30 de setembro de 2012

Um Gosto de Amor - Susan Mallery


(Título Original: Sweet spot
Tradutora: Ana Rodrigues
Editora: Harlequin)

2º Livro da Trilogia As Irmãs Keyes


Se ela tivesse uma vida mais de pecadora do que de santa…

 “Responsabilidade” deveria ser um dos sobrenomes de Nicole Keyes. Afinal, não é todo mundo que se dispõe a sacrificar a própria vida para comandar a confeitaria da família e educar Jesse, a irmã caçula. Mas agora que Claire, sua gêmea, está alegremente casada enquanto Jesse deixa para trás o jeito de menina da casa ao lado para se tornar uma femme fatale, a superconfiante Nicole cansou de colocar as necessidades dos outros antes das suas!

 Até Hawk entrar na sua vida. Ao lado do ex-jogador de futebol americano Nicole sente o gosto da liberdade que sempre buscou. Hawk parece conhecer de cor o caminho para seu coração, mas ela não vai deixá-lo se aproximar demais a ponto de parti-lo. Porém, é claro que se o passado dele continuar vivo no presente, ela não terá muita escolha… 



Palavras de uma leitora...



"Nicole já vira aquele sorriso antes.

Oh, não nele especificamente. Aquele era o sorriso que Pierce Brosnan, no papel de James Bond, costumava usar para extrair informações de secretárias levemente ofegantes. Também era o sorriso que o ex-marido dela usara, mais de uma vez, para sair de alguma encrenca. Nicole não poderia estar mais imune àquele sorriso nem se ela mesma houvesse inventado a vacina."


- Está aí outro mocinho que se existisse na vida real eu sequestraria e levaria para uma ilha deserta. Queria ter ele e outros mocinhos todos para mim, longe dos olhares de mulheres que desejassem roubá-los de mim, sabe?rsrs... Será que desejar algo assim vai me impedir definitivamente de ir para o céu algum dia?!kkkkkkk... Amo e desejo para mim tantos mocinhos que começo a considerar isso um pecado.kkkkkkkk... Mas se for, vou continuar pecando.rsrs...

"Ele é solteiro e gosta de namorar. Os rumores dizem que é um verdadeiro cavalheiro em público e um animal selvagem na cama. Dizem que ele tem fôlego para horas..."

- Interessante, verdade?rsrs...  Esse é Eric Hawkins, um ex-jogador de futebol americano, famoso e atual treinador de futebol de uma escola secundária. Homem capaz de roubar o fôlego de qualquer mulher e fazê-las terem fantasias para lá de interessantes envolvendo-o, é também um homem maravilhoso, que criou a filha sozinho desde que ela tinha 12 anos. Também é um ótimo treinador, acredita e dar forças aos jovens que, de certa forma, estão sob sua responsabilidade. Ficar imune a ele é impossível. Somente Nicole poderia se dar ao trabalho de tentar se convencer que era a exceção. A tolinha não sabia que era a que possuía menos defesa contra o vírus. Mas é muito divertido vê-la tentando. Se ela foi vacinada, a vacina não fez efeito. 

"Os olhos dele estavam muito escuros, como se pudessem absorver a luz do salão. Nicole teve a estranha sensação de que poderia se perder naqueles olhos, o que demonstrava que ela já passara do estágio de estar faminta e começava a ter alucinações por causa da queda de açúcar no sangue.

- Você está segurando a minha mão.

Hawk deu um risinho torto.

- Isso é tudo o que eu posso fazer no meio de tanta gente, mas quando estivermos sozinhos as coisas vão esquentar."

- E esquentam mesmo, gente!rsrs... Até agora, esse é o livro mais quente e sensual da trilogia. Esse casal não tem um pingo de vergonha. O que só torna a história melhor, não acham? Hawk é exatamente o que Nicole precisava para curar seu coração ferido e dividir a vida inteira com ela. Também realizar um dos seus maiores sonhos. Por mais idiota que o Hawk consiga ser às vezes (Sim. Ele consegue ser pior do o Wyatt, de Um Gosto de Vida, quando quer ser idiota. Houve momentos em que não desejei atacar algo na cabeça dele. Desejava era quebrar seus dentes. Mas a raiva não durava muito.rsrs...), ele era perfeito para a Nicole. Feito sob medida para ela e eu não poderia ficar mais contente com a autora por causa disso. No fundo, eu tinha um pouco de medo da autora ser injusta com a Nicole. Depois de tudo que ela passou na vida, eu não aceitaria um mocinho qualquer para ela. Ele teria que ser, no mínimo, perfeito e felizmente a autora pensava igual. Sabe aquele mocinho perfeito apesar de qualquer imperfeição? Hawk é assim. Ele erra, possui vários defeitos (um deles é acusar antes de ouvir a pessoa. Ou fingir que não ouviu nada do que a pessoa disse e tratá-la mal só para aliviar sua raiva), tem um ego do tamanho do mundo (não é exagero.rsrs...), mas reconhece seus erros e pede perdão. E recompensa a pessoa de um jeito que a faz esquecer por que estava com raiva dele.rsrs... Também é muito protetor e nos diverte por causa disso. É um daqueles mocinhos que a gente percebe que foi feito com o maior cuidado, sabe? Que a autora teve toda uma preocupação ao criar. Ele é um sonho, gente! E não pude evitar desejar encomendar um assim para mim. 


"Virou-se para Nicole. - Confia em mim?

- Não.

- Mas deveria - falou Hawk - Sou muito confiável.

- Nem pagando."

"- Estou surpresa que você precise sair com outras pessoas. - disse Nicole, por fim. - Seu ego já não lhe faz companhia o bastante?

- Ele não me mantém aquecido à noite.

- Talvez deva tentar uma boneca inflável aquecida.

- Preferiria ter você."


Para quem talvez não se lembre ou ainda não tenha lido o primeiro livro, Nicole é a irmã "megera".rsrs... A emotiva, sempre disposta a tratar quem não lhe agrada com sarcasmo e intolerância. Ela se sentiu profundamente ferida quando sua irmã gêmea, Claire, foi embora aos seis anos de idade, deixando-a para trás. Nem o passar dos anos a fez se recuperar da perda e quando sua mãe também desejou partir, quando ela só tinha 12 anos de idade, a sensação de rejeição só aumentou. O que tinha de errado com ela? Por que todas as pessoas que ela amava precisavam deixá-la? Por que não podiam amá-la e permanecer ao seu lado? Como se não bastasse, Nicole também teve sua infância roubada, pois precisou se dedicar à confeitaria da família e criar a irmã caçula que era apenas seis anos mais nova do que ela. Na verdade, Nicole criava Jesse desde que a irmã tinha nascido, pois a mãe e o pai estavam muito mais preocupados em falar da filha prodígio (Claire), que era concertista e estava no caminho certo para se tornar famosa. Nenhum dos dois se deu ao trabalho de olhar para as outras duas filhas e enxergar que as coisas não estavam bem. Que eles estavam contribuindo para desastres futuros. Que estavam se esforçando para destruir a vida de quem deveriam amar. Eles não enxergaram. Na minha opinião, mal se lembravam de que tinham outras duas filhas além de Claire. E o golpe feriu profundamente o coração de Nicole, deixando uma marca que doía a cada batida. 

Ela fez o seu melhor. Continuou seus estudos, se dedicou à confeitaria e à irmã caçula e nem se deu ao trabalho de tentar construir os próprios sonhos. Se resignar talvez fizesse com que doesse menos. Quando Drew apareceu em sua vida, ela achou que aquela seria sua única chance de tentar construir a própria família. Se recusasse a proposta de casamento mesmo não estando lá muito apaixonada por ele, se arrependeria amargamente, pois nenhum outro homem iria querer se casar com ela. Ela não era capaz de despertar o amor de ninguém. Tinha era que ficar satisfeita por Drew aparecer em sua vida. Ou não? Nicole ainda não sabia que aquela escolha sim era um erro. Um erro que lhe provocaria muitas lágrimas e a separação entre ela e a irmã que ela criava como filha.

O casamento acabou pouco depois de começar. Nicole não demorou a perceber que nunca poderia ser feliz com Drew. Ela não o amava. Não existia nada em comum entre eles. Mas mesmo assim, o golpe doeu. A traição machucou. Ela nunca poderia esperar por aquilo.

- Numa determinada noite, Nicole estava passando pelo quarto de Jesse e escutou um barulho. A porta não estava trancada e ela resolveu ver o que estava acontecendo... e pegou o marido na cama com a irmã. Ela poderia ter tentado acreditar nas explicações de Jesse se Drew não estivesse acariciando o seio da garota quando ela entrou no quarto. Jesse estava só de calcinha e nada mais. E a cena era íntima demais. Não deixava dúvidas. Furiosa e profundamente ferida, ela expulsou os dois da sua casa e da sua vida. Mas dia após dia pensava na irmã e desejava tê-la de volta. Desejava voltar no passado e consertar seus prováveis erros. Desejava que Jesse fosse diferente ou ao menos se arrependesse para que pudesse voltar. E dia após dia ela também desejava ter o que Claire tinha. Não que ela tivesse inveja da irmã. Se fosse inveja, era aquele tipo de inveja boa. Tudo que ela queria era ter alguém que a amasse como Wyatt amava Claire e também desejava sentir em seu interior o crescimento de um bebê. Do seu próprio bebê. Será que era pedir demais? Era desejar demais da vida? Não. Definitivamente não.

- Hawk surge em sua vida no dia em que um adolescente tenta assaltá-la. O garoto não estava atrás de dinheiro. Simplesmente entrou na sua confeitaria e tentou roubar alguns doces. Provocando a irritação de Nicole. Até mesmo um adolescente pretendia enganá-la? Ela poderia não ter dado um jeito em Jesse e Drew, mas faria aquele garoto pagar por ser mais um que tentava lhe passar a perna. E pensando assim, ela o derrubou no chão e chamou a polícia. Só que em vez da polícia, um homem não muito vestido e profundamente sexy apareceu, com aquele sorriso descarado no rosto e promessas nos olhos capazes de a fazerem ruborizar e necessitar de um banho frio o mais urgente possível. Sim. Estava certo quem disse para se tomar cuidado com o que deseja, pois isso pode se realizar.rsrs... Mas Nicole não estava lá muito arrependida.

"- Quer pular as preliminares e ir direto para a cama? - perguntou Hawk.

Ela ergueu a bengala.

- E que tal eu simplesmente acertar você com isto?

- Não gosto muito de sentir dor. Você gosta? Devo me oferecer para lhe dar umas palmadas?

Mesmo na luz difusa do estacionamento, Hawk viu que ela ruborizava.

- Não - disse Nicole entre os dentes. - Não posso acreditar que você disse isso.

- Estou apenas tentando descobrir do que você gosta, para ver o que posso providenciar.

- Você se acha muito galante, mas não é.

- Claro que sou.

- Vá embora.

- Você não quer isso de verdade.

- Quero, sim - afirmou Nicole.

- Então prove. Essa é a sua chance. Vou beijá-la. Estou lhe avisando, assim você terá bastante tempo para entrar no carro e ir embora. Posso até contar até dez se você quiser. Para lhe dar a dianteira. - Hawk voltou a tocar o rosto de Nicole, e deslizou o polegar até seu lábio inferior. - Não tenho problema algum em admitir que você me atrai. Gosto de me sentir atraído por você."


- Você fugiria? Eu correria, mas na direção dele.rsrs... Só que essas coisas nunca acontecem comigo. Oh, azar!kkkkkkk... Nicole tenta resistir, mesmo desejando com todas as suas forças se deixar levar pelo charme dele e simplesmente deixar as coisas acontecerem. Mas ela não acreditava que fazer sexo casual com um estranho fosse a atitude mais sensata para tentar recomeçar. 

Mas a compaixão de sua irmã gêmea, de seu melhor amigo e dos funcionários que a conheciam desde sempre, acabou por levá-la na direção do Hawk. Ela estava cansada da compaixão dos outros. Não lhe agradava ser digna de pena. Pelo contrário. A irritava e a fazia desejar gritar. A melhor forma de acabar com tudo aquilo, seria assumir um relacionamento com alguém. De preferência um homem sexy, alto, musculoso e aparentemente mais do que disposto a levá-la para a cama. E é pensando nisso, que ela resolve fazer um acordo com Hawk. Seria sua gatinha sexy particular, quando, onde e como ele quisesse se... em troca, ele fingisse ser seu namorado publicamente. Como não era nenhum bobo, Hawk aceitou.rsrs...

"O coração de Nicole saltava no peito.

- Então você concorda?

- Sim. Quando você vai passar a ser a minha... como você disse? Oh, sim. Quando vai se tornar minha gata sexy particular?

O alívio tinha um gosto doce. E foi imediatamente seguido por uma antecipação sexual e por um calor entre as pernas de Nicole.

- Quando você quiser.

- Posso estar em sua casa em vinte minutos - ele falou.

- Estarei esperando.

- Pode esperar nua?

- Se for importante para você...

- É."


- O que começa como um acordo bastante conveniente, não demora a se transformar em algo muito mais profundo, embora o casal demore um pouco para descobrir isso. A relação deles é muito quente (as coisas pegam fogo quando eles fazem amor!rsrs...) e linda. Não é algo somente de cama, mesa, sofá e qualquer outro lugar que eles acharem adequado. Não. Vai além. Há muito carinho entre eles. O Hawk se envolve muito com a Nicole, embora não desejasse voltar a se casar. Tinha perdido seu único amor e a mulher que tinha dividido doze anos de sua vida com ele. Ela teve câncer e o deixou, depois de tudo que eles tinham passado para ficar juntos. Depois de enfrentarem tudo que estava contra eles, um maldito câncer a levou, deixando-o responsável por uma menina de 12 anos. Ele gostava de ficar com outras mulheres, embora não tenha tido muitas namoradas depois de Serena, sua falecida esposa. Mas nenhuma poderia substituí-la. Casar-se novamente estava fora de questão. Mas ele fica cada vez mais dependente de Nicole. Dos seus beijos, do seu corpo, do seu sorriso. Quando estava longe dela, sentia falta até das brigas e desejava fazer as pazes. Não suportava magoá-la e sentia vontade de matar qualquer cara que ousasse se aproximar dela, inclusive o melhor amigo e cunhado dela. E não tinha nem sequer percebido ainda que o acordo se perdeu entre o amor que começou a surgir dentro dele. Como um idiota que ele faz questão de ser às vezes, é claro que ele não vai aceitar isso exatamente numa boa.rsrs...

- A história é linda, gente! Tem diversos momentos que nos provocam risos e vontade de chorar. Acho que vocês sabem que eu gosto demais da Nicole (até agora é a irmã Keyes que eu mais amo) e doía vê-la magoada ou triste por alguma coisa. Mas eu também me divertia com suas palavras sarcástica e suas tentativas de ser durona. Concordo com o Hawk quando ele diz que por dentro ela é uma manteiga derretida. É verdade. Nicole pode ser difícil e também cometeu muitos erros na vida, inclusive no que diz respeito à Jesse, mas não é má. É apenas humana. Não foi justo nada que ela sofreu e eu estava ansiosa para vê-la feliz. Podem considerar spoiler, mas terei que contar: ela consegue!!!! :D Consegue realizar seu maior sonho. Ela engravida do Hawk. :) Mas o livro termina antes do bebê nascer. O que me faz necessitar ter uma conversinha com a Susan Mallery. Eu queria ver o nascimento tanto do bebê da Claire quanto da Nicole e da Jesse (as três estão grávidas.kkkkkkk...Até a cadelinha que a Nicole adotou engravida nesta história!), mas parece que isso não será possível já que quando a história da Jesse começa já se passaram cinco anos. Mas espero ver a Claire e a Nicole muito presentes no terceiro livro e a tão aguardada reconciliação entre elas e a Jesse. Eu não odeio a Jesse e estou torcendo muito por ela. Nada é o que parece ser e ela merece uma chance de mostrar que merece ser tão amada quanto Claire e Nicole. Estou um pouco preocupada com a Jesse. O Matt, que será o par romântico dela no terceiro livro e era seu namorado na época da confusão com o marido da Nicole, já mostrou que não está muito disposto a perdoá-la e tenho medo de acabar odiando-o profundamente. Tenho uma suspeita que eu espero que não se confirme. Pelo bem do Matt.rsrs... 

- Um Gosto de Amor é um livro que vocês com certeza irão amar ler! É ainda mais delicioso do que o primeiro livro e arrebata nossos corações logo depois das primeiras páginas. Apostei nesta série e não me arrependi. Ela se tornou ainda mais especial do que eu imaginava e eu a recomendo MUITO. É um romance não só para passar o tempo, gente! É aquele tipo de livro que conquista um lugar próprio em nossos corações. E ele conquistou meu coração. :) Não irei esquecê-lo! Não irei esquecer nenhum livro dessa trilogia, tenho certeza.

- Vocês também vão amar conhecer o Raoul, o jovem que tenta roubar aqueles doces. Não falarei dele, pois quero que vocês se surpreendam e amem ainda mais uma personagem que merece o nosso amor. :)


Trilogia As Irmãs Keyes:

Um Gosto de Vida (Claire)
Um Gosto de Amor (Nicole)
3º Um Gosto de Esperança (Jesse)


Bjs!


P.S.: Para quem gosta de ler ouvindo música, eu recomendaria a música Imbranato do cantor Tiziano Ferro

28 de setembro de 2012

Lançamentos Harlequin - Outubro



- Olá, gente! A Harlequin lançará livros de autoras maravilhosas no mês de outubro, mas a Candace Camp não estará entre elas, infelizmente. :( Sim. Sei.rsrs... Eu sempre quero livros da Candace Camp entre os lançamentos!kkkk... Mas é porque ela é minha querida, entendem? E a Lynne Graham também! :D



AMANDO EVANGELINE - Linda Howard
Rainhas do Romance 70

Não havia dúvidas de que Evie Shaw estava por trás da conspiração que ameaçava a empresa de informática de Robert Cannon. Por esse motivo, ele pretendia investigá-la pessoalmente.



- Linda Howard é a autora de A Montanha dos Mackenzie, um livro que li recentemente e amei muito. O Wolf é um sonho, um mocinho que marca presença no nosso coração. Será que o Robert também vai provar que é digno do meu amor?rsrs... Espero!



SENHORA DO DOMINADOR - Terri Brisbin
Harlequin Históricos 111


Ela é sua prisioneira… e também noiva! Forte, atroz e nobre, Giles Fitzhenry é um guerreiro que, embora bravo, jamais fora capaz de superar sua origem ilegítima. Após ter se apropriado de riquezas, Giles agora terá uma grande batalha a enfrentar: conquistar sua amada, e se permitir ser dominado por ela!



- A história parece muito interessante. O fato dela ser prisioneira dele despertou minha atenção.rsrs... Estou sentindo falta de histórias sobre mocinhas que são prisioneiras, mas acabam tornando os mocinhos cativos delas. :) Espero que ele queira mesmo conquistá-la, lute e faça com que eu me divirta com as brigas entre eles.rsrs... E claro! Quero que me emocione. 


PAPAI POR ENCOMENDA - Shirley Jump
Harlequin Special 69

O escritor Dalton Scott precisa de paz e solidão para poder produzir seus textos, e não de uma bebê desconhecida na porta de casa! Mas ele não poderia simplesmente ignorá-la na soleira...



- Gente, dá para adivinhar porque estou mencionando esse livro, certo? Olhem para essa capa!!! É a mais linda entre os lançamentos de Outubro. Só a capa derreteu meu coração e estou louquinha para conhecer esse homem e a sua bebê. :) E além do mais, o Dalton é escritor. Isso é interessante.rsrs...


Como Outubro é o mês do amor na Harlequin, existirão promoções e vários outros livros interessantes (com capas lindas também!). Eu mencionei os três livros que mais chamaram a minha atenção, mas você pode saber quais são os outros lançamentos e conhecer as promoções, clicando AQUI


Bjs e até breve!

26 de setembro de 2012

A Montanha dos Mackenzie - Linda Howard [Maratona de Banca 2012 - Setembro]


(Título Original: Mackenzie's Mountain
Tradutora: Deborah Mesquita
Editora: Harlequin)

Em Setembro: HOT

1º Livro da Série Mackenzie


Ruth, uma cidade pequena do Wyoming, está prestes a aprender algumas lições com a nova professora local. Para começar, Mary Elizabeth Porter está decidida a convencer o jovem Joe Mackenzie a voltar para a escola. Mas Joe e seu pai, Wolf Mackenzie, sofrem o preconceito dos habitantes de Ruth por serem metade índios e metade brancos.

Além de todos os obstáculos morais, Mary enfrenta também a natureza inóspita da montanha dos Mackenzie e, em meio a uma forte nevasca, segue para a fazenda deles. No meio do caminho, encontra Wolf. Agora, Mary sabe que também terá de amaciar o coração amargurado de Wolf e ensiná-lo a maior de todas as lições da vida: a capacidade de amar e de se deixar ser amado.




Palavras de uma leitora...



"— Você não precisa se preocupar — disse ele. — Hoje é sábado. Eu só estupro às terças e quintas. — Wolf pensou em jogá-la de volta na neve, mas não podia deixar uma mulher congelar até a morte, mesmo sendo uma mulher branca que obviamente achava que seu toque a contaminaria.

Os olhos de Mary se arregalaram tanto que acabou obscurecendo o resto de suas feições.
— O que há de errado com os sábados?"

- Eu estava há um bom tempo querendo ler este livro, mas também desejava muito conhecer outras histórias que eu sabia que eram maravilhosas e ele acabou tendo que esperar mais um pouco. E eu me arrependo muito por não tê-lo lido antes.rsrs... Mas é sempre assim, sabe? Acabo fazendo esperar mocinhos que eu deveria conhecer o mais rápido possível. E eu queria ter conhecido o meu Wolf antes. :)

"Era uma mulher solteira e solitária. Agora possuía um gato e usava sapatos de solteirona. O quadro estava completo."

- Tudo começa quando Mary resolve sair de Savannah para ir lecionar numa pequena cidade chamada Ruth. Ela tinha 29 anos, já se considerava solteirona e precisava viver um pouco de aventura. Acreditava que encontraria isso na pequena cidade. E estava certa.

"— Não alimente sonhos. Eu a beijei no sábado — murmurou ele com dureza. — Estou há muito tempo sem uma mulher e fiquei...

— Com tesão? — complementou ela.

Wolf ficou chocado ao ouvir aquela palavra tão forte saindo de uma boca tão delicada.

— O quê?

— Tesão — repetiu Mary. — Ouvi alguns de meus alunos dizerem isso. Significa...

— Eu sei o que significa!

— Ah... bem, foi assim que você ficou? Ainda está, pelo que sei.

Ele queria rir. O som quase saiu, mas ele o mudou para uma tosse.

— Sim, ainda estou. Ela pareceu compreensiva.

— Entendo que isso pode ser um problema.

— É difícil para um homem controlar uma ereção nesse caso.

Levou um momento, mas então ela arregalou os olhos e, antes que pudesse evitar, deslizou o olhar pelo corpo dele. Instantaneamente, voltou a erguer a cabeça.

— Ah, estou vendo. Quero dizer... entendo."

- Ao chegar em Ruth, Mary logo percebe algo estranho. O garoto mais inteligente da turma tinha simplesmente abandonado os estudos. O menino era brilhante e não fazia sentido algum para ela aquela decisão. O que será que havia por trás daquilo? Não importava o motivo, ela estava disposta a convencê-lo a voltar. E não aceitaria um "não" como resposta. Outra professora talvez não se importasse, mas Mary amava sua profissão e não assistiria em silêncio enquanto um jovem talentoso jogava todo seu futuro fora. E foi essa decisão que a fez conhecer Wolf Mackenzie, um homem aparentemente rude e ameaçador, ex presidiário, que tinha sido acusado de cometer um estupro. E... era definitivamente um pedaço de mau caminho. Não. "Pior" ainda! Ele era todo o mau caminho.rsrsrs... E embora seu cérebro insistisse para se manter longe de Mary, seu corpo e seu coração estavam mais do que dispostos a desviá-la do bom caminho.rsrsrs... Para complicar ainda mais a situação do meu Wolf e fazê-lo tomar diversos banhos gelados, Mary queria ser desviada.kkkkkkk... Se Wolf era o lobo mau, ela queria ser "a garota da capa vermelha" (isso para não dizer chapeuzinho vermelho.kkkkkk...). E não queria que ninguém a salvasse!rsrs..

"Mary perguntou-se o que Clay pensaria se soubesse que ela não queria ser protegida de Wolf. Tia Ardith diria que Wolf tinha se aproveitado dela, e Mary esperava ansiosamente que ele o fizesse de novo. E logo."

- Viajei aqui, não é? Acho que é porque ainda penso no filme "A Garota da Capa Vermelha" (mentira!rsrs... Foi um impulso!kkkkk...). Bem... Vamos continuar...

- Wolf estava precisando desesperadamente de uma mulher e foi inevitável amaldiçoar a professora sem graça, vestida com roupas horrorosas e com um óculos que ocultava qualquer beleza que ela pudesse ter. Aquela professorinha "ridícula" e precisando de ajuda tinha resolvido atormentá-lo justamente no dia em que ele pretendia passar bons momentos entre... os braços de uma "amiga". Nem se o tivesse castrado ela conseguiria arruinar seus planos como arruinou. E não foi a "falta" de beleza dela que o fez desistir dos seus planos, o desanimou. Muito pelo contrário!

- Estava muito frio. Vários graus abaixo de zero, mas Mary tinha uma missão: ajudar Joe Mackenzie. Forçá-lo a voltar a estudar. Vestida em suas "perfeitas" roupas capazes de afastar o frio, ela entrou em seu carro e foi em direção a montanha dos Mackenzie. Só que antes que conseguisse chegar aonde pretendia, seu carro morreu e ela teve que seguir a pé. Mencionei que estava vários graus abaixo de zero???!!! Pois bem... Mas antes que ela morresse de hipotermia, um homem bem alto (eu pareceria uma formiga perto dele.rsrs...), musculoso, forte, bronzeado, com cabelos e olhos negros e uma sensualidade impactante, foi em seu socorro e a pegou em seus braços, esquentando-a. (suspiros...). Por que coisas assim não acontecem comigo?!kkkkk... Eu não dou sorte!rsrs... Onde estávamos? Sim. Wolf Mackenzie apareceu em seu caminho e a salvou. Ensinando-a certas coisinhas naquele mesmo dia e fazendo-a mandar para o inferno o comportamento apropriado.rsrs...

"Amava-o profundamente, e não havia nada mais moral do que o amor. Quanto ao comportamento apropriado, deu de ombros, mentalmente se despedindo do "apropriado". Ninguém podia ter tudo, afinal."

- O primeiro encontro já nos mostra que esse casal precisava ficar junto. Que eles tinham nascido realmente um para o outro. É sensual e viciante. Quanto mais eu lia mais queria ler e me divertia muito com alguns comentários deles. Mary mexeu com o corpo, nervos e coração do meu Wolf, fazendo-o desejá-la como a nenhuma outra. E quem pensa que era só sexo está muito enganada. 

"Não era uma sede por sexo em si, embora tivesse uma forte base sexual. Não queria simplesmente fazer amor. Queria, necessitava fazer amor especificamente com Mary Elizabeth Potter. 

Ele era mestiço, seu espírito era forte e descomplicado, seus instintos eram semelhantes àqueles de seus ancestrais de ambas as raças. Com outras mulheres, tivera sexo; com Mary, se acasalava."

- A autora não nos dá chance para duvidar desse amor. Houve um momento, durante a leitura, no qual fiquei chocada. Foi quando a Mary comentou com ela própria que o Wolf jamais tinha dito que a amava. Por que fiquei tão chocada? Porque eu não tinha percebido isso!rsrs... As atitudes dele "falavam" tanto que para mim era como se ele já tivesse gritado aos quatro ventos que a amava. Ele já tinha deixado mais do que claro que respirava por ela. Que tinha se tornado cativo do que sentia por ela. Que precisava dela para viver. Nesta história não era necessário uma declaração de amor. Mas é claro que o Wolf vai gritar que a ama. :D

"Tinha dado a Mary a chance de jogar seguro, mas ela não aceitara. Ela era sua agora, meu Deus. Que o povo tivesse um ataque!"

- O casal percebe a atração, a química e "algo mais" (amor, amor, amor.rsrs... Nació de tí, nació de mí, de la esperanza. Amor, amor, amor... Nació de Dios, para los dos. Nació del alma.) logo no início, mas é claro que as coisas não serão simples. As autoras sempre gostam de complicar.rsrsrs... Wolf é meio indígena e já sofreu bastante por isso. É até o fato dele ser meio indígena que faz Joe, filho dele, abandonar a escola, mesmo amando estudar. Eles se aceitavam como eram, mas a cidade, não. Pouco depois de chegar em Ruth, Wolf foi preso, gente! O motivo?! Como ele era meio indígena, quando um crime sexual foi cometido, a cidade inteira o culpou. Ele teve que ficar longe do filho que amava e ficou trancado, vivendo num inferno simplesmente porque a cidade era preconceituosa. Acham que perdoei aquela gente? É claro que NÃO!!! Não sou tão compreensiva como a Mary. E é justamente o fato do Wolf ser meio indígena que dificulta a relação dos dois. Mary era professora naquela cidade pequena. Um exemplo para as crianças e adolescentes da cidade. Como vocês acham que as famílias iriam reagir ao descobrir algum tipo de relação entre a Mary e os Mackenzie? Nada bem, óbvio. Mas a Mary tem coragem suficiente para colocar cada intrometido em seu devido lugar. E também vira uma fera quando mexem com seus protegidos. Wolf, que era o homem que ela queria levar para a cama e para o altar (nessa ordem.rsrs...) e Joe, o garoto que ela passou a considerar seu próprio filho quase à primeira vista. É muito bela a relação dos três, gente! Amo demais todos os três! :D

- Como eu disse, Mary é uma mocinha corajosa, protetora e que vai atrás do que quer. Ela não recuou nem quando o Wolf disse que foi condenado por estupro!kkk...

"— Não! Que coisa! Não podemos ser amigos! Quer saber por quê? Porque não posso ficar perto de você sem pensar em despi-la e levá-la para a cama. Oh, céus! Eu nem sei se teria tempo de despi-la! Quero seus seios nas minhas mãos, seus mamilos na minha boca. Quero suas pernas ao redor da minha cintura, seus tornozelos nos meus ombros, ou em qualquer posição, se eu puder entrar em você. — Ele a puxou para mais perto de modo que sua respiração quente roçasse o rosto dela enquanto falava as palavras cruas e sinceras. — Então, minha querida, não há a menor possibilidade de sermos amigos."

- Com certeza! Nunca daria certo.rsrs... Sempre seriam amigos e MUITO mais.rsrs..

Outra coisa que me divertiu foi perceber o quanto a Mary era teimosa e brava. Todos tinham medo do Wolf, mas não ela. E falava o que pensava, do modo que queria:

"Mary ficou ofendida.

— Não. Não sou tão estúpida, e é melhor que você não faça mais uma observação desse tipo, Wolf Mackenzie. Fiz o que achei que tinha de fazer. Sinto muito se você não gostou, mas aí está. Basta."

- Wolf é um dos mocinhos mais incríveis que já conheci. Cavalheiro (eu me derretia quando ele a pegava no colo), doce, carinhoso, compreensivo, protetor. Tinha um jeito ameaçador, mas até quando estava furioso era gentil. Ele é simplesmente um encanto! Ai, gente! Sei que várias meninas o conheceram antes de mim, mas agora que o conheci ele é MEU e eu só divido com a Carlita, a Maria e a Moniquita. Mais ninguém!kkkkkk...

"— Você não está com medo?
— De você? Não. Nunca de você. — O tom era cheio de carinho."

- Se ela sentisse medo dele eu mandaria ela fazer um tratamento psiquiátrico. Wolf é um mocinho que provoca muita coisa na gente, mas não medo.rsrs... 

- A história é linda, emocionante, divertida em alguns momentos, com um toque de suspense (estupros misteriosos passam a acontecer na cidade) e muito fácil de ler. Você pode ter centenas de coisas para fazer e pode dizer para si mesma que vai ler só mais UMA página naquele dia e quando perceber, leu 50, 100 e talvez até tenha lido tudo. Simplesmente porque é quase impossível largar o livro sem terminar a leitura.

- Dei 5 estrelas ao livro e passagem para os preferidos. E não hesito antes de recomendar a história! É leitura obrigatória, gente!

- Este livro foi indicado por duas queridas! :) A Carlita, que vocês já conhecem e já me recomendou vários livros maravilhosos e emocionantes e a Maria que eu acho que vocês ainda não conhecem. Mas eu também já li ótimos livros indicados por ela (exemplo: Uma Luz na Escuridão - Catherine Anderson). Elas estavam ansiosas para que eu lesse este livro e agora posso entender bem o motivo. :D Gracias, queridas! A história é linda e valeu muito a pena lê-la. Agora quero conhecer a história do Joe!rsrs...

- Esta foi minha escolha para o tema de setembro da Maratona de Banca 2012. Se quiser conhecer as resenhas dos outros participantes basta clicar AQUI. E caso queiram saber, sim. O livro é quente.rsrs... Mas não é nada que choque ou seja incomum. É sensual, intenso, lindo. :)

"Eles se movimentaram juntos, o ritmo pontuado pelos trovões, pelo barulho da cabeceira da cama contra a parede, e pelo ruído das molas do colchão. Gemidos e choros baixinhos, carne úmida e músculos tremendo, mãos explorando freneticamente, respiração rápida e difícil, investidas frenéticas e urgentes. Ela absorveu tudo aquilo, sentiu, escutou e sentiu-se consumida pela febre. 

— Wolf! — O tom de questionamento era frenético, as unhas enterradas nos músculos flexíveis das costas dele.

— Não lute contra isso, querida. Libere-se. — Ele estava gemendo, sentindo o próprio orgasmo se aproximar, sobre o qual não tinha mais controle.

 Agarrando-a com firmeza pelos quadris e erguendo-os, ele a penetrou ainda mais fundo."



Série Mackenzie:

A Montanha dos Mackenzie
2º Missão Mackenzie
3º O Prazer de Mackenzie
4º O Encanto da Montanha
5º Jogo do Acaso

22 de setembro de 2012

Um Gosto de Vida - Susan Mallery


(Título Original: Sweet talk
Tradutora: Ana Rodrigues
Editora: Harlequin)


1º Livro da Trilogia As Irmãs Keyes


Existe algo mais doce do que o primeiro amor? Não pergunte para Claire Keyes. 

Aos 28 anos, ela é considerada um prodígio do piano. Porém, em seu currículo amoroso não há um relacionamento sério, tampouco um caso de verdade. Sua carreira de concertista deixou pouco espaço para amigos e parentes. E é por esse motivo que Claire não visita Nicole e Jesse, suas irmãs, nem a tradicional confeitaria da família há anos. 

Mas agora Nicole está doente e já faz tempo que Jesse desertou. Sem considerar o fato de Claire não saber botar água para fever, ela está determinada a bancar a dona de casa. Criar laços com as duas irmãs está no topo de sua lista... junto com se apaixonar ou, pelo menos, ser seduzida pela primeira vez. 

Apesar de ser um homem tão atraente quanto sério, pode ser que Wyatt se encaixe nos planos de Claire. Embora não pare de dizer que ambos vêm de mundos diferentes, ele fica mais aceso do que forno de padaria sempre que ela se aproxima. Se continuar assim, talvez Claire dê a ele uma chance... e deixe um gostinho de quero mais. 



Palavras de uma leitora...


- Já começava a duvidar de que conseguiria terminar a leitura desta história ainda este ano. Achava que se tivesse sorte conseguiria terminar em 2014 (Não. Não escrevi errado. Realmente quis dizer 2014). Felizmente hoje consegui alguns minutos livres e pude acompanhar o último capítulo desta história linda, deliciosa e inesquecível.

Quem aqui conhece meu blog há mais tempo deve saber: amo essa trilogia. A amei muito antes de ler Um Gosto de Vida, primeiro livro da trilogia. Me apaixonei por ela quando Um Gosto de Vida foi lançado. Só a capa já conquistou meu coração, mas foi o primeiro capítulo, divulgado na época, que me fez perceber que eu precisava (do tipo precisar MESMO) ler esta trilogia. Só estava esperando o momento certo para lê-la. E, ainda não sei dizer o que se passava pela minha cabeça, resolvi que o momento certo para ler a trilogia era exatamente quando eu menos tinha tempo para isso.rsrs... Acho que tem algo de errado comigo. De todos os momentos para lê-la, eu escolhi o pior.kkkkk...



"A última vez que viera a Seattle fora para o funeral do pai. Havia recebido um telefonema lacônico de um homem dizendo que seu pai havia morrido. Provavelmente fora Wyatt, pensou Claire, sentando na beira do sofá. Ele lhe dissera a data, a hora e o lugar do funeral, e desligara.
Claire ficara em estado de choque. Nem chegara a saber que ele estava doente. Ninguém havia lhe dito nada."

- E isso tinha acontecido 7 anos antes. Desde a morte do pai, Claire não via as irmãs. Tinha sido cruelmente expulsa de lá, levando com ela as palavras de suas irmãs que juravam que se um ônibus a atropelasse nenhuma das duas (Nicole ou Jesse) se importaria em pedir socorro. Belas palavras, verdade? E provocaram o efeito desejado.

"Claire ainda se lembrava de que ficara tão estupefata pelo ataque verbal que realmente perdera o ar. Sentira como se a houvessem espancado e abandonado na beira de uma estrada. Jesse e Nicole eram sua família. Como podiam rejeitá-la daquele jeito?
Sem saber o que fazer, ela deixara a cidade e nunca mais voltara."

- Ironicamente, depois de tamanha rejeição, depois de tantas palavras cruéis (incluindo quando fazem questão de acusar Claire de ter matado a própria mãe), depois de rejeitarem suas cartas e telefonemas... acabam por precisar dela. Da Claire. Da irmã que tinham rejeitado. Da irmã que expulsaram de casa e excluíram de suas vidas. Realmente o mundo dá voltas...

- Quando Claire está com 28 anos e passando por uma fase bastante complicada em sua vida, ela recebe o telefonema de Jesse, a irmã caçula e irresponsável que ela mal tinha chegado a conhecer. Jesse tinha ligado para pedir um favor: que Claire voltasse para Seattle, pois Nicole iria passar por uma cirurgia e precisaria dela. A própria Jesse não podia cuidar de Nicole por um motivo muito simples. Duas semanas antes (se não me engano) tinha sido pega na cama com o marido de Nicole e, obviamente, tinha sido expulsa de casa. Embora não mostrasse arrependimento pelo que fez, ela ainda se importava o suficiente com a Nicole para pedir que a Claire largasse tudo e voltasse para cuidar da irmã gêmea. Mesmo depois de tudo que elas tinham feito contra a Claire. 

- Antes de continuar falando sobre o presente, vamos voltar ao passado das três irmãs...

- Claire e Nicole nasceram com apenas dois minutos de diferença. Como quase todas as irmãs gêmeas, eram unidas. Tudo que uma fazia a outra fazia também. Nunca uma ia para um lugar sem a outra ir também. Eram como carne e unha. Era como se fossem coladas uma na outra. Mas as coisas começaram a mudar quando ambas tinham 3 anos de idade.

Estavam na casa de uns amigos dos seus pais. Existia um piano e Claire, curiosa, depois de ouvir um dos convidados tocar, se aproximou do piano e colocou as mãozinhas sobre ele. Naquele instante, ela selou seu destino. De uma forma que ninguém conseguiria explicar, a menina tocou, como se sempre tivesse feito aquilo. E seus pais decidiram investir em seu dom, mesmo contra a vontade da criança. Claire amava a música. Existia uma ligação profunda entre a música e ela. Era algo que surgia de dentro e fazia parte dela. Ela desejava tocar. Ela queria aquilo. Mas não queria ser afastada de Nicole. Não queria ser proibida de ir à festas com sua irmã, pois precisava ensaiar. Não queria isso. E também não queria ser levada para outra cidade, para longe de sua casa, do seu quarto, da sua irmã e toda sua família. De tudo que ela conhecia e amava. Ela tinha implorado para não ir, mas ninguém a escutou. Ninguém se importou. Aos 6 anos de idade, Claire foi levada embora. E Nicole não conseguiu perdoá-la por isso.

Mesmo sabendo que a irmã tinha partido, ela ainda tentou encontrá-la, procurando pela casa. Mas não adiantou. Claire não estava em nenhum canto. Não tinha simplesmente se escondido dela. A tinha deixado. Pouco tempo depois, Jesse nasceu. E somente Nicole se importou com a bebê. Seus pais estavam muito mais concentrados em falar da filha prodígio. Da filha talentosa e que faria sucesso. E aos 12 anos de idade, Nicole teve a certeza de que sua mãe só se importava com a Claire, pois ela deixou as duas filhas para trás e foi viver com a Claire. Nicole passou a se dedicar à confeitaria da família e criou Jesse sozinha. Ela só tinha 12 anos, mas teve que crescer. Teve que se tornar responsável pela casa, por uma criança e os negócios da família. E quando a mãe faleceu, 4 anos depois, o ódio que ela sentia por Claire atingiu o limite. A mãe estava com Claire. E em vez de atingir o lado do carro no qual Claire estava, o motorista atingiu a sua mãe. Era Claire que deveria ter morrido, mas quem morreu foi sua mãe e Nicole nunca aceitou isso. 


" - Eu a perdi, também - sussurrou Claire, olhando para a irmã. - Ela era tudo que eu tinha, e e eu também a perdi.
- E acha que eu me importo com você? - gritou Nicole. - Pois não me importo. Ela se foi. Se foi por sua causa, e ela era tudo o que eu tinha."

" - Volte para sua vida extravagante - disse Nicole. - Volte para o seu estúpido piano e para os seus hotéis. Volte para onde não precisa se esforçar para conseguir nada do que tem. Não a quero aqui. Nunca a quis aqui. E sabe por quê?"

" - Porque todas as noites depois que mamãe morreu eu rezava a Deus que voltasse o tempo e levasse você, e não ela. Ainda desejo isso."

- Nicole cuidou de Jesse com todo o seu amor e foi a verdadeira mãe que Jesse teve na vida. Mas, amargurada pelo abandono de Claire e a rejeição da mãe, ela descontou em Jesse toda sua frustração. Embora amasse a menina e fizesse tudo por ela, fazia questão de jogar na cara da garota que tinha abandonado a própria vida para cuidar dela. Tinha feito a criança crescer se sentindo culpada, se sentindo em dívida com ela. Nicole não teve a intenção de fazer isso, mas fez. Precisava desabafar o que sentia com alguém e fez isso com a pessoa menos indicada. Acabou por ser, em parte, responsável pela pessoa na qual a Jesse se tornou. Uma jovem inconsequente, que estava sempre complicando a própria vida. Sem perceber, ela fez com que Jesse encontrasse em Drew, marido da Nicole, um amigo. Drew a escutava quando Nicole não queria fazer isso. Naquele dia terrível, ela procurou o Drew para desabafar... e o pior aconteceu. Embora não tenham chegado a transar, a intenção ficou clara. Só não transaram porque Nicole chegou e os interrompeu. A dor causada pela dupla traição quase acabou com Nicole. Será que não bastava tudo o que tinha passado? Todas as traições sofridas? Precisava também ser traída pelas duas pessoas que ela acreditava que realmente a amavam? Mesmo sofrendo com a decisão tomada, Nicole expulsou os dois de sua vida. Ser traída por Drew machucou. Profundamente. Mas ser traída pela garota que ela criou como filha foi insuportável. Nicole expulsou Jesse de casa, mas a cada dia pensava nela, sentia sua falta e se preocupava. Mesmo querendo odiá-la, ela a amava. Tudo que ela queria era que Jesse realmente se arrependesse para que pudesse voltar. E ela se odiava profundamente por desejar de volta a filha traidora.


"Ela levantou da cama e pegou a mala. No fundo, havia um pequeno álbum de fotos. Claire pegou-o e sentou-se na cama. 

Havia apenas cerca de uma dúzia de fotografias no álbum, todas tiradas antes que ela fosse embora de Seattle, aos 6 anos. Ela e Nicole rindo. Ela e Nicole montadas em um pônei. As fantasias idênticas para um Dia das Bruxas, quando ambas foram a Dorothy, de O Mágico de Oz. Uma das fotos mostrava as duas juntas, na cama, dormindo aconchegadas uma à outra como gatinhos.

Claire tocou a superfície lisa e fria do álbum, lembrando, ansiando, sabendo que nada mudaria o que o tempo e a distância haviam destruído."

- Algo muito interessante para mim, é que a autora teve todo um cuidado para nos fazer enxergar os três lados da história. Embora este primeiro livro seja sobre a Claire, a autora também nos mostrou o lado da Nicole e um pouco do lado da Jesse. Acho isso muito bom, pois assim não começamos a leitura do segundo livro desprezando a Nicole. Não fazemos isso, pois sabemos que ela também sofreu e tinha vários motivos para ser como era. Ela foi injusta com a Claire? Foi, é claro. E muito cruel. Mas porque estava machucada. O principal motivo para Nicole ser tão cruel com a Claire é simples: Claire foi embora. Claire a deixou sozinha. Ela amava a irmã. A ligação era muito forte e quando Claire se foi Nicole ficou muito ferida. Nem o passar do tempo cicatrizou seus machucados. Ela acreditava que Claire não se importava com ela. Era mais mágoa do que ódio. Nicole é muito difícil. Sabe ser uma megera quando quer.rsrs... Mas não é má. Suas palavras afiadas, seu aparente ódio, seu sarcasmo... tudo isso não passa de uma capa, um escudo,  para se proteger. É uma forma de se esconder da dor que ainda sente. E ao longo do livro, acompanhamos mudanças muito bem-vindas. :) 

" - Que diabos está fazendo aqui?

Claire olhou para o homem que caminhava em sua direção. Era grande e tinha uma aparência rude, com a pele bronzeada e o tipo de corpo que deixava bem claro que ou ele ganhava a vida com trabalho físico duro ou passava muito tempo na academia de ginástica. Ela fez o possível para não torcer o nariz para a camisa de xadrez e o jeans surrado.

- Sou Claire Keys - começou a dizer.

- Sei quem você é. Perguntei por que está aqui.

- Na verdade, você me perguntou por que "diabos" estou aqui. Há uma diferença.

O homem estreitou os olhos.

- E qual é? 

- Uma das perguntas demonstra um interesse genuíno na resposta, a outra deixa claro para mim que por algum motivo eu o aborreço. Não se importa de verdade com o porquê de eu estar aqui, só quer que eu saiba que não sou bem-vinda. O que é estranho, considerando que nunca nos encontramos.

- Sou amigo de Nicole. E não é necessário ter-me encontrado com você para saber tudo o que preciso a seu respeito."

- Wyatt é o melhor e superprotetor amigo da Nicole. Além disso, também é quase seu ex cunhado. Ele é pai da Amy, uma menina de 8 anos que rouba algumas cenas. Amy é surda e sua mãe a abandonou quando ela tinha três meses de vida. Bastou descobrir que a filha não poderia escutar para ela cair fora, deixando o Wyatt com toda a responsabilidade pela criação e felicidade da menina. A pequena é a primeira a perceber que Claire é uma pessoa digna de confiança e que merece uma chance. É linda a relação que surge entre as duas. Amy foi muito importante em várias situações. Ela ajudou demais a Claire e fez eu me apaixonar por ela. Espero continuar vendo-a roubando as cenas nos próximos livros. :) 

O primeiro encontro entre Claire e Wyatt não é dos melhores. Como melhor amigo da Nicole, ele tinha escutado muito sobre a Claire. E todas as coisas eram negativas.rsrs... Para ele, ela era a princesa de gelo. Mas existem partes do corpo dele que não concordaram com isso. Ele pode ter odiado a Claire à primeira vista. Mas seu corpo, não.

"Desgraçada, maldita, pensou Wyatt, com raiva, puxando a mão e enfiando-a no bolso. De jeito nenhum. Ela não. Deus do céu, qualquer uma, menos ela.

Claire estava balbuciando alguma coisa, provavelmente agradecendo. Mas ele não estava ouvindo. Em vez disso, se perguntava por que, de todas as mulheres do mundo, fora com ela que acabara sentindo aquele calor ardente, sexual..."

- Wyatt não tinha sorte com as mulheres. Achava que era por causa de alguma maldição hereditária, já que nenhum homem da sua família conseguia manter um casamento. E ele estava cansado das mulheres. As únicas que prestavam eram Nicole e Amy. As outras serviam para as necessidades do seu corpo, mas ele não queria mais relacionamento sério com mulher alguma. Passar por outra experiência como a que ele tinha passado com a ex esposa, o enlouqueceria. E ele não podia ter detestado mais a química entre a Claire e ele. Por que, entre todas as mulheres pelas quais ele poderia sentir aquele desejo intenso, ele foi sentir aquilo justamente pela Claire? A irmã de sua melhor amiga? Devia ser mesmo amaldiçoado. 

- Eu amei o Wyatt!rsrs... Ele pode ser um chato quando quer. Até mesmo insuportável, com aquela mania de sempre imaginar o pior da Claire. Mas é fácil gostar dele, assim como é fácil gostar da Claire. São pessoas normais, cheias de problemas, medos e inseguranças. Todas as atitudes do Wyatt faziam sentido para mim, até mesmo quando eu desejava atacar algo na cabeça dele.rsrs... Ele não era um idiota à toa. Tinha seus motivos para se comportar como um.kkkkk... Mas é sempre lindo quando ele está com a Claire. Quando ele não a está acusando de nada. Outra coisa que adorei é que ele sabe reconhecer seu erro e escutar algumas verdades. E claro, sabe pedir perdão. :D

- Claire é uma mocinha que nos conquista. Ela nos diverte com seus problemas para dirigir. Foi uma comédia quando ela teve que dirigir pela primeira vez.rsrs... Ela também não sabia cozinhar nem lavar roupa. Não que ela fosse uma preguiçosa. Longe disso. Mas ela passou a vida ocupada. Sempre tocando, ensaiando, recebendo e dando aulas. Viajando, gravando músicas... Enfim... Para muitos a vida dela pode ter sido fácil. Mas as coisas não foram bem assim. Ela não tinha tempo para nada. Para fazer nada. Para sair com ninguém. Quando tinha uma oportunidade, existia a vaca da Lisa sempre controlando tudo, como se ela ainda fosse uma criança. Claire pode ter perdoado a Lisa por ter abusado tanto do talento dela e da menina que ficou sob sua responsabilidade, mas eu não perdoei. Para mim, a Lisa é uma vaca, ambiciosa e maldita. Não se importou com os sentimentos da Claire nunca. Estava sempre exigindo, exigindo e exigindo. Nem sequer a deixou chorar e sofrer pela morte da mãe. Ela transformou a vida da Claire num inferno e eu jamais a perdoarei por isso. Mas a Claire é muito boa e compreensiva. A Lisa deu muita sorte. Se fosse a Nicole, ela ficaria na miséria.kkkkkk... A Nicole jamais a perdoaria. 

- Este primeiro livro da série é uma delícia! Não me decepcionei nem um pouco. Na verdade, ele é ainda melhor do que eu imaginava que ele seria e valeu cada momento. A única coisa que lamento é tê-lo lido tão aos poucos por causa da falta de tempo. Houve dias nos quais só pude ler poucas páginas e isso me irritou.rsrs... Agora quem espera que o livro seja 100% Claire e Wyatt vai se decepcionar. Eu nunca esperei por isso. Sabia que a história era mais sobre as três irmãs e era justamente isso que eu queria. Estava muito interessada em ler sobre essa relação tão complicada. O livro não se concentra o tempo inteiro no casal da história. Existem vários momentos nos quais eles estão juntos, mas a autora também se concentra em Claire e Nicole, nas brigas, mágoas, lágrimas e reconciliação entre as duas. E eu achei isso maravilhoso.

- Dei cinco estrelas ao livro e passagem para os favoritos, sem pensar duas vezes. E recomendo MUITO a história! 

" - Senti tantas saudades suas - sussurrou Claire, abraçando a irmã com força. - Por favor, não me odeie mais. Não consigo suportar.
Nicole hesitou, mas logo retribuiu o abraço.
- Não odeio você - falou ela, abraçando Claire pela primeira vez em vinte anos. - Não conseguiria.
- Mas você tentou.
- Está certo, tentei. Aliás, me esforcei bastante.
- Precisa parar. 
- Farei isso.
Claire endireitou o corpo.
- Promete?
Nicole sorriu.
- Sim, prometo."

"Amy correu para ela.
- Você está aqui - sinalizou a menina.
- Eu sei. Vou tocar piano para um monte de gente. Você poderia ficar parada perto de mim, como fez da outra vez?
Amy assentiu, e sinalizou.
- Por quê?
- Estou com medo - admitiu Claire. - E ter você por perto diminui meu medo.
- Eu vou proteger você.
Eram palavras simples, mas por estranho que pudesse parecer, Claire acreditou nelas."



Trilogia As Irmãs Keyes:

1º Um Gosto de Vida (Claire)
2º Um Gosto de Amor (Nicole)
3º Um Gosto de Esperança (Jesse)

Bjs!

10 de setembro de 2012

Marcados pela Paixão - Lynne Graham


(Título Original: Greek Tycoon, Inexperienced Mistress
Editora: Harlequin)


3º Livro da Trilogia Noivas Grávidas


A amante certa... porém, a noiva errada!

 Lindy ficou surpresa ao saber que despertava o desejo de Atreus Dionides. Logo ela, com sua aparência simples e seu estilo de vida modesto produzindo velas e pot-pourri para vender! Atreus, no entanto, encantara-se com suas curvas desde a primeira vez que a vira... e mais ainda depois da ardente noite de paixão que tiveram. Mas Lindy logo descobriria que havia ido longe demais em seus sonhos: era apenas uma amante de fim de semana. Obviamente ele se casaria com uma mulher de alta linhagem da sociedade grega. Porém, o que fazer agora que esperava um bebê de Atreus? 



Palavras de uma leitora...


- Sabe aquele dia em que as coisas dão errado demais? Hoje aconteceu algo muito bom na minha vida, mas foram tantas as coisas que deram errado que eu nem tive ânimo para apreciar o que ocorreu de bom.rsrs... Mesmo assim agradeço a Deus pelo que Ele fez e sempre faz por mim.

- Minha garganta está péssima, gente. Toda vez que falo, sinto dores na garganta e quase não tenho voz. Já não sei o que fazer e meu humor não é dos melhores. Sem mencionar a dor de cabeça que está começando. E por que estou contando isso? Acho que é porque eu preciso desabafar.rsrs... 

- Num dia em que estou física e emocionalmente mal, e que cheguei super cansada desejando somente deitar na cama e dormir, eu não deitei para dormir. Não. Respondi emails (os que não respondi hoje responderei amanhã, ok?) e terminei a leitura do livro Marcados pela Paixão. Tenho uma responsabilidade com o meu blog que eu amo com todo o meu coração. Nada que faço aqui é por obrigação, mas sim porque eu amo escrever aqui. Porque isso me dá prazer. Não escrevo aqui porque sou desocupada (e se fosse também não seria problema de ninguém. Não, queridos. Essas palavras não foram para vocês, mas para alguém que estava implorando para que eu as dissesse. E tenho certeza que essa pessoa lerá o post), mas sim porque amo ler e falar do que li, apesar de às vezes não ter tempo nenhum para ler ou resenhar e ficar furiosa por causa disso. Por não poder aparecer aqui. Por não conseguir aparecer aqui para dividir com vocês o que sinto sobre o que li. Eu amo o que faço e se você, pobre coitado que teve a cara de pau de escrever o que escreveu, pensa que com as suas palavras vai me desanimar, "lamento" dizer (ok. Vou ser sincera. Não lamento nem um pouco) que vai quebrar a cara. O que você disse me pegou de surpresa e foi um choque, admito. Não podia imaginar que uma pessoa tão amarga fosse se dar ao trabalho de escrever um comentário me atacando sem eu ter lhe feito droga nenhuma. Mas seu comentário acabou por me dar ainda mais motivos para continuar fazendo o que já faço há mais de dois anos com todo o meu carinho. Se meu blog te incomoda, é simples: não o visite. Finja que ele não existe. Para que ler algo que te irrita? Acredite, você não me faz falta, pois pessoas falsas como você, sempre prefiro manter longe. Mas existe algo que eu sinceramente lamento. Que você seja tão vazio (ou vazia), tão amargurado que deseja deixar as pessoas como você. Amargas. Tristes. Realmente lamento por isso. Queria que você fosse uma pessoa melhor e aproveitasse a vida. Ela é uma só, sabe? E o tempo passa rápido demais. Um dia, lá na frente, você vai acabar por se arrepender de tudo de ruim que fez e as palavras cruéis que teve a coragem de dizer. Mas vai ser tarde. O tempo não volta. Palavras ditas não podem ser apagadas. Não dá para pegá-las de volta. Eu própria sofro até hoje quando lembro de tudo de ruim que já disse em momentos de raiva. E me arrependo. Fecho os olhos e desejo ter aqueles momentos de volta para agir de outra forma, mas é tarde demais. Uma das pessoas que magoei com minhas atitudes e palavras nesta vida já não está mais aqui, entre nós. E me pergunto o que ela pensava de mim. Se pôde me perdoar, me entender. Desejo que ela tenha partido lamentando por mim, por eu ter sido tão rebelde, tão amargurada ao ponto de ser tão impulsiva. Espero que ela tenha pensado que um dia eu iria me arrepender e tenha sentido pena de mim. Prefiro imaginar isso, do que imaginar que ela partiu sem me perdoar. É doloroso demais imaginar que ela não tenha me perdoado ou que tenha partido pensando que eu nunca a amei. Eu amei demais. E amo até hoje. E a culpa ainda me fere. 

Não te conheço. Não faço ideia de quem você é. É provável que você esqueça o que me disse. Mas não acredito que eu tenha sido a primeira pessoa que você quis ferir com suas palavras. Você não pediu esse conselho, mas eu vou dá-lo mesmo assim: Cuidado. Cuidado para não magoar terrivelmente alguém que você ame. Quem mais irá sofrer depois será você. Com o arrependimento. Falo isso por experiência própria. 

- Falei demais, verdade? Eu precisava fazer isso.rsrs... Não ficaria em paz se não dissesse o que estava sentindo. E por falar em sentir... Que tal falarmos sobre Marcados pela Paixão agora? rsrs... 



"— Eu moro no chalé. Se soubesse que você estava em casa, jamais teria ousado — admitiu ela com sin­ceridade, tentando e fracassando suprimir um tremor, porque só pudera suportar a água fria enquanto estava livre para nadar e saltar, de modo a se manter aqueci­da. — Agora, por favor, seja um cavalheiro e volte para sua... caminhada.

— Cavalheirismo já morreu há muito. Vou acionar os seguranças para resolver isso.

Então Lindy perdeu a cabeça.

— Por que tem de ser tão cretino? Já pedi desculpas. O que mais posso fazer ou dizer? Sou uma mulher pa­rada nua numa água congelante, e você está ameaçando chamar mais homens para que me vejam assim? — ela gritou, em pânico. — Estou com muito frio, e quero as minhas roupas!

Olhos escuros e frios pousaram no seu rosto quente de raiva.

— Eu não a estou impedindo de pegar suas roupas."


- Fazia anos que sua vida tinha sofrido sérias mudanças. Lindy era a única filha de um casal pobre e foi marcada profundamente por um acontecimento em sua infância que levou a vida de seu pai. Desde então, foi criada pela mãe. Se esforçando muito, ela começou a estudar Direito e dividia um apartamento em Londres com duas amigas, Elinor e Alissa, que estavam casadas, felizes e com filhos naquele momento. Como se não bastasse a infância ruim, não pôde seguir com seu sonho. Quando a mãe adoeceu gravemente, ela foi obrigada a esquecer seus estudos por um tempo para cuidar da mãe enquanto ela passava por aquela lenta agonia. Mas quando tudo acabou e ela esteve preparada para retornar, caiu doente e ao se recuperar acabou por desistir dos estudos, perdeu o interesse, a motivação para continuar. Sua amizade com Elinor, acabou fazendo-a perceber o que desejava. Viver no campo. Longe da agitação da cidade grande e sim em contato com a natureza, os animais que ela tanto amava, cultivando lavanda, rosas, fazendo pot-pourri e velas e vendendo tudo pela internet. O chalé encantador que ela tinha alugado numa linda e extensa propriedade, era perfeito para ela criar seus animais e fazer seu trabalho. Só tinha um problema: Atreus Dionides, o novo proprietário.  

O primeiro encontro deles tinha sido interessante. Humilhante para Lindy e excitante para ele. Como não via uma só alma viva naquela região e estava muito calor, Lindy, num impulso, resolveu tomar banho no rio, para se livrar daquele calor insuportável. E, cometendo a primeira grande loucura em sua vida, ela resolveu tomar banho... sem roupa. Só que tinha escolhido o dia e o momento errado.

Atreus apareceu quando ela já tinha se despido e entrado na água e, convencido como só ele sabia ser, ele não hesitou em ofendê-la, deixando claro que seu truque não daria certo. Ele acreditou que ela tinha sido avisada da chegada dele e armado o encontro, para seduzi-lo e levá-lo para a cama.rsrs... Ou melhor, para fazerem sexo ali mesmo. Ele fez questão de humilhá-la além do limite, se recusando a se virar quando ela, já congelando, teve que sair da água. Ele observou cada um dos seus movimentos e poucos dias depois enviou flores e um pedido de desculpas.kkkkk... Com o número do telefone dele, para que pudessem marcar um jantar. Quem aguenta um tipo desse? Tão arrogante?! rsrs...

Lindy não cedeu. Ignorou seu pedido de desculpas e desejou não ter mais que voltar a vê-lo. Ele a tinha humilhado profundamente e a feito chorar sozinha em seu chalé depois daquele encontro. Jamais o perdoaria. Mas o destino faz com que eles voltem a se encontrar em circunstâncias bem dramáticas...

- Depois do reencontro, Lindy não aguenta mais. Atreus sabia como seduzir uma mulher e desejava Lindy. Embora ela não fosse seu tipo, existia algo nela que o fascinada. Talvez fosse sua rejeição ou o brilho inocente e sincero em seus olhos. O fato dele conseguir lê-la tão facilmente. Ou seu amor incondicional pelos animais. Fosse o que fosse, Atreus sabia que não ficaria em paz enquanto não a levasse para a cama.

O relacionamento dura muito mais do que qualquer um dos dois poderia imaginar. Quanto mais estava com ela, mais Atreus a desejava. E não era só sexualmente. Adorava a companhia de Lindy, sua sinceridade, seus sorrisos, seu bolo de frutas, cada momento ao seu lado. Cada emoção que ele conseguia ver em seus olhos. Amava ser tão querido por ela. E assim os dias passam. Semanas... Meses... E o relacionamento ultrapassa um ano. Mas o fim vem quando eles menos poderiam imaginar. E é bastante doloroso. 


"Mas havia alguma coisa extraordinariamente tocante sobre aquele desabafo sincero, e ele en­volveu um braço ao seu redor num movimento abrupto e quase desajeitado. Aquela era uma das raras ocasiões na vida quando Atreus se sentia perdido. Dar apoio emocional não era uma atitude que lhe vinha naturalmente."


- Quando eu penso que a Lynne não pode mais me surpreender, ela me surpreende.rsrs... Comecei a ler este livro com a esperança de que ele fosse agradável, mas sem acreditar que ele fosse se tornar melhor do que Em Nome do Desejo. Achei o livro anterior tão maravilhoso que acreditava que ele seria o melhor da série. Mas estava enganada.rsrs...

- Este livrinho da minha querida LG lembra e não lembra ao mesmo tempo seus antigos livrinhos. Lembrei especialmente de Lembranças de Uma Paixão enquanto lia este livro. Mas houve uma grande diferença: o mocinho.rsrs...

- Atreus pode ser terrivelmente insuportável quando quer. De verdade. Ele conseguiu esquentar bastante o meu sangue e houve um momento no qual eu fiquei tão furiosa que jurei não perdoá-lo. Mas foi inevitável. Meu coração não aguentou ficar brigado com ele por muito tempo.rsrs... Porém, apesar de conseguir ser irritante e até mesmo provocar nosso ódio, não dá para não enxergar que ele é louco pela Lindy. Se existia uma pessoa que ele amasse demais na vida, essa pessoa era a Lindy. Ele acreditava nela, confiava nela e não ficava julgando-a e ficando surdo para suas palavras, como vários outros mocinhos da autora fazem. Não. Ele é diferente e a valoriza. Ele a trata com carinho e sente remorso ao pensar em que mundo a estava jogando. Ela não conhecia as regras do jogo e ele sabia que ela poderia se magoar, mas ele não podia manter distância. Embora também não pudesse lhe dar o que ela tanto desejava: casamento e filhos. Embora a amasse e desejasse permanecer ao seu lado, casamento não era uma opção. 

- É muito complicado. Algumas atitudes do Atreus magoam tanto a Lindy quanto nós leitoras. Nós sabemos que ele a ama, mas vê-lo escondendo-a do mundo, como se ela fosse um segredo sujo não é fácil de aceitar. Mesmo sabendo que ela estava louca por ele. Mesmo sabendo que ela desejava casamento e filhos (ele próprio percebe que os animais eram substitutos dos filhos que ela desejava ter.) e sabendo que não lhe daria isso, ele permanece com ela. E num determinado momento eu disse para mim mesma que ele estava destruindo a vida e os sonhos dela de modo egoísta. Por puro egoísmo. Enquanto estava com ela, pretendia se casar com a mulher "ideal". E o que seria da Lindy quando isso acontecesse? O que ele faria com ela? Continuaria mantendo-a como sua amante? A deixaria de lado? Ele próprio não sabia o que fazer!rsrs... Ele a queria, ele a amava, sentia falta dela quando estava longe, sentia sua casa vazia e triste quando ela não estava, mas não pretendia aparecer com ela em público e assumir um relacionamento sério com ela. Para isso, ela não servia. E ele diz isso na cara dela. Não com essas palavras, mas de forma dolorosa de qualquer maneira. 

Porém, não odiei o Atreus de verdade. Senti raiva dele, mas ódio, não. As próprias falhas dele contribuíram para tornar a história melhor. Eu encontrei nesta história a crise de ciúmes que tanto desejava encontrar nesta série da LG. Aquele momento "explosivo", sabe?rsrs... E adorei! Adorei toda a história. Cada instante. Até aqueles que fizeram meu sangue ferver.

E a Lindy também contribui para tornar a história tão boa. Ela não é uma ingênua que o mocinho joga no chão e ela continua lá, chorando aos seus pés. Lindy é sensível, diz na cara do Atreus o que sente, chora, fica magoada facilmente, mas é forte. Capaz de tomar decisões e mantê-las, por mais que isso lhe custe. Gostei demais dela. Ela provou que o Atreus não estava enganado quando percebeu que ela era uma pessoa incrível e verdadeira. Amar o mocinho a faz sofrer e houve vários momentos nos quais ela desejou simplesmente voltar atrás e ficar com ele de qualquer forma. Mas ela foi forte, mesmo sofrendo. E fez questão de jogar na cara dele tudo que ele tinha lhe feito, sem medo, sem tentar protegê-lo. É minha mocinha preferida dessa série.

- A história também terminou bem. Cheia de crianças.kkkkkkk... Posso dizer que ler esta série foi uma experiência maravilhosa e que não me arrependi. O primeiro livro é o mais fraco, embora não deixe de ser bom. Mas os outros dois, para mim, são maravilhosos. Cinco estrelas com direito à passagem para os preferidos. :D


"— Não seja amável para fazer com que eu me sinta melhor. Não mereço me sentir melhor sobre isso. Tive de perdê-la por um tempo para descobrir que a amava, e, se eu a tivesse perdido para sempre, só poderia culpar a mim mesmo.

— Meu coração está em suas mãos — disse Atreus, os olhos brilhando de emoção enquanto lhe emoldurava o ros­to sorridente com dedos carinhosos."


Trilogia Noivas Grávidas

Feitiço do Deserto (Elinor e Jasim)
Em Nome do Desejo (Alissa e Sergei)
Marcados pela Paixão (Lindy e Atreus)

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