26 de novembro de 2011

A Luna indica esse blog: Seis Milênios!!!




- Olá, gente!


- Sei... Este post está mais do que atrasado. Mas  a culpa é exclusiva da falta de tempo. Não tenho tido tempo para quase nada ultimamente, mas juro que estou fazer o possível para manter o blog atualizado. E eu não queria fechar o mês sem ter falado do blog que indico em novembro. E esta é a vez de um blog um pouco diferente, mas que também faz parte dos blogs mais queridos por mim. :)

- Como já não é novidade (quase nunca lembro como conheci um blog), também não lembro como conheci o blog Seis Milênios. Só sei que ele é um dos blogs dos quais mais sinto falta quando não tenho tempo de visitar, um dos raros blogs pelos quais quero sempre estar "passeando". Tem vezes que visito o blog da Ana (ela é a dona do Seis Milênios) e releio resenhas que já li pelo simples prazer de reler...rsrs... Mas eu mencionei acima que esse blog é um pouco diferente, certo? Por quê?! A Ana tem um jeito diferente de fazer as resenhas dela. Ela divide as resenhas em várias etapas. Não fala só do que sentiu ao ler o livro, mas também faz uma análise de todo o livro. Por exemplo, a resenha do livro Infinito - Alyson Noël é dividida da seguinte forma: Espaço; Tempo; Personagens; Coerência entre espaço, tempo e personagens; Enredo; Capa; Sinopse; Estrutura física; Gostou da obra?... E no final ela ainda faz uma avaliação bem completa do livro, mais uma vez não levando em conta somente a história, mas todo o livro, entende? E eu aprecio demais as resenhas da Ana. Já passei por outros blogs que dividem as resenhas de forma parecida, mas sequer me dei ao trabalho de segui-los (não que as resenhas das outras blogueiras não fossem boas, mas eu prefiro ler resenhas mais sentimentais, entende?). Houve sim um ou outro que achei legal, mas não gostei tanto quanto gosto do blog da Ana. Não sei explicar bem o motivo. Acredito que seja o modo como ela escreve. Ela consegue fazer cada parte da resenha ficar em harmonia com a outra. Como posso explicar? Não fica algo mecânico, sem sentimentos. Embora sejam resenhas menos sentimentais, emocionais do que outras que conheço, também dá para perceber o que ela sentiu ao ler os livros, compreende? E acho que é por isso que o blog da Ana é o único que divide as resenhas assim e eu visito com frequência. Amo as resenhas do blog Seis Milênios e me sinto muito incomodada quando a falta de tempo me impede de ler as resenhas do blog com maior frequência. Sabe aqueles blogs que passam a fazer parte da sua vida? Aqueles que são especiais para você e vc não consegue ficar muito tempo longe deles? O blog da Ana tem essa importância para mim.

Mas é só por causa das resenhas? Não. Além das resenhas dela serem inteligentes e diferentes, eu também adoro o blog dela pela pessoa que ela é. Já disse aqui. Não acredito que um blog possa se tornar tão querido pela gente se a pessoa por trás dele não for especial. Blogs costumam ser tão pessoais, sabe? Refletem boa parte da nossa personalidade, na minha opinião. Mesmo quando a blogueira não revela nada sobre si, está revelando muito ao fazer cada resenha. Escreve o que pensa e nos mostra muito mais do que pode imaginar. E eu já comentei aqui que não me agrada nada quando vejo um blog no qual os fãs comentam, mas a blogueira sequer se dá ao trabalho de responder comentários que pedem a resposta dela. Eu sei o que é falta de tempo, gente. E entendo mesmo quando a pessoa simplesmente não tem tempo de responder um comentário. Mas não responder nunca é algo muito diferente. E eu gosto da atenção que a Ana dedica aos leitores do blog dela. Ela pode não poder responder sempre, mas responde quando pode e isso é algo que considero muito importante. Gente, ninguém gosta de falar com alguém e perceber que se estivesse falando com a parede daria no mesmo...rsrsrs... E eu não me lembro de ter falado com a Ana alguma vez e ela ter me ignorado. A acho atenciosa, carinhosa e amiga. E isso só torna o blog dela mais especial para mim. Desejo que o blog dela continue fazendo sucesso sempre. E que ela continue nos presenteando com suas resenhas únicas por muitos e muitos anos. Também espero que ela realize todos os seus sonhos. Não só planos. Sonhos também. Sonhar é importante e é maravilhoso quando vemos nossos sonhos se tornando realidade. Também espero que ela jamais perca o privilégio de sonhar, amar e ter esperanças. Ana, eu desejo tudo de bom para você, querida! Hoje e sempre! :)

E antes de encerrar eu não poderia deixar de dizer uma coisa. Além de fazer resenhas únicas e ser uma pessoa que eu admiro, ela ainda tem a capacidade de me surpreender...rsrs... Recentemente, visitando o blog dela, eu encontrei uma resenha que me deixou totalmente surpreendida. E foi uma surpresa maravilhosa! Nunca antes tinha lido uma resenha da Ana feita daquela maneira e simplesmente adorei. Quer saber o motivo da surpresa? E de eu ter ficado simplesmente fascinada? Você pode descobrir meu motivo, clicando AQUI. :D

E para conhecer todos os livros já resenhados pela Ana no blog Seis Milênios, basta clicar em Resenhas.



"Esse espaço tem uma regra muito importante: É PROIBIDO ME INDICAR ALGUM BLOG PARA COLOCAR AQUI!!! Entenderam o que eu quis dizer???!!! Vocês podem deixar links à vontade nos comentários, no espaço de recados, emails... Não me importo. Sempre tentarei visitar os blogs que vcs indicam e se o blog me interessar, irei segui-lo... Porém, NÃO é permitido me dizer qual blog eu devo colocar aqui, nesse espaço. Não irei dizer que amo um blog que nem conheço e que talvez nem tenha um assunto que me interessa. Nesse espaço, só haverá blogs que realmente tem algo que os torna especiais para mim."



Conheça outros blogs já indicados aqui:


LITERATURA DE MULHERZINHA
MIL SUSPIROS
LIVROS COM CORAÇÃO
LER, DORMIR, COMER
5º APAIXONADA POR ROMANCES


Bjs e até logo! :)

25 de novembro de 2011

Para o desespero das fãs... Lançamento de Regressos - Nora Roberts!!!


REGRESSOS
O Protetor/Canções do Oeste

Nora Roberts
Páginas: 392
Peso: 440 gr.
ISBN: 9788539802531
Formato: 15,5x23
Preço: 44,90
Tradutor: Ana Rodrigues






E para delírio das fãs de Nora Roberts, um dos mais recentes lançamentos da Harlequin é nada mais nada menos do que um livro que conta duas histórias dessa autora tão adorada. Duas histórias num só livro! Maravilha, não? Ai, eu amo quando lançam num mesmo livro duas histórias de um autor que adoro. Posso imaginar bem o que vocês estão sentindo. :)



Eu fico muito feliz quando tem lançamentos de livros de autoras que amo e por isso quase posso ouvir os gritos de felicidade das apaixonadas pela Nora Roberts daqui! rsrs... Ainda não li nada dessa autora, mas já tenho livros dela na minha lista. Confesso que tenho uma certa curiosidade sobre essa autora. Qual é a magia que ela usa para despertar o carinho de tantas leitoras? Qual é o segredo? Por que tanta gente a adora?! Ai, eu quero saber! rsrs...


E para deixar as fãs da Nora Roberts ainda mais loucas por esse livro... Ai, será que devo contar???!! Não sei... Acho que essa notícia pode ser prejudicial para a saúde de vocês (risos)... Conto ou não conto?! Tudo bem. Vou contar!


Quem aqui percebeu qual é o preço desse livro? Para quem não teve coragem de olhar para o preço (tem horas que sinto até medo de fazer isso quando quero muito um livro...rsrs...), saiba que ele custa SOMENTE R$ 44,90. Barato, não é verdade? rsrs... Sei que as fãs da autora querem os livros dela independente de qualquer coisa e do quanto o bolso pode sofrer por isso... E é por esse motivo que me sinto obrigada a aliviar um pouco o sofrimento do bolso de vocês. Como assim?! Leitoras apaixonadas pelos livros da Nora Roberts, se entrarem no site da Saraiva irão perceber que o livro está em super promoção. R$ 44,90?! Esqueçam esse preço! Se correrem ainda podem aproveitar a promoção que está rolando na Saraiva. O livro "Regressos", de R$ 44,90 está saindo por R$ 35,90!!! Sim!!! Não é mentira!!!!! É ou não é um super desconto???!!!


E para deixar vocês ainda mais desesperadas, vou contar uma coisa: o trecho do livro disponibilizado pela Harlequin deixa a leitora sentindo um gostinho de quero mais. Por isso, só recomendo que as leitoras muito corajosas, masoquistas ou que pretendem ler o livro imediatamente, leiam esse trecho. :D Se vc se encaixa numa dessas categorias, sinta o sabor do trecho clicando AQUI.


Beijinhos, gente! :)

24 de novembro de 2011

Resenha da Mónica: Coração Rebelde - Lynne Graham


1º Livro da Série Gravidez Secreta


Ela havia fugido... e seu marido queria vingança!

Alejandro Navarro Vasquez, o Conde de Olivares, desejava vingança havia muito tempo... Sua esposa o traíra de uma forma que, pelo código de honra espanhol, era imperdoável. Além do mais, o fim de seu casamento era uma verdade amarga que comprometia toda a vida de Alejandro. Mas finalmente chegara o momento em que sua sede de justiça poderia ser saciada. O detetive particular contratado por Alejandro conseguira apontar o paradeiro de Jemima... E, durante as investigações, descobriu que ela era mãe de uma criança de dois anos! Parecia evidente que se tratava de um resultado de sua vida devassa... Mas isso não seria um problema. Alejandro estava determinado a resolver suas pendências com a esposa fugitiva...






Resenha:


Coração Rebelde, o mocinho casou com a mocinha segundo palavras dele porque a desejava demais e ela só aceitava fazer sexo com ele com uma aliança no dedo. Ele não foi muito atencioso durante o namoro, desmarcando compromisso em cima da hora e coisas do tipo segundo ele porque não queria comprometimento dele né, porque assim que ela mandou ele passear e arrumou outro namorado ele a pediu em casamento rapidinho e assim foi.



Levou ela para um castelo que pela descrição mais parecia um museu e largou a pobre lá e passou a trabalhar horas seguidas, com viagens intermináveis. Enquanto isso ela ficava sozinha num país aonde ainda não dominava o idioma e suportando os maus tratos da sogra que na verdade era apenas madrasta do mocinho mas isso ele tbm não falou pra ela. De repente ela engravida e o mocinho sem explicação aparente passa a dormir em outro quarto. A justificativa do infeliz no final do livro foi que a mãe dele morreu no parto e ele se preocupava muito com que o mesmo acontecesse com a mocinha porque ela era a vida dele. Ahahahahah!!!! E eu sou o bozo rsrsrsrsrsrs...


Voltando... Enquanto o fulano trabalhava ela passou a ser entretida pelo meio irmão. A primeira falha. Se o pai era mesmo pai, da onde surgiu esse meio irmão que nunca a fez pensar que a mãe poderia ser afinal madrasta rsrsrsrs...o tal Marcos levava a mocinha pra todo lugar, festa, boate, mas ele tinha um segredinho. Era gay e tinha que manter as aparências. A mãe dele era muito austera e nunca aceitaria isso e cortaria a mesada dele, claro porque um homem adulto receber mesada da mãe é a coisa mais normal do mundo e digna de todo respeito rsrsrsrs... Ok já vou voltar a mocinha rsrsrsrs... Com 4 meses de gestação a mocinha teve um sangramento e o médico disse que havia sido um aborto. Nunca vi na vida um aborto de 4 meses que não fosse preciso uma curetagem, digo isso porque afinal ela continuava grávida quando fugiu do marido e o filho nasceu 5 meses depois rsrsrsrs... A explicação do médico em Inglaterra foi que possivelmente poderia ter sido gêmeo e somente um deles teria morrido. Confesso que não pesquisei essa possibilidade na net, mas acho que ela viajou na maionese legal rsrsrsrsrs...


A mocinha refez a vida dela na Inglaterra, começou a trabalhar numa floricultura, viu que tinha jeito para a coisa e fez um curso profissionalizante. A dona se aponsentou e repassou para ela o comércio para pagar em prestações e as coisas correrram muito bem.(antes dela fugir ela fez um grande levantamento na conta do marido).


O marido colocou um detetive atrás dela e a encontrou 2 anos depois. Devia ser de uma empresa de fundo de quintal, enfim rsrsrsrsrs... Ele foi procurá-la e cada vez que ele a encontrava tinha algum homem a assediando, homens da villa aonde ela morava, e ele morria de ciúmes. Nesse primeiro reencontro ele estava fulo da vida, porque descobriu que ela tinha um filho e considerando que o médico havia dito que ela tinha tido um aborto pouco antes de abandoná-lo só poderia ser do meio irmão, pois esse, questionado, ficou em silêncio e o mocinho aceitou isso como um sim. Justificativa do meio irmão é que o casamento dela já estava acabado mesmo e se soubesse que ela estava grávida não teria deixado as coisas assim. Me engana que eu gosto. Esse estava mais preocupado com o próprio umbigo e em garantir a mesada da mãe.


A mocinha explica pela milésima vez que nunca se envolveu fisicamente com o meio irmão e que o filho é dele e conta a explicação do médico inglês. Então é pedido um teste de DNA, claro porque ela é o amor da vida dele e ele confia plenamente nela. O teste é só para garantir sabe como é né? rsrsrsrs...
Quando o teste sai ele aparece e pede para ver o menino. Ah finalmente ele resolve olhar para a cara da criança e aí o milagre acontece. Ele já ama o menino rsrsrsrsrs... Bem se ela não voltar a viver com ele vai perder a guarda da criança, e como ela sequer pensou em consultar um advogado ela sim senhor já estou indo como fazem as vaquinhas de presépio rsrsrs... Mas ela não dá moleza não. Vai fazer um teste de 3 meses. Tá pensando o quê? Também sei jogar duro. Ela não é graciosa? rsrsrsrsrs....


Chegando no castelo a madrasta a recebe com um carrinho cheio de pedras rsrsrsrs... A rotina na volta do casamento passa e as vezes ele fala com ela, outras vezes não, as vezes dorme no quarto com ela, outras vezes não, mas ela continua o amor da vida dele rsrsrsrs... A justificativa é que era muito complicado esquecer a traição dela. Mesmo o filho sendo dele ele ainda acredita que ela se envolveu com o irmão e pior já grávida rsrsrsrs... Não te lembra alguém, Lú? Passado um tempo o meio irmão aparece e então ela exige que a verdade seja explicada ao marido. Nesse mesmo dia o marido avisa que não voltará para casa porque tem assuntos de trabalho para tratar. Ela resolve então ir se encontrar com ele sem avisar. O fulano a trata muito mal porque descobre que mesmo contra a vontade dele ela recebe o meio irmão em casa, então finalmente ela conta a verdade e relutantemente ele acredita nela e inclusive se faz luz porque ele começa do nada a associar vários comportamentos e situações que corrobram com a explicação dela.


Ah mas ainda falta a questão do dinheiro que ela nunca aclarou. Quando eles se conheceram ela disse que os pais estavam mortos, mas somente a mãe havia morrido, o pai seguia vivo e era um tremendo marginal que ao saber que a filha tinha se casado com um homem rico exigia dinheiro para ficar calado e não contar a origem simples da mocinha. No finalzinho ainda nenhuma das justificativas que eu descrevi foram dadas. O mocinho não diz e ainda sequer reconhece que ela é o tal amor da vida dele e então aparece o pai dela, dizendo que quer mais dinheiro e pega numa estátua de ouro e coloca no bolso. Quando a mocinha tenta recuperar a peça o homem a empurra e ela cai em cima de uma mesa de centro e bate a cabeça. Nesse momento o mocinho alertado por uma empregada chega em casa a ajuda a levantar e pede a peça de volta, chama por dois seguranças que levam o homem para fora. Aonde estavam esses mesmo seguranças que permitiram que um homem com a aparência descrita pela autora entrasse sem confirmação de que o homem era mesmo pai da mocinha? Não senti nenhum carinho do mocinho no momento em que levantou a mocinha do chão. Tudo frio, tão frio que não perguntou nem se ela estava bem. Foi direto para o homem pedir de volta a estátua rsrsrsrs... E isso porque no final ele revela que não pode viver sem ela, que ela é sua vida e que ama a ela e ao filho.... Conversa, conversa....


Bem nas últimas explicações ela fala sobre o pai e ele diz que não teria se envergonhado dela e que não se importaria que a imprensa soubesse e tal. Ela alega que no início a diferença de classe social era um problema para ele, mas ele logo diz que foi só no começo e tal. Diz que logo depois do casamento ele passou a trabalhar tanto ficando longe por dias por causa de uma grande crise financeira devido a rescessão que o país enfrentava no momento e que estiveram para perder inclusive o castelo. Diz que o pai dele deixou tudo para a esposa e para o meio irmão. Aí que eu digo que não foi credível ao menos pra mim. Veja se o homem deixou parte do dinheiro para o meio irmão qual o motivo de estar tão preocupado em ficar sem mesada? Por que aceitar um emprego de gerente de uma das galerias da família? Bem quando ela questiona o mocinho sobre continuar dando a ela presentes caríssimos estando com problemas financeiros eles justifica dizendo que era dever dele manter o padrão e a esposa como a sociedade esperava dele. Me poupe não, que sujeito mais fútil. Manter as aparências, gastando sem poder? Não colou. Diz inclusive que foi muito pior quando ela fez a retirada do dinheiro, mas nem nessa altura ele revelou o problema, mas o mais surpreendente é que sendo a falência algo muito paupável, foi quase um milagre 2 anos depois ele estar milionário. Vou ver se ele tem a receita pra me dar. Quem sabe?


bjs,

 

Uma Luz na Escuridão - Catherine Anderson


1º Livro da Série Kendrick/Coulter


Poucos autores escrevem histórias comoventes e de inesgotável ternura como Catherine Anderson. As suas personagens partilham com o leitor a esperança de encontrar o amor perfeito de uma vida inteira.

No intuito de por a salvo a sua vida e a do seu bebé, das mãos de um padrasto violento, Maggie Stanley, arrisca tudo numa fuga desesperada passando de um perigo para outro ainda maior.

Desde a trágica morte da mulher e dos filhos, Rafe tornou-se num pobre vagabundo que lentamente afoga as suas mágoas no álcool. Assim que conhece Maggie, Rafe pressente que vão envolver-se em problemas. E quando Maggie é subitamente atacada por um grupo de vagabundos, Rafe, por compaixão, decide salvar a jovem mãe e o seu filho. Maggie está simultaneamente grata e preocupada com o seu novo protector. Na extrema solidão, na fase mais sombria que jamais viveu, a compaixão de um desconhecido, muito atraente mas pobre como ela, surge como uma luz na escuridão e proporciona-lhe o conforto e o carinho que sempre desejou e nunca teve. Rafe é bem mais do que aquilo que parece. É um homem enigmático e secreto, que poderia dar a Maggie o céu e a terra, não fora a circunstância de ter jurado a si próprio viver sozinho o resto da sua vida. Para sua surpresa, também Rafe descobre que pela primeira vez, desde há muito tempo, alguém necessita da sua ajuda e está determinado em não os desapontar. É que às vezes o amor surge sem aviso prévio e transforma o mundo mais frio e desapiedado num verdadeiro paraíso. E um homem a quem quase tudo foi roubado, uma mulher que perdeu até mesmo a capacidade de sonhar, e a criança desprotegida que de ambos necessita, podem tornar-se a mais improvável e a mais fabulosa das criações: uma família.




Palavras de uma leitora...


Meu coração, sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar

E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei, eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval

Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

(Música: Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim/Cantora: Ivete Sangalo)


- Esta música é linda, não é verdade?! Sim. Ela é emocionante. Fazia um tempo que eu não a ouvia, mas a Carlita a enviou como uma música que combina muito com o casal do livro. E tenho que concordar com ela. Ouvindo essa música, eu pensei bastante no primeiro encontro do casal. No modo como o Rafe lutou contra o inevitável. Contra os sentimentos que começaram a surgir logo que ele olhou nos olhos da Maggie. Lembro de como ele quis se desligar daquela mulher desamparada e que não tardaria a ser vítima dos outros vagabundos que estavam naquele trem. Ele não queria se meter. Não queria se envolver com ela, mas quando percebeu, os miseráveis já estavam caídos no chão...rsrsrs... Fosse ou não vagabundo como os outros, ele jamais assistiria uma mulher ser atacada e não faria nada. E quando ele teve a Maggie envolvida em seus braços, já estava mais do que perdido. Ou será que acabava de se reencontrar?

Um homem que tinha perdido tudo e desejava morrer... Uma mulher maltratada durante anos pela vida e por um animal que sequer deveria ser chamado de ser humano... Duas pessoas machucadas. Duas pessoas sem esperança. Um homem lutando desesperadamente para nunca mais ficar sóbrio. Nunca mais sentir aquela dor terrível que tomava conta dele quando lembrava de sua família. Uma mulher lutando desesperadamente para não perder seu bem mais precioso que tentavam arrancar dela: seu filho. Por obra de Deus, do destino ou da vida, eles acabam se encontrando quando mais precisavam de alguém que os entendesse e dissesse que tudo ficaria bem. Alguém que os abraçasse e arrancasse toda a dor. Rafe ainda não sabia, mas uma segunda chance estava lhe sendo oferecida. Um recomeço. Uma oportunidade de voltar a amar. Maggie ainda não sabia, mas todas as suas orações não tinham sido em vão. Deus jamais deixa de escutar um filho seu. E nada nesta vida acontece por acaso...


Um pequeno resumo:


Rafe Kendrick tinha uma vida perfeita. Ele não precisava de mais nada na vida. Tinha tudo que precisava para viver e se sentia o homem mais feliz do mundo. Sua família era seu bem mais precioso e cada momento com ela era único. Susan era a mulher por quem ele se apaixonou ainda no Ensino Médio e tê-la ao seu lado, compartilhando sonhos e criando seus filhos, era quase mágico. Quando a viu pela primeira vez, ele soube que sempre amaria aquela mulher. Mesmo antes de começar a namorar com ela, ele nunca lhe foi infiel. Nunca foi infiel aos sentimentos que nutria por ela. Queria se casar com sua Susan. Queria ter uma vida ao seu lado. Para sempre.

 Eles se casaram e viveram anos maravilhosos juntos. Deste amor nasceram duas crianças lindas. Um menino e uma menina. Desde o primeiro instante, Rafe soube que nenhum sentimento, nada que pudesse ter sentido antes podia se comparar com o que sentia por seus filhos. Eram partes dele e ele queria curtir cada momento, desde trocar as fraldas até colocar para dormir. Porém o destino cruelmente lhe roubou tudo que ele mais amava na vida. Lhe tirou o chão. Toda felicidade e esperança. Lhe tirou sua família. E Rafe se viu sem forças para continuar, para seguir em frente... Ele tinha perdido sua razão de viver e desejava com todo seu coração ter ido junto. Houve momentos nos quais ele realmente pensou em acabar com a dor que insistia em matá-lo lentamente. Houve momentos nos quais ele pensou em acabar com o resto de vida que o destino lhe deixou. Queria ir para junto da sua família. Queria estar com eles onde quer que eles estivessem. Mas algo o impedia de apertar o gatilho da arma e acabar com tudo de uma vez. Algo o impedia... Rafe não teve coragem de se matar, porém também não suportava aquele tormento... As lembranças dos momentos bons que viveu ao lado de sua mulher e filhos. E também não suportava lembrar daquele dia terrível... Do dia que viu toda sua vida despencar e morrer instantaneamente. Ele não suportou viver na casa onde as lembranças estavam tão presentes... Onde tinha vivido tantos momentos marcantes. Ele não suportava sequer respirar. Cada respiração era um tormento. Era como tocar numa ferida ainda aberta. E foi por isso que ele fugiu. Ele não aguentava mais sofrer. Não aguentava mais nada. Se não podia morrer, pelo menos podia enfurecer o destino o suficiente para que ele próprio decidisse levá-lo.

Quando a dor ficou ainda mais intensa, Rae deixou um bilhete para o irmão e foi embora. Deixando sua casa, seu irmão e seus pais preocupados para trás. E ele não voltou. Por dois longos anos viveu como um mendigo, um vagabundo que só pensava na próxima garrafa de bebida. Durante a maior parte daqueles dois anos, ele viveu bêbado, fugindo e ao mesmo tempo procurando a dor da qual tanto fugia. Mas toda sua vida sofre uma drástica e maravilhosa mudança no dia que ele encontra aquela linda mulher sozinha e assustada. Um único olhar foi o suficiente para fazê-lo ter a sensação de que estava se afogando e só ela poderia salvá-lo...

Maggie não sabia o que era paz desde o dia que seu pai morreu, quando ela tinha apenas 14 anos de idade. A partir daquele dia, sua vida se transformou num terrível pesadelo do qual ela não tinha esperança de acordar. Mas tudo ficou ainda pior quando ela fez vinte e um anos...

Com a morte do marido, a mãe de Maggie sofreu um ataque cardíaco que deixou sequelas em seu cérebro. O ataque fez com que ela voltasse a ter a mente de uma criança. Embora fosse uma mulher adulta com duas filhas para criar, ela deixou de ter a capacidade de fazê-lo e se envolveu com um homem perigoso, que a seduziu e enganou. Eles se casaram e Helen jamais soube o que se passava dentro de sua própria casa.

Quando Maggie fez vinte e um anos, o padrasto dela decidiu deixar de apenas desejá-la. Ela era dele. Sempre tinha sido e sempre seria. E tinha chegado o momento de possuir o que era seu por direito.

Usando de tortura física e psicológica, Lonnie faz Maggie se submeter à sua vontade e atormenta sua vida durante três longos anos. Anos nos quais Maggie desejou não sobreviver após mais uma agressão. Anos nos quais ela desejou dormir e não acordar mais. Porém, o que era terrível fica ainda pior quando ela acaba engravidando...

Após Maggie dar à luz ao bebê que era fruto de uma relação doentia, Lonnie decide dar a criança para adoção e só precisava da assinatura de Maggie para isso. Ele já tinha preparado os papéis e ela só precisava assinar. Porém, independente de toda dor que suportou cada vez que Lonnie a procurou durante as noites, ela amava seu filho e nunca na vida abriria mão dele. Só que sua recusa em assinar aqueles papéis, provoca a fúria de Lonnie e ele a espanca quase até a morte.

Mesmo sem forças, Maggie aproveita sua única oportunidade de escapar e foge com seu filho. E é assim que ela o encontra... Nos braços de Rafe ela se sentia segura. Em seus braços podia acreditar que tudo ficaria bem e que ela merecia ser amada. Nos braços dele ela encontrou motivos para voltar a sonhar...

Mas será que fugir do passado é a melhor solução? É o suficiente para nunca mais ter que enfrentá-lo? Ou em algum momento da nossa vida ele pode voltar? Talvez sim. Talvez não. Porém, independente de qualquer coisa, Rafe e Maggie enfrentarão juntos todos os obstáculos que a vida colocar em seu caminho. Eles já tinham ido ao inferno e voltaram. Sabiam bem o que era estar ali. O amor os libertou e eles não permitiriam que louco algum ameaçasse sua felicidade...


"- Juro por Deus que ainda hoje penso que a Susan se virou para olhar para mim. Numa fracção de segundo, sabe? Mas nos meus pesadelos, essa fracção de segundo dura uma eternidade. Tudo o que consigo ver é o terror no rosto dela e aquele olhar suplicante nos olhos dela. E em todos os sonhos tento alcançá-los, mas sinto-me como se estivesse a correr por melaço da altura das minhas ancas e nunca lá chego a tempo." (página 70)

 

- Não dá para colocar em palavras o modo como esse livro me marcou. Não encontro palavras para expressar como ele mexeu com minhas emoções. Como as abalou. E quando eu li o trecho que coloquei acima, senti meu coração se partindo pelo Rafe e por tudo que ele tinha perdido. Se tinha alguém que não merecia passar por todo aquele tormento, esse alguém era o Rafe. O modo como a família do Rafe morreu foi terrível e saber que a lembrança daquele dia o atormentava tanto e que ele se culpava pelo que tinha acontecido, é, no mínimo, doloroso. O filho mais velho dele tinha apenas três anos de idade. E a menininha tinha seis meses. Morrer daquela forma foi injusto demais. A morte deles foi simplesmente injusta. Eu não consigo entender essa coisa de destino. Não o acho muito justo, sabe? Porque nada neste mundo vai me convencer que foi justo duas crianças inocentes morrerem para que outra criança fosse salva. Que a Susan tinha sido escolhida para viver um tempo com o Rafe e depois ter sua vida roubada, sem merecer, para que outra mulher fosse salva do inferno no qual vivia. Não havia necessidade, gente. Se o destino da Maggie era ao lado do Rafe, a Susan e os filhos não precisavam morrer para que isso acontecesse. O Rafe poderia perceber simplesmente que não amava mais a Susan e os dois poderiam se separar amigavelmente. Ela poderia encontrar outra pessoa e ser feliz. As crianças tinham que continuar com vida. Mas as coisas não são simples, verdade? E a vida não é justa...
 
 
" - Promete-me, Rafe. Quero a tua palavra de honra de que encontrarás outra pessoa para amar.
 
Na altura, achou que ela estava a ser parva. Eram ambos jovens e estavam de boa saúde. Ele tinha-se rido e tinha-lhe despenteado o cabelo, salientando a possibilidade de poder fazer um casamento insensato. Susan tinha-lhe dirigido um olhar de censura. - Da primeira vez, fizeste uma boa escolha - recordou-lhe. - Voltarás a fazer. Quando encontrares a pessoa certa, Rafe, saberás. Olhar-lhe-ás para os olhos, acontecerá uma coisa mágica e saberás que é a pessoa certa." (página 79)
 
- As coisas que o Rafe diz sobre a Susan, me fazem pensar que ela foi uma pessoa maravilhosa e deixou saudades nos corações de todos que conhecia quando partiu. E o que ela disse para o Rafe só fez com que eu tivesse certeza absoluta disso. Ela pode não ter tido que enfrentar os tormentos que a Maggie enfrentou, mas eu tenho certeza de que ela agiria como a Maggie se tivesse sofrido o mesmo que ela. Susan foi uma mãe maravilhosa e uma esposa que amava o marido com todo seu coração. E o seu amor por ele era tão grande, que ela não quis prendê-lo ao amor que sentia por ela quando ela partisse. De alguma forma, Susan sabia que seu momento estava chegando e quis libertar Rafe antes de ir. Ai, queridos! Só lembrar disso faz com que eu volte a me emocionar. Como eu disse, esse livro mexeu comigo e não foi só por causa da linda história de amor entre a Maggie e o Rafe. Enfim... Independente da certeza que o Rafe tinha de que a Susan ficaria feliz se soubesse que ele voltou a amar, ele não queria amar novamente. Amar significava ficar vulnerável. Era arriscar o coração novamente. Era dar ao destino outra chance de destruí-lo. Rafe já tinha dores suficientes para suportar. Se envolver com aquela mulher misteriosa e ferida e com aquele lindo bebê que ele amou assim que pegou nos braços... era desejar sofrer mais. Porém, o coração de Rafe não quis saber. Mesmo com uma parte mutilada, aquele coração ainda era capaz de amar incondicionalmente e tinha coragem de arriscar. Um raio não cai duas vezes na mesma árvore. Essa era sua esperança...
 
 
"Por favor, Deus, ajuda-me. Quantas vezes tinha chorado na almofada , sussurrando aquelas palavras a um Deus que há muito decidira que não a ouvia?" (página 224)





- Existem muitas coisas nesta vida que não consigo entender. Mortes de pessoas inocentes, principalmente, me fazem perguntar coisas para Deus e temer até mesmo as respostas. Ao mesmo tempo que não entendo não quero entender. Compreendem isso? Se recebemos o que merecemos, logicamente nenhuma criança deveria morrer, pois nenhuma criança merece isso. E quando eu soube de todas as coisas terríveis que a Maggie suportou durante anos, não pude deixar de me perguntar o que ela fez para merecer aquilo. Só que não era bem uma pergunta. Eu sabia que ela não tinha feito nada. Eu sabia que aquela jovem já tinha sofrido demais com a morte do pai que amava e a doença da mãe e ela jamais na vida fez algo para merecer toda aquela tortura. Eu queria uma explicação, mas creio que nunca entenderei. Enfim... Porém, de uma coisa eu tenho certeza e sempre terei. Existe um Deus e Ele nunca deixa de escutar um filho. Jamais. Eu posso não entender um número enorme de coisas, mas acredito na existência de um Deus justo e que não deixa de escutar o pedido de um filho desesperado. Sei que Ele ouviu a Maggie (já estou trazendo a história para a vida real..rsrs...) e ao chegar ao final do livro, também vi que Ele fez justiça. Quando a Maggie pediu, tantas vezes a ajuda dEle, Deus já estava planejando o modo de ajudá-la. Nunca irei acreditar que Ele provocou a morte da Susan e das crianças, mas como li certa vez no livro "A Cabana", Deus costuma usar situações ruins para tirar algo bom disso. Ele usa um acontecimento terrível, por mais que não o tenha provocado, para ajudar alguém que precisa de ajuda. Acredito que Ele fez isso. Acredito que usou a morte da Susan e das crianças para salvar a Maggie. Nunca irei entender a morte deles, mas tbm não acredito que Deus as tenha provocado. Enfim... O ponto é: por mais que pensemos que Deus não nos ouve quando pedimos a ajuda dEle, quando imploramos por isso... Ele sempre ouve. Deus não ignora um pedido sincero, desesperado. E Ele jamais fica de braços cruzados.  


" - Você é religiosa?


- Acredito na existência de Deus, sim.


Piscou-lhe o olho.


- Está a ver? Já temos uma coisa em comum. Eu também sou crente. Mas mesmo que não fosse, acho que acreditaria nalguma coisa. Para algumas pessoas, é o universo. Para outras, é um poder superior. Independentemente disso, estou convencido de que há alguma coisa, chame-lhe destino ou Deus ou guardião ou atracção da Lua, que intervém na nossa vida. As coisas acontecem por uma razão.


-Aonde é que quer chegar?


Os seus olhos azuis sustentaram os dela." (página 126)




" - Acho que Deus olhou para baixo e decidiu que eu tinha coisas melhores para fazer do que fazer meu cérebro em pickles com whisky.  - O sorriso desapareceu e a expressão dos seus olhos tornou-se solene. - Eu não podia passar sem a Susan e os meus filhos, Maggie. Por alguma razão, era a altura de eles irem e não havia nada que eu pudesse fazer para o impedir. Vivi com as recordações, sentindo-me zangado e desamparado e inútil... e a perguntar a mim mesmo pelo menos umas mil vezes por que diabo não tinha morrido também. Agora, acho que sei. Posso fazer a diferença para si, para o Jaimie e para a Heidi, uma menina que sequer conheço." (página 127)


- Cortei uma parte deste trecho porque acredito que ainda não revelei nesta resenha algo que não quero contar...rsrsrs... Claro que vocês devem adivinhar que isso acontece, mas não quero contar demais...rsrs... Falei do padrasto da Maggie, mas sobre a história de amor da Maggie e do Rafe, o modo como as coisas acontecem para eles, como é a relação... isso eu não contei, certo? Disse como eles se conhecem, mas não contei cada momento da relação. Mas posso dizer algo: no momento que vocês começarem a ler este livro, não vão conseguir parar. Será impossível. Deixem os lenços preparados, preparem seus corações e não estejam perto de muita gente. Vocês irão rir, chorar, se emocionar demais. Esse casal penetra nos nossos corações sem pedir licença. A dor deles nos marca e nos faz sofrer também e os momentos de felicidade também nos contagiam. Eu me peguei chorando e rindo com eles. Me apaixonei pelo Rafe, pela pessoa maravilhosa que ele sempre foi, pelo homem que colocava as necessidades e os sentimentos das pessoas amadas bem acima do que ele próprio queria. O modo como ele tratou a Maggie, a maneira como ele a amou... tudo isso me marcou e não conseguirei esquecer. É impossível. A minha vida inteira lembrarei dessa história, desse casal. E a Maggie? Eu a admiro demais. Não sei se teria suportado tudo que ela suportou. Acho que não. Ela foi muito forte e não suportou pouca coisa, não. Seu tormento era tanto físico quanto psicológico. O doente que a atormentou durante tanto tempo fez questão de jogar toda a culpa para cima dela, fez questão de confundi-la e deixá-la ainda mais ferida. O que ele fez com ela não merece o perdão de ninguém e com certeza não tem o perdão de Deus. A Maggie se sacrificou por quem amava e uma pessoa que faz o que ela fez é muito mais do que valiosa. Merece toda a felicidade do mundo e eu fico muito feliz por ela ter encontrado o Rafe. Ele era o tal. Sua outra metade. Amo demais o Ryan, mas o Rafe era para a Maggie. Ele a fez recomeçar. Ele a fez amar. Mostrou o quanto ela era especial e a ensinou a confiar nele. Tudo... Cada momento dos dois juntos nesse livro é precioso. Apaixonante. Recomendo demais essa linda história de amor e superação. Essa linda história de recomeço. Me sinto muito feliz por ter tido a oportunidade de ler esse livro e agradeço muito a Maria Quinto e a Mónica pela indicação dessa história. Meninas, muito obrigada por indicarem essa história! Ela é muito mais do que preciosa. Não existe palavra para expressar o quanto essa história é mágica. Marcante. Gracias! :D




" - Em relação à Susan e ao amor que lhe tinha - prosseguiu. - Isso é outra coisa de que precisamos de falar. Uma parte do meu coração pertencerá sempre a ela e aos miúdos. - A voz ficou enrouquecida. - Não seria grande homem nem o meu amor valeria grande coisa  se conseguisse enterrar as pessoas de quem gosto e esquecê-las. Mas entenda, por favor, que as minhas recordações deles não têm nada a ver com o que sinto por si e pelo Jaimie. A Susan já cá não está, os miúdos já cá não estão. A vica continua. Um homem pode amar e amar profundamente mais do que uma vez. - Os olhos dele ficaram toldados de ternura enquanto a estudava. Amo-a a si, actualmente." (página 191)




" - Diz-me lá outra vez - sussurrou ela. - Que o Lonnie não tem importância.


Ele estreitou-a nos braços.


- Não tem importância. Nunca teve nem nunca terá. Amo-te, Maggie. Não há nada, nada, que possas dizer-me que alguma vez me faça deixar de te amar. A sério." (página 265)


- Recentemente, queridos leitores, li um livro que queria mandar para o inferno. Lembram dele? É da minha autora querida, Lynne Graham. Pois bem. Ao ler essa história de amor tão preciosa, não pude deixar de comparar as atitudes do Rafe com as atitudes do Alexei. Eles são muito diferentes. O Rafe realmente é digno de ser chamado de homem. Ele sabe ser homem, sabe amar. É impressionante o modo como o Rafe aceitou a Maggie e o filho dela (que não era filho dele!!!) sem sequer saber muito sobre a vida dela. Ele a amava e isso bastava. Como ele disse, ela poderia ter dormido com um time de futebol inteiro, por exemplo, e isso não mudaria nada. Não importava o que ela tivesse feito no passado. Ele sabia como ela era naquele momento, com ele e sabia que a amava. O passado não importava e o fato do Jaimie não ser filho biológico dele, não alterava em nada o modo como ele amava aquele bebê. O Rafe amou aquela criança como se fosse dele, sabe? Era o filho dele, mesmo sem ser biológico e ele mesmo afirma isso. Era seu filho. E quem leu minha resenha sobre Fogo Eterno sabe qual é a principal diferença entre o Rafe e o Alexei: o Rafe amava o Jaimie mesmo que o menino não fosse seu e o Alexei JAMAIS aceitaria o filho de outro homem. O Alexei é um cachorro que seria capaz de pisar na Maggie sem dó nem piedade se ela tivesse cruzado o caminho dele. Se o destino a odiasse tanto e tivesse reservado o Alexei para ela. Misericórdia! Graças a Deus isso não aconteceu! Aquele pedaço de cavalo, sem moral e egoísta não mereceria nunca alguém como a Maggie. Enfim... Enquanto o Rafe aceitava a mulher amada como ela era e com o passado que tinha... O Alexei se achava Deus e condenava sem sequer deixar a pessoa se explicar. Era tão egoísta que mandou a mulher que ele dizia amar escolher entre o filho e ele. Sem sombra de dúvidas, foi maravilhoso ler Uma Luz na Escuridão logo depois de ter lido aquela "coisa" chamada de história de amor que a LG escreveu. Uma Luz na Escuridão tirou o gosto amargo que o outro livro deixou. Não significa que eu deixei de odiar o outro livro, mas estou muito feliz, leve e sonhadora depois de ter lido o livro do "MEU" Rafe...rsrsrs.... Bem... O Rafe não é só meu. A Maria Quinto e a Mónica o viram antes de mim, mas sei que elas são boazinhas e dividem...rsrsrs... E a Carlita, que começou a ler o livro comigo, mas terminou antes, também divide. :D Não perguntei ainda, mas sei que sim.kkkkkkk...


- Já deixei bem claro que recomendo e MUITO este livro, certo? Creio que vocês, apaixonados e apaixonadas por romances, não devem deixar de ler este livro. É muito mais do que uma história de amor, gente. É único. Perfeito, sim. Tem quem diga que não existe história perfeita, mas este livro é perfeito apesar de qualquer imperfeição que possa ter. A mensagem que ele nos passa é para ser guardada no coração para sempre. E a Catherine Anderson com certeza já tem uma nova fã. Desde que li Amor à Primeira Vista. Espero com todo o meu coração não me decepcionar nunca com um livro dela. Desejo que ela sempre escreva histórias assim... Lindas, reais e mágicas.


E termino a resenha deixando a letra de outras duas músicas que combinam com esse casal. Quem me indicou as músicas foi a Mónica e eu sou apaixonada pela primeira (música: Eu Sei Que Vou Te Amar). Ela é simples e linda. Dá um nó na garganta toda vez que a ouço.


Eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida

(Música: Eu Sei Que Vou Te Amar/Cantor: Ivan Lins)




Eu nem sonhava

Te amar desse jeito
Hoje nasceu novo sol
No meu peito...
Quero acordar
Te sentindo ao meu lado
Viver o êxtase de ser amado
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Com sua ajuda
Tranqüila e serena
Vou aprendendo
Que amar vale a pena...
Que essa amizade
É tão gratificante
Que esse diálogo
É muito importante...
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Eu nem sonhava
Te amar desse jeito...(5x)


(Música: Êxtase/Cantor: Guilherme Arantes)
 
Série Completa:



Série Kendrick/Coulter


1. Uma Luz na Escuridão
2. Amor à Primeira Vista
3. O Domador de Paixões
4. Mais Perto do Céu
5. Olhos Brilhantes
6. O Sol da Minha Vida


Falta publicar esses:


7. Summer Breeze (2006)
8. Sun Kissed (2007)
9. Morning Light (2008)
10. Star Bright (2009)
11. Early Dawn (2010)

Bjs!

17 de novembro de 2011

Uma delícia imperdível... Eu Quero: Um Gosto de Esperança - Susan Mallery!!!!



Um gosto de esperança
As Irmãs Keyes - Livro 3/3
Susan Mallery
Formato: 13,6 x 21 cm
Páginas: 320
Preço: R$37,90
ISBN: 978-85-398-0084-1
Peso: 350 gr.
Tradução: Ana Rodrigues

“Os leitores insaciáveis das sagas de Nora Roberts ficarão ligados nas séries de Susan Mallery, um sucesso garantido.” Booklist
 
 
Jesse Keyes finalmente cresceu de verdade… Com um emprego fixo e mãe de um garotinho superagitado, ela agora está em uma posição muito melhor do que 5 anos atrás, quando saiu de Seattle grávida e incompreendida. Só que suas irmãs, Claire e Nicole, não parecem muito confiantes em relação à nova Jesse, adulta e responsável. Ainda por cima Matt, o pai de Gabe, deixa claro que não tem a menor intenção de vê-la novamente. Jesse está confusa, não sabe se poderá consertar os erros cometidos. Por outro lado, sente que ainda é possível reconquistar Matt. E esse é todo o incentivo de que precisa para se animar outra vez!



- Olá, gente!

- Eu tenho andado na maior correria e já avisei aqui que posso acabar não aparecendo por algum tempo... Mas é claro que eu não poderia deixar de vir aqui para falar deste super lançamento! Não é verdade???!! Quem aqui ainda não sabe que estou ansiosa para ler esta trilogia?! rsrsrs... Sim! Desde que soube do lançamento do primeiro livro da trilogia (livro Um Gosto de Vida) eu estou completamente louca para ler esta trilogia! Perdidamente louca! Gente, só as capas já são belíssimas! Doces, lindas e perfeitas! De verdade. E vc pode comprovar isto só olhando para elas. Mas confesso que a capa do terceiro e último livro da trilogia para mim é a melhor. Já disse que amo morango?! Eu adoro! Bem... E, como sou uma apaixonada por esta trilogia familiar antes mesmo de ler os livros, eu não poderia ficar mais contente ao saber deste lançamento! E tinha que dividir isto com vocês. Ai, queridos! Em breve! Muito em breve, se Deus quiser, irei resenhar todos os livros desta trilogia deliciosa aqui. Tenho certeza de que irei amá-la muito mais do que já amo! Ainda não li os outros dois livros da trilogia por um simples motivo: prometi para mim mesma que iria resistir à tentação e aguardar o lançamento do terceiro livro...rsrsrs... Me conheço e sei que depois de ler os outros dois eu ficaria ansiosa demais para ler o terceiro. Tinha que me controlar ou iria perturbar muito a Harlequin até o terceiro livro ser lançado...rsrsrs... Eu estou louca para ter esta delícia ao lado dos outros dois livros no meu armário! E vc?! Tbm está tão desesperada quanto eu?! :D E confesso que tenho uma certa curiosidade com relação a Jesse. Quero muito conhecer esta mocinha. O que sei sobre ela até agora não é muito legal (ela é a irmã irresponsável, como nós já sabemos) e quero vê-la madura. Todas nós merecemos uma segunda chance e espero somente que a Jesse aproveite a sua. Superação, recomeço é um tema que eu amo muito (tanto quanto amo casamento em crise e amnésia) e mal posso esperar para ver a Jesse mostrar para todos que mudou. Tbm estou ansiosa para ver todas as três irmãs unidas, amadas e felizes!

Quem for muito corajosa e quiser ficar ainda mais ansiosa para ler este livro, pode saborear um trecho dele, clicando AQUI

E você também pode conferir o hotsite da série, clicando AQUI


-Bem... É isso. Beijos e até logo! :)

16 de novembro de 2011

Resenha da Carla: Passado Que Condena - Lynne Graham


Casamento?…Sob as condições dele!

A mãe de Olympia necessita de um tratamento médico dispendioso. O que Olympia pode fazer? Deixar o orgulho de lado e pedir a Nikos Cozakis para reconsiderar a idéia de casamento, dez anos depois de terem rompido? Olympia não tem escolha. E Nikos concorda, com uma condição: Ele quer um filho. Mas Olympia sabe que ele quer mais… Quer uma oportunidade para vingar-se da traição dela!




Resenha:


Eu não li muitos livros da Lynne Graham na minha vida. Se tiver lido uma dúzia foi muito, mas alguns desses poucos livros figuram entre os meus favoritos. Não é o caso dessa história, que achei bastante fraca, e que tem dois mocinhos de quem achei difícil gostar. Eu não gosto muito de lançar spoiler mas hoje terei que fazê-lo para justificar os meus argumentos.

 Nikos, não foge ao padrão da LG e é um grego machão, prepotente, arrogante, dono da verdade, juiz e carrasco, que não deu o benefício da dúvida a Olympia há 10 anos atrás quando ambos estavam noivos. A prima dele, uma víbora que estava apaixonada por ele, montou uma armadilha para Olympia e ela foi pega com outro dentro de um carro em um parque de estacionamento. O noivado foi rompido e a vida de Olympia virou um inferno.

 Nikos havia sido um noivo muito pouco apaixonado e Olympia concluiu que ele estava com ela por causa do império do seu avô. Agora, volvidos 10 anos e com a mãe doente, totalmente sem recursos e sem alternativas pois o avô a renegara a ela e à mãe, Olympia procura Nikos e lhe pede que case com ela. Tudo não passaria de um negócio em que ambos sairiam a ganhar: ela conseguiria toda a assistência para a mãe e ele poderia controlar o império do sogro. Claro que no final a gente descobre que nada é o que parece e que o mocinho nessa época estava apaixonado. Mas pela descrição, se ele estava, até eu duvidei!

 A história até poderia ficar interessante se a autora tivesse usado de maior coerência. Após o casamento eu jamais diria que a mãe da mocinha estava tão doente que ela precisasse se casar para a “salvar”. A autora usou isso como desculpa para ela procurar Nikos, mas depois não deu credibilidade à situação.

 A lua-de-mel foi no mínimo ridícula. Ele descobre que a noiva é virgem afinal! Mas isso muda alguma coisa? Nada! Em seguida ele a acusa de ter sido pega no estacionamento ANTES de ter conseguido consumar o ato com o outro! Como é que é??? Então que motivo uma mulher vulgar teria para, após não ter conseguido consumar o ato com outro há 10 anos atrás, ter continuado virgem até que ele aparecesse de novo na vida dela? A Lynne Graham fez esse mocinho parecer um bronco da Idade da Pedra. Quem é que em sã consciência iria achar que uma mulher virgem aos 27 é uma ordinária?! Sobretudo um homem experiente, vivido e - supõe-se - inteligente? Mas ele não fica por aqui e decide deixá-la a bordo do iate onde estavam passando a lua-de-mel e vai curtir a (inexistente) “dor de corno” nos Alpes suiços (que chique!), onde passa os dias enchendo a cara. Este desaparecimento do mocinho é o mote para justificar mais um mal-entendido que vai fazer balançar as débeis estruturas desse casamento. Tudo isso, junto com algumas tiradas infelizes da mocinha e por todo o livro ter mais tensão sexual do que história propriamente dita, me levou a achar essa história bastante fraca e pouco digna de crédito. As histórias da Lynne Graham têm um “alinhamento” sempre um pouco parecido, mas isso não invalida que algumas sejam muito boas, mas para que isso aconteça elas têm que ter um “algo mais” que essa não teve. Essa foi muito corriqueira e ficou parecendo aquelas comidas que a gente compra pré-feitas no supermercado e chega em casa e só tem que aquecer. Dei 3 estrelas no skoob.


Carla

15 de novembro de 2011

Selinho: Como Tudo Começou?



- Olá, gente!


Esse selinho lindo eu ganhei da Jessica do blog Romances e Livros e da Gabi do blog Girl Reader. Gracias, Jessica! Gracias, Gabi! Eu adorei saber um pouco mais sobre vocês, sobre como vocês começaram a ler e decidiram criar o blog! :D

Bem... Esse selinho tem algumas regrinhas e uma delas é que a pessoa que o receber tem que contar como começou a ler e decidiu criar o blog.


1 - Linkar o blog que criou o selinho: Romances Nine

2 - Linkar o blog que te repassou o selinho: Romances e Livros e Girl Reader

 
3 - Conte-me sua história...quero dizer, desde o início, desde quando começou a ler, os problemas que teve...as alegrias...até a ideia de criar um blog...coisas como o que passou pela sua cabeça e como se sente agora...


Resposta: Sobre como comecei a ler... Creio que já contei essa história aqui, mas vou contar de novo...rsrsrs... Eu sempre li, mas não eram romances. E eu lia muito pouco se comparado com agora. Lia aqueles livros obrigatórios, gibis quando era criança, livros sobre deuses gregos... E era algo raro. Só a leitura obrigatória que não era rara...rsrsrs... Só comecei a ler romances em 2008. Eu tinha entrado numa banca de jornais para comprar revistas e enquanto olhava as revistas, vi alguns livrinhos na banca. Era a primeira vez que eu os notava, acredito...rsrs... O livro que mais me chamou a atenção foi "De Encontro com o Amor" da Barbara Freethy. Eu sequer acreditava que fosse ler aquele livro, mas no momento que comecei a lê-lo, não parei. Adorei a história! Era algo totalmente novo para mim! Não consigo me lembrar de outro momento, antes daquele dia, em que eu tenha lido um romance. Uma história de amor. Claro que conhecia a história da Branca de Neve, Cinderela, etc...rsrsrs... Mas não era a mesma coisa. Sempre fui romântica e gostava de histórias de amor, mas nos filmes, nas novelas, nas músicas... Era a primeira vez que via isso num livro e amei a experiência. Acho que depois daquele livro eu adquiri "Quando os Opostos se Atraem" da Dianne Castell e daí não parei mais de ler. Comprava livros, pegava emprestado com uma amiga que costumava ler no passado e eu nem sabia...rsrs... Ela tem alguns livrinhos antigos e eu acabei me apaixonando perdidamente pela história "Tudo... Ou Nada" da Kay Thorpe. Só em 2009 descobri que se podia pegar livros na internet e aí comecei a baixar ebooks para ler tbm. Mas eu lia muito pouco ainda se comparado com a quantidade de livros que li em 2010. Foram muitos mesmo. E foi exatamente na época em que estava lendo demais e conseguia ler até mais de um livro por dia, que eu decidi criar o blog...

Eu estava passando por um momento muito complicado e necessitava demais dos meus amados livrinhos. Sabe o que é necessitar com desespero? Eles me ajudaram a manter minha saúde mental. Acho que enlouqueceria se não tivesse decidido pedir socorro aos livros. Eu os considero presentes de Deus na minha vida. Me trouxeram muitos momentos de alegria e me ajudaram no meu momento de grande tristeza, desespero. Eu decidi criar um blog como um lugar onde eu poderia organizar os livros que tinha lido e conversar comigo mesma de vez em quando. Nunca imaginei que alguém poderia gostar de ler algo que eu escrevesse nele. Quando comecei a resenhar era mais uma conversa comigo mesma, entende? Sei... Não sou muito normal, já disse...rsrsrs... Eu não conhecia muitos blogs literários na época, tudo era muito novo para mim e eu estava muito perdida e mergulhada em mim mesma. Como posso dizer? Eu estava "buscando" me impedir de enlouquecer de verdade. Ou de cair feio numa depressão da qual eu não conseguiria sair nunca. Então, mergulhei nos livros, li as resenhas que encontrava de livros, tudo eram livros... Com o tempo conheci vocês e parei de me esconder nas histórias e tirei ainda mais proveito delas. Foi ótimo conhecer as amigas que conheci aqui. Conversar sobre os livros e formar uma amizade sólida com algumas. Acredito que há males que vêm para o bem. Me sinto muito, muito feliz quando escrevo minhas resenhas, quando leio meus livros, quando respondo comentários, visito os blogs amigos. Nem parece que algum dia os livros e o blog não fizeram parte da minha vida. Hoje em dia tanto os livros quanto o blog são partes de mim.


4 - Agora é só repassar para 5 Blogs que você tenha curiosidade de saber sua história:


Mil Suspiros
Seis Milênios
Livrinhos Com Finais Felizes
Ler, Dormir, Comer
Apaixonada Por Romances
Adoro Romances de Aracaju
Faz de Conta

- Eu sei... Passou de cinco...rsrsrs... Mas não faz mal, verdade?! :D


Bjs!

13 de novembro de 2011

Fogo Eterno - Lynne Graham



TEMPO DE AMAR

 
Quando sua assistente pessoal pediu uma licença prolongada, causou um enorme inconveniente ao bilionário grego Alexei Drakos. Ele contava com Billie Foster para tudo, desde administrar sua vida até se livrar de suas namoradas. Mal sabia Alexei que Billie se afastara para ter o bebê dele! Na verdade, ele sequer se lembrava da tórrida noite que tiveram e não fazia ideia de que ela estava grávida! Com Billie ausente, havia algo faltando para Alexei. Quando ela retorna, ele precisa lhe oferecer algo especial para fazê-la ficar... Quem sabe uma aliança de casamento... ainda que de conveniência?

 

TEMPO DE PERDOAR

 
O bebê de Billie nasceu, mas ela não contou a Alexei sobre o filho deles. No entanto, quando retorna à Grécia e ele lhe propõe um casamento de conveniência, ela sabe que precisa se arriscar para ficar com o homem que ama. Mas, na noite de núpcias, Alexei se surpreende ao descobrir que sua esposa não é virgem... e essa é apenas a primeira das revelações chocantes neste turbulento casamento.




Palavras de uma leitora...


- Bem... Confesso que não sinto muita vontade de fazer essa resenha. Hoje, toda hora que vinha fazer a resenha, acabava desistindo...rsrs... As coisas que talvez diga aqui (ainda não sei ao certo o que vou dizer, mas sei que não será bom) irão me atingir bastante, pois a Lynne Graham é minha autora amada. Falar mal de um livro dela é uma tortura...rsrs... Porém, eu tbm não conseguiria falar bem de um livro que detestei. Enfim... Depois de Passado Que Condena eu acreditava que nunca mais iria mandar outro livro da minha autora para a lista de romances que odiei. Mas estava enganada. A Lynne se esforçou bastante para me decepcionar outra vez...

- Ultimamente minhas autoras queridas têm estado dispostas a me aborrecer além do tolerável. Recentemente mandei um livro da Celeste Bradley (Adorável Trapaceiro/Maldito Traidor) para a lista de romances que odiei. O livro não teve chance alguma de salvação. É sem dúvida nenhuma um livro que eu gostaria de ter mandado com uma passagem só de ida para o inferno. Mas não podemos fazer tudo que queremos, então, tive que me conformar enviando o tal livro para a lista de romances odiados. Mais recente ainda, eu me recusei a escrever o suficiente sobre um livro da Judith McNaught (uma autora sensacional que escreve livros que nos emocionam demais, mas que errou feio ao escrever Milagres). Eu não quis exagerar na resenha e sabia que se continuasse escrevendo, era isso que iria acontecer. Enfim... Falar mal de um livro de uma autora da qual não somos fãs, é fácil. Mas falar coisas ruins de um livro de uma autora querida, é uma tortura. Não é segredo para ninguém aqui que a Lynne é uma das minhas autoras mais preciosas e eu perdoo muitas coisas dos mocinhos dela que não perdoaria num livro da Violet Winspear, por exemplo. Quem conhece os livros da LG, sabe: seus mocinhos são canalhas na maior parte do tempo. Se a história se passar em 365 dias, o canalha será um verme surdo e sem cérebro funcionando até o 364º dia. E ainda irá aprontar um pouco mais nas últimas 23 horas e cinquenta minutos. Aí, se achando completamente leve por ter pisado bastante na mocinha, ele, num momento de profunda reflexão, (faltando dez minutos para completar os 365 dias), irá perceber que sempre a amou e que TUDO QUE FAZIA ERA POR AMÁ-LA!!!! Aí, ele vai dizer que a ama com todo o seu coração... Em alguns casos pode dizer que estava perdido antes de encontrá-la e que não pode imaginar sua vida sem seu capacho... Perdão! Não era isso que eu queria dizer...kkkk... No lugar de capacho, ele dirá que não imagina sua vida sem seu amor...rsrsrs... Eles pisam nas mocinhas, fazem chantagens, se vingam, humilham em privado e publicamente também... Se recusam a enxergar a verdade que está batendo na cara deles. Não têm porcaria de cérebro em funcionamento quando é para pensar no que realmente se deve (Posso citar o que a Carlita mesmo percebeu no livro Passado Que Condena: como que uma mocinha sem moral e que não gostava do mocinho iria permanecer virgem por dez anos depois de se separar dele????!!!! E se não tivesse tido que se humilhar para o mocinho, seria provável que ela morresse virgem. Se não era dele, não seria de ninguém e ponto final.rsrsrs...), têm sérios problemas de audição, mas somente quando a mocinha cansa de ser acusada e decide gritar todas as verdades para eles. Aí, nesses momentos eles parecem estarem com algo bloqueando o ouvido deles. Não escutam! É como se as mocinhas estivessem falando com as paredes! E confesso: esse problema de audição é uma das coisas que mais me irritam nos mocinhos-vilões da Lynne. Não lembro se já comentei aqui, mas quando leio cenas assim eu sempre penso que se fosse comigo, eu puxava o miserável pelos cabelos e gritava dentro do ouvido dele. Não tenho paciência para tanto!kkkkk.... Enfim... E quando acreditam que ainda não fizeram o bastante, que as mocinhas ainda precisam sofrer mais, eles decidem ameaçar tirar os filhos delas. E não é que o cachorro do Alexei decidiu incluir esta estupidez na lista de coisas ruins que iria fazer? Pois bem... Não é à toa que esse livro já tem passagem só de ida para a lista de odiados. Mas fiquem tranquilos, esse não é o único motivo. Um dos motivos mais fortes para esse livro ir para aquela lista... A gota que fez o copo transbordar veio da suposta mocinha. O Alexei pode ser um verme, um lixo que eu nunca iria querer ter como marido, mas a mocinha é uma ordinária que não nasceu para ser mãe. Aquela sem vergonha, filha da pontualidade, é a pior mocinha da LG que eu tive o desprazer de conhecer. Maldita seja aquela tonta! Se ela estivesse na minha frente eu... (respira fundo, Luna). Se eu fosse uma assistente social, tirava o menino dela. Se o Alexei e o bebê (filho da maldita) estivessem se afogando e ela só pudesse salvar um... Tenho certeza absoluta de que ela correria para salvar o Alexei e deixaria o filho morrer. Ela poderia perder tudo, menos o Alexei. O Alexei era o ar dela. O filho???!! Ah, não era nada de tão importante! Miserável! Sinto vontade de mandá-la para a forca! (respira fundo de novo, Luna!!!) Alguém aqui já escutou aquela música da Shakira na qual ela diz que morra o último poeta, que seja contaminada toda a água do planeta, que tudo de ruim aconteça... Mas que "ele" fique? Ele, no caso, é o amado dela. Vou colocar um trecho aqui...rsrs...

Que se destruyan en el mundo los placeres
Y que se escriba hoy una ultima canción

Pero que me quedes tú y me quede tu abrazo
Y el beso que inventas cada día
Y que me quede aquí después del ocaso
Para siempre tu melancolía
Por que yo (yo) si (si) que dependo de tí
Y si me quedas tú
Me queda la vida

 
Que desaparezcan todos los vecinos
Y se coman las sobras de mi inocencia
Que se vayan uno a uno los amigos
Y acribillen mi pedazo de conciencia
Que se consuman las palabras en los labios
Que contaminen todo el agua del planeta
O que renuncien los filántropos y sabios
Y que se muera hoy hasta el último poeta

(Música: Que Me Quedes Tú/Cantora: Shakira)

- kkkkkk... Não me entendam mal, eu gosto muito dessa música. A conheço faz uma semana, creio, e gosto bastante dela. Confesso que na primeira vez que a escutei, a achei estranha, mas depois entendi...kkkkkk... Enfim... Mas eu lembrei da música quando li uma cena bem desagradável. Aí, pensei assim: Se a mocinha pudesse mudaria um trecho da música. No lugar de "Y que se muera hoy hasta el último poeta, pero que me quedes tú...", ela diria: "Y que se muera hoy hasta mi hijo, pero que me quedes tú...". Aquela maldita podia até "amar" o filho, mas desde que nunca precisasse escolher entre ele o Alexei. Se tivesse que fazer uma escolha, queridos leitores, ela escolheria o Alexei. Ela podia perder tudo, absolutamente tudo... menos ele. E eu não posso aceitar isso. Aquilo não é mãe. É uma cópia muito malfeita! Não sei o que a LG tinha na cabeça quando decidiu que aquela ordinária servia para ser mocinha. Aquela garota é muito mais do que tonta... Enfim... Mas vamos continuar. Por etapas, certo? Começo por onde? Deixa eu pensar... rsrsrs...

"- Eu não quero seu conselho! - Billie gritou em grego.

- Fique à vontade - murmurou Alexei sedosamente. - Mas certifique-se de manter a calcinha no lugar." (página 25)

- Necessito comentar sobre esse trecho? Não, verdade? Mas vou dizer uma coisa: se ele tivesse dito a última frase para mim, perderia todos os dentes da boca. Podia até ser um conselho, mas era o modo totalmente inadequado de dá-lo. Do jeito que meu sangue ferve por causa de mocinhos assim, tenho certeza de que se fosse comigo o cretino iria apanhar. Não sou uma pessoa agressiva, mas tenho certeza de que seria se encontrasse na vida alguém como o Alexei.

"A equipe de Alexei era toda de funcionários masculinos, e Billie foi assiduamente ignorada até a primeira vez em que ele lhe telefonou no meio da noite, para que ela o ajudasse com uma pequena crise, e os funcionários descobriram então que tinham de contatar Alexei através dela. Mais tarde naquela semana, com o 'gelo' quebrado, ela perguntou para um dos homens por que eles a excluíam tanto.

Panos lhe deu um olhar sem graça.

- Mais cedo ou mais tarde, as funcionárias do sexo feminino acabam na cama com Alexei - contou ele relutantemente. - E isso nos deixa desconfortáveis. Depois de uma ou duas semanas, Alexei sempre transfere essa pessoa do escritório principal para outro trabalho. Nós conhecemos o esquema. Quatro mulheres já entraram e saíram desse seu cargo num curto período de tempo." (página 31)

- Como é que é???!!! Leram bem o trecho acima? Vocês ainda duvidam do fato de que eu seria capaz de agredi-lo?! Não brinco. Falo muito sério. A Billie pode inventar um milhão de desculpas para esse tipo de comportamento do Alexei, mas ele perdeu todo o respeito que eu poderia vir a sentir por ele. Ele não respeita o próprio ambiente de trabalho. Não me interessa se as funcionárias se esfregaram em cima dele ou pularam em sua cama (com ele na cama), ele não colocou limites, então, era porque não os queria. Sabia muito bem o que estava fazendo. Não era nenhuma criancinha. Se queria transar com todas as suas funcionárias por que não resolveu ser dono de um bordel? Ser dono de um lugar assim combina mais com ele. Aí, ele poderia dormir com todas e eu não veria nada de mal nisso. Bem... porém o livro não escaparia da lista para onde vai. E se ele realmente fosse dono de um lugar assim o livro seria feito em pedaços sem eu pensar duas vezes. Nem o fato de ser da LG o salvaria! Espero que ela nunca use uma droga forte o suficiente para fazê-la colocar algo assim num livro dela. Gente, juro que nunca mais eu leria algo dela, se lesse um livro no qual o mocinho fosse dono desse tipo de lugar. Mas vamos continuar...

"Durante o segundo mês em que ela estava trabalhando lá, ele passou a noite no seu iate com duas modelos gêmeas, Katia e Kerry, que mal podiam articular uma sentença inteligente entre elas." (página 31)

"- Leve-as às compras - Alexei instruiu Billie na manhã seguinte, dando-lhe um cartão de crédito. - E não olhe as etiquetas de preços.

Billie viajou para a praia de lancha com as duas louras dando risadinhas. E, enquanto as escoltava para as butiques exclusivas, foi obrigada a ouvir sobre as habilidades sexuais de Alexei na cama." (página 32)

- Sinceramente, gente, quanto mais trechos releio dessa porcaria, mais aborrecida eu fico. Por Deus! Ou eu tenho um sério problema, vivo em outro planeta, ou a atitude do mocinho está abaixo de qualquer decência. Não é ser puritana, gente! Mas ele ultrapassou os limites do aceitável. Não me interessa o que as pessoas façam das suas vidas na vida real, ou como elas se comportam entre quatro paredes (se têm relações com duas pessoas ao mesmo tempo, com duas irmãs na mesma noite...), mas num livro eu não tolero. Lynne Graham não costuma colocar esse tipo de coisa e ela sabe muito bem disso! Não sei que porcaria ela tomou, só sei que isso afetou drasticamente esse livro! Qual é o problema com as autoras ultimamente?! Pelo amor de Deus! Transar com duas mulheres que são irmãs na mesma noite é nojento! E sabe o que é mais nojento? Ele virar para a mocinha no final da porcaria da história e dizer que sempre a amou! Eu sequer acredito que ele passou a amá-la depois e nunca acreditaria que ele a amava enquanto um sem número de mulheres passavam por todas as camas de todas as casas dele! No final desse lixo vocês acreditam que o desgraçado teve a coragem de se achar muito bonzinho por ter se livrado de todas as tais camas? Eu gostaria de dizer do que ele deveria ter se livrado, mas minha educação não permite. E o fato de adolescentes tbm lerem o blog tbm me impede de falar a tal palavra, mas creio que vocês entenderam. A Lynne ultrapassou os limites para mim. Depois desse livro vou precisar de vários meses antes de ter coragem de ler outro livro dela. Ela é minha autora amada, mas me decepcionou. Nenhum livro que li dela teve um mocinho tão sem moral e uma mocinha tão sem instinto materno quanto nesse livro.

E sabem o que o cretino fez depois que a mocinha falou, indignada, que não era para ele colocá-la numa posição na qual tivesse que ouvir outras mulheres falando da perfomance sexual dele? Acompanhem:

"Alexei a olhou por um momento, então caiu na gargalhada.

- Qual foi a minha nota? Recebi zero ou fui considerado um herói?" (página 32)

- Sem comentários. Se eu falar alguma coisa sobre isso... (Mais uma vez, Luna! Respire fundo! Uma. Duas. Três. Quatro. Cinco. Respira de novo! Não vale a pena perder o controle por causa desse livro. Não faz bem para sua saúde.)

" - Você sabe que isso é errado. Sabe que gosta muito mais de mim como funcionária do que como alguém que compartilhe sua cama - disse ela fervorosamente.

- Mas tê-la preenchendo as duas funções poderia ser incrível - replicou Alexei com convicção. - Eu reduziria o número de outras mulheres." (página 61)

- Sem necessidade de comentários.

- Bem... Vou tentar (como podem ver: tentar) explicar algumas coisas antes de colocar um trecho totalmente fatal aqui.

O livro começa quando a mocinha já "fugiu" para ter o filho que estava esperando do Alexei. Ela trabalhava como assistente pessoal dele há alguns anos e era louca por ele. Não me pergunte o que ela viu dentro dele. No seu interior. Algo de bom, sabe? Que a fizesse amá-lo. Mas o amor é irracional... Enfim... Na noite após o funeral dos pais do Alexei, o cretino resolveu beber além da conta e transar com a mocinha. Ela sequer pensou muito. Aquilo era tudo que ela sempre quis. Aí, depois de transar com ela (não vou dizer fazer amor, porque não acredito nem por um segundo no amor dele.) e de tomarem banho juntos, ele acaba sofrendo um acidente que o faz perder a memória. Mas claro que não foi a memória de toda sua vida! A única coisa que ele esqueceu foi que fez sexo com ela!kkkkkkkk... Para que a LG colocou meu tema favorito nesse livro? Só para me irritar ainda mais! Mas que droga! Aquilo não convenceu nem um pouco sequer! A amnésia soou falsa. Sem sentido. Se era causada por um trauma, a morte dos pais, ele deveria ter esquecido de mais coisas. Como por exemplo, a morte dos pais. Mas esquecer somente os momentos que passou com a Billie foi totalmente falso. Eu já estava muito mais do que furiosa e não tinha lido nem 100 páginas de um livro com 311 páginas! Enfim... Depois da mocinha se preocupar com a saúde dele e chamar um médico, ele fica revoltado e pouco tempo depois recomeça o namoro com sua paixão da juventude. Sim. Além de esquecer que tinha transado com a mocinha, ele recomeçou o namoro com outra mulher, um amor do passado dele. Fica claro que ele tbm fez sexo com a tal da Calisto e ainda passou quase um ano com a tal mulher. O filho da Billie nasce, completa alguns meses e ele ainda está com a Calisto. Mas vou parar de falar do Alexei agora. É a vez de falar da sem vergonha da mocinha.

- Primeiro de tudo: para mim, ela não passa de uma idiota que merece o homem que arranjou para a própria vida. A Lynne pode ter feito as páginas finais do livro transbordarem mel, mas nada me convence de que o Alexei vai ser fiel a Billie. Fidelidade (uma única mulher em sua vida) não faz parte do dicionário dele. Ele não se satisfaz somente com uma. Segundo: esconder do mundo que aquela criança linda e necessitada do amor da mãe era filho dela fez eu vê-la como um lixo, um nada, em forma de gente. Ela teve vergonha do filho desde o início. Não. Ela não escondeu o fato de ser mãe da criança para proteger o Alexei ou o filho. Ela só pensou nela. No que os vizinhos pensariam dela! Depois que o menino nasceu ela fez todos acreditarem que o menino era filho da tia dela. Rejeitou aquele menino e falo sinceramente quando digo que ela não parecia amar aquela criança como se fosse filho dela. Ela podia até gostar do mocinho. Mas é como gostamos dos filhos dos nossos amigos, por exemplo. Achamos os bebês umas gracinhas, pegamos no colo e brincamos com eles, mas não somos capazes de amá-los tanto quanto a mãe dos bebês os amam. Billie era incapaz de sentir amor materno. Não digo que ela não amava a criança. Só digo que não era aquele amor incondicional que só uma mãe de verdade sente. E terceiro: o fato da mocinha escolher o Alexei no lugar de preferir ficar com o filho me fez desejar acabar com a raça dela! Eu senti um ódio violento dessa vadia miserável naquele momento! Como ela teve coragem de fazer aquele tipo de escolha! Praga infeliz! Eu queria que ela desaparecesse do livro! Seu sentimento de culpa era muito fraco. Seu suposto amor era ridículo. Aquilo sequer merecia ter o filho maravilhoso que tinha! Não merecia ter filhos! Aquela peste! Queria poder entrar na droga desse livro somente para ensinar algumas coisas para aquela coisa. Nunca na vida poderei perdoá-la pelo que fez. Ela não vale nada.

" - Vou me vestir.

- Não. - Alexei fechou a mão em torno do braço delgado e a puxou de volta. - Não será necessário. O carro está parado lá fora. Alguém virar até aqui e fará suas malas.

Billie paralisou na soleira da porta do toalete.

- E quanto a Nicky?

O corpo musculoso roçava de leve o dela, mas enrijeceu-se mediante a pergunta.

- Ele continua aqui.

Billie girou. Os olhos verdes angustiados procurando os dele.

- Não posso fazer isso. Ele é meu filho, minha responsabilidade.

- Poderá visitá-lo... quando eu não estiver por perto. - Alexei deixou escapar um suspiro. - Cobrirei todas as despesas dele. Poderá ter as melhores babás, todos os luxos...

- Não pode me pedir para escolher entre os dois! - exclamou Billie, consternada com a diabólica barganha que ele tentava lhe impringir.

Desapiedados olhos dourados a encararam.

- Por enquanto essa é a proposta, e a escolha é sua." (páginas 212 e 213)

- Fico me perguntando o que seria daquele menino se o Alexei realmente não fosse o pai dele. Mas sequer necessito me fazer tal pergunta. A criança teria todo o luxo, mas não poderia ter a mãe, pois o Alexei não aceitaria viver no mesmo lugar que o filho da mocinha. Ele não aceitaria o filho de outro. Mesmo que fosse de uma relação que a mocinha tivesse antes de se casar com ele. Ele não estava disposto a ser pai de um filho que não fosse dele. E a Billie teria escolhido ficar ao lado do Alexei. Como escolheu naquele momento. Ela ficou se sentindo "culpada", mas só voltou para o lado do filho quando o Alexei a rejeitou de novo. Um homem que fala para a mãe de uma criança algo como o que o Alexei falou para a Billie, não é digno sequer de ter uma família. Um homem que manda a mãe de uma criança fazer aquele tipo de escolha não vale nada. É egoísta demais para enxergar algo além dos seus próprios interesses. O que vocês acham que eu faria se um canalha virasse para mim e pedisse para eu escolher entre ele e um filho meu? Não só o mandaria para o inferno, mas ele teria que passar um tempo no hospital antes. Para mim, a Billie vale a mesma coisa que o Alexei: NADA.

- Enfim... Cansei de falar sobre esse livro, gente. Ele me aborrece demais. Preciso parar. Ainda tinha mais coisas para dizer, mas vou resumir dizendo que no final o livro transborda mel, mas a autora não foi capaz de salvar seu casal querido. Já conheço a Lynne. Sei que ela transforma seus mocinhos em santos no final e estava preparada para aquela "doçura", todo aquele amor e blá, blá, blá. Ela não me convenceu. Esse livro é da LG, mas eu gostaria de mandá-lo para os quintos dos infernos! Parabéns, Lynne Graham! Você conseguiu me decepcionar de uma forma que me faz desejar ler seus livros de novo só daqui há vários anos. Só espero que tome mais cuidado da próxima vez ou corre o risco de perder uma fã.

- Queridos leitores, vocês já sabem, certo? Eu não recomendo essa história. Sinceramente, vocês podem até ler esse livro, mas saibam que eu jamais disse aqui que o recomendava. Existem pessoas que gostaram do livro. E não acho as pessoas loucas por isso. Claro que não. A Lynne é muito talentosa. Ela sabe bem como criar um bom final. E gosto tbm é algo complicado. As pessoas não precisam odiar os mesmos livros que eu...rsrs...



Topo