24 de novembro de 2017

Conto: O Patinho Feio - Hans Christian Andersen



Será que existe alguém que não conhece este conto? Duvido muito! Mesmo que jamais tenha lido certamente conhece a história. 

- Eu podia jurar que já tinha lido O Patinho Feio. Todavia, conforme fui lendo-o hoje, percebi que tudo o que eu conhecia do conto era de tê-lo ouvido e também visto em desenhos animados. Nunca antes tinha realmente chegado a lê-lo. Até agora, claro. 

Era uma vez uma pata que já estava tremendamente cansada de ficar deitada esquentando os ovos que deveria chocar. Queria que seus filhotes nascessem logo para que ela pudesse ensiná-los a nadar e assim voltar a socializar com as demais patas e suas famílias. E, num belo dia, seus filhotes saíram dos ovos, exceto um. Desesperada e um tanto irritada já, voltou a sentar-se, aguardando que esse parasse de preguiça e abandonasse o ovo para unir-se aos demais. Porém...

Quando seu filhote preguiçoso finalmente "nasceu", a mamãe pata não estava preparada para sua feiura. Enquanto todos os seus outros filhos eram belíssimos aquele mal parecia seu. Dividida entre a repulsa e o instinto maternal, ela tentou encontrar nele qualidades que compensassem a visão desagradável que ele provocava. Isso até ela resolver apresentá-lo às outras famílias. 

Assim que surgiu no pátio dos patos, o pobre patinho feio começou a sentir na pele o bullying que sofreria dali para a frente. Todos o maltrataram, agrediram, ofenderam pelo simples fato dele ser diferente. De não ter a beleza que os demais patos e outros animais com os quais convivia consideravam ideal. Nem mesmo sua mãe lhe dava carinho. O instinto maternal do início deu lugar à vergonha que ela sentia por tê-lo na família. Ele era uma mancha, algo que ela gostaria de ter bem longe. 

Sentindo-se muito triste com a vida que levava, recheada de sofrimento e sendo sempre olhado com desprezo, o patinho feio resolveu fugir, ir pelo mundo... em busca de um lugar em que se encaixasse. Um lugar onde fosse aceito. 

Existiria algo assim? Será que o nosso patinho feio encontrará o que tanto necessita? O amor que nunca recebeu? É necessário ler o conto para saber, não acham? :)

- Na verdade, não. Mesmo antes de ler o conto, eu já o conhecia e sabia como ele terminaria. E não é nenhum spoiler dizer que esse patinho tão desprezado por todos se tornará o mais belo dos cisnes. Porque ele nunca foi um pato. Apenas foi chocado no ninho errado e rejeitado por sua diferença. Como a lagarta antes de virar borboleta, ele não possuía nenhuma beleza exterior enquanto pequeno, mas quando a transformação finalmente aconteceu sua beleza impressionou todos que olhavam para ele. Tornou-se querido, amado. 

Não dá para evitar aquela sensação de que mesmo os Cisnes, que eram sua verdadeira família, somente o aceitaram e até mesmo chegaram a venerá-lo porque ele se tornou bonito. Porque na realidade todos os personagens desta história só se importavam com a beleza exterior. Nenhum deles procurou ver o que aquele patinho tinha em seu interior, se ele era bom, se seria um bom amigo, um dedicado filho... Nada. Se ele não tinha beleza exterior então não servia para nada. Deveria ser fortemente rejeitado e maltratado por isso. Isso é horrível! Ninguém nunca pensou na dor desse patinho, nos seus sentimentos. Nem mesmo no final. 

Me partiu o coração ver sua felicidade por finalmente ser aceito. Porque foi uma aceitação superficial, baseada apenas na beleza que ele desenvolveu. Jamais foi aceito por si mesmo. :(

20 de novembro de 2017

Conto de Fadas: A Rainha da Neve - Hans Christian Andersen


Não sabia bem sobre o que falar hoje. Na verdade, eu sabia que falaria de algum conto, só não conseguia escolher.rs

Depois de muito pensar, percebi que a resposta era muito simples, uma vez que não tirava da minha cabeça um filme que tinha assistido ontem: O Caçador e a Rainha do Gelo. Vários anos atrás, eu assisti Branca de Neve e o Caçador e confesso que apesar de ter gostado do filme não era minha adaptação preferida do conto da Branca de Neve (aliás, este conto está longe de ser um dos meus queridos). Não tinha realmente nenhuma intenção de assistir o seu prequel/sua continuação. Todavia...

Lá estava eu, não muito animada, desejando assistir alguma coisa que prendesse minha atenção. E quando vi que passaria O Caçador e a Rainha do Gelo, resolvi que a adaptação de um conto de fadas era a melhor opção para o meu dia.rs Mas realmente não esperava que o filme fosse mexer tanto comigo, me envolver da maneira que envolveu, me emocionar, me fazer chorar. Não passava pela minha cabeça que algo assim aconteceria. Mas me envolvi completamente, gente! E como! É uma das melhores adaptações de contos de fadas que já assisti. Embora não conhecesse a história original. 

Até já tinha ouvido falar que existia um conto sobre alguma rainha da neve e que foi a partir dele que a Disney fez Frozen. Não sei se é verdade ou não, mas já tinha ouvido uma história assim. Não sei se é verdade porque, na minha opinião, o conto que eu li não tem absolutamente nada a ver com Frozen. 

Pois bem. Como eu estava dizendo, depois de assistir o filme, fiquei muito interessada no conto que o originou. Eu queria conhecer mais profundamente a Rainha do Gelo. E foi assim que acabei indo para os contos de Hans Christian Andersen, autor do século XIX, conhecido por suas histórias infantis, seus maravilhosos contos de fadas. A Pequena Sereia, O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo são algumas de suas histórias. E as únicas que eu conhecia até então, creio. 

Eu tinha na cabeça que o conto A Rainha da Neve se concentraria justamente na tal rainha, motivo pelo qual eu queria lê-lo. Porém, nada foi como eu imaginava.

O conto é dividido em sete histórias, que na verdade se tratam de sete capítulos, cada qual recebendo um título que nos chama a atenção. Ele inicia-se nos falando de um duende perverso como o próprio diabo, que se divertia fazendo maldades, trazendo sofrimento para a vida das pessoas. Um dia, ele teve a diabólica ideia de criar um espelho mágico, muito poderoso, capaz de distorcer tudo o que fosse bom.

"Um dia, estava ele de bom humor, porque tinha acabado de construir um espelho que possuía uma propriedade: a beleza e a bondade que nele se reflectissem reduziam-se a quase nada. Tudo o que era mau ou desagradável, pelo contrário, aumentava, tornando-se ainda pior."

Tão fascinado ele estava por sua criação, pelo grande dano que aquele espelho causava, que, num descuido, o espelho caiu e espatifou-se, espalhando milhões, até mesmo bilhões de pedacinhos por todo o mundo. Em vez de diminuir o seu poder, o espelho tornou-se ainda mais nocivo por ter se partido e assim alcançou mais pessoas. Quando um pedacinho do espelho atingia seus olhos, elas viam o mundo e as pessoas de maneira ruim, não conseguindo ver ou possuir mais qualquer bondade. E se o fragmento atingisse o coração, ele se tornava tão frio quanto gelo. 

"E foi assim, despedaçado, que causou mais danos do que antes. Alguns pedaços que não eram maiores que grãos de areia voaram pela vastidão do mundo e as pessoas apanharam com essa funesta poeira nos olhos. Essas pessoas viam tudo errado, e só tinham olhos para o que estava mal, pois cada pequeno grão de espelho mantinha as mesmas forças como se de todo o espelho se tratasse."

Existiam duas crianças que eram unidas como irmãs. O menino se chamava Kay e a menina era Gerda. Eles eram inseparáveis e nada os entristecia, apesar de serem muito pobres. Tinham paixão por rosas e juntos inventavam brincadeiras, cantavam e rezavam. Onde quer que um estivesse o outro também estaria. 

Numa determinada ocasião, a avó de um deles, que era como se fosse dos dois, lhes falou de uma Rainha da Neve que controlava todos os flocos de neve, como uma Abelha Rainha. Impressionado, Kay disse que faria o gelo dessa rainha derreter se um dia a encontrasse. E, como se ele a tivesse invocado, ela apareceu uma noite em sua janela. Foi um momento fugaz e Kay não poderia imaginar o que lhe aconteceria...

"Apesar de ser de gelo, mesmo assim, estava viva. Os seus olhos brilhavam como duas estrelas claras, mas não tinham calma nem descanso."

Pouco tempo depois, enquanto estava com Gerda, o menino sentiu algo penetrar em seu coração, bem como atingir seu olho. Gerda ficou nervosa e mal pôde reconhecer o seu amigo após tão estranho acontecimento. Era como se ele não fosse mais o mesmo. A tratava mal, destruía as rosas, zombava das pessoas e a queria longe. O que se passava? Mas o pior veio quando Kay simplesmente desapareceu e todos acreditaram que ele estava morto. 

Houve quem dissesse que o viu sendo levado por alguém, mas a maioria acreditava que ele tinha se afogado e morrido. Somente a Rainha da Neve sabia a verdade...

Gerda, desesperada de saudades de Kay, decide sair de casa e ir procurá-lo. E é a partir daí que a história se desenvolve. Será que ela conseguirá encontrá-lo? E ainda seria possível salvá-lo?

- Eu tinha uma noção bem diferente do conto.rsrs Na verdade, a Rainha da Neve parece mera coadjuvante neste conto. Ela não é a parte mais importante e muito menos tem qualquer papel de destaque nele. Só dá realmente título ao conto e mais nada.kkkkkkkk... Isso me decepcionou, confesso. Porque o filme me fez desejar conhecer mais profundamente a história dela e não dos demais personagens. Ainda assim, o conto é muito interessante, mostrando o valor da amizade, do amor e da bondade. Gerda e Kay são personagens cativantes e vários outros que eles vão encontrando em seu caminho também. Como exemplo temos a pequena salteadora que possui uma personalidade complexa, difícil de entender mesmo.kkkkkk Ela não é de todo má, mas também não é boa. Achei uma das personagens mais interessantes do conto.

"Tudo era vasto e vazio no grande e frio palácio da Rainha das Neves."

- Eu fiquei triste por quase não ver a rainha no conto. Não conheci nada de sua história, de seus motivos, seus sentimentos. Ela apenas leva o Kay, mas depois meio que a esquecem na história. Ela nem está presente nos acontecimentos finais!kkkkkkk... O autor simplesmente a tirou, com a desculpa de que ela foi fazer uma viagem! Como assim???!!! Ela deveria ter um papel importante, pelo amor de Deus! 

O filme foi muito mais feliz ao explorar melhor a Rainha do Gelo. No filme sim ela possui um passado. Era uma jovem boa, irmã da Rainha Má da Branca de Neve, que se apaixonou perdidamente por um jovem já comprometido e se deixou envolver, vindo a engravidar dele. Enquanto sua irmã dizia que ele não largaria a noiva por ela e que o melhor seria ela se conformar, Freya (este é o nome da Rainha do Gelo) seguia tendo esperanças e assim o tempo se passou ela deu à luz a uma linda menina. 

Pouco tempo após o nascimento da criança, recebeu uma carta de seu amado, pedindo para ela ir ao seu encontro, pois se casariam em segredo nos jardins. Todavia enquanto o espera nos jardins, vê que está saindo fumaça do quarto em que sua filha dormia. Desesperada, corre de volta, mas chega tarde demais. O homem que ela amava tinha matado o seu bebê, atacando fogo no berço. No momento que percebe a verdade, Freya grita em agonia e tudo se transforma em gelo. Até então ela não possuía poderes. Ou, pelo menos, eles não tinham se desenvolvido. Ela mata o homem que um dia amou e vai embora do palácio de sua irmã, decidida a construir seu próprio reino, num lugar em que seria proibido amar. Porque o amor era a pior das ilusões e o que motivava as mais perversas traições. Tais acontecimentos surgem antes da história que vemos em Branca de Neve e o Caçador, por isso que o filme é também um prequel

Em sua dor, ela sequestra muitas crianças, decidida a torná-las soldados, formando um exército invencível. As separa cruelmente de suas famílias e as ensina que a única regra em seu reino é que é proibido amar. Qualquer um que se atrevesse a ter tais sentimentos, pagaria muito caro por isso. 

Ela parece muito má, não é mesmo? Todavia, foi a personagem que mais me impressionou. Porque ela não era realmente tão cruel assim. A dor a destruiu, a tornou o que ela era e no fim, de certa forma, ela tenta consertar o mal que causou. Era uma pessoa que perdeu tudo e que teve que ver a própria filha, um bebezinho ainda, morta. E não só isso. A menina foi morta de um jeito bárbaro e Freya não podia sequer ver fogo em sua frente que ficava alterada. No gelo, ela encontrou uma espécie de conforto. Porque se seu coração não sentisse, ela conseguiria suportar. :( Ela pode ter feito coisas terríveis, mas é a minha personagem preferida do filme. Claro que isso não significa que eu não ame com todo o meu coração o casal apaixonado que a desafiou e infringiu suas regras. :D

17 de novembro de 2017

A minha estação do ano favorita




Era para este tema ser fácil, verdade?! Mas eu sempre tenho que dificultar as coisas!rsrs

Não sei bem se tenho uma estação preferida. Possuo sentimentos em relação a cada uma das quatro, sendo a que detesto justamente a única que não mencionarei aqui. Será que adivinham?




Ah, primavera! Sempre a encarei como o início de tudo. A estação da vida, da alegria, dos sonhos... da esperança. Ela é o princípio e não importa como as coisas fiquem difíceis quando seu período se encerra, ela sempre retornará... com sua típica felicidade e otimismo. É assim que a vejo. Ela me enche de bons sentimentos. Me faz pensar positivo e seguir adiante. Afinal de contas, a vida está só começando. É sempre possível recomeçar... virar a página. Trocar o livro se necessário! :)



Depois que o verão passa, deixando seus rastros de destruição (já perceberam qual estação detesto, não é mesmo? Como amar a estação do calor insuportável e das chuvas que deixam tantas e tantas pessoas desabrigadas, isso quando não as mata?! Nunca amarei tal estação) vem o outono, com seu ar nostálgico... cheio de melancolia. As folhas estão caindo assim como alguns sonhos que se construíram na primavera. Todavia, parando para pensar, é a estação que prefiro. É a minha favorita. Vejo algo de mim nesta estação. Como se ela me compreendesse.kkkkkkkk... Ela representa o momento de sentar, olhar para trás... para tudo o que se passou e refletir sobre o que ainda desejamos manter ou deixar para lá, guardado numa caixa no fundo das lembranças, num lugar que, talvez, não tenhamos a intenção de revisitar um dia. É a estação em que reavaliamos o que sonhamos com tanta empolgação na primavera. É quando somos sentimentais, mas também racionais. Pesamos o passado, o presente e o que realmente queremos para o futuro. É a estação da reflexão e da ponderação. Assim como da saudade. 



Quem mora no Brasil, na região sudeste como eu, por exemplo, talvez lhe diga que aqui só temos duas estações bem definidas: verão e inverno. Não há dúvidas que o verão é a estação em que o calor atinge seu apogeu. É insuportável. Costumo desejar que passe bem rápido e é o período em que fico mais tensa, estressada, desejando fugir do Brasil.kkkkk... Mas quando o inverno chega... eu caio doente, com certeza. É a estação em que passo mais tempo gripada, com a garganta inflamada, com virose atrás de virose... Enfim... O inverno não gosta de mim. Todavia, eu não teria nada contra ele se não fosse a estação mais fria aqui no sudeste. Se não suporto o calor tenho verdadeiro pânico do frio.rsrs

Mas o inverno, apesar de todas as suas desvantagens, é a estação do meu nascimento.kkkkkkk... Deveria ser a minha estação. E tenho sim uma conexão com ela. Se fosse pensar numa estação que melhor define a minha personalidade na maior parte do tempo não pensaria duas vezes antes de escolher o inverno. Tenho uma parcela significativa de outono em mim e outra mínima de primavera (nada de verão!!!), mas tenho muito de inverno.rs  O que não é suficiente para torná-la minha estação preferida, claro. Ainda fico com o outono. :)

Uma curiosidade? Desde que li O Morro dos Ventos Uivantes pela primeira vez o associo com esta estação. Sinto como se a história inteira se passasse no inverno.  




- Este é meu décimo primeiro texto para o Projeto Escrevendo sem Medo

Este projeto foi criado pela Thamiris do blog Historiar. Clique aqui para conhecê-lo melhor. 

13 de novembro de 2017

Um Cão de Lata ao Rabo - Machado de Assis (conto)


Contos Escolhidos - 10/30

Machado de Assis é um dos mais renomados contistas da literatura brasileira. Transitando entre os diversos tipos de contos - do tradicional ao moderno -, seus textos são originais e complexos. São contos cheios de acontecimentos intensos - quase sempre envolvidos num clima de tensão -, repletos de personagens polêmicos e ambíguos e de jogos e armadilhas textuais que induzem à dúvida, relativizando a maior parte das ideias e levando o leitor a refletir sobre suas "certezas". 


Palavras de uma leitora...



- É após ler um conto como este que uma pessoa percebe que está ficando burra. 

Eu estava toda empolgada, cheia de ilusão, ansiando pelo momento em que leria um conto do Machado. Depois de mais de um mês sem ler nada dele já estava morrendo de saudades. Antes não tivesse lido.kkkkk... Porque antes mesmo de terminar a leitura de Um Cão de Lata ao Rabo já notava que as coisas estavam caminhando para um final nada agradável... para mim. 

Tudo começa aparentemente bem. O narrador tenciona nos contar a história de um concurso literário em que determinados alunos teriam quinze dias para dar o melhor de si, criar grandes obras ou ao menos tentarem. Seria estabelecido um corpo de jurados que julgaria os trabalhos e escolheria os melhores textos. Até aí tudo bem, não é mesmo? 

O narrador, que nos conta também que fazia parte desse júri, relata que apenas três trabalhos se destacaram. E, encantado por eles, resolve dividi-los com nós leitores.... É a partir daí que tudo desanda. E eu começo a boiar. Não. Esta não seria a palavra. Afundar parece mais apropriado. 

Sério! O que diabos foi aquilo? Não entendi absolutamente nada!kkkkkkkkkk... E terminei a leitura me sentindo muito, mas muito burra mesmo. Como se tivesse desaprendido tudo que acreditava saber. Já posso voltar para a escola. rsrs

Notei uma certa crítica à Educação no conto, mas não compreendi muito o sentido dos três textos "literários" dos alunos. Todos pareceram sem sentido para mim. Apenas um apanhado de palavras rebuscadas (no último), uma introdução sem fim (no segundo) e um emaranhado de frases de efeito (no primeiro). Mas todos os três textos tinham um grande "nada" de sentido. Ou então estou mesmo burra. :( 

Talvez deva reler o texto num momento em que não esteja com a mente tão cansada (após ter feito uma das piores provas da minha vida) para ver se assim consigo compreendê-lo. Até porque nem todo texto conseguimos compreender de primeira.rs Ou quem sabe a alternativa seja mesmo voltar a estudar... começando por Interpretação de Texto. 

Um Cão de Lata ao Rabo não fez nenhum bem para a minha autoestima.kkkkkkk... Se a intenção do autor era fazer com que eu me sentisse uma ignorante, ele conseguiu.rsrs 


Contos anteriores:

10 de novembro de 2017

TAG: Direitos do Leitor




Olá, queridos!

Gostaram da imagem acima?! :D Como não sei se esta tag tem uma imagem oficial tive que encontrar alguma na internet. E achei a que escolhi muito apropriada. :) 

Vi esta tag quando estava passando pelo blog Para Todas as Estações e não sei quem a criou, por isso não tenho como dar os devidos créditos. Só sei que eu fiquei louquinha para responder! 

E quais são os direitos dos leitores?


1- O direito de não ler - Um livro que você não quer ler nem que te paguem.

Ui! Já começa difícil! Não porque não exista um livro que não leio nem se me pagarem, mas sim porque é complicado escolher só um.kkkkkkkk... Vou escolher a autora, então! Depois da decepção insuperável que tive com o livro Amor e Vingança nunca mais quero sequer ouvir o nome da autora Sophia Johnson. Peguei antipatia, confesso. Mas é simplesmnete impossível esquecer tudo o que aquele anti-herói dos infernos fez com a mocinha. Chegou a amarrá-la e arrastá-la como a um cavalo. Isso é amor?! Não. É humilhação, violência.

2- O direito de pular páginas - Um livro que você leu... só o que interessava.

Não costumo fazer isso, para ser sincera. Mesmo se não estiver gostando da história seguirei lendo até o fim, sem pular páginas. Ou abandono por completo ou leio até o final. Pular páginas, não! Todavia, existem livros que já li pedaços, trechos soltos. Mas não os coloquei na lista de "lidos", justamente porque voltarei a eles para lê-los do princípio. Um exemplo é Fogos de Inverno da Johanna Lindsey. 

3- O direito de não terminar um livro - Um livro que você começou algumas vezes antes de ler inteiro.

Eu tenho o direito de NÃO terminar um livro nunca. De abandonar. Sem pena, sem querer voltar atrás. É raríssimo isso acontecer comigo, pois não gosto de deixar coisas inacabadas. Mas existem livros que não suportei. Exemplos? Cito todos os que abandonei: Estrela da Noite - Alyson Noël, Olhos Verdes - Margaret Pargeter, A Indomada e o Sheik - Miranda Lee, Inocência e Pecado - Anne Mather. Abandonei apenas quatro livros em toda minha vida?! Uau!kkkkk... Na verdade, foram seis, mas de dois eu não me recordo o nome. 

Agora... Um livro que tentei ler várias vezes antes de concluir a leitura... Deixa eu pensar aqui... Senhora - José de Alencar. Não foram tantas vezes nem nada, mas realmente tentei lê-lo anos antes de finalmente conseguir. 

4- O direito de reler - Um livro que você salvaria no fim do mundo, para reler pela eternidade.

Tenho realmente que responder?! Como escolher só um????!!!! Vou escolher três só para não quebrar muito as regras: O Quarto Arcano - Florencia Bonelli, Alguém para Amar - Judith McNaught e O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë.

5- O direito de ler qualquer coisa - O livro mais improvável que você já leu e gostou, e que algumas pessoas talvez duvidem que você leu.

Sou uma pessoa muito eclética. Ouço vários tipos diferentes de músicas, assisto coisas nada a ver umas com as outras e, claro, leio gêneros bem distintos. Gosto de variar, por mais que tenha os meus gêneros preferidos. E uma coisa que leio e muita gente torce o nariz é livro de autoajuda. Um deles é O Amor Como Estilo de Vida - Gary Chapman. 

6- O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível) - Um livro que parecia ótimo! Mas o tempo passou...e você pensou a respeito.

Pergunta complicadinha!rsrs Não consigo recordar nenhum no momento. Tenho que pensar! Já volto!kkkkkk... 

Voltei! Fui olhar a estante para ver se aparecia uma "luz".rs Bem... Não estão mais na minha estante dois livros: Para Sempre e Lua Azul ambos da mesma autora: Alyson Noël. Lembro que quando li o primeiro eu amei! Fiquei apaixonada pela história. Todavia, não foi o tempo que fez as coisas desandarem. Foram as continuações da história e a protagonista Eve. Era uma mocinha tão tapada e tóxica e a série ficou enrolando tanto que abandonei a história após ler o quarto livro, se não me engano. 

7- O direito de ler em voz alta - Um livro que você precisou ler em voz alta.

Não o livro inteiro. E não é que eu "precisei" ler em voz alta. Simplesmente gosto de ler os trechos em alto e bom som.kkkkkkkkk... O Morro dos Ventos Uivantes. Minha paixão! :)

Uma curiosidade: já li sim um livro inteiro em voz alta por necessidade! A Cabana - William P. Young. Já tinha lido a história, mas logo após eu terminar a leitura em 2009, minha tia me pediu para ler a história para ela. Então passei dias lendo o livro em voz alta enquanto minha tia arrumava a casa, cuidava dos filhos, coisas assim.rs

8- O direito de ler em qualquer lugar - O lugar mais estranho/improvável em que você já leu um livro.

Na Igreja. Não durante a Missa, é claro! Antes dela começar. E se vou a uma festa é certo que levarei um livro e o abrirei para ler. Podem acreditar!rsrs Não sou fã de festas e barulho. Sempre necessito de um livro quando sou obrigada a ir a uma festa. 

9- O direito de ler uma frase aqui e outra ali - Um livro que te alimenta com pequenas doses diárias.

Antologia Poética da Florbela Espanca, O Morro dos Ventos Uivantes (quantas vezes já o mencionei?!), Agora e Sempre - Judith McNaught e vários outros livros queridos que pego para reler trechos quando estou louca de saudades... 

10- O direito de calar - Um livro que te deixou sem palavras, porque era muito bom...ou muito ruim.

Corações Feridos - Louisa Reid. Este livro arrancou um pedaço de mim. Não posso mencioná-lo que me dá uma agonia. História pesada que traz como temas fanatismo religioso e violência doméstica. Muitas outras histórias também me deixaram assim: A Lista do Nunca, Identidade Roubada, No Escuro... 

Gostaram das minhas respostas? Espero que sim! :)

6 de novembro de 2017

As Fitas da Vida e O Drama da Geada - Monteiro Lobato (contos)


Negrinha é um livro de contos realistas lançado em 1920, com personagens que representam a população brasileira das décadas iniciais do século XX. Nele Lobato revela uma terra onde o poder é exercido arbitrariamente pelos coronéis e expõe a mentalidade escravocrata que persiste décadas depois da Abolição. Estão retratados em suas páginas tipos tão diversos quanto um fazendeiro falido, o jardineiro que faz poesia das flores, a viúva cruel, uma criança negra maltratada e o gramático ranzinza.



Palavras de uma leitora...



- Depois de ter lido o conto que abre e dá título a este livro, pensei que passaria muito tempo antes que eu criasse coragem de ler outra história do Monteiro Lobato. Todavia, hoje resolvi arriscar... Cheia de medo, mas arrisquei!rs

Em As Fitas da Vida conhecemos a comovente história de um senhor idoso, que foi soldado e combateu na Guerra do Paraguai, mas que depois acabou sozinho, esquecido por todos, condenado por uma doença que lhe roubou a visão. Ele se sentia inútil e desamparado, encontrando nas recordações de um tempo distante um frágil consolo. 

Mas sua vida sofre uma reviravolta quando acaba embarcando com um destino diferente do que imaginava: deveria estar a caminho do Asilo dos Inválidos da Pátria, mas, por um equívoco, o colocaram junto com os homens que estavam indo para  a Hospedaria dos Imigrantes e dali para as lavouras de café, onde trabalhariam. Ninguém se importava muito em despachá-lo para o lugar correto. Era só um caco de gente, alguém imprestável com quem ninguém perderia tempo. 

"Não tinha olhos para guiar-se, nem teve olhos alheios que o guiassem. Triste destino o dos cacos de gente..."

Um funcionário daquela Hospedaria, porém para e pergunta ao idoso o que ele fazia ali e é quando o homem conta a sua história. Comovido com o que se passava com aquele senhor, o funcionário leva sua história até o diretor do local e é aí que as coisas tomam um rumo inesperado... 

- A história é simples, mas nos emociona, nos faz pensar em tantas coisas... Eu fico pensando no quanto existem pessoas por aí que acreditam que nunca irão envelhecer. Que serão sempre fortes e "úteis", autossuficientes, sem precisar de ninguém. Não têm paciência com seus pais ou avós, maltratam idosos. Esquecem que a vida dá voltas e um dia podemos parar num mesmo lugar. 

Achei muito linda a maneira como o conto terminou. O senhor tinha tanta fé numa pessoa de seu passado. Tanta certeza que sua vida seria diferente se reencontrasse aquele alguém... Foi impossível não sorrir ao perceber que ele tinha motivos para acreditar. 


O Drama da Geada, por sua vez, nos traz uma história muito mais triste e com um final que nos parte o coração. 

Um fazendeiro, profundamente dedicado à sua terra e ao trabalho, ergueu com seu esforço e suor a fazenda que possuía. Participou ativamente de cada construção desde as pequenas até as maiores e sua plantação de café era todo o seu orgulho. Era o resultado do seu trabalho, sua obra-prima. Mas aquele mês era o que lhe dava pesadelos. Mês de geadas... um mês que poderia passar sem grandes turbulências ou... destruir toda a sua vida. Estava nas mãos do destino.

Embora tivesse uma fazenda que dava lucros, o fazendeiro contraíra dívidas e hipoteca. Sua salvação, a chance de livrar-se dos credores e continuar tocando sua vida em paz, estava naquela plantação de café... que poderia morrer com uma forte geada. O tempo não estava bom. E quanto pior ficava maior era o desespero daquele trabalhador. 

"Virá? Não virá? Deus sabe!...
  Seu olhar mergulhou pela janela, numa sondagem profunda ao céu límpido.
- Hoje, por exemplo, está com jeito. Este frio fino, este ar parado..."

- Eu nada entendo de agricultura, lavouras, fazenda... É grego pra mim. Não faço a menor ideia de como funcionam. Eu compro o café no mercado, já embalado, pronto para consumo. Bem como tomate, cenoura, batatas e tudo o mais... Eles já nos chegam preparados e sei que mesmo os produtos "vegetais" necessitam de uma preparação, de pessoas que trabalham a terra, que lidam dia a dia com o cultivo da terra mesmo que hoje em dia talvez tenham auxílio de máquinas. Como disse, não faço a menor ideia de como é a plantação de coisa alguma. Sou leiga no que se refere a isso. No entanto, entendo de sonhos. Entendo de esforços e perdas. 

Imagine o que é dar todo o seu tempo, sua vida a uma coisa... Dedicando-se de corpo e alma a isso e e de repente ver todos os seus sonhos, tudo o que você construiu, ameaçado, correndo sérios riscos de ser destruído. Só que mais do que perder aquela plantação, o fazendeiro que lutou tanto para levar uma vida digna e tranquila ao lado de sua família, corria o risco de perder até o teto que tinha. Era como se todos os seus esforços tivessem sido em vão. Como se nada tivesse valido a pena. E é muito triste. Sobretudo porque o conto tem um final que nos deixa em choque. É o que eu chamaria de injustiça. E a vida, definitivamente, não é justa. 

- Monteiro Lobato, pelo que pude perceber dos três contos que li, segue uma linha mais "crua", real em seus contos. Ele mostra situações passíveis de acontecer. E que aconteceram. Em algum lugar deste país mesmo... com alguém, em outra época, em outro momento... Seus contos são humanos, mostrando trechos da vida de seus personagens... Cenas que podem parecer banais, mas que possuem uma força e nos causam impacto. Que mexem com a gente. 

Estou amando conhecer suas obras, mas não são leituras fáceis. Pelo menos, não para mim. 

3 de novembro de 2017

Em outubro...


Na hora de fazer o "balanço" do mês de outubro foi que percebi que não assisti filme algum! Fiquei chocada, confesso. Porque eu tinha certeza que tinha visto pelo menos um.kkkkk... O mês passado realmente não foi o melhor do ano. Muitos problemas, falta de tempo, pouca leitura... Já posso esquecê-lo.rs

Outlander vai bem, eu acho. Me emocionei muito com o episódio 6 da série, mas estou um tanto perdida atualmente. Não sei nem em qual episódio está. Estou necessitando urgentemente colocar a série em dia. A verdade é que sinto mais falta dos livros do que da série de TV, apesar de amar com todo o meu coração os atores que interpretam Jamie e Claire. Só que ainda nem iniciei o segundo volume do livro 3 e isso contribui um pouco para a minha negligência com a série de TV. É que quero ler os acontecimentos antes de vê-los, entendem? 

O reencontro entre a Claire e o Jamie no sexto episódio foi belíssimo! Me vieram lágrimas aos olhos. Seria impossível isso não acontecer, pois foi intenso. Claro que ri quando o Jamie desmaiou, mas depois... ficou apenas o nó na garganta. Vinte anos é toda uma vida, gente. Conseguem imaginar tudo o que passaram longe um do outro? O quanto desejaram estar juntos, se consolarem mutuamente? Eles sabem o que é amar e sofrer por isso. :(



Faça chuva ou faça sol, eu esteja com tempo ou sem tempo, deprimida ou feliz, Lei e Ordem SVU sempre irá fazer parte da minha vida. Isto é fato, gente! E é por este motivo que eu não poderia estar em falta com minha série preferida, não acham?! Estou totalmente em dia! :D E estressada com os últimos acontecimentos. Como assim o Noah tem uma avó?! E a "coisa" ainda se atreveu a tentar desmoralizar a Liv, dizer que ela não servia para ser mãe do Noah. A ordinária tentou tirar o pequeno da nossa Olívia e eu fiquei furiosa! Depois de tudo pelo que a Olívia passou e o quanto lutou para adotar este menino, ninguém pode se atrever, ter a cara de pau de surgir do nada e achar que vai separá-los. A Liv ficou muito mal e eu senti todo o estresse com ela. 

E mesmo diante de toda a bagunça que de repente invadiu sua vida, ela seguiu sendo a pessoa humana e maravilhosa que sempre foi com as vítimas. Como não ser fã desta guerreira?! No momento, a "avó" do Noah está bancando a boazinha, mas, sinceramente, não estou convencida. Quero aquela mulher longe da Liv e do filho dela! 

A série já está em sua 19ª temporada e isto definitivamente não é para qualquer um.rsrs Recentemente, conversando com um rapaz sobre séries e filmes, ele me perguntou como aguento assistir tanta tragédia. Ele é homem e não consegue acompanhar esta série. Não conseguiu entender que não sou fascinada pelos casos terríveis que são mostrados. Apesar de ter uma queda por séries investigativas, não são os casos que me prendem à série. São os personagens. Os detetives, a humanidade deles, a maneira como ele sentem, como se envolvem, como se importam e lutam por Justiça, mesmo quando isso parece uma utopia. E sobretudo a Olívia Benson. Acompanho a série desde a primeira temporada. Vi a Olívia e o Elliot crescerem com ela, acompanhei seus dilemas, suas lutas interiores, os riscos que correram e tudo o que sofreram sem jamais deixarem de ser as pessoas maravilhosas que me encantaram logo no começo. Vi o Elliot deixar a série, a unidade de vítimas especiais, e até hoje não me recuperei. Permaneci fiel à série porque a Olívia ficou. Se um dia ela deixar a série, eu também deixo. Lei e Ordem SVU não é nada sem a Liv. 



Mas se tem uma série que consegue seguir sem seus personagens principais é Once Upon a Time. Quantas vezes eu disse aqui que já estava cansada de Branca de Neve e Príncipe Encantado?!?!kkkkkkkk... Muitas, verdade? Nunca foi meu conto preferido. Na verdade é um dos que menos gosto. E eu cheguei a dizer que já estava na hora da série acabar, uma vez que insistia em concentrar-se apenas neste casal. Tudo orbitava os dois. Era enjoativo. A série é fantástica, mas Branca e Encantado já tinham dado o que falar. Era hora de mudar o foco ou terminar. E eu realmente não poderia ter ficado mais feliz do que quando soube que os atores que interpretam os dois resolveram abandonar a série. :D Infelizmente, a atriz que fazia a Emma (filha deles) também saiu e assim outros atores acabaram sendo demitidos, pois os produtores tiveram que "repaginar" a história. Sinceramente, gente! Estava mais do que na hora! E quando eu percebi que o foco agora é Cinderela.... Gritei, dancei, pulei e voltei a gritar!kkkkkkkkk... É o MEU conto. Meu amor por toda a vida.kkkkkk 

Sinto uma dorzinha no coração, pois não teremos mais Emma e o Capitão Gancho. E eu era apaixonada por este casal. Emma cresceu bastante ao longo da série ao ponto de me fazer gostar dela. E o Capitão Gancho... Nossa! Dele nem é necessário falar! Um pedaço de mau caminho que fazia um lindo casal com a Emma. Todavia, estou transbordando de felicidade por ter um novo casal para amar. E não ficamos totalmente órfãos, pois o Henry (filho da Emma) é o par romântico da nova protagonista da série: Jacinda, a nossa nova Cinderela. 

Digo "nova" porque tudo mudou em Once Upon a Time. Há um novo livro, novos personagens... uma espécie de personagens alternativos, que viviam num mundo alternativo, distinto das histórias "originais" e dos personagens "verdadeiros", por assim dizer. Quem lembra-se do último episódio da 6ª temporada notou um certo déjà vu.rsrs A temporada termina exatamente como a primeira temporada começou: uma criança bate à porta de um dos personagens dizendo ser seu filho. Na primeira temporada, foi o Henry quem apareceu na porta da Emma, dizendo ser filho dela, o menino que ela entregou à adoção e assim a leva para Storybrooke onde os personagens dos contos de fadas estavam presos por uma maldição lançada pela Rainha Má (Regina). Somente a Emma poderia destruir a maldição e libertar a família deles. É deste jeito mesmo que começa a sétima temporada. Lucy, filha do Henry já adulto, aparece no apartamento dele dizendo ser sua filha. Ela conta que uma nova maldição foi lançada e que Henry e Cinderela (os pais de Lucy) foram separados pela madrasta dela. Henry, assim como Emma ao passar pelo mesmo, não acredita na menina. Pensa que é tudo ilusão de sua cabeça, um mundo imaginário criado com base nos livros que o Henry escreve. Por causa da maldição, ele acredita que as seis temporadas desta história e consequentemente todos os personagens não passaram de uma história escrita por ele. Não se lembra de nada. Parte daí a história dele com a Cinderela. Porque Lucy o levará até sua mãe. Ela é a única que sabe a verdade e precisa unir seus pais para ter de volta o mundo que sua avó destruiu. Estou amando esta temporada! :D Só que o Henry bem que podia ter mais atitude. Está meio apagado.rs


Sigo não vendo a novela Muy Padres.kkkkkkk... Claro que não! Como poderia se ela é apenas exibida no México?! Nem existe no youtube, não é mesmo? Bem... Nunca vi nenhum episódio por lá.rsrs 

As três histórias desta novela me fascinam, mas a de Alan e Emilio são as que mais me envolvem, com certeza. Não sinto pena do Ricardo por nada. Não poderia, vez que ele abandonou a mulher e as filhas para assumir um relacionamento com a amante com a qual acabou por ter um bebê. Não acho nada engraçado o ciúme ridículo que ele sente da ex-esposa, da mulher que ele traiu sem parar para pensar em seus sentimentos. Ele se acha um homem cheio de princípios e moral, mas não passa de um egoísta que nada entende de fidelidade. Porque além de ter traído a mulher e passado a viver com outra, ainda chegou a desejar a prima de sua nova esposa que por acaso é a mulher que o amigo dele (Alan) ama. Não posso simpatizar com um tipo desses. E como se não bastasse, ele ainda tem a cara de pau de se sentir ofendido porque sua ex-mulher resolveu refazer sua vida e começar um namoro com outra pessoa. Ele a traiu e acha que ela tinha que continuar sozinha, chorando por ele. Dá ou não dá vontade de esfolá-lo em praça pública? 

Emilio, não. Ele pode ser um mulherengo assumido, mas como me divirto com ele!kkkkkkkk É um encanto e mostrou ser alguém incrível ao abrir mão de tudo pela Pamela. Ele a traía no início da relação deles, pois não sabia como livrar-se da Déborah (sua chefe e amante) sem acabar perdendo o emprego também. Então ele meio que brinca com as duas durante um tempo. Mas não consegui sentir raiva dele. Foi impossível. Ele nada sabia de relacionamentos. Jamais tinha assumido algo sério com alguém e a Pamela apareceu em sua vida mudando tudo abruptamente. Era realmente necessário tempo para ele colocar na balança o que importava. Valeria a pena seguir daquela maneira e perder para sempre a única mulher que ele já tinha amado? Quando percebe que não poderia viver sem ela, o Emilio manda tudo para o inferno! Enfrenta a Déborah pela primeira vez na vida e termina tudo, abrindo mão do emprego que amava. E colhendo as consequências. Pamela e Emilio formam o meu casal preferido da novela! E o pequeno Santi é todo um amor. Espero que a mãe dele nunca volte. Ela o abandonou sem se importar com nada. O largou na porta do Emilio. A Pamela é quem tem sido uma mãe para o Santi. Ele já não necessita da desnaturada. 

Alan e Jenny estão numa fase que nos parte o coração. :( Sei que o Alan só tem feito escolhas ruins desde o início da novela. É um irresponsável, não nego. Arriscou a vida do filho, do pequeno Arturo, mas não é justo ele perder a guarda do menino para os avós maternos. Sobretudo porque seu ex-sogro não se importa realmente com o menino. Só o quer por vingança. Porque culpa o Alan pela morte de sua filha e como retaliação quis tirar o filho dele também. O Alan ama o Arturo com todo o seu coração e ambos estão sofrendo muito com a separação. São muito, muito tristes as cenas deles dois. O menino quer ficar com o pai, mas a Justiça entendeu que ele está melhor com os avós. Enfim... Torço para que a Jenny e o Alan voltem e que o Arturo fique com o pai. 



E os livros que li foram...

A leitura realmente não funcionou para mim. Claro que isso em nada diminuiu meu carinho pela autora que sempre será uma das minhas preferidas. Simplesmente, preferirei esquecer este livro.


"[...] Se existe uma coisa que Voldemort não consegue compreender é o amor. Ele não entende que um amor forte como o de sua mãe por você deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz, não é um sinal visível... ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna."
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