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2 de janeiro de 2023

Leituras concluídas - Novembro e dezembro/2022

 Olá, queridos!

Feliz Ano Novo!!!! Que 2023 seja um ano lindo para todos nós! Que seja cheio de amor, saúde e união! Que seja um ano feliz! Eu peço, eu imploro aos Céus por isso! 

Deveria começar 2023 com uma resenha, mas ainda necessito organizar o tumulto de sentimentos que bagunçou meu interior ao longo da leitura da Parte I (Volumes I e II) de Caminhos de Paixão, A História de La Diana. Este livro já se tornou um dos meus favoritos da vida, pois apesar de todo sofrimento, todas as lágrimas derramadas pelo terror que todas aquelas pessoas viveram durante a guerra da Bósnia, e a dor que a Diana carrega dentro de si, é um livro inesquecível. Um livro que nos machuca, mas também conforta. Tentarei falar desta incrível história em breve... Espero conseguir fazer uma resenha digna da Diana, desta personagem guerreira, que jamais desistiu, mesmo quando tudo parecia perdido. É minha personagem favorita da Florencia Bonelli. 

Mas este post é para falar dos livros lidos em novembro e dezembro de 2022, mas que não foram resenhados. Motivo pelo qual Lírios de Sangue, da autora Carmem O., não fará parte deste post, visto que já possui resenha publicada no blog. 





Título Original: Home Body
Tradutora: Ana Guadalupe
Editora: Planeta
Edição de: 2020
Páginas: 192

Sinopse: A terceira coletânea de poesias de Rupi Kaur, maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos

Um dos temas mais frequentes na obra de Rupi Kaur é a importância que há em crescer e estar sempre em movimento. Em Meu corpo minha casa, ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós. Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas.



Ler os poemas de Rupi Kaur é sempre uma viagem intensa e, por vezes, dolorosa, para dentro de nós. Dos sentimentos que carregamos em nosso interior e muitas vezes calamos. Dos traumas, das lembranças... do passado que queríamos esquecer. Os poemas dela conseguem me atingir com uma força que sempre me surpreende. Sinto como se fosse golpeada, sabe? Ler esta coletânea foi assim... Mergulhei fundo em sentimentos que até mesmo não pretendia visitar. Que não queria sentir. Mas, no fim de tudo, valeu a pena. Sempre vale a pena ler esta poetisa brilhante. Serei sempre sua leitora. Basta que um livro dela seja lançado para eu saber que preciso dele. 





Editora: Ave-Maria
Edição de: 2021
Páginas: 112

Sinopse: Esta pequena obra dedicada a Maria tem a intenção de ajudar o leitor a amá-la. (O próprio título já diz tudo: Salmodiando a Maria.) O objetivo é que, quem ler estas páginas, se aproxime e ame mais Nossa Senhora. Portanto, não é um escrito que busca ressaltar a mera beleza literária ou um exercício de estilo, mas sim fazer com que cada um se torne um pouco mais filho de Maria.




Eu comprei este livro em meio à dor que sentia pela morte da minha Luana. Lembro de como decidi ir até uma livraria católica e procurar um livro que me aproximasse mais de Maria, para quem me voltei por inteiro ao perder minha pequena. Iniciei a leitura em 17.12.21 e finalizei em 18.12.22, no mês em que completou um ano da morte do meu anjinho... Um ano de luto... Eu precisava que este livro me acompanhasse neste processo. Foi importante para que eu suportasse. 

Não que o livro seja "perfeito", e vocês já conseguem perceber isso pelo fato de eu não ter dado 5 estrelas. Ele possui alguns problemas, alguns trechos que me incomodaram. Mas funcionou naquilo que eu mais necessitava: estar próxima de Maria, da minha mãezinha do Céu. 








Editora: Globo Livros
Edição de: 2017
Páginas: 296

Sinopse: Nesta nova edição revista, atualizada e ampliada de 'Mentes ansiosas – o medo e a ansiedade nossos de cada dia', a psiquiatra e best-seller Ana Beatriz Barbosa Silva aborda as diferentes manifestações da ansiedade. Medo, estresse e ansiedade, segundo ela, são fatores comuns e até necessários para uma vida mentalmente saudável. O problema, contudo, começa quando eles se agravam a ponto de se apresentarem em suas versões adoecidas: transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, entre outros. Através de sua linguagem objetiva e acessível, a autora analisa as causas, desdobramentos e possíveis formas de lidar com essas doenças.





Depois de ler Mentes depressivas, eu fiquei com imensa vontade de ler outros livros da autora e escolhi ouvir o audiobook deste aqui, sobretudo por eu própria conviver com o transtorno de ansiedade generalizada há muitos anos. Pensei que o livro seguiria a mesma linha de mentes depressivas e, de certa forma, possui a mesma estrutura, a mesma forma de "conversar" com o leitor. 

No entanto, o livro não funcionou tanto assim comigo. Não gostei de algumas partes, que me pareceram superficiais. Não sei... O livro não me agradou como eu esperava. De modo geral, me decepcionou. 






Literatura Russa
Tradutor: Robson Ortlibas
Editora: Principis
Edição de: 2020
Páginas: 77 (e-book)

Sinopse: Noite branca é um fenômeno comum na Rússia, em especial em São Petersburgo, em que o sol permanece um pouco abaixo da linha do horizonte ao se por, deixando a madrugada clara. É nesse cenário de atmosfera lírica que dois jovens sonhadores se conhecem em uma ponte. Ao longo de quatro noites, os dois combinam de se ver para falar sobre suas vidas e compartilhar sonhos, angústias e reflexões, até o desfecho inesperado ao final do quarto encontro. 




Durante a maior parte da leitura desta história, eu só conseguia pensar em como ela era chata! Uma história entediante, que o leitor continua na base de um extremo esforço.rs Sério! Um livro de apenas 77 páginas conseguiu ser mais longo do que Crime e Castigo, pelo cansaço imenso que me provocou! Amo Crime e Castigo e depois dele, infelizmente, não me dei muito bem com outros livros do autor. 

Apesar disso, do quanto considerei o livro chato e sem sal, confesso que fiquei triste com o final.kkkkk Não sei explicar.kkkkk Fiquei com pena do personagem. Achei o destino dele injusto e senti raiva de alguns personagens pelo que fizeram. 






Editora: Companhia das Letras
Edição de: 2005
Páginas: 552

SinopseAssim que a noite cai e os contornos diurnos das coisas e das pessoas começam a se confundir, começam igualmente a ceder as muralhas que todos nós erguemos contra o desconhecido. É a hora das sombras furtivas, dos ruídos suspeitos, quando basta um momento de descuido para que nossas apreensões e pesadelos ameacem ganhar presença palpável. É esse o domínio do conto de horror, que flerta com essa zona cinzenta e incerta de nossas vidas e a transforma em literatura. 

Nesta antologia de Contos de horror do século XIX, o escritor Alberto Manguel reuniu, especialmente para o público brasileiro, a fina flor do medo. Tão antigo quanto a civilização, o conto de horror define suas regras e chega a seu apogeu na literatura anglo-saxônica, na linhagem de escritores que vai da "gótica" Ann Radcliffe a Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft. Mas Manguel não se contenta apenas com os mestres mais conhecidos do gênero, como Henry James, Guy de Maupassant ou Robert Louis Stevenson. Convoca escritores de toda estatura e de várias línguas, do português de Eça de Queiroz ao íidiche de Lamed Schapiro. 

Nesse percurso, o leitor transita por todos os ambientes e resvala em todos os motivos do conto de horror: igrejas em ruínas, subsolos pútridos, jardins ermos, prisões e campos de batalha, criaturas invisíveis, mortos-vivos, animais espantosos e espelhos encantados. Tudo isso em sua poltrona preferida, em (relativa) segurança, desfrutando ainda do último charme deste livro: novas traduções de todas as narrativas, cada uma a cargo de um nome expressivo da cultura brasileira contemporânea.




Esta é uma coletânea incrível, que eu apreciei MUITO ter a oportunidade de ler! E tem contos que com certeza irei reler!

Sou uma medrosa.rs E nunca escondi isso. Fujo de histórias de terror como o diabo foge da cruz. Mas... Há alguns anos eu decidi me desafiar a ler livros que, em outras épocas, eu evitaria. Queria sair da minha zona de conforto, mergulhar um pouco no "macabro" que parece encantar tanta gente (incluindo minha irmã, que conhece tudo o que é filme de terror). 

E foi assim que esta coletânea veio parar em minhas mãos. Já tinha ouvido falar do livro e resolvi colocá-lo como uma espécie de "meta". Minha porta de entrada para o gênero do horror. E gostei muito... Não em todos os momentos, mas no geral.rsrs

Vou me tornar uma leitora deste gênero?! Certamente NÃO!kkkkk Sigo preferindo ler outros tipos de livros, o terror continua sendo meu gênero menos querido, que mais evito. No entanto, vez ou outra, quero sim dar uma chance para algumas histórias, pois me desafiam, me incomodam de um jeito que chega até a agradar. Será que dá para entender isso?!rs 

Nem todos os contos presentes neste livro são assustadores. Alguns são fáceis de ler, até engraçados. Mas sim, têm aqueles que depois nos impedem de dormir ou nos provocam pesadelos. Recomendo!



13 de junho de 2022

Leituras concluídas - Maio/2022

 

Olá, queridos!


Estamos em junho e até agora eu só li nove livros. Sim. Inacreditável! Acho que nunca existiu um momento, desde que me tornei leitora, em que tenha lido tão pouco num período de seis meses. Nem mesmo nos anos mais difíceis da faculdade, quando tinha que conciliar diversas coisas e gerir o tempo da melhor forma possível. 

Porém, também nunca vivi um sofrimento como o que estou suportando ao longo destes meses. Já sofri demais nesta vida, coisas que não gosto de recordar e que tento ao máximo esquecer. Mas perder a Luana... Só quem tem um filho pode entender o que sinto. Embora ela fosse um "animal", um pequeno anjo de quatro patas, eu a amei e cuidei como a uma filha. Ela é minha filha. A morte não pode mudar isso. 

Luana me dava forças para enfrentar qualquer coisa. Amá-la me tornava melhor. Eu aprendi o real significado da palavra "amor" com a minha pequena. E quando ela adoeceu, me anulei para apenas cuidar dela, lutar por sua vida. Eu deixei de existir... minhas vontades, meus planos para o presente e futuro, minha carreira... tudo deixou de importar. Passei a girar em torno do meu anjo. Ela se tornou o centro de tudo. Eu só queria salvá-la. Mas Deus decidiu levá-la. Sabendo que estaria levando um pedaço de mim... e que eu jamais conseguiria ser a mesma. 

Quase seis meses depois... Não estou inteira ainda. Nunca estarei. Tenho feito o melhor que posso. Sorrio, brinco, estudo, trabalho. Faço tudo com o máximo de dedicação. Mas por dentro? Estou despedaçada. Levanto todos os dias da cama porque tenho que levantar

Dizem que nunca devemos expor nossas fraquezas. Que devemos esconder ao máximo o que realmente pensamos e sentimos e fingir que está tudo bem mesmo quando o mundo está desabando. Mas eu não consigo fazer isso. Sou transparente. Quando minha boca não fala, meus olhos o fazem por mim. Sempre fui muito mais emoção que razão. Isso faz parte da minha essência e não sei se um dia conseguirei ser diferente. 

Muitas vezes digo durante as conversas particulares que tenho comigo: "Bruna, não fale de sua dor no blog. O sofrimento é pessoal, ninguém quer saber do inferno que você está vivendo em seu interior." O blog é para resenhas, para dividir com vocês o meu passeio pela literatura. 

Mas... Desde 2010 eu sempre disse: o blog é parte de mim. É como se fosse uma extensão do que sou. E vou continuar sendo transparente e sincera como sempre fui. Ninguém é feito só de momentos bons. Quem não quiser ler posts como este, basta não ler! É muito simples, verdade?! Nenhuma pessoa é obrigada a ler o que escrevo.




Sinopse: Como ler Machado de Assis (1839-1908), o grande escritor brasileiro, autor de uma obra tão rica quanto múltipla, que tanto disse sobre o Brasil e sobre a natureza humana? Esta nova edição de Casa Velha tem o objetivo de auxiliar o leitor a penetrar no mundo e a conhecer a mente de Machado de Assis. Além de notas abundantes e de fácil com­preensão, traz um farto material que possibilita um melhor entendimento sobre o autor e sua obra: uma biografia, uma cronologia, um panorama cultural do Rio de Janeiro e um mapa da época.

O autor nunca chegou a ver Casa Velha publicado em formato de livro, o que ocorreu somente em 1944. Lançado em 25 episódios entre 1885 e 1886 na revista carioca A Estação, este texto sempre foi um enigma para estudiosos e leitores. Classificado ora como romance, ora como conto, Casa Velha narra a polêmica história de um amor incestuoso a partir das lembranças de um padre, que faz um balanço das perdas e ganhos dessa paixão. Por meio dessa obra, Machado de Assis sugere que há um grande paralelo entre as esferas públicas e privadas da vida e mostra como um drama familiar pode ser um retrato acurado do Brasil do século XIX.





Mergulhar numa leitura de Machado de Assis é sempre reconfortante. Amo demais a escrita do meu querido autor, as diversas camadas que existem com frequência em suas histórias e personagens. E não foi nenhuma surpresa ter apreciado tanto a leitura de Casa Velha

Confesso que não estava nos meus planos ler este livro agora. Eu estava tentando participar de um projeto no Instagram, de uma leitora que tenciona ler Machado em ordem cronológica. Algo fascinante e que me atraiu imediatamente. Claro que por causa de todo o inferno interior que estou vivendo, não consegui acompanhar o cronograma. Pretendo me organizar ainda. Não abandonei a intenção de participar do projeto, mesmo que com atraso. 

Mas Casa Velha eu li por causa de um projeto de uma outra leitora: a Isa, do canal Ler Antes de Morrer. Ela criou um podcast do seu canal e fez toda a leitura deste pequeno romance em voz alta. Era como se estivéssemos ouvindo um audiobook, sabe? Eu gostei muito. E se tratando de Machado, nunca que apenas "ouviria" a história!rs Eu acompanhei os áudios, enquanto fazia a leitura do livro e foi uma experiência divertida, relaxante e, por vezes, inquietante. 

É uma pena que eu ainda não me sinta preparada para voltar às resenhas... Este livro merecia muito. :( 











Sinopse: Em Mentes depressivas, a dra. Ana Beatriz Barbosa Silva ajuda a compreender e identificar um quadro depressivo, explica os diferentes tratamentos e suas associações. Além disso, fala sobre suas causas e trata separadamente sobre a depressão na infância, na adolescência, na terceira idade e a depressão feminina. Com uma linguagem simples e acessível, a médica psiquiatra e escritora disseca a depressão de forma inovadora ao abordar a doença do século por meio de suas três dimensões: física, mental e espiritual.





Ler Mentes depressivas foi um desafio. Embora eu tenha apreciado muito a maneira sensível como a autora aborda um tema tão atual e complexo, em diversos momentos eu me sentia pesada. Como se o livro piorasse o meu estado emocional. Chorei com alguns capítulos, me senti "sufocar"... por vezes estive à beira de um ataque de ansiedade. Mas, de modo geral, foi uma leitura que valeu muito a pena, pois tocou com precisão cirúrgica na essência da depressão e suas inúmeras interligações. 

E esta foi uma "leitura" que fiz em audiobook através do app Skeelo. Ou seja, eu não li o livro, mas o ouvi através da narração de Larissa de Lara. Estou curtindo bastante este novo modo de ler uma história. Nunca irei abandonar os livros físicos ou os e-books, mas os audiobooks vieram para ficar e são essenciais quando a falta de tempo é grande e é impossível ler determinados livros nos momentos que gostaríamos. 

Já adquiri os audiobooks de outros livros da autora e pretendo ouvi-los em breve! Só preciso me preparar emocionalmente e, claro, organizar minhas leituras que estão bagunçadas demais.kkkk... Estou atrasada com tantas histórias que vocês não têm noção! Mas um dia, quem sabe quando, conseguirei me organizar de novo.



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