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16 de novembro de 2022

Leituras concluídas - Outubro/2022

 

Olá, queridos!

É inacreditável como o ano já está chegando ao fim, verdade?! Foi um ano... estranho. Complicado de diversas formas. Estive e estou de luto. Dia 14 de dezembro completará um ano que minha Luana se foi. Tive que aprender a sobreviver sem ela. Sorrir de novo. Retomar os estudos. Trabalhar. Ler... Fiz tudo isso. Mas de maneira "incompleta". Não me entreguei cem por cento a nada. Na verdade, em muitos momentos estive ausente. É difícil de explicar. Só posso dizer que desejo o fim de 2022. 

Porque eu quero recomeçar. Quero ser de novo aquela que se entregava com ganas aos estudos. Que trabalhava com a alma naquilo que estava fazendo e não apenas cumprindo seu dever. Que lia mergulhando profundamente nas histórias e "vivendo" tudo com os personagens. Eu quero. Muito. 

Perdas fazem parte deste mistério lindo e terrível que é a vida. E Luana, minha Luana, sempre será a melhor parte de mim. Sempre será o meu anjinho. Mas eu preciso voltar a viver. Ela nunca iria querer me ver assim. Iria querer que eu fosse feliz. 

Vejo o término de 2022 como o fim de um ano de luto. E 2023 como o recomeço que necessito. Jamais deixarei minha Luana no passado, como nunca deixei minha avozinha, a quem perdi há 20 anos... Elas sempre serão parte da minha vida. O que quero deixar para trás é o luto. 

Este era um post para falar dos livros que li em outubro, certo? E falei tudo isso porque o luto afetou imensamente as minhas leituras e o blog como um todo. Eu apareci por aqui ao longo do ano, mas não por inteiro. Quase não fiz resenhas. Quase não me doei às leituras. E prometo a vocês que ainda leem o que escrevo (risos) que tudo será diferente em 2023. 

O blog faz parte de mim. Sei que faz anos que blogs "saíram de moda" e resenhas agora são vistas em vídeos no Youtube ou lidas no Instagram. Mas eu sou do blog.rs E sempre serei. Escrever aqui me faz bem. E vou continuar... enquanto o Blogger existir.

Mas vamos finalmente às duas leituras que concluí no mês de outubro! 




Literatura norte-americana
Título Original: Sheikh Without a Heart 
Tradutora: Celina Romeu
Editora: Harlequin
Edição de: 2013
Páginas: 158 (e-book)

Sinopse: Um ousado microbiquíni com lantejoulas não era o traje que Rachel Donnelly queria estar usando para conhecer o sheik Karim al Safir. Especialmente por ele ser tão belo... e estar completamente vestido!
Karim não consegue acreditar que aquela é a mãe de seu sobrinho recém descoberto. Sua inquietação diante da visão do corpo seminu de Rachel é uma ameaça à sua reputação de sheik de coração de pedra, mas ele fará jus a ela para assegurar que o herdeiro do trono seja criado em Alcantar.




Comecei a leitura deste livro com a clara intenção de me desligar do mundo por algumas horas... e funcionou.rs Cheguei a considerar fazer resenha sobre ele, mas o tempo passou e acabei desistindo, o que com certeza não foi culpa do livro! 

À primeira vista parece ser o tipo de história fútil e cheia de clichês... realmente é recheada deles (risos), mas é mais profunda do que vocês possam imaginar. De início, eu quis matar o mocinho. Sua arrogância me dava nos nervos, mas conforme a autora constrói sua personalidade e vemos o desenvolvimento do seu interesse pela mocinha e pelo sobrinho... tudo vai mudando. 

Karim não é frio como aparenta e nem se considera tanto assim a última coca-cola do deserto.rsrs De verdade, eu amei a construção do romance entre os dois! Foi lindo ver como ele teve que deixar de lado seu orgulho e todas as regras que foi educado para seguir... pois se agisse como "deveria" teria que fazê-la sofrer... Eu apreciei demais esta história! E não é nenhuma surpresa: Sandra Marton é uma autora que consegue criar histórias lindas mesmo em cenários aparentemente superficiais. Costumo gostar demais das histórias dela. E recomendo MUITO este livro!





Literatura Portuguesa
Editora: Companhia das Letras
Edição de: 1998
Páginas: 64

Sinopse: "E a ilha desconhecida, perguntou o homem do leme, A ilha desconhecida não passa duma ideia da tua cabeça, os geógrafos do rei foram ver nos mapas e declararam que ilhas por conhecer é coisa que se acabou desde há muito tempo..."





Esta ediça que tenho de O conto da ilha desconhecida não possui sinopse, apenas este trechinho do livro que coloquei acima. É um livro que adquiri por puro acaso. 

Tinha chegado cedo para um compromisso profissional no final do mês passado, em Bangu, um bairro aqui do Rio de Janeiro. Lá tem uma biblioteca municipal, e do lado tem um museu de bairro. Eu fiquei encantada pelo pequeno museu, tão cheio de história, preservando a história local. Cheguei a comprar o livro Fazenda Bangu, que é o primeiro de uma série em construção, e tinham alguns livrinhos à venda, numa espécie de sebo. Foi assim que adquiri este pequeno conto do José Saramago, juntamente com dois livros da Rachel de Queiroz. 

Consegui entender o conto? Eu diria que não.kkkkkkk... É bem curtinho, mas nenhuma leitura de Saramago é fácil, seja por um motivo ou outro. Em Ensaio sobre a cegueira, o livro mais doloroso que li dele, a dificuldade fica por conta da densidade emocional. Por ser um livro extremamente forte, de uma crueza que nos tira o fôlego. Em O conto da ilha desconhecida, todavia, encontrei dificuldades pelo jogo de palavras frequente, o duplo sentido... Não consegui captar a mensagem do livro.kkkkkkk... 

Fiquei com a "sensação" de que o autor queria passar a mensagem, através da louca história de um rapaz que queria viajar em busca de uma ilha desconhecida, de que era necessário conhecermos a nós mesmos e que isso só seria possível se víssemos além de nós. Se saíssemos de nós, sabe. Só que não sei se esse é realmente o sentido do livro.kkkkk Fiquei muito confusa e foi até divertido ficar assim de perdida após a leitura. Eu gostei.rs


Além destes dois livros, eu li cinco contos muito bons, a maioria em conjunto com as minhas amigas do trabalho. "O Coração Denunciador" foi uma releitura, na verdade. Já havia lido este conto do Edgar Allan Poe algum tempo atrás e resolvi reler com as meninas. Mas o conto que me impactou profundamente nem fez parte do nosso projeto de leituras coletivas: foi A tortura pela esperança, de Villiers de L'isle Adam. Fiquei um longo tempo pensando nele, no sentimento de angústia que me provocou. Senti um pouco de claustrofobia, um sufocamento, sabe?! Não recomendo para pessoas que não gostam de ler histórias sobre lugares fechados, labirintos ou coisas do tipo. 




6 de agosto de 2017

A Noiva Disse Jamais! - Sandra Marton


Casamento do Ano - Livro 1

Damian não gostava de casamentos, mas não conseguiu convencer o sobrinho a esperar pra ter certeza da sua atitude. E na cerimônia, ele se encantou com a bela tia da noiva, a modelo Laurel. Ele não queria saber de compromissos, mas sabia que precisava ter aquela mulher. Ela desprezava machões e estava incomodada com o cerco do milionário grego... Até que os dois se rendem à paixão e, o que era difícil, se complica ainda mais... E Laurel se viu pressionada para fazer algo que não queria: se casar com Damian.



Palavras de uma leitora... 


- Esta história é tão curtinha que não sei bem o que posso comentar sem contar o livro inteiro.rsrs 

O casal se conhece no dia do casamento do sobrinho do mocinho com a sobrinha da mocinha da história. Quando a irmã dele morreu, ele acabou ficando responsável pelo rapaz e era totalmente contra seu casamento com a escolhida. Não por considerar a menina inadequada nem nada, mas pelo simples fato de acreditar que o sobrinho estaria assinando a própria sentença de morte. Para ele, casamento era um inferno. Algo que alguém só escolhia se fosse masoquista. E não conseguia entender como o garoto que criou por alguns anos poderia tomar tal decisão com tão pouca idade. Ainda assim, por ser o único parente dele e não querer que se afastassem, ele resolve comparecer ao casamento. E é quando conhece a Laurel.

Modelo belíssima e muito conhecida, ela tinha decidido que faria todo o possível para não ser o centro das atenções no casamento. Queria que sua sobrinha brilhasse naquele dia tão especial para ela e, portanto, escolheu um vestido discreto e nenhum penteado elaborado. Só que tudo deu completamente errado e, traída pelo trânsito e pelo vento, acabou chegando atrasada e de maneira bem... chamativa. Ao abrir as portas da Igreja, já no final da cerimônia, o forte ventou acabou fazendo as portas baterem e assim sua entrada tranquila foi para o espaço. 

Para completar seu aborrecimento, o tio do noivo não parava de lançar olhares significativos em sua direção... que diziam muito sobre os pensamentos pecaminosos dele. Como se não bastasse, o atrevido ainda se sentiu no direito de beijá-la, mesmo que mal se conhecessem e ela tivesse deixado bem claro que não estava interessada. 

Determinado a levá-la para a cama e assim livrar-se do desejo que o consumia, Damian faria todo o necessário para seduzi-la... Só que o que era para ser apenas momentos de prazer passageiro acaba por se transformar em algo mais... E ambos precisarão começar a pensar em alianças de casamento...

- Consegui resumir sem contar demais?!kkkkkk... Esta é uma história para ler sem muitas pretensões ou expectativas. Aquele tipo de livrinho para passar o tempo, entende? Não é de modo algum ruim, mas termina bem rápido e você mal sente as coisas acontecerem. Então se você começa a lê-lo imaginando que encontrará um grande romance, daquele inesquecível e arrebatador, é óbvio que irá se decepcionar.

Eu gostei do casal, me diverti com as provocações deles, com seus temperamentos e tudo o mais. Todavia, me aborreci com alguns detalhes como, por exemplo, uma frase do mocinho. Ele disse que não considerava a Laurel uma mãe adequada para seu filho, pois ela tinha ido para a cama com alguém que acabou de conhecer. Ou seja, embora tenha feito de tudo para seduzi-la e levá-la justamente para a cama, depois teve a cara de pau de julgá-la por ter cedido, num claro comportamento machista e nojento. Ele podia, sem problema algum, mas ela não. Se fosse uma mulher decente teria resistido. Fiquei furiosa com isso! 

De modo geral, é uma história agradável e rápida. Você lê em pouco mais de uma hora. O livro não é profundo nem nada, mas é um bom passatempo.

Ele foi indicação de uma leitora querida, a Ana Carolina Nonato. Ela me indicou a trilogia toda em 2011. Sim! Só agora estou lendo. :( Como disse anteriormente, perdi minhas listas de indicações por problemas no computador e as que tinha em um caderno estão desorganizadas e preciso colocar em ordem. Estou com um caderno novo de anotações e acessando antigos comentários do blog para me auxiliar na busca das indicações perdidas. Em breve farei um post com as listas de indicações que eu tiver conseguido recuperar e também as indicações atuais de vocês leitores. E aí, colocarei o link na lateral do blog e irei atualizando conforme vá lendo os livros. :D Aguardem só um pouquinho, queridos! 

Esta foi minha nona leitura para a Maratona Literária de Inverno 2017. A história preenche o Desafio 8: ler um livro com pontuação no título. Com ele finalizei a maratona! :D Amei participar desses desafios! Foi uma experiência maravilhosa! Já estou ansiosa para participar da maratona de verão!kkkkkkk... 

Falta apenas fazer resenha do livro do Desafio Extra! Como tivemos uma prorrogação do término da maratona, que se encerrou ontem, dia 05 de agosto, e não no dia 30 de julho como inicialmente terminaria, nos foi facultada a leitura de um livro extra. Eu comecei a leitura do meu escolhido: Os Elefantes não Esquecem - Agatha Christie. Estou quase concluindo e em breve farei a resenha. :) 

29 de maio de 2012

Raízes do Ódio - Sandra Marton [Maratona de Banca 2012 - Maio]


(Título Original: Out of the Shadows
Tradutora: Carolina de Hollanda
Editora: Nova Cultural)

Em maio: Secretárias


Basta uma centelha para dar início a um romance. Basta uma intriga para terminá-lo.

Abraçada a Matt, Lauren entrou na cabine do veleiro, na expectativa de viver seu grande momento de amor. Um raio de luar penetrando pela clarabóia foi a testemunha silenciosa dos suspiros que cortaram a noite, no instante mágico de tornar-se mulher.

Lauren havia se esquecido por completo de que aquele homem jamais poderia ser seu. O importante era aproveitar cada segundo de felicidade, ainda que lhe custasse lágrimas amargas de arrependimento.



Palavras de uma leitora...



- No mês de maio o tema da Maratona de Banca é "Secretárias". Chefe que se apaixona pela secretária. Desta vez estou fazendo o post bem tarde, não? Geralmente, faço no início do mês e não no final. Enfim...

- A história começa três anos depois do fim de um namoro proibido entre Matt e Lauren. Ambos se sentem atraídos depois de se verem pela primeira vez num clube. Matt impede Lauren de acabar indo parar no hospital por estar sem óculos (ela é bem míope. Nisso nós nos parecemos.rsrs...) e ela acaba se deixando envolver pelo charme dele. Mas a mãe dela quase faz um escândalo depois de vê-los juntos (só não faz porque não queria estragar suas chances de fazer parte do clube). Ela quase tira a Lauren à força de perto do Matt e depois diz coisas horríveis sobre ele, deixando claro que preferia a morte do que ver sua filha ao lado daquele homem (não estou exagerando, não. Eu pensei mesmo que ela preferia morrer do que ver a Lauren com o Matt). 

O Matt procura pela Lauren depois daquele encontro que para os dois foi inesquecível. Ele liga para a casa dela, lhe envia uma carta, mas a mãe dela esconde tudo da Lauren e ela só fica sabendo que o Matt não tinha esquecido dela porque acaba tendo que trabalhar diretamente para ele.rsrs... Ele não entendia de computadores (o livro se passa no século XX) e só a Lauren era capaz de ajudá-lo. Achei muito engraçado quando ele quase "matou" o computador.kkkkkk... Enfim... Ela fica sabendo que sua mãe estava fazendo a parte dela para separá-los, mas é graças a insistência do Matt que eles acabam se envolvendo. Não direi como é a relação deles, pois a história é tão curtinha que eu acabaria contando tudo. Só o que eu disse já achei muito. É um florzinha, entende? É um livro muito pequeno. 

- O que posso dizer sobre o casal? Acho melhor falar sobre cada um primeiro.rsrs..

Primeiro, o Matt. :) O achei um fofo! Desde o início ele é um amor. Compreensivo, apaixonado, carinhoso... um sonho! Não diria que o amo muito, mas gosto bastante dele. Não é um personagem que tenha me irritado (só em um momento e somente um!) e eu cheguei a achar que ele estava sendo castigado por algum pecado que cometeu em outra vida ao se apaixonar pela Lauren.rsrsrs... Pode ser implicância minha, mas eu achei que ele merecia uma mulher melhor. Sinceramente, essa é minha opinião. Ele era maravilhoso demais para alguém que não tinha um pingo de coragem de lutar pela própria liberdade e o amor que sentia por ele. Não pude deixar de sentir um pouco de pena dele por ter escolhido justamente a Lauren.kkkkkkk... Mas não acho que ele vá ser infeliz, tenho que confessar. Ele ama aquela garota e ficará muito melhor com ela do que sem a tonta! 

Agora sobre a Lauren... Eu entendo que ela tenha uma personalidade mais passiva. Que não tenha a mesma coragem de enfrentar as situações que algumas mocinhas que conheço teriam. Por exemplo, no lugar  da Suzana (O Diário de Suzana para Nicolas), Gelina (A Conquistadora), Jennifer (Um Reino de Sonhos), Whitney (Whitney, Meu Amor), Tracy (Se Houver Amanhã), Tessa (Nunca Sem Meu Filho!) e Annie (Identidade Roubada) ela simplesmente desistiria. Não creio que seja só pelo fato dela ser uma mocinha de um livro de banca, pois conheci várias mocinhas corajosas e determinadas nesses livrinhos que tanto amo. A Tessa, de Nunca Sem Meu Filho, por exemplo. Ela foi bem corajosa. Não era nenhuma fraca e eu a admiro muito. Mas a Lauren... Ela deixa qualquer um controlar sua vida, principalmente sua mãe. Acho que ela esqueceu que tinha crescido, que não era mais uma criancinha que deveria fazer tudo que a mamãe mandasse. A mãe dela a dominava completamente. Sempre que a Lauren tentava se fazer ouvir, a mãe dela dava uma de atriz (chorava e tudo) e ela logo estava pedindo desculpas e fazendo as vontades da mãe. Não sei como o Matt foi capaz de aturá-la!kkkkkk... A Lauren era incapaz de lutar pela própria liberdade e pelo amor que sentia pelo Matt. Se não fosse por ele, aquele romance nem teria começado. Resumindo: não sou fã da Lauren. Pelo contrário: não a suporto.rsrs...

Eu não digo que ela não tinha direito de cometer erros, que não tinha direito de cometer algumas idiotices. Eu mesma faço cada tolice que fico brigando comigo mesma. Sou insegura, já me deixei manipular... Não sou perfeita e nem esperava perfeição da Lauren. Não. Não é isso. Eu só acredito que se dependesse dela, ela seria uma infeliz, pois jamais (jamais mesmo) teria forças para lutar pela própria felicidade. Sabe o que é deixar as outras pessoas te controlarem completamente? É isso que a Lauren permitia. Não deu para gostar dela. 

- Mas eu gostei da história. Nem a mocinha conseguiu fazer com que eu me arrependesse de ter lido o livro. Não é um romance inesquecível. Não é um livrinho que possa fazer parte dos meus favoritos, mas eu achei a história deles bem fofa (graças ao Matt é claro, que lutou pela Lauren). É uma história bem simples, suave, romântica, doce. Para passar o tempo. Para ler quando quisermos fugir daqueles livros mais complicados, cheios de reviravoltas que algumas vezes acabam destruindo nossos nervos.rsrs... É um livrinho para lermos quando apenas quisermos ler um romance bonito, sem dramas. Eu gostei da história.

- Só que não poderia deixar de comentar sobre algumas outras coisinhas. O fato da história se passar totalmente no passado (não achei que houve "história" no presente) foi algo que não me agradou muito. Achei que não foi justo com o casal, pois só ficamos conhecendo o passado deles. Como é um florzinha, faltou "espaço" para mais história, mas aí a autora poderia ter falado um pouco menos sobre o passado. O passado deles é bonito, claro. É toda a história do livro, mas não foi justo com o casal contar somente o passado. Na verdade, não foi justo com o Matt. E uma coisinha no final do livro também me desagradou, mas não posso falar sobre isso senão irei entregar um grande segredo. 

- Valeu a pena, sim, ler o livro! Não me arrependo. Dei quatro estrelas ao livro, pois o achei digno delas. E é um livro que eu acredito que irei reler um dia.rsrs... Sim, eu acredito nisso. Provavelmente irei xingar a mocinha, mas lerei de novo um dia. 

Eu recomendo o livro para todos que gostam de um romance suave. Que conhecem bem os florzinhas e são fãs dos romances de banca. Se você não é fã dos romances de banca eu não te aconselho a começar por esse, é claro. Também recomendo aos fãs da Sandra Marton. Creio que só gostei desse livro apesar da mocinha ser insuportável porque a autora tem uma escrita envolvente e criou um mocinho adorável. 

- Esse livro foi uma indicação da minha querida amiga, Carlita. Flor, como eu te disse, o livro valeu a pena e não me arrependo de tê-lo lido! Te agradeço pela indicação! Mas você sabia que depois de "A Conquistadora" (outra indicação sua) seria difícil outro romance me conquistar tanto. Depois da Gelina não pude aceitar a infantilidade da Lauren.rsrs... 

Para conhecerem as resenhas de maio dos outros participantes da maratona, cliquem AQUI

Bjs e até breve!



1 de novembro de 2011

Voltar a Viver - Sandra Marton (Maratona de Banca 2011 - Novembro)



Em Novembro: Amnésia



"Sobrevivi a quatro anos de casamento com Joanna. Posso agüentar mais alguns meses."

David Adams não queria aceitar a esposa de volta em sua vida. Na verdade, eles estavam a ponto de se divorciar quando Joanna sofrera o acidente. Só porque ela mudara completamente sua personalidade desde então, voltando a ser a adorável garota com quem ele havia se casado, aquilo não significava que David também se apaixonaria novamente! O que estava sentindo por Joanna não passava de desejo. De qualquer forma, mais cedo ou mais tarde, a memória dela iria voltar. E, quando isso acontecesse, aquele casamento de fachada terminaria!




Palavras de uma leitora...



- Bem... Depois da decepção com o livro anterior, eu estava até com um pouco de medo de não gostar dessa história, mas, felizmente, isso não aconteceu. Eu adorei este livro!



- Não é segredo para ninguém que eu amo histórias com os temas casamento em crise e amnésia. E quando junta as duas coisas... A história só pode ser maravilhosa, verdade?


- O livro começa quando Joanna já sofreu o acidente que alterou todos os planos do casal. Ou melhor, adiou um plano em especial: o divórcio. O casamento de Joanna com David estava acabado. Ambos tinham percebido que o melhor seria o divórcio, pois aquela situação era insustentável. Eles não suportavam mais sequer ficar no mesmo ambiente que o outro. Não se amavam mais. Pelo menos, era nisso que David acreditava. Ele chegou a se perguntar se um dia havia amado aquela mulher... E chegou à conclusão de que... não. Ele nunca a tinha amado. Tudo que mais queria era que tudo acabasse e ele não tivesse que voltar a vê-la.


- Joanna estava indo para o Caribe, desesperada, mas digna. Por mais que amasse David com todo o seu coração e tivesse feito o possível para que ele tivesse orgulho em tê-la ao seu lado, para que sua presença não o envergonhasse, já não suportava mais. Fazia tempo que eles tinham deixado de ser marido e mulher. Tudo que precisavam agora era oficializar o divórcio. A dor parecia devorar Joanna, mas ela não imploraria para permanecer ao seu lado. Por anos viveu uma mentira, por anos fingiu ser o que não era só para agradar seu marido. O divórcio, pelo menos, significaria que ela poderia voltar a ser quem realmente era. Sem máscaras. Sem aquelas roupas e aquela casa que ela tanto desprezava. Sem ter que passar seus dias recebendo amigos hipócritas só para agradar David. Por anos ela levou uma vida fútil e completamente inútil. Mas isso tinha chegado ao fim... e era até um alívio. Ela perderia David, mas poderia ser novamente a garota que tinha sido e por quem acreditava que David tinha se apaixonado. Mas estava enganada. Ele nunca a amou. Tudo não passou de um capricho...


Porém, quando Joanna está atravessando a rua, indo para o aeroporto e abandonando de vez seu casamento, um táxi, que estava vindo em alta velocidade, a pega de raspão... mas ao cair, ela bate a cabeça com força, perdendo a consciência e... a memória. É a partir daí que tudo muda...


- David quer que Joanna saia o mais rápido possível da sua vida, mas não tem coragem de abandonar a esposa no momento que ela mais precisava. Jô não tinha ninguém além dele. Precisava dele e por mais que seu advogado e Morgana insistissem para que ele deixasse Joanna numa clínica especializada e começasse o processo de divórcio, alegando que ela era incapaz... David sabia que jamais poderia fazer isso. Ele não amava a mulher fria, interesseira e fútil na qual sua esposa tinha se transformado, mas ainda amava, mesmo contra sua vontade, a garota ingênua, selvagem e amorosa que ela tinha sido. Sua cigana, que amava tanto a vida e não ligava a mínima para dinheiro, status, poder. Ao olhar para Joanna, frágil e perdida naquela cama de hospital, ele pôde se lembrar daquela garota e tudo que mais queria era poder tê-la de volta. Será que isso era tão impossível como parecia? Ou a amnésia de Joanna poderia operar um milagre? Poderia trazer aquela garota de volta?


- Bem... Eu achei lindo o modo como esse casal recuperou aquele casamento que estava mais do que perdido. Eles sim tinham sérios problemas. Já li livros de casamento em crise e/ou amnésia que não me convenceram muito. Livros nos quais os casais não tinham realmente problemas sérios. Ou a amnésia do personagem não fazia muito sentido. Mas nesse livro tudo faz sentido e os problemas são mais do que sérios. E o mais importante: eles realmente não sabiam o que tinham feito para o casamento chegar àquele ponto, mas queriam outra chance. Eles queriam recomeçar. Eu achei isso muito importante. David e Joanna me pareceram bem reais e humanos. Joanna não sabia quase nada sobre seu casamento. Seu passado era um mistério para ela e David às vezes a assustava, mas no fundo ela sabia que amava aquele homem. E mesmo acreditando que ele a queria fora da sua vida, ela decidiu salvar aquele casamento. E eu entendo os momentos de confusão da Joanna. Ela estava com amnésia e tinha que acreditar nas palavras das pessoas para entender seu passado. Uma pena que ela tenha acreditado na pessoa errada...


- O David foi perfeito, apesar de qualquer imperfeição...rsrsrs... Eu me apaixonei por esse homem, gente! Logo quando ele visitou a Joanna no hospital e a tratou com tanta ternura, tanto amor, apesar de estar fervendo de raiva...rsrs... Ele consolando-a, não ligando a mínima para o que aquele advogado estúpido ou a "melhor amiga" da sua esposa tinha para dizer. Ele ouvia o que os outros diziam, mas não se deixava levar por aquilo. Ele não podia deixar Joanna e não deixaria. Eu achei isso muito, muito incrível, pois aquelas pessoas sabiam usar as palavras. O advogado dele chegou a dizer que ele queria ser feito de bobo de novo, mas David não é um homem que ligue para a opinião dos outros. Rico, importante, conhecido e adorado por muitos, mas ele não ligava para aquele mundo. Não é como aqueles mocinhos arrogantes, sabe? Para os quais a imagem é tudo. David é muito diferente... Ele é incrível! rsrsrs... E eu adorei o modo como ele falou com aquela jornalista filha de uma boa mãe (pois não é justo ofender a mãe pelo comportamento da filha...rsrsrs...)...kkkkkkkk... Ai, aquele momento foi muito bom...rsrs... Eu não quero contar tudo sobre a história, mas também posso citar como o David foi perfeito quando viu a esposa chorando por ele deixá-la naquela clínica "perfeita e confortável", mas desconhecida e solitária para ela. Os médicos tinham dito que ela precisava de repouso e tranquilidade e ele próprio acreditava que não poderia tratá-la como ela precisava. Ele tinha que trabalhar, ele queria distância dela. Enfim... Mas, depois que ela já estava uma semana naquele lugar, e ele foi visitá-la... Joanna contou como passava seus dias, tentando esconder a tristeza que sentia por estar ali, mas não conseguiu enganá-lo. Ela chegou a pedir para ele tirá-la de lá, mas ele a convenceu de que o melhor seria ela permanecer lá, para que ficasse boa logo (da amnésia). E o que ele fez de tão maravilhoso? Dizer isso foi maravilhoso? Não!rsrs... Ele entrou no carro e foi embora... Mas não conseguiu esquecer o quanto Joanna estava pálida e com o olhar triste... também não pôde tirar da cabeça o fato de os olhos dela estarem úmidos. Estava escuro, ele tentou se convencer. Estava imaginando coisas, ela estava feliz, estava bem, aquilo era o melhor... Mas ele voltou. Para tirá-la de lá, sabe? Por mais que acreditasse desprezar a esposa, o David foi muito carinhoso com ela em vários momentos. Não lembro de um só instante no qual ele a tenha tratado mal. Até quando ela o magoava, ou quando ela perdeu o controle... Por mais que agisse até com sarcasmo, ele no fundo não queria magoá-la. Como ele ama aquela mulher, gente! Sua cigana. Enfim... Acho que é melhor eu parar antes que conte até como o livro termina...rsrs...


- Não contei muita coisa, apesar da história ser curtinha... Eu acredito que o casal teve sim culpa pela quase destruição do casamento, mas eles próprios consertaram seus erros e recomeçaram. Acho que jamais cometerão erros iguais. Eles aprenderam a lição. Posso imaginar perfeitamente o que passou pela cabeça do David quando a viu naquela cama de hospital, quando ela acordou. O modo como ele agiu, me fez pensar que ele imaginou o seguinte: "Eu poderia tê-la perdido. Para sempre.". As ações deles poderiam ter tido uma consequência fatal.


- Recomendo sim esse livro. O achei totalmente digno das cinco estrelas do skoob. É um livrinho para passar o tempo. Não é inesquecível, mas eu o leria de novo sem pensar duas vezes. Depois de ter lido o livro daquele maldito traidor, eu necessitava ler um livrinho assim.


- E antes de terminar, um conselho: cuidado com as amizades. Minha mãe já me disse certa vez que nosso pior inimigo é aquele que finge ser nosso amigo. Contra o inimigo nós estamos "armados". Dificilmente daríamos ouvidos a um inimigo, alguém que a gente sabe, claramente, que nos odeia. Mas... e alguém que a gente pensa ser nosso amigo? Alguém que finge se importar com a gente e fazer as coisas somente para o nosso bem? No livro "Voltar a Viver", um casamento quase chega ao fim pela confiança na pessoa errada. E uma história tão simples e suave, nos ensina uma lição: cuidado com as amizades. Nem todos que se dizem nossos amigos, realmente o são. Já vi algo assim em vários livros. Mas não foi só com os livros e com os conselhos da minha mãe que eu aprendi a ter mais cautela, que eu aprendi essa lição. Eu tive que aprender na prática. Senti na pele o que a confiança na pessoa errada pode causar. Enfim... Hoje em dia, posso contar nos dedos quem são realmente meus amigos. Não confio mais em qualquer um. Acredito que aprendi a lição. Eu acredito muito na amizade. Para mim amizade é algo muito especial. Um dos sentimentos mais lindos que existem no mundo, quando verdadeiro. Minha mãe um dia assistiu um filme terrível e baseado numa história real, sobre uma menina que foi assassinada pela "melhor amiga", que fingia ser amiga dela, mas tudo que desejava era ser a outra. Minha mãe vira e volta fala desse filme, pois ela nunca cansa de me dar conselhos (e eu dou graças a Deus por isso). O nome do filme, segundo ela se lembra, é "Amizade Perigosa". Enfim... Por que estou falando isso tudo? Sei lá... Me deu vontade de repassar um conselho e isso não custa nada. Por isso peço: pense nos amigos que tem... Pense em todos em quem você confia... Eles são realmente seus amigos? Acho que a gente, bem lá no fundo, sabe bem quem são nossos amigos. Eu fui idiota, pois quando olho para trás percebo que os sinais sempre estiveram ali. Enfim... E deixo as seguintes palavras para você: tome muito cuidado com quem você permite visitar sua casa, seu lar, conviver com a sua família, conhecer seus segredos, seus problemas, sonhos, planos... Outra coisa que minha mãe já me disse, e que a mãe dela disse para ela, é que a inveja é mais eficaz do que a macumba mais "poderosa". E eu acredito nisso. Assim como acredito no bem e que existem pessoas que fazem o bem, também acredito que há quem faça o mal. Mas eu tbm acredito que essas coisas só pegam se a pessoa deixar. Nós sempre devemos cuidar, com o máximo de carinho, daquilo que Deus nos deu. A família, os amigos (verdadeiros), a realização dos nossos sonhos, tudo isso é presente de Deus. Cuide de sua família, cuide dos seus verdadeiros amigos e tire da sua vida aqueles que não são seus amigos. Afaste-os! Enfim... Acho que às vezes temos que fazer aquilo que sentimos vontade de fazer. Senti vontade de deixar essas palavras aqui. Espero que elas sirvam para alguma coisa. Não são conselhos meus. São conselhos que me deram e que eu tenho seguido de uns tempos para cá. É o tipo de conselho que não faz mal, acredite.


- O tema da Maratona de Banca de novembro é amnésia. Um tema que eu simplesmente amo. E para conferir as resenhas dos outros participantes, clique AQUI.


- E do que eu já estava esquecendo???!! De dizer que esse livro foi indicação de uma amiga querida! Quem me indicou esse livro foi a Mónica. Acredito que já faz vários meses que ela indicou esse livro e eu o escolhi para ler para a Maratona de Banca. Não me arrependi. Obrigada pela indicação, Mónica! :)


Bjs!

26 de março de 2011

Reino da Paixão - Sandra Marton



4º Livro da Série O`Connell


Ele foi forçado a se casar...

Apesar de fortemente atraído por Megan O'Connell, o sheik Qasim bem que tentou não levá-la para seu reino próspero, onde, por tradição, as mulheres não têm qualquer status. Como somente Megan possui o conhecimento financeiro de que ele precisa, Qasim não teve escolha. Em Suliyam, entretanto, a vida de Megan é ameaçada por líderes tribais que acreditam ser ela uma mulher de moral duvidosa. Para Qasim, a única forma de salvá-la sem comprometer sua reputação é um casamento!




Palavras de uma leitora...



"— Sou seu marido — interrompeu ele. — E, em Suliyam, uma esposa não pode abandonar o marido sem permissão.



— Quer que eu me humilhe? Bem, não farei isso. Você falou que eu ficaria livre para partir, que nossos votos não tinham significado, que...


Caz segurou-a pelos ombros e ergueu-a na ponta dos pés.


— Falei que o casamento não teria significado, que eu o anularia, que você não precisaria fazer nada depois que estivesse nos Estados Unidos... mas ainda está no meu país. Até que eu escolha libertá-la, você me pertence.


Estava realmente aplicando uma das tradições que queria destruir?, pensou Caz com desgosto. Mas o que poderia fazer? Permitir-se ser feito de tolo por uma mulher?


Deixar sua mulher roubar-lhe o coração e desaparecer de sua vida?


Megan não sentia nada por ele? Tinha de sentir. Lembrou-se da noite que tinham passado juntos. Como ela suspirara contente, sussurrara seu nome, e, de repente, nada mais importava, exceto encarar a verdade.


— Megan — murmurou ele com voz rouca, então a beijou.


Ela lutou contra. Tentou se afastar. Caz não tinha as palavras para demonstrar seus sentimentos, mas poderia mostrar-lhe. Poderia beijá-la até que Megan respondesse como havia respondido no casamento deles. E então, quando quase perdera a esperança, os lábios dela se suavizaram, se entregaram. Megan emitiu um som que falava tanto de desespero quanto de rendição. O coração de Caz quase se partiu no momento em que sentiu o sal de lágrimas nos lábios sensuais.


— Kalila, não chore. — Ela meneou a cabeça.


— Caz, solte-me, eu imploro.


— Não quero que você me deixe.


— Sim, você quer. Qualquer coisa que houvesse entre nós, morreu quando chegamos aqui. Aqueles momentos nas montanhas foram ilusão.


— Foram reais. — Ele lhe segurou o rosto nas mãos, forçou-a a encontrar-lhe os olhos. — Eu amo você."



- Bem... Antes de falar sobre o livro preciso lhes fazer um enorme pedido. Por favor, quem souber quais os outros cinco livros que fazem parte dessa série me diz!!! Eu procurei informações sobre os outros livros, mas não encontrei nada. Sei que eles existem, pois apareceu uma página em inglês falando do livro de uma das irmãs da mocinha... mas como disse, estava em inglês e eu não entendo nada. Só sei que o nome do livro em inglês é "The Sicilian Surrender" e fala da Fallon, que é irmã da mocinha desse livro. Nesse livro que li ela já está casada com o Stefano e está grávida... e eu acho que o livro dela pode ser o primeiro ou o segundo da série. Essa série parece ser composta de seis livros, pois com a mocinha são seis irmãos. Três deles já tem suas histórias contadas antes de chegar nesse livro, o que me faz pensar que "Reino da Paixão" é o quarto livro da série. O quinto deve ser o livro do Sean e o sexto deve ser o da Briana. Acredito que o terceiro livro da série é o que fala do Cullen (irmão da mocinha) e da Marissa. E tem também o do Keir (irmão da mocinha) e da Cassie que pode ser o primeiro ou segundo livro da série. Não sei a ordem correta, mas tenho certeza que os livros sobre os irmãos da mocinha existem e fazem parte dessa série. Preciso muito saber se os outros livros foram publicados no Brasil e quais são eles. Quem puder, por favor, me ajude. Muito obrigada.

- Bem... se estou tão ansiosa para saber mais sobre essa série é porque gostei do livro, certo? rsrs... Na verdade, eu não gostei... Amei!!!! Confesso que tive alguns problemas com o livro e acho que vocês imaginam o motivo... árabe... e ainda por cima árabe de um país com uma forte tradição negativa para as mulheres. No país do mocinho desse livro, as mulheres ainda são tratadas como objetos, pessoas menos valiosas do que o objeto menos valioso que existir no mundo! Houve momentos nos quais desejei matar alguns supostos "homens" e também me estressei com o mocinho. Na verdade eu o odiava no início! Mas tenho que admitir também que é impossível não acabar se apaixonando por ele...rsrs... Ele tem algo que conquista a gente... é romântico, sensível e quando soube que a mocinha tinha dito a verdade sobre um determinado projeto, ele deixou de tratá-la mal de propósito... Não digo que ele não voltou a tratá-la mal... só digo que as outras vezes não foram intencionais...rsrsrs... Mas ele me conquistou e fez eu até esquecer de porque o odiava antes... kkkk... Mas eu resolvi esse problema voltando aos dois momentos nos quais ele comete grandes idiotices e senti a faísca da raiva, mas, mesmo assim o perdoei. O que ele fez não foi imperdoável, não, felizmente.

- Bem.. Acho que todos aqui sabem porque não sou muito fã de árabes. Para quem não sabe, vou explicar: eu não gosto de injustiça e nem de maldade, maus-tratos, fanatismo religioso (esse último não tem só no Oriente Médio não, mas em algumas regiões de lá, eles se baseiam nos "mandamentos" de Alá, Deus, para governar determinada região... e na verdade eu não acredito que eles se baseiam em mandamento algum... se baseiam é em interpretações equivocadas do Alcorão, bíblia Islâmica.)... E depois que eu li e vi reportagens sobre o caso da Sakineh... e pesquisei mais casos sobre aquele lugar... Não consegui deixar de sentir um certo desprezo pelos homens árabes... enfim... Não foi por vontade própria, quando eu percebi já os detestava...rsrs... Mas é que não dá pra aceitar tanta maldade que existe em certos lugares de lá. Eu não consigo entender e tinha inclusive prometido a mim mesma que nunca mais leria nada sobre árabes... o que não consegui cumprir, pois recebi indicações muito positivas sobre alguns livros...rsrs... Bem... Mas no Brasil também existe maldade como em qualquer parte do mundo, certo? Com certeza. No Rio de Janeiro então, há muita violência... você tem que pedir muita misericórdia divina antes de sair de casa, pois a violência é mesmo enorme. Mas há leis. É essa a questão. Há leis protegendo tanto homens quanto mulheres... o que não existe em vários lugares do Oriente Médio. Pelo menos, as leis não são exatamente em favor das mulheres... são quase sempre contra elas e isso me deixa tão furiosa que vocês nem imaginam. Eu queria poder fazer algo pra ajudá-las e não posso... só posso orar... enfim...

- A história fala basicamente de uma jovem americana (isso mesmo! americana! Ela é dos Estados Unidos... o grande inimigo dos árabes) que se apaixona por um árabe... um homem que pertence a cultura e religiões totalmente diferentes da sua. Ela sai do seu país e vai trabalhar no país dele... sob a proteção e ordens desse sheik. Ao chegar lá, ela é obrigada a se adaptar da melhor forma possível, pois naquele lugar ela não significa nada mais do que um objeto sexual (eu não estou exagerando... é verdade!). Bem... Mas há algo que despertou minha curiosidade quando recebi a indicação desse livro: o Qasim contratou a Megan para ajudá-lo a mudar seu país!!!! Eu não consegui resistir e acabei passando o livro na frente de vários outros... A Monica tinha me dito que o livro era maravilhoso e que o mocinho estava tentando mudar seu país... Ele era o rei, mas não podia simplesmente dizer "a partir desse momento as mulheres tem direitos iguais aos homens". Claro que não! Isso provocaria uma guerra sangrenta e ele não teria apoio... Ele precisava de números e provas. Precisava de algo concreto e convincente para convencer seus aliados de que era necessário mudar. E é aí que entra a Megan. Ela é assessora financeira e conseguiu montar um projeto sensacional que era tudo o que o Qasim precisava. E sabe o que me deixa mais feliz? Foi uma mulher que ajudou a mudar o país...rsrsrs... Foi a Megan e ela ganhou o respeito e admiração daqueles ex-selvagens. Eles viraram seres humanos de verdade depois que ela chegou marcando presença.


Um pequeno resumo:


Ela lutou muito pra chegar aonde tinha chegado. Fez sacrifícios, se matou de estudar... E não era nada fácil assistir calada outra pessoa usar suas ideias como se fossem dela só porque seu chefe queria que ela fizesse isso. Ela havia feito aquele projeto! Foi ela quem passou dia e noite pesquisando e organizando aquela proposta... Não iria aceitar ser discriminada e ter seu projeto roubado só porque era mulher. Não iria... Mas não tinha escolha. Se não fizesse aquilo perderia seu emprego e teria que recomeçar do zero. Era tudo tão injusto! E quem ela mais odiava por isso era aquele sheik medieval... o homem que não queria que uma mulher trabalhasse pra ele. E como o projeto da Megan era exatamente o que o sheik precisava, seu chefe passou os créditos do trabalho dela para outra pessoa... um homem.

Megan O`Connell não teve uma infância exatamente feliz. E a pessoa culpada pela sua infelicidade era seu pai, um homem que sugou tudo que pôde da sua mãe e a tornou uma pessoa infeliz e submissa... tendo que sempre seguir suas ordens somente para agradá-lo. Mary havia desistido de ter uma vida só para agradar o marido e passou boa parte da vida vivendo de forma vazia e solitária... e Megan decidiu que não seria como sua mãe foi. Ela não desistiria dos seus sonhos por causa de homem nenhum. Não seria pisada e teria seu lugar no mundo. Também não casaria nunca... E foi pensando nisso que ela deixou de viver como as jovens da época e se dedicou de corpo e alma aos estudos... se esforçando muito para construir seu caminho e alcançando com êxito seu objetivo... Só para ver tudo ir por água abaixo no momento que aceitou trabalhar para o sheik Qasim.

Ele era um cliente importante e para Megan era uma honra poder trabalhar pra ele... E ela pesquisou tudo que pôde sobre o país dele e criou exatamente o que ele precisava... a proposta perfeita... somente para descobrir bem depois que ele não aceitaria trabalhar com uma mulher. Megan ficou indignada com tal discriminação, mas não surpresa, pois conhecia o suficiente sobre ele para imaginar que isso pudesse acontecer... mas o que realmente a revoltou foi ter suas ideias roubadas. Ela foi chantageada para ceder seu projeto sem reclamar e ainda por cima ajudar, de longe, o infeliz que iria substituí-la... Megan ficou tão arrasada que cometeu a estupidez de ameaçar provocar um escândalo que prejudicaria tanto a empresa para a qual trabalhava... quanto o sheik Qasim e seu país.

Qasim também tinha seus motivos para ser o que era e querer mudar o modo de vida de seu país... Seu motivo era bem simples: sua mãe. Qasim era fruto do amor entre uma americana e um árabe e sofreu muito quando sua mãe voltou para os Estados Unidos sem levá-lo com ela. Ela não havia suportado o modo de vida bárbaro do país e mesmo amando o marido e o filho, preferiu partir. Qasim a visitou durante dois anos, mas depois ela adoeceu e morreu... deixando-o muito só.

Com a morte do pai, Qasim assumiu o trono por direito e decidiu que era o momento de provocar mudanças... Ele viveu tempo suficiente no Ocidente para perceber que as mulheres mereciam ter direitos iguais aos homens e serem reconhecidas como seres humanos. E ele pretendia fazer isso embora soubesse que não seria nada fácil. Mas era hora de começar e foi pensando nisso que ele fechou contrato com a empresa para a qual a Megan trabalhava. Ele havia explicado que era preferível ter um assessor financeiro e não uma assessora, pois não podia ofender os homens do seu país. Não era uma discriminação, mas sim uma tentativa de manter a paz durante o processo de mudança... e ele não tinha ideia de que a pessoa que havia feito a proposta ideal... era uma mulher.

O chefe de Megan engana Qasim, dizendo que ela era uma mulher insignificante e que estava tentando receber os créditos pelo trabalho de outra pessoa e consegue transformar os dois em inimigos. Por causa do mal-entendido Megan e Qasim tem uma briga terrível que termina em beijos ardentes...

Quando toda a verdade é revelada, Qasim se vê sem escolha: ou levava Megan com ele e corria o risco de ofender os homens do seu país... ou deixava tudo como estava. Ele preferiu a primeira opção.

Ao chegar naquele lugar parado no tempo, Megan irá enfrentar muitas coisas e terá que ser forte se não quiser colocar a vida dela e de muitas outras pessoas em risco... mas como ser sensata não costuma ser seu forte (risos), ela acaba se metendo em uma grande encrenca... e para salvá-la, Qasim se vê "obrigado" a se casar com ela...

Ambos já se amam e tudo que mais desejavam era poder passar a vida inteira juntos... Porém, há muita coisa contra essa relação... alguém não desejava vê-los juntos e fará tudo que tiver ao seu alcance para estragar a felicidade desse casal... Como será que termina essa história?

- Bem... Eu admiro muito a Megan. Ela também não era muito fã de árabes e olhava com desprezo para as tradições daquele lugar medieval.... também olhava com desprezo para o Qasim no início... mas ela foi tão forte! Ela aceitou coisas que eu nunca aceitaria. Se deixou ser diminuída... deixou que roubassem por um tempo o seu valor... Ela sabia que aquilo era necessário. Não podia entrar num país como aquele e continuar agindo com a liberdade que tinha nos Estados Unidos. Ela conhecia as regras e sabia o que teria que suportar. E suportou, sabe? Ela se sentia muito mal com aquilo, mas foi muito forte... O momento no qual ela estraga tudo é somente quando um selvagem miserável decide que tinha direito de agredi-la! Mas aquilo era demais, vocês não acham? Só tendo sangue de barata pra não agir. Ela reagiu e o enfrentou. Qasim se intrometeu, mas não fez nada contra o homem no momento.... e eu fiquei muito furiosa com ele. O odiei tanto! E não só por isso, mas sim porque ele gritou com ela na frente de todos aqueles bárbaros e ordenou que ela o obedecesse como se ela fosse sua escrava. E ainda por cima disse algo que o livro não revela, mas que fez todos aqueles homens nojentos rirem. Eu senti meu sangue ferver tanto naquele momento e disse pra Monica o quanto estava furiosa... Ela defendeu com todo seu coração o mocinho (não tem jeito! Ele já a conquistou! rsrs) e me deu motivos convincentes para tentar entendê-lo.

Foi assim... Eu tinha lido o trecho no qual acontece a agressão... um cara chuta (não foi bem um chute, mas não deixou de ser uma forma de agredi-la) ela na sala de reuniões, onde a mocinha ajudava o mocinho se passando por uma secretária. Aí... Aquele trecho me irritou muito e eu comentei com a Monica o que achava do mocinho...rsrs... Vou colocar o trecho e depois coloco o que eu disse e a resposta dela.

"— Ai!



Megan virou-se. Alguém a chutara? Ela esfregou o quadril e olhou para o homem mais próximo. Ele a olhou de volta, murmurou algumas palavras guturais e chutou-a novamente. Não era bem um chute, era mais um cutucão com a ponta da bota, mas aquilo fora a gota d‛água.


— O que pensa que está fazendo? — questionou Megan, levantando-se.


A sala tornou-se silenciosa. Todos os olhos estavam nela agora, inclusive os de Qasim.

— Sente-se — disse ele baixinho.


— Não vou me sentar! Este... este idiota acabou de me chutar.


Os olhos de Qasim escureceram.


— Eu lido com ele mais tarde. Por agora, sente-se.


— Este é um lugar horrível. — A voz de Megan tremeu quando a raiva deu lugar ao medo. — Quero ir embora. Quero...


— Sente-se! — gritou Qasim.


Ela se sentou no banco, tremendo. Então, ele falou alguma coisa e todos riram."




Agora o que eu disse (eu estava com raiva, sabe? rsrsrs...):


"Meu ódio por ele retornou ainda mais forte. Ele é um covarde, pois deveria ordenar que aqueles animais a respeitassem. Mas não. Ele a diminuiu. Preferiu não ofender seus homens. Então eles eram mais importantes... Ofendê-la não importava?! Eu estou com tanta raiva, Monica. Não aturaria metade do que ela está aturando. Ele que se danasse! Eu iria embora e sairía daquela maldita empresa também. É preferível recomeçar do início do que trabalhar com animais! E se eu fosse a Megan e ficasse com o Qasim no final teria que ser no meu país. No dele nem morta! Ele esteja mudando ou não! Acho que eu nunca acreditaria nessa mudança, pois ele parece preferir não "ofender" os homens do que levar em consideração os sentimentos e direitos das mulheres. A mãe dele que foi certa embora eu preferisse que ela tivesse levado o filho com ela. Mas ela foi certa em sair daquele inferno... E sabe... Se eu fosse a Megan nunca me envolveria com um árabe! Ter preconceito é algo muito feio e errado, eu sei. Mas olha para a situação daqueles lugares no Oriente Médio! Não estou criticando inocentes, mas sim animais que maltratam e pisam nas mulheres como se elas fossem menos valiosas do que um lápis comum! E segundo a opinião deles, elas realmente valem menos do que isso! Eu estou furiosa!



Bem... (Respira fundo, Luna!) Eu juro que estou tentando entender o Qasim, mas está começando a ficar ainda mais difícil...rsrs... O modo como ele está tratando a Megan... Me deixa muito revoltada! Espero sinceramente que ele faça algo pra compensar suas idiotices."


E agora a resposta dela:

"não se esqueça que ele está num campo inimigo aonde o pré conceito pelas mulheres é ainda maior,o que ele quis evitar foi que ela se expusse ainda mais,mas o temperamento dela não permitiu perceber isso,ele quis protege-la e o medo dele por ela foi tão grande que acabou gritando com ela.Acredite ele não quis humilhá-la ele quis simplesmente acabar com a situação e a piada foi para que os outros homens a ignorasse,pois nesse momento ele já tinha se arrependido e muito por te-lá levado nessa reunião,pois ele sabia como pensavam aqueles homens e como seria complicado pra ela se mostrar submissa.Acredite em mim,vc vai ver pelos pensamentos dele que ele estava muito arrependido e odiou que esse sujeito tivesse a chutado.Quando eu comentei que meus vizinhos foram passar a lua de mel no marrocos não se se comentei que ele tinha que estar grudado nela o tempo todo e que teve momentos em que ela teve que cobrir os cabelos com um lenço não porque ele quis que ela cubrisse mais pela própria segurança dela,os homens lá são complicadissímos,eles oferecem camelos por outras mulheres aos homens e ofereceram pra ele acredita e sequer se dirigiram a ela como se o marido fosse dono dela,por isso ele não desgrudava dela um minuto,,sendo que em portugal ela é super independente,mas lá ele tinha que se comportar como os outros,mas não porque quis se valer da condicção de homem,mas pela segurança dela,por isso a atitude de Qasin apesar de lhe parecer arrogante acredite não foi,ele só quis protege-la e acabar logo com aquela situação."



- Essas coisas que ela percebeu eu não havia percebido, pois só me liguei no modo como ele a tratou. Eu não quis saber dos motivos dele. O importante era que ela estava sendo diminuída e ele deixou aquilo acontecer. Deu uma raiva muito grande, mas quando li o que a Monica escreveu, percebi que o que ela disse fazia sentido. Ele a respeitava e eu não entendia porque ele agiu daquela forma... mas quando a Monica cita como exemplo seus próprios vizinhos e, em um outro email, ela fala do momento no qual o marido dessa vizinha tem que falar de modo duro com ela para que ela não se coloque em risco, eu entendi melhor o Qasim. Faz sentido. O medo é capaz de fazer as pessoas agirem de modo idiota...rsrs... E eu acredito que ele estava arrependido por tê-la levado para aquele lugar... Foi uma grande estupidez. E eu o culpei em parte pela tragédia que quase aconteceu na cena seguinte. Foi uma grande tolice levar a mulher que ele já amava para o território inimigo... onde as "tradições" eram ainda mais rígidas do que no território dele. Ele nunca deveria tê-la levado pra lá e eu fiquei com raiva dele por isso... mas... enfim... quando a tragédia quase acontece, dá pra sentir o desespero do mocinho. Até eu fiquei nervosa.



Depois da cena na qual o selvagem chutou a mocinha, ela fica furiosa com a forma como o Qasim falou com ela e perde o controle pela segunda vez... Era totalmente proibido pra ela se dirigir diretamente ao Qasim... ou seja, se ela quisesse falar algo com ele, teria que dizer o que era para o Hakim (o cão do mocinho) e esse cão diria o que era para o mocinho... nosso mocinho dava a resposta ao Hakim e o cão repassava para a Megan. Uma palhaçada, certo? Mas era regra e ela tinha que seguir...só que ela já estava no seu limite e, quando o Qasim fez uma pergunta... ela respondeu diretamente. Depois desse momento o dano está feito, mas não irei dizer o que acontece... rsrsrs... Já estou falando demais e acho que é bom deixar vocês descobrirem pelo menos uma coisa sozinhos....rsrs... Enfim... Como eu disse antes, eu adorei a mocinha e sua coragem, pois ela se manteve forte durante vários momentos e só quando aquele selvagem fez o que fez que ela perdeu o controle.


"Lar não era um palácio perto do mar. Não era um apartamento em Los Angeles.

Lar era bem ali, ao lado do homem que amava."

- Eu admiro muito essa mocinha, pois ela esqueceu o desprezo que sentia daquele lugar e quis ficar com o Qasim. Ela sabia muito bem que as mudanças não aconteceriam de uma hora pra outra e ela teria que se adaptar... e ela ficou. Eu achei isso tão... admirável, como já disse...rsrs.. Ela disse que o lar era bem ali, ao lado do homem que amava. Isso é muito lindo e o Qasim merecia todo aquele amor...

- E eu passei a amar esse mocinho depois. O momento no qual ele conquistou meu coração foi quando caiu bêbado nos braços da mocinha e pediu pra ela chamá-lo de Caz (esse era o apelido que um amigo americano colocou nele). Ele tinha bebido muito por um motivo muito importante... tem a ver com a quase tragédia... enfim... Naquele instante, ele me conquistou e eu fiquei apaixonada por ele até o final do livro. Ele ainda comete umas tolices, mas eu entendi seus motivos depois. A mocinha o fez acreditar é algo muito doloroso pra ele e eu realmente entendi a atitude dele naquele momento. Me fez pensar na mãe dele e em seu abandono... no fato do mocinho ter ficado longe da mãe, pois ela preferiu ir embora. Como disse antes, entendi o fato da mãe dele não suportar viver num lugar tão medieval e diferente do seu país, mas acho que ela deveria ter levado o filho. E embora o Caz tentasse negar, ele ainda sentia muito pela decisão dela. Tanto que sua motivação para mudar o país era a mãe. Ele queria tornar a vida das mulheres melhor por causa da lembrança da mãe... Enfim... Quando acontece aquela briga quase no final da história eu fiquei com raiva somente de uma pessoa... do cão maldito! Foi ele que estragou tudo! Aquele miserável que não tinha mais o que fazer do que ficar atormentando a vida da Megan... aquele tal de Hakim fez a mocinha fazer algo que feriu tanto ela quanto o mocinho... eu fiquei muito triste quando eles brigaram daquele jeito, pois estava tudo muito bem entre eles... Mas tudo acaba bem no final. E o final é lindo... com toda a família reunida e uma indicação de que o próximo livro é sobre o Sean, que também é irmão da mocinha.

- Gostei também da participação da Briana e do Sean nesse livro... toda a família aparece no final, mas somente a Briana e o Sean tiveram uma certa participação. E o Sean é sensacional!... rsrs... o livro dele é o que mais desejo conhecer. Ele enfrentou o mocinho e se meteu onde não havia sido chamado...rsrs... foi muito engraçado. Essa família parece ser bem unida e eu gosto muito disso.

- E conhecer o livro do Qasim até me fez sentir um pouco menos de desprezo pelos homens árabes em geral... até sei que existem países do Oriente Médio na vida real que estão mudando algumas coisas... Amarei todos eles se eliminarem aquelas leis e punições desumanas e passarem a tratar as mulheres como iguais... o islamismo não prega desigualdade entre os gêneros. Isso foi uma interpretação e invenção de homens que detestavam as mulheres e se achavam superiores. Maomé mesmo, segundo algo que li certa vez e a opinião de uma professora que eu tive e havia estudado o Alcorão, não acreditava nessa desigualdade. Não foi isso que ele ensinou.... enfim...

- Esse livro foi uma indicação da Monica. Eu agradeço muito a ela por isso, pois acabei amando o livro. Como já disse, a leitura não foi fácil e eu não gostei do mocinho o tempo todo. Cheguei mesmo a detestá-lo, mas depois ele me conquistou...rsrs... E aposto que quem ler esse livro também vai acabar amando esse mocinho maravilhoso. Ele é um fofo sensível e apaixonado! :)

- Eu recomendo o livro a todos! Mesmo aqueles que como eu não gostam de livros sobre árabes, devem dar uma chance ao livro. Vale a pena. A história deles é fofa e merece as cinco estrelas do skoob. A autora também é talentosa pelo que pude perceber... É a primeira vez que leio algo escrito por ela e adorei seu modo de escrever... faz a gente ir acompanhando a história e chegando ao final sem nem ao menos perceber... não fica enrolando. Foi uma leitura que valeu a pena mesmo!

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