31 de maio de 2010

A Usurpadora

A Usurpadora





La usurpadora (no Brasil: A Usurpadora) é uma telenovela mexicana. Produzida pela emissora Televisa exibida no Brasil pelo SBT de 22 de junho a 9 de novembro de 1999, em 120 capítulos, às 20h15 e reprisada em 2000, 2005 e 2007. Foi escrita por Inés Rodena, e produzida por Salvador Mejía Alejandre.

A trama apresentou a atriz Gabriela Spanic vivendo a protagonista Paulina Martins e a antagonista Paola Bracho.


SINOPSE:


Duas mulheres idênticas na aparência e distintas em sentimentos e personalidade, se encontraram por casualidade e participam de um terrível engano.


Paula Martins é uma viúva pobre e humilde, que tem duas filhas gêmeas recém-nascidas, Paola e Paulina, porém, devido a sua situação lastimável de miséria em que vive, abandona Paola, que é adotada por uma família rica. Já Paulina cresce em presença da mãe, enfrentando grandes dificuldades na vida devido a pobreza em que vivem.


Paulina cresce e se torna uma moça humilde e de bom caráter, que namora o ambicioso Osvaldo, revezando o seu tempo também para com os cuidados a sua mãe enferma, que está prestes a morrer devido a tuberculose. É uma moça religiosa, virgem e quer se casar na igreja e dar uma vida melhor para a mãe, porém não sabe que Osvaldo é um interesseiro e safado que a trai constantemente e fugirá com uma milionária, abandonando-a.


Enquanto isso, sua irmã gêmea, Paola, viveu de maneira oposta a de Paulina, priorizando a riqueza acima de tudo e de todos, se tornando assim uma mulher ambiciosa, fria e calculista.


Paola é casada com Carlos Daniel Bracho, um milionário viúvo quase falido que está em seu segundo casamento e possui dois filhos: a esperta e encantadora Lizete e o rebelde e problemático Carlinhos.


Ardilosa, Paola também mantém um caso extraconjugal com o cunhado, o inescrupuloso Willy, casado com a atormentada e fanática Estephanie Bracho, uma mulher amargurada e ressentida com a vida, que veste-se de forma horrível e odeia Paola pois sabe de tudo entre ela e seu marido, e também sabe que seu marido é um garanhão interesseiro.


O destino, no entanto, coloca essas duas irmãs frente-a-frente novamente e Paulina têm sua vida totalmente modificada por Paola.

Paola frustrada e cansada de viver com a família que detesta, resolve viajar para se divertir com mais um de seus muitos amantes milionários, e nessa viagem encontra Paulina em um toalete de senhoras.


Ela vê na jovem uma oportunidade perfeita de se ver livre de sua família, então planeja uma usurpação - ela propõe a Paulina que se passe por ela durante um ano na mansão da família de seu esposo.


Para obrigar a moça a aceitar esse seu diabólico plano, arma-lhe uma cilada, colocando em sua bolsa uma joia sua de valor milionário e acusando-a na frente de todos. A sós, ela a ameaça e se Paulina não aceitar se passar por Paola, a colocará atrás das grades definitivamente.


Paulina sem alternativa e com medo de ir para a prisão, e com a falsa promessa que Paola ajudará sua mãe a comprar remédios para a doença, aceita se passar por Paola e durante a estada de Paulina na mansão da família Bracho, ela aprende a ser como Paola, se tornando uma mulher fina e elegante. Porém, pede para não fumar cigarros, como Paola fuma. Paola também a entrega seu diário com confissões quentes e pessoais.


Sem ser reconhecida por sua aparência completamente idêntica à de Paola Bracho, ela se vê entre uma família desestruturada pela mesma e percebe que há pessoas que precisam de sua grande dedicação naquele lar.


Paulina, então, começará a mudar a vida da família Bracho, se tornando um anjo na vida de cada qual que necessite de sua presença e de suas palavras confortadoras, conseguindo contribuir e modificar positivamente o destino de todos os que lhe cruzam o caminho, mas não sem antes sofrer e pagar caro por todos os erros cometidos por Paola no passado.


Quando Paulina finalmente encontra sua felicidade ao lado de Carlos Daniel e de sua família revelando toda a verdade pois pensou que Paola havia morrido, Paola, recuperada de seu acidente, volta disposta a lutar pelo seu antigo lugar, inventando muitas mentiras contra Paulina fazendo com que Paulina seja presa e sofra muito!



PERSONAGENS:


*Paulina Martins
Interpretada por Gabriela Spanic
Uma jovem bondosa e ingênua. É chantageada pelo falso roubo de uma pulseira, e por isso aceita participar da trama de Paola. É humilde e tem uma situação financeira difícil. Passa por uma grande transformação para ocupar o lugar de Paola. Apaixona-se por Carlos Daniel, onde enfrentará a fúria de Estephanie, a rivalidade com Leda e principalmente o ódio de Paola Bracho.




*Paola Bracho
Interpretada por Gabriela Spanic
Grande vilã da historia. Paola é a gemea má e usa toda sua astucia e perversidade para fazer mal a sua irmã e a familia Bracho.



*Carlos Daniel Bracho
Interpretado por Fernando Colunga
Tem uma personalidade fraca e em algumas ocasiões é dominado por sua esposa Paola. É pai de dois filhos pequeninos:o triste e carente Carlinhos que acaba se apegando a Paulina e a encantadora Lizete. Apaixona-se por Paulina.



*Vovó Piedade Bracho
Interpretada por Libertad Lamarque
Avó de Carlos Daniel, é alcoólatra e é ajudada por Paulina para se livrar da bebida. No fundo, ainda é uma mulher de pulso firme e pronta para tomar as rédeas da família. É viúva, adora estar em companhia da fiel governanta Adelina.



*Estephanie Bracho
Interpretada por Chantal Andere
Irmã adotiva e mais nova de Carlos Daniel e Rodrigo. Tem muitos problemas e complexos. Sua amargura a leva a fazer maldades. É descuidada na aparência e se veste de maneira antiquada. Odeia Paola, portanto, odeia Paulina. Casada com Willy, com quem a maltrata constantemente.


*Willy Monteiro
Interpretado por Juan Pablo Gamboa
Marido interesseiro de Estephanie. Teve um caso com Paola e é infiel a esposa o tempo todo. Assim como Paola, ele também odeia a família Bracho. Só lhes quer o dinheiro.



*Leda Duran Bracho
Interpretada por Dominika Paleta
Prima distante de Carlos Daniel, moça jovem e bonita que interfere no amor de Carlos Daniel e Paola. Embora tenha problemas financeiros, vive uma vida de aparências alimentando sua vaidade com valores materiais. É apaixonada por Carlos Daniel o que a faz odiar Paola/Paulina.


Estou aqui orando para que o SBT ou até mesmo a CNT volte a exibir essa maravilhosa novela. Só de falar dela já sinto vontade de chorar.

Armadilha para um Amante - Lynne Graham


2º livro da Série Irmãs Órfãs

Melissa Carlton estava metida num grande problema. Sua empresa estava indo à falência e com ela o seu sonho. Sem contar que, se perdesse tudo o que tanto lutou para conquistar, Birdie, sua mãe de criação, não teria mais onde morar. Com tantos problemas, ela não teve escolha, senão, aceitar a proposta de Leone Andracchi: fingir ser sua amante por dois meses. Não seria tão ruim assim. Seria apenas um emprego do qual ela se veria livre em pouco tempo e sem envolvimentos emocionais ou sexuais. Mas o que Melissa não sabia era o real motivo por trás da proposta de Leone... E também não contava com o fato de seus corpos apelarem um para o outro...




Palavras de uma leitora...


Bem, não sabia que o livro "Um Casamento Árabe" fazia parte de uma série (eu não saber já não é novidade), por isso só irei acrescentar essa informação à esta postagem agora. Um Casamento Árabe é o primeiro livro da Série Irmãs Órfãs (pelo menos dessa vez comecei pelo livro certo). Tenho que admitir que o livro deu sim pistas de que havia uma continuação quando mencionou a Melissa, mas eu não me liguei muito nisso. Achei que ficaria vaga essa informação e até fiquei triste por as irmãs não aparecem no primeiro livro. Mas acabei descobrindo hoje que ele fazia parte dessa série. Fiquei muito irritada comigo mesma. Tem horas que não consigo perceber nada ao meu redor e sou sempre a última a saber das coisas. Tenho que aprender a me ligar mais.


Bem... Agora não adianta chorar pelo leite derramado e nem pelo tempo perdido. Vamos ao que interessa!


No livro Armadilha para um Amante, nós conhecemos uma das irmãs gêmeas de Freddy (protagonista do primeiro livro). Melissa Carlton teve uma vida bem diferente da vida de Freddy. Também foi abandonada pela mãe, mas diferente de Freddy, conheceu uma mulher que lhe deu todo amor e carinho comos se fosse sua uma mãe... Ao contrário dela também, não conhecia seu pai verdadeiro e sua vida sempre foi restrita. Lutou muito para conseguir realizar seus sonhos e ainda muito jovem viu um deles morrer: após um acidente com o noivo, Phillip, se tornou estéril. Foi um golpe e uma ferida ainda não cicatrizada fazia parte de seu ser... E foi ainda mais difícil ser abandonada pelo noivo por não poder ter filho e depois de seis meses vê-lo casado e já pai. Mas ela seguiu com sua vida... Conheceu Leone e começou a trabalhar para ele... Mas não sabia que uma vingança havia sido o motivo dela haver sido contratada. Também não sabia o porquê de Leone querer que ela fingisse ser sua amante (paro por aqui porque não quero revelar toda a história).


Não é Lynne Graham no seu melhor estilo e graças a Deus por isso. Nesse livro a mocinha sabe se impor e enfrentar o mocinho. E o mocinho se arrependeu muito rápido e verdadeiramente do que fez. Mas conflitos familiares também estão presentes nesse livro e isso é bem comum nos livros da Lynne.


Não gostei de terem mudado o nome da Freddy para Margareth nesse livro. Achei que ficou confuso, até porque Frederica é o nome dela!


Senti uma profunda amargura quando soube que a Melissa não podia ter filhos. Fiquei questionando o porquê de algumas mulheres com instintos maternos e que querem ser mãe não poderem ter filhos, enquanto outras, como a mãe de Freddy e Melissa, terem vários filhos e abandonarem à própria sorte. Acho isso um crime. Mulheres assim não deviam poder ter filhos. Somente pessoas que querem ser mãe de verdade deveriam ter o privilégio de dar à luz.


Uma coisa é certa, quando os pais são hipócritas assim, capazes de procriar e depois abandonar os filhos, são os filhos quem sofrem. São eles que pagam pelos erros dos pais. Isso é injusto, mas fazer o quê? A vida não é justa!

Um beijo e até a próxima postagem!

Amanhã pretendo postar o terceiro livro da série, que tem como título: A Herdeira.

30 de maio de 2010

Doce Sacrifício - Charlotte Lamb

DOCE SACRIFÍCIO

Linda daria a vida para salvar o irmão Stephen da miséria. Faria qualquer coisa para ajudá-lo, mas não sabia o que nem como. Só um homem podia fazer esse milagre, o homem que ela havia abandonado! Daniel, seu ex-marido. Linda, porém, não queria nada com ele. Tudo menos isso. E sabia que Daniel só queria vingar-se dela, humilhá-la! Que fazer? Se Linda não aceitasse as condições dele, estaria condenando o irmão à completa ruína. Seu desespero aumentou quando percebeu que ainda sentia forte atração por Daniel... ele a deixava fervente de desejo! Sua única alternativa era submeter-se àquela chantagem: um doce e perturbador sacrifício...

Palavras de uma leitora...

Pronto. Matei a saudade... Depois de um bom tempo sem ler um livro da Charlotte Lamb, escolhi Doce Sacrifício para matar a saudade. Confesso que fiquei meio receosa. Três livros da Charlotte já haviam me decepcionado e não queria acrescentar um quarto à minha lista. Bem... Realmente não acrescentarei. Gostei muito desse livro. É Charlotte Lamb no seu melhor estilo.

Um pequeno resumo:

Os pais de Linda morreram quando ela ainda era bem nova e seu irmão mais velho foi quem cuidou dela e das resposabilidades familiares. E só se casou depois que ela já estava casada.
Mas ele acabou acumulando dívidas e estava falindo... Ela doloroso para Linda ver seu super herói sendo derrotado... Ele sempre fez tudo por ela e agora era o momento dela recompensá-lo. Tinha que aceitar a chantagem de Daniel e voltar a ser sua esposa.
Eles haviam se separado pelo excesso de trabalho de Daniel e o ciúme destrutivo de Linda. Ela o deixou sem explicar bem seus motivos e sem lhe dar a chance de se explicar. Agora ele a queria aos seus pés. Queria se vingar, mantendo-a a seu lado. Mas será que ele era forte o suficiente para levar adiante essa vingança?

Claro que não! Desde o início percebi que ele gostava dela, senão não teria ido até a casa do irmão dela para saber o que havia acontecido. Ele e o irmão dela não eram amigos e o único motivo para Daniel se oferecer para ajudá-lo seria Linda.
Ele estava desesperado. Agarraria qualquer oportunidade para tê-la de volta. E a falência da empresa do irmão dela foi sua oportunidade de ouro.
No início ele até poderia querer se vingar, mas algumas de suas atitudes mostravam que ele não gostava de magoá-la: como por exemplo, quando eles chegaram no apartamento dele e a modelo com quem ele estava saindo se encontrava lá sem a permissão dele. Ele se preocupou com o que Linda iria sentir em relação aquilo.
Confesso que fiquei com um pouco de raiva dele quando deu uma bofetada na Linda. Mas tenho que ser justa: ela o agrediu primeiro e como dizem por aí "quem gosta de bater gosta de apanhar". Mas também só foi uma vez. Ela é bem mais brava do que ele e tem um gênio muito difícil.

De quem senti muita pena foi do coitado do Aston. Ele gostava de verdade da Linda. Lutou bastante por ela e no final ela preferiu o Daniel. Senti vontade de fazer alguma coisa para mudar o sofrimento dele. Bem que a Charlotte poderia ter escrito que ele arranjou uma moça que soube lhe dar o devido valor e que foram muito felizes...

Bem, agora pretendo escolher outro romance para ler... Estou indecisa. Não sei se leio outro romance da Charlotte ou se procuro um da Lynne Graham. Ou ainda, se procuro um romance de alguma escritora que eu ainda não conheça.

29 de maio de 2010

Céu e Inferno - Margaret Way

Samantha engoliu a bebida como se fosse veneno. Nico havia lançado sobre ela um feitiço antigo como a terra e ela agora se entregava a vontade dele, sem nenhuma resistência. Nico despia pouco a pouco e Samantha começou a lutar contra o destino que poderia levá-la a destruição – Quero que você me liberte, Nico. Você me domina, me leva ao delírio da paixão, mas isso não é amor! – Sem ligar para as suas súplicas, o milionário italiano puxou-a de encontro ao corpo, e disse, com os olhos brilhantes de desejo – Você vai lutar, gemer de amor em meus braços, Samantha, como uma escrava... Depois pode ir para onde quiser! Hoje você é minha, nos meus braços terá o céu e o inferno!!!


Palavras de uma leitora...

Não se deixe iludir pela contra-capa. O livro não é nada do que essas palavras sugerem. Ao ler esse resumo pensei que se tratasse de histórias com italianos arrogantes, dominadores, que julgavam a mocinha errado, depois quebravam a cara e se redimiam. Nenhuma experiência em leitura tinha me preparado para o que li. Vasculhei a memória a procura de um livro tão cheio de sofrimento como esse... E só me veio à memória: O Morro dos Ventos Uivantes. Mas nem com o livro da Emily Bronte eu senti sentimentos tão intensos... Me perguntei onde estava o romance, mas só vi uma troca de frustrações, decepções e dor. Almas amarguradas. A maioria das personagens era marcada pelo sofrimento. Cheguei a me perguntar se essa era mesmo uma história de amor. E a resposta é: NÃO! O que vi nesse livro não foi amor... Só vi pessoas buscando consolo umas nas outras. Felicidade? Acho que fugiu desse livro. Não há lugar para esse sentimento no meio de tanta dor... Vou fazer um pequeno resumo de algumas personagens para que entendam:

Nico: é um italiano milionário cheio de segredos que vai para a Austrália afim de fugir dos fantasmas de seu passado. A dor e a amargura são visíveis para quem quiser ver. Parece mais um menino com medo do escuro que chama pela mãe em busca de proteção. Também é possessivo e quer Samantha para si. Não importa se ela quer ou não. Ele dependente dela para ser feliz... Se é que isso é possível. Um demônio parece fazer parte de sua vida, de seu corpo, de seu ser. Muda de personalidade com frequência e rapidez. Num minuto é amável e no outro, parece o coisa ruim em pessoa. Mas ele não me amendrontou em nenhum instante. O que consegui sentir por ele foi piedade e compaixão. Alguém que não tem amor por si mesmo não pode dar amor à outra pessoa. E esse é um dos motivos para eu achar que esse não pode ser considerado um romance;

Antônia: à primeira vista... Uma jovem mulher lindíssima. Mas logo se percebe como é vazia. É filha de Nico e juntamente com ele se mudou para a Austrália. Ao conhecer Samantha e perceber o quanto ela é bela, nutre por ela uma antipatia crescente. Para Antônia ninguém pode ser mais bela que ela. Ao conhecer o namorado de Samantha, Eliot, decide roubá-lo dela. Possessiva como o pai, quer fazer de Eliot um homem muito importante, sem levar em conta que Eliot não nasceu para isso. Mas Antônia não é má. Sua vida também é marcada pelo sofrimento. Teve o azar de nascer num lar sem amor e azar muito maior em se tornar uma moça pior do que a mãe. A gravidez lhe trouxe maturidade e bom senso, que na minha opinião, chegou tarde demais. Seu egoísmo e ciúme doentio poderiam ter acabado com a vida de Sam... Arrependimento nenhum traria a vida de Sam de volta, se um milagre e a medicina não a tivessem salvo;

Samantha: Esperam que faça uma boa descrição da personagem principal? Então irão se decepcionar. Samantha não ganhou minha total simpatia... Acho que nem metade dela. Uma  moça que na verdade nunca foi feliz, que se escondeu durante vinte e quatro anos atrás da proteção do pai... Que não fazia parte desse mundo e nem de nenhum outro. Tinha sua cota de egoísmo e podia ter sentimentos maus se quisesse. Se trancou num mundo só dela após a morte repentina do seu protetor (o único momento que entendi a Sam, foi quando seu pai morreu. A dor de perder alguém é mesmo terrível... Mas depois comecei a sentir vontade de sacudi-la de novo) e parecia responsabilizar o mundo inteiro por seu sofrimento. Depois que perdeu tudo ainda perdeu a vida... Deixando-se levar por Nico, sem ter vontade própria. Pra mim sua atitude submissa não pode ser chamada de amor. Não gostei muito dessa personagem;

Luke: era o pai de Sam. Outro que se trancou num mundo unicamente seu e que nunca conseguiu encontrar a felicidade. Perdeu seu verdadeiro amor quando era mais jovem e nunca se esforçou para superar essa dor. Se consolou em sua profissão como médico... Mas morreu sem encontrar pelo menos um pouco de felicidade;

Charlotte: esposa de Luke e mãe de Sam. Viveu trinta anos ao lado de um homem que praticamente não a notava e logo após sua morte, resolveu procurar pela felicidade (a única que realmente lutou pela felicidade e correu atrás dela, mas também não tem minha total simpatia). Ela era uma mulher fria e egoísta que nunca demonstrou amar a filha e ainda teve a audácia de reclamar do amor que ela dedicava ao pai. Vendeu a casa que era a vida de Sam sem se importar com seus sentimentos. Ela realmente não nasceu para ser mãe;

Dorothy: que mulherzinha mais irritante. Algum motivo causou tanta amargura e perfeição. Ela buscava  a perfeição para compensar algo e atormentava a própria vida e a vida do filho, Eliot;

Eliot: rapaz bem sucedido nos negócios, mas uma negação na vida pessoal. Inseguro e covarde. Se refugiava em Sam e na verdade, nunca a amou. Buscava mais nela uma mãe ao invés de uma esposa;

Condessa Rena: cobra venenosa em grande estilo. Tive vontade de matá-la com minhas próprias mãos. Ela deveria estar internada num manicômio há muito tempo. Um perigo para toda sociedade. Uma pessoa que não tinha o direito de existir e que Deus me perdoe por pensar assim. Mas um ser humano que tenta matar outro supostamente por amor não tem o direito de viver.

Bem, é um livro com excesso de sofrimento, sem um bom enredo e com personagens que não sabem o significado da palavra: AMOR. Todos eles buscam serem amados, mas não sabem como superar os pesadelos e fantasmas do passado.

Não posso colocá-lo na lista de livros que odiei, mas também não posso dizer que seja um bom livro. Depende de cada um... Tem gente que gosta de livros assim, mas eu não sou esse tipo de pessoa.

Acho que agora vou ler um livro da Charlotte Lamb ou da Lynne Graham para relaxar. Depois dessa história senti uma imensa saudade dos livros dessas autoras.

Alguém que não me quis - Carole Mortimer

Tudo que Kate queria na vida era entregar-se a Damien Savage, acabar com aquela tortura que dilacerava seu coração a meses. Ela o amava desesperadamente e seu corpo todo queimava de desejo por ele. Um desejo que Damien também sentia, e muito forte. Mas se Kate cedesse seu futuro com ele se resumiria a um caso explosivo que não iria durar mais de 2 semanas. Ele mesmo havia afirmado isso! Porque no coração daquele homem cínico não havia amor para ninguém.

Valeria a pena entregar o corpo e a alma a alguém como Damien na esperança de viver apenas um breve momento de felicidade?

 
 
Palavras de uma leitora...
 
Damien não é o típico mocinho-vilão das histórias que leio. Ele ganhou minha simpatia e carinho... Inclusive minha pena. O desespero dele me fez ter crises de risos frequentes durante a leitura. Gostei muito dele mesmo quando ele ofendia a Kate. O coitado não tinha culpa por julgá-la. Todos pensavam o mesmo que ele. Mas mesmo assim ele foi um cavalheiro em muitas partes.
As personagens que me irritaram tremendamente foram: Matt Stranger, Nigel Humphries, Diana Hall e a pobre coitada da mãe do James, Louise St. Just. Mas de todos eles, Louise ganha em disparada.
 
Um pequeno resumo:
 
Kate não teve uma infãncia feliz. Era filha ilegítima de um homem muito rico, mas não sabia quem ele era e muito menos que tinha um irmão. Foi criada pela mãe, Ângela, que conheceu um homem ao qual ofereceu para Kate, com o intuito de corrigir seu erro do passado. Mas esse padrasto não poderia nunca ser um pai para Kate. Jogava na cara dela e da mãe que tinha arrancado as duas de uma vida indigna. Sua mãe suportou cada dia de sofrimento... Acho que achava que merecia isso por causa de seu "pecado". Ângela se envolveu com um homem casado, quando tinha apenas vinte anos. Eles se amaram, mas ela o abandonou sem dizer que estava grávida. As ameaças da mulher dele, Louise, a amedrontaram o suficiente para fazê-la fugir. Anos depois, antes do seu falecimento, Ângela escreveu uma carta para o pai de Kate o informando que ele tinha uma filha. E pouco tempo antes de morrer, Richard, pai de Kate, a conheceu e reconheceu como sua filha, deixando metade de sua herança para ela. E antes de morrer passou ao filho, James, a responsabilidade pela vida e proteção de Kate. James a colocou num internato para protegê-la, mas depois decidiu tirá-la de lá e fazê-la morar com ele e se passar por sua amante. Ele queria proteger a bruxa da mãe da vergonha de ver todos os erros do seu marido expostos à sociedade. E também queria proteger Kate da vergonha de ser filha ilegítima. Ele e Kate se gostavam muito e ele fazia o papel daquele irmão mais chato e protetor. Nenhum homem nunca era o ideal para fazer parte da vida de sua irmãzinha... E tinha razão. Mas foi o pior deles que fisgou o coração de sua queridinha. Damien Savage cobiçou Kate assim que pôs os olhos nela. E usou de chantagem para fazê-la sair com ele naquele mesmo dia. O engraçado é que ele achava nojento um homem bem mais velho sair com uma mocinha que acaba de sair da adolescência. Criticava o suposto relacionamento dela com James, mas mesmo sendo quinze anos mais velho que ela, não hesitou em seduzí-la. As fugas de Kate acabaram por irritá-lo e ele começou a ficar desesperado.... (mas em nenhum momento a forçou a fazer nada) Chegou a salvá-la duas vezes de ser violentada por Matt, mas começou a achar que ela gostava de provocar os homens e depois os dispensar. Começou uma perseguição de longa duração... E cada vez mais Damien ia perdendo o controle. A desejava como nunca desejou uma mulher e teria lhe oferecido o céu se não tivesse uma imagem tão imoral dela. Mas seu desespero chega ao ponto de recorrer à sua única chance de manter a sanidade: pedi-la em casamento. Ele começa muito mal, mas acabou corrigindo seu erro. E engraçado é que ele não conseguia odiá-la nem machucá-la, mesmo quando tentava com todas as forças fazê-los.
Uma outra parte muito engraçada é quando ele confessa para Kate que ela o deixou impotente. Ele não consegue ter relações com nenhuma outra mulher. Aposto que muitas mulheres gostariam de deixar seus homens assim, né? Nunca precisariam se preocupar com infidelidade.
 
Se você deseja se casar com o homem amado, siga o conselho de Kate: negue-se à ele e no dia seguinte terá uma aliança no dedo e seus nomes assinados num papel.
 
Um pequeno trecho:
 
— Você está dentro do meu sangue. As outras mulheres não existem mais. Não consigo me interessar por nenhuma.

— Oh, Damien. . .
— Pare de falar assim. Está me deixando maluco. — Suas mãos famintas percorreram o corpo dela. — Quero fazer amor com você. Quero ouvi-la gemer o meu nome, gritar o meu nome. . .


Aquilo era uma tortura. Não tinha coragem de dizer que sim. Nem de dizer que não.


— Deixe-me possuir você, Kate.
— Sabe que não posso. Já disse mil vezes por quê. Pare de me atormentar desse jeito.
— Para o inferno com os seus motivos! — Agarrou-a e forçou-a a abrir os lábios para recebei sua boca faminta.


Por que tinham sempre que terminar assim, um nos braços do outro, seus corpos desejando mais? Para Damien, era apenas desejo, mas para ela era amor. E isso fazia toda a diferença!
Ele a dominava completamente. Deitaram-se na grama e Damien prendeu Kate no chão com o peso do corpo. Desabotou seu vestido e os lábios procuraram seus seios. Ela mal conseguia respirar.

— Por favor! Você disse que estava tudo acabado, que não queria me ver nunca mais.
— Estava errado. Não posso ficar longe de você. Não quero ficar. Nós dois sabemos o que eu quero.
— Mas eu já disse. . .
— Eu sei. — Silenciou-a com um beijo. — Pensei muito nisso. Acho que apressei demais as coisas. Você precisa de tempo para me conhecer melhor.
— Não, eu não preciso de tempo. Por que não me deixa em paz? Por que não aceita um não como resposta?
— Porque seu corpo não está dizendo que não. Você é uma completa contradição. Seus olhos e sua boca dizem que não, mas seu corpo diz o contrário.
— É que você usa toda a sua experiência para me dobrar. E tem um bocado, não é? — Levantou-se, sacudindo os restos de grama e terra do vestido.
— Insultos não adiantam nada.
— A verdade é um insulto? — Arrumou o cabelo. Deus, devia estar com uma aparência horrível!


Agora, era ela quem estava decidida a não ver Damien nunca mais. Os dois queriam coisas diferentes da vida, mas não conseguiam controlar a situação, quando se encontravam.


— Não se engane, pensando que pode fugir de mim — ele ameaçou. — Acha que não tentei sufocar esse desejo insaciável que sinto por você? Acredite: eu tentei. Levei para a cama uma dúzia de mulheres nas últimas semanas e elas não fizeram nada por mim... a não ser, me lembrar da mulher que realmente quero.


Kate começou a voltar para a casa, quase correndo.


— Então, arranje outras, e outras. Mas deixe-me em paz! Damien alcançou-a e fez com que o encarasse.
— Não entende o que estou tentando dizer? Não consegui possuir nenhuma delas. Nada aconteceu! Pode acreditar numa coisa dessas?
— Com a sua reputação.. . não — respondeu, com firmeza.
— Nunca aconteceu antes. Não consigo entender.

27 de maio de 2010

Sedução Natural - Sara Craven


Altos, morenos, sensuais... E prontos para o casamento!

Para o belo conde italiano Alessio Ramontella, seduzir mulheres é tão
natural quanto respirar. E Alessio possui apenas dois critérios: primeiro,´garantir total satisfação às suas amantes, e segundo, que os encontros sejam discretos e com o consentimento dos dois parceiros. Tudo vai bem, até ele conhecer a doce e inocente Laura Mason. Ela é tentadora... e totalmente diferente das mulheres com quem ele costuma se relacionar! Por isso, Alessio tem uma importante decisão a tomar: deveria possuí-la rudemente até que Laura ceda aos desejos masculinos dele?


Palavras de uma leitora....

Sabia que a Sara Craven não me deixaria decepcionada por muito tempo. O livro: Sedução Natural restaurou minha confiança nas histórias dela.
Me apaixonei por Alessio Ramontella, um homem digno de ser chamado de homem. Ele não é nem um pouco parecido com o Kane. Nem passa perto. E a sortuda da Laura quem o ganhou. Bem, acho ela bem mais merecedora do que a Lisa. Ela tem dignidade, amor próprio. Quando decidiu ir embora, foi. Corajosa, orgulhosa, decidida. Não tinha nada de submissa. Discutiu com Alessio, expôs seus sentimentos, sua raiva, sem medo ou vergonha. E quando ele mandou ela tirar o robe dele naquela hora, quase tive um treco do coração... Pensei que ela fosse chorar ou se jogar nos braços dele e destruir a imagem que o livro construiu dela, mas não. Ela se manteve firme e digna mesmo estando completamente nua. Foi embora sem olhar para trás.
Mas Alessio também mostrou que eu não tinha feito uma imagem errada dele. Desde a primeira visita da víbora da tia dele, eu soube que ele era um homem de verdade. Não parecia de acordo com os desejos da cobra. E mesmo achando que Laura já tinha dormido com outro homem, seu primo Paolo, de quem ela fingia ser namorada, não a chamou de vadia, prostituta, entre outros. Respeitou-a, respeitou seu passado, sua vida, respeitou a mulher que Laura era e isso me deu esperanças. Será que algum dia vou encontrar um italiano como Alessio Ramontella? Espero que sim. Ah, não é justo só a Laura ter direito a um! Será que ele tem um irmão gêmeo perdido por aí?

Bem, não quero falar muito sobre o livro, mas vou deixar aqui um pequeno resumo:

Laura trabalhava com relações públicas durante o dia e a noite, trabalhava num bar. Motivo: ajudar a mãe com os estudos do filho. Seu irmão tinha direito a um bom futuro e ela faria o que tivesse ao seu alcance para que ele o tivesse. Paolo surgiu em sua vida como um anjo enviado do céu...ou do inferno (ela não sabia o canalha que ele era). Ofereceu para ela um emprego: ela fingiria ser sua namorada para que ele pudesse enganar a mãe. Ela teria que viajar com ele para a Itália e fingir durante duas semanas. Nada demais. Ela poderia sbreviver a isso. Precisava de dinheiro e essa era uma oportunidade de ouro... Foi através dessa viagem que ela conheceu Alessio... Um rico conde italiano que a fazia sentir desejos até então, desconhecidos. Um lento jogo de sedução foi arquitetado. Agora basta colocá-lo em prática... Alessio buscava dar e receber prazer... Poderia ganhar algo mais? Será que havia encontrado o amor da sua vida? Sua alma gêmea?

Uns pequenos trechos:
— Laura — sussurrou ele. — Minha Laura. — Ele não chorava desde o funeral
do pai, mas, de repente, ao ouvir o nome dela, pôde sentir o gosto de suas
lágrimas e precisou de todo o controle para evitar chorar como uma criança. [...]

[...]Ela agarrou a bolsa térmica na frente dela como se fosse uma arma de defesa.
— Boa noite, uma ova — disse ela. — Como você entrou aqui? [...]

[...] — O que quer?

— Quero você, Laura. Quero que volte comigo para a Itália.
Ela deu um paço para trás, olhando furiosa para ele.
— Foi por isso que você me despediu, para me oferecer um emprego alternativo como sua amante? Então sugiro que você saia daqui agora. E, antes que você pergunte, não estou grávida.
— Eu sei. Sua amiga me avisou que escolhi o momento errado do mês para visitar você.
A bolsa de água quente caiu no chão quando Laura disse:
— Gaynor disse isso... e para você? — Ela balançou a cabeça. — Não
acredito. Vou matá-la.
Pela primeira vez, ele deu um ligeiro sorriso:
— Ah, não. Fiquei agradecido pela advertência, acredite em mim. Meus
amigos que já são casados dizem que uma massagem nas costas pode ajudar.
Quer que eu tente?
Ela olhou para ele ultrajada, depois foi até a porta e abriu-a.
— Gostaria que você fosse para o inferno.
— Não sem você, caríssima. [...]

26 de maio de 2010

Escura Manhã - Sara Craven


Quando Lisa leu a carta de sua irmã de criação, pedindo que voltasse para casa, sabia que não poderia mais fugir do passado nem das lembranças daquele cruel amanhecer, dois anos atrás. Até esse dia, tinha esperanças. Quantas vezes sonhou acordar nos braços de Kane... Mas o que teve de enfrentar foi um pesadelo! Lá fora o céu clareava. No quarto, porém, só havia Kane e a escuridão, uma terrível escuridão que a envolvia e arrastava para as profundezas do inferno. Kane a violentara, não só fisicamente. Tinha destruído todos seus ideais amorosos, apagando o fogo da paixão que existia dentro dela e tornando-a uma mulher incapaz de amar...


Palavras de uma leitora...

Se eu for falar tudo que desejo, não pararei de escrever nem tão cedo... Tinha que ser um florzinha. São sempre dramáticos e na maioria das vezes contém estupro. Na verdade, não sei porque que comecei a ler esse livro. Acho que foi curiosidade. Talvez por ser de uma autora já conhecida. O primeiro livro que li da Sara Craven , foi: "O Herdeiro do Amor" e me apaixonei perdidamente pela história. Mas senti uma decepção imensa ao ler "Viagem sem volta". Foi um choque. Aí, li outros livros e acabei percebendo que a Sara tem dois estilos distintos de escrever. Sabe escrever um romance encantador e sem tanta crueldade e, um cheio de violência, ofensas, humilhações... Enfim, histórias parecidas com as da minha querida autora Lynne Graham ou ainda, Charlotte Lamb.
Bem, mas vamos à história de "Escura Manhã".
Não simpatizei muito com a Julie, irmã adotiva de Lisa, logo no início da história. Por algum motivo sabia que aquela garota mimada e manipuladora traria problemas para a Lisa. E tinha razão. Também sabia que ela estava grávida do James antes do livro revelar. Um sexto sentido ou talvez já esteja acostumada com esse tipo de história. Mas bem, tenho que começar do início para que entendam.

Um pequeno resumo:

Jeniffer vivia de favores na casa da cunhada (mas pagava todas as suas despesas) com a filha pequena, Lisa. Até o dia que conheceu Chás e se casou com ele, levando a filha de dez anos com ela para uma vida completamente diferente. Da pobreza foram para a riqueza de um salto. Tudo era novo para Lisa e ainda por cima, a menina sabia que não seria aceita pelo filho mais velho de Chás, Kane, que tinha vinte e quatro anos na época. Chás tinha uma filha de oito anos, Julie, uma menina medrosa e mimada, que controlava a todos com suas crises de nervos. Lisa cresceu sempre consolando e acobertando as loucuras de Julie. Até o dia que isso arruinou sua vida.
Kane era um homem bastante imaturo e arrogante. Por achar que Lisa estava tendo um relacionamento sexual, e consequentemente perdido a virgindade, com alguém que ele não julgava digno dela, resolveu possuí-la à força, transformando sua primeira vez num pesadelo. E o idiota ainda não percebeu que ela era virgem! Os homens deveriam ser obrigados a saber disso! Adiante...
Lisa foi embora, mas dois anos depois, se viu obrigada a voltar para poder ser madrinha no casamento de sua irmã. O próprio Kane foi buscá-la. Como ousou? Era como se não fosse um agressor sexual, um estuprador, arrogante, egoísta, presunçoso... Já viram que não gosto dele, né? Pois é! Ele já está na lista dos mocinhos-vilão.
Adiante...
E  ao longo da história o desgraçado continua a tratá-la como uma vadia. E chegou a chamá-la de vagabundinha e prostituta. Quem ama não tem o direito de dizer uma coisa dessa! O coração deixaria?
Adiante...
Não posso contar a história toda, por isso vou falar logo das partes que mais me irritaram.
Lisa poderia ter um lugar reservado no céu se não tivesse feito algo que me fez ficar de queixo caído: se ofereceu inteirinha para Kane! Depois de tudo que ele lhe fez, depois de todas as ofensas, agressões físicas, ela simplesmente tirou a camisola e ficou nua na sua frente à sua disposição. Mas ela teve o que mereceu: Ele a rejeitou! Foi cruel sim. Ninguém merecia passar por tamanha humilhação, mas ela pediu por aquilo. Uma mulher não pode ser tão idiota!
E a segunda parte que mais me irritou, foi quando um cara chamado Simon chamou Lisa de vagabundinha frígida e Kane o esmurrou. Quanta indignação para quem havia feito pior! Me deu vontade de socá-lo nessa hora.
E aí vem a parte principal: a facilidade com que Lisa o perdoa. Droga, ela poderia ter feito o infeliz sofrer um pouco. Ele merecia. Tinha que tentar conquistá-la. Lutar por seu amor, por seu perdão... E não recebê-lo com tanta facilidade... Espero que os próximos livros da Sara não deixem à desejar como esse.

Morrendo de Amor - Helen Bianchin


Série Irmãs Stanford (Dimitriades Series) – vol. 01



Título Original: A Passionate Surrender (2002)

RESUMO:

Luc era seu marido, mas amava outra mulher!

Ana não poderia continuar com Luc sabendo que o coração dele batia
por outra mulher.
Se Celine Moore era tão sofisticada e perfeita, que ficasse com ela! Não lhe interessava um casamento apenas de fachada.
Melhor seria partir... de cabeça erguida. E sem dizer a Luc que ela
carregava um filho dele, senão ele jamais a deixaria ir embora!
Ana sabia que era uma decisão difícil, mas era a única que poderia
tomar. Afinal, como viver com um homem morrendo de amor por ele sem ser correspondida?

Palavras de uma leitora...

Um bom livro. Mas gostei mais da história entre a Rebeca e o Jesse. Talvez seja porque comecei a ler primeiro o outro livro. Mas vale a pena ler e recomendo começar por esse.

Um pequeno resumo:

Ana é casada com Luc, mas sabe que ele ama outra mulher. Sua falecida esposa, Emma, que morreu pouco tempo depois do casamento. Tudo bem... Ela poderia conviver com o fantasma da outra, mas não podia lidar com a amante de Luc, Celine Moore. Foi por isso que decidiu ir embora mesmo estando esperando um filho do marido. Mas Luc usa de chantagem para tê-la de volta. Se ela não voltar para ele, o pai dela vai para a cadeia. A lealdade falou mais alto e ela se viu obrigada a continuar casada com um homem que não a amava... Mas será que poderia conquistar o amor de seu marido? Será que poderia competir com Celine?

Acho que fiquei um pouco confusa com esse livro porque a história é interligada com a de Rebeca e Jesse,  mas os diálogos não estão de acordo com o do outro livro.

25 de maio de 2010

O Conquistador Grego - Helen Bianchin

No instante em que Jesse Dimitríades pousa os olhos em Rebeca, uma atração eletrizante explode entre ambos!

Jesse sabe que as mulheres o acham irresistível...e Rebeca não é exceção. Como se explica, então, aquela reação fria e distante?
Rebeca nunca se sentiu tão atraída por um homem quanto por Jesse! Ele é incrivelmente charmoso e sensual...e esse é o problema! Ela não quer se apaixonar nunca mais, não quer passar novamente pela dor atroz da desilusão...
Jesse está determinado a derrubar a barreira que Rebeca ergueu ao redor do seu coração e provar que seu amor é verdadeiro. Mas parece que não está encontrando a maneira certa de capturar o coração daquela mulher!

 
Palavras de uma leitora...
 
Esse é mais um mágico romance da Helen. Romance onde o mocinho trata a mocinha com respeito, não tem medo de dizer TE AMO... Me encantei coma Rebeca. A garra dela diante das dificuldades me deixou impressionada.
 
Um pequeno resumo (dessa vez não contarei toda a história):
 
Rebeca é uma jovem de 25 anos que teve um casamento infeliz. Brad, seu ex-marido, foi um cordeiro durante o noivado. Representando muito bem o papel de um bom homem. Mas logo na noite de núpcias mostrou seu verdadeiro eu. Gostava de agredir e violentar Rebeca... E ela, após três meses de tortura, decidiu ir embora. Brad não aceitou muito bem a separação... E a polícia teve que ser envolvida no caso.
Depois da separação, Rebeca comprou um apartamento com várias trancas de segurança, alarme e tudo que pudesse lhe dar segurança, comprou um carro e continuou a trabalhar na floricultura onde ela e sua irmã, Ana, são sócias. Ana é casada com Luc Dimitríades e no dia do casamento de Ana com Luc, Rebeca conheceu o primo de seu cunhado, Jesse Dimitríades. Ele teve a audácia de beijá-la e ela os esbofeteou.
Agora, Jesse está de novo em Sidney e não pretende voltar para Nova York sem Rebeca. Mas o ex-marido dela é um forte inimigo, que não aceitou perder Rebeca e não pretende sossegar enquanto não se vingar dela. E agredí-la fisicamente é seu prazer.
Rebeca por sua vez, não pretende parar sua vida e ficar alimentando seus medos. Nada nem ninguém vai impedi-la de vencer... E o primeiro adversário que ela terá que vencer... é ela mesma.
 
(2º livro da série Irmãs Stanford... Comecei pelo livro errado, mas já irei começar a ler o primeiro livro: MORRENDO DE AMOR, que é protagonizado pela irmã de Rebeca, Ana, e o marido Luc.)

24 de maio de 2010

Momentos de Encanto - Helen Bianchin



Muita paixão, amor e sensualidade em mais uma maravilhosa história de Helem Bianchin...

Kayla desistiu do casamento com o bilionário Duardo Alvarez 72 horas depois da cerimônia. Mas agora, circunstâncias desesperadoras a forçam a iníplorar pela ajuda do ex-marido. O preço de Duardo é alto: casar-se com ele novamente ou nada feito. Resta apenas uma saída para Kayla: ser a esposa perfeita durante o dia e a amante de Duardo à noite. Para sua surpresa, ela descobre que o casamento “imposto” ainda pode ser apaixonante…



Palavras de uma leitora...


Os livros da Helen estão sempre me surpreendendo e esse foi o mais romântico que li.

Quando li a contracapa pensei logo que me aborreceria seriamente com o mocinho... Aliás, se Kayla havia se separado dele em tão pouco tempo, certamente era porque ele havia feito algo de muito errado. Mas logo no início da história descobri o quanto ele foi injustiçado e sofreu por amá-la.

Kayla sempre amou muito sua família e a morte súbita de sua mãe a fez desistir de Duardo. Seu pai havia a acusado pela morte da mãe, dizendo que seu casamento com Duardo a havia matado. Duardo pediu que ela escolhesse entre ele e a família e ela ficou com a segunda opção, lhe entregando a aliança de casamento (que ele guardou com todo carinho, só esperando o momento que a teria de volta). Benjamin, pai de Kayla, caiu na falência e não suportando, cometeu suicídio... Deixando Kayla e o irmão Jacob sozinhos para resolverem seus problemas... Três anos se passaram e muitas dívidas se acumularam e além disso, Jacob estava sob ameaça de morte por dívidas em um cassino. É quando Kayla tem que recorrer ao único que poderia ajudá-la: seu ex-marido, Duardo Alvarez. Ele aceita ajudá-la (sem zombar de sua situação ou humilhá-la com várias ofensas), mas em troca ela teria que voltar a ser sua esposa.

Pensei que ele a trataria como uma amante, exigindo coisas, humilhando... Estava preparada para ler esse tipo de coisa... Mas tudo foi tão romântico, cheio de paixão... Ele a tratava com tanto carinho que deu vontade de chorar. A única vez que me assustei foi no seguinte momento:

"[...] — Subo num segundo.
A voz dele tinha algo que ela não se importou em definir.
— Não se apresse. Preciso me preparar para meu papel noturno — murmurou ela sem pensar.
— Kayla. — Uma única palavra, entretanto continha um aviso sério.
Ela não parou ou se virou, e segundos depois, assustou-se quando mãos fortes lhe agarraram a cintura e ergueram seu corpo sobre um ombro másculo.
— Ponha-me no chão! [...]
— Vamos esclarecer algo. — A voz de Duardo era calma, e era óbvio que estava contendo a raiva.
— Você fez de mim sua esposa, não sua prostituta — disse ela. — E por isso devo ser grata?
Kayla tinha de estar insana… e por um terrível momento, os olhos de Duardo assumiram um brilho assustador, então amaciaram quando ele tomou-lhe as mãos.
— Quer que eu lhe mostre a diferença? Ele abriu os botões da jaqueta de Kayla.
— Não. — Ela tentou liberar as mãos, sem sucesso. Assim que livrou-se da jaqueta, ele alcançou o zíper do vestido e o fez deslizar até o tapete.
Somente sutiã e calcinha permaneceram, e os olhos dela suplicaram quando Duardo abriu o fecho do sutiã e tirou-lhe a calcinha.
— Duardo. — Era uma súplica, revestida com medo instintivo.
A seguir foram as roupas dele, primeiro o paletó, a gravata, depois os sapatos, a camisa, a calça e a cueca, enquanto tudo era jogado no chão.
— Você não vai fazer isso — sussurrou Kayla quando foi puxada para mais perto.
Então, a boca máscula estava na sua… possessiva, voraz e destrutiva, enquanto ele usava a língua e os dentes de maneira quase agressiva.
Kayla nunca tinha experimentado nada como isso antes… e nunca mais queria experimentar.
E se fosse apenas aquilo. Mas não era. Podia ver no rosto dele, nos músculos faciais sobressaltados, na linha estreita da boca, nos olhos fuzilando de raiva.
Foi então que Kayla começou a lutar a sério, chutando e mordendo qualquer parte da anatomia masculina que pudesse alcançar.
Sem nenhum sucesso.
Ela arfava pelo exercício, e Duardo segurou-lhe os dois braços.
Meu Deus, ele não faria aquilo, faria?
Por um longo tempo, eles apenas se entreolharam, e Kayla não moveu um único músculo. Podia sentir as lágrimas queimando-lhe os olhos e piscou para reprimi-las, determinada a não ceder à humilhação.
— Vá para cama. — A voz dele era firme. — Antes que eu faça algo de que vou me arrepender."

Deixa eu esclarecer uma coisa: Marlena é uma mulher obcecada por Duardo, mas eles nunca tiveram nada. Mas ela ficou cheia de ódio no momento que Kayla se tornou novamente sua esposa. Inclusive ela e o marido gay contratam um jovem para incendiar a loja que Kayla iria inaugurar e também para matá-la.

Bem, voltando ao trecho em que me assustei... Duardo quase perdeu o controle... Quase tratou Kayla como uma prostituta. Quase... Mas no momento que ela disse: "Você não vai fazer isso" eu soube que ele realmente não teria coragem de fazer isso com ela. O amor dele ficou evidente desde as páginas iniciais... Só não enxergava quem não queria. E ele corrigiu seus maus modos logo em seguida:

"[...] Foi lá, na luz suave do abajur, que viu a mancha de lágrimas secas no rosto dela, que deviam ter escorrido antes de Kayla adormecer.


A visão quase o destruiu, e Duardo fechou os olhos, castigando-se em silêncio. Praguejou baixinho sem querer, e observou o corpo delicado se curvar numa bola protetora sob o edredom.


Por Dios.


Fizera aquilo com ela? Por causa de algumas palavras ditas num momento de raiva?


Com extremo cuidado, deitou sob o edredom e aconchegou-a em seus braços. Recuando instintivamente, Kayla acordou.


Duardo beijou-lhe a testa, o rosto, e então a boca.


— Confie em mim, querida. E sinta. Apenas sinta."


"Um nó se formou na garganta dele" ... Normalmente um nó se forma em minha garganta quando fico triste e tento engoli as lágrimas... Por isso acho que ele esteve a ponto de chorar só pelo fato de saber que ela chorou por sua causa... Por saber que a havia magoado. Só Kayla não percebia que aquilo não era química... Era amor. Um amor muito valioso. Pois o amor dele também é renúncia. Ele a deixou partir... Porque amar não é obrigar alguém a estar do seu lado. Achei isso extremamente emocionante. E quando ela pede desculpas por tê-lo julgado de forma equivocada, ele simplesmente aceita suas desculpas sem retrucar com arrogância... Sem tentar crucificá-la.

Ah, me perguntei porque Duardo deixou que ela caísse tanto... Que chegasse na miséria para só então ajudá-la. E ele respondeu:

"Ela tinha de perguntar:
— Você agiu deliberadamente por vingança?
— Vendo-a afundar em dívidas que jamais poderia pagar?
— Sim.
— Você teria aceitado minha ajuda se eu tivesse oferecido?
Orgulho teimoso a teria forçado a recusar. E a honestidade a fez admitir:
— Não.
— Você poderia ter pedido a qualquer momento, e eu a teria ajudado.'

Se ela tivesse pedido ajuda desde o início, ele a teria ajudado. Ele não esperou que ela caísse para ajudá-la, ela que não deixou o orgulho de lado para pedir ajuda.


Leia e se apaixone!
Duardo Alvarez está na minha lista dos melhores mocinhos de todos os tempos!

23 de maio de 2010

Uma busca desesperada - Lynne Graham

1º Livro da Série Afilhadas

Maxie, Darcy e Polly tinham que encontrar um marido.

A falecida Nancy Leeward tinha legado a cada uma de suas três afilhadas uma parte de sua fortuna, com a condição de que se casassem em um ano e permanecessem casadas pelo menos seis meses.
Maxie, por culpa do vício de jogo de seu pai, tinha que defrontar a uma dívida que não podia assumir, assim a herança de Nancy poderia ser a solução a suas preces...
O milionário grego Angelos Petronides estava desejando dormir com ela a quase três anos, portanto poderiam chegar a um acordo... Ainda que ele cedo descobrisse que teria que lhe oferecer algo mais do que dinheiro para consegui-la...

 
  Palavras de uma leitora...
 
Bem... Nem sei por onde começar. Faz algum tempo que não leio livros da Lynne. Estava cansada das mesmas histórias. Sabia que no momento que lesse um de seus livros, teria impulsos homicidas. E foi exatamente o que aconteceu quando comecei a conhecer Angelos Petronides. E ele me surpreendeu. Usou uma tática diferente das dos outros mocinhos da Lynne: em vez de chantageá-la, ele preferiu manipulá-la. Como assim? Normalmente, os mocinhos-vilão da Lynne se oferecem para salvar a mocinha de uma enrascada se ela se tornar sua amante com contrato assinado e tudo. Caso elas não cumpram o contrato têm que pagar o que lhes deve. Mas Angelos quis ser a exceção e usar uma tática nova: ele pagou sua dívida em troca de "nada". Esperava, é lógico, que ela se sentisse grata e acabasse lhe oferecendo algo: seu corpo, que ele desejava há três anos. Sabia que a manipulação seria sua melhor arma para lidar com a Maxie, mas quebrou a cara. Ela não iria para a cama com ele, sem um anel no dedo. Mas não é que o desgraçado a pediu em casamento? Eu, no lugar dela, o teria estrangulado. Aquele foi o mais insultante pedido de casamento de todos os tempos.
 
Veja:
 
- Que é o casamento afinal de contas ? Um contrato legal, nada mais... - continuou frivolamente, ainda que Maxie sentiu que se lhe gelava o sangue nas veias. - Uma vez estabelecido este princípio decidi fazer um trato contigo que nos convenha aos dois... - se tu assinar um contrato pré nupcial, eu me casarei contigo.
- Re... repete isso - gaguejou Maxie alucinada.
Angelos parecia muito satisfeito consigo mesmo.
- A condição principal é que não te aproveitarás do prestígio social que te daria ao converter-te em minha esposa. Viveríamos separados a maior parte do tempo. Quando eu vier a Londres e te quiser a meu lado , ficarás neste apartamento. Todo o edifício é meu. O único lugar onde compartilharemos o mesmo teto será em minha ilha na Grécia. Que te parece?
A Maxie lhe tremia tanto a mão que estava a ponto de derramar o champanhe. Talvez lhe estava pedindo que se casasse com ele? E se fosse assim , a conto de que vinha tudo aquilo de viver em casas separadas e do prestígio social?
Angelos lhe tirou delicadamente o copo da mão e a conduziu até um sofá, sentando-se em seguida a seu lado.
- Se o que precisas para sentir- te segura e aceitar a dormir comigo é um certificado de casamento , te darei um... - lhe disse amavelmente. – Mas , como, evidentemente, nossa relação não vai durar para sempre, faremos uma espécie de contrato privado entre nós dois.
Maxie fechou os olhos: nunca lhe tinham feito tanto dano como naquele momento. Talvez sua reputação era tão má que nem sequer queria que a vissem ao seu lado?
- Pensa muito bem antes de tomar uma decisão - lhe advertiu Angelos ao observar sua evidente perturbação. - Parece-me que é um trato justo e realista...
- É uma brincadeira! - explodiu Maxie.
E foi precisamente naquele momento terrível quando se deu conta de que, provavelmente, estava apaixonada por Angelos. Nunca se tinha sentido pior do que agora, quando por fim entendeu como e por que tinha conseguido aquele homem ter semelhante poder sobre ela. Aquela revelação acabou com sua rebeldia.
Seja razoável: talvez acreditas que posso apresentar a minha família a uma esposa que foi a amante de Leland ? - perguntou ele no mesmo tom que usaria para convencer a um menino obstinado. Há coisas que , singelamente , não podemos fazer. Como vão me respeitar se faço algo tão baixo ? Eles me consideram um exemplo de conduta.
Maxie então manteve os olhos fechados; naquele momento entendeu porquê muitas mulheres perdem a cabeça e são capazes de matar. Sentia- se cheia de dor e de ira: ele estava- lhe oferecendo um casamento que ninguém chegaria a saber nada porque sua conduta tinha sido tão escandalosa que não merecia ser compreendida ou aceita pela extraordinária família Petronides.
- Me sinto mal - murmurou ao fim.
- Não, nada disso - a contradisse Angelos.
- Me... sinto... muito mal .

Quem não se sentiria mal diante de tamanho insulto? "Se aceitar um contrato pré-nupcial me caso contigo". Isso era mesmo um pedido de casamento? Quando ela disse que entendia porque muitas mulheres perdiam a cabeça e eram capazes de matar, tive enorme desejo que ela o fizesse. Ele, naquele momento, merecia isso e muito mais. Mas tenho que admitir que ele não era de todo culpado pelo seu pré-julgamento, mas isso explico mais à frente. Quando ele disse que não podia apresentá-la a família deixou claro que sentia vergonha dela. E se preocupava mais com o que a familia ia achar dele do que com os sentimentos da Maxie. Eu não aceitaria essa proposta de casamento. Maxie era linda o suficiente e também boa e inteligente
o suficiente para conseguir um marido melhor. Não mais rico, mas, mais humano. Conseguiria cumprir a cláusula do testamento da madrinha facilmente, mesmo com sua má reputação... E é aí que explico porque Angelos não tinha total culpa por sua opinião.

Maxie viveu três anos de sua vida com um homem casado, destruindo sua carreira de modelo, sua auto-estima e sua juventude e ainda deixando todos pensarem o pior dela. Como uma mulher que desfila descaradamente com um homem casado pode ser digna o suficiente para tornar-se esposa de alguém? Quem quer que fosse! Uma mulher não pode trair a outra dessa maneira. Ela gostaria de estar no lugar daquela mulher? Claro que não. Tudo bem que a Jeniffer também tinha errado. Mas estou falando da Maxie. Como Angelos ou qualquer outra pessoa podia adivinhar os motivos e a condição por trás daquela exibição pública? Só se ela contasse a verdade... É aí que vem a questão do falar e do ouvir. Os gregos, aliás todos os homens, dos livros da Lynne não sabem escutar. Ela tentou lhe falar a verdade, mas ele não quis ouvir. Bem, ela poderia fazê-lo ouvi-la se tivesse feito greve de sexo ou algo do gênero... Eles fazem tudo por sexo mesmo...rsrsrsrs.
Mas bem, o Angelos descobre que ela é virgem, se culpa, a culpa, a rejeita, ela assumisse toda culpa por tudo e blá blá blá..... Mas ele faz algo que eu não esperava. Tenta conquistá-la e assume que errou. Envia flores com palavras carinhosas, manda um avião escrever TE AMO no ar... Encontra o pai dela, faz uma festa de casamento surpresa, a ajuda a superar a dislexia... é tudo muito romântico e na minha opinião (uma romântica incorrigível) nada cafona.

Para Sempre - Alyson Noël

1º Livro da Série Os Imortais

Para eles o verdadeiro amor não tem fim.

Depois de perder toda a família em um desastre de automóvel, do qual inexpicavelmente escapou, Ever Bloom tem sua vida transformada por completo. Ela muda de cidade, escola, de amigos, e precisa aprender a conviver com uma realidade atordoante: após o acidente, Ever adquiriu dons especiais.

Ela enxerga a aura das outras pessoas, ouve seus pensamentos, e com um simples toque pode conhecer a vida inteira de alguém. É angustiante.

Tudo, porém, parece cessar quando Damen se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Mas ela não faz idéia de quem ou o que Damen realmente é. Só tem certeza de estar cada vez mais envolvida... apaixonada.


"NEM SEMPRE fui essa bizarrice que sou hoje. Já fui uma adolescente normal, do tipo que ia às festinhas da escola, se apaixonava por celebridades e tinha tanto orgulho dos cabelos louros que jamais pensaria em prendê-los num rabo de cavalo ou escondê-los sob um capuz.
Eu tinha mãe, pai, uma irmã caçula chamada Riley e uma cadela labrador amarela, fofíssima...
Minha vida era completa, e o céu era o limite. Essa história de céu pode ser um tanto gasta, mas, no meu caso, ironicamente, é também a mais pura verdade.
No entanto, sei tudo isso apenas por ouvir dizer; pois desde o acidente só me lembro claramente de uma coisa: EU MORRI."


Comentários:

Quando comecei a ler esse livro, logo pela capa onde estava escrito: Para sempre - Os imortais... "Para Sempre" não me chamou muito a atenção, mas "Os Imortais" sim e muito. Me fez pensar em Crepúsculo e, consequentemente, em vampiros. Fui prosseguindo na leitura... Até o momento em que a própria Ever pensa que Damen é um vampiro. Aí vem a revelação: ele é imortal, mas não é um vampiro. E o livro afirma e explica essa afirmação nas páginas 173 e 174.

Bem, mas tenho que admitir que essa escritora realmente se baseou em Crepúsculo para criar sua história. Ela tirou vários elementos do livro, mas deixou bem claro em sua história que vampiros não existem. Mas imortais sim. Não a censuro, temos direito de nos basear em alguma coisa, nossa imaginação pode fazer isso, o que não podemos é copiar a história de outra pessoa e, Alyson não fez isso.

Na história dela, Damen é imortal e vive vagando pelo mundo num ciclo contínuo há muitos séculos... E ele sempre se apaixona pela mesma garota e a perde...pra morte. E Drina sempre foi responsável pela morte dessa garota, através de uma brincadeira chamada Doce ou Travessura. Onde o doce seria a morte rápida e a travessura, a morte lenta. Essa garota por quem o Damen se apaixona vida após vida é a Ever. Ela morre e reencarna repetidas vezes e sempre se apaixona por Damen. Mas antes de viverem o ato de amor... Ela é assassinada pela Drina, a antiga esposa de Damen. 

Mas agora Ever não está disposta a deixar que Drina a mate. Não mais. E como Drina poderia matá-la? Agora que ela também é imortal? Sim. Damen, no dia do acidente que matou a família de Ever, a salvou da morte e a transformou em imortal com a ajuda de uma bebida vermelha...Que não é sangue. Agora Ever não pode mais morrer... Bem, sempre aparecem formas de matar imortais nas histórias de hoje em dia. Mas eu ainda não descobri se existe algo que pode matar Damen e Ever, pois ainda não li o segundo livro.

A história é muito boa e até mesmo engraçada. Mas também tem um toque de tristeza na relação entre Ever e a irmã morta.

Vale a pena ler! 

A série é composta por cinco livros:

1º Para Sempre (Evermore) - Os Imortais volume 1
2º Lua Azul ( Blue Moon) - Os Imortais volume 2
3ºTerra da Sombra (Shadowland) - Os Imortais volume 3
4ºDark Flame - Os Imortais volume 4
5ºNight Star - Os Imortais volume 5

21 de maio de 2010

Diários do Vampiro X Crepúsculo?






X

Pesquisando na internet, encontrei alguns sites que consideram Crepúsculo uma "cópia", uma imitação de Diários do Vampiro. Na minha opinião isso é uma grande mentira. Crepúsculo e Diários de um Vampiro são duas histórias distintas.

Pessoas que não têm o que fazer adoram "inventar" o que fazer... E inventaram isso! Ninguém merece! 


Crepúsculo não é Diários do Vampiro e nem uma cópia dele. Por quê?


Motivos:


1º - Diários do Vampiro é um trio amoroso entre "vampiros e uma humana", ou seja, VAMPIRO + HUMANA + VAMPIRO = VAMPIRO X VAMPIRO;

Em Crepúsculo, Bella é uma adolescente humana apaixonada por Edward, um vampiro, mas ao receber um fora do namorado, em Lua Nova, e perdê-lo, Bella vai buscar consolo nos braços do seu melhor amigo lobisomem, Jacob Blake... Percebeu alguma coisa? Damon ou Stefan é lobisomeM? Nãoooo!!! Não sei se há lobisomens nos outros livros da série Dários do Vampiro, mas é provável que exista, porque normalmente onde há vampiros há também lobisomens... Mas o importante é que no trio: Stefan, Elena, Damon... Não há!
Conclusão: A diferença entre os trios de Crepúsculo e Diários do Vampiro, é que, em Crepúsculo: Edward= vampiro, Bella= humana e Jacob= lobisomem. E em Diários do Vampiro - O Despertar: Stefan= vampiro, Elena= humana e Damon= vampiro.


2º- Bella e Elena são OPOSTAS;


Bella Swan

Aparência Física: possui cabelos levemente ondulados e castanhos, pele quase translúcida, olhos de um tom de chocolate profundo.
Personalidade: Bella era introvertida, não se relacionava bem com as pessoas em geral. Nem mesmo com sua mãe, a pessoa mais próxima a ela. Nunca se destacava em lugar algum e muito menos se adaptava. Não tinha amigas antes de chegar a Forks. Sempre viveu no seu mundo solitário. Não era de falar e também não era popular. Atrapalhada, estava sempre caindo e se machucando. E parecia atrair os problemas para si. Sua auto-estima era bem baixa. Não podia fazer a aula de educação física sem se machucar ou machucar alguém e a voz que economizava com os outros, usava durante o sono. Detestava chamar atenção. Gostava de ler e não escrevia em um diário.


Elena Gilbert

Aparência Física: possui cabelos louros, tão claros que quase pareciam tremeluzir e os olhos eram azuis, um azul mais escuro do que o céu.
Personalidade: ela era descolada, a que lançava moda, veterana do Ensino Médio, a garota que todo garoto queria ter e a que toda garota queria ser... Tinha muitos amigos e era a preferida da cidade inteira. Escrevia sua vida em um diário. Era também a garota mais popular da escola e estava sempre metida e algum projeto escolar.
Outras diferenças: Bella tem mãe e pai e não tem irmãos. Elena perdeu os pais e tem uma irmãzinha de quatro anos. Bella não gostava de atenção, já Elena queria que todos girassem ao seu redor.


3º- Bella é nova em Forks e Elena nasceu em Fell`s Church;

Embora Isabella Swan tenha nascido em Forks não foi criada lá. Sua mãe a levou embora quando ela ainda tinha poucos meses de vida e ela foi criada em Phoenix. Passava apenas as férias com o pai e detestava Forks. Foi para Forks quando já tinha 17 anos, apenas para dar privacidade para sua mãe que havia se casado de novo. Elena Gilbert nasceu e foi criada em Fell´s Church e amava sua cidade. Passava férias em outros lugares, mas seu lar era em Fell´s Church.


4º- Os vampiros de Crepúsculo são diferentes dos vampiros de Diários do Vampiro;

Vou citar como exemplo o Edward de Crepúsculo e o Stefan
de Diários do Vampiro.


Edward: era esguio, alto e seus olhos de um negro profundo... Mas tornavam-se dourados quando ingeria sangue de animais. Se ingerisse sangue humano seus olhos se tornariam vermelhos-vivo. Quando estava com sede de sangue seus olhos ficavam pretos, mas originalmente, seus olhos eram verdes. Ou seja, a transformação mudou a cor de seus olhos. Ele não comia e sem bebia. Poderia ingerir alimentos, mas isso era um imenso sacrifício. Não podia dormir nunca...O sol não o queimava, e ainda mais, o sol fazia sua pele brilhar como se estivesse cheia de pedras de diamantes. O coração dele não batia.
Stefan: moreno, altura mediana, e seus olhos eram verdes... Ou seja, a transformação não altera a cor dos olhos e pelo que entendi, talvez eu tenha entendido errado, seu coração bate. Podia comer e beber e até dormir. Quando estava com sede de sangue seus olhos não mudavam de cor. O sol podia queimar e matá-lo. E só um anel de uma pedra especial podia permitir que ele saísse ao sol sem se machucar.


5º- A transfromação é diferente;

Em Crepúsculo, a transformação de humano em vampiro é dolorosa... Muito dolorosa. " A dor era atordoante. Exatamente isso - eu estava atordoada. Não conseguia entender, não conseguia perceber o que estava acontecendo. Meu corpo tentava rejeitar a dor [...]" . Foi assim que Bella começou a descrever seu sofrimento durante a transformação. Era muito doloroso, tanto que ela desejou que a matassem . Era como se estivesse sendo queimada de dentro pra fora por fogo. E isso durava dias... O coração acelerava e a pessoa sentia-se queimando até que a dor chegava ao coração e o coração acelerava cada vez mais até parar. Quando o coração parava estava feito: a pessoa havia se tornado um vampiro.
Em Diários do Vampiro, não há dor... Apenas uma pequena dorzinha no início, mas que passava quase no mesmo instante. Não havia fogo... Nem durava dias. Apenas o vampiro tinha que morder o humano, sugar um pouco do seu sangue e depois deixar que o ser em processo de transformação sugasse um pouco de seu sangue. Pelo que entendi (a explicação é um pouco confusa), a transformação só acontece se o humano beber do sangue do vampiro.


(Continuarei essa postagem numa outra ocasião)
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