30 de novembro de 2010

Conquista/Uma Mulher Independente - Candace Camp


1º Livro da série Women and Men (Homens e Mulheres)

2º Livro da série Amores Ousados

Juliana crescera em um lar sem amor nem compaixão. Apenas uma pessoa a tratava com carinho: Nicholas Barre, um menino órfão, porém herdeiro de uma vasta herança. Ele também sofria nas mãos de suas guardiãs, mas logo partiu em busca de novos caminhos. Forçada a trabalhar como dama de companhia, Juliana teme jamais desfrutar de sua juventude e encontrar o amor de sua vida... até reencontrar Nicholas em um baile, agora um homem rico e com um título de nobreza. E mais lindo do que nunca...

Muito requisitado pela sociedade londrina, Nick desafia todos os costumes ao reatar sua amizade com Juliana, de uma maneira mais forte e envolvente do que antes. Mas ela não é perdoada por ser a preferida dele, e logo se vê em apuros ao ser expulsa da casa em que trabalha. Por isso, Nick decide recompensá-la da única maneira possível: tornando-a sua esposa.

Entretanto o casal ignora que interesses ocultos buscam destruí-los, pois alguém deseja se apoderar da fortuna de Nicholas. E está disposto a tudo para consegui-la...


Palavras de uma leitora...


OBS: O livro Conquista tbm se chama Uma Mulher Independente.

- Vai ser difícil...rsrs... Na verdade, creio que será impossível eu me decepcionar com essa autora... Amei essa história! Achei linda a forma como o amor de infância floresceu e se manteve firme apesar do que a sociedade da época pensava... E amei o Nicholas! Amei o modo como, em nenhum momento, ele tratou mal a mocinha. Eles eram totalmente opostos em tudo e principalmente, na posição social. Isso, naquela época, era um obstáculo que não podia ser ultrapassado. Mas o Nicholas não se importou. A única pessoa com quem ele se importava e amava era Juliana. Ele a queria feliz e numa posição que ela merecia e nada que a sociedade pensasse ou deixasse de pensar...lhe importava. Ele poderia ganhar o desprezo de todos desde que tivesse o amor e a confiança de Juliana. Lindo demais!

- Sei que demorei muito para fazer a resenha desse livro e peço perdão aos fãs dessa autora. Não lembro bem porque demorei...rsrs... Para quem não sabe, eu já li o primeiro livro da série Amores Ousados e o segundo da série Women and Men . Na verdade, o primeiro livro da série Amores Ousados é o segundo livro que li da autora e o segundo livro da sérieWomen and Men, o primeiro que li da autora e não me decepcionaram. Isso é óbvio, né? Senão eu não teria lido outros livros da autora....rsrs... Enfim... Mas finalmente consegui ler o livro e tenho que confessar que amei a história desse casal!

- Ok. Sei que existem fãs da autora que o classificam como bom, pois a autora já escreveu histórias melhores. É verdade. O livro Audácia, a série As Casamenteiras e a série Herdeiros Chilton, por exemplo, são ótimos livros e melhores do que esse... Mas o livro Conquista conquistou meu coração! Eu achei o livro lindo, doce, romântico... emocionante. Achei o amor do casal emocionante. E, embora esse não seja o melhor livro da autora, eu o recomendaria para todos. Até para aqueles que ainda não conhecem as obras da autora. É uma leitura fácil e deliciosa. Não acredito que alguém possa não gostar desse livro.

- Bem... Eu estou totalmente sem tempo (nenhuma novidade) e vou tentar fazer essa resenha de modo decente (risos) e que vcs possam entender a história. Ok?

Um pequeno resumo:

O mundo de Juliana desmoronou no dia que perdeu seu amado pai. Ele era tudo para ela e com a presença dele, a vida dela e da mãe era perfeita... Mas no momento que ele partiu a vida das duas virou um inferno. Foi difícil aceitar sua morte e ainda ter que lutar para não morrerem também.

A mãe de Juliana perdeu todo brilho e felicidade no momento que seu marido morreu e sua dor aumentava ao pensar que em breve, talvez, não tivesse nem o que oferecer para sua filha comer. Não tinha nenhuma qualidade profissional e mesmo que tivesse, seria difícil conseguir um emprego quando tinha uma filha pequena. E suas poucas jóias também já estavam acabando e com elas, as suas esperanças... E quando a oportunidade de dar uma vida digna e confortável à sua única filha apareceu, ela não hesitou em aceitar... Mesmo que tivesse que pagar um alto preço por tudo aquilo...

Juliana não entendeu porque sua mãe começou a chorar convulsivamente quando aquele homem apareceu na casa delas, mas saiu em socorro da mãe. Ficou furiosa ao imaginar que aquele homem queria machucar sua mãe querida. Mas sua mãe simplesmente a abraçou com força e disse que elas estavam salvas. Então por que ela chorava? Isso Juliana só irá descobrir muito mais tarde...

Juliana ficou muito nervosa e assustada ao chegar na casa da prima de sua mãe, que era casada com Trenton Barre. Todos naquela casa pareciam feitos de gelo... menos ele. Menos o menino que a tratou com arrogância e falta de educação assim que ela lhe dirigiu a palavra. Naquele momento... Naquele primeiro encontro, quando ela só tinha oito anos e ele doze, o destino dos dois se tornou um só. Eles ainda não sabiam, mas entre eles se formaria um laço impossível de ser quebrado. Nem o tempo seria capaz de destruí-lo. Pelo contrário, só o fortaleceria.

Juliana e Nicholas tiveram que unir forças para poder suportarem todas as maldades praticadas por aquela família de monstros. Na verdade, Juliana nem teria sido constantemente punida por eles se não tivesse saído sempre em socorro de Nicholas quando o maltratavam. Aquela menininha pequena e leal, nunca deixou de tentar impedi-los de machucá-lo. E, embora não conseguisse, levava comida para ele quando o deixavam trancado no quarto (depois das agressões) sem direito à refeição. Juliana se importava com ele e Nicholas passou a amá-la. Um sentimento muito puro, forte e inquebrável. Juntos conseguiram suportar o passar dos anos... Até...

...O dia que tiveram que se separar. Juliana só tinha doze anos na época e sofreu demais quando seu único amigo e amor secreto, teve que ir embora. Ela não queria que ele partisse, mas sabia que não tinha escolha. Ou ele fugia, ou acabaria morrendo vítima da maldade dos próprios parentes. Mas a dor foi muito grande e ela nunca conseguiu esquecê-lo. E passou anos acreditando que um dia ele voltaria para lhe salvar daquela prisão.

Porém os anos foram se passando... Ela foi crescendo e a esperança foi diminuindo. Ao amadurecer, perdeu todas as esperanças e deixou de acreditar que um dia Nicholas voltaria. Não acreditava mais que ele pudesse se lembrar de sua amiga de infância. E quando sua mãe faleceu, Juliana não viu mais nenhum motivo para permanecer naquela casa... Vivendo da suposta generosidade de seus parentes... E também partiu...

Mas quinze anos depois... O reencontro finalmente acontece e contra tudo que Juliana pensava, Nicholas nunca a esqueceu e estava disposto a fazer de sua amiga de infânca.... A sua mulher.

- Eu adorei a história. Já disse isso, né? rsrs... Mas eu amei mesmo. Chorei três vezes... A primeira, foi quando eles se separaram. Foi um momento muito triste e digno de lágrimas. O amor deles era tão puro e lindo... E não consegui deixar de me emocionar. Depois me emocionei quando foi revelado o sacrifício que a mãe de Juliana fez por ela. Aquele amor de mãe... tão incondicional e protetor... me tocou, sabe? Ela merecia ter sido feliz, mas só encontrou dor em seus últimos anos de vida. E sacrificou sua vida e dignidade por amor à filha.

A terceira vez foi quando eles fizeram amor. Sei lá... Achei o momento bonito. Como algo realmente cheio de amor... Simplesmente, amei essa história e esse casal. Juliana e Nicholas se mereciam. Um casal único e que guardarei no meu coração.

- Como em todo livro da Candace Camp, há um toque de mistério. E dessa vez não era o que eu esperava. A sinopse dá a entender que vão tentar matar o Nicholas por causa da fortuna, mas não é verdade. O assassinato é de uma outra pessoa. E fico contente de ter adivinhado quem era o assassino logo de início! rsrs... Mas estava óbvio, embora fosse chocante. Sabe por que estava óbvio? Porque os fatos não apontavam na direção dessa pessoa. Exatamente por, de modo algum, poder ser essa pessoa, que eu suspeitei dela. E ainda adivinhei que essa pessoa também havia matado uma outra pessoa. Só não imaginei que sua maldade também pudesse atingir alguém totalmente inocente.

- Achei a crueldade da família do Nicholas e da Juliana (é a mesma família) inaceitável. Achei bárbaro o que fizeram esse menino passar. Ele era só uma criança precisando de amor. Havia perdido os pais de forma trágica e o que recebe em troca é desprezo, ódio e agressão. Ele só não morreu porque é um livro. Em casos reais, creio que ele não teria sobrevivido, pois a "família" dele não ficaria satisfeita enquanto não o visse morto e enterrado. Foi irônico o menino maltratado e rejeitado acabar se tornando dono da herança e do título... Aqueles que um dia o maltrataram, se tornaram totalmente dependentes dele. A vida realmente dá muitas voltas...

- E foi maravilhoso a Juliana e o Nicholas regressassem ao "lar" juntos. Foi uma reviravolta fantástica. E a Juliana! Essa mocinha é das minhas favoritas! Não tem medo de falar o que pensa e defende quem ama como uma leoa. Quando ela saiu em defesa do Nicholas várias vezes eu fiquei admirada. Ela tem o meu respeito e admiração.

- Enfim... O livro é muito bom e eu recomendo. A história é bem leve, doce, romântica, sensual e tem um toque de mistério que só deixa a história melhor. Também adorei o final. Achei que terminou de foma bem romântica e linda.

O trecho da separação:

"Juliana agarrara-lhe o braço com ambas as mãos como se o pudesse reter a seu lado. O coração daquela menina de 12 anos estava partido.



— Não vá — suplicara ela. — Por favor...


— Não posso, Jules — respondera ele, franzindo o cenho — Tenho que ir. Não posso mais ficar aqui.


— Mas o que farei? — perguntara Juliana. — Será tão horrível isso aqui sem você. Mais ninguém, a não ser eles... — A última palavra foi pronunciada com desgosto.


— Você ficará bem. Conseguirá sobreviver. Eles não a machucarão.


— Eu sei — sussurrou ela, enquanto as lágrimas lhe escorriam pelas faces. Juliana sabia que ninguém jamais a ofenderia como fizeram com ele. Não haveria algemas, nem dias de prisão no quarto, como acontecera com Nick. No entanto, o pensamento de viver sem tê-lo a seu lado era melancólico e incômodo, quase insuportável.

[...]— Não posso ir também? — perguntara Juliana sem muita esperança, sabendo que a resposta seria negativa.



Ele meneou a cabeça.


— Eles com certeza viriam atrás de mim se a levasse comigo. Sozinho, talvez eu tenha uma chance de escapar.


— Você vai voltar? Por favor!


Ele sorrira então. Um daqueles sorrisos que poucos conheciam além dela.


— Claro. Ganharei montanhas de dinheiro e voltarei para levá-la comigo. Você será rica e todos a chamarão de dama. E Seraphina terá que lhe fazer reverências. O que acha disso?


— Perfeito. — O coração de Juliana ardia de amor por ele, mesmo que sua mente realista soubesse que aquele amor não tinha chance de ser correspondido. Com certeza, ele sairia de sua vida, como o pai dela havia feito.


— Não se esqueça de mim — disse ela, engolindo as lágrimas, recusando-se a agir como um bebê. Tirou a corrente que trazia em volta do pescoço e entregou-a a ele. Um pingente de ouro brilhava nela, simples e masculino.


Nicholas fitou-a, surpreso'.


— Não, Jules, isso era de seu pai. Não posso ficar com ele. Sei o quando significa para você.


— Quero que fique com ele — respondeu teimosa. -Isso o manterá em segurança.


Por fim, ele pegou o cordão da mão dela. Então com um último sorriso, desapareceu na noite, deixando-a só na escuridão do jardim.


Ela não mais o viu durante 15 anos."


Para conhecer o segundo livro da sérieWomen and Men:

 RELAÇÃO PERIGOSA

E para conhecer o primeiro livro da série Amores Ousados:
AUDÁCIA

29 de novembro de 2010

Traídos pelo Desejo - Candace Camp


Naquela noite, iria fazer com que ele a desejasse mais do que a qualquer outra mulher...

Quando Deverel Grey, lorde Stonehaven, acusou erroneamente sir Selby Armiger por um crime que este não cometera, sujeitou a família do inocente a um rumoroso escândalo. Esse homem era irmão de Júlia Armiger, que jurou desmascarar Stonehaven e mostrar que ele era o verdadeiro criminoso. Sua sede de vingança revelou-lhe que seu atraente inimigo tinha uma fraqueza por mulheres bonitas. E ela ousou seduzi-lo, fazer parte de suas fantasias.

Era o duelo da razão, o desejo de vencer e o medo de expor-se que provocava aquela alegria impetuosa que Júlia sentia quando estava perto de Stonehaven? Ou era o homem, que a arrebatara num jogo de aventura, mistério e um prazer inesperado que logo a dominaria por completo, deliciosamente, perigosamente...


Palavras de uma leitora...


- Nem sei por onde começar... Estou fascinada! Maravilhada! Apaixonada por essa história! rsrs... Décimo livro que leio dessa maravilhosa autora de romances históricos e mais uma vez, o livro é maravilhoso e não me decepcionou em nada. Nunca, mas nunca mesmo, li vários romances históricos de uma mesma autora antes da Candace. Na verdade, são poucos os romances históricos que já li.

Antes de conhecer os livros da Candace eu tinha amado dois romances históricos: Casada com Um Estranho - Sylvia Day e Escandalosa Sedução - Caroline Linden. Gostei bastante desses dois livros e, quando tiver tempo, irei relê-los para poder fazer uma resenha decente sobre eles...rsrs... São dois romances históricos que me encantaram. Gostei de verdade.

Em Casada com Um Estranho, há uma história bem diferente dos romances que mais me agradam. Nesse romance a mocinha e o mocinho são casados, mas tem amantes. Quê?! Peraí... rsrs... Eles fizeram um acordo no qual se casariam, mas cada um faria o que bem entendesse. Entraram nesse casamento de olhos bem abertos... Mas depois de uma tragédia e o desaparecimento do mocinho por quatro anos, quando se reencontram, o mocinho decide que vai conquistar sua esposa, que não tinha a menor intenção de se envolver com o próprio marido...kkk.... rsrs... Enfim... Quando fizer a resenha sobre esse livro falo melhor sobre ele. Na verdade, deu até uma vontade de reler a história.... Enfim... O livro é muito diferente do que costumo ler e gostar, mas aceitei nessa história, entende? É muito boa mesmo, na minha opinião... porém, não foi suficiente para me fazer vencer meu pré-conceito contra romances históricos.

Em Escandalosa Sedução, temos um mocinho que decide enganar uma adolescente ingênua para fazê-la se casar com ele e poder tomar posse da herança da garota. Que absurdo, não?! Como ele pôde ser mocinho de alguma história?! rsrs... Mais um livro diferente e que me encantou. Gostei muito mesmo desse romance. Embora o mocinho parecesse um canalha, ele não era mau. Mas não pensem que essa adolescente estúpida (risos) é a mocinha da história. Claro que não! É a tia dela que tbm é sua tutora. Essa mocinha é fantástica! E ela e o mocinho fazem a história ficar eletrizante do começo ao fim. Ela enfrenta o mocinho e não o deixa enganar a sobrinha como um dia tbm fizeram com ela. Ela tem um passado triste. Muito triste e vergonhoso. Ela passou por situações ruins e fez coisas que... Não sei nem que palavra usar. Digamos que ela se comportou como uma mulher "perdida" se comportaria. Mas ela é uma pessoa maravilhosa e sofria muito pelo que fez no passado.... Enfim... A história é muito boa, mas tbm não foi suficiente para me fazer gostar dos romances históricos. Foi só quando li Relação Perigosa - Candace Camp, que venci esse pré-conceito. Depois que li Relação Perigosa, li oito romances seguidos da autora e tive coragem tbm de ler Desejo e Sedução - Celeste Bradley, livro de outra autora maravilhosa. A Candace arrasa em suas histórias. Fica difícil decidir qual é o seu melhor romance.

- Traídos pelo Desejo, para mim, é uma história única e incrível. Tem tudo na medida certa. Eu ri com esse livro do começo até o fim...rsrs... Mas o livro não é uma comédia romântica, mas tem aquele toque de humor que eu adoro. E o romance? Aparece desde o primeiro encontro do casal. Logo naquele primeiro encontro, no qual o mocinho nada sabia sobre a mocinha e a mocinha o odiava tremendamente, o amor, o romance, a paixão... estão presentes. É muito bom! Eles ficam loucos um pelo outro desde aquele momento. E nossa mocinha vingativa chora por estar gostando do homem que devia destruir. É muito lindo! Até quando ela sequestra o mocinho... Nesse momento não achei graça e senti vontade de chorar. Sabe por quê? Ele entrou na carruagem por livre e espontânea vontade. Confiava nela e eu me senti arrasada ao imaginar como ele e ela ficariam quando ele fosse rendido e amarrado. Quando descobrisse que havia sido traído. Tive vontade de pular essa parte...rsrs... Sério. Temia ver a dor nos olhos dele. E o momento é triste. Ele a acusa e chama de vários nomes desagradáveis, mas a gente percebe que suas palavras são provocadas pela dor de descobrir que havia sido traído pela mulher que amava. Estou falando demais, né? Eu sei!

 Enfim.... A história é perfeita e eu não tiraria nem colocaria nada.


Um pequeno resumo:

Júlia havia tido uma infância muito feliz ao lado de sua mãe, seu pai e seu irmão querido. Todos a amavam e adoravam. Ela tinha um espírito livre e extrovertido... selvagem e sem limites. Sua mãe até tentava dominá-la, mas não conseguia. O pai e o irmão de Júlia adoravam seu jeito de ser e com o incentivo deles, ela cresceu falando e fazendo somente o que queria, embora vivesse na época da regência, século XIX. Sabia até onde poderia ir para não manchar o nome da família, mas ninguém no mundo era capaz de lhe falar algo desagradável nas entrelinhas e não receber uma resposta afiada em troca.

Ao chegar na adolescência, virou uma jovem muito bela e que provocava a inveja de muitas outras moças debutantes e até mesmo das mulheres casadas, como lady Pamela. E essa lady só aguardava a primeira oportunidade de sujar sua reputação e seu bom nome... e não hesitou quando a oportunidade chegou, mesmo causando uma imensa dor à família de Júlia.

Júlia e Selby, seu irmão, eram muito unidos. Selby se importava muito com ela e mesmo quando estava na faculdade, escrevia à Júlia dizendo palavras carinhosas e o quanto ela lhe era querida. Acima de irmãos, eram amigos para o que desse e vinhesse... E Júlia quase morreu quando o perdeu... para a morte. Nunca havia sofrido tanto em toda sua vida e o pior de tudo foi ver o nome de seu irmão e tudo que ele foi, ser sujado tão impiedosamente. E ela jurou que se vingaria do homem responsável pela destruição e morte de seu irmão. Jurou que faria isso. Se vingaria de Deverel Grey, lorde Stonehaven, custasse o que custasse.

E após três anos, ela finalmente põe em prática sua tão aguardada vingança.

O plano era forçá-lo a confessar que havia cometido o estelionato e acusado seu irmão inocente. Ela tinha certeza absoluta que Deverel era o o verdadeiro culpado e decide sequestrá-lo para fazê-lo confessar seus crimes. Mas quando o plano dá errado só lhe resta uma solução: seduzir seu inimigo e vê-lo rendido ao seus pés...

O plano funciona. Deverel fica completamente apaixonado por Júlia e entrega seu coração a ela. Ela deveria ficar feliz por ter conseguido vencê-lo, mas não pôde, pois, ao fazer seus planos, não contava com um simples detalhe: ela também poderia se apaixonar por ele.

E assim segue a história... Cheia de paixões, vingança, mágoa, dor, arrependimento e amor...

A vingança já não é o principal objetivo. Agora Júlia e Deverel tem que lutar para não sucumbir ao amor que ameaça dominá-los. Como será que termina essa história? Qual dos dois cederá primeiro?

Mas para poderem ficar juntos, primeiro, precisarão vencer alguém, nas sombras, que sabe quem é o verdadeiro culpado e deseja calar para sempre todos aqueles que mexerem no passado... E principalmente, nossa mocinha: Júlia Armiger.

- Para que entendam: o irmão de Júlia era um dos tutores de Thomas, uma criança que havia perdido o pai e era criado por lady Pamela, sua mãe. A mulher que possuía sua guarda, mas não a tutela da sua herança. Eram quatro os tutores que haviam sido muito amigos do pai de Thomas: Sir Selby (irmão de Júlia), Deverel Grey, Varian St. Leger e major Gordon Fitzmaurice. Os quatro tinham o poder de decidir o que seria feito com a herança do garoto, mas dos quatro, quem mais movimentava o dinheiro era Selby. O motivo era que ele era o mais próximo do menino. Adorava a criança como se fosse seu filho e era vizinho dele. Por esse motivo, ele sabia e era consultado quando a mãe da criança precisava de dinheiro para "educá-lo". Selby determinava a quantidade de dinheiro que seria enviada e solicitava as assinaturas dos outros três tutores.

E a pessoa que queria provocar o roubo não viu pessoa mais fácil de incriminar do que o bondoso Selby. Armou o plano perfeito. Copiou sua assinatura, usou seu pseudônimo... Fez tudo de forma profissional. E quando Deverel começou a suspeitar de algo, tudo incriminava Selby, seu amigo de longa data. Embora fossem amigos, Dev tinha um senso de justiça muito rigoroso e implacável e não hesitou em perseguir e acusar Selby. Dev só o deixou em paz quando Selby supostamente se suicidou após deixar uma carta confessando seu suposto crime. Só assim ele parou.

- Não posso negar que julguei o Dev no começo. Nunca suspeitei que ele fosse o culpado, mas o julguei por acreditar sem hesitar nas evidências. Nem ao menos deixou seu amigo se defender. Para ele, as evidências bastavam. Se ele tivesse deixado o amigo falar, perceberia que havia falhas na suposta assinatura do Selby e teria chegado muito fácil até o verdadeiro culpado. Mas todo mundo erra e ele não fez nada por maldade, mas sim por fidelidade ao amigo que havia falecido e deixado a herança do único filho nas mãos deles. E ele também não foi responsável pelo assassinato de Selby... Sim, ele foi assassinado. Essa não é uma informação crucial, pois quem começar a ler essa história perceberá que Selby nunca seria capaz de cometer aquele crime e ainda por cima se suicidar deixando sua amada esposa e seu filhinho abandonados. Ele não era um covarde. Era uma pessoa maravilhosa que eu não queria que tivesse morrido. Ele foi a principal vítima daquele crime.

Como disse, o Dev não foi culpado por isso. Selby teria sido assassinado de uma maneira ou de outra, pois morto não poderia provar sua inocência. Mesmo se Dev tivesse acreditado nele e começado a investigar, Selby acabaria sendo assassinado. E se não fosse um livro, Dev tbm poderia ter morrido.

- Enfim... Júlia não aceita a injustiça que seu irmão sofreu e nem sua trágica morte e passa a nutrir um enorme ódio por Dev. Tenta se vingar dele, mas se apaixona. O verdadeiro culpado começa a atentar contra a vida de Júlia, pois ela começa a chegar perto da verdade.

- Eu, durante quase toda a história, suspeitei de duas pessoas. Não vou dizer quais são, é claro...rsrs... Quando a história chegou quase no final, eu ainda suspeitava dessas pessoas, mas acrescentei mais duas à minha lista... E no final, era quem eu menos esperava! Eu até desconfiei dessa pessoa, mas por outros motivos. Odiava essa peste de gente simplesmente porque não gostava dessa pessoa. Mas não imaginava que essa pessoa pudesse ser o mandante do crime. E o assassino de Selby. Eu me surpreendi. Mas acho que vai ser fácil para muitos descobrir quem é o verdadeiro criminoso.

- O livro é muito bom mesmo e eu recomendo à todos. Eu estou apaixonada pela história e fico triste por ela ter acabado. Queria que tivesse durado mais. Para quem não gosta de livros de suspense, não se preocupe, o livro é centrado no romance e tem apenas esse toque de mistério. Também é divertido...rsrs... Nossa mocinha apronta muitas nessa história. E como ela mesmo disse, o mocinho nunca terá paz ao seu lado. Nunca poderá dizer que viver com ela é entediante...rsrs...

- Não posso esquecer de dizer que essa autora está em 4º lugar na lista de melhores autoras. E para quem, como eu, não sabia, Candace Camp tbm escreve como Lisa Gregory, Sharon Stephens e Kristin James.

Para conhecer os outros livros que já li da autora até agora:

RELAÇÃO PERIGOSA
AUDÁCIA
CORAÇÃO ROUBADO
PROMETE-ME O AMANHÃ
SEMPRE O TEU AMOR
APOSTA NO AMOR
CONQUISTA DO AMOR
MAIS FORTE QUE A VINGANÇA
DOCE TENTAÇÃO 



27 de novembro de 2010

O Nome da Felicidade - Michelle Reid


Uma vingança carregada de paixão...

Giancarlo Cardinale estava determinado a ter sua vingança. Pensava que Natália Deyton dormira com o marido de sua irmã. E seu temperamento apaixonado exigia uma vingança em forma de sedução... e uma total rendição.

Mas Giancarlo não estava preparado para a inocência que brilhava em Natália, ou para o poder de sua beleza. Ele sabia que estava se apaixonando pela primeira vez, mas a família vinha em primeiro lugar. E não tinha alternativa a não ser levar seu plano adiante...


Palavras de uma leitora...

- Não estava nos meus planos ler Michelle Reid de novo esse ano...rsrs... Depois da decepção com o livro Traições e Desejo, eu resolvi que não leria nenhum outro livro dela esse ano. Na verdade, pretendia ler Traídos pelo Desejo - Candace Camp. A Candace Camp e a Carole Mortimer, se não me engano, estão em quarto lugar na lista de melhores autoras e eu pretendia já começar a postar os livros delas de novo. Porém, eu fiquei muito chateada por ter mandado um livro dessa autora para a categoria de "romances que odiei". Não que o livro não merecesse. Pelo contrário, merecia muito. Só que isso me deixou chateada, pois gosto muito dessa autora tbm. Então, para salvá-la, resolvi procurar entre os arquivos, um livro dela que valesse a pena.

Tenho que confessar que arrisquei ao começar a ler esse livro. Não encontrei nenhuma resenha sobre ele. Mas como a Monica me enviou o arquivo dele, imaginei que o livro deveria ser bom, no mínimo. Me enganei. O livro é maravilhoso!!! Eu adorei essa história. Adorei tudo nela e nem consegui acreditar nisso...rsrs... Estava preparada para odiar o livro, mas ele já começou mostrando que seria maravilhoso. Esse livro, sem dúvida, salvou a boa imagem dessa maravilhosa autora.

- Giancarlo é siciliano. Isso já diz muito, né? Sangue quente, gênio arrogante e vingativo. Sobretudo, vingativo. Mexer com esse tipo de pessoa é brincar com fogo com a certeza de que vai se queimar. E Natália se queimou. Mas não se arrependeu. Era bom demais ser queimada pelo fogo da paixão desse mocinho maravilhoso...

- Eu adorei o Giancarlo. Não esperava por isso. Quando li na sinopse que, o que o motivava era a vingança, logo imaginei que não iria prestar. Mesmo assim prossegui.... Se fosse me decepcionar com o livro, queria ao menos saber se o mocinho quebraria a cara. Na verdade, esse livro me chamou a atenção, sabe? Quando li a sinopse dele e vi o título, deixei o arquivo aberto enquanto me decidia se lia ou não o livro. Cheguei a tentar começar a ler o livro O Valor do Sonho, que tem seis (eu acho) resenhas favoráveis no skoob. Mas não consegui. O livro O Nome da Felicidade, simplesmente me chamou a atenção.

- Giancarlo até tentou se vingar da Natália, mas não conseguiu. Sabe por quê? Nosso querido siciliano vingativo não passa de um sentimental! rsrs... Se apaixonou perdidamente pela vítima da sua vingança. Toda vez que a magoava, ele se sentia péssimo. De verdade. E fazia o possível para fazê-la se sentir melhor. E sabe de uma coisa? Ele não a magoava de propósito. Não sei que vingança é essa que ele queria realizar....rsrs... Não teve coragem, em momento algum, de fazer algo que a fizesse sofrer. Bem... Só no final... Mas esse momento é justificável, já que a irmã dele estava sofrendo muito em seus braços e ele pensava que Natália era culpada por esse sofrimento. Mas ele tbm sofreu por fazê-la sofrer naquele momento. E sabe como tentou resolver a situação? rsrsrs... Pedindo que ela se casasse com ele! rsrs... Eu tive uma crise de risos nesse momento. Achei a tentativa dele muito engraçada. O coitado não sabia mais o que fazer para não perdê-la. Sua última tentativa era tentar convencê-la de que o amava... Simples assim. Ele já havia dito que a amava e ela não acreditou. Aí ele tentou fazê-la entender que tinham que ficar juntos. Que ela pertencia a ele....rsrs... Adorei o Giancarlo! Esse mocnho é T-U-D-O D-E B-O-M!!!!

Um pequeno resumo:

Sua irmã havia sido ferida e como um autêntico siciliano, ele faria o culpado, ou a culpada, pagar muito caro por isso. Ninguém feria um parente seu e ficava por isso mesmo, por isso, antes mesmo de conhecer Natália Deyton, Giancarlo já a odiava. Só que, quando finalmente a conhece, a vingança já não faz nenhum sentido e tudo que ele quer é tê-la pra sempre em sua vida...

Natália se sentiu imediatamente atraída por Giancarlo ao conhecê-lo. Nunca antes havia se sentido dessa forma em relação a alguém. E quando ele começou a seduzi-la, ela não pôde resistir e mergulhou fundo nessa paixão.

Ela sabia que um dia aquele relacionamento que começou de forma tão intensa teria que acabar. E ela até sabia quando seria: no momento que Edward voltasse da viagem que fez com sua esposa. Ou seja, dali a seis semanas. Mas ela podia e queria aproveitar todo o tempo que tivesse ao lado de Giancarlo. Depois, inevitavelmente, eles teriam que se separar e seguir caminhos diferentes. Machucaria. Mas viver com as lembranças seria melhor do que viver sem nada.

Só que Natália e Giancarlo não tem o tempo que esperavam... Um imprevisto acontece e antecipa o fim da relação...

Eles haviam começado tudo da maneira errada. Ambos tinham segredos. Segredos que afetavam profundamente suas vidas. Segredos que podiam separá-los para sempre. E por causa desses segredos que eles acabam terminando de forma muito amarga...

Natália, quando toda verdade é revelada, fica profundamente ferida e decide romper com Giancarlo. Não podia nem sequer falar com ele. A dor era muito grande. Sentia-se traída e machucada e tudo que queria era desaparecer da vida dele. Ou melhor, queria que ele desaparecesse da sua... Mas será que Giancarlo aceitará a separação?

- A resposta é não!!! Ele não aceita e tenta de todas as formas fazê-la entender que seu destino é ao lado dele...rsrs... Achei essa cena muito engraçada. Ele fica perturbando. Não a deixa em paz até ela aceitar se casar com ele! rsrs... Nosso mocinho querido é muito apaixonado e estava louco pela Natália. Embora achasse que não a merecia, queria tê-la ao seu lado, pois só assim poderia viver. Esse mocinho me conquistou...rsrs...

- Também gostei muito da Natália. Achei ela perfeita para o mocinho e ela merecia ser feliz. Já havia sofrido bastante na infância, embora dissesse para o Giancarlo que crescer sem pai não a afetou. Em suas palavras, estava escrito que a afetou muito, sim e que ela ainda sofria por isso. Depois de tudo, ela merecia alguém que a amasse e a fizesse feliz. E o Giancarlo faria e muito! Ele só ficava contente se a fazia feliz...

- Enfim... O livro é muito bom e eu recomendo para todos. Suposta vingança, romance, segredos, sensualidade e paixão... Tudo num só livro e muito bem feito! Eu amei!

25 de novembro de 2010

O Retrato de Sarah - Lynne Graham


Foi uma difícil relação que terminou em desastre. Nos cinco anos que seguiram ao fim de seu casamento, Sarah se dedicou a seus filhos gêmeos. Rafael não fez nenhum esforço para pôr-se em contato com ela, e a última coisa que Sarah esperava, era que ele regressasse a sua vida, quando ao que parece nem sequer sabia da existência dos meninos, Rafael não tinha mudado.... era tão decidido e perigoso como sempre. Mas as feridas que tinha recebido Sarah no passado eram tão profundas, que não queria que ele lhe machucasse de novo.


Palavras de uma leitora...

- O que falar desse livro? Gostei muito da história. Depois de ter lido Corações Cativos eu fiquei sem saber qual o próximo livro que iria ler. Além de gostar muito dos livros da LG, tinha a enquete favorecendo a leitura de seus livros, mas eu quase desisti de ler outro livro seu, no momento. A verdade é que não queria me aborrecer muito, sabe? Aí pensei em ler algum livro da PJ ou de alguma autora nova... Mas acabei indo nos arquivos da LG e pesquisando pelas sinopses de seus livros. Nenhuma estava me interessando muito... até que cheguei nesse livro. Casamento em crise, crianças envolvidas, marido que retorna... E ainda tinha a curiosidade de saber o que o título da história significava. Assim, resolvi ler esse livro.

- Todos aqui sabem que gosto muito de livros com casamento em crise, né? Eu adoro! Gosto de ver como eles resolvem seus problemas. Gosto de ver um casamento fadado ao fracasso... se fortalecer. Acho muito bonito quando o casal pode se dá uma segunda chance e recomeçar. Não gosto muito de divórcio, não. Acho casamento uma coisa muito séria que não deve ser visto como algo que pode ser desfeito de qualquer maneira... como se não significasse nada. Embora, é claro, que também não ache que as pessoas devem ficar presas à algo que não lhes faz bem. Só acho que deve ser visto como algo importante. E Sarah e Rafael até achavam o casamento importante, mas não fizeram nada para preservá-lo. Se amavam loucamente. Uma paixão incrível que você sente em cada página, mas não estavam preparados para um casamento. Sarah tinha tido uma vida insuportável e presa. Viveu como se fosse uma prisioneira durante sua vida inteira e, em menos de um mês de relacionamento, aceitou se casar com Rafael. Ou seja, no momento que ela finalmente se viu livre, se deixou prender outra vez. Não que o casamento tenha que ser uma prisão. Mas ela precisava de tempo para se acertar consigo mesmo. Ela queria respirar e admitia isso, mas por pressão do pai e de Rafael, desistiu do que era melhor para ela, para mergulhar num casamento que ela não queria naquele momento. Ela amava Rafael, mas não estava preparada para casar. E esse ressentimento por ter feito novamente algo que não queria, fez o casamento ser fadado ao fracasso desde a noite de núpcias.

E o Rafael? Ele havia sido desprezado desde cedo. Sua própria mãe o abandonou, seu pai era um bandido que morreu antes de seu nascimento e a família de seu pai só o aceitou por obrigação. Foi criado por um tio que era dominado por sua esposa e uma tia que gostava de golpeá-lo. Nunca soube o que era ser amado e quando encontrou Sarah e se sentiu amado por ela, quis prendê-la para sempre ao seu lado. Um sentimento normal, né? A gente, geralmente, quer passar a vida inteira com alguém que ama, né? Só que o amor de Rafael beirava à obsessão. Ele estava sufocando a Sarah. Ela não podia fazer nada sem seu consentimento, não podia nem ter seus pensamentos só para si. Ele não a queria dividir nem com ela mesmo! Era uma loucura que nunca daria certo. E um de seus atos mais estúpidos, que provam o que falei sobre obsessão, foi engravidá-la contra sua vontade... como um último recurso para forçá-la a permanecer ao seu lado. Isso é um absurdo! Não deixou mais ela tomar as pílulas anticoncepcionais e fez amor com ela na intenção de engravidá-la. O que conseguiu, é claro. Não posso dizer que eles fizeram amor. Sarah era uma pedra de gelo sempre que ele a tocava. Não resistia, mas também não queria. Apenas se submetia às vontades dele. Isso me dá nojo! Não sei como um ser humano pode ser assim. Essa garota passou a vida inteira sempre se submetendo às vontades dos outros. Não tinha vida nem vontade própria. Não consigo entender... Enfim... Rafael sempre tentava arrancar uma resposta dela, mas não conseguia. Ela precisava de tempo e não se deu esse próprio tempo e os dois estavam pagando por isso. Rafael sofria muito por amá-la e sentir que já não era amado por ela. A queria muito, mas não sabia como lidar com ela e consigo mesmo. Não entendia o que fazia de errado. Se ele se colocasse na situação dela, talvez entendesse...

Bem... mas vamos ao "um pequeno resumo" antes que eu continue..

Um pequeno resumo:


Sarah havia sido adotada quando era muito nova. A família que a adotou era muito rica, importante e fria. Nunca demonstravam nenhuma emoção. Viviam de aparências e queriam que Sarah também fosse assim. Ela desocbriu bem cedo que a única forma de agradá-los e receber a aceitação deles, seria abrindo mão de sua personalidade e fazendo sempre o que eles queriam. Ela se sentia muito grata por terem sido tão "generosos" ao adotá-la. Dessa forma, ainda criança adotou uma personalidade falsa que a torturava. Se seus pais lhe tivessem ordenado que se atirasse de uma ponte, ela o faria só para agradá-los.

Quando fez dezoito anos e estava terminando a escola, Sarah fez uma viagem à Paris com uma garota que só a levou para poder ganhar a permissão dos pais. Depois de chegar ao país, a garota a abandonou e seguiu seu próprio caminho. Era a primeira vez que Sarah se via sozinha e ficou apavorada.

Com o passar dos dias, foi explorando a cidade e tentando seguir com seus próprios pés. Aproveitar pela primeira vez algo na vida. Mas após ser assaltada por um garoto e lançada ao chão... teve seu destino selado para sempre. Rafael Alejandro havia ido em seu socorro naquele dia e ela se apaixonou por ele à primeira vista. Tudo nele a encantava. Sua beleza, sua sensualidade, seu sorriso encantador. E assumiu um relacionamento com ele logo de cara, sem pensar no amanhã.

Quando seu pai soube de seu relacionamento, tentou impedi-la de continuar com ele e quis levá-la para casa. Mas Rafael insistiu que eles deviam se casar e ela aceitou. Logo na noite de núpcias, o casamento mostrou que não teria futuro.

Sarah estava insegura e aterrorizada. Tinha tido uma criação restrita e severa e estava muito tensa quando Rafael começou a tocá-la. Ela tentou convencê-lo a lhe dar tempo para se acostumar com o casamento, mas ele não lhe deu ouvidos, achando que ela só estava envergonhada por ser sua primeira vez. Mas a verdade ia muito além disso. Ela estava ressentida por se casar, havia convivido com a infidelidade do pai e a imagem negativa que sua mãe passava da relação física entre duas pessoas... Ela tinha terror ao relacionamento físico.

No início ela resistiu um pouco, mas depois se submeteu e sua primeira vez foi terrível. Rafael prometeu que não seria assim da próxima vez, mas Sarah nunca chegou a sentir prazer nos braços do homem que amava. Ela nunca mais resistiu, mas apenas se submeteu como se fosse obrigada a só satisfazer as vontades do marido. A única coisa que ela não queria e lutava para não ter era um bebê. Não que ela não quisesse ser mãe, apenas não queria ficar totalmente presa à relação. Mas Rafael, depois de dois anos de casamento, resolveu forçá-la a engravidar. O que acabou definitivamente com o casamento.

Eles haviam tido uma briga. Sarah não confiava em Rafael e nunca havia confiado. Ela o amava loucamente, mas sempre teve em mente que ele a traía. Essa convicção vinha do trauma de ver as frequentes traições do pai e imaginar que todo homem seria assim. Isso provocava sempre a ira de Rafael, que resolvia a questão aumentando a voz e a fazendo recuar. Sarah nunca teve forças para contrariá-lo e sua criação a impedia de lutar com ele como uma igual. Ela simplesmente abaixava a cabeça e deixava o assunto de lado. Não temia uma agressão e na verdade nem sabia o que temia. Apenas temia.

Mas depois dessa última briga, Rafael a impediu de se proteger de uma gravidez e praticamente a forçou a fazer amor com ele. Depois disso, nunca mais voltou a tocar nela.

O tempo foi passando e Sarah tentou se conformar com a situação. Embora tivesse, pela primeira vez, gritado aos quatro ventos que não queria um filho dele. Ela e Rafael se distanciaram e passaram a conviver como dois estranhos. Ele já não era tão carinhoso com ela. Na verdade, apenas permanecia distante.

Mas o fim só veio depois que Rafael lhe deu um ultimato: ou ela cortava qualquer relação com os pais, ou se separava dele. Sarah ficou com a segunda opção.

Sofrendo muito, ela tomou essa decisão baseada na crença de que Rafael a traía. E a prova veio depois que seu pai contratou um detetive particular e tirou uma foto comprometedora de Rafael e uma outra mulher.

Isso aconteceu quando ela já havia voltado a viver com os pais e nesse dia, teve uma crise histérica que a fez cair da escada. Aproveitando-se desse fato, o pai de Sarah a internou numa clínica para doentes mentais, enquanto tentava desfazer seu casamento com Rafael.

Sarah tinha esperança de que Rafael a tiraria de lá a qualquer momento, mas isso nunca aconteceu... Eles só vieram a se reencontrar depois de cinco anos...

Mas eles estão muito machucados quando isso acontece e terão que resolver muitos assuntos pendentes antes de finalmente poderem ser felizes juntos. Terão que aprender a confiar, a amar e perdoar... Uma tarefa que não será fácil para nenhum dos dois.

- Eu gostei muito da história apesar de não gostar das atitudes do casal. O casamento estava realmente em crise e tudo estava contra eles. É impossível não perceber o quanto esses dois se amam desde o reencontro deles. Logo no reencontro a gente já percebe o amor que sentem um pelo outro. É um amor muito intenso e bonito, porém com uma grande capacidade destruidora. O amor que eles sentiam um pelo outro tinha o poder de destruí-los. E quase destruiu. Principalmente a Sarah, que poderia ter perdido a vida ao cair daquela escada.

- O que não gostei no Rafael foi continuar tocando na Sarah mesmo sabendo que ela não queria. Não suportava ser tocada. Foi egoísmo. Sei que ele a amava e não posso negar isso, mas essa atitude... no mínimo, não foi nada legal. Será que ele não percebia que a situação não poderia se manter assim? É o que falo da obsessão. Ele estava tão fascinado por ser amado pela primeira vez, que queria tirar tudo da Sarah. Queria arrancar o máximo que pudesse. Também queria dar. Lhe dizia apaixonadamente que a amava, lhe dava flores e presentes. Mas não a deixava respirar. Se ele, pelo menos, tivesse sido menos autoritário e dominador, ela poderia ir até ficando menos tensa e aprendido a sentir prazer nos braços de uma pessoa que ela já amava. Talvez... Pois ainda tem o fato de sua crença na infidelidade dele.

- A Sarah foi uma completa boba, covarde, insegura demais... Tenho vontade de chamá-la de muitas coisas desagradáveis, mas não o faço porque gostei muito dela. Gostei desse casal, sabe? rsrs... Apesar de tudo eu achei a história deles bonita. Não sei o que acontece comigo... rsrsrs... Acho que hoje estou muito compreensiva.

- Compreendi as atitudes dos dois, embora ache muito erradas. E também senti dó da Sarah. Senti pena de ver o ponto ao qual ela chegou por se deixar manipular daquela forma. De tanto ela permitir que fizessem com ela o que quisessem, seu pai conseguiu interná-la em uma clínica para doentes mentais. Dói só imaginar o que ela deve ter passado. Se é ruim para alguém doente, não quero nem imaginar o que pode ser para alguém que não está doente.

- Odiei a família da Sarah e também a do Rafael. Aqueles monstros são muito responsáveis pelo que eles se tornaram. Bando de gente hipócrita, egoísta e mesquinha. Deveriam desaparecer da face da Terra. Ninguém precisa deles e a Sarah e o Rafael seriam muito mais felizes se eles não existissem. Essa gente sim eu odiei. Não podem ser chamados de gente! O pai da Sarah internou a própria filha numa clínica para loucos! E a família do Rafael o tratou como se ele fosse um lixo e saco de pancadas! Tenho vontade de acabar com eles! E acho que mereciam pagar por suas atitudes, embora conviver com eles mesmo seja um enorme castigo.

- Enfim... A história é boa... Eu gostei muito dela, mas não recomendo a qualquer um...rsrs... Como disse, hoje estou compreensiva, mas não sei se pensaria igual ao ler a história outra vez, sabe? rsrs...

- Sabem do que gostei muito na história tbm? Rafael não segue o padrão da LG. Ele é artista plástico ao invés de um empresário multimilionário e não é uma pedra de gelo. É pura emoção. Ninguém que leia esse livro pode dizer que ele não tem emoção...rsrs... Tudo nele é emoção. Ama de uma forma intensa e odeia da mesma forma. E como não poderia ser assim? É uma mistura de sangue espanhol com sangue cigano!

- Sabe qual o próximo livro que vou ler? Eu não sei ainda...rsrs... Mas será um da Michelle Reid. Tomei essa decisão agora. É que fiquei chateada de recomeçar a ler seus livros, depois do resultado da enquete, e já mandar o livro para a categoria de "romances que odiei". Ela está em terceiro lugar na lista e os fãs dessa autora merecem que eu coloque aqui um livro que a salve, né? Eu mesma, como fã da autora, tbm mereço isso e não gostei de ter escolhido tão mal...rsrs... Vou procurar um livro bom da autora, tá?

- Ah, e não posso esquecer, é claro, de agradecer a Monica por ter me indicado o livro. Muito obrigada, Monica!

24 de novembro de 2010

Corações Cativos - Sandra Canfield


A fatalidade os impedia de amar...

A paixão os impedia de separar-se!

Um estranho desígnio uniu as vidas de Robin e Jake

Ao sentir que Robin não resistia a seu abraço, Jake não pôde controlar as emoções. Amava aquela mulher mais que tudo na vida e perceber que ela o aceitava o deixava louco de felicidade. Queria ignorar a voz da razão, que o mandava afastar-se, e permanecer ao lado dela para sempre, protegendo-a, arrancando-a do horror por que passava. Robin já sofrera demais... Por causa dele, lembrou-se de repente. E o remorso voltou atormentá-lo. Fora ele a disparar o tiro que a deixara viúva. Fora ele o instrumento do acaso quando Gerald Bauer morrera. E se soubesse disso, Robin jamais o perdoaria. Ela jamais aceitaria o amor do homem que assassinara seu marido!



Palavras de uma leitora...

- Bem... Por onde eu começo? Não sei... Estou emocionada ainda. Nada do que eu diga pode ser capaz de expressar o quanto essa história é incrível, maravilhosa, especial. Marcou meu coração e posso considerar esse livro como um dos melhores que já li.

A Sandra Canfield foi mesmo uma escritora maravilhosa e única. Ela escrevia com o coração e com uma capacidade incrível de nos tocar. Tocar nossos corações e nos fazer sentir a dor de cada personagem. Dores essas que qualquer um também poderia sentir. Até agora só li três livros dela e todos os três são especiais e lindos. Reais. Ela mostra a realidade da vida, dores que qualquer ser humano pode sentir. Seus personagens são bem humanos e sentem mesmo. Eles tem emoções, medos, inseguranças e sabem o que é sofrer. E também, é claro, sabem o que é amar.

E nesse livro o amor está presente em cada página. E não só o amor de um homem por uma mulher. Também encontramos o amor de uma mãe por seu filho, de um filho pelo pai, dos irmãos, dos amigos... Pessoas imperfeitas, que já sofreram, que carregam suas próprias culpas, medos e defeitos... Mas que não perderam a capacidade de amar e se importar com uma outra pessoa. Eu achei simplesmente incrível. Muito lindo. Uma lição. Esse livro é uma lição de vida, de superação, de amor. Eu estou encantada com essa história.

Já procurei palavras para expressar o que estou sentindo agora, mesmo depois de já ter mais de doze horas que li o livro. Mas não encontro. Nem emocionada... ou qualquer outra palavra consegue chegar perto. Se vocês pudessem me ver agora não acreditariam que uma pessoa pudesse ficar assim por causa de um livro. Mas eu não estou triste. Estou feliz por ter tido a oportunidade de ler algo tão lindo. Só estou emocionada, sabe?

" - Será... será que poderia segurar Peter no meu lugar? - ela pediu baixinho, dando um passo em sua direção.

A doçura do pedido comoveu-o. Definia o amor de uma mãe. Robin sem nenhum egoísmo, despida de qualquer sentimento de ciúme ou posse, pedia que ele pegasse seu filho, passando-lhe um pouco de calor humano. [...]

[...] - Olhe, se você ficar perto do vidro, trarei o bercinho o mais próximo que for possível. Tem algum recado para Peter? - perguntou, disfarçando a emoção.

- Diga-lhe que eu queria abraçá-lo, mas que não posso. - Ela engoliu em seco, como se fosse chorar. - E... que eu o amo."

- Esse é um dos trechos que quase me fizeram desmoronar. Sabem quem é Peter? É o filhinho da Robin, o bebê que nasceu prematuramente, depois do choque do assassinato do marido dela, e que estava lutando bravamente pela vida a cada instante. Uma criancinha inocente que tinha poucas chances de sobreviver. Que estava cheio de fios e tubos pelo corpo e que nunca havia sentido o calor do corpo da mãe. E quando a mãe finalmente podia pegá-lo no colo, ela fica resfriada e com uma ferida nos lábios, o que a impede de se aproximar dele.

E é aí que Robin mostra todo amor que sente por aquele ser tão indefeso. Ela pede que outra pessoa o pegue nos braços e lhe dê o calor que ela não pode dar. Não dá para passar por essa cena sem se emocionar. Eu senti muita dor pela Robin e pela criança naquele momento. É muito triste e emocionante. E o bebê ainda não estava fora de perigo. Ainda corria risco de vida. Já pensou se ele morresse (o que acontece muito na vida real) e ela sequer tivesse a oportunidade de pegá-lo uma única vez nos braços e dizer que o amava? Eu pensei nisso e chorei ainda mais.

"[...] As recordações não doíam tanto, o receio pelo bebê não era tão sufocante quando Jake Cameron estava por perto.

- Olhe, Peter pediu-me para ligar e lhe dar um recado. - Robin sorriu de leve.

- Pediu, é?

- Sim. Disse que, embora gostasse do meu colo, vai gostar muito mais do seu.

As palavras caíram no coração de Robin como gotas de orvalho suaves e calmantes. Por um momento não pôde falar, engasgada de emoção."

- E o que falar desse trecho? Jake Cameron é um homem de verdade. Aquele que não tem medo de chorar, de sentir emoção e de ser sensível. De ser humano. Ele define um homem de verdade. Ele se importou muito com a Robin e com o bebê. Não tinha obrigação nenhuma de se importar. Ele estava fazendo seu trabalho. O homem apontou a arma para ele e ele como um bom policial, atirou. Não teve alternativa. Era ele ou o bandido. E o Gerald era um bandido de qualquer forma. E mesmo que não fosse. Fosse um engano. Ele podia lamentar e se arrepender, mas não tinha motivo de se importar tanto com a família que ficou destruída. Isso não era da conta dele. Mas mesmo antes de se apaixonar por ela, ele já se importava. Se importava com outro ser humano, que sentia e sofria como qualquer outro e que merecia consideração. O Jake é único e a Robin o merece muito. Formam um casal que realmente se ama e se merece.


Um pequeno resumo:

Ela havia se casado por amor e era feliz. Ou pelo menos pensava que era. Gerald e ela viviam bem e se amavam, mas algumas atitudes do marido começavam a perturbar a paz desse relacionamento. E tudo piorou quando Robin lhe contou que estava esperando um filho.

A notícia não agradou seu marido, que não queria ser pai. Gerald era ambicioso e tinha mania de grandeza e um filho só prejudicaria seus planos de crescer... de qualquer maneira.

O coração de Robin se entristeceu com essa rejeição, mas ela continuava a ter fé que quando o bebê nascesse, Gerald iria passar a amá-lo... Só que ela nunca pôde saber se isso aconteceria, pois Gerald foi assassinado.

Ela e o marido haviam tido uma briga séria naquele dia e ele saiu de casa furioso e não voltou com vida. Confundido com um bandido, foi assassinado por um policial.

Naquele dia Robin sofreu um grande choque e uma culpa destruidora começou a tomar conta dela. Como consequência, algumas semanas depois, seu bebê nasce de forma prematura. E é aí que ela passa a viver seu próprio inferno na Terra, sem saber se um dia poderá pegar seu filho nos braços. Sem saber se ele conseguirá sobreviver ou se chegará um dia que as enfermeiras lhe dirão que ele não resistiu.

E é quando está passando por todo esse sofrimento, que Robin o conhece... Conhece o homem que mudou toda sua vida e com quem aprenderia a perdoar, superar e viver... para sempre.

Jake Cameron já havia sofrido muito. Três anos atrás, seu casamento de dezoito anos havia chegado ao fim. E não era só a dor de perder a mulher que o fazia sofrer não. Mas tbm a de ser afastado de suas duas filhas.

Era muito doloroso ver o marido de sua ex-mulher conviver mais com suas filhas do que ele. É como se ele não tivesse mais direito de fazer parte da vida delas e alguém houvesse roubado o seu lugar. Aquilo machucava muito. Mas ele tentava aceitar. Tentava conviver com a situação.

E como se não bastasse o que estava passando, ele acaba matando por acidente um suposto inocente. O choque provocado pela situação o faz ser incapaz de conseguir sacar a arma outra vez e ele é afastado do trabalho. Perturbado pela culpa de matar um inocente e destruir uma família, Jake decide se aproximar de Robin e de seu bebê. Ele queira se certificar de que eles estavam bem, mas acaba se apaixonando perdidamente por ela e estabelecendo um laço muito forte de amor pelo bebê. Eles passam a ser sua vida e ele já não consegue imaginar como seria sua vida sem eles.

E por um curto período ele vê seu sonho realizado. Por um breve tempo tem o direito de conviver com Robin e o neném, mas nenhum relacionamento pode se manter com mentiras e segredos. E quando a verdade finalmente é revelada, Robin não tem forças para aceitar e o manda embora de sua vida...

Jake vai, com o coração em pedaços e sabendo que não poderia viver sem aquela mulher. E cada um passa a sofrer por esse amor machucado... Mas por quanto tempo continuarão lutando contra o inevitável?

Eles nasceram um para o outro e nada no mundo pode impedi-los de ficar juntos...

- Quando o momento da separação chega, tbm é muito triste. Eu fiquei revoltada, mas não culpei a Robin por não conseguir aceitar. Ela era humana e seria surpreendente se ela aceitasse numa boa que o Jake havia matado seu marido. Isso sim eu não entenderia. A atitude dela foi o que eu esperava.

"— Não acha que ontem à noite, antes que nós... Ontem à noite não seria um momento mais apropriado para sua confissão? Ou sexo é mais importante que decência e vergonha na cara, para você? Receava que a viúva solitária e carente não se entregasse, se descobrisse que você matou seu marido?



As palavras cruéis atingiram Jake como setas inflamadas e ele tornou-se ainda mais pálido.


— Eu não mereço isso — queixou-se em tom quase inaudível.— Pode me acusar de qualquer coisa, Robin, mas disso, não. Por favor, eu não quis me aproveitar de você."

Esse momento também é muito triste e eu não queria que eles se separassem, mas como disse, entendi a atitude da Robin.

- Enfim... O livro é lindo, incrível, maravilhoso e eu não vou falar mais nada sobre a história. Se quiserem saber como eles se acertam e tudo o que acontece de emocionante nela, terão que ler o livro. Seria um crime falar mais qualquer coisa sobre essa história. Eu já falei até demais.

- Quem já viu algumas das minhas resenhas anteriores sabe que Cage (Uma Sombra Dentro da Noite), Patrick (Lição de Ternura) e Jeff (Estigma de Mulher) são os mocinhos que ocupam o primeiro lugar na minha lista de mocinhos preferidos, né? Mas não posso deixar o Jake de fora desse lugar privilegiado. Agora os quatro ocupam o primeiro lugar e merecem. Basta vocês lerem esses livros para saberem porque eles merecem.

E não posso deixar de dar os devidos créditos às pessoas que me indicaram essa história. Primeiramente, foi a Carla que me fez saber da existência e me garantiu que eu iria amá-la e que não iria me arrepender de lê-la. Ela estava certa. Me arrependo só de não tê-la lido antes. Depois a Monica tbm me recomedou a história. E tbm tem a Bruna do blog Mil Suspiros  que postou esse livro no seu blog e o recomendou à todos.

E eu tbm recomendo. Não deixem de ler esse livro. É uma história muito bonita mesmo e que nos ensina muitas lições. Mas tem que ler esse livro com o coração e não só ler por ler. É aquele livro que merece que você reserve um tempinho só para ele. Tempo esse que não será em vão. Vocês vão amar essa história!

19 de novembro de 2010

Véu de Intrigas - Helen Bianchin



Ela era amante, mãe, esposa... mas seria uma mulher amada?

Durante o dia, Lisane Deveraux é uma advogada de sucesso com uma carreira em plena ascensão. A noite, ela é amante do sexy milionário Zac Winstone, um homem de causar inveja.Porém, a vida perfeita de Lisane está prestes a virar de cabeça para baixo quando surge uma gravidez inesperada. Ela e Zac jamais planejaram se casar, mas agora ele insiste que ela seja sua esposa... para o bem do futuro herdeiro e de sua bela amante.Mas ela sabe muito bem que Zac a está pedindo em casamento apenas pelo bebê. E que sentimentos mais profundos nunca farão parte do acordo.

Será Lisane capaz de suportar tamanha provação para proteger seu filho? Ou será que o coração de Zac finalmente será derretido?


Palavras de uma leitora...


- 3º lugar na lista de melhores autoras...

- Contra tudo que imaginei, eu gostei muito dessa história. E estou surpresa por isso, pois já estava preparada para detestá-la...rsrsrs... Mas não. Eu amei esse livro e me atrevo a dizer que é um dos melhores que li dessa autora. Incrível, né?

- Eu tinha lido uma resenha no skoob que dizia que quem salvava o livro era o Zac e que a Lisane era cabeça dura. Eu não achei nada disso. Gostei dos dois. Não achei a Lisane cabeça dura, não. Entendi sua insegurança e acho que ficaria pior do que ela se estivesse na mesma situação. Achei até que ela foi corajosa, determinada e que cedeu fácil à proposta de casamento. Não estou criticando ela ter cedido. Até achei que ela foi muito corajosa, como eu disse. Assumir essa responsabilidade naquelas circunstâncias não é muito fácil. Ela depositou sua confiança nele e ele valorizou a fé dela. Achei esse casal maravilhoso! rsrs...

- Quem já leu minhas resenhas sobre os livros "Ao Melhor Concorrente" e "Para Viver um Grande Amor", sabe que não gostei desses dois livros. E são livros da Helen Bianchin. Antes desses livros eu sempre lia seus livros quando queria relaxar, ler algo doce, leve e cheio de romantismo... Mas depois de ler esses dois livros, passei a ficar sempre com um pé atrás. Sempre que leio um livro dela... Fico cautelosa, esperando pelo pior. Dessa forma, estou preparada para qualquer coisa. Tudo bem. Podem dizer que não sou da mesma maneira com os livros da LG, mas tenho uma explicação para isso: LG nunca coloca estupro ou agressão por parte do mocinho em seus livros (pelo menos não nos livros que já li). Sabe... Depois que leio pela primeira vez algo assim em um livro, fico pra sempre cautelosa ao ler outro livro da mesma autora. Mas adoro a Helen Bianchin. Adoro a maioria dos livros que já li dessa autora, pois ela tem um jeito de escrever que encanta e te prende. A maioria dos seus livros são leves, doces e românticos... As falas do mocinho sempre convincentes... E Véu de Intrigas se encaixa nessa categoria. Por isso amei essa história.


Um pequeno resumo:

Ela saiu de sua cidade natal para recomeçar. Queria deixar para trás o que era impossível resolver. Saiu de Sidney e foi para Brisbane em busca de uma nova vida e lá encontrou o amor.

Inteligente, talentosa e determinada, Lisane se formou em Direito e se tornou uma advogada respeitada e admirada. E foi nos corredores de um tribunal que ela o encontrou e não pôde mais deixar de pensar nele.

Zac era um bem sucedido advogado criminalista, vindo de uma família nobre de juizes e promotores. Implacável nos tribunais, ele tinha a capacidade de reduzir um ser humano à nada. Idiota era aquele que ousasse desafiá-lo. Mas também era um amigo maravilhoso e um amante inesquecivel. E com sua determinação e charme, ganhou a bela e jovem advogada para si.

Lisane e Zac se davam muito bem e raramente brigavam. Quem quer que os visse diria que foram feitos um para o outro, mas também sabiam que essa não seria a "verdade". Para todos, Lisane era apenas uma "companheira de cama" agradável para Zac passar o tempo, pois a única que poderia ser sua esposa era Allegra Fabrisi, uma bela advogada filha de um juiz muito importante e amigo da família de Zac. Allegra, incrivelmente bela e poderosa, estava mais do que disposta a ser esposa de Zac.

Lisane e Zac não tinham um relacionamento. Estavam "juntos", mas não havia um nome que definiria o que eles eram um para o outro. Amantes? Talvez... Não viviam juntos e só o que dividiam eram maravilhosas e apaixonantes noites de "sexo". Lisane aceitava bem a situação. Amava Zac e no fundo acreditava que ele também a amava. Não tinha esperança de dividir o futuro com ele e muito menos de ser a escolhida para ser sua esposa. Mas não queria pensar nisso. Só queria viver o agora ao lado do único homem que a fazia se sentir mulher e uma mulher amada.

Mas uma gravidez totalmente inesperada acaba com a segurança de Lisane e sua crença no amor de Zac. Ela já não sabia o que pensar nem o que fazer. Temia a atitude dele, embora soubesse que ele jamais seria capaz de magoá-la. Mas não sabia o que esperar. Sempre acreditou que no final ele ficaria com a bela Allegra, que era querida e desejada pela família dele. E uma notícia arrasadora, exibida em um jornal, a faz terminar com Zac.

Mas Zac não aceita a decisão dela. Jamais a deixaria partir de sua vida; mesmo que não houvesse a gravidez. Ele a amava e queria dividir sua vida com ela. Ela era a única mulher que ele escolheria como esposa. A única capaz de tocar seu coração.

E para não pressioná-la nem magoá-la, Zac lhe propõe um acordo: viverem na mesma casa por um mês e deixar o destino decidir o que será daquela relação. Embora ele já soubesse que não existiria vida sem ela.


- O Zac é um mocinho maravilhoso e apaixonante. Nunca fez nada para magoar nossa mocinha e sempre procurou fazê-la feliz. Ele conquistou meu coração...rsrs... Houve um momento que ele disse que se eles estivessem num tribunal, (brigando pela criança) a reduziria a frangalhos. A Lisane, corajosa e orgulhosa, perguntou porque ele não fazia isso. Sabe o que ele fez? A beijou de uma forma apaixonante e disse que não fazia isso por ela... Só por ela. Em outras palavras, jamais teria coragem de fazer algo que a fizesse sofrer, pois a amava. Eu achei muito lindo. Realmente amei esse casal.

- A Lisane é o tipo de mocinha que mais gosto. Corajosa, determinada... Pode estar passando pelo que for, nunca vai se curvar. Ela enfrenta o que tiver que enfrentar, até mesmo um homem apontando uma navalha para ela e totalmente disposto a  matá-la... rsrs... Tudo bem. Ela foi parar no hospital e por pouco não perdeu a vida, mas poderia ser pior...rsrs... A rival tentou intimidá-la? Sim, mas ela não se deixou abater. Não cedeu terreno. E olha que ela ainda não tinha a garantia de ser esposa dele. E no caso dela, não teria ficado muito chateada se ela tivesse recuado. Ela não era nada mais do que "companheira de cama" (odeio essa expressão, mas ela é usada pela mocinha). Pelo menos, era o que ela achava. Quando a mocinha já é esposa do mocinho e ele não facilita para a rival (alguns mocinhos da LG tem mania de facilitar, mesmo "sem querer") não fico lá muito contente quando a mocinha deixa a outra intimidá-la, não.

O livro é muito bom e gostei também da família do Zac, que apesar de querer Allegra como nora, em momento algum maltratou a Lisane. Pelo contrário. Souberam respeitar a decisão do Zac e mostraram carinho público pela Lisane. Mostraram à todos que ela era bem vinda à família. Adorei essa atitude.

O que não gostei no livro e nunca irei gostar em livro algum, foram algumas palavras ditas pelo mocinho e pela mocinha...rsrs... Sei que tem gente que não acha nada demais e as palavras nem foram ditas de modo ofensivo. Foi um modo "carinhoso" de chamar a pessoa...rsrs... O Zac, quando eles estavam em momentos íntimos, chamou a Lisane de devassa, safada... E quando mandou ela mordê-lo, ela disse: "Quer que eu me transforme de menina devassa em uma cadelinha?". Não achei nada legal. Sei que existem pessoas que não acham nada de errado nesse tipo de linguagem quando se está em momentos íntimos com alguém e eu também não acho errado as outras pessoas gostarem disso.. Eu não gosto...rsrs... O que não achei legal foi esse tipo de linguagem no livro. É dispensável. E esse é um dos motivos de eu não gostar de livro hot demais. Alguns exageram. Mas, felizmente, isso não se repete depois. Lisane, Zac, querida, querido, amor... São palavras usadas depois...rsrs... Bem melhor, né?

Enfim... Eu adorei o livro, o casal, a história, quase tudo...rsrs... Recomendo o livro.

"- Saber que você carrega nosso filho é um presente maravilhoso. Para ambos. Um presente que eu nunca negaria - acrescentou ele com ternura. - Mas é você que importa para mim, mais do que ninguém ou qualquer coisa no mundo. Você é o amor da minha vida. É tudo para mim. - Zac observou o rosto dela transformar-se pelo impacto de suas palavras. Havia alegria e amor naqueles lindos olhos azuis! - Sem você não há luz nem calor. Não há nada! - Ele nunca tinha dito aquilo, nem uma vez... - Como você podia não saber? - A voz dele era rouca de emoção. - Todas as vezes que fizemos amor... foram com meu coração, minha alma... tudo que sou. [...] Por você, somente você."


Atualizado: 22/11/2010   18:57 h

Olá! Estou totalmente sem tempo e tenho mil e uma coisas para fazer, mas não poderia deixar de vim até aqui para inocentar a Helen Bianchin. Do que estou falando? Quem já leu essa resenha sabe que não gostei nada de algumas "palavras" ditas pela mocinha e pelo mocinho, né? Até falei que desejava que isso não se repetisse mais nos livros da autora. Acontece que a Helen não é responsável por essas palavras. Como assim? O idioma original do livro é o inglês, certo? E nós o lemos em português e para que isso fosse possível foi necessário uma tradução. E o responsável, segundo o livro que tenho, por essa tradução foi Eugênio Barros.

Bem... Quem leu o livro em inglês e corrigiu essas frases desagradáveis do livro, foi a nossa amiga Carla que enviou um comentário para essa resenha nos fornecendo as frases certas.

"- Minx. (isso significa algo como "sua abusadora", "sua atrevida", etc). Em momento algum diz que ele sussurrou isso de olhos fechados. A tradutora inventou! Ele diz apenas essa palavra.



Depois a tradutora continua (e aqui não tenho nada a dizer)


"Ela irrompeu numa risada convulsiva. Tinha sido Zac quem a ensinara a relaxar totalmente e aproveitar o sexo da melhor maneira possível. Receber e dar prazer numa troca total de carícias, sem reservas e sem inibições."


Então ele diz:


- Bite me (me morda)


E ela responde "Now, there´s a thought" (Que significa "ora aí está uma boa ideia", ou "não é nada má ideia" )


Como é que disso ela concluiu que a mocinha disse isso:


"Quer que eu me transforme de menina devassa em uma cadelinha?"


Meu Deus, isso é deturpar completamente o texto. A gente ainda fica pensando mal do casal e mal da autora. Eu fico me perguntando quantas vezes as tradutoras inventarão texto que não existe e acabam fazendo com que a gente odeie um personagem ou a história toda por causa de um pedaço mal contado??


Então em resposta a ela ele pergunta:
- Promises, huh? (Isso é uma promessa?) E a tradutora traduz por "Não me maltrate"- gemeu ele
A minha alma está parva!
Pelo menos com isso a reputação da autora ficou salva. Agora essa tradução deixou muito a desejar.




- Bem... Agora vocês sabem que a autora Helen Bianchin nada teve a ver com isso. Culpem o tradutor. Eugênio é nome de homem, né? rsrs... A não ser que tenha errado na hora de colocar o nome tbm.

17 de novembro de 2010

Paixão Agridoce - Lynne Graham



Num momento de desespero, Claire pede a Dane que se case com ela. Seu avô adotivo tinha deixado a Claire toda sua herança com a condição de que se casasse com algum de seus netos.

Mas devia ter esquecido que o despreocupado Dane Visconti, que tinha desaparecido da família fazia tempo, ainda podia considerar-se como candidato. E Claire sempre tinha idolatrado e confiado em Dane.

Com sua duvidosa reputação, Claire aceita que Dane não é dos que se casam, por isso quando ele aceita, ela prometeu não lhe fazer nenhuma exigência. Mas Dane não promete o mesmo e faz questão de pôr algumas condições próprias.


Palavras de uma leitora...

- Eu sabia que isso não ia dar certo desde o início. Dane é muito orgulhoso e egoísta demais para sair por aí atendendo os loucos pedidos dos outros. E tenho que admitir que esse pedido foi bem surreal mesmo. Gostaria de saber de onde a Claire tirou essa belíssima ideia.

Sabem de qual ideia estou falando? A inteligentíssima ideia de pedir que o Dane se casasse com ela. Sei que
não há nada de mau em uma mulher tomar a iniciativa de pedir o homem amado em casamento... Acontece que não era isso que motivava a Claire. Na verdade, casar com o Dane era o meio para chegar a um determinado fim: o de conseguir sua herança e casar com o Max. Vocês conseguem imaginar algum mocinho da Lynne Graham fazendo tamanho papel de tolo? Eu não consigo e por isso sabia que esse fabuloso plano da Claire nunca daria certo. E não deu.

14 de novembro de 2010

Impossível Te Esquecer - Penny Jordan



O que a memória perde o corpo não esquece...

Annie não podia acreditar no que Dominic Carlyle afirmava! Como ele podia ser seu marido? Por que ela o teria abandonado e como não conseguia lembrar-se que fora casada com aquele homem?

Para estimular a memória de Annie, Dominic insistiu em levá-la para sua casa. Ela se sentiu impelida a aceitar o convite... perseguida pela lembrança de um sonho no qual um homem fazia amor com ela... um homem idêntico a Dominic!



 
Palavras de uma leitora...


- Eu não lembro se alguém me recomendou esse livro ou se eu simplesmente o encontrei na internet e coloquei na lista de futuras leituras... Só sei que faz uma hora que terminei de ler essa história e continuo sonhando acordada com ela... A Penny Jordan estava em seus melhores dias quando a escreveu. A história é perfeita, romântica, linda... maravilhosa! O casal dessa história nasceu para ficar junto. A gente consegue sentir o amor que eles tem um pelo outro...a emoção, a dor por não saberem o que provocou a separação cinco anos atrás, o medo de não conseguirem superar os problemas e terem que se separar mais uma vez. O livro é simplesmente maravilhoso!

Um pequeno resumo:

Cinco anos já haviam se passado e ela ainda não conseguira recuperar a memória. E embora quisesse recuperá-la, temia o que poderia estar escondido em seu subconsciente... Temia saber porque sua memória se recusava a voltar...

Ela havia sido atropelada por um homem que dirigia embriagado e passou muitas semanas lutando contra a morte... Chegou a sentir que estava partindo, mas que algo a impedia de ir... como se tivesse deixado algo incompleto, como se tivesse deixado uma história inacabada.

Com o tempo, ela conseguiu se lembrar da infância e da adolescência, mas não lembrava das semanas que antecederam o acidente. Mas sonhava... sonhava todas as noites com seu amante perfeito... o homem que a amava com tanto carinho. Ela acreditava que ele era uma doce invenção da sua mente, mas... um encontro totalmente inesperado prova que ele é bem real...

Foi em um restaurante. Ela havia saído para comemorar o aniversário de casamento de seus melhores amigos quando o viu. O choque foi tão grande que ela perdeu os sentidos, mas não sem antes ver a hostilidade e o desprezo nos olhos de seu amante perfeito.

Annie não encontrava uma explicação coerente para sonhar com alguém que nem conhecia e ainda mais sonhar um sonho tão erótico e real. Até que ela começou a pensar que era coisa do destino. Que o acidente que quase lhe levou a vida lhe havia dado o poder de prever seu futuro... futuro no qual viveria ao lado desse homem... e em parte estava certa...

Guiada por um impulso incontrolável ela dirigiu até uma casa que não se lembrava de conhecer, mas que via em seus sonhos e lá o encontrou mais uma vez...

Viveram uma noite de amor inesquecível e ela teve certeza que ele era sua outra metade e que sempre havia esperado por ele... Mas ao acordar na manhã seguinte encara uma realidade muito cruel.

Dominic não era só seu futuro. Também havia sido seu passado e ainda era...seu marido. Nesse momento ela viu o futuro perfeito que pintara ser destruído, pois Dominic não só era se marido como também a desprezava. Ela havia fugido dele cinco anos atrás e ele a odiava por isso...

Com o coração dilacerado pela dor de ser desprezada pelo homem que amava, Annie saiu da casa dele e decidiu recuperar a memória de qualquer maneira e por um ponto final naquela história.

Mas não era só ela quem sofria... Dominic nunca sentiu dor tão grande quanto a que sentiu no dia que acordou e viu que sua mulher havia ido embora para não voltar. Por muito tempo ainda teve a esperança de vê-la voltar, mas o tempo passou e ele não recebeu notícias suas... Passou cada Natal, cada aniversário de casamento... sozinho e relembrando o tempo que viveram juntos.

Reencontrá-la lhe provocou um choque, uma dor e uma raiva muito intensa... Mas quando soube do acidente que ela havia sofrido, decidiu que deveria guardar sua amargura para si e ajudar a mulher que ainda amava a recuperá-la a memória. Decidiu ajudá-la naquele processo doloroso que iria machucar ambos...

Será que depois de cinco anos de separação, silêncio e mágoas eles ainda poderão encontrar a felicidade juntos? É claro que sim... Pois o amor que sentem um pelo outro é mais forte do que qualquer coisa... e tempo nenhum é capaz de destruí-lo...

- Gente... Cada instante deles juntos é lindo e emocionante... cada pequena lembrança, cada beijo, cada olhar. Nossa! Senti vontade de chorar quando no final ela disse que ia embora. A dor que ambos sentiram por causa dessa decisão... me tocou muito. Mas a parte mais emocionante é quando ela sai da casa com suas malas e o encontra ao lado de seu carro também carregando uma mala... Será que vocês sabem o que isso significa? "Se não quer ficar comigo, eu irei com você. Nunca mais permitirei que fuja de mim e do nosso amor" Lindo demais! Se ela queria partir teria que levá-lo junto, pois ele não deixaria ela ir sozinha... Eu não mudaria nada nessa história. A Penny Jordan está de parabéns por ter criado uma história tão linda.

- Os motivos da separação foram palavras ditas da boca para fora e uma interpretação equivocada de algumas delas. A Annie havia tido uma infância dolorosa e cresceu sentindo que seu sangue era ruim e que não merecia ser feliz. O Dominic cresceu no luxo, mas também teve uma infância infeliz e cresceu com a crença de que não seria um bom pai.

Um pouco antes da separação, Dominic estava de viagem marcada e Annie estava muito infeliz e tensa por isso, pois ele passaria, praticamente, três anos longe dela. Ela estava muito magoada e ainda por cima suspeitava que estava grávida. Ao tocar no assunto "filhos" com Dominc, ele disse que não queria ter filhos nem tão cedo e Annie pensou que o que ele queria dizer é que não queria ter filhos com ela, uma mulher de sangue "ruim". Isso destruiu seu coração e, como se não bastasse, ele disse que se ela estivesse grávida eles interromperiam a gravidez. Isso provocou a briga feia e a destruição total do coração dela e por isso ela foi embora. Amava Dominic, mas não mataria jamais um filho seu.

O Dominic não sentia as palavras que disse e nem se tocou que foi esse o grande erro que os fez se separarem e quase provocou a morte da Annie.

- Eles sofrem antes de finalmente se perdoarem e se acertarem, mas conseguem fazer isso. Conseguem superar o passado e nem há necessidade de pedido de perdão. Eles podiam ver quanto sofrimento haviam feito um ao outro e tudo que queriam era recomeçar e recomeçaram. Eu achei tudo muito lindo.

"- Vamos, diga que não me quer.

- Eu... não posso...

- Porque me ama. E sabe que eu a amo. Você é minha mulher, Annie. Meu único amor. Por favor, não me deixe. Sem você, nada mais fará sentido."

Atualizado: 14/11/10   18:47 h

Esse livro foi uma recomendação, sim, gente! Eu perguntei a Carla se ela havia me indicado o livro e ela disse que sim! Te agradeço muito, Carla. Eu amei esse livro.





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