30 de janeiro de 2015

A Libélula no Âmbar - Diana Gabaldon

(Título Original: Dragonfly in Amber
Tradutora: Geni Hirata
Editora: Saída de Emergência
Edição de: 2014)

2º Livro da Série Outlander

Claire Randall guardou um segredo por vinte anos. Ao voltar para as majestosas Terras Altas da Escócia, envoltas em brumas e mistérios, está disposta a revelar à sua filha Brianna a surpreendente história do seu nascimento. É chegada a hora de contar a verdade sobre um antigo círculo de pedras, sobre um amor que transcende as fronteiras do tempo... e sobre o guerreiro escocês que a levou da segurança do século XX para os perigos do século XVIII. 

O legado de sangue e desejo que envolve Brianna finalmente vem à tona quando Claire relembra a sua jornada em uma corte parisiense cheia de intrigas e conflitos, correndo contra o tempo para evitar o destino trágico da revolta dos escoceses. Com tudo o que conhece sobre o futuro, será que ela conseguirá salvar a vida de James Fraser e da criança que carrega no ventre?


Palavras de uma leitora...


"- Eu a encontrarei - murmurou ele em meu ouvido. - Eu prometo. Ainda que tenha que suportar duzentos anos de purgatório, duzentos anos sem você, esse será meu castigo, que eu mereci pelos meus crimes. Porque eu menti, matei e roubei; traí e quebrei a confiança. Mas há uma única coisa que deverá pesar a meu favor. Quando eu ficar diante de Deus, eu terei uma única coisa a dizer para contrabalançar o resto. 

Sua voz diminuiu até quase se transformar num sussurro, e seus braços apertaram-me com mais força. 

- Meu Deus, o Senhor me deu uma mulher especial e, Deus!, eu a amei demais."


- Eu já perdi a conta de quantas vezes respirei fundo. E não importa quantas vezes volte a fazer isso... não conseguirei acalmar as emoções que criam um grande tumulto em meu interior. Não conseguirei acalmar o amor. E nem o ódio. Nem a alegria ou a tristeza. A dor... os momentos em que a revolta era tal que eu queria rasgar e atacar fogo em páginas do livro. A impotência diante de acontecimentos que eu não poderia evitar.... A esperança... cada vez que o amor que unia Claire e Jamie fazia com que eles se reencontrassem. A paz e a leveza que uma troca de olhares ou sorriso entre eles provocava dentro de mim. Não. Respirar fundo não basta. E já percebi que chorar também não adianta. Este livro está cravado em mim... como o corte que marca a mão da Claire e do Jamie. Impossível de arrancar. Algo que o tempo pode suavizar... mas nunca apagar. 

"Permaneci imóvel, a visão embaciada, e naquele instante ouvi meu coração se partir. Foi um pequeno som, nítido, como o estalido da quebra do caule de uma flor."

- Eu pretendia fazer uma resenha breve e sensata... racional, sabe. E breve ela talvez seja. Mas... sensata ou racional? Não faço a menor ideia de como se começa a escrever algo assim. Sou sempre emoção. Mas é algo ainda mais presente dentro de mim depois deste livro. Depois de tudo que vivi com a Claire e o Jamie... cada segundo... cada lágrima, cada sorriso. Cada dor. E cada reencontro... Não importava o que acontecesse... de quantas maneiras diferentes a vida tratasse de separá-los, fosse física ou emocionalmente.... Eles sempre se encontravam novamente. E assim sempre seguiriam. 

"- Sangue do meu sangue... - murmurei.
- ... e carne da minha carne - respondeu ele baixinho. Nenhum de nós dois conseguiu terminar o voto, 'até o fim de nossas vidas', mas as palavras não pronunciadas pairaram dolorosamente entre nós."

- Meus momentos de maior desespero sempre vinham por causa do meu Jamie... meu querido Jamie. Você que leu A Viajante do Tempo... que viu tudo que aconteceu com ele... que foi obrigada a acompanhar cada momento... suas palavras enquanto ele recordava... preso da depressão e da vontade de simplesmente entregar os pontos e se deixar levar para onde quer que o destino o levasse após aquela vida... após seu coração parar de bater... Você... que acompanhou tudo isso... e ao ler A Libélula no Âmbar se deparou com alguém que já deveria ter ido para o inferno faz tempo... me diga: como eu poderia não me desesperar? Não sofrer ao ser obrigada a reviver tudo aquilo de novo? Minha vontade era protegê-lo. Proteger meu Jamie... impedi-lo de mergulhar na loucura que arriscaria sua vida e a de quem ele mais amava... uma loucura que não valia a pena. Porque quem pagaria o preço por aquilo seria ele. E a Claire. 

"- Não, minha Sassenach - disse ele à meia-voz. - Abra os olhos. Olhe para mim. Porque essa é a sua punição, como é a minha. Veja o que você fez comigo, como eu sei o que fiz a você. Olhe para mim. 

E eu olhei, aprisionada, presa a ele. Olhei, enquanto ele deixava cair a última de suas máscaras e me revelava as profundezas de seu próprio ser e os ferimentos de sua alma. Eu teria chorado pela sua dor, e pela minha, se pudesse. Mas seus olhos mantinham os meus presos, abertos e sem lágrimas, sem limites como o mar."

O destino... a fez viajar quase duzentos anos para encontrá-lo. Para encontrar seu coração. E em meio às dificuldades do século XVIII, às tentativas de assassinato, estupro e tortura... caçada às bruxas, intrigas, traições e perseguições... o amor deles sobreviveu. Amadureceu... se fortaleceu com cada golpe. Com cada momento em que era uma questão de vida ou morte... a morte de alguém pela vida deles. A própria vida... pela vida do outro. O amor que os unia não era simples. Nem passageiro. Era algo intenso... além do certo ou errado, dos princípios... do céu ou do inferno. Eles tanto matariam quanto morreriam um pelo outro. Seriam capazes das piores coisas... porque a única coisa que não poderiam suportar seria viver um sem outro. Perderem-se... sem saber que haviam feito tudo para salvar um ao outro. Eles até poderiam falhar... poderiam ser vencidos por todas as coisas que estavam contra eles... mas eles ao menos saberiam que tinham tentado. E que sempre estariam vivos... em suas lembranças.

" - Corte-me - disse com premência. - Bastante fundo para deixar uma cicatriz. Quero levar a marca do seu toque no meu corpo, ter alguma coisa sua que ficará para sempre comigo. Não tem importância se doer; nada pode doer mais do que deixá-lo. Ao menos, quando eu tocá-la, onde quer que eu esteja, poderei sentir seu toque em mim."

- O que será que dói mais? Nunca encontrar o verdadeiro amor... ou encontrá-lo apenas para perdê-lo depois? Para ver-se obrigado a passar pela vida sabendo que nunca mais verá esse amor... sabendo que tudo que lhe resta são as lembranças? Os momentos que viveram juntos e que, por mais que você queira, não podem regressar? 

"As lágrimas de uma profunda perda acordaram-me devagar, banhando meu rosto como o toque reconfortante de um pano úmido em mãos tranquilizadoras. Virei o rosto no travesseiro molhado e naveguei por um rio salgado para dentro das cavernas da dor relembrada, para as profundezas subterrâneas do sono."

- Talvez... doesse mais conhecer o amor e depois perdê-lo. Porém, ela não se arrependia. De nenhum momento. Se lhe fosse dada a opção de jamais conhecê-lo... de nunca saber quem ele foi... de jamais vir a fazer parte de sua vida... ela ainda atravessaria aquelas pedras para encontrá-lo. Mesmo que soubesse como tudo terminaria... ainda assim ela faria tudo de novo. Porque não importava o quanto doía... o que importava é que ela havia amado Jamie Fraser. E sempre amaria. 

"Se era saúde da mente ou do corpo, seu amor era necessário para mim como o ar ou o sangue."


- A história começa vinte anos após a separação entre a Claire e o Jamie. Uma separação que não é anunciada no primeiro livro. Que não é esperada. Apesar de tudo que eles viveram em A Viajante do Tempo, sabemos que eles terminam o livro juntos... depois que o amor dela o cura. Ainda que as cicatrizes não pudessem ser apagadas. Mas ela o traz de volta e tudo indica que um lindo recomeço os espera. Mas quando iniciamos esta segunda parte da história deles, percebemos que alguma coisa deu errada e provocou a separação. Uma longa separação. De toda uma vida... Percebemos que Brianna, o fruto deste lindo e doloroso amor, jamais conheceu seu verdadeiro pai. Cresceu acreditando que era filha de Frank Randall, o primeiro marido da Claire e o homem para o qual ela voltou após atravessar novamente as pedras da colina Craig na Dun. Porque ela havia prometido. Antes de partir... ela prometeu ao Jamie que voltaria para o Frank. E que protegeria a filha deles... a única parte que ela teria dele. 

Após vinte anos, Claire está de volta à Escócia. Ao lugar em que sua vida começara... e onde estavam os seus fantasmas. Finalmente chegara o momento de contar à Brianna a verdade... toda a verdade que ela ocultou porque Frank pediu. Mas agora que ele partiu, nada a impedia de dividir com a filha a história de sua vida. Uma história de amor... de perdas e dor também, mas acima de tudo... uma história de amor. 

E é assim que somos levados de volta ao passado e conhecemos as circunstâncias da separação entre Claire e Jamie. Passamos pela França do ano de 1744, com todas as intrigas da corte e as tentativas do nosso casal de evitar a revolução que massacraria milhares de escoceses e deixaria um passado de tristeza e destruição. Acompanhamos os jogos de poder, que transformava em suicídio qualquer confiança que se depositasse em alguém... e após acontecimentos que marcarão para sempre a vida deles (e de nós leitoras) retornamos para a Escócia... e para tudo que eles ainda viveriam antes de se separar. Também temos de volta neste livro um demônio que fugiu das profundezas do inferno e que insistia em atormentar a vida deles... e a nossa. Voltando a despertar em mim aquele ódio violento e os desejos de vê-lo morrer de forma lenta e muito, muito dolorosa. Sim. Você que também desejava que ele tivesse ficado no primeiro livro... sinto desapontá-lo. Black Jack mantém-se vivo e com bastante saúde, o desgraçado, neste livro. Sabe aqueles momentos em que desejei arrancar páginas do livro, fazê-las em pedaços e depois vê-las queimando em minha frente? Claro que a culpa é toda dele. Muitas vezes me vi fechando o livro e apertando-o com força desejando que fosse o pescoço do Black Jack. Para minha grande infelicidade... não era. 

- Já sinto os sintomas da Depressão Pós-Livro tomar conta de mim. Apesar de todos os altos e baixos, de todos os momentos em que sentia minha cabeça girar com os acontecimentos que insistiam em me pegar de surpresa... apesar da angústia que me tomava, da ira... dos momentos de intensa revolta... eu leria o livro de novo. Sem hesitar. Sem me arrepender. Pela Claire e o Jamie. Para estar com eles de novo. Eu queria todos os momentos de volta... O Jamie, com seu incrível humor e sua teimosia que me fazia desejar quebrar algo em sua cabeça.rsrsrs... A Claire, com seu ímã para problemas e sua interessante mania de conversar tranquilamente com pessoas que desejavam matá-la.kkkkk... É muito difícil me separar deles. Principalmente pela forma como o livro terminou. Eu esperava por algo que ainda não ocorre neste livro (que só acontecerá no terceiro livro da série)... e quando eu finalmente percebi que estava achando errado, a leitura chegou ao fim e eu fiquei parada, em choque. Não necessito dizer que as lágrimas vieram em seguida. Eu quero a Claire e o Jamie da maneira que eles sempre têm que estar... quero ver o amor deles superando tudo de novo. Não aceito menos. 

Uma história que não nos deixa indiferentes. Um livro que já começou marcando o meu ano. E a minha vida. Existem histórias que eu sei que permanecerão vivas em minha memória, e em meu coração, mesmo daqui a dez, vinte... cinquenta anos. Esta é uma delas. 

"- Nós estamos unidos, você e eu, e nada neste mundo me separará de você. - Sua mão ergueu-se para acariciar meus cabelos. - Lembra-se do voto de sangue que eu fiz a você quando nos casamos?

- Sim, acho que sim. 'Sangue do meu sangue, ossos dos meus ossos...'
- 'Eu lhe dou meu corpo para que sejamos um só' - concluiu ele. - Sim, e eu mantenho esse juramento, Sassenach, e você também.

Virou-me ligeiramente e sua mão fechou-se delicadamente sobre o pequeno volume no meu ventre.

- Sangue do meu sangue - murmurou ele - e ossos dos meus ossos. Você me carrega dentro de você, Claire, e não pode me abandonar, não importa o que aconteça. Você é minha, para sempre, quer queira ou não, quer me ame ou não. Minha, e eu não a deixarei partir. - Coloquei a mão sobre a dele, pressionando-a contra mim.

- Não - falei, num sussurro -, nem você pode me abandonar.

- Não - disse ele, esboçando um sorriso. - Pois tenho mantido o final do juramento também. - Segurou-me e inclinou a cabeça sobre meu ombro, para que eu pudesse sentir o hálito quente de suas palavras em meu ouvido, murmuradas na escuridão. - 'Eu lhe dou meu espírito, até o fim de nossas vidas."

19 de janeiro de 2015

TAG: Conhecendo a Blogueira...



Olá, gente! :)

- É o meu primeiro post desde a entrada do novo ano, não é verdade? Sim, é.rsrs... Estou lendo A Libélula no Âmbar, continuação de A Viajante do Tempo. Está sendo uma leitura bem difícil, já quase infartei algumas vezes, mas se Deus quiser sobreviverei e em breve farei a resenha do livro.rsrs... Mas este post não é para falar do quanto o livro do meu Jamie está prejudicando a minha saúde (kkkkkkk...), mas sim sobre essa tag que a querida Ana, do blog Seis Milênios, me convidou para participar. :) 

Eu adorei a tag e achei as perguntas incríveis. Mas como sofri para respondê-las!kkkkkkkk... Foram vários dias para conseguir responder todas. Já estava achando que não conseguiria terminar até o final de 2015, mas consegui e agora dividirei com vocês as minhas respostas! Espero que gostem! :D


Perguntas da Ana e minhas respostas:

1. Com qual personagem literário você mais se identifica?

Já começa muito difícil!rsrsrs... Já me identifiquei com diversos personagens.kkkkk... Não com tudo neles, mas com alguma atitude, pensamento... passado. Têm livros que possuem o poder de me impedir de fugir de certas coisas. Têm coisas que leio e vejo os personagens viverem que parece que está sendo dito ou está se passando comigo, sabe. Acontece com frequência.rsrsrs... Uma personagem com a qual lembro de me identificar foi a Whitney, de Whitney, meu Amor. Algumas coisas na infância dela e alguns comportamentos dessa mocinha que tanto admiro, fizeram eu me lembrar de mim. Da necessidade que eu própria já tive de fazer de tudo para chamar a atenção dos meus pais quado era criança.rs 

 2. Onde compra livros (loja, internet...)? 

Saraiva, Nobel, Travessa, sebos, lojas americanas... feira de livros... Onde eu encontrar!rsrs... Não tenho o hábito de comprar pela internet, não. 

3. Qual sua primeira paixão literária? 

Céus!kkkkkk... Está ficando cada vez mais complicado.rsrs... Não vou escolher um mocinho.rsrs Escolho como minha primeira paixão literária os romances, sobretudo os de banca. E contemporâneos. No início, eu não lia romances históricos (naquela época não poderia imaginar que chegaria a amar tanto tais romances!rsrsrs...) e nem livrinhos de livraria. Como minha primeira paixão literária também tem a Lynne Graham, uma autora que segue sendo muito querida por mim. Ao lado dos livrinhos dela vivi momentos lindos que jamais esquecerei. 

4. Qual o último livro que te arrepiou? 

Foi o livro A Viajante do Tempo. É uma história emocionante, que nos toca a alma e entra em nosso coração sem pedir licença. Inesquecível. E apaixonante. Mas existem certas cenas no livro, sobretudo aquelas que têm a ver com o demônio chamado Black Jack, que deve ter escapado das profundezas do inferno, que me arrepiaram, me deixaram chocada e horrorizada. 

5. Quantos anos tem seu blog? 

Ele vai fazer 5 anos em março! :D Sim. Ainda não consigo acreditar! O tempo realmente voou! 

6. Se pudesse viver no universo de algum livro, qual seria? 

Bem... Se fosse para viver no universo de algum livro eu preferia que fosse no dos contos de fadas.kkkkkkkkkkk... Mas eu amaria passar bastante tempo no mundo dos livros da Judith McNaught, Florencia Bonelli, Candace Camp, Celeste Bradley, Catherine Anderson... conhecer pessoalmente os personagens... acompanhar de perto as histórias deles. Viver nessas épocas eu não gostaria não, pois sei o quanto eram "complicadas". 

7. Faz coleção de alguma coisa relacionada ao blog (livros, marcadores, folhetos)? 

Eu coleciono livros! :D Sobretudo dos meus autores preferidos. 

8. Há algum(a) blogueir(a) com quem você se identifica muito? 

Existem blogueiras das quais eu gosto muito. E que quero que sempre estejam presentes e que quando desaparecem por algum tempo, me deixam tristes. Duas blogueiras que adoro desde que comecei a fazer parte desse mundo de blogs e livros, são a Renata Cristina, que chamo carinhosamente de Tina e a Nádia Bruna. Elas eram autoras do blog Mil Suspiros e ainda não perdi a esperança de que elas retornem. Sinto imensa falta delas. Delas, eu era bastante próxima. 

Também adoro a Ana, do Seis Milênios, que me encheu de tristeza quando se afastou por um tempo do blog e que, graças a Deus, me deu a notícia de que tinha retornado! Como eu já disse para ela, o Seis Milênios não é a mesma coisa sem sua criadora, sem aquela que o tornou o que ele é. :) Também adoro a Náh, do antigo Ler, Dormir, Comer que hoje se chama Casinha Arrumada e que continua sendo um blog incrível, onde encontro resenhas maravilhosas e posts sobre diversos assuntos interessantes. Sempre amei os textos da Náh, textos que ela própria cria e que mexem com a gente. E também já conheci muitos livros maravilhosos através das resenhas dela. A Faby, do Adoro Romances de Aracajú é outra querida, que admiro e adoro! E a Lulu, do Apaixonada por Romances, que também conheço desde que me entendo como leitora de romances e quem também adoro! 

9. Gostaria de ser escritor(a)? Por quê? 

Eu gosto muito de escrever. Sempre gostei. Bem antes de amar ler. Na época do colégio, escrevia histórias que eram interpretadas pelos meus colegas e que eram muito bem recebidas, felizmente. Eram histórias curtas, para serem contadas em no máximo quatro apresentações. Meus professores me apoiavam muito e eu tinha a segurança para escrever livremente, sem medo. Mas já não tenho mais a ousadia de quando era adolescente. E escrever histórias curtas é bem mais fácil do que escrever livros. Já escrevi um livro uma vez e de modo algum ficou como eu o queria em minha cabeça.kkkkkkkk... Já comecei a reescrevê-lo várias vezes e iniciei outras histórias, mas é muito difícil desenvolver uma história. É necessário mais do que vontade. É preciso tempo, pesquisa, coragem, apoio e, sobretudo, acreditar em si mesma. Acreditar que você é capaz disso. Eu penso que o meu maior problema é ter deixado de acreditar em mim mesma. Na minha capacidade de conseguir colocar no papel as histórias que estão em minha mente pedindo para serem contadas. Se você não acredita em si mesma, ninguém pode acreditar por você, infelizmente. 

10. Em que personagem você daria uma boa bronca? 

Bem... No momento, eu daria uma bronca no Jamie, da série Outlander.kkkkkkkk... Eu o amo com todo o meu coração, mas não é por isso que deixarei de ficar aborrecida com ele quando ele fizer algo que me irrite.rsrs

11. Se pudesse mandar uma mensagem para si mesma quando começou o blog, o que seria? 

Bem... Já se passou tanto tempo. Mas ainda lembro do que eu sentia quando criei o blog. Do quanto estava ferida e desesperada. Achando que não existia saída, que toda minha vida estava perdida, mas... ainda assim buscando refúgio, conforto nos livros. Me escondendo neles, pois era a única maneira de sobreviver naquela época. Criei o blog sem nunca imaginar que as pessoas fossem acabar encontrando-o e se interessando por ele. Era apenas um lugar para organizar os livros que eu lia e assim, ocupar um pouco mais minha mente. Tudo que conquistei através do blog... os lindos momentos, as amigas maravilhosas, as histórias que jamais imaginaria conhecer... foi tudo muito surpreendente. Inesperado. Foram lindas surpresas! 

Eu acho que eu diria para mim mesma, quando criei esse cantinho: "Tudo passa. A dor vai passar por mais que no momento pareça que não. Mas o que você conquistou através dessa dor... isso vai ficar. E quando você se lembrar desses momentos, perceberá que tudo valeu a pena. Que foi necessário você passar por isso, para que todo o resto acontecesse. Não feche seu coração. Abra-o para os livros. E para as pessoas que aparecerão em sua vida. E jamais deixe de acreditar na vida. E no amor."

11 curiosidades sobre mim:

- Sonho em ser mãe desde que era criança;
- Escrevo num diário;
- Falo dormindo (isso é o que me dizem);
- Apesar de ser minha parte preferida do dia, tenho pavor de sair de casa à noite (kkkkkk...);
- Adoro andar de calças compridas, de preferência jeans;
- Sonho com os livros que leio, quando eles são muito marcantes;
- Odeio matemática;
- Não consigo ouvir Me Duele Quererte sem chorar;
- Luis Fonsi é meu cantor preferido;
- Amo novelas mexicanas;
- A música Nada es para Siempre é minha fonte de inspiração há anos. É uma música que me emociona, acalma, inspira e me faz refletir. 

11 perguntinhas que deixo aqui para vocês responderem:

Qual o livro que mais te marcou na vida? Qual foi o motivo?
O que mais te atrai num personagem ou livro?
Qual sua editora de livros preferida? E por quê?
Qual livro você gostaria que fosse publicado e não há sequer previsão de que isso ocorra?
Segue alguma técnica na hora de escrever uma resenha? 
Costuma usar mais a razão ou a emoção na hora de resenhar? 
Qual seu autor preferido e qual você não suporta sequer ouvir o nome? Por quê?
Que tipo de livro você jamais leria?
O que você jamais perdoaria num personagem?
Além dos livros, quais suas outras paixões?
O que mais odeia e o que mais ama na vida? 

Eu deixo as perguntinhas livres para quem sentir vontade de responder. :) Também podem optar por responder as perguntas da Ana (as que eu respondi) ou ambas.:D

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