13 de fevereiro de 2012

O Preço da Paixão - Miranda Lee (Maratona de Banca 2011 - Fevereiro)

Tempo de leitura:


Em Fevereiro: Título com a palavra Paixão



Jake Winters ainda preserva um ar de bad boy. Só que o adolescente rebelde se transformou em um advogado rico e bem-sucedido de Sidney. E quando Jake volta para a vida de Angelina, ela sente que ele não verá com bons olhos a notícia de que a breve paixão juvenil dos dois a deixou grávida. Ele só quer ter um caso. Será que Angelina vai conseguir se entregar a Jake e ainda assim manter o segredo...?







Palavras de uma leitora...




- E para encerrar a Maratona de Banca 2011, eu escolhi outro livro ao acaso, mas, felizmente, dessa vez não me decepcionei.rsrs... O último livro que eu tinha lido da Miranda Lee, foi uma verdadeira decepção, mas o mesmo não aconteceu com a leitura de "O Preço da Paixão". Achei o livro suave, romântico e mais realista em alguns assuntos. Não digo que foi uma leitura inesquecível, mas foi ótimo para passar o tempo. Eu consegui relaxar com esse livro, rir e até mesmo me emocionar. É o tipo de história que eu estava precisando ler.





Um pequeno resumo:


Jake Winters era um garoto rebelde. A infância ao lado de sua mãe deixou sérias marcas naquele adolescente de 17 anos. Graças às constantes "lições" de sua mãe, Jake se tornou um adolescente que tinha prazer em desafiar o perigo, o mundo e machucar a si mesmo. Aos 17 anos, ele já tinha feito de tudo um pouco. Não obedecia regras. Não pensava no amanhã. Não tinha esperanças... mas tudo mudou quando ele conheceu Angelina Mastroianni.


Jake estava trabalhando na colheita de uvas do vinhedo do pai de Angelina. Não era um trabalho que ele apreciava. Tudo era muito chato e apenas a presença daquela menina conseguia alegrar seus dias. Ela era linda, doce e Jake resolveu que ela seria dele. Seduzir garotas nunca tinha sido um problema. Se ele tinha conseguido antes, com certeza conseguiria de novo. E assim... ele passou a se aproximar de Angelina.


Depois de algumas semanas de conversa, finalmente ele conseguiu o que queria. Mas a experiência não foi tão agradável para os dois. Angelina ficou assustada no último instante e Jake continuou mesmo depois dela parar. Mas o pior veio poucos minutos depois, quando o pai de Angelina os pegou juntos. Antônio não perdeu tempo falando e partiu direto para a agressão, espancando o garoto sem piedade. Depois de achar que ele já tinha apanhado o suficiente, o pai de Angelina resolveu acusar o adolescente, que iria completar 18 anos em breve, de assédio sexual. Jake, um garoto sem família ou alguém que se importasse com ele, não teria a menor chance contra o poderoso Antônio Mastroianni e pela primeira vez, desde que começou a ser um menino revoltado, ele sentiu medo. Não queria ir para a cadeia. Queria viver. Queria uma oportunidade, mas sentiu que tudo estava perdido.

Porém, o relacionamento complicado entre Jake e Angelina, acabou dando a Jake a chance que ele queria. Ao ficar frente a frente com o juiz que decidiria seu destino, Jake ficou ainda mais rebelde. E em vez daquele juiz enxergar nele o criminoso que Antônio via, ele apenas viu um adolescente sozinho, que era muito mais do que aparentava ser. Alguém que tinha sido machucado e assim como um animal ferido, se defendia como podia. Edward viu em Jake um menino que merecia que alguém acreditasse nele e não levou adiante as acusações de Antônio. Resolveu inocentar aquele adolescente e levá-lo para sua casa.

Edward era um homem bem-sucedido, tinha uma esposa maravilhosa, que ele amava mais do que a própria vida, mas não tinha algo que tanto queria: um filho. Dorothy não podia ter filhos e por amá-la tanto, ele jamais teve coragem de dizer o quanto desejava ser pai. Durante anos resolveu trabalhar com jovens que precisavam que alguém os defendesse, mas era a primeira vez que levava um deles para casa. Inicialmente, Dorothy não gostou muito da ideia de ter aquele garoto "estranho" na sua casa, mas com o tempo, amá-lo acabou sendo inevitável. Entre eles surgiu um lado impossível de ser rompido. Edward e Dorothy apostaram em Jake e graças a eles, Jake se tornou um advogado muito importante, que defendia quem precisava, como um dia tinham feito com ele. E assim... 16 anos se passam.

Edward infelizmente os deixou e Dorothy deseja recomeçar em outro lugar. Realizar um dos sonhos de Edward e assim, ambos acabam retornando ao passado de Jake. Dorothy deseja comprar uma propriedade no vale Hunter, o mesmo vale onde Jake conheceu Angelina e assim, um reencontro eletrizante acaba acontecendo. Provando a eles que nem o tempo pode matar um amor verdadeiro. Ao reencontrar Angelina, Jake descobre que nunca a esqueceu. Percebe por que era tão difícil manter um relacionamento... e ao tê-la novamente em seus braços, ele também percebe que ela é a única que o faz pensar em família e casamento. Ele que tinha jurado jamais se casar, passa a sonhar em ter uma vida ao lado daquela mulher que mexeu tanto com ele quando era apenas uma adolescente e continuava mexendo apesar dos anos. Mas... O que acontecerá quando Jake descobrir que aquela única noite com Angelina, 16 anos atrás, o tornou pai? Como Jake irá reagir quando descobrir que tem um filho de 15 anos?





"Um dos melhores advogados devia tirar proveito de seu sangue frio, de jamais deixar as emoções dominarem o pensamento. Mas quantas namorada reclamaram da minha falta de sensibilidade? Do meu egoísmo? Da minha inabilidade de realmente gostar delas, de me comprometer?

Posso ser capaz de defender grandes casos e vencer vereditos, obtendo pagamentos compensatórios de meus clientes, mas não posso manter uma mulher em minha vida por mais do que alguns meses.

E eu me importo?

Não o bastante."




- Bem... Eu achei esta história muito boa. Muito mais humana do que "A Indomada e o Sheik", por exemplo. Jake me conquistou logo que comecei a saber mais sobre ele. Ele é muito diferente de alguns outros mocinhos da série Paixão que conheci. Apesar de gostar de coisas fúteis, ele não é fútil. Como assim? Desde o início percebemos o que tem prioridade para Jake. As pessoas. Ele se importa com as outras pessoas, apesar de se achar egoísta. Ele é humano e defende seus clientes com lógica e... emoção. Como no caso da mulher que estava morrendo de câncer pulmonar, por exemplo. Ele se envolveu muito com aquele caso e conseguiu vencer. Gostei de quando ele decidiu não aceitar a sociedade com aqueles homens que só se interessavam com dinheiro e não se importavam se estavam defendendo um criminoso ou não. Só o dinheiro importava. E gostei ainda mais de como o Jake ficou meio perdido depois de reencontrar a Angelina. De como ele ficava a semana toda desejando ligar para ela e em como só pensou em contar para ela quando conseguiu vencer o caso daquela mulher que estava morrendo. De como ele gostava de almoçar no parque, em vez de num restaurante luxuoso, do modo como correu quando o pai daquele menino saiu com ele da igreja e Jake pensava que ele iria bater no menino, porque a criança não se comportava. Jake é muito sensível e é simplesmente maravilhoso, gente. Eu sorria com as atitudes dele, me divertia com o relacionamento dele com a Angelina. Enfim... Ele me conquistou. Me conquistou por ter aproveitado a chance que recebeu da vida, me conquistou por não ter deixado que seu passado o tornasse uma pessoa fria e cruel, o que realmente poderia ter acontecido. Me conquistou porque eu percebi que quando "seduziu" a Angelina, ele já estava apaixonado por ela. O amor que sentiam naquela época ainda era algo muito novo para os dois e creio que o tempo só serviu para fortalecê-lo. 




"Mas foi muito difícil começar. Difícil e angustiante. Ninguém podia compreender o que ela passara. Sentia-se tão sozinha, sem a mãe para confortá-la, e com um pai que a condenava.


Antônio Mastroianni não falou com ela até o dia em que Alex nasceu. Até o dia em que segurara a mão de Angelina durante o parto e, finalmente, notara que ela não era somente a filha que o desapontara, mas um ser humano que ia passar momentos muito difíceis sozinho.

Depois disso, a situação melhorou entre eles, mas nada mudaria o fato de ela ter se tornado mãe solteira aos 16 anos. Quando Alex nasceu, ela já tinha saído da escola e perdido todos os colegas. Quando voltou do hospital, ficava sozinha em casa com o bebê chorando, com cólicas, e seu pai tentava ajudar, mas não levava o menor jeito. Algumas vezes, ela teve vontade de gritar com toda força.

Em vez disso, simplesmente sentava-se e chorava com Alex."


- Eu não sei o que teria acontecido se o pai da Angelina não tivesse reagido como reagiu. Mas acho que ele foi muito cruel com aquele adolescente. Já ouviram dizer que as aparências podem enganar? Em vários casos, é verdade. Tudo bem que o Jake era muito rebelde, mas talvez, se ele tivesse lhe dado uma chance, tivesse acreditado nele como aquele juiz acreditou, a separação de tantos anos não tivesse acontecido e Angelina não tivesse ficado sozinha para criar Alex. Eles eram dois adolescentes que se sentiram atraídos um pelo outro. Eram muito jovens e não cometeram nenhum crime verdadeiro. Se apaixonaram e talvez, se Antônio não tivesse espancado Jake e o acusado, com o passar do tempo, as coisas só melhorassem entre eles. Antônio poderia ter apostado no Jake, mas preferiu fazer a filha sofrer, só porque Jake não era "adequado". Não concordo com a atitude dele. Ele só atrapalhou as coisas e fez a própria filha infeliz. Enfim...


- Eu gostei muito desta história e a acho totalmente digna de 5 estrelas. Ela não é aquela história que mexe muito com nossas emoções e se torna inesquecível, mas é linda e merece cinco estrelas. Ótima para quem deseja ler um livro leve. Recomendo a história. :)

Confira as resenhas dos outros participantes da Maratona de Banca 2011, clicando
AQUI. No mês de fevereiro, o tema é livro com a palavra Paixão no título. Bem... Foi muito bom participar dessa maratona, apesar da falta de tempo e de não ter pensado direito ao escolher alguns livros. rsrs...


Bjs!


Uma leitora que se envolve profundamente com as histórias que lê, que é apaixonada por músicas, filmes... uma romântica incurável.Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

6 comentários:

  1. Lu, tudo bem?

    Eu não sou tão fã da Miranda Lee, mais esse livro é muito lindo.

    Obrigada por participar da Maratona 2011, espero vc na de 2012.

    Beijos
    Lu - Apaixonada por Romances

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  2. Fiquei até com vontade de arriscar um Paixão de novo. rs

    Bjs

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  3. De nada, Lu! Estou decidindo se participo ou não. Preciso ver quais livros de banca estão na minha lista de leitura deste ano e se encaixam-se nos temas da Maratona de Banca 2012.


    Carlita,


    kkkkk... Espero que, se vc resolver ler esse livro, não se decepcione. Eu, sinceramente, amei o Jake e acho que vc não vai se decepcionar.rsrs... Existem algumas cenas mais quentes do que em alguns outros da série Paixão, mas depois do Roger, tudo é leve.rsrs...


    Bjs!

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  4. "depois do Roger, tudo é leve.rsrs... "
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Acredito!!

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  5. Luna, oi!!!!
    Tem selinho no blog pra vc.
    http://alexis-meustesourospreferidos.blogspot.com/2012/02/selinhos-pra-alegrar-semana.html

    Bjus

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  6. Meus parabéns, Luna, pelo comprimisso e perseverança!! Vou participar do MdB este ano e espero ter a mesma garra que você. Nunca li nada da Miranda, acho que é uma boa hora para começar! ^^

    Super beijo!
    Blog Seis Milênios

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