29 de março de 2013

Cavalo de Fogo - Paris - Florencia Bonelli


(Título Original: Caballo de Fuego - Paris
Editora: Porto Editora
Tradutores: Rita Custódio e Àlex Tarradellas
Ano de lançamento: 2012)


Uma poderosa história de amor tendo como pano de fundo o conflito israelo-palestiniano

Matilde Martínez, uma jovem pediatra argentina, viaja até Paris para aprender o idioma antes de partir para o Congo, ao serviço de uma ONG, para ajudar os mais carenciados. Apesar das suas inseguranças, traumas e dramas, a determinação de Matilde é tão forte que nada nem ninguém conseguirá demovê-la de cumprir o seu sonho. 

Eliah Al-Saud é um homem poderoso e sem piedade, descendente da família real saudita. Dono de uma empresa de segurança privada, o negócio serve de fachada a um outro tipo de serviços: de espionagem, segurança e formação de mercenários. 

Desde o seu primeiro encontro que o destino os unirá numa paixão tão intensa e irrefreável que nada poderão fazer para evitar a conspiração crescente que ameaça não apenas o seu amor, mas também as suas vidas. 

No cenário ameaçador e bélico do conflito israelo-palestiniano, Matilde e Eliah viverão uma aventura que os levará a percorrer o mundo e a enfrentar os perigos que cercam todos aqueles que ousam desafiar os impérios dominantes.



Palavras de uma leitora...



- A primeira coisa que fiz depois de terminar de ler esse livro foi ligar o computador e colocar para tocar a música Please Remember. E aí fiquei assistindo o vídeo e lembrando… Lembrei de tantos momentos lindos que as lágrimas mal me deixam enxergar o que estou escrevendo agora. Embora eu tenha lamentado por não ter tido, de fevereiro para cá, muito tempo para o livro do meu Eliah e da minha Matilde, eu sei que esses dois contribuíram para melhorar os meus dias. Amo o que estudo, mas confesso que passo boa parte dos dias estressada.rsrs… Só que quando eu tinha um tempinho e pegava o livro para ler, eu sentia uma espécie de alívio, sabe? Era como se eu pudesse “respirar” de novo. E aí eu me emocionava. Chorava, ria, sentia raiva e diversas outras coisas. No fundo, foi muito bom ter demorado tanto para terminar de ler essa história. Como assim?!rsrsrs… Embora eu não tenha tido oportunidade de me dedicar dias inteiros ao livro (algo que amo fazer. Quando estou lendo um livro especial, não quero parar para nada.kkkkk…), eu passei mais tempo com eles. Estive mais de um mês ao lado deles, vivendo com eles sua história. Quando eu não estava lendo, eles costumavam invadir minha mente. E aí eu ria sozinha ou sentia meus olhos se encherem de lágrimas. E agora… estou mais triste do que estive em qualquer momento da leitura. Porque estou me separando da primeira parte da história deles. Porque é hora de dizer “adeus” para o que eles viveram em Paris e, sinceramente, sou péssima para dizer adeus. Não suporto separações. Até hoje não me recuperei da Depressão Pós-Livro que tomou conta de mim quando terminei a leitura da história do meu Roger. Sem mencionar a falta violenta que sinto da história do Kamal e da Francesca. E ainda tem a história do meu Carlo que também não esqueço. Que também relembro. Mas a FB sempre faz isso com a gente. Ela nos envolve de tal forma, de um modo tão incrível, tão… não sei explicar. Só quem já leu alguma história dela consegue entender isso. É mágico, gente. Doloroso, sim. Mas também apaixonante… Ela nos envolve de uma forma que nos faz sonhar com suas histórias por muito tempo. Que nos faz sentir falta. Muita falta. E quem nunca quis ler um livro que se tornasse tão inesquecível? Uma história que não te abandonasse jamais? Lembro até hoje de como foi ler O Quarto Arcano. De tudo que senti. E são poucos livros que se cravam dessa forma em mim. Já li muitos e muitos livros, mas são poucos os que posso dizer que ainda me invadem a mente. Que permanecem tão profundamente no meu coração. E posso dizer com toda a certeza do mundo que Cavalo de Fogo – Paris será exatamente esse tipo de livro. Nunca o esquecerei. Nunca mesmo. 

- Para quem não se lembra, Aldo Martínez foi o primeiro amor da vida de Francesca (protagonista do livro Lo Que Dicen Tus Ojos) e ela conheceu Kamal Al-Saud graças à traição de Aldo que preferiu a herança da família e abriu mão de Francesca, que não passava da filha da cozinheira na época. Aldo nunca se perdoou por sua estupidez, mas quando o arrependimento veio já era tarde demais. Francesca já não o queria. Outro homem tinha aparecido em sua vida. Alguém que a fez se sentir muito mais viva, perdida e louca do que Aldo alguma vez a fez sentir. Alguém por quem ela daria a vida. Alguém por quem ela abriria mão de tudo, se preciso fosse. Alguém por quem ela enfrentou muito, sofreu muito, perdeu muito… E com quem ela foi muito feliz. Alguém sem o qual ela simplesmente não poderia viver.  


Mesmo inconformado com a decisão de Francesca, Aldo seguiu com sua vida ao lado de uma mulher que ele não amava, mas tinha escolhido como esposa. Com Dolores ele teve três filhas e não poderia imaginar o que o destino reservava para sua caçula… Para um Al-Saud ele perdeu a única mulher que foi capaz de amar. E agora, novamente para um Al-Saud, perderia sua filha mais preciosa. Sim. O destino o detestava.rsrsrs…. 

Francesca ao lado de Kamal também teve filhos. Quatro. Shariar, Alaman, Eliah e Yasmin. E ela também não poderia imaginar o quanto o destino seria irônico. Aquela história que não pôde existir entre Aldo e Francesca… existiria entre seus filhos. Mais forte, arrebatadora e inesquecível do que seria a deles. Aldo e Francesca não estavam destinados um ao outro. Francesca nasceu para Kamal. Mas Matilde… ela nasceu para Eliah. E nada (nem sequer a doença mais cruel) nem ninguém (nem mesmo o terrorista mais perigoso) conseguiria separá-los. Porque não existe no mundo sentimento mais forte, mais capaz de suportar qualquer coisa, do que o amor… 

“ - Eliah – sussurrou-lhe na boca dele. – Estou tão assustada. Tenho tanto medo…
- Porquê?
- Porque nada disto estava nos meus planos. Porque a vida me está a surpreender. Porque tudo acontece muito rápido. Porque és um furacão que está a arrasar com as minhas estruturas. – Calou-se, não sabia como expressar o que, na realidade, a aterrava. – Tenho medo de te dececionar também. E não o suportaria. – Escondeu a cara no ombro dele. – Não sabes nada sobre mim.
- Diz-me tudo, por favor, Matilde. Quero ajudar-te.

«Sim? Ajudar-me-ias? Ou partirias assustado?»

- Não sabes o quanto me ajudas ao abraçar-me desta forma. Fazes-me sentir forte quando me abraças. Fazes-me sentir que sou capaz de conquistar o mundo.
- Meu amor, nunca ninguém me tinha dito uma coisa tão bonita. Se aquilo de que precisas é da minha força, dou-ta toda.”

- Às vezes, tudo de que mais precisamos na vida é de uma segunda chance... 

Uma chance de escrever uma nova história. De recomeçar. De deixar nosso antigo livro, o livro do nosso passado, guardado num canto. Sabemos que não podemos destruí-lo. Que mesmo que tentássemos queimá-lo, ele ainda permaneceria intacto. Porque não pode morrer. Porque não pode ser destruído. Mas quem disse que não podemos escrever um livro novo? Tudo que Eliah e Matilde queriam no fundo era isso. Escrever uma nova história. Pois já não suportavam mais viver lembrando da dor, das perdas, do desespero e da culpa que enchiam as páginas de seu passado. Mas no fundo eles também acreditavam que tal coisa não existiria para eles. 

“… Ficou a observá-la, tenso, emocionado, quase a perder o controlo. – O que é que nos está a acontecer, Matilde? O que é isto? Por Deus, o que é isto? 
- Algo tão forte – murmurou ela -, tão forte que pôs a minha vida de pernas para o ar. E o mais irónico é que não me importo nada. Nada, Eliah.”


Era quase o início de um novo ano. Eliah não estava lá muito contente já que seu avião tinha dado problema e ele necessitava estar em Paris no dia seguinte para uma reunião. E para completar, ainda não restavam lugares em primeira classe, no próximo voo que estava para sair com destino a Paris. Seu humor com certeza não era dos melhores. Mas tudo muda no instante em que ele a vê. Não era só a beleza de Matilde, mas existia algo mais nela que o atraía. Que o chamava e já não o fazia se importar tanto em viajar em primeira classe. Só o que queria… era estar ao lado dela. Se amor à primeira vista não existe… então aquilo era apenas o início, a semente de um amor que muito em breve nasceria… E que sim. Viraria o mundo deles de cabeça para baixo. Mas também daria sentido para suas vidas…

Cada um estava viajando para Paris com um motivo em mente. E o amor não fazia parte dos seus planos. Ambos não acreditavam que o amor pudesse surgir em suas vidas. Matilde tinha aberto mão dos seus maiores sonhos aos 16 anos. A dor a tinha feito jogá-los fora. Ela não teve outra escolha. Para continuar sobrevivendo, teve que sonhar sonhos novos e esquecer os antigos. Teve que abrir mão do amor e se dedicar a carreira que se tornou seu incentivo. Seu motivo para viver. Mas durante aquela viagem para Paris, ao lado de Eliah, compartilhando com ele seu amor pela leitura de um livro em especial, compartilhando sorrisos e momentos únicos… ela não pôde evitar o desejo de vê-lo novamente. Só mais uma vez. Para resgatar, apenas por um momento, um sonho em especial. O de ser amada. Porque por nenhum homem antes, nem mesmo pelo ex-marido, ela tinha sentido algo tão forte. Uma ligação tão profunda… Como se de alguma forma ela já o conhecesse…

Ele sequer se julgava capaz de amar novamente. Tinha amado uma vez, ainda muito jovem, e tinha perdido de uma forma muito dolorosa aquela jovem que tanto o amava e tanto tinha procurado por ele no dia de sua morte. A culpa ainda o devorava e sequer se julgava merecedor de amor. Mas isso não o impedia de sentir aquele sentimento tão forte. Aquela vontade de esquecer tudo, todos os compromissos e todo o passado só para estar ao lado dela. Cada momento ao lado de Matilde naquele avião o fez querer vê-la novamente, o fez querer que ela fizesse parte da sua vida e embora ele inventasse mil e uma desculpas para mandar que a seguissem e descobrissem sua morada, ele no fundo sabia que o único motivo verdadeiro é que não podia terminar aquela viagem e nunca mais voltar a vê-la. Isso sequer era uma opção. Precisava vê-la novamente. Precisava dela. Só ela poderia socorrê-lo. Só ela poderia salvá-lo.


“Quando já estavam seguros no carro […] não pôs o motor a trabalhar e ficou a olhar para ela. Desejava pedir-lhe tantas coisas que não se atrevia a pronunciar: «Não vás para o Congo. Não continues a vir aqui, eu ensino-te Francês ou pago uma professora para que te ensine em casa. Em casa. Na nossa casa. Porque a casa da avenue Elisée Reclus é tão minha como tua. Já não é a mesma sem ti, Matilde, meu amor. O que é que me fizeste? Um Cavalo de Fogo ama a sua liberdade, esse é o seu bem mais precioso. Agora estou preso a ti e não me importo.»


- Eu não sei bem o que dizer. Além de não querer revelar certos segredos da história ainda me encontro sem palavras, como sempre acontece quando leio um livro especial. É sempre algo que não se pode colocar em palavras. Algo que apenas conseguimos sentir e sentimos com tanta intensidade. Eu só fico lembrando e tentando transmitir para vocês o que sinto, mas é impossível. As palavras são insignificantes para passar para vocês o que sinto. Só lendo vocês podem sentir o mesmo. Só lendo podem entender do que estou falando. Cada momento nessa história, desse casal, é único. Não esqueço sequer os momentos iniciais quando eles estão no avião. Quando ele cuida dela quando ela fica enjoada, como eles ficam acordados conversando e como a separação, ao fim da viagem, foi uma súplica por um segundo encontro. Por uma outra oportunidade. E o interessante é que ambos queriam fugir daquele sentimento. Porque existiam traumas, cicatrizes e feridas ainda abertas. Porque o passado sabe ser bem cruel. Ele não nos deixa em paz. Não nos deixa descansar e esquecer coisas que faríamos de tudo para esquecer. Ao mesmo tempo que vivia momentos lindos com o Eliah, o passado invadia a mente de Matilde e as lembranças e a falta de esperança num futuro, a entristeciam. Em breve ela teria que viajar para o Congo, para seguir com sua missão como cirurgiã pediátrica. Existiria um lugar para Eliah em seu futuro? Ou melhor, existiria um lugar para ela no futuro de Eliah? Porque o presente, o agora, era delicioso. Mágico. Mágico porque ela fazia de conta que ele poderia ser eterno. Porque não precisava dividir com ele seu passado, não queria dividir aquilo. Queria manter os fantasmas longe e viver aquele conto de fadas. Porque só queria amá-lo e amá-lo e que os dias se congelassem. Que não passassem. Porque o futuro era terrivelmente ameaçador. Porque no passado teve que travar uma guerra tão terrível que ainda no futuro teria que carregar as consequências dela… Eu acompanhei cada momento desse casal sabendo já como seria o fim dessa primeira parte da história deles (é uma trilogia). Então, cada momento lindo tinha um significado ainda mais intenso, era ainda mais especial. Não é sempre que saber como termina uma história tem vantagens, mas no caso dessa história teve sim. Porque eu conhecia o fim então me emocionava mais com cada cena. Eu me envolvia mais e os entendia mais. Não sei explicar, mas foi isso que aconteceu.rsrs… Antes mesmo da história terminar, eu já era invadida pelas lembranças de momentos que eles viveram e já chorava.kkkkkk…  A primeira noite de amor foi linda. Cada sorriso, o presente que a Mat deu para ele no dia do seu aniversário… Aquele presente em especial, então, quase acabou comigo. Eu sabia o significado dele. 


“- Fi-lo para que nunca te esqueças da nossa história. 
- Jamais poderia esquecê-la. É impossível. Para além disso, vou ter-te sempre ao meu lado para a recordar.
Matilde não respondeu, e ele sentiu um instante de medo profundo; a sensação alojou-se-lhe na nuca; doeu-lhe o pescoço, ardeu-lhe o estômago.
[…]
- Eliah, quero que saibas que eu guardo comigo cada momento que passámos juntos. Cada momento. São um tesouro para mim.
Ele assentiu, incapaz de proferir uma palavra.”


- E naquele instante ele também soube o que o presente significava. Só que às vezes preferimos negar para nós mesmos algo. Preferimos fingir que não percebemos. Preferimos ter esperanças. E às vezes… a vida é simplesmente muito cruel, não acham? Ela nos joga no chão, mata nossos sonhos e acha que temos que fazer o melhor com o que restou. Ela nos desafia a continuar vivendo depois de ela nos ter destruído. É o que ela faz com Eliah e Matilde. Até mesmo consigo ver a vida empinando o nariz, olhando para os dois por cima (sim. Não sou muito normal. Consigo imaginar essas coisas.kkkkkkk…) e dizendo “quero ver vocês continuarem agora.” Só que um Cavalo de Fogo, não desiste nunca. E mesmo atormentado pelo passado, pela culpa e qualquer outro sentimento infernal e paralisador, meu querido Eliah não estava nada disposto a deixar o amor da sua vida escapar. E quando a vida pensar que venceu… ele terá uma surpresinha para ela.  :D

- Estou sendo lógica, racional?! Não respondam!rsrsrs… Não quero dizer claramente tudo que acontece nessa história e muito menos revelar os segredos dos dois, gente. São coisas que deixarei para a resenha sobre Cavalo de Fogo – Congo, segundo livro dessa história. Assim como fiz ao falar da história do Roger. Deixei para revelar segredos da primeira parte da história, ao resenhar sobre a segunda.rsrsrs… E também não quero contar com todas as letras como a primeira parte da história termina. Deixo dito pela metade, ok?rsrsrs… 

“Vou proteger-te, Matilde, vou fazê-lo sempre. Com a minha vida, meu amor, com a minha vida.
- Não – sussurrou ela -, com a tua vida não quero.”

- Perfeição… algo que não existe em nenhum mocinho ou mocinha dessa autora. Pelo contrário. Principalmente ao criar seus mocinhos, a FB sempre nos desafia a não amá-los. É como se ela dissesse: “Eles são exatamente assim. Não adianta vocês inventarem desculpas para eles ou fingirem que eles não são tal como são. Mas eu desafio vocês a não amá-los. Não os amem se são capazes.” Roger Blackraven. Alguém lembra de como ele era antes de conhecer a Isaura? Mulherengo, vingativo, dono de escravos, alguém que muitos temiam. Alguém que não tinha piedade dos seus inimigos e não mostrava compaixão por quase ninguém. Alguém que se casou com a primeira esposa por vingança. Alguém que tinha sido até mesmo negreiro. Carlo? Carregava alguns assassinatos em seu passado e lucrava como proxeneta. Lucrava em cima do trabalho das prostitutas que ofereciam seu corpo em troca de um dinheiro que dividiam com ele. Kamal é o mais “perfeito” entre eles, mas também não é a santidade em forma de pessoa. Arrancou Francesca de um lugar com o qual ela já estava acostumada, como se aquilo não tivesse muita importância. Como se fosse correto arrancá-la de seu mundo e lançá-la no dele. Num mundo tão diferente do dela e tão impiedoso. Tão capaz de acabar com ela. E Eliah? Os “defeitos” dele vocês conhecerão na resenha do segundo livro, como já disse.rsrs… Mas o que quero dizer é que apesar de tudo e do quanto a nossa mente pode dizer que não devemos amar esses mocinhos, acaba sendo inevitável. Incrível como em outros mocinhos eu teria criticado tantas coisas, mas neles não consigo. A autora os torna reais, com defeitos terríveis e qualidades que tocam profundamente o nosso coração. Porque embora eles façam coisas reprováveis, amam de uma forma impressionante e são capazes de qualquer coisa pela amada deles. Nunca esquecerei de como o Roger caiu de joelhos ao lado da Isaura naquela igreja e disse que faria qualquer coisa por ela. Pode não ter muito significado para quem não leu a cena, mas para mim tem um significado enorme. E também nunca esquecerei de quando ele viu as cicatrizes que marcavam o corpo dela e chorou. Não pelas cicatrizes. Mas pela dor por trás delas. Porque ali, ao vê-las, ele soube, teve uma ideia do que Isaura sofreu. Do quanto o seu passado foi terrível. As lágrimas dele fizeram meu coração “sangrar”, pois quando amamos alguém, gente, não queremos que a pessoa sofra. Não suportamos saber que ela sofreu. E ainda mais um sofrimento como aquele da Isaura. Toda vez que o Carlo se sentia indigno da Micaela e achava que merecia as atitudes dela, eu queria protegê-lo. Eu sabia o quanto ele a amava e também sabia os tormentos do inferno que ele próprio viveu. E porque se tornou o que tinha se tornado. Quando o vi gritando por ela em uma cena em particular, senti uma dor profunda, como se aquilo tivesse acontecido comigo. E tudo que pude desejar era que aquilo não tivesse acontecido, pois ele não merecia aquele sofrimento. Não me importa o que digam, Carlo não merecia aquilo. Fosse proxeneta ou não. Eu o amo como ele é e, ele é digno de amor mesmo sendo como é. Desde quando só as pessoas perfeitas merecem ser amadas? Se fosse assim ninguém mereceria amor ou felicidade, pois de perfeitos não temos nada. Não é verdade? Quem disser que é perfeito está mentindo descaradamente, pois a perfeição anda bem longe de todos nós seres humanos. É uma verdade bem verdadeira. Enfim… E o Kamal? Quando ele viu o que tinham feito com sua amada, quando ela sangrou ainda em seus braços… Deus! Aquela dor não pode ser explicada. Foi um momento bem impactante. Até mesmo seu momento de oração e súplica a Deus. Não amo esses mocinhos à toa. Os amo, pois embora tenham feito coisas reprováveis em suas vidas, a autora sempre me dá motivos para amá-los. Porque não há forma de não amar alguém que ama de forma tão intensa, tão violenta, tão entregue. Alguém que abriria mão da própria vida sem pensar duas vezes se isso garantisse a vida de quem eles tanto amam. Quando Eliah disse que protegeria a Mat com a sua vida eu não tive dúvidas. Ele abriria mão de qualquer sonho, de qualquer coisa por ela. Porque ele só precisava dela. De nada nem ninguém mais. De que adiantariam os outros sonhos, as outras coisas, se ela não fizesse parte da sua vida? Se ela não estivesse ali para que ele compartilhasse, vivesse tudo com ela? Perderiam qualquer valor. E ver as lágrimas que escorreram dos olhos dele naquele momento acabaram comigo, gente. Como acabaram! Eu amo demais a Mat, queridos, mas naquele momento eu quase a odiei. Ninguém, nem mesmo ela, tem o direito de fazê-lo sofrer tanto. 


“- Não regresses. – Embora o tenha pronunciado com cuidado, Matilde apercebeu-se da angústia na sua voz. – Fica comigo.”


- Assim como qualquer outro mocinho da autora que eu já tive o privilégio de conhecer, Eliah ama de forma bem intensa. O que acaba por machucá-lo em alguns momentos e rendem belas cenas de ciúmes, que me arrancaram gargalhadas. Bastava alguém olhar para a Mat, para ele já querer acabar com a raça do infeliz. E o Roy… desgraçado do ex-marido da Mat, deu muita sorte por ele não matá-lo.rsrsrs… Mas claro que ele sofreu o peso da ira do meu Eliah. E não foi só por ciúmes (só em parte.rsrsrs…). Mat tinha que se vestir de forma provocante só para os olhos dele, usar perfume provocante apenas para ele, só ele podia senti-la perfumada daquele jeito. Mais ninguém.kkkkkkk... Não suportava a possibilidade de perdê-la para outro. Embora nunca tenha dependido de ninguém em sua vida, embora amasse a sua liberdade e odiasse que se metessem em sua vida, com a Mat era diferente. Desde o primeiro instante ele soube que ela era sua mulher e dependia dela. Sua independência ou liberdade, perdiam importância quando estava com ela. Não queria mais independência. Não existia mais independência. E a liberdade já tinha ido para o inferno há muito tempo.rsrs... Ser livre sem Matilde? Que tipo de liberdade seria essa? Não. Ele estava preso a ela. E queria permanecer assim para sempre. 

“- Será sempre assim entre nós – arquejou Al-Saud em francês, ainda dentro de Matilde. Só sei que esta loucura que começou em mim no dia em que te conheci morrerá comigo.”

- Necessito dizer que recomendo essa história? Só não recomendo para quem é menor de idade (assim como também não recomendo O Quarto Arcano! Para menores de idade, não!), mas para as outras pessoas que amam uma linda história de amor, intensa, cheia de altos e baixos, momentos lindos e impactantes, cenas de amor para lá de emocionantes, eu recomendo e como recomendo! Não é uma história que não deva ser lida, sabe? É aquele tipo de história que precisamos ler. Que é um privilégio, um presente, ler. Estou triste porque terminei a leitura dessa primeira parte. Muito triste, nostálgica e cheia de vontade de chorar. Mas também estou feliz. Feliz porque foi maravilhoso ler essa história. Foi lindo passar esse tempo ao lado deles. E feliz também porque não acabou. Apenas terminou a primeira parte. Muito ainda vai acontecer nos dois próximos livros. Ainda viverei muitas aventuras ao lado do meu casal tão querido e complicado. :D E ainda irei rever também Francesca e Kamal outras vezes, algo que simplesmente amei nesse livro. Vê-los mesmo que não fosse em tantos momentos, foi um presente também. O amor deles deu frutos preciosos e o Eliah é o mais precioso de todos os filhos deles, para mim. :) Alaman é uma gracinha e Yasmin é tolerável, mas Eliah é especial.rsrsrs… Vale comentar também que ainda conhecemos algumas histórias paralelas. Como a que Yasmin vai viver com Sándor, alguém que também conseguiu um lugar no meu coração, pois ele é todo um charme.rsrs… E ainda tem a história entre Juana e um dos melhores amigos do Eliah. Juana é a amiga querida da Mat, alguém que esteve com ela em todos os momentos fosse para consolar, rir com ela ou fazê-la cair na real. Juana é uma graça e merecia uma história toda dela também. Assim como Diana (uma personagem que também carrega sua cota de dor) e Leila, irmã de Diana e Sándor. Leila é uma personagem que desperta muito o nosso instinto protetor. Foi lindo ver o quanto ela progrediu nessa história. Foi lindo vê-la renascer das cinzas.

- Mais uma vez agradeço a Carlita pelo privilégio de ler uma história dessa autora. :D Esse livro tão especial foi um presente dessa minha amiga querida. Um presente muito valioso, flor, não só por ser um livro da Florencia Bonelli, mas sim porque foi um presente que você me deu. Assim como guardo o livro do Kamal com tanto carinho por ter sido um presente da Moniquita. Além de eles serem preciosos por si só, são valiosos porque são partes de vocês. :)

- Queridos, vocês sabem o quanto eu amo músicas, não é? Acho que são minha segunda paixão (a primeira são os livros.rsrs…), seguida de perto por novelas e filmes. E várias músicas invadiram minha mente durante a leitura dessa história. Entre elas: Só Hoje – Jota Quest, Solitario y Solo – Alejandro Fernandez, No Me Compares – Alejandro Sanz (versão que ele canta com a Ivete Sangalo), Cama e Mesa (regravação cantada pelo Tiaguinho) e claro, a música deles: Please Remember. Entre elas eu escolhi colocar aqui a Cama e Mesa e Please Remember, ok? Mas eu recomendo todas essas. E a Problemas da Ana Carolina também. Ontem numa conversa com as meninas (Carlita e Moniquita) a Moniquita comentou que essa música também lembra a história desse casal. E é verdade. Além de ser uma música linda, também é uma recomendação para vocês ouvirem lendo essa história. :)

Please Remember (só que a letra está em espanhol. Mas a música é em inglês.rsrs... Só que eu quis colocar a letra em espanhol, que é a que está no vídeo)

El tiempo…
A veces simplemente
Se nos va de las manos…
Y tu estás en el ayer.
Junto a los recuerdos.

Yo…
Siempre pensaré en ti y sonreiré. 
Y seré feliz por el tiempo…
Que te tuve junto a mi.

A pesar de que nos vamos
Por caminos separados…
No olvidaré, nunca olvidaré…
Los recuerdos que creamos.

Por favor recuerda,
Por favor recuerda…
Que yo estaba allí para ti…
Y tu estaba allí…
Para mi…
Por favor recuerda…
Nuestros momentos juntos.
El tiempo era nuestro
Y éramos salvajes…
Y libres.

Por favor recuerda, 
Por favor recuerdame. 

Adiós…
No hay una palabra más triste.
Y es triste alejarse,
Solo con los recuerdos. 
Quién puede saber lo que podría haber pasado?
Dejarémos atrás una vida,
Un momento…
Nunca lo sabrémos. 

Y como reímos y sonreímos…
Y como este mundo era tuyo e mío…
Y como ningún sueño estaba fuera del alcance…
Yo estaba para ti, tu estabas para mí…
Tomábamos cada día y lo hacíamos brillar…
Escribimos nuestros nombres en el cielo…
Andábamos tan rapido, tan libremente… 
Te tenía a ti, tu me tenías a mi. 
Por favor recuerda… 


Cama e Mesa

Eu quero ser sua canção, eu quero ser seu tom
Me esfregar na sua boca, ser o seu batom
O sabonete que te alisa embaixo do chuveiro
A toalha que desliza no seu corpo inteiro
Eu quero ser seu travesseiro e ter a noite inteira
Pra te beijar durante o tempo que você dormir
Eu quero ser o sol que entra no seu quarto adentro
Te acordar devagarinho, te fazer sorrir

Quero estar na maciez do toque dos seus dedos
E entrar na intimidade desses seus segredos
Quero ser a coisa boa, liberada ou proibida
Tudo em sua vida

Eu quero que você me dê o que você quiser
Quero te dar tudo que um homem dá pra uma mulher
E além de todo esse carinho que você me faz
Fico imaginando coisas, quero sempre mais

Você é o doce que eu mais gosto
Meu café completo, a bebida preferida e o prato predileto
Eu como e bebo do melhor e não tenho hora certa
De manhã, de tarde, à noite, não faço dieta

Esse amor que alimenta minha fantasia
É meu sonho, minha festa, é minha alegria
A comida mais gostosa, o perfume e a bebida
Tudo em minha vida

Todo homem que sabe o que quer
Sabe dar e querer da mulher
O melhor e fazer desse amor
O que come, o que bebe, o que dá e recebe

Mas o homem que sabe o que quer
E se apaixona por uma mulher
Ele faz desse amor sua vida
A comida, a bebida, na justa medida


E a minha amiga Moniquita pediu que eu também colocasse para vocês a letra da música Problemas. Então, segue abaixo a letra. Prestem atenção ainda mais no trecho em destaque, que é especial para o casal. :) Me fez pensar muito em algo importante que acontece com eles. Sim. O Eliah mudaria seus sonhos, para continuar com a Mat (suspiros...). Ele abriria mão de qualquer sonho, de qualquer coisa por ela...


Problemas


Qualquer distância entre nós
Virou um abismo sem fim
Quando estranhei sua voz
Eu te procurei em mim
Ninguém vai resolver
Problemas de nós dois

Se tá tão difícil agora
Se um minuto a mais demora . .
Nem olhando assim mais perto
Consigo ver porque tá tudo tão incerto.

Será que foi alguma coisa que eu falei ?
Ou algo que fiz que te roubou de mim ?
Sempre que eu encontro uma saída
Você muda de sonho e mexe na minha vida

O meu amor conhece cada gesto seu
Palavras que o seu olhar só diz pro meu
Se pra você a guerra está perdida
Olha que eu mudo os meus sonhos,
Pra ficar na sua vida!

Se tá tão difícil agora
Se um minuto á mais demora . .
Nem olhando assim mais perto
Consigo ver porque tá tudo tão incerto.

Será que foi alguma coisa que eu falei ?
Ou algo que fiz que te roubou de mim ?
Sempre que eu encontro uma saída
Você muda de sonho e mexe na minha vida

O meu amor conhece cada gesto seu
Palavras que o seu olhar só diz pro meu
Se pra você a guerra está perdida
Olha que eu mudo os meus sonhos,
Pra ficar na sua vida!


Bjs e até breve! :)

19 de março de 2013

Resenha da Mónica: Lo Que Dicen Tus Ojos - Florencia Bonelli


Paixão nos palácios mais deslumbrantes do deserto da Arábia.

Logo após iniciar uma brilhante carreira no jornal que seu padrinho e mentor dirige, a jovem jornalista, Francesca de Gecco, sofre uma terrível decepção amorosa.

Só o tempo e a distância poderão curar uma ferida tão profunda, e por isso, ela aceita um posto na embaixada do seu país em Genebra. Porém, essa cidade será apenas a primeira etapa de uma viagem muito mais longa.

Do outro lado do mundo, nos palácios mais deslumbrantes do deserto da Arábia, Francesca encontrará uma segunda chance de ser feliz. 




Resenha: 


Ai esses olhos!!! O Kamal começou a mexer comigo quando chegou na minha casa. Foi mais um presente da minha amiga Carla e me emocionou muito. Quando comecei a ler fui completamente seduzida por esse homem de olhos verdes, completamente arrebatada. O Kamal é MARAVILHOSO e não é de estranhar que seja pai do nosso Eliah. O Kamal na minha opinião é o mocinho mais "certinho" da Florencia Bonelli,  pois apesar da arrogância, autoridade e carácter forte, ele é o mais leve, o mais politicamente correcto kkkk... Foi para mim um grande prazer ler e confesso que quando bate aquela saudade, vou dar uma espiadinha nos trechos que mais gostei só para matar a saudade desse casal tão especial. Só em pensar que ele é meu e que está bem guardadinho na minha estante... Amo MEU Kamal e mais que recomendo a leitura.




Mónica. 

17 de março de 2013

Resenha da Carla: Um Beijo Inesquecível - Teresa Medeiros



Ela decide arranjar o marido perfeito… mas encontra um homem marcado pelo passado


Laura Farleigh precisava de um marido. Se quisesse manter um teto sobre a cabeça dos irmãos, a orgulhosa filha do reitor teria de casar até ao dia do seu vigésimo primeiro aniversário. Ao encontrar inconsciente na floresta um misterioso desconhecido de rosto angelical e corpo de Adónis, que não se lembrava do nome e do passado, decide reclamá-lo como seu. Mal sabia ela que aquele anjo caído era afinal um demónio disfarçado.

Sterling Harlow, o famoso devasso conhecido como o «Demónio de Devonbrooke», acorda com o beijo encantador de uma formosa jovem que lhe confessa ser ele o seu prometido. Com as faces beijadas pelo sol e sardentas, Laura é uma jovem inocente apesar do encanto feminino das suas curvas. Quando lhe garante ser ele um perfeito cavalheiro, Sterling pergunta a si próprio se, para além da memória, terá perdido o juízo. Juraria não ser homem para se satisfazer apenas com beijos — principalmente os da doce e sensual Laura.

Tentando descobrir a verdade antes da noite de núpcias, um beijo inesquecível ateia a paixão que nenhum deles alguma vez esquecerá.  


Laura Fairleigh passa a vida a sonhar com o homem perfeito... ou pelo menos alguém que aceite ser seu marido. Um dia a resposta às suas preces surge do nada quando encontra, inconsciente no bosque, um homem lindo. Como num conto de fadas, não pode evitar beijar o desconhecido nos lábios e ele acorda… descobrindo que perdeu a memória. Laura decide aproveitar a oportunidade, e convencê-lo de que é sua noiva. Um jogo que vai ser muito perigoso, especialmente considerando a verdadeira identidade do desconhecido...



Resenha:


Sterling é um homem cheio de traumas e cicatrizes na alma, que um dia cai do cavalo, bate com a cabeça e fica desmemoriado. Isso acontece perto da casa onde ele cresceu e que teve que abandonar aos 7 anos de idade, para nunca mais voltar, levado pelo tirano tio-avô, que precisava de um herdeiro. 21 anos depois desse episódio ele é emocionalmente um homem bem diferente do que poderia ter sido.

Laura foi "adotada" junto com os dois irmãos menores pela mãe de Sterling. Agora que a mãe dele morreu ela e os irmãos estão numa situação difícil e só um casamento poderá salvá-los. Ela tem apenas um mês para se casar antes de completar 21 anos e poder assim ficar com a casa onde moram antes que o diabólico filho de Lady Eleanor chegue para reclamar a propriedade para si. Mas para isso ela precisa de um homem...



... E eis que do nada (ou seria dos céus?) um homem (ou seria um príncipe encantado?) aparece desmaiado no bosque perto da sua casa. Ele é a resposta a todas as suas preces e ela decide aproveitar que ele está desmemoriado para ludibriá-lo e dizer que eles são noivos. Só que nem ela - e agora nem ele - sabem que ele é o "diabólico filho de Lady Eleanor", que veio reclamar a casa da mãe... Será que Laura vai conseguir arrebatar o coração do seu príncipe e levá-lo ao altar antes que a memória volte? e quando a memória voltar, como cada um irá reagir perante revelações tão surpreendentes acerca do outro?



Uma bela e inocente jovem que anseia por um conto de fadas. 

Um homem ferido na alma e no coração resgatado por uma amnésia e pelo amor (e, por que não, pelas mentiras?) de uma bela donzela. 

Uma leitura super divertida, com um humor inteligente e espontâneo, que me fez rir durante quase todo o livro, mas onde tb não faltam uma doçura e ternura verdadeiramente tocantes que me deixaram de lágrima ao canto do olho. Impossível ler sem ficar de coração derretido...


Carla.

16 de março de 2013

Resenha da Mónica: Uma Luz na Escuridão - Catherine Anderson





Poucos autores escrevem histórias comoventes e de inesgotável ternura como Catherine Anderson. As suas personagens partilham com o leitor a esperança de encontrar o amor perfeito de uma vida inteira.

No intuito de por a salvo a sua vida e a do seu bebé, das mãos de um padrasto violento, Maggie Stanley, arrisca tudo numa fuga desesperada passando de um perigo para outro ainda maior.

Desde a trágica morte da mulher e dos filhos, Rafe tornou-se num pobre vagabundo que lentamente afoga as suas mágoas no álcool. Assim que conhece Maggie, Rafe pressente que vão envolver-se em problemas. E quando Maggie é subitamente atacada por um grupo de vagabundos, Rafe, por compaixão, decide salvar a jovem mãe e o seu filho. Maggie está simultaneamente grata e preocupada com o seu novo protector. Na extrema solidão, na fase mais sombria que jamais viveu, a compaixão de um desconhecido, muito atraente mas pobre como ela, surge como uma luz na escuridão e proporciona-lhe o conforto e o carinho que sempre desejou e nunca teve. Rafe é bem mais do que aquilo que parece. É um homem enigmático e secreto, que poderia dar a Maggie o céu e a terra, não fora a circunstância de ter jurado a si próprio viver sozinho o resto da sua vida. Para sua surpresa, também Rafe descobre que pela primeira vez, desde há muito tempo, alguém necessita da sua ajuda e está determinado em não os desapontar. É que às vezes o amor surge sem aviso prévio e transforma o mundo mais frio e desapiedado num verdadeiro paraíso. E um homem a quem quase tudo foi roubado, uma mulher que perdeu até mesmo a capacidade de sonhar, e a criança desprotegida que de ambos necessita, podem tornar-se a mais improvável e a mais fabulosa das criações: uma família.




Resenha: 


Esse livro é especial de tantas maneiras que nem sei por onde começar... O Rafe é do tipo uau!!!! Só não vou dizer que foi feito e depois a receita foi jogada fora porque dessa massa também saiu o Ryan, irmão do Rafe, que também é Uau!!! Uau!!!! rsrsrsrs.

O Rafe perdeu sua esposa e seus dois filhos de 3 anos e seis meses num acidente de carro e desde então segue uma vida de vagabundo literalmente aonde faz um bico aqui e ali atrás de dinheiro para a próxima garrafa, mas quando ele põe seus lindos olhos na Maggie tudo muda. Sinceramente não sei quem salvou quem porque os dois eram carentes de tantas coisas que não sei quem necessitava mais do outro. Um livro para  nunca mais esquecer. Não tinha chegado a 10 linhas e já havia chorado. É impossível não se comover, não se envolver com a dor deles e como bônus ainda podemos voltar a entrar pela casa da família Kendrick que é uma família do tipo especial. Esses meninos são mesmo filhos dos seus pais. Vocês vão encontrar magia, humor, ternura, amor, cumplicidade, companheirismo... Um verdadeiro oásis para os nossos corações.



Mónica. 

9 de março de 2013

Saudade


Imagem retirada do Google





Olá, queridos! :)

Desde o dia 16 de fevereiro que eu não apareço por aqui. Ou melhor, desde o dia 16 que eu não faço nenhum post (só tenho aparecido para responder comentários) e eu estou sentindo uma saudade louca do meu cantinho. E de vocês. Passo os dias irritada por causa dessa falta de tempo que me impede de aparecer e resolvi aparecer aqui nem que seja para explicar o motivo do meu desaparecimento. Assim, lhes dou uma explicação e mato um pouco da saudade. :)

Bem... Eu estou estudando o dia inteiro, gente. Das sete da manhã às cinco da tarde. Como se isso não detonasse as horas do meu dia, ainda existe a viagem de ida e volta. É muito longa. Gasto em torno de duas horas para ir e MAIS de duas horas para voltar. Porque eu volto de metrô e ônibus. Fico dentro do metrô por 20 minutos e... adivinha!!!! Mais de duas horas e meia dentro do ônibus (já aconteceu de eu ficar 3, 4 horas dentro do ônibus. Trânsito do Rio de Janeiro, sabe? Um caos!!!!). Sendo assim, saio cedo e chego tarde. E chego simplesmente esgotada. A vontade é só de deitar na cama e dormir por, no mínimo, uma semana.rsrsrs... Aí, tá. Eu chego, tomo banho, bebo uma água, arrumo minhas coisas para o dia seguinte e vou para o computador por pouco tempo. Leio e respondo alguns emails das minhas amigas, comentários das leitoras... Quase nunca passo pelo facebook. Aí, janto, assisto Lei e Ordem (não necessariamente nessa ordem.rsrs... E não é sempre que consigo assistir, infelizmente), dou boa noite (através do email) para minhas amigas e tento ler um pouco. Por que não no ônibus? Porque estou lendo um livro muito especial (Cavalo de Fogo - Paris. E, por falar nisso, passei pela primeira cena de amor deles, sabiam? A cena é simplesmente maravilhosa, gente! Não sabemos se suspiramos, choramos ou rimos. Na verdade, acabamos fazendo as três coisas.kkkkkk...) e a quantidade de coisas que eu carrego acaba fazendo com que o livro fique ferido ao ser colocado e retirado da bolsa. Por esse motivo eu preferi deixá-lo em casa. Assim ele não sofre. :) Nesse caso, quem sofre sou eu.rsrs... Porque não é nada fácil ler uma cena linda e depois ter que parar, ir dormir (senão desmaio na aula no dia seguinte) para só vinte e quatro horas (ou mais) depois continuar a leitura. Isso é uma tortura. :(

Nos finais de semana pareço uma morta-viva. Durmo muito e quando acordo nem parece que eu dormi.kkkkk.... Fico imprestável e na maioria das vezes ainda tenho trabalhos para preparar, matérias para estudar, etc. Que tempo tenho para as coisas que amo fazer (ler, conversar com as amigas pelo email, ver posts no facebook, ler e comentar nos blogs que eu amo, publicar posts no meu blog, fazer algumas pesquisas sobre temas que despertam meu inteiro, etc, etc, etc)? Quase não tenho tempo para isso, então, acabo ficando estressada. Como posso publicar no blog se, no momento, só estou publicando resenhas? É necessário terminar de ler os livros para isso.rsrs... E lendo devagar como estou, acabo ficando desaparecida do blog. Infelizmente, não tenho como evitar. :( 

Sinto tantas saudades que vocês nem imaginam! Fico lembrando de quantas vezes eu publicava posts por semana! Tinha vezes que publicava mais de uma resenha por dia, não é? Dá uma saudade louca desses tempos. E são tantos livros que preciso ler, mas ainda não consegui! É estressante. Queria que o dia tivesse muito mais de vinte e quatro horas para que eu pudesse me dedicar como antes aos livros, ao blog, à tudo que amo, mas infelizmente o dia só tem vinte e quatro horas e isso não é suficiente. Enfim... Não os abandonei, queridos, mas infelizmente não tenho o tempo que tinha antes e por isso acabo demorando para aparecer. Mas em breve apareço com a resenha de Cavalo de Fogo - Paris, um livro que ainda nem terminei de ler, mas já recomendo (é um livro da Florencia Bonelli, sabe? E os livros dela são sempre incríveis! O Eliah, desse livro que estou lendo, é filho do Kamal do livro Lo Que Dicen Tus Ojos. E ele não se parece tanto assim com o pai. Adivinhem com quem ele se parece? Com o Roger!!!rsrsrs... O meu mocinho mais amado entre todos os mocinhos que amo!). Aguardem só mais um pouco! :)

E antes de ir, deixo aqui um trechinho do livro do Eliah: 

" - Hoje na festa - disse, num tom ressentido -, quis reclamar-te em frente de todos e gritar que és minha e não podia, e consumi-me de ódio e frustração.

- Oxalá o tivesses feito em vez de estares com a Celia a deixar que ela te tocasse e namoriscasse contigo. Tu por acaso não és meu?

"Sim, sou teu, como um escravo é do seu amo! Mas antes morrer do que admiti-lo."

" - Não te podia reclamar porque na verdade não és minha. Porque nunca te quiseste entregar a mim.

- Agora quero ser tua, Eliah. Quero entregar-me a ti. Já é tarde? Odeias-me demasiado pelo que te disse ontem à noite? Já te perdi?"
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