19 de maio de 2012

A Conquistadora - Teresa Medeiros

Tempo de leitura:


Ele é Conn, das Cem Batalhas, o rei guerreiro que forjou uma nação numa terra de clãs isolados. Na qualidade de rei supremo da Irlanda, dirige o lendário Fianna, o seu grupo de guerreiros de elite. Mas o misterioso assassínio de vários dos melhores homens de Conn ameaça o trono. Conn parte sozinho em busca de um inimigo aparentemente invencível, sem saber que vai ter de enfrentar uma mulher de olhos verde-esmeralda e cabelos cor de labaredas…

Empunhando uma espada chamada Vingança, Gelina Ó Monaghan jura derrotar o homem que considera o responsável pela ruína da sua família. Nunca imaginou que ele pudesse vencê-la em combate… e ao mesmo tempo conquistar o seu coração. A sua paixão proibida transforma-se numa guerra travada com espadas e beijos, promessas e traições - e a rendição será apenas um início…



Palavras de uma leitora...



"- Tão tímida e doce - murmurou. - Não tenhas medo de mim.


- Ouvi o soldado falar contigo. Sei quem és... o rei - disse em voz baixa, com medo de, sem querer, dizer o nome dele.


- Hoje fui rei. Esta noite sou apenas um homem.

Os lábios dele roçaram os dela. Gelina entreabriu-os e a boca dele colou-se à sua com alguma insistência, o sabor quente, doce e forte da cerveja na sua língua.

A boca dele moveu-se:

- Estava com medo de nunca mais te encontrar e de a doçura do teu beijo me perseguir para sempre."


- Estou aqui pensando... E cheguei à conclusão de que, mesmo que eu viva cem anos, não serei capaz de esquecer essa história. Nem se vivesse mil anos poderia esquecê-la. Ainda sinto as minhas mãos trêmulas de angústia e emoção. Estavam geladas e úmidas e agora estão apenas geladas. Mesmo que a pior parte da história já tenha passado e eu já tenha lido o seu final, continuo emocionada demais até para escrever essa resenha. Acho que nunca vou superar esse livro. Agora entendo por que sentia que seria injusta se comparasse o Conn com o Roger. Não poderia colocar o Conn abaixo do meu querido Roger e por isso, evitei compará-los. Mas ambos são inesquecíveis da maneira deles. E A Conquistadora também me marcou de uma forma impossível de esquecer. A vida inteira lembrarei dos momentos em que estive com esse livro nas mãos e de tudo que senti durante a leitura. E o que senti depois. Não dá para colocar em palavras. Só quem leu esse livro pode entender o que estou sentindo nesse instante. Se disser que estou em lágrimas vocês vão me achar muito boba? Mas é a verdade. Depois de fechar o livro não pensei que abandonei a história e sim que o Conn, a Gelina, o Nimbus e essa belíssima e angustiante história de amor e vingança, ódio e paixão me abandonaram. Me senti muito sozinha depois de terminar de ler a história. Estou com uma vontade louca de recomeçar a ler o livro todo de novo. 

- Já sentiram uma dor quase física depois de terminar de ler uma história? Isso acontece quando ela é especial demais. Demais mesmo. Tão especial que até te deixa deprimida depois de lê-la. Senti uma espécie de depressão depois de ler o livro da Elizabeth e do Ian, da Victoria e do Jason e principalmente, depois de ler a história da Isaura e do meu Roger. E agora estou sentindo isso de novo. Chego a sentir pena do próximo livro que irei ler. E dos personagens que irei conhecer. Acho que corro sério de risco de compará-los com o Conn e a Gelina. Principalmente se ler um livro medieval. Já me vejo comparando toda guerreira com a Gelina e todo rei ou chefe de algum clã com o Conn. Será que algum vai conseguir ser um rei tão justo quanto ele? Duvido! Pretendo ler livros com reis daqui para frente, sempre que tiver uma oportunidade, mas nenhum vai chegar aos pés dele. Não vai conseguir. Eu sempre pensei que todo rei era louco e depois de ler esse livro, tenho certeza absoluta disso. É preciso ser louco para amar de forma tão impressionante assim. Só um louco apaixonado faria tudo que ele fez pela Gelina. E deixaria de fazer coisas que outros homens, em nome da "honra" e da "justiça" não hesitariam em fazer. A força do amor do Conn me fez pensar muitas vezes no meu Roger e imagina o quanto foi difícil para mim. Além de lutar contra as lágrimas por causa da intensidade da história do Conn e da Gelina, ainda tive que lutar contra as lágrimas provocadas pela saudade... saudade que sinto do meu Roger. E como se não bastasse, o Conn ainda é parecido com diversos mocinhos que já conheci (me lembra principalmente o Clayton.rsrs...). Mocinhos maravilhosos. E a mistura de todos eles o transformou num mocinho único e inesquecível. Um mocinho que roubou meu fôlego, meu coração, minha alma e não vai devolver nunca. O que faço com esses mocinhos? Vão todos me deixar sem lágrimas. Daqui há um tempo não terei mais lágrimas para chorar. 


"- Faz qualquer coisa por mim, minha Gelina - disse, arrastando as palavras. - Vou cair. Depois disso, peço-te que me mates ou me abandones."


- Por onde começo a falar com lógica? Estou com uma responsabilidade muito grande nas minhas mãos. Não posso de modo algum revelar muito sobre essa história. Não é justo. Vocês precisam ler esse livro e se eu contar demais, talvez alguns não achem necessidade de ler a história, já que terei contado tudo. Tenho que me controlar. Então, só posso falar o necessário. O suficiente para deixá-los loucos para conhecer a história. Uma responsabilidade enorme, pois estou emocionada demais e não me vejo capaz de encontrar as palavras certas... Acho que o Nimbus saberia bem como contar essa história, sem revelar demais. Sim. Melhor do que qualquer um e faria todos nós rirmos. Como me fez rir centenas de vezes e depois também me fez chorar demais. Ai, Nimbus! Como eu te adoro. 

- Bem... Vamos lá. 


Um pequeno resumo:


Ela só tinha onze anos quando seu mundo seguro e feliz se transformou num completo pesadelo. Banhado por sangue. O sangue dos seus pais. Foi com incredulidade e dor no coração que ela viu as vidas daqueles que ela mais amava serem destruídas sem qualquer chance de defesa. E por alguém em quem ela tanto tinha confiado. Pelo homem dos risonhos olhos azuis. O homem mais lindo que ela já tinha visto. E o mais cruel.

Seu pai teve a cabeça decapitada pelos soldados do homem de olhos azuis, logo depois do próprio homem de olhos azuis o fazer se ajoelhar na sua frente, lhe bater e dizer coisas horríveis. Após humilhar o pai de Gelina, ele foi embora sem se importar com o que seus homens fariam com sua família. Sem ficar para ter certeza de que as ordens seriam seguidas. Sem se importar com as duas crianças envolvidas naquela traição e que mesmo assim não tinham nada a ver com tudo aquilo. Ele simplesmente partiu. E Gelina teve que assistir todo o terror provocado por ele. 

Sua mãe ainda sofreu mais do que o seu pai. Só encontrou a morte depois de todos aqueles monstros fazerem com ela o que bem queriam. Só depois ela teve o direito de morrer. 

Gelina bem que gostaria de ter se juntado a mãe, de ter corrido para ela antes do seu fim e ter dito que estava bem. Que ela e Rodney tinham sobrevivido, mas ela foi impedida pelo irmão e após o terror chegar ao fim, ambos fugiram para a floresta, mas não sem antes pegar a espada de seu pai. 

Cinco anos se passaram. Cinco longos e duros anos. Nos quais Gelina lutou e lutou até se tornar uma guerreira invencível. Alguém capaz de matar com a mesma frieza com a qual destruíram seus sonhos e sua família. Toda a sua vida. Uma guerreira capaz de arrancar o coração de um ser humano e ainda conseguir sorrir depois disso. E ela se tornou exatamente o que queria. Alguém capaz de matar o cruel, desumano Conn, das Cem Batalhas. O homem que destruiu a sua vida. 


- Bem... O pai de Gelina, Rory Ó Monaghan, era um traidor. E não era a primeira vez que ele tinha traído o Conn, só que dessa vez era diferente. Dessa vez Conn tinha que agir. E agiu. Foi até o castelo de Rory e o humilhou, ordenando depois que ele e a esposa fossem levados até a sua fortaleza. Só que ele foi na frente e seus soldados, que não passavam de monstros, selvagens, não cumpriram as suas ordens. Em vez de levarem o casal até o Conn, resolveram fazer "justiça" com as próprias mãos. Conn não soube o que foi de Gelina e Rodney, os filhos do casal assassinado, até ser forçado a se encontrar com eles, cinco anos depois. 


"- Estás a sangrar outra vez. Queres matar-te?

Os olhos arrogantes dela fitaram os olhos azul-escuros dele.

- Não, Conn. Quero matar-te a ti. - Os lábios dela retorceram-se num sorriso.

Conn sentiu-se hipnotizado por aqueles olhos brilhantes, cor de esmeralda - uns olhos de mulher, amargos e revoltados, engastados num rosto de criança."


- Os soldados do Conn, que faziam parte do famoso Fianna, começaram a ser assassinados. Cruelmente assassinados. O pânico começou a tomar conta da corte e após o seu melhor amigo retornar sem vida, carregado por seu cavalo, Conn decidiu que ele próprio mataria o monstro sanguinário que estava ameaçando o seu povo. Só que ele não podia imaginar que não teria que enfrentar um monstro e sim uma criança de dezesseis anos, com o ódio na alma e a vontade de matar com suas próprias mãos o rei de Erin. E também não podia imaginar que acabaria se apaixonando por aquele anjo caído. Um anjo que tinha caído por sua causa. 

"- Dá-me o punhal, rapariga - disse num tom suave.

Uma onda de calor e dor percorreu Gelina. Pestanejou para aclarar a visão. Conn aproximou-se. O punhal tremia-lhe com violência nas mãos.

- Daqui o punhal só sai para o teu coração, se não me deixares em paz - ameaçou ela.

- Não tens hipóteses contra mim neste momento. E não me apetecia nada magoar-te.

- Antes maltratada pela tua espada do que pelos homens a quem me vais entregar. As armas que usariam contra mim seriam mais terríveis do que qualquer das que tu trazes.

Conn fechou os olhos por um breve instante.

- Falei sob a fúria e a pressa, rapariga. Só queria arrancar-te a verdade.

A gargalhada dela transformou-se num soluço.

- Mais mentiras. Saem tão facilmente de lábios macios como os teus. Continuas certo de que me convences com esses olhos azuis e amáveis. É tudo mentira. Uma mentira perversa. Dolorosa.

Sem baixar os olhos, Conn pousou a espada a seu lado. Levantou os braços num acto de rendição.

- O meu coração, milady. O meu coração pelo teu punhal. Em prova da minha lealdade."


- Prometi para mim mesma que não falaria demais e não vou. Só posso dizer que nunca li uma história como essa. Ela é diferente das histórias que já li. Nunca conheci uma mocinha capaz realmente de matar como a Gelina. De matar à sangue frio. Sem piedade. Sem remorso. E nem existe na História um rei tão apaixonante e capaz de dar todo o seu reino em troca do amor da mulher amada. 

- Gelina mata cinco homens antes do Conn conseguir pará-la. Ela já começa a história matando e, acreditem, é uma cena aterrorizante. Eu tive dificuldades para acreditar que uma menina tão magrinha e nova pudesse ser capaz de matar daquela forma. Que um anjinho que não deveria ter visto tanta maldade em sua vida, conseguisse dormir à noite depois de cometer aqueles crimes. Mas eu logo entendi por que ela os cometia. Por um sentimento chamado amor. O quê? Sim. Gelina não matava por ódio. E sim por amor. Pelo amor tão forte que ela sentia pelos pais que tinham morrido diante dos seus olhos. Gelina não sabia que aqueles homens que ela tinha matado eram inocentes. Que não tiveram nada a ver com o assassinato dos seus pais. Ela não sabia que o Fianna não era composto por homens do mesmo tipo. Ela só sabia que ainda doía demais. Que ela ainda conseguia ver aquela cena terrível diante dos seus olhos várias e várias vezes. Com a mesma clareza. Só sabia que tinha confiado em alguém que mandou assassinar seus pais. Que os traiu sem piedade. Ela não conhecia a verdadeira história. Não sabia que seu pai era um traidor. Ela só queria justiça e meu coração não pôde condená-la. Não posso. E não creio que seja justo alguém condená-la. Sei que muitos podem desprezar a Gelina pelas coisas que ela faz no início e ao longo da história. Ela não erra uma única vez. Ela não mata só no início do livro. Ela vai trair o Conn mesmo depois de lhe jurar lealdade (eu sei que disse que não vou falar demais e não vou!), vai errar feio, mas também vai pagar bem caro por cada erro. Ela também vai sofrer muito nas mãos do homem pelo qual vai se apaixonar e acreditem, isso será castigo mais do que suficiente. 

A Gelina conquistou o meu coração e se tornou minha querida logo no início. Foi fácil aceitá-la, fácil perdoá-la e muito difícil vê-la sofrendo. Nossa! Quando ela chorava eu tinha vontade de chorar também e de gritar para o Conn que ele estava cego. De bater nele e lhe xingar de todos os nomes ruins que existem. Mas eu não podia. Não tive coragem de xingar o Conn...

- Por quê? Porque eu sabia que ele tinha motivos para agir como agiu em alguns momentos durante a história. Eu sofri com algumas atitudes do Conn, mas o entendi e enxerguei seu sofrimento. Pude senti-lo. E me apaixonei perdidamente pelo homem que teve todas as oportunidades e todo o direito de acabar com a vida da Gelina e não foi capaz de fazê-lo. Pois se a matasse, estaria matando a si próprio. Eu senti muita pena e muito amor pelo homem que depois de magoar de modo tão cruel, sentiu tanta dor que a pediu que o matasse ou fugisse. Foram poucas as cenas que me marcaram de forma tão profunda como a cena na qual o Conn pede para a Gelina matá-lo. Foi uma cena que mexeu profundamente com as minhas emoções. Que me tocou de uma forma que sequer se pode explicar. E quando eles se reencontraram naquela masmorra eu não sei nem definir como me senti, gente. Foi horrível. Da mesma forma foi terrível quando a Gelina acordou naquele lugar, sem ele. Acho que naquele momento eu sofri tanto quanto a Gelina. Porque por mais que soubesse que o Conn estava cego, foi difícil aceitar que ele foi capaz de agir daquela forma. O Conn me magoou muito. Muito mesmo. Ele estuprou a Gelina, bateu nela, puxou seus cabelos e fez muitas outras coisas terríveis, mas eu não consegui odiá-lo. Fiquei magoada, sofri com suas atitudes, mas odiá-lo foi impossível. Vocês entenderão completamente meus motivos quando lerem o livro. É impossível odiar um homem que sofria tanto quanto quem ele fazia sofrer. Que chorava por causa dela. Que desejava que tudo fosse apenas um pesadelo. O Conn vai fazer a Gelina sofrer, gente. Muito. Mas terá motivos para isso. Por isso, peço que não julguem antes de conhecerem seus motivos. 


"Uma fúria gelada, branca, percorreu as suas veias e a energia resultante impeliu-a como louca para Conn. Desatou a bater-lhe, procurando derrubá-lo de todas as formas possíveis. Lágrimas a ferver rolaram-lhe pelas faces. As suas unhas abriram sulcos sangrentos nos braços dele.

Prendendo-a nos seus braços, Conn atirou-a ao chão e os dois rolaram, unidos num emaranhado de braços e pernas. O corpo dele pressionou o dela contra o chão, impedindo o mais breve gesto ou movimento. Os olhos de Conn pareciam de fogo e pela primeira vez Gelina perguntou a si mesma que tinha ela feito.

Conn queria matá-la. Queria despedaçá-la, calar para sempre a sua voz jovem e acusadora. Um qualquer lado cruel da sua pessoa queria empurrá-la para o abismo, para o passado que ela tentara ignorar tão audaciosamente. Quando ele desembainhou o punhal com o seu braço musculado, Gelina fechou os olhos com força e preparou-se para morrer."

- Estou aqui me perguntando se existe alguma lógica nessa resenha. Creio que não. Acho que me perdi e não sei se vou me achar a tempo de tentar escrever uma resenha decente. Digna da história. Comecei a escrever essa resenha logo após terminar de ler a história e creio que estou abalada demais ainda. Emocionada, entende? Mas mesmo que esperasse até a emoção passar um pouco, não acredito que conseguiria escrever uma resenha decente. Esse tipo de livro me deixa sem palavras e eu nunca consigo colocar em palavras tudo que sinto. É sempre impossível. São coisas que somente podemos sentir. Que não dá para escrever. Pelo menos, eu tentei. :)

- Não poderia terminar essa resenha sem falar de um personagem que também roubou meu coração e que provoca uma dorzinha nesse mesmo coração toda vez que penso nele. É o Nimbus. Meu querido bobo da corte, o anão mais incrível que já conheci. Um dos meus melhores amigos. Alguém que teve o azar de nascer anão e ter sonhos que ele próprio acreditou que não poderia realizar. Eu queria ler uma história só sobre ele. Sobre a vida dele. E queria que a Teresa Medeiros tivesse acreditado que ele merecia um romance. Eu não sou das que acreditam que existe tamanho, cor e posição social para o amor. Sou das que acreditam que não importa o seu tamanho, a sua cor, sua posição social ou se você tem alguma deficiência física ou mental... você merece o amor. Tem o direito de amar, ser amado e viver uma história de amor. Ser protagonista de uma história de amor com final feliz. Por isso, não achei justo o que a Teresa Medeiros fez. Não estou muito contente com ela. Estou furiosa. 

- O que mais posso falar sobre A Conquistadora para convencê-los a ler o livro? Sinto muito por não conseguir escrever tudo que gostaria. Queria ter as palavras certas, mas elas fugiram de mim. Só peço que vocês leiam o livro. Leiam! Irão saber direitinho o que sinto depois de lerem esse livro. Saberão por que não encontrei as palavras certas para tocar o coração de vocês. Saberão por que perdoei o Conn e a Gelina e por que estou sofrendo tanto por ter terminado de ler o livro. Definitivamente, sinto pena do próximo livro que vou ler. 

- Alguém aqui já ouviu a música "Amor de Engaño"? Eu recomendo que procurem essa música e a ouçam depois de conhecerem a história de amor, ódio, vingança e paixão existente entre o Conn e a Gelina. E se preparem para o final. Se preparem muito. E mesmo com toda a preparação ainda serão pegos de surpresa. Eu fui. E olha que eu sabia como o livro iria terminar. 

- Essa é uma história muito intensa. E tem um final inesperado. Não sei se vai agradar a todos. Eu mesma não sei ainda se aceito o final ou não. Não. Não é um final infeliz, mas, digamos, que seja como o final de A Carícia do Vento. Sim. O livro do nosso bandido preferido: Ráfaga. Não é um final esperado. Acho que ele contribuiu para aumentar minha depressão pós-livro. 


"- Dizem que magoa sempre. Teria magoado mesmo que não fosse essa a tua intenção.

- Oh, mas era essa a minha intenção - respondeu Conn com brusquidão. - Sabes com certeza que eu podia ter facilitado as coisas para ti. Ou talvez não saibas. - Os olhos dele fixaram-se nos dela com o espanto de uma criança. - Eu teria morrido por ti, Gelina. Em que te decepcionei? Por que razão me traíste? Se alguém me dissesse que eu ia um dia impor-te a minha vontade, teria matado essa pessoa."

- Mortes, ódio, traição, vingança, segredos, revelações abaladoras, amor, paixão, sofrimento e muitas outras coisas você encontra nessa história. Eu nunca diria que é uma história fácil. A leitura é fácil. Você pode acabar de ler o livro em poucas horas, mas a história é complicada. Vai fazer você rir muito, mas também vai te fazer chorar. E vai roubar o seu coração. Disso não tenha dúvidas. 

- Eu não poderia deixar de agradecer a minha querida amiga, Carlita, por ter me indicado essa história. E não só isso. Além de indicar a história, ela me deu a possibilidade de lê-la, me presenteando com o livro. É uma edição portuguesa. Infelizmente, esse livro não foi lançado aqui, mas eu espero que seja. A esperança é a última que morre. Espero que as editoras brasileiras acordem e corram atrás de escritoras como essa, que sabem criar uma história apaixonante e marcante. Impossível de ser esquecida. Muito, muito obrigada, Carlita! Eu nem sei explicar o que sinto por essa história. É muito mais do que amor. 


"- Se me deixares esta noite, Gelina, deixas-me para sempre. Nimbus ofereceu-se para te levar daqui para fora. Não suporto ter-te tão perto de mim e não poder tocar-te. Isso está a destruir-me. Se me vais deixar, vai agora... pois receio nunca mais te deixar ir."


Bjs e até breve!

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

7 comentários:

  1. Linda resenha, fiquei encantada com a história e agora o que faço, quero ler o livro.

    Beijos
    Luciana

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  2. Meus books do céu!!!

    Ainda bem que o meu já esta a caminho do Brasil, porque depois deste resenhão, como não ser conquistada pelo A CONQUISTADORA!!! kk


    bjin

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  3. Obrigada, meninas! :)


    Lulu, espero que você possa ler esse livro logo! Vai amá-lo!


    FDuarte, A Conquistadora realmente nos conquista. É uma daquelas histórias únicas, sabe? Inesquecíveis. Também acredito que você vai amá-la!


    Bjs!

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  4. Nossa fiquei maravilhada com sua resenha, e muito curiosa para ler o livro... Já tem no Brasil?
    Ou é mais um daqueles que temos que ler em inglês???
    Parabéns pelo blog, bjus
    Lia christo
    www.docesletras.com.br

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  5. Gracias, Lia! :)


    Não. Infelizmente, não tem no Brasil. Só dá para lê-lo em português de Portugal ou em inglês. Talvez em espanhol também.


    Bjs!

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  6. oi luna goste muito da sua resenha,esse livro deve ser daqueles realmente enesqueciveis.mais uma coisa que detesto é quando no final do livro,os mocinhos(as),morem,já rasguei 4 livro por causa disso,acho que é por isso que leio o ultimo capitulo antes de começar qualquer livro.geralmente,esse tipo de livro nem tão cedo via chegar aqui no brasil,então vou ver se acho ele em ebook.prbns,pela resenha,seu blog é otimo vou colocar no meus favoritos.bjs.

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  7. Olá, Sandra!


    Obrigada! :)


    Sim. Esse livro é simplesmente inesquecível! Nem sei o que vai ser do próximo romance que irei ler. Acho que será impossível me apegar aos próximos mocinhos.rsrs...

    Entendo. Eu também detesto esse tipo de coisa. Sou fã dos finais felizes (embora abra algumas exceções de vez em quando). Se te preocupa que esse livro possa ter um final como o que você detesta, pode ficar tranquila. O final não é o esperado. Aquele que amamos, mas também não é infeliz.

    Bjs!

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