1 de abril de 2014

Um Homem Muito Sensual - Helen Bianchin

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Uma simples acompanhante?

Nickos Alessandros precisava de alguém para acompanhá-lo em sua agitada vida social. A linda e sofisticada Michelle seria a pessoa ideal para essa tarefa… temporariamente.
Para Michelle, um relacionamento falso a ajudaria a escapar da perseguição de um playboy. Nickos, porém, era tremendamente sensual, e Michelle começou a ter dificuldade para resistir aos encantos daquele verdadeiro deus grego. Se ela concordasse em participar daquela farsa, será que conseguiria separar fantasia da realidade?



Palavras de uma leitora…

- Sim. Depois de um desaparecimento de um mês, volto a dar notícias de vida.rsrs… E, infelizmente, não com a resenha de um livro marcante.

 “Ele beijou-lhe a mão mais uma vez e fez uma prece de agradecimento a Deus pela sorte que tivera de encontrar aquela mulher. Sua mulher.

Quando se lembrava de que quase não fizera aquela viagem à Austrália, que por um triz poderia ter enviado um de seus funcionários em seu lugar, chegava a sentir um arrepio de horror na alma. Se tivesse ficado em Atenas resolvendo outros problemas, jamais a teria conhecido. E aquilo seria tenebroso.

Como viver a vida toda, como passar uma existência inteira nessa Terra sem nunca experimentar a alegria de tê-la nos braços?

- Uma das coisas que sempre me fizeram suspirar ao ler um livro da Helen Bianchin, era o romantismo dos seus mocinhos. A capacidade que eles tinham de fazer e dizer coisas lindas, românticas, mesmo que fossem simples. Em geral, sempre são mocinhos que fariam tudo pela mulher amada, que muitas vezes não tinham coragem de confessar facilmente o amor que sentiam, mas que nos faziam perceber tal sentimento a cada página virada. Eram sempre os heróis das mocinhas.rsrs… Salvando-as de um ex controlador, obsessivo e doente mental, que não conseguia compreender o fim do relacionamento. E elas eram sempre mocinhas que tinham que enfrentar, com graça e dignidade, a língua afiada das rivais e, certas vezes, até mesmo as tentativas, desesperadas, dessas mulheres para eliminá-las do caminho. Lembro que já li livrinhos nos quais as “rejeitadas” tentavam até matar as pobres mocinhas, o que só fazia com os mocinhos ficassem ainda mais próximos de suas amadas e eles fossem ainda mais felizes. É claro que já li livros ruins da autora. Sejam ruins por serem fracos ou por terem pestes como mocinhos, mas esses livros foram raros.rsrs… A maior parte dos livros que li da autora, foram lindos e se tornaram inesquecíveis. Um Homem Muito Sensual teria entrado para essa lista. Para a lista de inesquecíveis. Se eu o tivesse lido num outro momento. Numa outra época da minha vida.


- Michelle e Nickos se conheceram num jantar entre amigos. Michelle era noiva do filho dos anfitriões, um rapaz um tanto quanto desequilibrado, que achava que Michelle só pertencia e só poderia pertencer a ele. Nickos era o convidado de honra, um homem envolvente e charmoso, que não conseguia tirar os olhos de Michelle e insinuar que existia entre eles mais do que estavam dispostos a admitir no momento. Ele a queria e não fazia questão de esconder isso. Determinado, pôs fim ao relacionamento sufocante que existia entre Michelle e o noivo e a convenceu a entrar numa trama complicada e perigosa… para o coração de ambos. Com o tempo, o que havia começado apenas como um jogo e que evoluiu para desejo, se transformou em amor. Só o que eles não sabiam é se estavam dispostos a encarar tal sentimento e todas as suas consequências. Ou fingir que nada ocorria e, ao fim do jogo, seguir com suas vidas. O que vale mais? Amor ou liberdade? E seria o amor realmente uma prisão?


- Nem sei bem por que comecei a ler esse livro.rsrs… Faz tanto tempo que o estou lendo (sim. Minha situação está tão complicada que estou demorando uma eternidade para ler um livro fininho. Se o livro fosse maior, provavelmente eu terminaria a leitura no próximo ano) que já nem lembro o motivo.kkkk… Mas foi provavelmente por estar sentindo alguma falta dos livrinhos da Helen Bianchin, que, no início da minha vida como leitora, teve papel importante. Era uma das autoras que eu mais amava, perdendo apenas para Lynne Graham, Michelle Reid, Charlotte Lamb e uma ou duas autoras mais. Eu lia seus livros com frequência e me encantava… sonhava acordada com suas lindas e simples histórias de amor, que tinham basicamente a mesma trama, mas que, para mim, eram únicas independente de tudo.rsrs… Sinto falta daquela época… Da época na qual as coisas eram mais simples, até no mundo da leitura. Agora tudo está mais complicado e eu, de certa forma, amadureci como leitora. Algo que é bom e ruim ao mesmo tempo.rs… Bom, porque me abri para outros tipos de histórias, me permiti dar chance aos romances históricos (lembram que houve uma época na qual não suportava históricos?!), aos livros de suspense (que não fossem só do Sidney Sheldon ou Dan Brown), saí do mundo dos livrinhos de banca e entrei no mundo dos livrinhos de livraria. Eu sempre fui uma leitora disposta a encarar novos romances, desde que não fossem romances com temas que me incomodassem além da conta. Sempre gostei de livrinhos mais reais, no entanto, os evitava mais.rsrs… Eu “pertencia” aos romances de banca. Abria pouquíssimo espaço para outros tipos de história, entendem? Tenho a sensação de que isso mudou muito de um ano (ou um pouco mais) para cá. Por diversos motivos… E é bom porque me permiti conhecer ótimas histórias, me encantar, emocionar, sofrer (risos), chorar e sorrir com histórias diferentes, mas incríveis da maneira delas. Aceito com mais “naturalidade” certas histórias e mesmo sofrendo muito com elas, gosto.kkkkk… O que me faz pensar que sou masoquista, é claro. Mas enfim… E ao mesmo tempo, é ruim. Porque sinto uma saudade violenta dos meus livrinhos de banca. Sinto falta daquela simplicidade… Da época na qual eu sentava, em dias chuvosos (ou não) nos quais eu estava em casa, com vários livrinhos perto de mim (na época, muitos deles, eu pegava emprestado com a irmã de uma amiga.) e ficava lendo um após o outro, sorrindo como uma boba e suspirando emocionada.rsrs… Era tudo tão mais simples (pelo menos, no mundo que eu criei, separei, para os livros), tão mais tranquilo… Eu penso que eu “enxergava” muito mais os romances de banca naquela época. Era capaz de compreendê-los melhor, “vivê-los” com maior intensidade. Hoje em dia, sinto como se tivesse me distanciado mais deles e é triste admitir. Mas como eu disse, isso aconteceu por vários motivos e não só por culpa de certos livrinhos de banca que tive o desprazer de ler. Aconteceu por certas decepções que não valem a pena ser mencionadas. Aconteceu porque conheci histórias diferentes e isso provocou certa mudança em mim. Enfim… foram vários os motivos.rsrs… Não amo mais os livrinhos de banca????!!! Claro que amo. Sempre os amarei. Aqueles que li no passado, alguns que conheci nos últimos dois anos e os que ainda conhecerei no futuro (pois não desisti deles). Sobretudo os que são da Lynne Graham e da Candace Camp.rsrsrs… Mas quase já não sou capaz de sentir a ligação que eu sentia antes (pelos da Lynne Graham e Candace Camp ainda sinto!!!!). A magia. Por que estou dizendo isso? Porque não senti por Um Homem Muito Sensual – Helen Bianchin, nem sequer metade do que eu sentia quando lia um livro da autora, no passado. E sei que se eu tivesse lido essa história uns dois anos atrás, seria diferente, entendem? O livro tem tudo que as histórias da autora sempre tiveram. É a mesma trama, que sempre foi capaz de me emocionar no passado. Por isso sei que a culpa não é da história. É minha.



- Eu gostei do livro. Mas não o amei. Um livro que eu teria amado muito no passado. Quero acreditar que é só uma fase. Que, se der tempo ao tempo, conseguirei recuperar a “ligação” que eu tinha com os livrinhos de banca (sobretudo os mais antigos), mas me entristece muito pensar que isso talvez não ocorra… 

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

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