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20 de dezembro de 2019

A Rosa Branca - Inge Scholl

Não ficção/ História/ Segunda Guerra Mundial/ Resistência ao nazismo
Título Original: Die Weiße Rose
Tradutores: Anna Carolina Schäfer, Eline de Assis Alves, Eraldo Souza dos Santos, Flora Azevedo Bonatto, Janaína Lopes Salgado, Luana de Julio de Camargo, Renata Benassi e Yasmin Cobaiachi Utida
Editora 34
Edição de: 2014
Páginas: 272

Sinopse: O que pode fazer um punhado de jovens, munidos de um ideal de liberdade, um elevado senso ético e um mimeógrafo clandestino, diante do terror brutal de um Estado totalitário? Este livro conta a trajetória impactante e profundamente comovente da Rosa Branca, um grupo de estudantes da Universidade de Munique que, por meio da redação e distribuição de panfletos, teve a coragem de contestar o regime nazista.
Combinando memórias familiares com a transcrição dos folhetos originais e relatos de testemunhas da época, a autora narra a tomada de consciência de seus irmãos Hans e Sophie Scholl, bem como dos outros membros do grupo, que ousaram afirmar sua resistência contra o nacional-socialismo, até serem capturados e sumariamente condenados à morte em 1943.
Traduzido para vários idiomas, e com mais de um milhão de cópias vendidas na Alemanha, A Rosa Branca foi o ponto de partida para o filme homônimo de Michael Verhoeven (1982) e também Uma mulher contra Hitler, de Marc Rothemund (2005). Além de documentos inéditos relacionados à história da Rosa Branca, a presente edição inclui uma apresentação redigida pelas organizadoras Juliana P. Perez e Tinka Reichmann, da Universidade de São Paulo, e um posfácio do historiador alemão Rainer Hudemann escrito especialmente para o leitor brasileiro.



Comecei a ler este livro no dia 28 de julho do presente ano. Eu assisti um vídeo no canal literário Estante Alada no qual a Jaqueline mencionava o livro. Bastou isso para que ficasse louca atrás dele, mesmo temendo o preço, vez que foi publicado pela editora 34, cujos livros geralmente são caros.

Tentei esperar que baixasse de preço, mas fiquei com tanto medo de aparecer de repente como esgotado, que acabei comprando e já iniciando a leitura logo em seguida. Mas o que me levou a concluir a leitura somente na terça-feira passada, dia 17 de dezembro? A grande dor que este livro provocou dentro de mim.

"Seis pessoas, seis panfletos mimeografados, uns poucos milhares de leitores, a busca por liberdade e respeito. Nada mais perigoso para um regime ditatorial."

Desde o primeiro dia de leitura eu chorei. Cada virar de página era um tormento, pois conseguia visualizar aqueles jovens na minha cabeça, sua coragem, sua fé, sua luta contra um regime que sabiam que provavelmente não conseguiriam vencer...  e o final terrível que todos eles tiveram.

Foi por isso que não tive forças para ler o livro de uma vez. Precisei de tempo. Necessitei "respirar" e intercalar a leitura com coisas diferentes, para poder aliviar meu coração. E quando finalmente terminei a leitura na terça-feira passada, não consegui vir aqui fazer a resenha. Não era capaz. Ainda não me sinto capaz.
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