21 de junho de 2012

Marcou maio 2012:

Tempo de leitura:



Em maio, li os seguintes livros:



- Desta vez foi muito difícil escolher. Dois livros tinham me marcado profundamente em maio: "A Conquistadora" e "Identidade Roubada" e eu fiquei um pouco em dúvida na hora de fazer o post. Mas, parando para pensar nas duas histórias, tive que escolher o livro da Annie. Por mais que ainda esteja com o Conn e a Gelina na minha cabeça, por mais que a saudade seja enorme e eles tenham me feito viver momentos de muita angústia, tenham me envolvido completamente com a história deles e eu sinta vontade de correr de volta para o livro e esquecer que existem vários outros livros na fila.rsrs... Por mais que eu sequer tenha palavras para dizer o quanto o Conn e a Gelina me marcaram, o quanto eles estão presentes no meu coração... O livro que mais me marcou foi realmente "Identidade Roubada". Esse livro me atormentou até mesmo em sonhos (pesadelos).


"No segundo que esperei pela resposta, percebi que ele estava muito perto de mim. Algo rígido pressionou minha região lombar.


Tentei me virar, mas ele agarrou meus cabelos e puxou minha cabeça para trás, com um gesto tão rápido e doloroso que parecia arrancar meu couro cabeludo. Meu coração ficou espremido entre as costelas, e o sangue subiu à cabeça. Eu queria que minhas pernas chutassem, corressem... que fizessem alguma coisa... mas elas não conseguiam se mexer.


- É, Annie, isto aqui é uma arma. Então, escute bem. Vou soltar seu cabelo e você vai ficar calminha, enquanto vamos até o carro. E quero ver esse sorriso bonito até chegar lá, está bem?" [Páginas 12 e 13]



- Confesso! Eu estava fugindo deste post. Comecei a fazê-lo no início da semana, se bem me lembro. Mas não consegui seguir em frente. Eu sabia que quando começasse a falar do livro teria problemas.rsrs... Sabia que todos aqueles sentimentos iriam voltar e eu, sinceramente, não queria isso. Mas eu não podia fugir para sempre, verdade? Então, o melhor seria encarar logo isso e afastar "Identidade Roubada" dos meus pensamentos por tempo indeterminado. Colocar um ponto final logo nisso. 

Mas por que eu estava fugindo e por que desejo esquecer o livro? Porque ele me marcou além do necessário. Além do aceitável. Ele destruiu os meus nervos, me fez ter pesadelos, andar com medo na rua. Me fez me envolver tanto com a personagem principal que eu me senti uma porcaria por não ter feito nada para salvá-la.kkk... Sei. É loucura. Mas existem muitas mulheres como a Annie neste mundo. Existem pessoas como ela aguardando por socorro e nós não fazemos nada. Elas estão sozinhas, estão sofrendo. Sabe o que é você se sentir um lixo por isso? Imaginar outras pessoas, até mesmo crianças, passando pelo mesmo que a Annie passou me deixa em profunda agonia. Por isso eu estava evitando esse post. São sentimentos dolorosos que eu não queria sentir de novo. No fundo, eu queria apagar "Identidade Roubada" da minha mente. 


"Eu não tinha como me proteger, nem como sair. Era preciso me preparar para o pior, mas eu nem sequer sabia o que o pior poderia ser." [Página 21]


- Mais uma vez eu digo: vocês não tem ideia do que a Annie passou. Nada que eu disse na minha resenha ou estou dizendo aqui pode prepará-los para essa história. A Annie viveu um ano inteiro de agonia, dor, desespero. E o mais incrível foi que ela não desistiu. Mesmo sozinha, mesmo sentindo que ninguém se importava o suficiente com ela para continuar procurando-a, ela se manteve forte. Ela não desistiu do seu direito de viver. Mesmo chorando, mesmo se trancando dentro do closet, ela seguiu em frente. Ao escapar de seu cativeiro, ela procurou ajuda. Enfrentou cada momento difícil com garra. Ela é um exemplo. Uma heroína que sempre irei admirar. Por isso, esse é um livro que marcou tanto de modo negativo (por causa de todos os sentimentos dolorosos que provocou em mim) quanto positivo (por causa da força, da vontade de viver da personagem principal). É um livro que eu não conseguiria esquecer nem se lutasse com todas as minhas forças para isso. 


Bjs!

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

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