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24 de março de 2018

A Verdade sobre Amores e Duques - Laura Lee Guhrke

(Título Original: The truth about love and dukes
Tradutora: Thalita Uba
Editora: Harlequin
Edição de: 2018)

Querida Conselheira Amorosa... - Livro 1

Henry Cavanaugh, duque de Torquil, anseia por uma vida ordenada e previsível. Mas era impossível com a família que tinha. Apenas a mãe facilitava a sua vida... até ela se apaixonar por um artista e decidir seguir o conselho amoroso de lady Truelove, largando tudo para seguir os desejos do coração. Agora Henry vai exigir que a mulher mexeriqueira que deu aquele conselho imprudente o ajude a impedir que o nome da sua família acabe na lama. 

Irene Deverill é o que a sociedade londrina considera uma ovelha negra: dirige o jornal da família, é uma solteirona e tem orgulho disso! Mas ninguém sabe que ela possui um grande problema nas mãos: o duque de Torquil demanda que ela o ajude a resolver os problemas da sua família. Esse relacionamento forçado fará Irene descobrir que Henry é mais do que um "lírio do campo" e que ele é capaz de despertar nela sentimentos que nunca pensou possuir.


Palavras de uma leitora...


- Não há nada melhor do que ler um livro maravilhoso... Há quem seja viciado em seriados, jogos, novelas, viajar, etc e tal, mas, gente, eu trocaria tudo por um livro. Sempre! Não é à toa que quando minha família quer "abrandar" meu coração após ter aprontado algo me dá livros de presente.kkkkkkkk... Meus familiares criticam o fato de eu passar tanto tempo lendo, mas sempre recorrem ao meu amor pela leitura para deixar meu coração mole. E funciona, claro!kkkkk...

Mas este livro maravilhoso, A Verdade sobre Amores e Duques, não foi um presente da minha família, mas sim uma cortesia da editora Harlequin e uma das minhas maiores apostas de leitura do ano. O único problema é que agora quero ler tudo o que autora já escreveu! Gente, a Laura Lee Guhrke já tem uma nova fã, alguém que vai amar seus livros incondicionalmente até o fim da vida. Sim, essa fã é emotiva, exagerada, irracional muitas vezes e ficou ainda pior depois de ler esta história. Mas como não se apaixonar? Como não enlouquecer com o duque maravilhoso que ela criou e em muitas situações me lembrou o Sr. Darcy de Orgulho e Preconceito?! Eu gritei tanto com alguma cenas, desabafei no WhatsApp com uma amiga, chegando a dizer que o Henry estava me matando com toda sua paixão pela mocinha da história. Eu estava rendida, nada que ele pudesse fazer seria capaz de diminuir o meu amor por ele. 

- Vocês sabem que quando recebi o pacote com dois livros enviados pela Harlequin no início deste mês, só tive olhos para o da capa azul. Lembram disso?! Eu mal notei o livro A Verdade sobre Amores e Duques, pois a capa de Amor em Manhattan me arrebatou e me fez iniciar a leitura logo em seguida. Somente depois que terminei de me deliciar com aquele livro que parei para olhar para a história do Henry e da Irene e pensei: "Por que não lê-la agora? Quem sabe não é mais uma história que me deixará apaixonada?" Então me decidi... e foi uma das mais acertadas escolhas de leitura do ano. Foi... inesquecível. Nem sei por onde começar a falar deste livro. 

Tudo o que Henry, duque de Torquil, queria era ter uma vida tranquila, perfeitamente organizada, sem grandes aborrecimentos. Mas nada disso era possível, pois junto com o título e todas as propriedades que herdara do pai vieram as obrigações. Ele era responsável pelas irmãs, pela irmão mais novo, pelo cunhado que ficara viúvo há pouco tempo, pelos sobrinhos pequenos e incontroláveis e muitas outras pessoas que dependiam de suas escolhas e proteção. Nunca era possível pensar apenas em si mesmo. Cada passo, cada mínimo erro poderia refletir na vida de muita gente. Assim, desde muito cedo, aprendeu a deixar de lado qualquer emoção e fazer somente aquilo que a sociedade exigia dele. Existia quem o visse como um homem sem coração, severo, intransigente. E ele gostava de ser assim. Somente uma pessoa conhecia o seu passado e o quanto ele pagara caro por um único momento de descuido. E justamente aquela pessoa, quem ele jamais imaginaria que lhe daria qualquer dor de cabeça, o estava colocando à prova como ninguém.

Receber a notícia de que sua mãe, a duquesa viúva, pretendia se casar com um artista, provocando um escândalo que afetaria a vida de toda a família já seria um choque e tanto. Mas ser informado através de um jornal de fofocas era pior ainda. Ela nem sequer teve a coragem de falar com ele abertamente. Preferiu fugir, deixando nas mãos dele a responsabilidade de amenizar o escândalo e tentar conter o incêndio que ela provocara. Mas claro que ele não suportaria aquilo sozinho. Não mesmo. Descontaria toda sua frustração na maldita atrevida que metera na cabeça de sua mãe, uma mulher respeitável e ajuizada, a ideia louca de fugir por amor, mandando ao diabo tudo o que era conveniente. Ele não poderia matar Irene, como talvez desejasse, mas a faria entender que seus conselhos podiam trazer consequências desastrosas. E que era sua obrigação consertar toda aquela confusão. 

O primeiro encontro entre os dois não é dos melhores. Antes de conhecê-lo, Irene se julgava uma mulher bastante serena, gentil e amável, dona de um temperamento fácil, alguém que jamais seria acometida por fortes emoções. Mas bastaram poucos minutos na presença daquele arrogante insuportável para ela sentir, pela primeira vez, o que era desejar esganar outro ser humano. Quem ele pensava que era para entrar em sua casa lhe dando ordens? Dizendo o que ela deveria fazer ou deixar de fazer? E ainda enfatizando quão diferente eram seus mundos e que ela, dona de um jornal, era bem inferior a ele? Ela o chamaria de Sua Graça sim... no dia em que porcos começassem a voar. 

"- A senhorita não faz a menor ideia do que significa ser um duque.
- E o senhor não faz a menor ideia de como é trabalhar para se sustentar.
- Nem gostaria de saber. 
- Uma declaração que não me surpreende nem um pouco. Pela aparência de suas roupas, o trabalho não lhe cairia bem."

Após toda a troca de ofensas e de ambos deixarem mais do que claro o que pensavam um do outro, Irene acreditou que nunca mais veria aquele homem insuportável em sua frente. Mas isso era apenas o que ela pensava. Porque as artimanhas do duque não demorariam a fazê-la passar duas semanas em sua casa, tendo a ameaça de fechamento do seu jornal pairando sobre sua cabeça. Como não matá-lo? Como passar aquelas duas semanas suportando-o sem que um dos dois acabasse cometendo um crime?rs

"- Um dia desses, Irene, a impertinência será o seu fim.
- Tenho certeza de que o senhor tem razão - respondeu ela, tentando parecer devidamente repreendida. - Mas, francamente, papai, duque ou não o que aquele homem poderia fazer comigo?"

- O que vocês acham que ele poderia fazer?! :D Roubar seu coração, deixá-la loucamente apaixonada por ele, por mais impossível que isso pudesse parecer.rsrs Quando conheci o Henry e vi a forma como ele falou com a mocinha na primeira vez que eles se viram, eu fiquei irritada. Muito. Pensei que estava encarando outro maldito Arthur na minha vida de leitora, mas, graças a Deus, estava enganada.kkkkkkkk... Bastou avançar um pouco mais na leitura para perceber tudo o que este mocinho tão cabeça-dura, arrogante e contido escondia por trás de sua fachada de homem mau. Não demorou para que eu começasse a me lembrar do sr. Darcy e a forma como tanto orgulho e preconceito aproximava e afastava ele da sua amada Elizabeth. Aqui temos algo semelhante. Claro que a história não é igual, mas para ficarem juntos e serem felizes, Irene e Henry precisarão superar seus próprios orgulhos e derrubar, com muita força de vontade, todos os preconceitos que possuem. E são muitos, acreditem! Ela despreza o mundo dele. Jamais desejaria participar de tanta hipocrisia, da sociedade que ele tanto parecia amar. Ele, por sua vez, via com desdém o fato dela ter uma profissão e ainda por cima ser uma feminista assumida, defensora dos direitos das mulheres e do voto feminino. Suas ideias modernas iam na contramão de tudo o que o duque acreditava. Para ele, Irene era perigosa com sua visão absurda de mundo, mas nada disso seria da sua conta se as palavras dela não tivessem "envenenado" sua mãe e abalado o mundo dele.rsrs

"- Meu Deus - disse Irene, engasgada -, seu coração bombeia sangue ou água gelada? Ou talvez o senhor não tenha coração.
Outra faísca de emoção passou por aquele semblante implacável, mas se foi em um instante, varrida para longe com sua resposta gélida.
- Meu coração, srta. Deverill, não é da sua conta.
- Graças a Deus - resmungou ela."

- É fascinante acompanhar a troca de farpas entre esses dois, principalmente porque o duque é um homem reservado, que não suporta demonstrar os próprios sentimentos e luta sempre para manter uma fachada impassível. Ele gosta de manter distância. Irene, por outro lado, não perderia nenhuma oportunidade de provocá-lo e tirá-lo do sério.rs Quanto mais austero o duque conseguisse ser pior seria a provocação dela e não é em todos os momentos que ele consegue manter a calma, acreditem!kkkk Amo vê-lo perder o juízo! Suspiros...

Conforme avançamos na leitura, conhecemos o outro lado do Henry... aquele que ele esconde até de si mesmo. Ao forçar a mocinha a ficar em sua casa por duas semanas a intenção dele era que ela aproveitasse esse tempo para convencer sua mãe a voltar atrás e não se casar com o tal artista interesseiro. Porque ele culpava Irene pela decisão de sua mãe. Mas isso, na verdade, meus queridos, era pura mentira! Ele estava apenas se enganando. A verdade é que quando conheceu nossa mocinha modernista e sem papas na língua, ele ficou encantado e aproveitou a menor desculpa para tê-la por perto... ainda que jurasse até a morte que não foi assim.rs Irene poderia até irritá-lo, mas ele não conseguia ficar longe dela. Era impossível. Ia além de tudo o que ele pudesse suportar. 

"- Se existe alguém que testa os seus limites, provavelmente sou eu.
- Sim - reconheceu ele, desviando o olhar e pegando a taça de vinho. - De maneiras que a senhorita sequer pode imaginar."

E quando todo o sentimento dele vem à tona... Bye, bye reserva e todo o gelo nas veias! Quem diria que aquele homem todo sério pudesse ser capaz de tão... fortes emoções? O título do meu blog descreveria com perfeição como ficaram as emoções do mocinho após aceitar em seu coração que a amava. Que não imaginaria a vida ao lado de outra mulher. 

"Henry, ela descobriu, era tão frio quanto um incêndio. Quem diria?"

- Verdade, quem diria?!rsrs É lindo acompanhar a maneira como os sentimentos surgem entre os dois e como vão se transformando até chegar ao amor. À primeira vista eles se odeiam. Todavia, ainda ali algo aconteceu no interior do nosso mocinho, algo que o levou a armar para que a mocinha ficasse em sua casa, não importam quantas desculpas ele inventou para convencer a si mesmo que seus motivos foram outros. A gente sabe que ele quis ficar bem perto dela. E conforme eles vão convivendo Irene não desperta apenas sua irritação, mas também seu instinto protetor. Porque ele não suportava que alguém se atrevesse a deixá-la constrangida ou dizer palavras ofensivas para ela... e sua cunhada sentiu na pele o que era ser a causa de sua fúria. Como eu amei a cena em que ele colocou a cobra da Carlotta em seu devido lugar! 

"Você se entranha, Irene, nos alicerces da minha existência."

- Como eu disse, as coisas entre o casal não serão fáceis. Mesmo após eles se renderem ao que sentem. Cada um tem seus próprios ideais, seus princípios e opiniões sobre o que é certo ou errado. As ideias políticas e revolucionárias de Irene serão um desafio e tanto para o relacionamento entre os dois, bem como o lado conservador e tradicional do Henry provocará sérios choques de opiniões. Mas nada, absolutamente nada, é capaz de deter o sentimento cada vez mais forte que os une, o amor que os arrebata e confunde. Querem ler uma linda e divertida história de amor? Apostem com tudo neste livro! E ainda serão presenteados com uma das declarações de amor mais lindas que já li! Sério, gente! A cena na qual o Henry abre o coração por inteiro... Minha nossa! Eu não sabia se gritava, ria, chorava ou fazia tudo isso ao mesmo tempo!kkkkkk... Que cena, meu Deus! Só digo uma coisa: ela estava lá triste e de repente pegou uma carta nas mãos... o choque de ler aquelas palavras a deixou trêmula, gelada e emocionada, quase não respirava... então escutou a voz dele... Olhou para cima e lá estava ele... o que vem a seguir... Vocês não podem perder esta leitura! É belíssima! Vou sonhar com o final deste livro! Vou ter sonhos maravilhosos! :) 

*Este livro foi recebido em parceria com a editora Harlequin.  

29 de setembro de 2011

Resenha da Carla: A Cama da Paixão - Laura Lee Guhrke



Ele deixou-a encantada,
casou-se com ela e traiu-a...


 
Londres, 1833. Quando numa noite Lady Viola conheceu o galante visconde John Hammond foi amor à primeira vista. Vendo-se repentinamente envolvida numa relação série, só se apercebeu da chocante verdade após o casamento: o seu amado John nunca tinha gostado dela verdadeiramente, casando com ela apenas pela sua fortuna... e o pior, é que ele não via nada de errado nisso. Desolada, Viola jurou nunca mais permitir que o canalha que a tinha enganado se voltasse a deitar com ela.

John, na verdade, nunca teve a intenção de ferir a bela e determinada mulher que se tornou numa estranha para ele. Agora, depois de anos de um casamento faz de conta, ele precisa de um herdeiro, e vê-se confrontado com um intrigante e atraente desafio: ter de seduzir a sua própria mulher. Ele tem de convencer Viola a regressar ao seu leito matrimonial, mas desta vez pode ser ele o único a perder o coração.



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Esse livro é o 3º da série Guilty da Laura Lee Guhrke. Não sei se vocês lembram que eu já resenhei aqui o 1º há algum tempo atrás (Prazeres Proibidos). A mocinha deste livro é irmã do mocinho do 1º livro, Anthony Courtland, duque de Tremore.

Tal como fiz na última resenha, vou relembrar aqui a ordem da série e algumas informações acerca da mesma:


Guilty Series


1 - Guilty Pleasures (Prazeres Proibidos - Portugal)

 
2 - His Every Kiss - Não tem em português, nem de Portugal e nem do Brasil

 
3 - The Marriage Bed - (A Cama da Paixão - Portugal / Nosso Amor de Ontem - Sabrina Sensual 32 - Brasil) - Recomendo a leitura do livro publicado em Portugal porque o Sabrina publicado no Brasil está bastante mutilado, segundo meninas que leram me disseram.

4 - She's No Princess (Muito Mais Que Uma Princesa - Brasil)




Agora eu vou dar uma novidade muito triste. A editora portuguesa que publicou esses dois livros fez uma coisa muito idiota. Começou a publicar uma trilogia sem terminar essa série. O mais recente livro da Laura Lee Guhrke à venda em Portugal se chama “O Casamento do Ano” e é o 1º livro da Trilogia “Abandoned At The Altar". Eu me pergunto por que será que as editoras não publicam os livros pela ordem nem concluem as séries? É muito irritante isso!



Resenha:


 
Desde que li Um Amor Quase Perfeito da Sherry Thomas me tornei subitamente mais tolerante com relação ao assunto “infidelidade” e eu descobri que, dependendo da forma como a autora nos apresenta a questão, é possível eu apreciar bastante um romance, apesar de abordar um assunto desses.

 
Mas acho que Sherry Thomas foi mais feliz com “Um Amor Quase Perfeito” do que Laura Lee Guhrke com “A Cama da Paixão”. Infelizmente, nesse livro o mocinho não me convenceu totalmente. Provavelmente porque eu achei que ele não se redimiu convenientemente (ou pelo menos como eu gostaria). Acho que esse mocinho precisava ter passado pelas mãos da Judith McNaught para aprender algumas lições. rs

 
Fiquei várias vezes com a sensação que Viola estava vivendo na época errada e que era uma incompreendida, pois ninguém entendia que ela, como garota apaixonada que fora um dia, tivesse esperado certas coisas do noivo. Como honestidade, integridade… e amor. Me lembrei da poetisa Florbela Espanca que costumava dizer que vivia na época errada porque ninguém a entendia. Eu sei que manter amantes era uma coisa comum na época, assim como os casamentos de conveniência, mas Viola se casou por amor e John a fez acreditar que era correspondida. Quando descobriu que havia sido enganada ela ficou de coração partido e não conseguiu mais partilhar a cama com um homem que dizia amá-la mas havia se casado com ela por dinheiro.

John apesar de encantador não me fez perder a cabeça por ele. Ele não me deu motivos para querer defendê-lo e abraçar a sua causa. Durante grande parte do livro eu não o vi arrependido ou com vontade de se desculpar. Eu o vi, sim, volvidos 9 anos, tentar desculpar o seu comportamento infiel atribuindo culpas a Viola. E isso não abonou em nada a favor dele moralmente. Por mais compreensiva que eu seja com relação ao papel que o passado dele teve na pessoa em quem ele se tornou, acho que após o mergulho dentro de si mesmo e de ter reconhecido uma série de coisas, ficou faltando uma verdadeira cena de redenção perante Viola. Cheguei mesmo a achar que esse livro iria terminar sem uma declaração de amor da parte do mocinho. Quando ela finalmente aconteceu… eu esperava mais.

 
Acho que esse livro também perde para o primeiro da série na parte sensual. Não tenho memória de algo ter me desagradado no primeiro livro com relação às cenas de sexo mas neste achei que ficaram um pouco vulgares e demasiado gráficas. Se isso é algo que não me incomoda em alguns livros, neste achei desnecessário.

 
No geral eu gostei bastante do livro. Acho que a autora teve uma atitude ousada ao escrever essa história e ao criar um mocinho tão “imperfeito” mas quanto a mim é uma história que tinha mais potencial. O meu preferido até agora foi o primeiro livro da série.


(Ese livro ganhou 4 estrelas no Skoob)



Carla

27 de julho de 2011

Resenha da Carla: Prazeres Proibidos - Laura Lee Guhrke



Toda a mulher tem os seus prazeres proibidos…

Para a delicada e tímida Daphne Wade, o mais apetecível prazer proibido é observar discretamente o seu patrão, o duque de Tremore, enquanto este trabalha numa escavação na sua herdade. Daphne foi contratada para restaurar os tesouros de valor incalculável que Anthony tem estado a desenterrar, mas não é fácil para uma mulher concentrar-se no seu trabalho quando o seu atraente patrão está sempre em tronco nu. Apesar dele não reparar nela, quem a pode censurar por, mesmo assim, se ter apaixonado desesperadamente por ele?

Quando a irmã de Anthony, Viola, decide transformar esta jovem e simples mulher de óculos dourados numa provocante beldade, ele declara a tarefa impossível. Daphne fica arrasada quando sabe… mas está determinada a provar que ele está errado. Agora, uma vigorosa e cativante Daphne sai da sua concha e o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Será que Anthony conseguirá perceber que a mulher dos seus sonhos esteve sempre ali?




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Esse livro é o 1º de uma série (Guilty Series). Ele apenas foi publicado em Portugal, mas o curioso é que o 3º e o 4º livros da série foram publicados no Brasil. Eu confesso que não entendo o porquê de publicarem as séries fora de ordem. Em Portugal por exemplo foram publicados o 1º e o 3º.. ou seja, tb fora de ordem. Por que eles fazem isso?! Para nos aborrecer?? rsrs
Para as interessadas em adquirir o livro, eu recomendo o site: Wook


Ele é seguríssimo. Eu compro muitos livros de lá e muitas meninas brasileiras são clientes frequentes dessa livraria online portuguesa.Por isso podem comprar sem medos.



 A ordem da série é essa:


Guilty Series


1 - Guilty Pleasures (Prazeres Proibidos - Portugal)

 
2 - His Every Kiss - Não tem em português, nem de Portugal e nem do Brasil rsrs

 
3 - The Marriage Bed - (A Cama da Paixão - Portugal / Nosso Amor de Ontem - Sabrina Sensual 32 - Brasil) - Recomendo a leitura do livro publicado em Portugal porque o Sabrina publicado no Brasil está bastante mutilado, segundo meninas que leram me disseram.

 
 4 - She's No Princess (Muito Mais Que Uma Princesa - Brasil)




Resenha:



Daphne Wade é uma antiquária, especialista em escavações arqueológicas, que trabalha há precisamente 5 meses na herdade de Anthony, o Duque de Tremore.


É também há 5 meses que ela está apaixonada por ele...

 
Ela come, dorme e respira Anthony Courtland. Qualquer trabalho que ele lhe peça ela faz com uma dedicação proporcional ao desejo que ela tem de que ele veja nela mais do que uma funcionária. Ao mesmo tempo ela não faz nada para atrair a atenção dele. Ela vive escondida atrás de uns óculos, uma bata horrível e disforme e quando está perto dele ela não consegue sequer articular uma frase com sentido. Quando não está perto dele e tentando agradá-lo ela o observa às escondidas quando ele está trabalhando nas escavações... em tronco nu. Ele é um sonho, um sonho que ela sabe que não está ao seu alcance, mas ainda assim um sonho perfeito e maravilhoso que ela gosta de sonhar.


Eu disse "sonho perfeito e maravilhoso"?? esqueçam! Quando Daphne descobre o que ele pensa dela, quando ela descobre que ele a considera uma máquina, totalmente desprovida de atributos e que sobressai tanto como um inseto num galho de uma árvore, ela passa a odiá-lo e se demite!


A irmã de Anthony, Viola, contribui bastante para isso, porque quando ela visita o irmão e conhece Daphne gosta dela imediatamente e considera um desperdício que uma moça como ela, aos 24 anos não esteja já casada e precise trabalhar para se sustentar. Então ela tenta convencer Daphne a passar a temporada com ela em Londres, para participar de algumas festas e bailes e quem sabe encontrar alguém de quem ela possa gostar e com quem possa se casar. Inicialmente Daphne não considera a proposta mas quando ela ouve Anthony proferir tais ofensas à sua pessoa, ela aceita de imediato ir com Viola para Londres.


Anthony fica desesperado quando Daphne lhe pede demissão. Não há ninguém melhor que ela para trabalhar nas escavações e ele tem um museu para inaugurar dentro de pouquíssimo tempo. Ele não sabe o que fazer para convencê-la a ficar, sobretudo porque a apagada, compenetrada e submissa Miss Wade desapareceu como por magia e no lugar dela está agora uma mulher rebelde, atrevida e intransigente. Ele não sabe de onde aquela mulher saiu, porque ao longo de 5 meses ela foi quase um robô que obedecia a tudo o que ele pedia e mal abria a boca. Quando abria a boca era para gaguejar.


Viola parte de casa do irmão com a promessa de receber Daphne em sua casa e sugere que ela fique por um mês nas escavações para que Anthony possa arrumar um substituto. Ao irmão ela deixa uma mensagem, que não foi exatamente essa, mas cujo sentido é o mesmo: com vinagre não se apanham moscas... Então Anthony passa a se munir de todas as armas ao seu alcance para ir esticando o tempo de permanência de Daphne no emprego, sem saber que está conduzindo a si mesmo para uma armadilha. Daphne sabe o que ele pensa dela e sabe que ele é um falso que está usando de truques para que ela fique e ele bem pode tentar que não vai conseguir nada dela! Inicialmente ele começa apenas por ser gentil, por usar palavras que nunca antes usara como "por favor" e "obrigado", tudo com segundas intenções. Porém, o feitiço se vira contra o feiticeiro no dia em que ele vê Daphne parada no jardim debaixo de uma tempestade, não fazendo qualquer esforço para sair da chuva, de braços abertos e cabeça erguida para os céus, parecendo uma ninfa das águas...


... O patinho feio é afinal um belo cisne (mas um cisne que agora quer voar para bem longe do duque, rsrs) e Anthony se vê desejando a última mulher que ele supunha que pudesse lhe despertar interesse. A partir daqui o livro, que já estava interessante, fica ainda melhor e vai melhorando cada vez mais até nos deixar ora sem fôlego, ora sorrindo que nem bobas. O leitor vai se deliciando com os espirituosos diálogos entre Daphne e Anthony e as sucessivas tentativas de aproximação dele, que culminam num torturante jogo de sedução. Todo o desenvolvimento do romance acontece sem pressas, o que me agradou bastante, porque o torna convincente. A capa, com uma linda rosa, tem tudo a ver com a história, mas só a partir da página 256 eu comecei a entender isso. E o final é soberbo. Me fez lembrar os finais da Judith McNaught. A história é maravilhosa e recomendadíssima. Não esperava que fosse tão boa. 5 estrelas sem qualquer hesitação!


P.S. - Não posso deixar de referir Dylan Moore, grande amigo do duque, que é um personagem super divertido, amoroso e que nos conquista quase de imediato. Eu ri horrores com ele e comecei a suspeitar que ele seria mocinho em algum dos outros livros da série. Fui investigar e ele é o mocinho do 2º livro que, lamentavelmente, ainda não existe em português. Tudo indica que toda a série será maravilhosa!




Carla Delgado



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