 
 
 
Palavras de uma leitora...
 
 
 
- Bem... Eu nem sei o que dizer... Na verdade, acho que sei, sim. Eu me arrependo amargamente de ter lido esse livro! Se arrependimento matasse, o blog precisaria de uma nova blogueira...

- Quando decidi participar da Maratona de Banca 2011 não conhecia muitos livros do tema desse mês: índios. E sequer sabia que tinha livro sobre o tema na minha lista. Então, escolhi o livro ao acaso... Nunca tinha ouvido falar desse livro que escolhi, não encontrei nenhuma resenha sobre o livro, mas idiota do jeito que sou, enviei a lista para a equipe da maratona, com esse livro desconhecido nela. Decidi arriscar, sabe? E simplesmente quebrei a cara.


- Por não conhecer o livro, eu não tive vontade de lê-lo. Confesso: eu estava morrendo de medo do livro. Como não costumo dar muita sorte ao ler um livro que simplesmente "encontrei", tinha quase certeza de que quebraria a cara mais uma vez. Então, eu adiei a leitura desse livro o máximo que pude. Porém, o final do mês chegou rápido demais e eu soube que não tinha como fugir por mais tempo...rsrsrs... Criei coragem e enfrentei o livro, com uma remota esperança do livro ser bom. Só que quem me acompanha no skoob já deve ter visto que o livro recebeu duas estrelas. Ou seja, nem bom ele chegou a ser.

 
- Eu detestei o livro! Não que ele tenha estupro, agressão, traição ou algo similar. Ele não tem nada disso, mas eu quase cheguei a odiar o livro pelo simples fato dele ser chato, confuso em vários momentos e ter personagens completamente superficiais. Eu tentava "enxergar" os personagens, mas era algo impossível. Eu não conseguia me aproximar, sabe? Não conseguia sentir a história, entender os personagens... Nada. Teve cenas que eu tive que ler mais de uma vez para ver se o problema era eu. Se eu tinha perdido alguma coisa... Pulado sem querer alguma cena. Mas quando eu lia as cenas de novo, percebia que não tinha pulado nada e que o problema não estava em mim. E quanto mais eu lia o livro, mais tédio sentia... No começo a leitura até que não estava desagradável. Teve até um combate entre o deus Trovão e uns índios que haviam perdido entes queridos depois de uma tempestade e achei que o livro seria bom por causa disso. Esse toque sobrenatural, místico, fez com que eu achasse que a leitura poderia ser boa. Mas depois daqueles primeiros momentos, o livro foi ficando cada vez mais chato, vazio, carente de emoção. E se tem uma coisa que eu não suporto é um livro vazio. Livro que só tem páginas, mas que no final das contas não nos diz nada, não nos faz sentir droga nenhuma. Acho que faz tempo que não leio um livro tão... vazio. Acho que posso definir o livro como simplesmente vazio. Diz muito, mas acaba não nos dizendo nada. Houve momentos, inclusive, que eu pensei que a mocinha não fosse muito normal.


Vamos lá... Vou tentar explicar um pouco a história...


- O livro começa com o Falcão Veloz (o único personagem mais "humano") ainda criança. Ele estava com dez anos e foi chamado para uma reunião com o xamã, o sábio da sua tribo. Nessa reunião o sábio contou uma história... E como disse, o livro teve graça somente nesse momento. A história que Garra Branca contou foi a seguinte: Muito tempo atrás aconteceu algo que marcou profundamente a vida de sua tribo e das tribos vizinhas. Um acontecimento trágico e que os amaldiçoou "quase" para sempre. Nesse dia, alguns homens da sua tribo haviam ido caçar búfalos e apesar de terem o suficiente para alimentar suas famílias por um bom tempo, eles continuaram matando mais e mais búfalos. O deus Trovão não se alegrou disso e enviou um dos seus filhos, na forma de um pássaro, para proteger os búfalos e impedir os índios de continuar matando. Porém, os homens cometeram um erro terrível... Eles mataram o pássaro que não tinha feito nada contra eles. Um pássaro que só estava tentando proteger os animais... Um pássaro que era nada mais nada menos do que um dos filhos de um deus poderoso. O deus Trovão ficou profundamente ferido e furioso. E eu não o culpo por isso. Era seu filho! Então, ele decidiu que aqueles assassinos iriam pagar por isso e enviou uma grande tempestade sobre a Terra. Uma tempestade violenta e com raios fatais. E um desses raios atingiu e matou a mãe de Garra Branca, que não havia ouvido o filho. O filho lhe havia avisado que ela deveria se abrigar e ela não escutou. Então, foi um alvo fácil. Além de matar Manta Azul, o deus Trovão decidiu que levaria o espírito de mais três mulheres e o fez. Os homens, desnorteados pela dor, decidiram que iriam atacar o deus Trovão e se prepararam para a batalha. Nesse momento a história me prendeu e foi aí que eu acreditei que o livro seria bom... Enfim... Eles ficaram atacando o céu com suas flechas, mas o deus Trovão sequer apareceu durante um bom tempo e simplesmente ficou enviando seus raios e trovões. Só que, cansado daquela batalha sem sentido, ele decidiu perdoar os humanos pela morte do seu filho e enviou seus três filhos restantes na forma de pássaros refletindo o arco-íris (símbolo da paz). Ele acreditou que os humanos ao verem o pedido de paz, desistiriam da guerra. Mas não foi isso que aconteceu. Ao verem os pássaros, aqueles homens, possuídos pela dor, os mataram. E não só isso: se orgulharam do que tinham feito, fato que provocou a total ira daquele deus. Então, o deus Trovão atacou disposto a matar todos eles. Foi aí que o grande Criador decidiu se meter e impedir que o deus Trovão matasse todos eles, incluindo os inocentes. Ele, então, escolheu uma punição melhor... Amaldiçoou aqueles índios e suas famílias, dizendo que eles viveriam, mais não viveriam. Ou seja, estariam condenados à uma existência onde estariam quase mortos. Embora pensassem que estavam vivos, na verdade eles eram mais fantasmas do que qualquer outra coisa e cada vez que fossem dormir e acordassem, uma geração teria passado. Só que havia um modo de acabar com a maldição... A cada cinquenta anos, um menino de cada tribo seria escolhido para ir para o mundo dos vivos e tentar quebrar a maldição. E a única maneira de quebrar a maldição seria mostrando compaixão pelo inimigo. Algo que poderia parecer fácil, mas não era. Falcão Veloz foi um dos escolhidos e foi enviado para o mundo dos totalmente vivos...


- Enfim... Conseguiram entender? Até aí, ok, certo? Bem... Quando a história realmente começa, ele já tem vinte e oito anos e ainda não conseguiu libertar seu povo. Porém, num belo dia, o Criador resolve lhe dar uma ajudinha (se é que posso chamar isso de ajuda, já que penso que ele poderia ter se dado melhor sem ela.). Lhe mostra dois jovens, uma moça e um rapaz, fugindo de algo e lhe diz que ele tem que ir até um Forte onde irá encontrar esses dois jovens. Falcão Veloz vai até lá... e a história começa a andar para trás...rsrsrs... Ou seja, acredito que o problema do livro foi o aparecimento do tal Anjo. Deixa eu explicar... Os dois jovens são irmãos. O rapaz se chama Julian e a moça, Angelie, mais conhecida como Anjo. Confesso, eu não gostei da Angelie. Mas tenho meus motivos para isso... Sei que ela estava em perigo e coisa e tal, mas isso não lhe dava o direito de ser tão... provocadora, sabe? E nem tão chata. Confusa! Cada vez que ela abria a boca para falar... Oh, não! Às vezes, ela nem precisava falar... Só seus pensamentos bastavam para fazer com que eu me sentisse perdida. Por exemplo, quando ela decide que está apaixonada pelo mocinho!kkkkkkk... Não, eu preciso rir para não gritar de frustração. Eu ainda não consegui entender em que momento isso ocorreu...rsrs... Num momento, eles eram dois estranhos e ela não gostava muito dele, num outro momento, ela já havia lhe contado toda sua vida e estava apaixonada por ele. E não só isso. Como se uma força sobrenatural estivesse lhe puxando, ela vai para os braços dele, completamente apaixonada e lhe suplicando que faça amor com ela. Segundo ela, foi mesmo uma força sobrenatural que a fez perder o controle...rsrs... Eu, nesse momento, parei para respirar fundo. Lembro que cheguei a fechar os olhos e comecei a rir!kkkkkkkkkkk... Não era de alegria e nem porque estava achando graça da situação. Não. Eu estava rindo de mim mesma. Estava rindo da idiota que fui e do quanto estava pagando por não ter escolhido um livro conhecido para ler. Ler esse livro foi uma punição!rsrsrs... Um enorme castigo. Mas vamos continuar... Como se não bastasse isso, a tal cena deles juntos é totalmente confusa! Meu Deus! Creio que eu nunca li algo assim... Em vez de passar a cena direito, a autora coloca a mocinha para pensar!!!! Ela só poderia querer me castigar mesmo. No momento que os pensamentos da mocinha começam, a cena fica uma confusão só... É difícil até de explicar... Bem... Ela estava pensando mais ou menos assim. "Isso é amor? Será? Talvez? Bem... Se não fosse, estava perto disso... Era um presente, algo maravilhoso"... e blá, blá, blá... enquanto ela fala, a cena passa e ninguém sabe que ela está passando...kkkkkkk... Não consigo explicar! rsrs... A autora em vez de colocar as palavras dela e passar a cena, os toques, as carícias... ela coloca somente a mocinha para tentar criar uma poesia, entende? Eu adoro poesias, mas a dela era bem ruim... Maravilhoso! Um presente! Incrível! Oh! kkkkkkkkkkkkkk... Mas o que era isso?????? A cena em si não passava, entende? Ok. A autora, de vez em quando, tentava ser boazinha e nos mostrava que eles estavam se beijando e que ela estava nos braços dele... Mas depois ela perdia o foco e colocava aquela chata para pensar!!!! Foi uma cena que eu tive que ler mais de uma vez para tentar compreendê-la... Mas não consegui. Não tinha emoção nenhuma. Não era nada "real", entende? A gente não consegue sentir o que as palavras querem que a gente sinta... Bem... A não ser que elas quisessem nos causar tédio e vontade de abandonar o livro... Se os objetivos da autora eram esses, ela conseguiu provocar o primeiro (tédio) e quase o segundo (abandono do livro). Eu fiquei muito tentada a abandonar o livro. Só não fiz isso porque não ficaria em paz comigo mesma se não postasse o livro desse mês. Meu lado responsável não permitiu que eu abandonasse a história. Enfim... Para completar tudo, quando eu estava lá na frente, desejando desesperadamente que a história acabasse, a mocinha decide afastar o mocinho dela (e eu me pergunto: Quem disse que eles estavam próximos??? "Aquilo" era próximo??? Aquilo era envolvimento??? Não para mim!!!) e pensou em dizer para ele (pausa de novo: ela pensou! Toda vez que ela pensa o livro piora!!! rsrsrs...) que só havia entregado sua inocência, feito amor com ele como forma de pagamento por um favor. Ok. O problema não está no fato dela pensar em dizer isso... O problema é que eu pensei que havia enlouquecido, perdido a capacidade de raciocinar quando li isso! Sério! Eu parei, chocada! Por quê???? Pelo amor de Deus, em que parte eles haviam feito amor????? Que cena??? Quando isso aconteceu??? Na cena em que ela estava no colo dele? Mas não passou a cena!!! E sequer a autora tinha dado a entender que eles tinham feito amor!!! Que ele tinha chegado a possuí-la, entende? Então, quase perdendo o resto da minha paciência em voltei na cena. Continuei sem enxergar o tal momento.... Já li autoras cortarem a cena, mas nunca nos deixarem perdidas sem saber se aconteceu ou não... Enfim... Então refleti: Quando a mocinha pensou: "puro êxtase", ele havia feito amor com ela? Havia lhe tirado a inocência? Ok, então. Voltei para a cena que tinha interrompido para "enxergar" a tal cena de "amor". Continuei lendo e prestando total atenção no livro (minha forma de tentar não me perder... mas acabei fracassando,já que o livro conseguiu novamente me fazer pensar que talvez estivesse com algum problema para raciocinar...) e a mocinha disse o que pretendia para o mocinho. Aí ele menciona que eles tinham feito amor e estavam casados. Ela disse que eles não estavam. E ele disse que estavam!!! E eu mais uma vez senti vontade de gritar! Enfim... Aí, o mocinho fala em gravidez e pergunta se ela gostaria que os filhos nascessem fora do casamento. Aí, eu pensei: então, eles realmente tinham feito amor naquela cena confusa. Ok, então... Continuei lendo e me aproximando do final... Aí, aconteceu algo que me fez desejar bater em mim mesma... Durante uma outra tempestade o casal fez amor pela primeira vez... Isso mesmo que vocês entenderam!!! Eles só estavam querendo me aborrecer ou fazer eu procurar um hospital psiquiátrico com urgência! Disseram que fizeram amor naquela droga de cena confusa, ele falou na possibilidade dela ficar grávida e no final das contas eles não tinham feito amor. Embora tenham dito que sim. Ou seja, a intenção era clara como água: me enlouquecer! Simples assim! E para completar, quando eles finalmente fazem amor a cena carece de qualquer emoção... Não nos faz suspirar... Exceto de desgosto. Tão fria, tão vazia... A cena me deixou ainda mais decepcionada. Estressada. Irritada comigo mesma!


- Enfim... Depois de tudo, o livro vai chegando mais e mais perto do final e finalmente chega o momento do mocinho libertar seu povo da maldição. O que era um objetivo no início do livro, também não foi desenvolvido. Só apareceu no final. A grande... incrível cena da libertação do povo dele!kkkkkkkkkkkkkkk... Eu não acreditei no que estava lendo! "Aquilo não estava acontecendo comigo! Não! Era brincadeira, só podia ser..." Esses foram uns dos meus pensamentos. E lembro que eu falei com a Carla e com a Mónica, depois de terminar a leitura, que aquilo não "colava" nem em romance sobrenatural. A cena foi rápida e confusa como "quase" todo o livro e a forma como o povo foi liberto foi surreal demais para mim. Eu, que tenho uma queda por História, mitologia, lendas... não consegui deixar de achar a cena uma completa droga. Uma porcaria. Já li coisas "fantásticas" na minha vida, mas isso ultrapassou o limite para mim. Precisava de mais ali, entende? Precisava de algo que fizesse algum sentido. Foi confuso, rápido e louco! rsrsrs... E o mocinho que parecia morto, no momento seguinte já estava de pé e bem... Eu sequer pude sentir pela morte dele. Não pelo fato dele estar vivo no instante seguinte, mas sim porque a cena foi tão rapida e confusa que eu não consegui sentir nada. A cena não nos faz sentir nada. A não ser choque. Eu fiquei chocada. Um livro que estava andando para trás conseguiu fechar com chave enferrujada, com defeito, sei lá o que foi aquilo! rsrs... Que coisa mais louca, gente! E a autora termina o livro assim:


"Contam que a profecia de Garra Branca tornou-se realidade. Pois Falcão Veloz e Angelie viveram o restante de suas vidas muito felizes. Mas talvez seja esse o modo natural das coisas que, como os sábios nos contam através dos tempos, todas as pessoas boas e corajosas encontram afinal a verdadeira benção".


- E ponto final. Ok, gente! Talvez vocês já tenham lido em algum outro post que eu disse que comecei a ler em 2008. Mas deixa eu explicar uma coisa: em 2008 eu comecei a ler livros de romances. Mas antes eu lia!!! Só que não eram livros assim, entende? Não eram livros assim. Eu lia História, pois sempre gostei muito de História, mitologia, lendas... Eu já li várias lendas, até mesmo aquelas de terror. Conheço alguns deuses da mitologia grega... Enfim... O que quero dizer: não é a prmeira vez que eu leio algo que fale de deuses e tenha toque sobrenatural. E eu gosto do tema. Apesar de só acreditar num único Deus, isso não me impede de sentir fascínio pelas lendas maravilhosas que contaram através dos tempos. E eu sempre consegui imaginar o cenário e sentir as cenas, compreende? Para mim, não basta ler. Eu preciso sentir aquilo que está escrito. Preciso "enxergar" além do que os personagens dizem que sentem. O livro precisa ser mais do que está escrito no papel. Não sei se estou conseguindo explicar. Até as lendas, por mais curtas e simples que possam ser, conseguem me atingir. Elas me fazem viajar para aquele "mundo" e imaginar tudo que está escrito, sentir a cena inteira, os mesmos sentimentos dos personagens... Tudo. Pode ser uma história de uma página! Eu não fico indiferente!!! Mas esse livro... A única cena que me prendeu, foi a da guerra entre os índios e o deus Trovão. Depois daquele o momento tudo foi confuso e vazio. Sem sentido nenhum... Sei lá... É confuso até explicar. Depois que terminei de ler o livro desejei me esganar por ter sido tão idiota! Por ter lido algo tão ruim. E o livro só recebeu duass estrelas por causa do início e do Falcão Veloz. Ele é um pouco mais vivo do que os outros personagens. Só um pouco, mas junto com a cena do início, mereceu as duas estrelas. Tornando o livro, pelo menos, regular.


- A Angelie é irritante e maluca. No pior sentido. Eu não sabia se desejava sacudi-la ou levá-la urgentemente ao psiquiatra. E os outros personagens só ocupam o livro. Enfim... Concluindo: para mim... Lembre-se que é uma opinião totalmente pessoal... Para mim, o livro é vazio, sem sentido... uma droga. Não recomendo. Somente para quem quiser se aborrecer e perder tempo. Mas é claro que você pode ler o livro e acabar tendo uma opinião totalmente diferente. Já amei livros que outras pessoas odiaram e odiei livros que foram os preferidos de outras pessoas. Gosto é algo muito complicado, como vocês sabem. Mas se você veio aqui buscar minha opinião sobre o livro e quer saber se eu recomendo ou não. Eu digo com todas as letras: NÃO RECOMENDO!!!




- Acho que é isso... Até a próxima! :)

27 de julho de 2011

Resenha da Carla: Prazeres Proibidos - Laura Lee Guhrke



Toda a mulher tem os seus prazeres proibidos…

Para a delicada e tímida Daphne Wade, o mais apetecível prazer proibido é observar discretamente o seu patrão, o duque de Tremore, enquanto este trabalha numa escavação na sua herdade. Daphne foi contratada para restaurar os tesouros de valor incalculável que Anthony tem estado a desenterrar, mas não é fácil para uma mulher concentrar-se no seu trabalho quando o seu atraente patrão está sempre em tronco nu. Apesar dele não reparar nela, quem a pode censurar por, mesmo assim, se ter apaixonado desesperadamente por ele?

Quando a irmã de Anthony, Viola, decide transformar esta jovem e simples mulher de óculos dourados numa provocante beldade, ele declara a tarefa impossível. Daphne fica arrasada quando sabe… mas está determinada a provar que ele está errado. Agora, uma vigorosa e cativante Daphne sai da sua concha e o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Será que Anthony conseguirá perceber que a mulher dos seus sonhos esteve sempre ali?




-------------------------

 
 
Esse livro é o 1º de uma série (Guilty Series). Ele apenas foi publicado em Portugal, mas o curioso é que o 3º e o 4º livros da série foram publicados no Brasil. Eu confesso que não entendo o porquê de publicarem as séries fora de ordem. Em Portugal por exemplo foram publicados o 1º e o 3º.. ou seja, tb fora de ordem. Por que eles fazem isso?! Para nos aborrecer?? rsrs
Para as interessadas em adquirir o livro, eu recomendo o site: Wook


Ele é seguríssimo. Eu compro muitos livros de lá e muitas meninas brasileiras são clientes frequentes dessa livraria online portuguesa.Por isso podem comprar sem medos.



 A ordem da série é essa:


Guilty Series


1 - Guilty Pleasures (Prazeres Proibidos - Portugal)

 
2 - His Every Kiss - Não tem em português, nem de Portugal e nem do Brasil rsrs

 
3 - The Marriage Bed - (A Cama da Paixão - Portugal / Nosso Amor de Ontem - Sabrina Sensual 32 - Brasil) - Recomendo a leitura do livro publicado em Portugal porque o Sabrina publicado no Brasil está bastante mutilado, segundo meninas que leram me disseram.

 
 4 - She's No Princess (Muito Mais Que Uma Princesa - Brasil)




Resenha:



Daphne Wade é uma antiquária, especialista em escavações arqueológicas, que trabalha há precisamente 5 meses na herdade de Anthony, o Duque de Tremore.


É também há 5 meses que ela está apaixonada por ele...

 
Ela come, dorme e respira Anthony Courtland. Qualquer trabalho que ele lhe peça ela faz com uma dedicação proporcional ao desejo que ela tem de que ele veja nela mais do que uma funcionária. Ao mesmo tempo ela não faz nada para atrair a atenção dele. Ela vive escondida atrás de uns óculos, uma bata horrível e disforme e quando está perto dele ela não consegue sequer articular uma frase com sentido. Quando não está perto dele e tentando agradá-lo ela o observa às escondidas quando ele está trabalhando nas escavações... em tronco nu. Ele é um sonho, um sonho que ela sabe que não está ao seu alcance, mas ainda assim um sonho perfeito e maravilhoso que ela gosta de sonhar.


Eu disse "sonho perfeito e maravilhoso"?? esqueçam! Quando Daphne descobre o que ele pensa dela, quando ela descobre que ele a considera uma máquina, totalmente desprovida de atributos e que sobressai tanto como um inseto num galho de uma árvore, ela passa a odiá-lo e se demite!


A irmã de Anthony, Viola, contribui bastante para isso, porque quando ela visita o irmão e conhece Daphne gosta dela imediatamente e considera um desperdício que uma moça como ela, aos 24 anos não esteja já casada e precise trabalhar para se sustentar. Então ela tenta convencer Daphne a passar a temporada com ela em Londres, para participar de algumas festas e bailes e quem sabe encontrar alguém de quem ela possa gostar e com quem possa se casar. Inicialmente Daphne não considera a proposta mas quando ela ouve Anthony proferir tais ofensas à sua pessoa, ela aceita de imediato ir com Viola para Londres.


Anthony fica desesperado quando Daphne lhe pede demissão. Não há ninguém melhor que ela para trabalhar nas escavações e ele tem um museu para inaugurar dentro de pouquíssimo tempo. Ele não sabe o que fazer para convencê-la a ficar, sobretudo porque a apagada, compenetrada e submissa Miss Wade desapareceu como por magia e no lugar dela está agora uma mulher rebelde, atrevida e intransigente. Ele não sabe de onde aquela mulher saiu, porque ao longo de 5 meses ela foi quase um robô que obedecia a tudo o que ele pedia e mal abria a boca. Quando abria a boca era para gaguejar.


Viola parte de casa do irmão com a promessa de receber Daphne em sua casa e sugere que ela fique por um mês nas escavações para que Anthony possa arrumar um substituto. Ao irmão ela deixa uma mensagem, que não foi exatamente essa, mas cujo sentido é o mesmo: com vinagre não se apanham moscas... Então Anthony passa a se munir de todas as armas ao seu alcance para ir esticando o tempo de permanência de Daphne no emprego, sem saber que está conduzindo a si mesmo para uma armadilha. Daphne sabe o que ele pensa dela e sabe que ele é um falso que está usando de truques para que ela fique e ele bem pode tentar que não vai conseguir nada dela! Inicialmente ele começa apenas por ser gentil, por usar palavras que nunca antes usara como "por favor" e "obrigado", tudo com segundas intenções. Porém, o feitiço se vira contra o feiticeiro no dia em que ele vê Daphne parada no jardim debaixo de uma tempestade, não fazendo qualquer esforço para sair da chuva, de braços abertos e cabeça erguida para os céus, parecendo uma ninfa das águas...


... O patinho feio é afinal um belo cisne (mas um cisne que agora quer voar para bem longe do duque, rsrs) e Anthony se vê desejando a última mulher que ele supunha que pudesse lhe despertar interesse. A partir daqui o livro, que já estava interessante, fica ainda melhor e vai melhorando cada vez mais até nos deixar ora sem fôlego, ora sorrindo que nem bobas. O leitor vai se deliciando com os espirituosos diálogos entre Daphne e Anthony e as sucessivas tentativas de aproximação dele, que culminam num torturante jogo de sedução. Todo o desenvolvimento do romance acontece sem pressas, o que me agradou bastante, porque o torna convincente. A capa, com uma linda rosa, tem tudo a ver com a história, mas só a partir da página 256 eu comecei a entender isso. E o final é soberbo. Me fez lembrar os finais da Judith McNaught. A história é maravilhosa e recomendadíssima. Não esperava que fosse tão boa. 5 estrelas sem qualquer hesitação!


P.S. - Não posso deixar de referir Dylan Moore, grande amigo do duque, que é um personagem super divertido, amoroso e que nos conquista quase de imediato. Eu ri horrores com ele e comecei a suspeitar que ele seria mocinho em algum dos outros livros da série. Fui investigar e ele é o mocinho do 2º livro que, lamentavelmente, ainda não existe em português. Tudo indica que toda a série será maravilhosa!




Carla Delgado



26 de julho de 2011

Resenha da Mónica: Noites de Delírio - Diana Palmer



O estalo da bofetada ecoa no palco vazio quando Edward McCullough, com a face marcada pelos dedos delicados, avança sobre a atriz principal. "Você é minha esta noite, Elisabet Cambridge!", ele diz entre dentes, enlaçando-a pela cintura. Quase desfalecendo entre os braços rijos, Bett não tem forças para enfrentá-lo. Como resistir, se uma noite com o famoso autor e diretor teatral é um sonho maior que o delírio da plateia?
 
 

***



Este livro foi indicação da Carla e gostei muito de o ter lido. Como todo mocinho da Diana Palmer tive uma relação de amor e ódio por ele, mas dessa vez o amor venceu e me apaixonei por ele e por ela também. Ela foi forte, determinada e soube bem como o ensinar a amar e confiar. Foi bacana acompanhar os conflitos e o desenvolver da relação deles. O livro está recomendadíssimo.

 Meninas, a resenha contém spoiler, por isso quem não estiver interessada em saber demais deve parar de ler já rsrsrsrs... Nossos personagens se conheceram e se envolveram 6 anos atrás, na altura os dois eram actores, eles se apaixonaram, entretanto por conhecer os desejos dela em se casar e ter filhos, Eddie resolveu se afastar e o fez de forma cruel, fazendo parecer estar envolvido com outra mulher. Isso a magoou profundamente.

 6 anos depois eles voltam a se reencontrar, ela uma actriz endividada, precisando desesperadamente de dinheiro, longe da família e sem emprego. Ele um escritor de peças teatrais de grande sucesso. Ela aceita fazer um teste para uma peça dele que ela conhecia profundamente e acreditava fazer bem o papel. O que ela não sabia é que ele estaria presente no teste. O reencontro não foi dos mais fáceis e tão pouco o convívio no decorrer dos ensaios.

 
Ele bem que tenta mas não consegue se manter longe dela muito tempo. Enciumado com a proximidade dela com David, actor que protagonizava a peça com ela passa a persegui-los, implicando com todo e qualquer erro, numa dessas brigas ela decide abandonar a peça, pois não achava justo com David a forma como ele estava sendo tratado simplesmente por ter se aproximado dela. Eddie não recebe muito bem a decisão e novamente eles entram em atrito, a explosão faz com que o desejo entre eles aflore e eles se envolvem sexualmente. É com grata surpresa que ele descobre que ela se mantinha virgem. Mas o medo de compromisso e o facto de não poder ter filhos, faz com que ele seja bastante insensível, pois mesmo afirmando amá-la diz que não pode oferecer muito mais. Sabendo que ela estava novamente muito envolvida com ele, usa uma viagem de trabalho para se afastar dela e mais uma vez a magoa simulando estar envolvido com outra mulher quando ela liga pra ele. Mas o sofrimento dela está só começando. Ela engravida, ele se recusa a acreditar que o filho é dele, a trata muito mal afirmando que o filho é de David, seu parceiro na peça. David por outro lado acredita estar apaixonado por ela e a pede em casamento com a intenção de assumir o filho dela. Mas não é ele que ela ama e não aceita. Apesar da dor, nossa mocinha leva a gravidez adiante de forma muito corajosa e nosso mocinho vai ter muito trabalho para se redimir.


- Eddie... acho que não vou poder evitar amá-lo. Você se importa?
- Não. Não me importo porque nunca deixei de amá-la.
Beth ergueu a cabeça.
- Então por que...
- Porque você não era adulta o suficiente. Beth, você tem que entender que eu não posso oferecer mais do que acabamos de nos dar. Continuo tendo tanto interesse pelo casamento quanto há seis anos. Amo você, mas não quero me casar.
- Não posso entender...
- Eu não espero que você entenda, querida.
Eddie rolou para o lado, tocando suavemente o rosto dela com a ponta dos dedos, e depois inclinou-se para beijá-la.
- Eu tenho as minhas razões – ele lhe disse com calma.
- Então , o que você quer?
- Quero dormir com você, é claro. Quero amá-la – ele falou, passeando a mão pelo corpo dela, provocando-lhe novos arrepios. – Todo o tempo.
- Por quanto tempo?
- Por quanto tempo dure o ensaio, talvez mais.
- Eddie, eu tenho que saber....


- Mocinhos Diana Palmer, são do tipo ame-os ou deixo-os, não há meio termo. O sujeito diz que a ama, que sempre amou, mesmo durante os 6 anos que estiveram separados. Percebe e fica encantado pelo facto dela ser virgem e ter se "guardado" para ele. Mas ainda assim tem a sensibilidade de dizer que não pode lhe oferecer casamento e nem compromisso, que ficará com ela pelo tempo que durar os ensaios ou quem sabe mais. Tipo vai depender da agenda dele rsrsrsrs...A sensibilidade dele é a mesma dum elefante numa loja de cristal rsrsrsrs....


Ele atendeu o telefone sem nenhum entusiasmo, como se estivesse muito ocupado com outras coisas.
- Eddie? – ela chamou, com uma voz trêmula. – Sou eu. Como vai?
- Estou bem, Beth – ele respondeu, friamente. – Eu soube que a peça está indo muito bem.
- Sim, é verdade. Você virá para a pré-estreia em Nova York?
- Acho que não, querida. Ando muito ocupado por aqui. – Fez uma pequena pausa, e pareceu que estava falando com alguém. – O que foi que você disse, querida? Não, obrigado, não quero mais. E claro, as toalhas estão no banheiro, amor. – A voz dele soou muito clara e nítida. – Desculpe, Beth, eu tenho companhia.
- Sim, eu ouvi – ela disse, amargamente, com seu orgulho despedaçado. – Desculpe-me por ter incomodado. Adeus.


O pior nisso tudo é saber que ele realmente a ama. Mas não seria mais fácil ser honesto com ela e deixar que ela decidisse o quanto ter filhos era importante em relação ao amor dela por ele? Bem, se assim fosse não haveria livro certo? rsrsrsrs... Por isso aceito, mas não entendo. Agora a pergunta é - a mulher que estava com ele, era uma amante ou somente uma amiga, parente, enfim... Alguém que ele não mantivesse uma relação sexual? Vou esperar para ver a explicação dele, estou curiosa.


Ela grávida dele, que ironia, ter que representar na vida real o papel que protagoniza numa peça de teatro escrita pelo pai que não acredita que ela esteja grávida dele. Sei que ele tem razões pra isso, mas...enfim vamos ver como ele vai se redimir.



Num momento de insanidade, dispôs-se a pular.
- Beth! Não!
O acento desesperado daquela voz a fez parar, e ela, voltando-se, viu David correndo ao seu encontro.
- David? – ela sussurrou, surpresa.
Aproximando-se dela, ele a abraçou com desespero.
- Sua tola! Que loucura!
Beth sentiu realmente, pela primeira vez, a intensidade do choque que a rejeição de Eddie lhe causara, e caiu num pranto convulsivo.
- Ele não acredita que o filho é dele! – ELA EXCLAMOU, COM A VOZ CORTADA PELOS SOLUÇOS. – Trouxe com ele aquela aristocrata loira para me humilhar e me tratou como se eu fosse uma vagabunda!
- Mas você sabe que não é – David falou, segurando-a com firmeza. – Você está maluca, garota? Você se esquece de que está esperando um filho?
Fico arrepiado só em pensar o que poderia ter acontecido se eu não a tivesse seguido.
Bett agarrou-se a ele e, sentindo-se completamente desamparada e indefesa, desatou a chorar.
- Não posso suportar isso! Foi terrível, seis anos atrás, quando ele me abandonou, mas agora isso está me matando.
David a estreitou em seus braços, amparando-lhe a cabeça no ombro.
- Este não é um bom lugar para se conversar, a esta hora. Vamos pegar um táxi para casa.
- E você já tem dinheiro para essas coisas? – Bett indagou, secando os olhos.
- Não, é claro que não. Mas nós vamos pagar um único táxi e, no final da semana, teremos dinheiro. Até lá, viverei de cachorros quentes.
- Se você quiser, posso preparar alguma coisa para comermos – ela sugeriu gentilmente.
- Comida de verdade?
Bett esboçou um sorriso e se apoiou no braço dele.
- Exatamente. O que você me diz de ovos com bacon?
- Que delícia! Então, o que estamos esperando?


Taí a prova de que não comandamos nosso coração. O David é um fofo, amigo, leal, companheiro e disposto a assumir um filho que não é dele, mas a quem ela ama? Ao que menospreza, maltrata, humilha e não confia. Oh mundo cruel!!!


- David...
- Psiu. Tenho muito amor para dar a alguém; Por que não a você e a seu filho? Não quero lhe pedir nada.
- Mas isso não é honesto.


Ai, quero ele pra mim!!! Que homem mais sensível... Queria um livro dele rsrsrsrs... Mas com o perfil que o mocinhos da Diana Palmer tem certamente não seria ela a escrever rsrsrsrs...


Meninas... afinal mesmo sem um livro próprio, sei que meu David encontrou alguém especial pra ele. Fiquei feliz. E mais feliz fiquei em saber que nosso Eddie se redime de forma maravilhosa. Uau, que homem maravilhoso, terno, doce e gentil ao menos quando ele reconheceu seu amor por ela e a verdade da paternidade que só ele não queria ver e não queria por medo de assumir um compromisso. O mais bacana disso é que ele se convenceu de toda a verdade sem que fosse preciso exames médicos, simplesmente reconheceu com o coração. Amei o livro, muito bom.




Bjs,

 
Mónica Ferreira

25 de julho de 2011

Um Reino de Sonhos - Judith McNaught



1º Livro da Série Westmoreland


O destino não poderia ter traçado um futuro pior para as duas moças da nobreza escocesa. Pior do que serem raptadas por um temível guerreiro inglês, foi descobrir que o inglês é um homem sucinto e amigável. Quando uma delas fica doente, ele permite libertá-la em troca dos favores da outra, Jennifer. Ela não tem dúvida em sacrificar sua honra para salvar a vida de sua irmã. Indevidamente, entre Jennifer e o implacável guerreiro surge um intenso amor alheio ao combate entre seus respectivos clãs. Mas a vida pedirá um acerto de conta aos irrefletidos amantes.






Palavras de uma leitora...



"- No que pensava enquanto olhava pela janela?

- Eu... não estava pensando. - respondeu ela, ruborizando.
- O que fazia então? - perguntou Royce, em tom de curiosidade.
Ela esboçou um sorriso melancólico e voltou a cabeça para a janela.
- Estava... falando com Deus - respondeu. - Tenho esse costume.
Assombrado, Royce perguntou:
- De verdade? E o que ele te disse?
- Acredito que me disse: "De nada"
- Por quê? - perguntou ele com um sorriso.
Jenny o olhou nos olhos e respondeu com solenidade:
- Por você."

 
- E, acreditem, Jenny tinha motivos para agradecer. Embora eu adore essa mocinha e ache que ela mereceu muito o homem que Deus lhe deu... Deus teve muita misericórdia dela e foi bem bonzinho, viu! Pois ela rejeitou teimosamente seu presente...rsrs... Várias vezes. Ela não queria e chegou até a implorar a Deus que não permitisse que ela se casasse com "aquele homem" (Royce)...rsrs... Querem ver? Acompanhem algumas das suas orações e também as respostas de Deus:



"Senhor, se fores fazer algo para deter este matrimônio, terá que fazê-lo já, pois dentro de cinco minutos será muito tarde. Certamente mereço algo melhor que este matrimônio à força com um homem que me roubou a virgindade. Sabe que não a entreguei voluntariamente."


- Pausa para eu falar, gente! rsrsrs... Acreditam que ela pensou que mentindo para Deus conseguiria que ele tivesse piedade dela e impedisse o casamento??? Pois é, já que essa afirmação de que não entregou voluntariamente não é tão verdadeira. É uma verdade pela metade, entendem? Mas vamos continuar... Ela estava desesperada!



"Por acaso não tentei lhe servir sempre muito bem? Não lhe obedeci sempre?"


"Nem sempre, Jennifer - ressonou a voz de Deus em sua mente."


"Bem, quase sempre. Assisti a missa todo dia, exceto quando estive doente, coisa que acontecia muito poucas vezes. E rezava minhas orações toda manhã e toda noite. Bom, quase toda noite, exceto quando dormia antes de terminá-la. E fazia um verdadeiro esforço para ser tudo o que as boas irmãs da abadia desejavam que fosse. Sabe muito bem o quanto tentei! Senhor, se me ajudar a escapar disto jamais voltarei a ser caprichosa e impulsiva."


"Isso eu não acredito, Jennifer - ressonou em tom de dúvida a voz do Senhor."


"Sinceramente, eu juro, Senhor - replicou ela com toda seriedade, tentando chegar a um acordo. - Faria tudo o que desejasse. Retornaria diretamente à abadia, dedicaria toda minha vida à oração e..."
 
 
- Nesse momento ela ouve que o contrato matrimonial foi assinado e interrompe a oração por alguns segundos...rsrsrs... É hora do sarcedote ser chamado. Ela ainda não desistiu. Acredita que pode entrar em um acordo com Deus e conseguir que ele envie um anjo para salvá-la. Acham que ela tem motivos para temer se casar com o Lobo Negro? Eu acho que não e daqui a pouco explico porquê. Vamos ler o trecho no qual ela perde as esperanças.



"Meu Deus, por que me faz isto? Não vai permitir que isto aconteça, não é verdade?"


"Sim, Jennifer, permitirei."

 
 
- Como podem ver, não adiantou ela orar. Deus não estava disposto a aceitar que ela rejeitasse seu tão generoso presente, embora no momento ela considerasse uma maldição. Mas será que eles se casam? Bem, sim, mas antes disso muita coisa acontece e... depois também, é claro. Principalmente, por culpa da mocinha. Enfim... Eu perguntei se vocês achavam que ela tinha motivos para ter medo de se casar com o Lobo Negro. E também disse que eu achava que ela não tinha motivos para ter medo e falei que iria dizer porquê. Bem... Por que teria? Ela simplesmente iria se casar com o inimigo da sua família, que havia matado o demônio do seu irmão e desejava matar o seu pai também. Nada demais, certo? Além disso ele era simplesmente o homem mais temido em toda Escócia e até mesmo na Inglaterra. Também conhecido como o próprio demônio e por torturar, matar suas vítimas e beber o sangue delas depois. Não. Ele não era vampiro, mas parecia ter uma queda especial por sangue. É motivo para ela ter medo? Claro que não! Ah! Eu esqueci de dizer que ele a havia sequestrado e ela havia feito esse mesmo homem, seu futuro marido, o Lobo Negro bebedor de sangue, de bobo ao conseguir fugir dele e ainda feri-lo com sua própria adaga. Ela realmente não tinha nenhum motivo para ter medo desse casamento. Principalmente porque o Lobo, amavelmente, lhe dirigiu um olhar de ódio durante a cerimônia....rsrsrs... Ainda não consigo entender o motivo dela ter ficado tão aflita, desesperada e ter tido uma conversa tão interessante com Deus...rsrs... Qualquer uma no lugar dela teria feito outra coisa: cometido suicídio.



- Bem... Antes de continuar, vou fazer um pequeno resumo da história. Prometo, tentar não revelar demais.




Um pequeno resumo:

Tudo que ela queria era um reino de sonhos...

 
Jennifer não teve uma infância exatamente feliz, mas ela só descobriu o que era sofrer quando seu pai voltou a se casar. A nova esposa do seu pai já tinha quatro filhos quando eles se casaram e dois deles não passavam de demônios disfarçados de gente. Alexander, o mais velho, mesmo sabendo que herdaria aquilo que era de Jenny por direito e assumiria o clã que era dela, estava disposto a fazer com que todos lhe virassem as costas. E agiu sem a menor piedade.


Ele começou a levantar calúnias contra ela até o ponto de acusá-la de matar a melhor amiga, afogada.


Ferida pela acusação cruel e injusta e vendo aqueles que um dia a amaram, seu povo, lhe olhando com desprezo e sequer lhe dirigindo mais a palavra, Jenny não pensou nas consequências e resolveu desafiar o infeliz para uma justa no campo de honra. Mesmo com a negação de Alexander, ela resolveu brigar com ele no campo, nem que fosse disfarçada de homem e conseguiu derrotá-lo... Mas pagou um alto preço...


Seu pai, ao ver o enteado e todo seu povo humilhado pela atitude de Jennifer, decidiu trancafiá-la num convento por tempo indeterminado.


Mesmo ferida com a atitude do pai, Jennifer, que o amava e não enxergava seu verdadeiro caráter, resolveu aceitar humildemente seu destino, acreditando que um dia seu pai lhe tiraria daquele lugar, e passou a fazer o possível para se tornar a filha perfeita...


Dois anos se passaram e finalmente seu pai voltou a procurá-la, disposto a tirá-la daquele lugar... se ela aceitasse trocar aquela prisão por um casamento de conveniência. O que Jennifer, para agradá-lo, aceitou.


Porém, naquele mesmo dia, atormentada pelo futuro terrível que a esperava ao lado de um homem que ela odiava e tinha idade para ser seu pai, Jennifer não sentiu vontade de voltar para os muros da abadia e sua irmã, vendo seu desespero, resolveu levá-la para dar um passeio... E foi assim que o destino deles se cruzou... para sempre.


Royce Westmoreland estava cansado daquela vida. Cansado de tantas batalhas, tanto sangue, dor e mortes. O terrível Lobo Negro só queria um pouco de paz e distância daquele cenário sangrento. Ele já havia falado com Henrique, o rei da Inglaterra, que iria parar. Mas antes disso precisava enfrentar uma última batalha... contra o clã Merrick, da Escócia, o clã de Jennifer.


Naquela época, Escócia e Inglaterra estavam em guerra e o clã Merrick era um dos clãs inimigos mais poderosos... Porém, não o suficiente para derrrotar o Lobo Negro. E Royce sequer precisava lutar muito para derrotá-los. Somente a lenda que cercava seu nome e sua vida era suficiente para aterrorizar seus inimigos e fazê-los serem derrotados antes mesmo que o Lobo os atacasse. Mas Royce não queria mais guerra, tinha nojo daquelas batalhas e o medo das pessoas o feria, embora ele não deixasse transparecer e foi quase com alívio, que ele aceitou a solução que seu irmão arranjou para evitar aquela última batalha: o sequestro das filhas do chefe do clã Merrick.


E foi assim que o encontro eletrizante entre Jennifer e Royce aconteceu... Um encontro inusitado, marcado por ódio, vingança e desespero... Eles são inimigos e se odeiam, mas contra toda a sua vontade, algo mais profundo, mais forte do que qualquer ódio ou vingança, começa a nascer entre eles... Algo forte demais... Mais forte do que o terrível Lobo Negro. Algo contra o que Royce não poderá lutar...


Ninguém é forte suficiente para lutar contra o amor... E ele não é a exceção. Ambos pediram, mesmo que inconscientemente, um motivo para viver, uma esperança, uma nova vida... E Deus resolveu lhes dar um presente. Um presente que eles recusarão no início, um presente que lhes causará mais dor do que eles um dia puderam sentir. Algo que irá machucar muito, mas a única coisa que eles precisam para ser feliz...


A vida inteira Jenny desejou um reino de sonhos, desejou ser amada pelo pai e pelo povo que ela, por direito, deveria governar... Deus não lhe dará exatamente o que ela pediu... O que ele reservou para ela é muito mais do que ela poderia imaginar... Mas tudo na vida tem um preço e para ser feliz Jenny terá que abrir mão de algo que lhe é muito importante... Ela terá que escolher entre a felicidade ao lado de Royce ou a lealdade para com seu povo, sua família. Não será uma escolha fácil e ela correrá o risco de destruir com as próprias mãos toda a possibilidade de ser feliz.


A vida de Royce, do homem que ela ama e odeia ao mesmo tempo, será colocada em suas mãos. A vida ou a morte dele dependerá de sua escolha...

 
- Bem... Acho que nenhum livro que eu venha a ler da autora poderá ser tão lindo, tão emocionante quanto o livro Alguém Para Amar. Aquele livro é único, especial demais e é até pecado comparar algum livro com ele. Já viram declarações de amor tão lindas, profundas e tocantes como as que há naquele livro? Eu não estou lembrada de nenhuma que pode se comparar com aquela e no livro "Um Reino de Sonhos", também não existe nenhuma que possa ser comparada... Mas há algo diferente e tão tocante quanto, nesse livro... Atitudes. A prova de amor que ambos deram no final da história. Foi uma cena angustiante demais, emocionante e de partir o coração, mas foi uma declaração de amor sem necessidade de palavras. Ambos haviam errado e estavam pagando um alto preço por esses erros, mas se amavam e tentaram mostrar esse amor da forma que podiam, naquele momento. E foi lindo... Me fez lembrar da declaração de amor do casal do livro Alguém Para Amar. E os fãs daquele livro podem julgar que eu estou louca, mas a declaração de amor sem palavras de Jennifer e Royce foi tão linda quanto aquela. Foi única. Diferente, mas muito emocionante. Me emocionou tanto quanto as palavras de Elizabeth e Ian. Foi difícil controlar as emoções... Se eu não soubesse que os livros da autora sempre tem final feliz (pelo menos não ouvi falar de nenhum que não tenha) e que a Carla jamais me indicaria um livro com final infeliz, sem ao menos me avisar...rsrs... Eu teria entrado em desespero naquele momento. Royce provou a Jennifer que a amava de uma forma inesperada para todos aqueles que o conheciam. Sua prova de amor foi muito dolorosa tanto para ele quanto para nós leitoras... Mas foi linda. Linda demais. Eu consegui "vê-lo" daquela forma, ali, naquele lugar por ela... Fazendo aquilo por amá-la e implorar o seu perdão e o seu amor da única forma que podia. Ele havia cometido um erro, ao agir por impulso, um erro que os separou e acreditou que fazendo aquilo poderia ter seu perdão. Mas quais seriam as consequências? Do que adiantava receber o perdão se não pudesse desfrutar disso ao seu lado, ao lado da mulher que amava? Mas é isso que emociona mais... O Lobo Negro, temido por muitos, incapaz de sentir piedade por qualquer pessoa, estava fazendo o que ninguém podia imaginar... Sacrificando tudo. Absolutamente tudo por ela... pela mulher que ele amava.



Eu lembro claramente que comecei a gritar de incredulidade quando tudo aquilo começou. Antes mesmo do sacrifício do Royce, a atitude impulsiva da Jenny causou um grande abalo. Eu sabia que ela faria aquilo, como gosto de spoiler, a Carla praticamente me contou o que se passaria naquela cena... E mesmo assim eu não conseguia acreditar. Não senti raiva dela, pois no fundo a entendia pelo que tinha acontecido antes daquilo. Mas fiquei revoltada. Sua atitude feriu muito o Royce e como eu já o amava com todo o meu coração... também me feriu. Mas ela nos recompensa por aquele momento de estupidez. Ela recompensa o Royce, no último instante, por seu sacrifício em nome do amor que sentia por ela... Enfim... Não irei contar aqui o que é que cada um faz no final da história, mas posso dizer que, para mim, foi tão lindo, emocionante e tocante quanto as declarações de amor de Elizabeth e Ian.


- Bem... Acho que já perceberam que esse se tornou um dos meus livros preferidos, certo? rsrs... Eu A-M-O esse livro! Amo o Royce TDB e muito mais e também amo a Jennifer, pois ela também é maravilhosa. Esse é um daqueles livros que ninguém deveria deixar de ler e que eu achei perfeito. Até as cenas dramáticas acabaram por ter um objetivo no final das contas. Houve uma cena muito dolorosa que eu considerei desnecessária, mas que depois de ler a história e ficar pensando nela, acabei considerando que foi até essencial para causar aquele impacto emocionante no final. A autora precisava de um certo drama, um motivo forte para provocar a separação do casal. Algo que a gente não considerasse no final que não era motivo para o casal se separar e, consequentemente, não necessitaria da cena final... Ela precisava de algo muito forte e, como adorei aquela declaração de amor sem palavras, acabei achando que a cena que provocou aquilo foi sim necessária...rsrsrs... Amo quando um livro me provoca fortes emoções. Gosto de ser tocada pela história, sabe? E esse livro me tocou. Já sei que jamais poderei esquecê-lo.


- A história começa com o casamento do casal e as orações que Jennifer faz a Deus durante a cerimônia de casamento...rsrsrs... De início a gente não entende muito, mas aí a mocinha começa a se lembrar dos acontecimentos que a levaram a conhecê-lo e nós começamos a entender como tudo levou àquele casamento e o desespero dela...rsrs... O irmão mais novo de Royce, o tal Lobo Negro temido por todos, descobriu que as filhas do clã que Royce pretendia atacar, estavam vivendo numa abadia e aproveitou que elas faziam um passeio... e resolveu sequestrá-las e levá-las para Royce decidir o que faria com elas. E é aí que começa algo muito interessante nessa história: a comédia romântica...rsrs... Apesar de alguns momentos de profunda angústia, essa história é a mais divertida que eu já li da Judith. E eu adorei! O primeiro encontro deles não é, digamos, do mais agradável. A primeira coisa que nossa leoa, mais conhecida como Jenny, faz ao conhecê-lo é... agredi-lo e xingá-lo! rsrs... E foi isso que chamou a atenção de Royce para ela. Foi a admiração que fez ele ter interesse por ela e daí surgiu o amor proibido e impossível.

 
"No momento em que a capa caiu para trás, Jenny lançou um punho com toda a sua força contra o gigante escuro e demoníaco que se encontrava diante dela, golpeando-o no queixo.



Brenna desmaiou.


- Monstro - gritou Jenny. - Bárbaro! - dispôs-se a golpear de novo, mas uma mão enorme se fechou sobre seu punho obrigando-a a manter o braço no alto. - Diabos! - Falou sem deixar de lutar ao mesmo tempo em que dirigia uma potente pernada contra sua virilha. - Seguidor de Satanás! Violador de inoc...!


- Que demônios! - rugiu Royce Westmoreland. Adiantando-se, segurou à moça pela cintura e a levantou no ar, sutentando-a por um braço de distância. Foi um engano. A bota de Jenny o alcançou diretamente na entre perna."

 
- Como podem ver, não foi um começo fácil... E muito mais acontece. Jenny não o ama à primeira vista. Longe disso! Ela o odeia e tem medo dele, mas depois de algum tempo de convívio, ela passa a conhecê-lo e questionar todas as coisas horríveis que diziam sobre ele. Claro que ela sente na pele que para tudo há limites, mas descobre que ele não era o monstro que todos pensavam. Até porque, se fosse, ela não viveria para contar a história, já que ultrapassou o limite do tolerável várias vezes...rsrs... Há momentos de agressão física, mas nada muito grave. Não por parte do mocinho, pelo menos. As agressões mais violentas partiram da mocinha...rsrs... Ela chegou ao ponto de tentar matá-lo, o que só o fez se apaixonar ainda mais por ela. Vai entender...rsrs..



A noite de amor deles é uma das mais lindas que eu já li... O Royce é maravilhoso, terno, carinhoso, compreensivo. Embora tenha "forçado" a situação, naquele momento já dava para perceber o quanto ela lhe era importante. Ele a chantageou para fazê-la se render, mas a tratou como se ela fosse... sua vida, tudo que ele tinha de mais precioso. É linda, linda, linda! Uma das cenas mais belas do livro. Uma delas, pois existem várias outras. E como disse, há muita comédia nessa história. Até mesmo no dia que eles se casam...rsrsrs... Mas não irei contar o que acontece nas cenas engraçadas. Deixo vocês descobrirem. Mas além do casal mais maluco que eu tive o prazer de conhecer, existem outros dois personagens que nos fazem rir muito. A tia Elinor, que é a tia tagarela da mocinha. E o Arik, que é, digamos, o guardião do mocinho e que praticamente não fala. Não porque ele não possa falar. Ele simplesmente prefere ficar em silêncio e parecendo uma estátua. Imaginem o que pode acontecer quando Elinor passa a ter um certo interesse por aquele ser tão estranho...rsrs... Um mudo e uma tagarela. As cenas dela provocando-o nos rendem boas risadas. Enfim... Não irei contar a história toda, mas posso dizer que haverá alguns altos e baixos nesse livro, momentos de angústia, desespero, ódio, dor, mas também momentos que nos farão rir, se emocionar, chorar com eles... Há muitos momentos preciosos nesse livro. E esse casal é simplesmente perfeito! Feitos realmente um para o outro. E uma coisa que eu achei interessante: Royce não acreditava em Deus, ao contrário de Jenny, que até conversava com o Deus dela. E depois de passar por uma situação desesperadora, o Royce faz algo simples e que também me tocou. Não direi o que é, claro.

 
"Ela dirigiu um sorriso melancólico e em tom estranhamente triste, disse:



- Não se tratava de um reino real, com terras e castelos, mas sim de um reino de sonhos, um lugar onde as coisas fossem como eu desejava que fosse.


Uma lembrança longamente esquecida cruzou pela mente de Royce que, se inclinou sobre a balaustrada e olhou, imitando Jennifer, para as montanhas."


- É impossível não se apegar ao casal dessa história. Se nos colocarmos no lugar deles percebemos que eles estavam sofrendo muito e tentavam esconder isso. Mas quando eles se conhecem e passam a gostar um do outro, vão revelando pouco a pouco quem realmente são. Jennifer não era tão forte como tentava parecer, embora realmente fosse orgulhosa...rsrs.. E Royce... As pessoas diziam que ele era um monstro? Ele simplesmente não desmentia o que diziam e não deixava transparecer o quanto o medo das pessoas, incluindo as crianças e aqueles que dependiam de sua proteção, o magoava. Mas Jennifer, ela vê além das aparências e consegue enxergar sua alma. Sem dúvidas, ela era a mulher ideal para ele. Ela mudou sua vida. Completamente. Ela fez tudo ter sentido... Lendo o livro, vocês verão o quanto ela transformou a vida dele. E ele não foi egoísta... A recompensou por tudo, dando sentido para a vida dela também. Como disse, foram feitos um para o outro. Se completam.



- Enfim... Não tenho nada para criticar na história. Em nenhum momento senti vontade de abandonar o livro, pelo contrário, senti aquilo que sempre sinto quando leio um livro especial: saudade antes da hora. Antes mesmo do livro chegar ao fim, eu já estava sentindo saudade... De tudo, até dos momentos angustiantes. É um livro que com certeza lerei de novo! Eu recomendo a história. Para todos.


- Essa história me foi recomendada por duas leitoras. A Carla que vocês já conhecem e que é uma amiga muito querida e a Gisele Melo, que eu conheci no skoob e que também parece ser fã da Judith. Agradeço muito as duas! Adorei a história! Só estou com um pouco de medo da história da Whitney...rsrs... Parece ter uma espécie de Jason sem paciência na história da pobre Whitney. Mas como o Jason se tornou um dos meus queridos... rsrs...


- Bem... É isso! Até a próxima! :)

23 de julho de 2011

Selinhos, selinhos e mais selinhos!!!! rsrsrs...




Olá, gente!


- Esse post está bem atrasado, pois esse selinho super fofo que vocês estão vendo, por exemplo, me foi indicado pela Alexis do blog Meus Tesouros Preferidos, no dia 24/05!!! Isso mesmo que vocês leram. Vai fazer dois meses! rsrsrs... Mas vocês entendem que eu ando muito ocupada, certo??? Me perdoem! E você, principalmente, Alexis! Te agradeço muito pelos selinhos e peço perdão pela demora em postá-los aqui!

- Bem... Esse selinho vem com um meme, algo que eu sempre amo responder! :)



1- Link do blog que te indicou:

Meus Tesouros Preferidos



2- Quais são seus maiores sonhos?


R: Creio que meu maior sonho é ver todos os meus sonhos realizados.



3-  Para você a aparência importa?


R: Não. Não me interessa como a pessoa é fisicamente ou como ela se veste. Me interessa como ela realmente é, entende? As aparências costumam enganar e eu não confio muito nelas...rsrs...


4- O que é ser feliz?


R: Nossa! Parecem perguntas simples, fáceis de responder, mas eu creio que no fundo não são...rsrs... Uma pergunta, para mim, complicada, mas creio que ser feliz é poder sorrir com as mínimas coisas e poder rir até de si mesma. Creio que uma pessoa realmente feliz é aquela que pode sentir as coisas a sua volta, sabe? É aquela que não precisa de muito, não necessita de grandes coisas para sorrir e se sentir satisfeita. Sei lá... Creio que feliz é a pessoa que pode rir da brincadeira inocente de uma criança, do canto de um pássaro, se emocionar com uma música... Sentir. Aquela pessoa que não perdeu a capacidade de sentir a vida. Que apesar de qualquer problema ainda pode sorrir.



5- Você é uma pessoa amiga?


R: Sim! :D



6- Conte-nos 4 defeitos seus.


R: Ainda bem que só pediu quatro...rsrsrs... Sou: curiosa, sensível demais, insegura e teimosa.



7- Conte-nos 4 qualidades suas.


R: Sou: amiga, sincera, boa para ouvir as pessoas, sensível aos problemas dos outros. Este último deixa eu explicar. Eu, graças a Deus, consigo me colocar no lugar das outras pessoas e entendê-las. Não é sempre que meu gênio permite isso, mas quando eu quero, consigo me colocar na situação e imaginar como eu agiria e seria no lugar daquela pessoa. Considero isso uma qualidade.


8- Tem algum preconceito? Se sim, qual?


R: Creio que não. Quem leu isso e acompanha sempre meu blog, talvez, diga que eu acabei de mentir já que não costumo ler, com frequência, livros de árabes por não gostar dos homens árabes. Só que antes de responder essa pergunta eu resolvi tirar uma dúvida no dicionário...rsrs.. No dicionário está escrito que preconceito é um "conceito antecipado e sem fundamento razoável". Não é assim no meu caso. Eu tenho motivos para não gostar deles. Só que quando digo que não gosto, não estou exatamente generalizando. Mas por todas as coisas reais, na realidade mesmo, que já li sobre muitos, tenho motivos para detestá-los. Eu no fundo não detesto os homens que nascem nos países do Oriente Médio. O que eu detesto é a violência permitida. Ainda é permitida tanta barbaridade nesses lugares e os homens de lá fazem as coisas em nome de Alá que isso provoca em mim um desprezo muito grande. Mas não é só por eles. É por qualquer um que pratica crueldade em nome de algum deus, dizendo que está agindo seguindo as leis daquele. Detesto quem faz maldade, quem maltrata a outra pessoa e o meu desprezo é maior quando a violência é permitida, quando a lei do lugar permite usando religiões e outras coisas como desculpa. É isso que desprezo. E evito livros de árabes porque a imagem linda que alguns livros passam não me parece muito de acordo com a realidade... É um assunto muito complicado. Digamos que eu desprezo todo árabe que se aproveita que a lei está ao seu favor e estupra, espanca, mutila, mata esposas, filhas porque tem o direito de fazer isso se for desrespeitado pelas mesmas, se considerar que sua honra foi ferida. Enfim.. Não vou me demorar nesse assunto e acho que vocês que tem que julgar se o que tenho é preconceito ou não com relação a isso. Eu não considero preconceito.



9- Indique alguns blogs para receberem esse meme fofinho.


Eu indico os seguintes blogs:


Ler, Dormir, Comer
Apaixonada por Romances
Adoro Romances de Aracaju
Blog da Carolina Herdy
Girl reader
Mil Suspiroos
Blogg da Pamm



















- Bem... Esses selinhos lindíssimos o blog recebeu das meninas do blog Mil Suspiros, da Gabi do blog Girl reader e da Alexis do blog Meus Tesouros Preferidos. Muito obrigada, meninas! Eu amei! :D







- Esse selinho muito fofo o blog recebeu da Gabi do blog Girl reader e das meninas, Bruna e Renata, do blog Mil Suspiros. Ele foi criado pela própria Gabi. É seu primeiro selinho! Achei muito lindo, Gabi! E mais uma vez obrigada, meninas! :)


























- Esses selinhos também foram indicados pela Gabi, Bruna e Renata! Muito obrigada, meninas! Eu adorei!!! São muito, muito lindos! :D



Bem, eu indico todos os selinhos acima aos blogs:


Ler, Dormir, Comer
Apaixonada por Romances
Adoro Romances de Aracaju
Blog da Carolina Herdy
Blogg da Pamm




Bjs!
Topo