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28 de agosto de 2015

Revelações do Amor - Susan Mallery

(Título original: Her Last First Date
Tradutora: Gracinda Vasconcelos
Editora: Harlequin
Edição: julho de 2015)

Trilogia Positivamente Grávida 3/3


Há doze anos, Crissy Phillips deu à luz um filho, e, apesar de tê-lo entregado para a adoção, jamais o esquecera. Agora, a convite da família adotiva, ela tem a oportunidade de fazer parte da vida de Brandon. Crissy queria dedicar-se completamente à criança, mas Josh Daniels, o tio do menino, atrai sua atenção. Desde a morte da esposa, ele não se interessara por outra mulher. Apenas Crissy conseguira se aproximar e tocar seu coração. Tudo parecia perfeito, até ela descobrir que engravidara novamente… 



Palavras de uma leitora...


"Doze anos atrás, conseguira a liberdade que ansiava, mas a que preço?"

- Aos 17 anos de idade, prestes a terminar o ensino médio, Crissy resolveu ter sua primeira experiência sexual, mas tudo que ela não poderia esperar é que fosse ficar grávida, que seu namorado sequer pensaria em se casar com ela e que ele ainda fugiria de toda e qualquer responsabilidade. Totalmente apavorada, sabendo que se ficasse com aquele bebê teria que desistir de todos os sonhos que alimentara, ela buscara apoio nos pais para entregar o filho à adoção. Na época, parecera-lhe a decisão certa... encontrar para aquele bebê inocente um lar, com pais que o amassem e o criassem de forma segura. E quando conheceu Abbey e Pete soube que estava diante de um casal que daria ao seu filho tudo o que ela não poderia dar. E o entregou. Depois seguira em frente, recusando-se a voltar a vê-lo. Recusando-se a reconhecer que tinha tido um filho e que o rejeitara. Mas a dor que a consumira em silêncio jamais a abandonou. Com frequência, os pais do menino lhe mandavam fotos e cartas e a convidavam, ano após ano, para conhecê-lo pessoalmente. E durante doze anos, Crissy jurara que jamais cederia. Até que algo em seu interior falou mais forte e ela tomou a decisão que sabia que lamentaria. A decisão de finalmente enfrentar seu passado, seus erros, sua dor e saber o que perdera. Ver o menino que um dia carregara em seu ventre, que optara por perder e que jamais poderia recuperar...

"Ela o vira em pessoa apenas uma vez antes. Cerca de 13 anos atrás, em uma manhã de quinta-feira quando a enfermeira lhe entregara um pequeno bebê, enrolado em uma manta, para segurar.
Crissy lembrou-se de ter recusado e apontado para uma chorosa, mas exultante, Abbey.
- Aquela é a mãe dele - afirmara convicta do que estava dizendo.
Mas ainda continuava com a mesma convicção?"

- Teria ela realmente forças para levar adiante aquela decisão? Conseguiria ver o filho sem que isso a destruísse? O ouviria chamar outra pessoa de "mamãe" sabendo que um dia tivera aquele direito e o recusara? E o mais importante: algum dia conseguiria olhar para trás e ver o quanto estava jovem e perdida? Conseguiria perdoar a menina que um dia fora e que desistira da parte mais importante de si mesma? Durante doze anos se castigara, incapaz de perdoasse. Só ansiava por saber se um dia conseguiria... Porque disso dependia sua felicidade. Porque somente assim poderia recomeçar. 

"Tinha a sensação de que parte dele morrera com a esposa. [...] Entretanto era exatamente o que ele queria. Uma vida sem emoção, sem sentimento. Porque se apaixonar e depois perder Stacey quase o matara. Não estava disposto a correr esse risco outra vez. Por ninguém."

- Quatro anos atrás, ele havia perdido a sua vida. Por mais que respirasse, no fundo, ele sabia que estava morto. Que morrera no dia em que Stacey partiu, levada por um câncer que a consumia desde criança. Não importava o quanto sua família e amigos insistissem para que ele seguisse em frente, para que a deixasse ir, sabia que sempre a amaria. Que só haveria lugar em seu coração para ela, que nenhuma mulher jamais conseguiria mexer com seus sentimentos... até conhecê-la. Ele havia sido encarregado pelo irmão e pela cunhada de facilitar as coisas para que Crissy conhecesse o filho que um dia abandonara. Embora eles fossem pessoas bondosas e ingênuas demais, animadas com a possibilidade de provocar aquele encontro, Josh tinha suas reservas. Não sabia o que de fato Crissy pretendia e estava disposto a proteger sua família. Mas tudo mudou depois que ele a viu pela primeira vez. Algo aconteceu ali. Algo que ele não se atrevia a nomear... algo que talvez estivesse prestes a tirá-lo de sua zona de conforto e bagunçar todo o seu mundo. Mas fosse o que fosse, ele afastaria. Porque não voltaria a amar. Nunca.

Mas... haveria possibilidade de lutar contra o coração?

- Ainda estou muito emocionada. Tudo que eu não poderia esperar ao iniciar a leitura desta história era chorar.rs Eu tinha fortes esperanças de gostar muito do livro, mas não imaginava que seria tanto e que um terrível nó insistiria em permanecer em minha garganta durante a toda leitura. Mas me apaixonei por este livro desde o princípio e conforme fui lendo... este amor apenas aumentou. E os sentimentos que me invadiram me levaram às lágrimas uma e outra vez e assim até o final. Mas foi delicioso. Uma experiência única. Que eu não me importaria de viver novamente. 

"Aquele era o seu filho. O seu bebê. Doze anos atrás, ela o colocara no mundo. Ele estava vivo porque ela o gerara em seu ventre. A informação era surpreendente e difícil de acreditar". 

- A Crissy mexeu demais com minhas emoções. Desde a primeira página. Eu tinha muitas reservas, afinal de contas, ela abandonara o filho. O entregara à adoção e depois cortara toda e qualquer ligação com ele, como se ele nunca tivesse existido. Pelo menos, isso aconteceu na teoria. Não precisamos nem avançar muitas páginas para percebermos que na prática ela vivia com a lembrança do filho, que por mais que ela dissesse para si mesma que não o amava e que nunca pensara nele, isso não passava de uma grande mentira. Ela deixara de viver durante 12 anos por causa do que fizera. Nunca conseguiu manter um só relacionamento. Se dedicava de corpo e alma à carreira, mas sua vida pessoal era um desastre. Uma solidão enorme, um total vazio. E isso me tocou profundamente. A dor da Crissy podia ser sentida por nós. Ao acompanharmos seus pensamentos, sua vida, sentimos as lágrimas escorrerem por nossos olhos. Não pude me manter indiferente. E torci para que a vida lhe desse uma segunda chance. Para que ela fosse capaz de fazer as pazes com o passado e vir a ter um espaço na vida do Brandon, vir a ser amada por ele. E vista, quem sabe, como uma segunda mãe. Ela era muito jovem e estava muito assustada quando descobriu que estava grávida. Talvez tenha tomado a decisão errada... Levando em conta o fato de que ela não foi capaz de superar aquilo, com certeza havia tomado a decisão errada. Mas não era justo pagar a vida inteira por isso. Ela não merecia tal coisa. E claro que fiquei mais do que feliz quando o Josh, tio do menino, foi entrando em seu caminho... Primeiro como alguém em quem ela poderia se apoiar, buscar forças... e depois como algo mais.... Muito mais...

"Havia algo em Josh Daniels que a fazia pensar que talvez, apenas talvez, tudo fosse dar certo."

- É muito fácil para nós leitoras nos apaixonarmos pelo Josh. Ele simplesmente não parece real.rsrs... Sério, gente. É a perfeição em forma de homem. Irresistível. Não saberia dizer se ele é o bom ou o mau caminho completo. Talvez uma mistura dos dois.kkkkkkk... Só sei que me apaixonei perdidamente por ele. Ele é um ser humano maravilhoso, um oncologista pediátrico, que se envolvia profundamente com cada um dos seus pequenos pacientes. Que lutava por eles e acreditava em milagres. E que, mesmo possuindo seus próprios fantasmas, foi muito mais do que um amante para a Crissy, muito mais do que um namorado, amigo... ele foi realmente como sua outra metade, entendem? Eles se completavam. Precisavam um do outro. Para se curarem e para ser felizes. 

"Estava ali porque precisava dela. Tê-la a seu lado o fazia se sentir vivo. Ela era riso e luz e ele estava cansado de viver na escuridão."


- A escrita sensível desta autora quase sempre me impressiona. Embora Cinderela por Uma Noite tenha sido uma leitura decepcionante, nunca pude esquecer a trilogia As Irmãs Keyes e por isso sou muito fã da autora, sempre disposta a dar uma chance aos seus livros, sempre ansiando por conhecer outras histórias escritas por ela. Seus livros são humanos. Com personagens humanos, com qualidades e defeitos, que estão bem longe da perfeição e que são cativantes justamente por isso. Porque somos capazes de nos sentir próximos deles. Porque eles muitas vezes sentem o que nós sentimos. É essa sensibilidade e simplicidade incríveis que tornam suas histórias impossíveis de esquecer. 

- Segundo informações da internet, o livro Revelações do Amor é o 3º da trilogia Positivamente Grávida. Têm como protagonistas as melhores amigas da Crissy. 

Positivamente Grávida

1- Amor Delicado (Noelle e Dev)
2- Promessa de Amor (Rachel e Carter)
3- Revelações do Amor (Crissy e Josh)

*Atualizado dia 29/08/15. Graças à Mônica Monte eu soube que o segundo livro da trilogia já foi publicado aqui sim, ao contrário do que eu pensava. E olha que o livro já estava na minha lista de futuras leituras!kkkkkkk... Mas eu não sabia que ele fazia parte da série.rs Muito obrigada, Mônica! :)

2 de fevereiro de 2013

O Colar de Pérolas - Violet Winspear [Maratona de Banca 2012 - Fevereiro]




Em Fevereiro: Vingança



Os dedos dele, visão de seus olhos cegos, encontraram as pérolas do colar e começaram a acariciar a jóia, rodando pelo pescoço de Melissa. – Eu deveria apertar sua garganta até você não respirar mais... – Apesar do medo que Paul lhe inspirava, ela estremeceu de prazer quando ele, depois destas terríveis palavras, correu os lábios por sua boca, por seu pescoço macio e quente de desejo... Ela nunca sonhara que sua reação ao sentir o corpo de Paul colado ao seu fosse tão excitante, tão paradisíaca! E, enfrentando o perigo, decidiu se casar com esse homem que a odiava.




Palavras de uma leitora...




"-  Os nativos têm um pouco de medo dele, mas também o respeitam. Sang Harimau, é como o chamam.
- Que significa isso?
Melissa pôde sentir as batidas de seu coração sob o leve tecido do vestido. Viera preparada para o calor daquele lugar, mas, nesse momento, sentia gelo correndo por suas veias.
- Tigre Rei – explicou o piloto. – Aquele que vê no escuro, que nada onde nadam os tubarões que não tem medo de nada. Existem na ilha moças que seriam capazes de deitar-se a seus pés, mas ele não as vê com os olhos, nem com o coração. Há uma grande frieza nele, nonya. Uma frieza ardente como a do tigre que caça aquilo que o feriu."


- Ela vivia em agonia há meses, embora sua agonia sequer pudesse se comparar com a que Paul sentia. O desespero por não poder enxergar. Por não poder sequer fazer mais o que ele tanto amava: curar as pessoas. Suas feridas físicas e emocionais através da cirurgia plástica. Com suas mãos, sua habilidade e seu dom, ele conseguia devolver à beleza para as pessoas que tinham sofrido queimaduras e/ou cortes ou tinham nascido deformadas. Ele amava o que fazia. Amava poder devolver o sorriso para aqueles rostos, mas tudo lhe foi arrancado cruelmente por causa da estupidez (ou maldade) de uma maldita enfermeira, que em vez de lhe dar o colírio que ele sempre jogava nos olhos após uma cirurgia, tinha lhe dado um outro líquido... um líquido que o cegou e lhe arrancou todos os sonhos. Embora a desgraçada tivesse sido despedida, ele não podia se sentir satisfeito. Ela o tinha mergulhado no escuro. O tinha feito cair num buraco escuro e sem fim... Sua demissão não era nada se comparada com o que ele pretendia lhe fazer se tivesse a oportunidade de colocar suas mãos nela. Vingança... Uma palavra muito doce e que lhe provocaria imenso prazer. Como ele desejava se vingar! Destruir aquela enfermeira assim como ela tinha destruído a sua vida. Só necessitava de uma oportunidade... Que ele não seria tolo em desperdiçar. 

- Melissa desejava se punir. Ou melhor, desejava ser punida pelo homem que ela amava em segredo há tanto tempo e que ela tinha deixado cego com a sua negligência. Porque era seu trabalho verificar várias vezes se fosse necessário o medicamento que iria aplicar num paciente. E com o colírio não era diferente. Ela deveria ter preparado pessoalmente o que Paul sempre aplicava nos olhos. Ao menos, prestar atenção no cheiro que ela sabia que estava diferente. Se percebeu a diferença no cheiro, por que entregou o copo para ele? Por pura estupidez. Uma estupidez que tinha custado muito caro para Paul. Sua demissão foi mais do que merecida e embora não fosse culpada por inteiro, ela sabia que não tinha sido assim tão injustiçada. Durante os meses que passou no apartamento, ela se condenou e se amaldiçoou, desejando voltar no tempo e se impedir de entregar aquele copo para Paul, mas o que estava feito, feito estava e não havia nada que ela pudesse fazer para mudar as coisas... A não ser se candidatar ao emprego que Paul oferecia. Se candidatar para ser sua secretária e o ajudar a escrever seu livro. Assim, estaria perto do homem que tanto amava e poderia viver numa mistura de céu e inferno. 


- Para conseguir o emprego, Melissa usou um nome falso. Bem... Não necessariamente um nome falso, mas voltou a usar o seu nome de batismo para conseguir o emprego. Como ninguém a conhecia como Melissa Lakeside, ela achou que o melhor seria usar esse nome, pois se soubesse quem ela realmente era, Paul jamais a contrataria. Ela acabou sendo aceita para o cargo de secretária. Como Paul não podia enxergar, ela o enganou, fazendo-o acreditar não só que ela não era a enfermeira causadora de sua desgraça, mas também fingindo que era uma mulher de uns sessenta anos, uma solteirona com idade para ser mãe dele. Com a convivência, como Melissa poderá sustentar tantas mentiras? O que acontecerá quando toda a verdade vier à tona? Ainda haverá tempo para consertar os erros cometidos ou nada poderá aplacar o desejo de vingança de Paul? Nem mesmo... o amor? Ainda haverá lugar para o amor no coração de um homem profundamente ferido? Isso, só o tempo dirá... 


- O que será que ainda posso falar sobre a história?rsrs... Gostei muito do livro. É uma história envolvente, meio mágica até (toda vez que a autora falava daquela ilha, de tradições, dos nativos e outras coisas... eu sentia como se estivesse lendo um conto... um daqueles contos de fadas, sabe.) e bem escrita. Não desejei em momento algum interromper a leitura, mas confesso que fiquei triste com alguns acontecimentos. A cegueira do Paul me entristeceu bastante, pois por causa do erro da Melissa, ele tinha sido privado do que tanto amava: seu trabalho no hospital e teve que passar a levar uma outra vida. Isolado numa ilha. Cercado de luxo, mas carente de vida. Sua vida não tinha mais sentido e ele próprio menciona que se morresse, não faria muita diferença, pois já se sentia morto. Pois sua cegueira era uma espécie de morte. Não tem como isso não tocar a gente. Não que ele fosse um amargurado todo o tempo, mas tinha motivos para ser, não acham? Uma coisa que me perguntei durante a leitura era como eu me sentiria... como eu me sentiria se perdesse a visão e não pudesse mais ler, não pudesse mais olhar para o rosto dos meus anjinhos ou ver aquele céu lindo, daquele azul que tanto me encanta. Se não pudesse mais ver os meus gatinhos brincando ou uma linda flor. Ou o mar. Seria um inferno, sem sombra de dúvidas. Muito cruel. Ao me colocar na pele dele, eu o entendi. Soube que no lugar dele, sequer teria toda a força que ele teve para se manter lúcido. Eu acho que não aguentaria. Admiro muito as pessoas que nasceram sem ver ou perderam a visão por algum motivo e se mantém fortes. Essas pessoas são verdadeiros exemplos de superação. 


- Tanto a Melissa quanto o Paul despertam o nosso amor. A Melissa também despertou a minha compaixão, pois todo aquele amor dela fazia eu me perguntar o quanto ela sofreria quando a verdade tivesse que ser descoberta. Ela não poderia esconder tudo para sempre. Em algum momento, Paul saberia tudo que ela escondia dele e aí... O que aconteceria? Isso me preocupava.rsrs... A relação deles não deixa de ser linda, gente. É muito linda e foi o que me fez dar 4 estrelas ao livro. Não quero falar muitas coisas, pois a história é bem curtinha, mas posso dizer que não me arrependi de ter lido a história. Só o que eu queria era que ela não tivesse tanto sofrimento. Quem conhece a Violet Winspear sabe o quanto ela amava torturar seus mocinhos. Sempre foi o prazer dela, acredito!kkkkkk... E ela não teve um pingo de pena do Paul ou da Melissa. Mas mesmo assim, a história não deixou de ser cativante e eu a recomendo. :) 


- Essa história foi uma indicação da minha querida amiga Carlita! :) Mais uma vez, muito obrigada, flor! Eu gostei muito da história, apesar da autora ser uma sádica.rsrs... O Paul conquistou muito o meu coração e vê-lo sofrer me deixou muito triste, mas valeu a pena ler a história. :)


- Essa foi minha escolha para o tema de fevereiro da Maratona de Banca 2012. Posso dizer que participar dessa maratona foi maravilhoso e que li muitos livros queridos, especiais... Achei a criação da Maratona de Banca uma ideia incrível, pois valoriza os nossos livrinhos que contém sim belas histórias e que podem ensinar tanto quanto os chamados livros de livraria. Para ser sincera, já li livros de banca muito mais especiais e educativos do que certos livros de livraria. E acho ridículo o preconceito que a maior parte das pessoas tem dos nossos livrinhos. Desejo que venha a Maratona de Banca 2013, 2014, 2015 e daí por diante! :D


Querem saber quais livrinhos li ao longo da Maratona de Banca 2012? Segue abaixo a lista completa!


12- O Colar de Pérolas - Violet Winspear


Bjs!

6 de março de 2012

A Paciente - Diana Palmer [Maratona de Banca 2012 - Março]


Em Março: Mocinho ou vilão, eis a questão


Ramon é o ultimo homem de quem Noreen aceitaria ajuda, mas ela estava doente. Como médico, era dever de Ramon buscar a cura de seus pacientes.
Como homem, ele tinha de encontrar um meio de cuidar do coração da mulher que assombrava seus sonhos. Seria ele capaz de sanar as dores da alma de Noreen?



Palavras de uma leitora...


- Começando a Maratona de Banca 2012 com o pé direito! Sim. Não se surpreendam.rsrs... É verdade que eu estava com muito medo desse livro, apesar dele ter sido indicado por uma leitora querida, mas tenho que confessar que senti medo e adiei esta leitura à toa.

- O livro começa dois anos após a morte de Isadora, esposa do nosso mocinho, Ramon, e prima da nossa sofrida e santa mocinha, Noreen.

Logo no início, percebemos que Ramon, aparentemente, odeia Noreen com todas as suas forças e também descobrimos quais são seus motivos. Para os tios egoístas da nossa mocinha e para o próprio Ramon, Noreen é uma assassina fria e cruel, pois deixou sua prima doente sozinha para morrer. Ramon e os pais de Isadora iriam viajar e não teriam como ficar com Isadora. Apesar de amar o Ramon, não posso deixar de me perguntar: Se gostava tanto da esposa por que não ficou em casa? Por que deixou a esposa doente e viajou? Por que colocou o pedido que o amigo fez em primeiro lugar? Então, se ele tinha que culpar alguém, culpasse a si próprio. Sabia que ela estava doente e desequilibrada. Enfim... Mas Ramon viajou, jogando a obrigação de cuidar de Isadora para cima da Noreen. E quando o pior aconteceu, todos se sentiram mais do que confortáveis em jogar a culpa na Noreen. Quem gostaria de carregar a culpa pela morte de alguém querido? Então, que sobrasse para a Noreen, como sempre. E assim, dois longos e vazios anos se passam.

Noreen agora vive ainda mais em função do trabalho, evitando os tios e o Ramon, o homem que ela ama em segredo há seis anos, e escondendo de todos sua grave doença. 

E Ramon sente ainda mais o peso da solidão e do que sente, mas tentou esconder até de si mesmo. Cada vez mais fica difícil conviver com a verdade.

E como vocês acham que esse casal tão complicado vai se acertar? Como tenho evitado contar spoiler, vocês precisarão ler para saber.rsrs...

"Ela tentara devolver-lhe o lenço, mas, a princípio, ele o recusara. Os olhos dele demonstravam crueldade ao encontrarem os seus.

- Ponha debaixo do travesseiro - debochara. - Talvez ele inspire sonhos que compensem o vazio de sua vida."

- Sabe aquele típico mocinho que humilha a mocinha, lhe lança palavras afiadas a cada oportunidade, faz dela seu "saco de pancadas" (não batendo, mas jogando nela todas as suas frustrações) só para esconder que a ama com loucura?!kkkkkkk... Ramon é exatamente assim e quando percebi que ele realmente a amava e estava revoltado consigo mesmo pela grande idiotice que tinha cometido, passei a sentir pena dele, carinho e até me diverti com alguns de seus comentários cheios de "veneno".rsrsrs... Ele sabe ferir a mocinha com palavras cruéis e olhares de "desprezo", mas no fundo é um homem apaixonado que não sabe o que fazer para esquecer a mocinha ou se aproximar dela. E no fundo ele também não gosta de maltratá-la. Só faz isso para se proteger. Não pude deixar de gostar dele.rsrs...

- A Noreen... Bem... Quem aqui assistiu "A Usurpadora"?! Não pude deixar de compará-la  um pouco com a santa Paulina.rsrs... Eu adoro essa novela até hoje e lembro bem do quanto a coitada da Paulina sofreu. A pobre se sacrificava por todos e recebia em troca desconfiança e desprezo. Consigo ver claramente as lágrimas escorrendo pelo rosto dela. Ela chorava em quase todos os capítulos da novela.rsrs... Noreen é tão santa e sofrida quanto ela.  É impossível não sentir pena dessa menina que vivia totalmente em função dos outros, fazendo suas vontades e não recebendo nada de bom em troca. Era tão sozinha, tão rejeitada... Eu chego até a acreditar que a DP se inspirou nas novelas mexicanas ao criar esta história. Isso é ruim? Torna a história uma porcaria?! Não para eu que sou louca por novelas mexicanas!kkkkkkk... Talvez por isso tenha gostado tanto do livro. Até agora é o melhor livro da DP que li. Vocês sabem que li outros dois livros dela, mas apesar de ter gostado deles, não foram livros que me prenderam tanto quanto este. Achei esta história mais cativante.

- Poderia dizer mais coisas sobre o livro, mas teria que revelar um pouco mais e não quero isso. É uma história tão curtinha que eu a teria contado inteira se fizesse o "um pequeno resumo" que costumo fazer.rsrs...

- Vale a pena ler o livro? Não é um livro inesquecível, nem tão profundo, mas é lindo e conta a história de dois personagens cativantes. Apesar da mocinha ser muito santa, não a achei chata nem insuportável.rsrs... Gostei muito dela. E amei o Ramon! :D É verdade que ele sabe ser agressivo, mas é um sonho quando quer.rsrs.. E também é bastante humano. 

Recomendo o livro para as pessoas que gostam de livros de banca, da série Desejo ou dos livros da Diana Palmer. Não arriscaria recomendar para qualquer leitora, apesar de tê-lo adorado. Lembrando que é apenas uma opinião pessoal. Se você não se encaixa em nenhuma destas categorias, mas sentiu interesse pelo livro, vá em frente! É possível que acabe apaixonada por ele! :)

Dei cinco estrelas ao livro no Skoob e o acho totalmente digno delas, apesar do final acelerado. O livro "correu" demais no final, deixando para trás coisas que mereciam ser acrescentadas, mas não acho justo tirar uma estrela do livro por isso, já que gostei tanto dele e foi tão delicioso lê-lo. 

- Não posso esquecer de dizer que este livro foi indicação da Pâmela, uma leitora querida, que se emocionou muito com esta história e acreditou que eu também fosse gostar dela. Faz muito tempo que ela me indicou o livro e só agora criei coragem para lê-lo.rsrs... Muito obrigada, Pâmela! :)


Para conhecer as resenhas dos outros participantes da Maratona de Banca 2012, clique AQUI. Eu esqueci de dizer que o Ramon para mim sequer chega perto de um vilão.rsrs... Ele é um mocinho da cabeça aos pés. Bem... Não exatamente, mas não é vilão. Ele realmente sabe ser canalha. É cruel quando quer, mas não é vilão. Não posso chamá-lo assim.rsrs...




Bjs!

9 de março de 2011

Herança da Paixão - Lynne Graham




Aristandros Xenakis é como um leopardo pronto para o bote. Moreno, elegante e poderoso, ele logo provará do doce sabor da vingança... Ella quer desesperadamente ver sua sobrinha crescer, mas a guarda da criança pertence a Aristandros... seu ex-noivo! Ela não tem escolha, a não ser se submeter a seus desejos... e se tornar sua amante! Ingênua e sem malícia, Ella não é como as alpinistas sociais que já esquentaram a cama de Aristandros. Seria apenas questão de tempo até que ele se cansasse dela... ou não?...





"Querida leitora,



Tudo que Ella Smithson queria era sua filha. No entanto, as circunstâncias estavam a favor de Aristandros Xenakis, um bilionário grego, detentor da guarda da pequena Callie. Sem esperança de vencer uma batalha legal, sua única saída era se aproximar dele pessoalmente... e lidar com as farpas remanescentes do passado dos dois. Não imaginava, contudo, que seu reencontro fosse reviver mais do que as mágoas... ou que a impiedosa proposta de Aristandros fosse forçá-la a lidar novamente com a paixão.


Equipe Editorial Harlequin Books"





Palavras de uma leitora...



"Logo Ella também teria de destruir todos os princípios nobres e preconceitos e obedecer a seus comandos. Ele estava ansioso por isso. Na verdade, mal podia esperar pelo momento que Ella percebesse que ele estava em poder do que essa mulher mais queria. Aquele primeiro gosto da vingança prometia ser muito doce."


***


"— Há algo que preciso lhe explicar sobre Callie...



— Acha que não sei que você é a mãe biológica dela? — O sotaque grego era carregado agora. — É claro que sei disso."



***




"— O que preciso saber agora é quão longe você está preparada para ir a fim de obter o que quer? O quanto vai se sacrificar?


— Está dizendo que tenho a possibilidade de manter um relacionamento com minha sobrinha? — pressionou Ella, perguntando-se por que ele estava falando em sacrifícios.


Um sorriso lento curvou os lábios da boca esculpida.


— Se você me der prazer, o céu é o limite, glikia mou."


"— Está sugerindo que, se eu fizer sexo com você, irá permitir que eu veja Callie? — ela perguntou num tom incrédulo.



— Não sou tão rude assim, glikia mou — respondeu ele. — Nem tão facilmente satisfeito. Estou até mesmo preparado para lhe oferecer algo que nunca ofereci para uma mulher antes. Quero que você vá morar comigo...


— Morar com você? — ecoou Ella, atônita.


— Morar e viajar comigo como minha amante. De que outra maneira poderia cuidar de sua sobrinha? É claro, haveria condições — continuou ele suavemente. — Você não poderia trabalhar fora. Viver comigo e cuidar de Callie seriam ocupações de período integral."



- Bem... Continuo esperando... Ainda não chegou! O que será que não chegou????!!! O humilde pedido de desculpas do Aristandros. Não chegou nem um pedido arrogante quanto mais um humilde! Eu li o final do livro duas vezes, procurei as seguintes palavras: 'me perdoe', 'me desculpe' ou algo do gênero. Até 'estou arrependido' eu pensei em aceitar (só pensei). Mas nosso amado e idolatrado mocinho-vilão se esqueceu de pedir perdão por tudo de nojento que tinha feito. Ele ficou se justificando. Falou do passado, falou da mãe, do casamento fracassado dos pais deles, falou inclusive que sabia que tinha errado, mas não pediu perdão. Pelo menos eu não enxerguei nenhum pedido de perdão nesse livro. Não da parte do arrogante mocinho. Já a mocinha pediu perdão por cada mínima coisa de errado que havia feito. O que eu faço agora? Perdoo ou não esse mocinho? Ainda estou pensando...rsrs...

- Acredito que todo mundo aqui sabe que minha autora mais querida é a Lynne Graham. Sou simplesmente viciada nos livros dela apesar de já ter odiado muitos dos seus mocinhos e inclusive ter mandado um de seus livros para a lista de "romances que odiei" (pois é.. eu fiz isso...rsrs...). Eu estava sentindo muita falta dos livros dessa autora. Estava com uma saudade enorme e até que foi muito bom voltar a encarar seus mocinhos-vilões, arrogantes, mais que lindos, podres de rico, senhores absolutos etc, etc... rsrsrs... Eu já estou acostumada. Mas isso não significa que sou capaz de aceitar tudo que aconteceu nessa história. Houve momentos que senti um ódio enorme do mocinho e da estúpida da mocinha também. Teve um determinado momento no qual disse assim pra mim mesma "não vou perdoar nenhum dos dois por isso". Isso aconteceu na cena em que a pequena Callie estava passando mal e o mocinho quis sair mesmo assim para uma festa. E ele foi e a mocinha foi com ele! Eu fiquei muito furiosa. É assim que eles amavam a menina? Uma festa era mais importante do que a saúde dela? Tudo bem que o que ela tinha não era muito grave, mas a menina estava sofrendo, enjoada, querendo ficar nos braços da Ella. Foi muito egoísmo eles terem saído. Se a festa era tão importante pra ele... a mocinha poderia ter dito pra ele ir sozinho. A filha tinha que vim em primeiro lugar. Pelo menos eu penso dessa forma. E foi naquele momento que eu odiei muito os dois e decidi não perdoar nem sequer o livro... Mas a leitura foi avançando e, apesar desse não ser meu livro preferido da autora, consegui perdoar a história.


Vamos ao um pequeno resumo antes que eu xingue o mocinho e... a mocinha tbm (dessa vez a mocinha não escapa....rsrs...)


Um pequeno resumo:


Tudo que Ella mais queria na vida era ser médica. Desde que era apenas uma criança ela sonhava em estudar medicina. Queria curar as pessoas e ajudá-las a resolver seus problemas.

E ao sair da escola, ela começou a correr atrás do seu sonho. Entrou pra faculdade de medicina e se dedicou integralmente aos estudos, sentindo um enorme prazer no que fazia. Mas seu mundo calmo, controlado e dedicado somente aos estudos sofre um enorme abalo no dia em que ela conhece Aristandros Xenakis.

Ela estava passando as férias na Grécia com a família. Sua irmã, Susie, havia convidado ela para ir numa boate exclusiva, não aceitando um "não" como resposta. Mesmo de má vontade, Ella foi e lá o viu pela primeira vez...

Ela ficou enfeitiçada assim que o viu, mas as histórias que escutou durante a noite sobre ele, eram mais do que suficientes para fazê-la manter distância. Aristandros era um homem frio, que pensava somente em si mesmo e nunca passava muito tempo com mulher nenhuma. Assim que terminava de sentir prazer, dispensava a "companheira". Mas quando ele se aproximou dela naquela noite... Ella não conseguiu pensar em mais nada... Quando ela percebeu, já estava apaixonada por ele.

Eles passaram um mês maravilhoso juntos. Ella sentia como se ele fosse sua alma gêmea, o homem com o qual ela iria se casar... e ela mal pôde conter a felicidade no instante em que ele a pediu em casamento. Porém sua alegria não durou nem cinco minutos.

Eles estavam numa festa nesse dia. Era aniversário do avô de Aristandros. A família inteira estava reunida e ele aproveitou aquele momento para anunciar que Ella se casaria com ele... e largaria a medicina. Quando ouviu a última parte, ela ficou arrasada e eles tiveram uma séria briga que resultou no término do relacionamento deles.

Ella voltou para casa sem nada... Aristandros lhe arrancou tudo, incluindo seu coração e sua família. A família de Ella não aceitou o término do namoro dela com Ari e todos eles lhe viraram as costas... apoiando ele e desprezando ela. Ela foi embora, acreditando que nunca mais voltaria a ver o homem e nem a família que tanto amava.... Mas sete anos depois... o nascimento de Callie e as mortes inesperadas de sua irmã e cunhado... provocam um reencontro eletrizante.

Ella quer ser mãe de sua filha biológica, a pequena Callie, mas não tem nenhum direito legal sobre a criança... Aristandros, seu ex-noivo e o homem que partiu seu coração, é o guardião legal do bem mais precioso que Ella tem na vida.. e para ter acesso à menina ela terá que fazer absolutamente tudo que ele quiser, inclusive assinar um contrato nojento.

Pelo "bem da menina", Ella está disposta a se humilhar e se tonar a atual "companheira" de Aristandros... Mas por quanto tempo ela irá aguentar viver assim?


- Bem... Eu ainda estou com muita raiva. Ainda não sei se detesto mais o mocinho-vilão ou a mocinha-capacho. Eu pensei que esse livro pudesse ser um pouco diferente dos outros livros da autora, pois a Ella não é uma coitadinha. Ela é uma médica bem-sucedida e não teria porque se humilhar perante o mocinho. Mas ela conseguiu até ser pior do que muitas outras mocinhas da autora. Ela cedeu fácil demais. Não pensou nem mesmo em recusar aquela proposta nojenta. Não lutou na justiça pela criança, não consultou outros advogados, não gritou com o mocinho e disse o quanto ele não prestava por ter feito um contrato tão absurdo... Nada. Ela reclamou um pouquinho, mas foi logo cedendo e seguindo as ordens dele. Eu acho que a detesto mais do que o mocinho...rsrs... Sinceramente, ela ofende nós mulheres. Largou o emprego porque ele mandou ela largar, vendeu sua casa porque ele mandou ela vender... vestiu somente as roupas que ele queria que ela vestisse... ela só fazia o que ele queria e eu fiquei com vergonha dela. Ela não tinha nem direito de dizer o que era ou não melhor pra própria filha. Ele mandava em tudo e nela e na filha também. Se ele dissesse que ela não podia consolar a menina, ela nem se aproximava... Eu achei tudo tão absurdo que comecei a rir...rsrs... Um risada sem um pingo de alegria....

Para mim, a Ella não passa de uma estúpida, tola, idiota e não é nem de longe uma das minhas mocinhas preferidas. Não tinha amor próprio e nem amava tanto a criança como dizia amar. Ela respirava Aristandros e esquecia de todo o resto. Eu não gosto dessa mocinha. No início eu gostava dela, mas ela me decepcionou muito. Foi uma estúpida até as últimas páginas e só voltou a trabalhar porque ele decidiu que ela poderia trabalhar. Se ele não quisesse isso... ela teria deixado de lado uma parte dela que ela amava... Ela adorava ser médica e o livro deixa isso claro mais de uma vez. Aquilo era muito importante pra ela, mas nossa querida mocinha teria deixado uma parte de si de lado somente pra agradar aquele egoísta machista. Eu a desprezo.

- E o mocinho???? rsrs... Eu o odiei muito, como já disse. Mas eu até que acabei gostando mais dele do que da Ella. Isso não aconteceu durante a história toda. Eu, na verdade, comecei a gostar desse mocinho somente quando ele passou a tentar amar a Callie. Eu o achava muito frio com a criança e sobre o relacionamento dele com a mocinha não preciso nem falar, não é? Então... quando ele começou a mudar sua maneira de ser, foi que eu passei a gostar um pouco mais dele. E acho que o perdoo...rsrs... Só acho. Ainda não tenho muita certeza...rsrs... Como disse, eu acho que desprezo mais a mocinha, pois ela abriu mão de tudo que tinha e se tornou a prostituta de luxo do homem que amava. Sim! Uma prostituta! Pois ela era mantida por ele, usava somente o que ele decidisse e no contrato que ela assinou ficou muito claro que ela era isso pra ele. Ela vivia usando o dinheiro dele e tudo era comprado por ele, pois a idiota abriu mão de tudo que tinha pra viver assim... desse modo nojento e ficando com a imagem manchada, sendo criticada por todos até pela própria família. E falando em família... seria melhor que a mocinha fosse sozinha na vida, eu preferia não ter ninguém do que ser parente de gente tão falsa. A mãe dela??? Pelo amor de Deus! Ela merecia a vida que tinha. Virou as costas pra própria filha porque o marido mandou que ela fizesse isso, chamou a filha de prostituta porque o marido quis assim... Tal mãe, tal filha! Enfim...

- Acho que é isso...rsrs... Não sei se estou sendo muito coerente ao fazer essa resenha. Ainda estou bastante furiosa e principalmente com a mocinha. Ela me dá vergonha e eu detesto dizer essas coisas sobre as mocinhas dos livros. Prefiro mil vezes criticar os mocinhos, mas ela é muito tola, muito fácil... Não disse "chega" em nenhum momento. Ameaçou ir embora, mas não foi. Não fez aquele machista cretino sofrer em momento algum pela humilhação que lhe fez passar. Ela assinou um contrato no qual estava inclusive detalhado o que ela teria que aceitar na cama.. um advogado leu coisas que eram íntimas, ele colocou tudo aquilo num papel de modo frio e cruel... até envolveu a filha biológica da mocinha naquele contrato... Será que ela não tem um pingo de amor por si própria? Não se respeita.

- E antes de terminar a resenha vou explicar esse negócio de mãe biológica. Susie, irmã da mocinha, não podia ter filhos. Ela só poderia engravidar se alguma doadora lhe doasse óvulos. E ela voou da Grécia até Londres para pedir que a tolinha da sua irmã generosa lhe fizesse esse grande favor. A criança seria ainda mais "preciosa" se viesse da Ella. Em outras palavras, teria mais chance de se parecer com a Susie e somente por isso ela escolheu a irmã. Nossa mocinha super boazinha nem hesitou. Foi logo correndo pra ajudar a irmã invejosa a engravidar. Ela não quis ouvir nenhum médico, psicólogo ou amigo que dizia que ela poderia se arrepender depois. Ela não pensou. Assinou um documento no qual abria mão da maternidade. Ok. Foi tudo indo bem enquanto Susie estava com a filha biológica da Ella em seu útero... mas o que será que aconteceu depois que a criança nasceu????!!! A coitadinha da Susie cortou relações com a Ella e a proibiu de se aproximar da criança. Nem sequer deixou ela conhecer a menina ou ter alguma foto da criança. Ela simplesmente ordenou que a Ella deixasse "sua família em paz". Foi bem feito pra Ella deixar de ser tão tonta. Nunca teve um bom relacionamento com a irmã, estava brigada com essa invejosa antes da cínica ir procurar por ela, mas mesmo assim foi idiota o suficiente para fazer esse tal favor. E o livro não me convence ao dizer que a Susie teve depressão pós-parto. Ela não valia nada muito antes. Tinha inveja da mocinha e fez tudo aquilo porque era má e egoísta mesmo. E nem sequer no testamento devolveu a filha da mocinha. Foi tão perversa que escolheu o ex da irmã pra ser o guardião legal da criança.

- Bem.. é isso. O livro não é ruim. A história é muito boa, interessante, fascinante. É Lynne Graham! rsrs... Eu gostei muito do livro, embora não seja o meu preferido. Eu detestei a mocinha, mas não a história. E perdoei o mocinho...rsrsrs... Foi muito bom matar a saudade dos livros dessa autora. :) Ela sempre consegue me tirar do sério, mas eu não consigo resistir. Sabem quantos livros eu já li da LG? 59!!!! Isso mesmo que vcs entenderam...rsrs... Sou viciada nessa autora e em breve postarei mais livros dela aqui no blog. Aguardem...

- Não recomendo esse livro para qualquer um. Recomendo para quem é fã da autora e já conhece seu tipo de trama preferida (risos).

- Bem... Até breve!

5 de setembro de 2010

Nada Dura Para Sempre - Sidney Sheldon


Com uma nobre profissão, Betty Lou Taft, chamada carinhosamente pelos amigos de Honey, Kate Hunter e Paige Taylor são as únicas mulheres que fazem parte de um grupo de médicos residentes do mais velho hospital de San Francisco: o Embarcadero County Hospital. Além do trabalho, elas também partilham o apartamento onde vivem, até que um dia começam a enfrentar situações no mínimo insólitas: Betty quase provoca a interdição do hospital; Kate é assassinada e Paige é acusada de matar um doente em fase terminal em troca de um milhão de dólares.

Em 'Nada Dura para Sempre', Sidney Sheldon envolve o leitor em uma trama na qual transitam profissionais da medicina e mafiosos, pacientes e viciados em drogas. Um jogo de gato e rato capaz de tirar o fôlego, com todos os elementos que transformaram os livros de Sheldon em campeões de vendas: suspense, ação, sensualidade e temas polêmicos.

Neste romance em que se combinam decisões de vida ou morte nas salas de operações, as tensões dos tribunais e a ambição e medo dos médicos, Sidney Sheldon revela-nos os bastidores de um hospital demonstrando habilidade para criar personagens instigantes... E à medida que você vai lendo, o enredo se encaminha para um final imprevisível onde, mais uma vez, o autor prova que nenhum leitor consegue adivinhar as intenções do mestre do inesperado.

 
***
 
O que não pode ser curado com medicamento é curado pela faca, o que a faca não pode curar é curado com o ferro em brasa, e o que isso não pode curar deve ser considerado incurável.  
 
- HIPÓCRATES. CERCA DE 480 a.C
 
Há três clases de seres humanos: homens , mulheres e médicas. 
 
-Sir. WILLIAM OSLER
 
 
Palavras de uma leitora...
 
-Na sinopse acima eu misturei trechos de duas sinopses do livro.
 
-Bem... Antes de mais nada, quero descrever nossas três protagonistas: Paige, Honey e Kat...
 
Paige Taylor: "jovem e afável, de ar inteligente, confiante. É uma mulher alta e esguia, com olhos castanho-escuros no rosto pálido. Todas as diferentes fases da vida coexistem nela: o viço da criança, a que se sobrepunham a tímida incerteza da adolescência e a sabedoria e angústia da mulher."
 
Paige viveu num mundo de aventuras viajando sempre ao lado do brilhante doutor Taylor (seu pai) e da sua ambiciosa e fria mãe.
 
Seu melhor amigo era Alfred Turner, que mais tarde, quando ambos estavam na adolescência, se tornou seu amante e no futuro partiu seu coração. Alfred Turner era tudo para Paige e ela era louca por ele... Mas ele prefere se casar com outra e se torna um estranho para Paige.
 
Paige tinha muito orgulho do seu pai e sofreu muito com sua morte. Quis seguir o mesmo caminho que ele e salvar as pessoas de seu sofrimento. Decidiu ser médica e foi assim que acabou parando no Embarcadero County Hospital, onde sua vida tomou um rumo inesperado... E ela estava prestes a ser condenada à morte.
 
Honey Taft: "rosto franco e ingênuo, olhos cinzentos e meigos e um sorriso efusivo. Não tem nada de ingênua ou inocente. Foi o pequeno "acidente" de uma família importante e ambiciosa. Era a caçula de três irmãs e nunca esteve a altura de sua família. Seus pais eram belos e bem-sucedidos, suas irmãs gêmeas também... Já ela era o patinho feio e burro da família. Sempre fez tudo para agradar sua família e sempre colocou os outros em primeiro lugar. Queria ser amada e tentava conseguir o amor dos outros de uma maneira ou de outra..."
 
Depois de passar uma noite inesquecível com o garoto mais popular do ensino médio (que só para saber: estava bêbado) descobriu qual era o seu dom secreto: levar os homens ao êxtase de uma forma única... Foi assim que Honey se tornou popular. Passou a ler vários livros sobre sexo e aprendeu coisas há muito esquecidas e passou a resolver seus problemas usando o sexo e sua carinha de anjo. Sempre que uma coisa dava errado, Honey seduzia algum homem que pudesse resolver seu problema e ainda o fazia achar que a havia seduzido. Por exemplo: quando estava para ser reprovada em matemática, Honey foi até a casa de seu professor e o fez alcançar o paraíso (risos). Foi aprovada com a nota mais alta em matemática...
 
E foi exatamente usando desse "talento" que Honey se formou em medicina, sem ter o menor talento para isso.
 
Kat Hunter: "uma negra de beleza impecável, com mais de 1,80 de altura, de constituição larga, mas muito graciosa. Tudo nela, o jeito como andava, o porte, a expressão fria e irônica que os olhos irradiavam, transmitia um ar pedante."
 
Não teve infância e sofreu um enorme trauma quando só tinha 13 anos de idade: foi estuprada diversas vezes pelo padrasto e engravidou. Após descobrir sobre a gravidez e receber uma bofetada de sua mãe que ficou do lado do marido e virou as costas para a filha, Kat fugiu para viver com uma tia. Ao lado dela encontrou um pouco de felicidade e decidiu que nunca mais um homem a tocaria e magoaria. Sua tia a introduziu no mundo da leitura e a fez acreditar que podia vencer e ser alguém de valor. Kat decidiu cursar medicina e se tornar uma médica famosa. Ela lutou muito para chegar aonde chegou e se tornou o que sempre quis: uma médica brilhante. Conheceu Paige e Honey, duas amigas maravilhosas e estava satisfeita com o que tinha.... Até abrir seu coração para o amor. Ela se apaixonou por um médico do hospital onde trabalhava e ele a havia pedido em casamento. Kat quebrou a promessa que fez a si própria e decidiu acreditar novamente nos homens e ser feliz ao lado de seu amor. Foi seu pior erro. Seu grande amor se transformou em seu pior pesadelo. Kat foi brutalmente assassinada pelo único homem pelo qual se apaixonou...
 

- Eu já havia lido esse livro uma vez e o adorei. Foi no ano passado. Julho do ano passado. Eu o baixei da internet e o li até de madrugada e só larguei quando acabei de ler. E o que me deixou triste foi não ter o livro ao vivo e a cores. Mas um ano depois esse problema foi resolvido com a ajuda da revista Avon... rsrsrs....


Minha mãe é revendedora da Avon e em, exatamente, julho desse ano eu estava folheando a revista e quando chego na seção dos livros levo um susto maravilhoso: havia  uma promoção com os meus dois livros preferidos do autor: "Nada Dura Para Sempre" e "Se Houver Amanhã". Não pude deixar a oportunidade passar. Tive que comprar! O livro é duplo e chegou no dia: 30/07, mas só agora tive tempo de lê-lo.


-Eu até havia começado a ler um livro antes de ler esse. Foi o livro "Agora e Sempre" da autora Lynne Graham. Esse livro está na minha lista de futuras leitiras e não há nenhum livro do Sidney Sheldon nessa lista. O que me fez relê-lo apesar disso? Me revoltei com o livro "Agora e Sempre"!!! rsrsrs... Logo no prólogo do livro eu já estava com vontade de começar a gritar e quebrar alguma coisa na cabeça do mocinho... Para esfriar a cabeça decidi dar um tempo no livro.

- Se você já leu esse livro, parabéns! E se você nunca leu, providencie-o o mais rápido possível. Se existem livros de algum escritor que um leitor que se preze nunca deve deixar de ler, esses livros são o do nosso eterno Sidney Sheldon. Ele tinha o dom para escrever romances de suspense com fim sempre inesperado (digo "tinha" porque, infelizmente, ele faleceu há alguns anos.), ação e enredos fortes e polêmicos. É impossível parar de ler um livro seu. Depois que começa, você só para quando chega ao fim e sempre fica com um gostinho de quero mais...


E com "Nada Dura Para Sempre" não é diferente. Nesse romance o autor nos mostra os dois lados da mesma moeda. Ele nos faz conhecer os bastidores de um hospital, as diversas intrigas, traições e ambições existentes nele e nos mostra, principalmente, o lado escuro dos médicos. Aqueles profissionais para os quais corremos sempre que nossa saúde não está bem. Sim! Eles não são deuses. São seres humanos como nós e muito mais capazes de matar do que um ser humano comum. Acredite... Eles são!


Um pequeno resumo:


 A história começa na primavera de 1995, em São Francisco - Estados Unidos. Começa com o julgamento da brilhante médica e principal protagonista do livro, doutora Paige Taylor. Ela está sendo acusada de ter matado um paciente por um milhão de dólares.


Tudo conspira contra ela e tudo indica que ela será condenada à morte. Médicos, enfermeiras, residentes e muitas outras pessoas se prontificam à depor contra ela. O júri fica cada vez mais convencido de que Paige é uma assassina fria e cruel e inclusive, ela confessa que matou realmente seu paciente. Acontece que não foi por dinheiro...


Paige é aquele tipo de pessoa que detesta injustiça e não suporta ver alguém sofrendo. Só que ela não fica só pensando em ajudar, só pensando em interferir no destino.... Ela age! E é exatamente por isso que acumula inimigos com o passar do tempo. Paige estava sempre se metendo onde não era chamada e ainda por cima, era uma excelente médica, fato que provocava cada vez mais a ira e inveja de seus colegas de trabalho.


Foi por causa de seu bom e sensível coração que ela acabou cometendo um crime de misericórdia.


O paciente John Cronin estava morrendo... Nenhum médico podia fazer nada por ele e ele só tinha poucos dias de vida. Paige se tornou amiga dele e John passou a chamá-la sempre para conversar e esquecer as dores terríveis que o atormentavam. Ele tinha família, mas eles estavam apenas interessados em seu dinheiro e não viam a hora dele morrer... Paige foi seu último presente dos céus. Ela se importava de verdade com seus pacientes e passava horas conversando com John. John decidiu que não queria mais sofrer e morrer de uma doença tão terrível, se tinha que deixar a Terra em breve tinha que ser sem dor e pelas mãos de sua única amiga, a doutora Paige. Ele implorou para que ela o livrasse do sofrimento e foi com lágrimas nos olhos que Paige injetou a seringa de insulina e o fez descansar...para sempre.


É aí que Paige passa a viver seu próprio inferno e sua vida fica por um fio... O seu destino já não está em suas mãos e tudo indica que o fim não promete ser misericordioso.


-Bem... Nesse resumo eu falei só sobre a doutora Paige. Acontece que o livro gira em torno dela. Ela é a protagonista principal e boa parte da história é sobre ela. A segunda principal é a Kat, que foi brutal e covardemente assassinada por seu colega de trabalho. E em último lugar vem a Honey.


-Apesar da história se passar em 1995, o livro nos mostra detalhes do ano de 1990 (quando tudo começou) até o ano de 1995. A gente acompanha o dia-a-dia de vários médicos, enfermeiras, serventes e principalmente, o cotidiano das três protagonistas.


-Naquela época ainda havia um enorme preconceito contra médicas e isso só contribuiu para tornar a vida delas cada vez mais difícil.


-No Embarcadero County Hospital acontece de tudo e esse "tudo" deve permanecer em "off". O importante, para a maioria, não é salvar vidas, mas estar ao lado das pessoas "certas". Nunca, mas nunca mesmo, se deve mexer com alguém "importante", a menos, é claro, que queira morrer. Paige e Kat ficaram com a segunda opção. Muitos crimes acontecem nos bastidores desse hospital e há uma enorme competição. Paige arrumou um inimigo perigoso ao se negar a ser uma de suas conquistas e isso se voltou contra ela no final. Na verdade, todas as boas ações da Paige se voltaram contra ela no final. Já a Kat, foi assassinada após acreditar pela primeira vez no amor. Ela foi iludida pelo homem que amava e assassinada por causa da ambição desse homem. Médicos não deveriam salvar vida? Nem sempre as pessoas fazem o que devem, né?


-A morte da Kat é horrível e mais triste ainda é acompanhar a sua vida, seus sonhos, esperanças e depois ver tudo terminar de forma tão cruel. Ela foi assassinada pelo homem que amava! Conseguem imaginar? Ela era uma pessoa maravilhosa e estava sempre apanhando da vida. Sua própria mãe lhe negou ajuda no momento que ela mais precisou e no fim, ela é novamente traída por alguém que amava. E os momentos anteriores à sua morte, sua alegria e planos para o futuro... Tudo que ela planejou para o futuro naquele mesmo dia e sua cega confiança no homem para o qual entregou o seu coração são dignos de lágrimas. É realmente muito triste. Eu preferiria que ela nunca tivesse acreditado no amor, que cumprisse a promessa que havia feito a si própria quando adolescente: que jamais permitiria que um homem voltasse a tocá-la. Pelo menos era não teria morrido.


-Esse livro tem de tudo um pouco: intrigas, traições, sensualidade, drama, temas polêmicos, humor, romance... A trama é muito bem elaborada e Sidney Sheldon foi digno e ainda é do título de "Mestre do Inesperado". Suas histórias são brilhantes e a gente nunca espera pelo que vai acontecer. Nos três livros que li do autor: "Nada Dura Para Sempre", "Se Houver Amanhã" e a "Outra Face" o desenrolar da história e o fim me surpreenderam. 

-Não posso falar muito da história, pois não quero entregar partes importantes. Já falei que a Kat vai ser assassinada pelo homem que ama e contei o segredo da Honey (risos). Não quero também revelar outras "coisinhas" importantes.
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