14 de setembro de 2013

Mañana es para Siempre... verdade?

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Imagem retirada do Google




El alma nos juntó 
con sólo un beso de testigo
cada latido prometió 
que ibas a estar siempre conmigo
Hoy todo cambió
y es que has seguido otro camino
pero mi vida se quedó toda en tus labios
toda contigo

Te dice un corazón desesperado que regreses a mi lado
que la vida sin tu amor no ha sido igual 
Te pido con el alma que recuerdes
que juraste no perderme
prometimos que no acabaría jamás
que mañana es para siempre

Dentro de mi piel
sigue la ausencia de tus manos
sigo tratando de entender
por que el destino quiso engañarnos

Te dice un corazón desesperado que regreses a mi lado
que la vida sin tu amor no ha sido igual 
Te pido con el alma que recuerdes
que juraste no perderme
prometimos que no acabaría jamás

Sé que hay una fe que no se acaba
una luz y una mirada
que nos volverá a encontrar

Te pido con el alma que recuerdes
que juraste no perderme
prometimos que no acabaría jamás
que mañana es para siempre

(Música: Mañana es para Siempre/Cantor: Alejandro Fernandez)


Post escrito: 14/09/2013 - sábado.

- Eu estava deitada no sofá, lendo o livro Dois Pesos, Duas Medidas e rindo muito por causa da Lauren e do Nick. Eles me fizeram passar vergonha no trem e no ônibus esta semana.rsrsrs... Existiram momentos nos quais eu não consegui rir em silêncio e aí pensaram que eu era maluca. Claro que eles não estavam tão enganados assim. Mas enfim... Como eu estava dizendo, eu estava deitada no sofá lendo esse livro. Aí, eu resolvi ligar o computador para poder comentar sobre ele com a Carlita e a Moniquita. Mas foi só eu entrar na internet para ver um post que me deixou um tanto abalada. Simplesmente recebi a mesma notícia que recebi pouco tempo atrás: outro blog do qual eu gosto está chegando ao seu fim. Está se despedindo... Não sei se a blogueira sentiu ao escrever o post, a mesma coisa que eu senti ao lê-lo: uma sensação de vazio e falta intensa de alguma coisa. Um único post me fez pensar em tantas coisas... e me deixou com uma espécie de dor dentro de mim. Fiquei pensando em quantas coisas mudaram nos últimos anos, quantas coisas chegaram ao fim, quantas pessoas entraram na minha vida e quantas saíram. Quando eu era mais nova acreditava que as coisas que a gente mais ama poderiam durar para sempre se nós desejássemos isso com muita intensidade e entregasse essas coisas nas mãos de Deus. Mas, olhando para trás, eu percebo que não é bem assim. Que não adianta muito você desejar que as coisas não mudem. Elas vão mudar, independente da nossa vontade. É a vida, por mais triste que isso seja para mim. Quando a mudança é positiva, quando é uma mudança para melhor, o efeito não é tão intenso como quando a mudança é para pior, verdade? Quando uma nova pessoa entra na sua vida, preenchendo algum espaço vazio, você não reclama por essa mudança. Se alegra com ela. Mas quando alguém que você ama demais lhe diz adeus, a mudança não é de modo algum bem recebida. É desse tipo de mudança que não gosto. Das mudanças ruins. Elas sempre me machucam muito. E ver alguns blogs se fechando representa exatamente esse tipo de mudança. E me entristece muito. 

Quando eu era muito novinha, ainda criança, tinha muitos amigos queridos. Eu os amava com todo o meu coração. Contava tudo para eles e era sempre a escolhida para dar conselhos (e não. Nem todos os meus conselhos eram sábios). De certa forma, mesmo tendo mais ou menos a mesma idade, eu me sentia como mãe deles.rsrs... Eu queria estar com eles todos os dias e até brincava das brincadeiras que não me interessavam, só para estar com eles. Mas eu tinha ainda um grupo de amigas mais próximo, um grupo que significava ainda mais para mim. E quando os meus outros amigos começaram a se afastar, aquele meu grupo próximo ainda permaneceu. E eu queria que durasse para sempre. Que jamais chegasse ao fim. Nós chegamos à adolescência e ainda continuamos amigas. Então, era época de grandes e desagradáveis mudanças para nós. E eu resolvi que nós precisávamos de regras para que o grupo não acabasse se dividindo. E uma das primeiras regras que eu criei era que não era permitido namorar com ex-namorados das amigas. Nós concordamos sobre isso. Não importaria se a amiga gostava ou não da pessoa, simplesmente não era permitido. Eu tinha muito medo de ver a nossa amizade se acabar por causa de algum garoto. Enfim... Também concordamos que não era permitido outras pessoas entrarem para o nosso grupo (sim. Sempre fui muito ciumenta. Temia que se outras meninas entrassem para o grupo, as minhas amigas iriam me deixar) e que todas poderiam ter outras amigas (além das que pertenciam ao grupo), mas que nada que nós dividíamos poderia ser dividido com as outras. Nossos segredos, seriam só nossos. Enfim... Outras regras foram criadas e aceitas. Éramos inseparáveis. Nos conhecíamos muito bem e toda vez que achávamos que alguma coisa de errado estava se passando com uma de nós, fazíamos as reuniões dos segredos. Reuniões nas quais poderíamos confessar qualquer coisa que seria dita, perdoada e esquecida ali. E todo dia 1 de janeiro nós desejávamos primeiro Feliz Ano Novo para as amigas. Fazíamos uma roda e afirmávamos que seríamos amigas para sempre, independente do que acontecesse. Que ninguém jamais iria conseguir nos separar. E eu acreditava com todo o meu coração nisso. Mas não é difícil imaginar que eu estava bem enganada, não é? Que todas nós estávamos. Iríamos deixar de ser amigas. E não demoraria muito. 

Mas começou devagar. Algumas coisas foram ocorrendo... Uma delas insistia em fazer coisas que minha consciência não aceitava e meus conselhos já não eram bem recebidos. E justamente essa quebrou a nossa tradição de sempre reafirmar nossa amizade no dia 1 de janeiro. Quando isso aconteceu pela primeira vez, eu soube, dentro de mim (por mais que insistisse em negar) que as coisas estavam caminhando para o fim. Mesmo assim não fui eu que terminei com a amizade. E nem sei quem foi. Simplesmente houve um momento em que a confiança deixou de existir, que eu já não sentia vontade de compartilhar certas coisas e elas também não sentiam mais a mesma coisa. Nós não nos afastamos de uma vez. Foi devagar.Cada uma passou a seguir o próprio caminho e a continuação da amizade já não fazia parte dos planos. 

Na minha vida, ainda encontro algumas delas. Tem umas que moram bem perto de mim e outras que se mudaram para outros lugares. Uma das minhas mais antigas amigas (hoje, ex-amiga), tem um filho. Um menino lindo que eu adoro. Um filho que seria o orgulho de qualquer mãe. Menos o dela. Para ela, não é nenhum orgulho. Ele tem apenas um ano e ela já acha que ele lhe atrapalha a vida. Tanto que o deixou e nem reserva um final de semana sequer para vê-lo, para saber se ele está vivo, se sente a falta dela, se precisa dela. A frieza dela representou um grande choque para mim no início e ainda hoje me pego lembrando de quem ela foi e o que ela é agora. Lembro das brincadeiras, das confissões, dos sonhos que ela tinha. Lembro até de como ela se sentia quando se apaixonou pela primeira vez e como nunca teve coragem para confessar para o garoto que gostava dele e permaneceu sendo amiga dele sem revelar seu segredo. Lembro do cantor favorito dela, lembro do tempo que eu gastava ajudando-a com os deveres para que a mãe dela não batesse nela. Lembro até que às vezes, quando ela não queria aprender, eu fazia as lições dela e depois mentia descaradamente para a mãe dela, dizendo que ela tinha entendido e feito tudo certo. Eu aceitava cada defeito dela e a compreendia. E mesmo depois que deixamos de ser amigas e muita coisa mudou na vida dela, eu continuei aceitando-a como ela era. E quando ela teve aquele bebê eu acreditei que ela iria finalmente amadurecer e ser uma boa mãe. Mas ela o deixou. Sem nunca olhar para trás. E não sei em quem mais isso dói. Se na mãe dela ou em mim. Sei que um dia doerá mais na criança, que se perguntará por que a mãe não o quis. Olho para a mulher na qual ela se transformou e não gosto do que vejo. Eu não conheço essa pessoa. É uma completa estranha para mim. Como pode uma pessoa mudar tanto? 

Não foi a única coisa que mudou na minha vida. Não foram só as amizades. Muita, muita coisa mudou... E tenho que conviver com as mudanças, mas nunca irei apreciar as mudanças. Não as negativas... 

Um dia eu tive uma avó. Uma mulher maravilhosa, capaz de se entregar por completo às pessoas que amava. Capaz de ficar o dia inteiro na cozinha fazendo a comida preferida dos filhos, capaz de se dedicar de corpo e alma a um filho com problema mental, capaz de perdoar as piores falhas dos filhos e de criar, sem reclamar, as netas. Minha mãe se separou do meu pai quando eu era bem criança ainda e foi recebida de braços abertos pela minha avó. Separada do marido, ela tinha que trabalhar para sustentar as filhas e não tinha tempo para a gente. Foi a minha avó que me criou. Durante boa parte da minha vida. Era ela que lutava para me fazer comer (pois nunca achei necessário me alimentar direito. Horário de comer era um pesadelo para mim), era ela que me ensinava o que era importante e perdoava as minhas falhas. Minha mãe não tinha muito tempo para perdoar minhas travessuras, mas minha avó perdoava. E todo dia ela sentava no sofá, ao meu lado, para assistir nossas novelas. Foi ela que fez eu me apaixonar por novelas. Foi ela que fez eu crescer sendo uma romântica incurável e totalmente apaixonada pelo Fernando Colunga (risos). Foi ela que me mostrou o amor, através do amor que demonstrava pelos filhos e pelas netas. Era dela que vinham os abraços. Eu sabia que sempre poderia contar com ela. Bem... até um maldito câncer tirá-la de mim. Eu tinha certeza que minha avó era para sempre. Tinha certeza que poderia sempre tê-la por perto, que eu cresceria ao lado dela, tendo-a para me apoiar quando eu precisasse. Mas a vida tratou de arrancá-la de mim. Nem todo o meu amor e todo o meu desejo de tê-la sempre comigo bastaram. 

Um dia eu tive muita coisa que hoje já não tenho mais. Muitas pessoas. Umas não fazem mais parte da minha vida por terem morrido. Outras, porque simplesmente seguiram por outros caminhos... E em todos os casos eu acreditei que eram pessoas que estariam sempre comigo. Porque, no meu coração, o "para sempre" existia. Sempre acreditei que o tempo e os obstáculos da vida não eram capazes de acabar com o amor. E sabe? Realmente não são. Pois mesmo não tendo muitas pessoas mais na minha vida, ainda as amo. Mas o tempo é capaz de acabar com uma amizade, com um relacionamento amoroso, com uma vida. As coisas mudam muito com o passar do tempo. E como mudam! Quase todos os dias da minha vida, sou obrigada a ver como o sempre não existe. Sou obrigada a ver como as coisas mudam... Como se acabam. Não adianta eu lutar para manter as coisas como são em determinado momento, não sou capaz de impedir a mudança, o fim de certas coisas. E isso dói bastante. Vocês não sabem o quanto. Eu vejo coisas se acabando todas as semanas, gente. Ainda não aprendi a lidar com isso. A suportar sem sofrer. Espero um dia conseguir. 

Quando penso em mudanças, sou obrigada a pensar também que coisas que existem atualmente em minha vida também chegarão ao fim. E é horrível pensar nisso. Me sinto perdida, desesperada, toda vez que penso nisso. Não estou preparada e nunca estarei, para dizer adeus às pessoas que atualmente fazem parte da minha vida. Não importa o quanto eu esteja consciente do fato de que tudo termina, que tudo tem um começo e precisa ter um fim. Que a vida é assim e ponto final. Que não adianta eu negar o fato. 

Toda vez que brigo com alguém que amo e a situação fica insuportável entre nós, fico pensando: "E se algo acontecer? Se essa briga for a última lembrança que terei da pessoa ou que a pessoa terá de mim?" E então eu fico lembrando de todos os momentos bons que dividi com aquela pessoa e fico pedindo a Deus para ter misericórdia de mim e me dar a chance de me desculpar, peço a Deus para impedir que qualquer mal ocorra, pois Ele sabe até onde sou capaz de suportar. É algo que ocorre muito quando brigo com a minha mãe, por exemplo. Minha mãe e eu temos um relacionamento muito complicado, recheado de mágoas e de momentos tensos. Brigamos quase sempre. Algumas brigas são leves, mas outras são terríveis e muito dolorosas. É comum dizermos coisas horríveis para a outra nesses momentos. E acabamos por ficar sem nos falar. Mas depois... quando estou na rua, dentro de um ônibus e ela não está perto de mim, está longe seguindo a rotina diária dela, eu fico lembrando da briga e do quanto fui estúpida. Lembro do fato de, no dia da briga, não ter lhe dado um beijo (como todo dia faço) só porque estava aborrecida. E aí eu também lembro dos momentos bons que dividimos, dos sorrisos dela, das brincadeiras, de tudo que ela fez por mim e passo o dia inteiro em agonia, implorando que Deus me dê a chance de corrigir a situação, que Ele impeça todo o mal e não me faça me culpar a vida inteira por uma briga estúpida. 

Sou um poço de sensibilidade, não é? E existem momentos nos quais odeio isso. Incrível como um único post provocou tantas lembranças e tantos pensamentos... Mas, no final das contas, mesmo depois de lembrar de tantas coisas que chegaram ao fim (muitas não mencionadas aqui) e de saber que o para sempre não existe, não sou capaz de me conformar com isso. Não me importam essas lembranças e o fato das coisas mudarem na vida, o fato de tudo chegar ao fim. Ainda assim, desejarei que as pessoas que estão na minha vida no momento permaneçam para sempre. E sabe o que costumo dizer para as pessoas que amo? Que as amo muito e sempre amarei. Mesmo que o sempre não exista. As coisas podem acabar nesse mundo. Até mesmo a vida pode acabar. Mas o amor... quando verdadeiro, não acaba. Nem mesmo quando a própria vida se acaba. Vai mundo além da vida e desse mundo aqui. 

Mas sabe o que também penso quando penso em mudanças e fim? Que tenho que valorizar todas as pessoas que amo enquanto as tenho. E não esperar não tê-las para me lamentar. Eu sei que as pessoas que eu amo sabem que eu as amo, mas mesmo assim não canso de repetir várias e várias vezes. Não canso de estar com elas e mostrar o quanto são importantes para mim. É bom dizer: "eu te amo", sabe? E também é muito bom ouvir. Não guarde essas palavrinhas dentro de você. Diga! Diga quantas vezes desejar. E demonstre. Eu aprendi de forma bem dolorosa a não guardar essas palavras dentro de mim. Sempre me arrependerei de não ter dito muitas e muitas vezes o quanto eu amava a minha avó. Sempre me arrependerei por não ter demonstrado o suficiente e por não ter pedido perdão. 

"Hoje é vida.
A única vida de que se tem certeza.
Faça valer." Autor: Desconhecido (frases lidas na série CSI)

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino, Felipe e Damon (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

2 comentários:

  1. Te Amo,te amo e te amo

    é uma amiga muito querida,muito especial.

    Que Deus cuide e guarde nossa amizade.

    bjs

    Móniquita

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  2. Olá, querida! :D

    Eu também te amo! Muito, muito mais que muito! :)


    Amém! Deus vai cuidar, amiga!


    Bjs!

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