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2 de julho de 2012

Até o Fim - Julia James


(Título Original: Baby Of Shame
Tradutora: Marie Olivier
Editora: Harlequin)


Uma noite inesquecível de prazer. Rhianna lutou contra todas as dificuldades possíveis para sobreviver desde aquele dia. Mas ela sabe que o segredo que carrega, em breve, causará sérios problemas, pois o magnata grego Alexis Petrakis descobriu que aquela noite deu origem a algo maravilhoso.



Palavras de uma leitora...



"— Você precisa saber de uma coisa. Você come­teu um erro — embora a voz fosse suave, era de uma suavidade aterrorizante. — Um enorme erro... — fez uma pausa. — Não faço negócios na cama. Nunca. Portanto, embora você tenha sido realmente muito boa, você me usou para nada. Exceto, é claro — e agora a olhava de cima a baixo — para demonstrar sua... habilidade. Excelente, por sinal. — Fechou os olhos e depois abriu, lançando o mesmo olhar vítreo que cortava feito bisturi.— Você tem muito talento, Rhianna, mas deveria ter se contentado com o pagamento. Ficaria muito fe­liz em pagá-la. Na verdade... — Enfiou a mão no bol­so e pegou uma carteira de couro. Abriu-a. Várias notas de cinqüenta libras voaram em cima da cama. — Fique com o troco — disse baixinho."



- Lendo esse livro pude me lembrar claramente do motivo para estar evitando gregos, italianos e cia, apesar de gostar muito deles. É porque eles são uns estúpidos, sem cérebro (até têm cérebro. Só que não funciona.), que acreditam no que todo o mundo fala, e consideram verdade somente aquilo que querem considerar. Se a pessoa fala algo que eles não querem aceitar, eles sequer ouvem! Fazem das mocinhas o que querem. As tratam pior do que tratariam o próprio lixo. Pisam, pisam e pisam. E quando ficam cansados, sentam em cima. Realmente não era à toa que eu estava evitando esses trastes. 


- Faz tempo que estou prometendo ler este livro. Foi indicação de uma amiga querida e já faz mais de um ano que ela o indicou. Naquela época, eu só vivia lendo livros assim. Da Michelle Reid, Lynne Graham, Helen Bianchin, Penny Jordan... Só que com o tempo, a vontade de matar essas pragas chamadas de mocinhos foi ficando cada vez maior e houve determinado momento no qual resolvi parar um pouco. Para o bem da minha saúde física e mental, sabe?rsrs... 


- Quando comecei a ler este livro, senti o que sempre sinto quando leio um livro da LG: vontade de matar o mocinho. De forma bem dolorosa, se possível. Quanto mais dolorosa, melhor. Fiquei aqui imaginando formas de acabar com a raça dele e jurei que não o perdoaria nem se a  Julia James o transformasse num completo santo no final da história. O xinguei de todos os nomes que achei conveniente. Principalmente, filho de chocadeira. Porque nem uma... prostituta, para não dizer um nome pior, faria uma coisa como essa (= mocinho da história). Eu senti meu sangue esquentar e para completar a situação, a mocinha da história também não tinha minha simpatia. Pelo contrário. Eu me perguntava como uma mulher podia ser tão estúpida assim. Cheguei a acreditar que ela era o tipo de mulher que fazia os homens acreditarem que mulher alguma conseguia ser profissional. Ter uma profissão. Achei ela uma vergonha para o sexo feminino. E pensei seriamente em abandonar a leitura.

- Porque não acreditei naquele amor à primeira vista. Não foi amor coisíssima nenhuma! Foi desejo à primeira vista. E mais nada! Ela foi até o Alexis para salvar a empresa do pai. Convencê-lo a fechar o negócio que a MML já pretendia fechar antes dele comprá-la. Ela estava lá como a contadora da empresa do pai, mas foi só ver o homem para se derreter toda e esquecer seu objetivo. Nunca o tinha visto antes. Começou a jantar com o grupo que estava reunido com ele e bebeu além da conta (isso porque ela estava lá  à negócios, é claro.). Depois, pediu para falar com ele em particular e não protestou quando ele resolveu levá-la para a suíte dele (por que protestaria? Era isso mesmo que ela queria. Só faltava se jogar em cima dele e implorar). Lá, o gato comeu a língua dela e ela esqueceu completamente da empresa do pai que estava prestes a falir. Esqueceu também que estava na suíte de um estranho, que mesmo sendo um grego podre de rico poderia também ser um psicopata. Bebeu o que ele ofereceu para ela beber e foi para a cama com ele. Sem sequer hesitar. 

- Bem... O que um homem poderia pensar desse tipo de mulher? Eles não conversaram! Nem sequer tentaram se conhecer antes de transarem. É claro que ele a consideraria uma transa apenas. Um caso de uma noite. Até mesmo uma prostituta, pois é o que mostra o trecho acima. O filho da pontualidade teve a cara de pau de pegar o dinheiro e jogar em cima da cama como se estivesse pagando pelos serviços de uma prostituta. Se fosse comigo, eu faria ele comer o dinheiro. Todo. Teria que engolir cada pedacinho. Isso se eu não atacasse algo na cara dele para quebrar todos os seus dentes. Foi esse começo que quase me fez largar o livro. 


"— Tenho uma reunião de negócios. Então, infelizmente, preciso deixá-la.
Ela ouviu as palavras, mas por um momento não compreendeu. Em seguida, o significado atingiu-a como um soco. Céus! Ele estava indo embora.
Rhianna foi considerada uma transa sem compro­misso.
Um prato rápido, conveniente, à mão, para livrá-lo da fome. Ele jogou charme, fez sexo, dormiu — e agora tchau!"


- Quando li o que ela pensou, lembro claramente do que eu disse: "Isso mesmo, minha filha. Foi exatamente o que você foi. Um prato à mão. Como você queria que ele te visse? Como a mulher com quem ele deveria se casar?"

- Não. Eu não condeno todas as mocinhas que vão para a cama com um estranho.rsrs... Só que eu não vi a relação inicial deles como algo além de desejo. De sexo por sexo. Simplesmente sexo, sabe? Eu teria que ver uma magia ali, algo mais forte... Sei lá. Só sei que aquilo, a forma como tudo começou e terminou ali, me fez perder completamente a paciência com os dois. Ele, era um cavalo e ela, uma tonta. 

- Bem... Pelo que eu já disse, vocês podem ter uma ideia de quantas estrelas o livro ganhou, não é? E qual é o meu sentimento pelo livro, não é verdade?rsrs... Será?!kkkkkk...


"A auto-preservação a ajudou a manter o passado es­quecido. Porque lembrar-se de Alexis a faria lem­brar-se de tudo que ele tinha feito com ela — e que ela permitiu que fizesse."


- Conforme fui lendo o livro, continuei desejando matar o Alexis. Como ele testava a minha paciência! Parecia implorar para eu odiá-lo. E eu já o odiava. O achava um insensível, frio que merecia os tormentos do inferno para deixar de ser tão canalha. Mas meus sentimentos pela mocinha da história começaram a mudar. Eu percebi o quanto fui estúpida. Quem sou eu para julgar alguém? Tudo bem que às vezes mando mocinhos e mocinhas para o inferno sem remorso. Porque eles merecem. Pediram com desespero para eu fazer isso. Mas eu senti a mudança acontecendo, sabe? Me senti culpada. Olhei para a Rhianna com reprovação e não pensei no que eu sentiria se estivesse no lugar dela. Se meu pai tivesse sofrido um infarto e estivesse correndo risco de vida. Se alguém que eu amasse estivesse correndo risco de vida e estivesse nas minhas mãos a responsabilidade pela vida daquela pessoa. Pois era essa a situação da Rhianna. A falência daquela empresa, que era a razão de viver do pai dela, significaria a morte dele. Ela tinha ido até lá para falar com o Alexis (e não transar com ele. Realmente, isso não estava nos planos dela. Aconteceu simplesmente). Ela estava abalada. Não é fácil ver alguém querido hospitalizado, correndo risco de vida. Ele podia não ser um exemplo de pai, mas ela o amava e estava aproveitando sua última oportunidade de fazer algo pela vida dele. Após me colocar no lugar dela, imaginar como eu estaria emocionalmente naquela situação, eu comecei a me sentir muito culpada. Porque beber demais também foi uma forma dela tentar escapar de sua agonia emocional. E quando o Alexis a levou para a suíte, a coitada sequer pensou que ele não tinha a intenção de conversar. Ela estava emocionalmente fragilizada e se deixou levar pela atração que sentia por ele. Nunca realmente tinha aproveitado alguma coisa em sua vida. E se sentiu atraída por aquele homem. Ela é humana. Tem direito de ser humana pelo menos por uma noite, não é verdade? Eu não sei se me deixaria levar tanto, mas fui injusta com a Rhianna e precisava admitir isso para ficar com minha consciência tranquila.rsrs... Agora com o Alexis, eu não fui injusta, não! Ele é um cachorro filho da pontualidade mesmo. Não o julguei precipitadamente, não. Estou com a minha consciência tranquila.kkk..


- A história começa cinco anos depois daquela noite que foi mágica para a Rihanna, mas que se transformou num terrível pesadelo na manhã seguinte. Como vocês viram pelo primeiro trecho que coloquei, o Alexis a dispensou na manhã seguinte como se ela fosse uma prostituta e deixou bem claro que se ela não saísse dali, o mais rápido possível, por bem...sairia por mal. Ele transou sem camisinha e como todo filho da pontualidade não pensou se aquela noite traria consequências para a tola que se deixou levar por ele. Ele simplesmente a expulsou de sua vida como se ela não significasse nada. Como se fosse apenas um corpo quente disponível para o seu prazer. E a esqueceu. Em nenhum momento pensou se ela estava arcando com as consequências do ato dos dois. Pois, por mais que ele não quisesse admitir, ela não tinha feito sexo sozinha. Aí, cinco anos depois, quando uma assistente social mandada pelo próprio diabo, aparece dizendo que ele é pai de uma criança, ele não acredita. E quando vê que o menino é a imagem física dele, resolve se sentir indignado e deseja crucificar a mocinha por ter escondido dele que tinha engravidado. Primeiro, qual mulher seria tola o bastante para procurar mais uma vez um cara que tinha jogado o dinheiro em cima dela, após uma noite de amor, como se ela fosse uma vadia? Teria que ter nenhum amor-próprio para fazer isso. E segundo, ele acreditaria? Não. A humilharia de novo. Dizendo que ela não poderia saber quem era o pai da criança já que pelo visto costumava transar com o primeiro que aparecia. E é mais ou menos isso que ele pensa quando fica sabendo da existência do menino. E ainda exigiria um teste de DNA, expondo ainda mais a mocinha à mais humilhações. Não. Eu não a condeno por não ter contado nada. Aquele canalha não merecia nenhuma consideração. 

Bem... Onde eu estava? Sim. Ele duvida e depois, vendo a criança, acredita que é pai do menino e fica furioso com a Rhianna. É aí que a história realmente começa. A Rhianna estava no hospital, pois tinha sido atropelada por um bêbado que dirigia em alta velocidade. A assistente social que "só estava pensando no que era melhor para a criança", aproveitou sua oportunidade de ouro para tirar o Nicky da Rhianna. Nossa mocinha vivia da ajuda do governo, pois depois daquela noite de amor com o Alexis, seu pai sofreu outro infarto e ficou ainda mais fraco desde então. Ela vivia pelo pai e pelo filho. Eles precisavam dela vinte e quatro horas por perto. O estresse, as vinte e quatro horas dedicadas ao pai e ao filho e depois a morte recente do pai, abalaram as defesas dela. Ela acabou ficando doente e tomando uma dosagem de remédio para a gripe que a deixou inconsciente na cama. Ela tinha ficado doente e acabou tomando remédio demais. O que não fez de propósito. Ela não imaginava que o remédio em vez de fazer bem faria mal. Acabou que ela ficou inconsciente na cama e a assistente social quando apareceu foi atendida pelo Nicky. A mulher nem sequer perguntou nada. Foi logo afirmando que a mocinha era viciada em drogas e que iria tirar o menino dela. Desesperada, temendo perder seu único motivo para viver, a mocinha saiu do apartamento com o filho para ir falar com seu médico, que poderia ajudá-la a provar que não era viciada em drogas. Só que antes de chegar lá foi atropelada pelo infeliz que estava dirigindo com a intenção de matar alguém. Esse fato, provoca o reencontro do casal e é aqui que eu paro de falar. 


- Não irei contar tudo que acontece depois do reencontro, mas posso dizer que foi aí que realmente comecei a gostar da história. Principalmente, quando o Alexis provou não ser filho do coisa ruim. Não estou dizendo que ele não era o canalha que eu tinha certeza que ele era graças às suas atitudes. Não. Não retiro nada que disse sobre ele.rsrs... Acontece, que acabei perdoando-o.kkkk... Ele me deu motivos para perdoá-lo. Ele, diferente de vários outros mocinhos canalhas que já perdoei, admitiu que errou e tentou mudar. Ele não foge da verdade quando ela bate em sua cara. Ele reconhece que errou e achei muito fofa uma coisa que ele fez. Naquele instante, eu soube que não acabaria a história odiando-o. Ele é difícil, cafajeste, saber ser bem cruel quando quer e esconde os sentimentos de si próprio, mas no fundo ele é humano. E como todo humano, é falho. Não acredito que ele amava a mocinha no início da história. Assim como também não acredito que ela o amava. Mas a convivência forçada faz com que ele aprenda a amá-la e eu gostei de como as coisas se desenvolveram. Não digo que terminei a história amando-o com todo o coração (isso seria impossível.rsrs...), mas acabei perdoando-o e cheguei a gostar dele. No fundo, ele merecia a mocinha. E a chance de ser pai do pequeno e fofíssimo Nicky. O Nicky foi o personagem mais cativante dessa história. Ele quase me fez chorar com o amor que sentia pela mãe. Existem coisas que ele diz , o modo como estava agindo no início da história, que nos emociona. Acho que ele não poderia ter pais melhores do que o Alexis e a Rhianna. Apesar de todas as falhas, eles amavam aquele garotinho. Disso eu não duvidei um só instante. 

- E aí? Terminei a história amando ou odiando o livro?rsrs... Não amei, mas também não odiei. Terminei a história com a certeza de que leria o livro novamente. Apesar de sempre brigar com esse tipo de livro (cujo mocinho é mais vilão do que qualquer outra coisa), eu gosto.kkkkkk... No fundo, sentia falta.rsrs... Eu estava precisando me estressar com um mocinho arrogante e sem cérebro em funcionamento. Para matar a saudade, sabe? Em breve pretendo até ler um livro da especialista em mocinhos-vilões: Lynne Graham. :D Sim. Eu sou masoquista. 

- Vou dar quatro estrelas ao livro, pois a história é muito boa e até considero o livro um dos melhores da série Paixão. O casal não passa a história inteira na cama como se não tivesse nada mais para fazer, sabe?  Tem história no livro. Valeu a pena lê-lo. Me estressei, sim, com o mocinho. Perdi a paciência com ele, mas já sabia o que me aguardava quando comecei a ler o livro. Mocinhos como o Alexis não são novidade para mim. Não sei o que eles tem que me atrai.rsrs...


- Esse livro foi indicado pela querida Moniquita! Gracias, amiga! Apesar de quase ter mandado o Alexis e o livro para o inferno, acabei gostando muito da leitura. Não fiquei apaixonada pelo Alexis, mas sei que lerei essa história novamente um dia. Quando o Alexis reconheceu o erro dele, eu percebi porque você gosta dessa história. Só depois da mudança de atitude dele consegui enxergar que ele não era um demônio.rsrs...


- Recomendo a história para quem está acostumada com os livros da Lynne Graham, Michelle Reid, Helen Bianchin, Sara Craven, Carole Mortimer... Quem gosta dos livros dessas autoras, provavelmente vai gostar desse livro da Julia James. Não perde para os livros dessas autoras, não. Dos livros da Julia James que já li, esse é com certeza o melhor. Um incentivo para eu ler mais livros da autora. 


Bjs!

5 de dezembro de 2011

Doce Conquista - Julia James (Maratona de Banca 2011 - Dezembro)


Em Dezembro: Contemporâneo


Quatro anos antes, Sophie entregara seu coração a Nikos. O que ela não sabia era que Nikos tomaria sua virgindade e a deixaria em seguida... Agora, sem saber a quem recorrer e em busca de dinheiro, Sophie aceitou um emprego que não teria cogitado normalmente. Mas, justo em sua primeira noite, as coisas saem do controle quando ela desastrosamente esbarra com... Nikos. Ele fica furioso com a maneira como ela está se sustentando e sabe que precisa impedi-la imediatamente. Mas o único meio de fazê-lo é mantê-la por perto e pagar por seu tempo.



Palavras de uma leitora...


- Bem... Nem sei por onde começar... Talvez deva começar dizendo que sou uma estúpida.rsrsrs... Na hora de escolher os livros da maratona de banca, deveria estar com os neurônios danificados ou eles tinham viajado para algum lugar distante e ainda não tinham retornado. Não sei. De qualquer forma eu fui muito tonta ao colocar na lista da maratona certos livros. Eu deveria ter escolhido somente livros que me indicaram. Assim correria menos riscos de me decepcionar. Mas eu fiz isso? Claro que não! E nem sei o motivo.rsrsrs... Creio que foi estupidez mesmo. Enfim... Depois dessas palavras vocês já imaginam que "Doce Conquista" não me conquistou, certo?

Durante a leitura desse livro eu pensei em muitas coisas. Maneiras de bater na mocinha, acabar com raça do mocinho, "conversar" com a autora, acabar com o livro... E cheguei às seguintes conclusões: Primeira: com tanta coisa na cabeça, não valia a pena me estressar com essa história. Era melhor eu terminar logo de lê-la e fingir que ela nunca existiu. Segunda: ou a autora não estava inspirada ou escreveu esse livro por pura obrigação. Ela não queria criar essa história. Ainda não li muitos livros da autora. Somente dois. Três com esse. Mas os outros dois livros que li era bons. Não eram marcantes, mas a leitura dos dois foi fácil e agradável. Gostei dos livros. Diferente desse que não é agradável e me deixou morrendo de tédio. Eu sentia um desânimo enorme toda vez que pegava o livro para ler mais algumas páginas. Ia dormir e desejava intensamente que o livro desaparecesse e todos os ebooks dele virassem fumaça. (???) Assim não poderia terminar de ler o livro e ficaria muito feliz por isso. Seria maravilhoso!

Mas como nem tudo é como a gente quer, o livro não desapareceu enquanto eu dormia e eu tive que lutar contra a vontade de abandonar a leitura. A tentação era muito grande, mas eu sabia que precisava ler esse livro para a maratona de banca. Enfim...

- Bem... Agora preciso falar sobre o livro. Mas não irei me demorar muito. Perder mais algum tempo com esse livro é tudo que menos quero.

Tudo começou quatro anos antes. Nikos estava indo até a casa do pai de Sophie para falar sobre negócios. A empresa do pai de Sophie estava à beira da falência e Nikos poderia oferecer a salvação que a empresa precisava. Quando ele estava chegando de carro, viu uma linda menina atravessando a rua. Ele se apaixonou à primeira vista e mal conseguiu desviar os olhos dela durante o jantar na casa do pai dela. Eles se envolveram, mas depois de algumas palavras da mocinha, que nunca deveriam ser ditas, tudo acabou.

" - Ah, Nikos! Meu querido Nikos! Estou tão feliz... tão maravilhosamente feliz! Não consigo acreditar que aconteceu mesmo... não consigo acreditar que está tudo bem. É como um conto de fadas!

Ela o beijou, seus olhos como joias.

- Podemos nos casar agora, não podemos? E tudo será maravilhoso! Você e eu, juntos! Para sempre! Lindo, lindo, lindo! E o papai também ficará bem, porque sei que você vai salvar a empresa dele e tudo vai ficar bem de novo.

Ele parou. Podia sentir aquilo acontecendo.

- O que você disse?

Sophie o encarou, os olhos ficando de súbito velados.

- Sinto muito! Ah, sinto muito, Nikos! Não devia ter dito isso, eu sei. Mas tenho estado tão preocupada com ele, e agora estou tão aliviada por não ter de me preocupar, afinal de contas, e...

Ele não a deixou terminar. Ríspido, afastou-se. Para longe do abraço dela." (página 290)


- Duas palavras resumem o que a mocinha é: infantil e burra. Os dois tinham acabado de fazer amor pela primeira vez e uma das primeiras frases dela é sobre o fato de que ele poderá salvar a empresa do pai dela agora! Ela deu a entender que tinha ido para a cama com ele, pela salvação da empresa do pai dela. E no final do livro ela ainda admite que realmente fez aquilo pela empresa do pai. Embora amasse o Nikos, ela não decidiu seduzi-lo somente por esse amor... ela fez aquilo também pela empresa do pai. É como se ela acreditasse que a única maneira de manter o Nikos ao lado dela e salvar a empresa, seria fazendo amor com ele. Depois disso, ele "não poderia" deixá-la. Se sentiria obrigado a ficar com ela, entende? Ela não fez aquilo porque acreditou que era o momento certo para se entregar. Ela fez porque acreditou que era a única maneira de prendê-lo. E todas as atitudes da mocinha no passado tinham uma quantidade enorme de infantilidade. Ela era muito criança e embora tenha amadurecido um pouco, quatro anos depois, continua sendo tão burra quanto antes. Ela é aquele tipo de pessoa que caça a morte a cada dia. Parece não ter noção do perigo e faz as coisas sem pensar nas consequências. Confesso que gosto mais dela do que do Nikos e que entendo, mais ou menos, o motivo dela ter decidido ser acompanhante paga de um estranho, mas isso não me impede de achá-la uma tonta que deveria ser sacudida para acordar. Ela é tão ingênua, sabe? E deixa os outros guiá-la para onde quer que for. Ela permitiu que o pai a mimasse e a deixasse dentro de uma caixa de cristal, longe do mundo, trancada num mundinho cor-de-rosa, sem nada que a ameaçasse. Quis estudar música, algo que eu acho lindo. O problema de tudo é ela ter se deixado ser tão protegida. Isso, em algum momento da vida dela, a atrapalharia. Causaria sérios problemas. Porque, em algum momento da nossa vida, nós temos que encarar algum tipo de desafio, problema e em algum momento chegaria a vez dela. E ela não estaria preparada para enfrentar o desafio. E foi o que aconteceu. Ao dizer aquelas coisas impensadas, ela afastou o Nikos dela e com isso perdeu o chão, pois não tinha mais o homem que amava e nem a salvação para a empresa do pai.

Por causa disso, o pai dela acabou sofrendo um infarto e por causa de mais burrices dela, acabou sofrendo também um derrame. E foi para ajudar no tratamento do pai, que ela acabou se tornando acompanhante.

"A familiar onda de vergonha e amargura a atravessou. Deus, qual seria o limite entre a ingenuidade e a burrice?" (página 216)

- A Sophie não enxergaria esse limite nem se ele batesse no rosto dela. Ela o ultrapassou diversas vezes. É tão tonta que me irrita só falar dela. Como disse, não chego a não gostar da Sophie e até a entendo e a acho corajosa, mas ela é tão burra que chega a ser irritante, gente. E os pensamentos dela também são tão ingênuos que eu preferia que ela sequer pensasse. Se era para pensar em algo inúil, usasse a cabeça para outras coisas... Como bater na parede com ela, por exemplo.

E o Nikos? Não sei bem o que dizer sobre ele. Por algum motivo que ainda não ficou muito claro para mim, eu não fui com a cara dele...rsrsrs... Senti um desprezo enorme por ele durante a leitura inteira. Achei que ele se aproveitou muito bem da situação. Como assim? No passado, quando a Sophie e ele se conheceram, ele, tão inteligente e desconfiado como é, deveria ter percebido que a atração imediata que a Sophie demonstrou ter por ele, poderia ser uma armadilha para convencê-lo a salvar a empresa do pai dela. Ele deveria ter desconfiado de que ela o estava seduzindo como uma forma de fazê-lo salvar a tal empresa. Na minha opinião, ele fez amor com ela, desconfiando desde o início. Ele simplesmente se aproveitou do fato e eu o desprezo por isso. Pois ele a usou e em seguida a jogo fora, sem pensar duas vezes. Não quis falar com a garota, deixá-la explicar o que ela queria dizer (embora ela não tivesse muitas explicações que pudessem salvá-la). Ele se aproveitou das palavras tolas dela para cair fora. Claro, né? Ele só queria ter um caso e depois dela mencionar casamento, é claro que ele se aproveitaria da primeira desculpa para cair fora. Essa é imagem que o Nikos me passou. Nem por um segundo eu acredito que ele a amou à primeira vista. Se a autora queria nos convencer desse tal amor, cometeu algum erro, pois não me convenceu e acredito que também não convenceu muitos outros leitores que tiveram o desprazer de ler esse livro. Para mim, o que o Nikos sentiu pela Sophie foi puro desejo. Ele a quis e se aproveitou da situação financeira do pai dela, para tê-la. Para mim, ele sabia que a Sophie em algum momento usaria o corpo para prendê-lo e ele se aproveitou disso.

Resumindo tudo: esse foi o pior livro que eu já li dessa autora. A Julia James perdeu várias páginas do livro falando de nada. E várias outras, falando de um mesmo momento. Quando ela não estava narrando coisas que não eram importantes, estava se demorando demais em narração sobre um mesmo assunto, um mesmo momento. O livro acabou e o personagens não saíram do mesmo lugar. É como se a história não tivesse vida, os personagens não tivessem vida. A história é totalmente carente de emoções. E isso estressa demais, pois a gente não consegue sentir o que os personagens talvez quisessem passar. Acho que a história poderia ter sido boa se a autora soubesse desenvolvê-la. Faltou demais nessa história. Faltou a emoção, faltaram diálogos, envolvimento entre os personagens. Até a noite de amor deles, depois de quatro anos separados, foi carente de emoções. O livro não consegue nos atingir. Para mim, foi como se tivesse uma barreira entre o livro e eu. Eu não conseguia "enxergá-lo", entende? Não conseguia ver além das palavras no papel. Eram como palavras vazias de qualquer significado, como palavras jogadas fora, uma história jogada fora. A história é totalmente vazia e entediante e eu lamento tê-la lido. Não acrescentou nada. Só serviu para me estressar.


O tema da Maratona de Banca neste mês é romance contemporâneo e vcoê pode conferir as resenhas dos outros participantes clicando AQUI


E você também pode ler a resenha que a Mónica fez sobre esse livro clicando AQUI. A resenha dela está bem mais completa do que a minha, fala mais sobre o livro, conta mais da história. Eu não estou com paciência para falar mais nada sobre o livro...rsrsrs... Quero começar a ler um livro maravilhoso e esquecer que li esse. Recomendo que quem quiser saber mais sobre o livro, leia a resenha dela.


Sei que tenho estado muito ausente ultimamente, mas expliquei meus motivos no post Aviso Importante. Infelizmente, ultimamente o tempo não tem sido meu aliado. :(


Bjs!

18 de setembro de 2011

Resenha da Mónica: Doce Conquista - Julia James


Quatro anos antes, Sophie entregara seu coração a Nikos. O que ela não sabia era que Nikos tomaria sua virgindade e a deixaria em seguida... Agora, sem saber a quem recorrer e em busca de dinheiro, Sophie aceitou um emprego que não teria cogitado normalmente. Mas, justo em sua primeira noite, as coisas saem do controle quando ela desastrosamente esbarra com... Nikos. Ele fica furioso com a maneira como ela está se sustentando e sabe que precisa impedi-la imediatamente. Mas o único meio de fazê-lo é mantê-la por perto e pagar por seu tempo...






Resenha:


Sobre o livro, como explicar... O livro não é ruim, quer dizer, é ruim, mas não pela história em si, entende? A escritora tinha um gancho maravilhoso, um casal que se conheceu no passado, ele se encantou e se apaixonou por ela a primeira vista, ela se encantou com ele da mesma forma, mas era uma menina mimada, não do tipo prepotente, mas ingênua, sonhadora, entende? Ele um homem mais velho, cujo o pai o estava preparando para passar os negócios quando se aposentasse. Eles não confessaram este amor, ele estava na casa do pai dela para fazer negócios e tentar salvá-lo da ruina financeira.Quando os dois vão para cama, ela ingenuamente diz que agora poderia enfim se casar com ele e que os problemas do pai estariam resolvidos, mas não porque ela era interesseira, não de verdade, ela só se expressou literalmente mau e ele reagiu em conformidade acreditando que ela o tinha usado. 5 anos depois ele se reencontram numa festa. Apesar de não ser o tipo de ambiente que ele gostasse, resolveu ir para ficar de olho no filho mais velho de um amigo do pai dele. A festa estava regada a álcool, sexo e drogas. Então ele a viu, vestida de forma provocante, com uma maquiagem a condizer e acompanhada dum tipo que ele sabia que gostava e muito de usar os serviços de garota de programa. Ou seja quando eu li a sinopse, fiquei super curiosa, porque pensei será que a Julia vai ousar tanto colocando a mocinha como uma garota de programa? Bem ela tinha a faca e o queijo na mão, uma boa história para contar, mas não soube o que fazer com ela e é isso que torna o livro ruim, ela não soube contar a história, pecou muito.



Bem o que ela estaria fazendo ali, acompanhada daquele tipo e vestida daquela maneira? Olha, nem o Léo que só tem 6 anos é tão ingênuo quanto a nossa mocinha. Ela é um caso para estudo, francamente. Ela do alto de sua sabedoria acreditou que aceitando o emprego de acompanhante o fulano iria querer só companhia rsrsrsrs... E foi isso que o mocinho disse pra ela quando se aproximou. Bem quando ela se dá conta da forma como as pessoas iriam ver a situação ela tenta se explicar, diz que acertou na agência que iria somente ser acompanhante, sem envolvimento sexual, bem e ela acreditou também em coelhinho da páscoa e pai natal rsrsrs... Eu não estou aqui querendo julgar, mas como diz o mocinho acompanhante é só um nome mais bonito, mas na prática se espera dela um serviço completo e claro que ela certamente encontraria problemas se negasse ao cliente o que ele esperava dela. Bem isso se confirmou quando o sujeito a levou para um quarto e ofereceu a ela droga e tal como o mocinho diz e bem, ela só conseguiu escapar porque a festa estava repleta de "acompanhantes" mais bem dispostas que ela, mas e se ela fosse a única opção? Bem o sermão dele pra ela foi enorme, isso aconteceu quando ele a encontra na estrada, molhada feito um pinto. Ela saiu da festa, mas não tinha dinheiro para um táxi.


Depois do sermão, ele avisa ao motorista que deve deixá-la aonde ela quiser e paga pela corrida. Mas aquilo ficou na cabeça dele e então resolveu ligar para a agência e nem quis acreditar quando ela adentra pelo hall do hotel com o mesmo vestido, mas será que ela não ouviu nada do que ele disse? Pensamentos dele rsrsrsrs.... Bem se ela queria dinheiro ele tinha e muito para oferecer e foi o que ele fez. Só que ele pensava que as dívidas que ela tinha eram todas feitas com cartão de crédito, ou seja, que ela ainda era a mesma menina que dizia papai, protegida e mimada e que não queria confessar ao pai que havia estourado o limite do cartão e portanto havia escolhido o caminho mais fácil sem se dar conta dos riscos. Mas o que ele não sabia é que, ao virar as costas ao pai dela anos atrás, a empresa havia ido a falência e o pai havia sofrido um grave enfarto o deixando incapacitado e os negócios por conta dela e mais uma vez ela se deixou levar pela inocência quando aceitou fazer investimentos por indicação de desconhecidos. E aí eu me pergunto: mas ela não tinha um advogado que pudesse consultar? E então entendi o limite entre a ingenuidade e burrice rsrsrsrs... Nessa altura o pai começava a se recuperar, mas ao saber que ela havia perdido tudo com os investimentos, teve um derrame que o deixou em coma e quando voltou estava paralisado de um dos lados do corpo e com dificuldades na fala, totalmente incapacitado. Ela vendeu tudo o que restou e colocou o pai numa clínica de reabilitação e passou a viver de forma miserável, trabalhando em dois empregos, tendo que desistir da faculdade de música que ela tanto amava e com isso ela ganhou todo meu respeito, pois não foi covarde diante da situação. Quando ela decidiu ser acompanhante foi para pagar as parcelas atrasadas da clínica. Quando o nosso mocinho descobre tudo o que ela teve que enfrentar, ele se compadece muito e se sente terrivelmente culpado. O livro tem um epílogo. 3 anos depois, ela está sentada ao piano, a casa aonde viviam, tinha uma ala que havia sido transformada em clínica de reabilitação para pessoas que haviam passado pelo mesmo problema do pai e uma das atividades era ouvi-la tocar. O pai já havia se libertado da cadeira de rodas e já falava com clareza de orador rsrsrsrsrs.... Ah claro, não posso me esquecer que o homem já era terrivelmente rico outra vez, tudo graças ao nosso mocinho pai natal. Na platéia também estava o filho de 1 ano e meio e a caminho estava mais um bebê.


Engraçado como a forma de escrever da autora representou literalmente o comportamento dos personagens, pois na história quase não houve diálogo, só narração e realmente se os personagens centrais tivessem falado mais, muitos sofrimentos e desabores haveriam sido evitados. Me sinto um bocado intimidada em indicar esse livro, portanto sugiro que leiam outras resenhas sobre ele e decidam se devem ou não dar uma chance ao livro. Eu lamento profundamente que a autora não tenha sabido contar a história que eles mereciam.

 
 
Mónica

4 de junho de 2010

A Noiva Proibida - Julia James


Lissa trabalhava duro para ajudar... mesmo que isso significasse usar cílios postiços e bajular homens ricos...

Xavier Lauran a perseguiu desde o instante em que entrou no cassino, e a última coisa de que ela precisava naquele momento era a aura de sexualidade que o envolvia . Contudo, Lissa se viu incapaz de resistir, e Xavier a enredou em uma teia de mentiras e malícia... Mas estará ele preparado para lidar com a verdade?

Palavras de uma leitora...

Bem, são 00:06 da manhã de sexta-feira e eu terminei de ler o livro: A Noiva Proibida há alguns minutos. Não queria dormir sem postar o livro, por isso estou aqui, com os olhos quase fechando de sono, mas me obrigando a continuar escrevendo.

Não quero revelar a história. É tão bonita e a queda do mocinho-vilão tão fantástica e sem falhas, que me consideraria uma criminosa ao revelar a história.
É mais um livro que procurei depois de ler o blog Literatura de Mulherzinha e não me decepcionei. Caramba, não imaginava que a queda de Xavier Lauran fosse ser tão imperdível. Ele, o todo poderoso, dono de impérios de negócios, o dono da verdade, havia se enganado? Mas como isso pode ser possível? Ele não erra nunca. Usa sempre seu cérebro para resolver os problemas e é esse mesmo cérebro que possui o sexto sentido de saber quem é digno de confiança e quem não é. Quem presta e quem não presta. E esse mesmo cérebro, afirmou que as provas contra Lissa eram suficientes para que ela fosse condenada antes mesmo de chegar a julgamento. E pelo juiz todo poderoso, Xavier Lauran! Palmas para o idiota! Ele merece! Viva, Xavier Lauran! Viva! Gente, quando ele descobre o quanto está errado fica mudo. Adoraria que ele tivesse perdido a maldita língua antes de destroçar o coração já tão machucado da Lissa. Ninguém merecia sofrer o que ela havia sofrido. Sem dúvida, essa dor que ainda machucava seu coração, é a pior dor do mundo e se, o deus francês tivesse investigado todo seu passado teria descoberto seu segredo.

Xavier até se redime, mas achei essa redenção fraca... Embora o momento da revelação dispensasse falhas. Só achei que ele deveria ter que lutar muito pelo perdão de uma pessoa tão preciosa como a Lissa. O que o salva é alguns dos seus bons pensamentos durante a história, mas isso o salva por muito pouco....

É um livro, como a Beta disse, que poderia entrar na novela Viver a Vida. Tem a superação e achei essa cena muito bonita, embora quisesse que fosse feito um livro para falar mais sobre a vida dessa personagem. Num mundo preconceituoso como o nosso, é muito difícil viver se você é "diferente". mas o que é ser normal? A sociedade dita regras rígidas de comportamento e aparência e se você não segue essas regras a sociedade não te aceita. Quantas e quantas pessoas não estão sofrendo por serem diferentes: paralíticos, homossexuais, negros, índios, cegos, mudos, surdos, uma mãe solteira, uma adolescente grávida, um traficante, um usuário de drogas, um portador do vírus HIV? O que a bendita sociedade está fazendo para ajudar essas pessoas? Nem sempre elas tem culpa por não serem "normais". Elas não pediram para serem como são. As vezes tinha que acontecer, destino em alguns casos. Fatalidade. As pessoas não pensam que poderia ser algum ente querido que poderia estar em determinada trágica situação. Poderia ser sua filha quem está grávida quando ainda nem pode ser considerada adulta. Que poderia seu filho estar envolvido com drogas. Que poderia ser você quem sofreu um acidente e está preso a uma cadeira de rodas...

Bem, acho que acabei falando muito. Mas o sono já está podendo mais que eu...

Leiam essa história. Vale a pena... É uma história muito bonita e alguns dos preconceitos de Xavier podem ser alguns dos seus também. Ou de alguém que você conhece.
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