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15 de dezembro de 2013

O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry


Esta é a história do menino que vivia num asteroide, com os seus vulcões em miniatura e a sua linda rosa vermelha, e usava um longo cachecol a flutuar ao vento. Um dia ele resolveu viajar e visitou a Terra onde encontrou um grande amigo, que depois contou a história desse menino. Esta história foi traduzida em muitas línguas, foi lida por milhares de pessoas pequenas e grandes, e também por aqueles que, tendo-a lido quando eram pequenos a voltaram a ler na idade adulta. Tal como tu talvez daqui a muitos anos voltes a lê-la. Sabes porquê? Porque mesmo se te causar alguma estranheza ou te parecer enigmática, esta história revela-te um segredo muito simples e ao mesmo tempo muito sábio: é que as coisas mais importantes são muitas vezes invisíveis para os olhos - só com o coração é que podemos vê-las! Além da leitura destas páginas, convidamos-te a apreciar as aguarelas com que o autor ilustrou a sua história!


Palavras de uma leitora...


"Contemplava, à luz do luar, aquele rosto pálido, aqueles olhos fechados, aquelas mechas de cabelo a tremer ao vento e pensava: 'O que eu estou a ver não passa de uma capa. O mais importante é invisível...'
Desenhara-se-lhe um vago sorriso nos lábios entreabertos e eu pensei: 'O que me comove tanto neste principezinho adormecido é a sua fidelidade a uma flor, é a imagem de uma rosa que, mesmo quando ele dorme, brilha lá dentro como a chama de uma vela'. E ele pareceu-me ainda mais frágil. Porque, às velas, é preciso protegê-las: mal lhes dá o vento, apagam-se."


- Ao terminar a leitura desta história, cheguei à seguinte conclusão: não sou uma pessoa crescida. E me orgulho muito disso. Jamais quero ser uma pessoa crescida. Quero sempre conseguir ver como uma criança. Sentir como uma criança. Porque uma pessoa crescida não tem tempo para sentimentos. Não tem tempo para ver o pôr do sol, admirar o mar, sentir seu cheiro, olhar para o verde da natureza e sonhar ao sentir o vento balançando seu cabelo. As pessoas crescidas sequer conseguem perceber essas coisas. Estão sempre muito ocupadas. Ocupadas demais. Até mesmo para viver. 

"É que, numa certa estrela, num certo planeta, no meu planeta, na Terra, havia um principezinho para consolar. Peguei-lhe ao colo. Embalei-o. Fui-lhe dizendo: 'A flor de que tu gostas não corre perigo nenhum... Eu desenho um açaimo para a tua ovelha... Eu desenho uma armadura para a tua flor... Eu...' Não sabia que mais lhe prometer. Sentia-me completamente desarmado. Não sabia como chegar até ele... É tão misterioso, o país das lágrimas!"

- Este livro conta a história de um homem que, num belo dia (que ele não considerava tão belo assim), após "cair do céu", por um problema em seu avião, encontra em seu caminho um principezinho, que parecia perdido. Ele ainda não sabia, mas aquele garotinho que tão misteriosamente apareceu em sua vida, era como a realização de um pedido de natal. De um pedido feito há muito tempo, do fundo do seu coração, e do qual ele sequer se lembrava. Um pedido que ele nunca colocou em palavras. Um pedido que fez em silêncio (e sem saber) ao se decepcionar com as pessoas crescidas. Ao perceber que elas não eram capazes de enxergar além das aparências. Ao perceber que elas não eram capazes de ver o interior do que quer que fosse. Que a visão delas era limitada. Por influência das pessoas crescidas, ele deixou de lado o amor pela arte e foi em busca de "uma profissão de verdade", mas nunca esqueceu a experiência que tivera. E, no fundo, ainda tinha uma leve esperança, toda vez que pegava os únicos desenhos que tivera a coragem de fazer e mostrava para as pessoas crescidas que encontrava em seu caminho, de encontrar alguém que os compreendesse. Que conseguisse enxergar o interior daqueles desenhos. Que fosse capaz de ver como uma criança. Ele queria, mais do que tudo, um amigo. Um amigo de verdade. Alguém que o cativasse, que se tornasse importante para ele, que se tornasse único. E quando os céus atenderam o seu pedido, muitos anos depois, e na forma daquele principezinho, ele não percebeu. Não foi capaz de ver isso de início. Não foi capaz de reconhecer o seu presente. 

"O meu amigo nunca explicava nada. Talvez pensasse que eu era igual a ele. Infelizmente, não sei ver ovelhas através de caixas. Se calhar, estou um bocado parecido com as pessoas crescidas. Devo ter envelhecido."

- Só que, diferentemente das pessoas crescidas, aquele homem não precisou perder para perceber o que tinha ganhado. Embora tenha demorado um pouco para enxergar o anjo que estava em sua frente, que tinha aparecido em sua vida, ele notou. E soube apreciar os momentos ao lado dele. Momentos únicos. Que muitos seres humanos jamais terão em sua vida. Porque não têm tempo para terem amigos.

" - Só conhecemos o que cativamos - disse a raposa. - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o que quer que seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos."

- A história é contada seis anos após o encontro tão inesperado entre aquele homem com alma de criança e o principezinho que, de maneira simples e sutil, muito soube ensinar. É contada seis anos após a sua partida. O tempo pode ter sido capaz de ofuscar as lembranças da aparência do principezinho, mas não conseguiram modificar os sentimentos que ele havia despertado no homem com alma de criança. Porque o tempo nunca é capaz de apagar o que sentimos no coração. As lembranças que não ficam na mente, mas cravadas profundamente em nosso coração. As lembranças que só podemos sentir. Jamais explicar. Jamais descrever com palavras. 

"Quando nos deixamos cativar, é certo e sabido que algum dia alguma coisa nos há de fazer chorar."

- Eu já tinha ouvido falar desta história, mas jamais tinha tido a oportunidade de lê-la. Sabia que era uma história especial, capaz de atingir o coração de milhares e milhares de crianças e adultos (com alma de criança) ao longo do tempo. Que continuava sendo especial, mesmo depois de tantos anos. Mas eu não podia imaginar o quanto esta história era especial. Sabia que ela era preciosa, mas não podia imaginar o quanto. Porque somente depois de lê-la, somos capazes de realmente conhecê-la. De entendê-la. De senti-la

- Já fazia uns meses que eu tinha esta história. Ganhei de presente de aniversário da minha querida amiga, Carlita. E justamente por saber que esta história era única, preciosa e que tinha muito o que me ensinar, é que eu não a li logo. Não. Não podia lê-la em qualquer momento. Precisava lê-la num momento especial. Um momento escolhido pelo meu coração. E o momento surgiu. Um momento em que eu precisava muito de uma história como esta. Um momento no qual o meu coração me pediu, delicada e timidamente, que eu o alegrasse. O alimentasse com esta história. Que lhe devolvesse, com esta história, o que certos acontecimentos tinham roubado. O que as pessoas crescidas tinham roubado. 

"[...] Andas à procura de galinhas?
- Não - disse o principezinho. - Ando à procura de amigos. 'Cativar' quer dizer o quê?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer 'criar laços'...
- Criar laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti..."

- Eu nunca poderia imaginar que terminaria a leitura desta história, em lágrimas. Soluçando. De modo algum poderia imaginar tal coisa. Mas esta história me tocou de tal forma que antes que eu pudesse perceber, já estava chorando. É incrível a quantidade de lições que esta história tem o poder de nos ensinar em tão poucas páginas. É incrível a forma como o principezinho entra em nosso coração sem pedir licença. E ali fica. Ali deixa uma parte de si. Uma marca. Uma lembrança. Não existe um pingo de egoísmo nele, sabe? Porque não é como certas pessoas que depois de nos cativarem, vão embora sem sequer um adeus. Sem um abraço, sem dizer que estão partindo. O principezinho sabia "ler" um amigo, sabia se importar com ele. É linda a forma como ele se preocupava com a rosa dele e como se preocupou com o homem com alma de criança. Existia nele a sabedoria que nenhuma pessoa crescida era capaz de ter. Jamais em minha vida serei capaz de esquecer o principezinho. Nem a raposa, o homem com alma de criança, a serpente e a rosa. Existem coisas inesquecíveis. E essas são algumas delas. Mas sobretudo, jamais esquecerei o principezinho. O amo demais. Porque ele me cativou.

" - Adeus...
- Adeus - despediu-se a raposa. - Agora vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já não se lembram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa..
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer."


- Uma verdade que muitos esquecem, não é? Quantos pais vão embora de casa, divorciam-se da esposa e dos filhos, sem levar jamais em conta que é responsável por aquelas pessoas? Pelo menos, pelos filhos. Porque os cativou. Porque os fez amá-lo. Quantas mães dão à luz e num determinado momento de sua vida, decidem que não querem mais aquela criança.? Que querem ser livres? E isso após cativá-las. Destroem o coração da criança sem hesitar. Sem se importar. Porque as pessoas crescidas são egoístas. Porque não sabem amar. Porque são ocupadas demais até para saber o que tal palavra significa. Não é à toa que o mundo está como está. 


" - Por onde andam os homens? - perguntou o principezinho, passado algum tempo. - No deserto está-se um bocado sozinho...
- Também se está sozinho ao pé dos homens - disse a serpente."


- Nunca serei capaz de colocar em palavras o que sinto por esta história. O que ela significa para mim. O quanto me cativou, emocionou e se tornou preciosa. E nem através dos trechos que coloquei nesta resenha vocês serão capazes de encontrar o que só se encontra ao ler toda a história. Estes trechos são preciosos. Inesquecíveis. Me tocaram muito, mas é a história em si, do começo ao fim, sem excluir nenhuma palavra, que nos toca de uma forma única. Que nos arrebata. E nos dá paz. Uma paz que hoje em dia é difícil de encontrar. Que você só encontra nas coisas que as pessoas crescidas não julgam importantes. E que mesmo assim é preciso agarrar com toda força e manter na mente e no coração com insistência, pois o mundo, as pessoas crescidas, estão o tempo inteiro tentando nos roubar a paz que com tanta dificuldade encontramos. 

" - Mas os olhos são cegos. Só se procura bem com o coração."

7 de novembro de 2013

O Beijo da Morte - James Patterson

Título Original: Kiss the Girls
Tradutor: Luiz A. De Araújo
Editora: Best Seller
Edição de: 1995

“Um suspense que não se consegue parar de ler” – Sidney Sheldon

Um rito de sedução…
Que sempre termina em morte!

Alex Cross, de Na Teia da Aranha, está de volta.
Neste novo romance de James Patterson, o detetive-psicólogo sai à caça não de um, mas de dois assassinos seriais. Casanova e Cavalheiro Caller, assim se autodenominam.
Agem em lugares diferentes, usam métodos diferentes, mas há entre ambos uma macabra semelhança: suas vítimas, belas universitárias, são mortas com inimagináveis rituais de horror. E, desta vez, Cross tem de ser rápido. Sua sobrinha foi sequestrada por um deles e pode ser assassinada a qualquer momento! 


Antes de abrir o último romance de Patterson, certifique-se de que dispõe de algumas noites livres para a leitura.
É o tipo do terrível talento que faz com que seguremos o livro com força e nos sobressaltemos ao menor ruído na casa.” – Oakland Press




Palavras de uma leitora…


Estudantes desaparecidas. Todas mulheres. Uma praga que se abatera sobre a comunidade, e ninguém fora capaz de fazer nada para detê-la. Ninguém conhecia a cura.”

- O pânico já havia tomado conta da população. Vários sequestros. Três homicídios parecidos tirados de um filme de terror. Cruéis. Aterrorizantes. A polícia encontrava-se perdida, sem uma pista sequer do assassino que estava sequestrando e matando com uma frequência cada vez maior. Até mesmo o FBI já tinha entrado no caso, mas o tempo passava e eles continuavam muito longe de uma solução. Tudo que sabiam sobre aquele assassino cruel é que se autodenominava Casanova. O grande amante. Aquele que amava as mulheres. Que sentia um amor tão grande por elas que não hesitava em matá-las. Das maneiras mais terríveis possíveis. 

“Primeiro, eu me apaixono por uma mulher. Depois, simplesmente a tomo para mim.”

- Alex Cross, psicólogo-detetive, pai de dois filhos pequenos, viúvo que ainda sofria a morte da mulher amada, estava seguindo sossegadamente com sua vida. Tinha acabado de ajudar a polícia a pegar um serial killer que assassinava crianças, e, sinceramente, não estava com a menor vontade de enfrentar outro assassino em série nem tão cedo. Mas sua vontade transforma-se totalmente quando ele chega em casa e recebe uma notícia que o faz perder o chão: sua sobrinha Naomi Cross, universitária de 22 anos, estava desaparecida. Há quatro dias. Um caso que já era assustador por envolver alguém que ele tanto amava, torna-se insuportável quando a polícia começa a suspeitar que ela possa ser mais uma vítima do psicopata Casanova. Agora, Alex precisa correr contra o tempo e as hostilidades policiais para libertar sua sobrinha, antes que seja tarde demais. O que ele não sabe é que Casanova tem um interesse particular por ele. Uma vontade irresistível de mostrar-se mais inteligente e poderoso do que o detetive especialista em prender psicopatas. Alex ainda não sabe, mas está na mira de Casanova. Marcado para morrer. Naomi era apenas a isca, mas isso não significava que ela sairia dessa com vida. Casanova, o grande amante, estava louco para beijá-la. O último beijo. O beijo da morte.

“Iniciara-se um jogo de gato e rato. Seu jogo; suas regras. Por enquanto, era ele quem ditava as regras.”

- Kate, médica residente do primeiro ano, é uma mulher dedicada a profissão e sempre simpática com todos. Existe algo nela que a diferencia das outras e faz até mesmo as jovens e competitivas residentes, gostarem dela. Ela não se importa muito com a aparência e sente sempre um secreto desejo de desobedecer regras e desafiar as convenções do hospital universitário. Nas horas vagas pratica caratê e dedica-se à leitura. É linda, mas profundamente solitária. Tinha perdido as pessoas que mais amava na vida e por isso temia novos envolvimentos. Não queria apegar-se para depois perder. Meses antes havia tido um turbulento término de relacionamento com um homem que não aceitava sua maneira de ser. Rebelde, corajosa, teimosa e fascinante… ela é a próxima vítima de Casanova. Sua “peça” mais valiosa. A que Casanova mais ama. Sua inteligência, beleza e rebeldia atraem Casanova, mas poderão também significar a tão aguardada queda do grande amante. Morrer não fazia parte dos planos de Kate. E ela estava mais do que disposta a lutar por sua vida…

“– Qual é a outra hipótese? – perguntei.
- A outra é que se trata de dois homens. Mas não estão simplesmente em contato, estão competindo. Uma competição pavorosa, Alex. Talvez um jogo medonho que inventaram.”

- Como se a polícia de Chapel Hill, Carolina do Norte, já não estivesse suficientemente perdida, Los Angeles começa a ser aterrorizada por assassinatos macabros, provocados com extrema violência. Mulheres belíssimas são brutalmente violentadas, mutiladas e assassinadas. Só que diferente de Casanova, o maníaco de Los Angeles, que se autodenomina Cavalheiro Caller, não pretende manter-se oculto. Diariamente, ele conta, com detalhes, todos os seus crimes, através de um jornal local. Ele adora a fama e o pânico que seus relatos provocam nas pessoas. O medo o alimenta e intensifica sua crueldade. E Alex Cross quase enlouquece quando em um de seus relatos diários, Cavalheiro Caller menciona Naomi. Sua sobrinha desaparecida. O que diabos estava acontecendo ali? Haveria realmente dois assassinos seriais ou somente um que era capaz de cometer seus crimes de costa a costa? Cavalheiro Caller e Casanova seriam a mesma pessoa? Se sim, como ele conseguia estar em dois lugares ao mesmo tempo? Mas... o mais importante: no caso de dois assassinos... como o Cavalheiro Caller sabia tanto sobre Naomi se ela estava nas mãos de Casanova? Ao longo das investigações, coisas terríveis serão descobertas, marcando para sempre as pessoas daquelas cidades. Não importa quanto tempo se passará... os pesadelos... jamais passarão. Ficarão como cicatrizes, marcas de uma época macabra, de muitas e dolorosas perdas.

"[...] Aquela noite... sussurrava para mim como se já fôssemos amantes. Dizia que me amava. Parecia... sincero."

- Talvez você esteja pensando assim: "Sei que nunca li essa história, mas tenho a sensação de que a conheço." Pelo menos, foi o que eu pensei quando li a sinopse dessa história. Eu fiquei com aquela sensação de que conhecia a história e quando finalmente houve um estalo em minha mente, eu percebi: tinha assistido um filme que contava uma história muito parecida. O filme Beijos que Matam. Conforme fui lendo a história pude ter absoluta certeza de que realmente se tratava da mesma história. O filme, no caso, foi inspirado no livro, criado tendo como base a história. Na verdade, é a mesma história!rsrs...  E posso dizer sem hesitar que tanto o livro quanto o filme são maravilhosos. Pelo menos, na minha opinião. Eu adorei os dois e não sei dizer de qual gosto mais.rsrsrs... É muito difícil escolher. :)

" - Gosto da ideia de Vossa existência, meu Deus - sussurrou enfim. - Por favor, goste da ideia de um pouco de paz para mim."

- Kate é sem sombra de dúvidas uma guerreira. Uma mulher que suportou os tormentos do inferno num lugar que parecia esquecido por Deus. E que mesmo assim não desistiu de viver, de lutar, de reconquistar aquilo que tinha direito e lhe tinha sido roubado: sua liberdade, sua vida. É muito triste acompanhar certas cenas... ver a sua dor, as suas lágrimas e a sua vontade de viver, até mesmo quando isso parece impossível. Lembro do quanto foi angustiante para mim ver, sem poder fazer nada, as coisas acontecerem com ela e ninguém chegar para socorrê-la. Ninguém descobrir aquele lugar e libertá-la daquele verdadeiro inferno. Sempre costumo me colocar no lugar das personagens, para compreendê-las e imaginar o que eu faria se estivesse no lugar delas. É algo que faço com todos os livros que leio. E ao me colocar no lugar da Kate, eu me senti muito mal. Eu sabia que no lugar dela não teria tido nem sequer metade da força e da coragem que ela teve. Eu teria preferido desistir, infelizmente. Seria melhor do que suportar aquelas coisas. Mas ela não foi a única personagem dessa história pela qual lamentei e que admirei. Não. Existiram várias outras personagens, várias outras vítimas daqueles monstros. Muitas delas, pelo que vocês podem ver pela própria sinopse da história, fatais. Nem todas sobrevivem. E não direi para vocês se a Kate faz parte das vítimas fatais ou não. Só o que posso dizer é que ela jamais desistiu. Jamais se rendeu. Sempre teve fé, esperança e coragem para lutar por sua vida, por uma vida que não pertencia ao Casanova, embora ele pensasse isso. 

- Uma coisa na qual não pude deixar de pensar é que existem muitas "pessoas" (que eu considero monstros) como o Casanova ou Cavalheiro Caller espalhadas por esse mundo. É a realidade sobre a qual não queremos pensar. Eu própria não gosto de ficar pensando nisso, mas existe, gente. Pouco tempo atrás mesmo eu vi uma reportagem na TV sobre um cativeiro que tinha sido descoberto. No mínimo, três mulheres foram resgatadas. Mulheres que estavam lá, sofrendo só Deus sabe o que (prefiro sequer imaginar), há muitos anos. E ninguém as tinha socorrido. Só agora. Depois de tantos e tantos anos... Recentemente também, assisti uma reportagem relembrando um crime terrível que aconteceu há mais de dez anos e que resultou na morte de uma jovem que tinha toda uma vida para a frente. Que deveria ter sonhos, planos... vontade de fazer tantas coisas. Uma vida que foi roubada de uma forma bastante cruel. Porque ela não apenas morreu. Ela foi estuprada e torturada antes disso. Quantas outras mulheres não passaram pelo mesmo? Quantas outras mulheres estão passando por algo assim neste exato momento? Não há algo que possamos fazer por elas se não sabemos onde elas estão. Tudo que posso pedir é que Deus tenha misericórdia e as salve. E também posso agradecer a Deus por todos os livramentos que Ele dá para mim e também para muitas outras mulheres. Tudo que podemos fazer é agradecer a Deus pela proteção e pedir que Ele continue nos livrando. O mundo no qual vivemos é muito cruel. É um fato. Não há mais forma de tornar esse mundo um lugar melhor. O mal já foi feito. Não há retorno. E eu gosto de ler esse tipo de história, sabe? Apesar de todos os pesadelos que provoca (há duas noites eu acordei gritando.kkkkkkk... Por causa da história. Porque tive um pesadelo bem terrível), eu sempre paro para refletir... Sempre relembro as lições que aprendi nesta vida e valorizo mais o que tenho. Principalmente as pessoas que fazem parte da minha vida e com as quais dividi tantos momentos bons. A vida é muito frágil, gente. As coisas podem mudar de um instante para o outro. Só Deus pode impedir tal mudança. Não é agradável pensar em coisas assim, mas é a vida. De vez em quando é bom provocar em si mesmo esse choque, dar uma sacudida em nós mesmos para ver se acordamos.rsrs... Lendo essa história eu me lembrei muito de Identidade Roubada - Chevy Stevens. Lembrei sobretudo de quando ela pensa na mãe dela, quando está presa naquele lugar horrível, e na discussão idiota que tinham tido momentos antes. O quanto ela quis voltar atrás... Enfim... Não deveria ser necessário vivermos momentos difíceis para valorizarmos os momentos bons e as pessoas que amamos, não é verdade? Mas, no geral, é somente nesses momentos que realmente valorizamos o que temos...

- Recomendo essa história? Sem pensar duas vezes!rsrs... Mas não dei cinco estrelas ao livro, não.rsrs... Eu adorei a história, a achei incrível e a leria toda novamente, sem nenhum tédio. Mas além do fato de eu não ter gostado muito do detetive que investiga os crimes (e é um dos protagonistas da história), eu não pude deixar de notar certas "falhas". Não achei que seria muito justo com os outros suspenses que li, dar cinco estrelas para essa história. A história em si, a trama, merece cinco estrelas. Mas as falhas e o detetive Alex Cross, me impedem de dar essas cinco estrelas. Por isso o livro fica com quatro estrelas e passagem para os preferidos. :)

Eu recomendaria que quem pretende ler o livro, veja o filme primeiro. Na minha opinião, a leitura torna-se mais apaixonante assim. :) Depois de ler essa história senti imensa vontade de assistir o filme novamente.kkkkkk... E acho que farei exatamente isso, só necessito encontrá-lo, é claro. Porque das vezes que assisti foi na TV; espero consegui-lo em alguma locadora dessa vez.rsrs....

5 de outubro de 2013

Amável Tirano - Johanna Lindsey

(Título Original: Gentle Rogue
Tradutora: Isabel Paquet de Araripe
Editora: Record
Edição de: 1994)

3º Livro da Série Malory/Anderson

Georgina Anderson, caçula de seis irmãos, e única mulher, chega à Inglaterra e encontra seu prometido casado com outra e pai de dois filhos. Arrasada, cheia de ódio pela Inglaterra e por tudo que é inglês, ela resolve voltar para os Estados Unidos, o mais rapidamente possível. Sem dinheiro, ela se disfarça de taifeiro e embarca no Maiden Anne, deixando as tristezas nas costas da Inglaterra. Mas a inocente Georgina não desconfia o que irá lhe aprontar o capitão do navio - o libertino e irreprimível James Malory.

Fingindo desconhecer que ela é uma moça, Malory passa a partilhar o mesmo camarote e acaba por seduzi-la. Mas Georgina volta para casa sozinha, pois o ardente defensor do celibato não abre o coração para o matrimônio, numa jura que fez de que mulher alguma o levaria ao altar.

Numa história provocante de muita paixão, conflito e sedução, os personagens irão se envolver em incríveis façanhas amorosas num jogo de amor e rendição, paixão e ódio. 


Palavras de uma leitora...


"Do lado de fora, James pousou a garota no chão à sua frente. Ela deu uma boa olhada nele pela primeira vez à luz do lampião da taverna acima da porta, o bastante para fazê-la hesitar uma fração de segundo antes de chutá-lo na canela e disparar rua abaixo. Ele praguejou violentamente e saiu correndo atrás dela, mas parou a alguns metros, vendo que era inútil. Ela já desaparecera na rua escura. [...]

[...] - Como vou encontrá-la de novo, se nem sei quem é?

- Encontrá-la? - Anthony ria à socapa. - Como você gosta de sofrer, meu irmão. O que quer com uma moça que insiste em causar danos à sua pessoa, quando tem outra contando os minutos até a sua volta?

A garçonete com quem James combinara encontrar-se mais tarde já não o interessava tanto.

- Ela me deixou intrigado - replicou James simplesmente, depois deu de ombros. - Mas suponho que você tenha razão. A garçonete também serve, embora tenha passado quase tanto tempo no seu colo quanto no meu.

Mesmo assim, ele voltou a olhar para a rua deserta antes de se dirigirem para a carruagem que os esperava."


- Sabe quando uma história consegue te surpreender? E de maneira bem positiva? Eu tinha começado a ler essa história porque estava triste. E como não me agrada muito ficar triste, eu queria me irritar com alguma coisa que não fosse minha própria vida (risos) e imediatamente pensei num livro da Johanna Lindsey.rsrs... Que autora consegue ser mais especialista em me irritar do que essa autora? Não é segredo para ninguém que apesar de apreciar muito a escrita da autora, que me prende de forma impressionante, na maior parte das vezes, desejei matar seus mocinhos. E a culpa é toda deles, por amarem estuprar e agredir as mocinhas. E tem até aquele que além de estuprar, também aprecia drogar a mocinha. Foi por esse motivo que pensei num livro da autora para me tirar do meu estado de tristeza. Pensei que provavelmente acabaria por querer destruir o livro depois, mas que esqueceria meus próprios problemas, isso esqueceria.rsrs... Mas o livro se mostrou o oposto do que eu esperava e fez com que eu me apaixonasse perdidamente pelo meu querido cretino, James Malory. :D Vale que eu deixe claro que sou bastante ciumenta, por isso o James é só meu, ok?rsrs... Bem... Eu aceito dividi-lo com a Carlita e a Moniquita, mas as outras só poderão querê-lo, nada mais.kkkkkkk... Que pedaço de mau caminho ele é, gente! (suspiros...) Na verdade, não é só um pedaço. É o mau caminho por inteiro.rsrs... Acho que qualquer mulher abriria mão do paraíso por ele. Só espero não ser condenada por tal pensamento.kkkkkkkkk... Acho que não estou muito bem hoje, não.rsrs...


"A moça era um mistério, que ele pretendia solucionar. Primeiro, contudo, ia se divertir com a sua impostura, instalando-a em seu camarote fazendo-a pensar que o taifeiro costumava dormir ali. Teria que fingir que simplesmente não a reconhecera ou deixar que ela presumisse que ele não se lembrava do encontro deles. Claro, sempre haveria a possibilidade de que ela mesma não se lembrasse, mas isso não importava. Antes do fim da viagem, ela não compartilharia apenas o seu camarote. Compartilharia a sua cama."


Georgina Anderson estava cansada de esperar. Há seis anos esperava que seu prometido voltasse da Inglaterra para se casar com ela. E por esse e outros motivos, ela odiava tudo que fosse inglês. Além dos ingleses terem trazido prejuízos para o seu país e para os seus irmãos, também tiveram a audácia de recrutar seu prometido para participar de uma guerra contra os Estados Unidos. Só isso já era motivo mais do que suficiente para ela não suportar sequer ouvir o nome "Inglaterra". Mas o fato de Malcolm permanecer nesse país, mesmo após o fim da guerra, só aumenta o seu desprezo. E Georgina percebe que está mais do que na hora dela ir salvar o seu noivo. Por isso, sem a autorização e proteção dos irmãos, ela decide viajar para a Inglaterra em busca do noivo, pouco se importando para as consequências de seus atos. E lá... ela não encontra somente Malcolm, casado e pai de dois filhos, mas também encontra um muro de pedras que a abala como homem algum jamais tinha conseguido abalar. Alguém que mexe com todo o seu corpo de uma forma que até então lhe era desconhecida. Alguém que a faz perceber que nem tudo que é inglês, é de má qualidade.rsrs...

"Ela o olhou e abaixou a cabeça conforme planejara, mas o planejamento parou ali. Involuntariamente a cabeça voltou a se erguer e seus olhos fitaram os olhos verdes que recordava com tanta clareza quanto se eles lhe estivessem assombrando os sonhos, como efetivamente fizeram em algumas noites. 

Não era possível. O muro de pedra? Aqui? Aquele brutamontes arrogante cujo caminho nunca imaginara cruzar de novo? Aqui? Este não podia ser o homem a quem se comprometera a servir. Ninguém podia ter tanto azar."

O primeiro encontro entre Georgina e James não foi lá muito agradável... para ela.rsrs... Para ele foi o suficiente para fazê-lo se pegar lembrando do breve toque que compartilharam e do quanto apreciaria um relacionamento mais longo com ela. Mesmo não a tendo visto por inteiro (pois ela estava bem escondida em trajes masculinos), um olhar para os seus olhos o fez esquecer até mesmo aonde estava. Existia algo naqueles olhos escuros que ele nunca tinha visto antes. Algo que ele queria ver novamente. Algo que ele queria ver todos os dias de sua vida, mesmo que ainda não pudesse admitir isso para si mesmo. Mesmo que ele próprio ainda não soubesse. 

James Malory tinha todos os motivos do mundo para não confiar nas mulheres. Para ele, elas serviam somente para breves momentos de prazer. Sequer mereciam a posição de amantes, pois eram traiçoeiras e espertas demais para se aproveitarem até mesmo dessa posição. Por isso ele jamais se casaria ou teria amantes (somente casos de uma noite, tarde ou manhã). Permaneceria solteiro pelo resto da sua vida, mas jamais permitiria que uma mulher invadisse seu coração só para destroçá-lo depois com suas infidelidades. Ele sequer acreditava no amor. E continuou insistindo em não acreditar até mesmo depois de se ver prisioneiro pelos olhos de uma menina temperamental e misteriosa, que mexeu com ele como nenhuma mulher jamais tinha mexido. Alguém que ele não conhecia, mas desejava conhecer profundamente. Além da cama. Ele queria conhecer a verdadeira Georgina. Aquela que se ocultava por trás do temperamento explosivo e do ódio que jurava sentir por ele. 

" - Capitão? - conseguiu dizer, entre um beijo e outro.
- Hmmm?
- Está fazendo amor comigo?
- Ah, estou, minha garota querida.
- Acha que deve?
- Sem dúvida. É a cura, afinal, para a doença que você vinha sentindo.
- Não pode estar falando sério.
- Mas estou. A sua náusea, minha querida, não passava de um desejo sadio... por mim.

Ela o queria? Mas sequer gostava dele. No entanto isso explicaria perfeitamente por que estava desfrutando tanto esta situação. Era óbvio que não se precisa gostar do objeto da nossa paixão. E ela tivera a sua resposta. Falar, concentrar-se, não pensar no que estava sentindo, ao menos um minuto, não fizera nada daquilo sumir. Estava tudo ali, e loucamente excitante. Sim, ela o queria, pelo menos esta única vez."

- Logo depois de ter seu orgulho ferido ao perceber que todos os anos de espera pelo homem que acreditava amar, tinham sido inúteis, Georgina decide que está mais do que na hora de abandonar a Inglaterra e todos os sonhos de menina. Por esse motivo, não desejava sequer esperar nem mais um segundo para partir. A Inglaterra e tudo que fosse inglês lhe causava repugnância. Enquanto não partisse, não teria paz. E por ironia do destino, o único navio que estava para partir no momento, para onde ela desejava ir, era inglês e pertencia a um inglês. Mas afinal de contas, ela desejava ir embora e mais aquela provação não era nada comparada à possibilidade de ter que passar mais alguns meses naquele lugar. Por esse motivo, ela aceita partir naquele navio e trabalhar como taifeiro, já que o navio necessitava de trabalhadores e não de passageiros. Ocultando-se novamente por trás de trajes masculinos, ela acreditava que poderia passar-se facilmente por um garoto, mas não contava com o fato de já ter se encontrado antes com o capitão daquele navio e de ele não a ter conseguido esquecer. Ela também não poderia imaginar que viveria naquele navio, durante a longa viagem, momentos de pura raiva, diversão, paixão e... amor. E que jamais em sua vida poderia esquecer-se daqueles momentos e sequer poderia imaginar a dor que tomaria conta dela no momento do inevitável adeus...

"Sentimentos de gratidão e ternura misturavam-se a uma outra coisa que fazia com que quisesse lhe agradecer, beijar, dizer o quanto fora magnífico, o quanto ela se sentia eufórica agora. Não o fez, é claro. Continuou apenas abraçando-o, acariciando-o ocasionalmente. Finalmente, beijou-lhe o ombro tão de leve que ele nem poderia ter notado.

Mas ele notou. James Malory, entendido em mulheres, aristocrata corrompido, estava num estado de percepção tão aumentada que sentia cada movimento que a moça fazia, e ficou emocionado com a sua ternura, mais do que gostaria de admitr. Jamais sentira nada parecido e isso era tremendamente assustador."

- Sempre que leio um livro especial, me pego sem palavras para falar dele. Porque nunca sei o que dizer. Porque sempre, qualquer coisa que eu venha a dizer, não será suficiente. E tenho consciência de que essa resenha sequer chega aos pés do livro. Esse livro é tão especial que eu chego a ficar triste por não ter condições de mostrar para vocês o quanto o amo e quanto vale a pena lê-lo. Creio que vocês nunca me viram dizer tal coisa de um livro da autora.rsrs... Até mesmo Uma Doce Inimizade não pode se comparar a essa história, que é, sem sombra de dúvidas, a melhor história da autora que já tive a oportunidade de conhecer. E o mais incrível é que eu não esperava por isso. Em nenhum momento acreditei que fosse amar o James. Comecei a ler a história dele cheia de reservas e já preparada para mandá-lo para o quinto dos infernos.rsrs... Mas conforme fui conhecendo-o, ele foi conquistando profundamente o meu coração e me deixando totalmente louca por ele. Ele sabe ser um cretino, não há como negar. Mas é um cretino encantador, que no fundo não passa de um homem que necessitava encontrar em sua vida o verdadeiro amor. Alguém que era muito sozinho, mesmo rodeado por uma família amorosa, amigos que verdadeiramente o adoravam e um filho que via nele o seu herói. Ele precisava de amor. Ele precisava da nossa Georgina. Para mim, não existe mocinha mais perfeita para ele do que ela. :) E é muito lindo acompanhar a forma como o relacionamento deles evolui. E é algo tremendamente divertido também.kkkkk... Nunca li uma história da autora que fosse capaz de me divertir tanto. Foi uma experiência única, maravilhosa. E estou mais do que louca para ler o resto dos livros dessa série. Tenho certeza absoluta de que amarei todos eles. Porque tanto a família do James quanto a da Georgina também já conseguiu um espaço especial no meu coração. A Johanna Lindsey soube criar incríveis personagens coadjuvantes que darão ótimos protagonistas. A única coisa que me entristece um pouco é que parece que não haverá a história de todos os irmãos do James e todos os irmãos da Georgina. Eu penso que todos eles mereciam as próprias histórias. Até mesmo o mal humorado do Jason.rsrs... O ancião, como o James costuma chamá-lo.kkk... 

E como já não é novidade aqui no Brasil, até onde sei somente a história Amável Tirano foi considerada digna, pela editora, para ser publicada aqui. Até onde sei os outros livros da série não tiveram o mesmo privilégio. Sim. Um absurdo. Que é melhor eu nem comentar, senão falarei o que não devo.rsrs... 

E como faremos para ler os outros livros da série? Quem sabe inglês ou espanhol, terá que se contentar em ler nesses idiomas. Os outros terão que contar com as fãs que perdem horas e horas, dias, semanas e até mesmo meses, traduzindo os livros para que todas nós tenhamos a chance de conhecer esses livros maravilhosos, que as editoras insistem em não publicar aqui. 

"Com naturalidade, ainda sorrindo, ergueu o copo para ele antes de dar um gole.

- É muito sociável da sua parte, James. - O uso do seu nome agora, quando nunca o fizera antes, aborrecia-o, como ela por sinal imaginava. - Especialmente - continuou - porque tenho a impressão de que você está com raiva de mim por algum motivo.

- Com raiva? De uma moleca tão encantadora? Por que você pensaria uma coisa dessas?

Ela quase engasgou com o vinho tinto doce ao ouvir tal coisa.

- O fogo nos seus olhos? - indagou, atrevida.

- Paixão, minha querida. Paixão pura e autêntica.

O seu coração deu uma reviravolta dupla, enquanto ela ficava imóvel. Contrariando o seu bom senso, ergueu os olhos para os dele e lá estava a paixão a que se referira, quente, hipnótica, e tão sensual que foi até o seu âmago. Ela já virara uma poça no chão? Nossa!, se não virara, era o que estava acontecendo agora."

Segue abaixo a música desse meu casal tão precioso. :) Sim. Eles possuem uma música.rsrsrs... É que eu achei essa música simplesmente perfeita para eles. Ler a letra da música não é nada comparado a ouvir o Luis Fonsi cantando-a. Ouçam e verão se não é emocionante!

El Anillo y La Flor - Luis Fonsi

Como siempre cada viernes
él despierta su corazón
y detiene el mundo entero para verla
como siempre en la tiendita de
la esquina está la flor
que él sabe q ha nacido para ella

mientras va por el camiño
de su casa al amor
él revisa varias veces su bolsillo
él ya sabe exactamente
que es lo que va a decir
y en su mano aprieta fuerte el anillo

quiero amarte
y cuidarte por el resto de mi vida
besarte
hasta que duela el corazón
quiero caminar contigo
nunca más decirte adiós
y q el tiempo no pase jamás

como siempre toca el timbre
y ella sonríe al ver la flor
pero siente q esta vez es diferente
con la voz quebrada y de rodillas
toma su mano fuerte
y en lágrimas le jura para siempre

quiero amarte
y cuidarte por el resto de mi vida
besarte
hasta q duela el corazón
quiero caminar contigo
nunca más decirte adiós
y q el tiempo no pase jamás

quiero amarteeeeeeeee

quiero caminar contigo
nunca más decirte adiós
y que el tiempo no pase jamás

como siempre ellos hablan del anillo y de la flor
han pasado muchos años...
y aunque ha pasado tanto tiempo...
el amor nunca pasó


Segundo informações do blog Leituras & Devaneios, os livros que fazem parte dessa série, são:

Série Malory/Anderson & Associados

1-Love Only Once/ 1983 - Trad. Livre: Amar uma só vez
Personagens: Regina Ashton & Nicholas Éden

2-Tender Rebel/ 1988 - Trad. Livre: Terna e Rebelde
Personagens: Anthony Malory e Roslynn Chadwick

3–Gentle Rogue/ 1990 - Amável Tirano (Editora Record/ 1994) 
Personagens: James Malory & Georgiana Anderson

4-The Magic of you / 1993 - Trad. Livre: A mágica de seu ser
Personagens: Amy Malory & Warren Anderson

5-Say you Love me/ 1996 - Trad. Livre: Diga que me ama
Personagens: Derek Malory & Kelsey Langton

6-The Present/ 1998 - Trad. Livre: O presente (mais conhecido como “O Marquês e a Cigana”) Este é um conto natalino, onde vislumbramos grande parte dos protagonistas dos livros anteriores, e também conhecemos a história do primeiro Marquês de Haverston Chistopher Malory, com sua cigana Anastasia.

7-A Loving Scoundrel/ 2004 - Trad. Livre: Adorável Safada
Personagens: Jeremy Malory & Danny

8-Captive of my desires/2006 - Trad. Livre: Cativo dos meus Desejos
Personagens: Drew Anderson & Gabrielle Brooks

9-No Choice But Seductions/2008 – Trad. Livre: Sem mais alternativa que a Sedução
Personagens: Boyd Anderson e Katey Tyler

10- Promised to a rogue (That perfect Someone)/2010
Personagens: Richard Allen & Julia Miller

21 de setembro de 2013

Dois Pesos, Duas Medidas - Judith McNaught

(Título Original: Double Standards
Tradutora: Alda Porto
Editora: Bertrand Brasil
Edição de: 2010)


Homem de viril beleza, Nick Sinclair, presidente da Global Industries, comanda os negócios da mesma forma como o faz com suas mulheres - com charme, ousadia e implacável autocontrole. Acostumado ao que há de melhor, ele contratou Lauren Danner e supôs que a orgulhosa beldade logo seria mais uma conquista fácil. No entanto, a brilhante inteligência e a rara energia da jovem o deslumbram. Aos poucos, contra sua vontade, ele se vê intrigado, desafiado e... apaixonado.

Entretanto, Lauren vive uma mentira, uma farsa que se torna mais perigosa a cada momento. Seu segredo pode destruir a frágil confiança de Nick - e a promessa de um futuro com o homem mais irresistível que ela já conheceu...


Palavras de uma leitora...


 "... Nick segurou o pé dela com a mão esquerda e estendeu a outra para pegar a sandália. Quando já ia calçá-la, ergueu o olhar e deu um sorriso preguiçoso, que fez o pulso de Lauren disparar, ao perguntar:
- Não há um conto de fadas sobre um homem que busca uma mulher cujo pé se encaixa num sapatinho de cristal?
Ela fez que sim com a cabeça.
- Cinderela.
- Que me acontece se esta sandália se encaixar?
- Eu o transformo num belo sapo - ela disse, irônica.
Ele riu, emitindo um som profundo e maravilhoso, quando os olhares se encontraram e ela viu alguma coisa reluzir das profundezas prateadas daqueles olhos misteriosos [...]"

- Eu já mencionei que amo contos de fadas? Sim?! Por um acaso também disse que a história da Cinderela é a minha preferida? :D

Lauren Danner não gostava de ir contra os seus "sentidos". Por mais que a necessidade dissesse que ela seria uma idiota ao rejeitar a proposta de Philip, um parente distante que no passado a tratou como se ela valesse menos que lixo, a consciência lhe dizia que ela estava se metendo num jogo perigoso, no qual só os melhores eram capazes de vencer e ela sequer conhecia as regras ou os adversários. A consciência a atormentava, mas a imagem do pai, deprimido e fraco, prestes a sofrer um segundo ataque cardíaco, foi o impulso necessário para fazê-la ir em frente e dizer sim para Philip. 

Tudo que Lauren precisaria fazer para conseguir o dinheiro necessário para pagar as despesas e o hospital no qual o pai se tratava, seria conseguir um emprego como secretária na Sinco e assim conseguir para Philip o nome do homem que estava traindo sua empresa e passando informações valiosas para a Sinco. Fácil, não?! Se isso não significasse espionagem e fosse um crime que poderia fazê-la passar um bom tempo na prisão.

Mesmo com todo o seu ser gritando desesperadamente "não", Lauren foi até a Sinco disposta a conseguir o tal emprego como espiã, digo, secretária.rsrs... Só que ao chegar lá sua inteligência falou mais alto e ela fez todo o possível para NÃO ser contratada. 

"Enquanto preenchia os intermináveis formulários e questionários exigidos pela Sinco, ocorreu-lhe que a melhor maneira de sair do apuro seria honrar a promessa candidatando-se a uma vaga - e depois ter certeza absoluta de que não lhe ofereceriam uma. Portanto, errou de propósito na ortografia, datilografia e estenografia, e deixou de incluir o diploma universitário. Mas o feito que coroou tudo foi como respondeu à última pergunta no formulário para candidatar-se ao emprego. As instruções mandavam relacionar, em ordem de preferência, três cargos para os quais se sentia qualificada na empresa. Lauren escrevera 'presidente' como primeira escolha, 'gerente de pessoal' como segunda e 'secretária' como terceira."

Sentindo-se muito satisfeita por não ter conseguido o emprego, Lauren saiu do prédio da Sinco imaginando que mentira descarada contaria para Philip, mas logo a noite escura e chuvosa tirou de sua mente qualquer pensamento sensato.

A chuva aumentava, deixando-a totalmente ensopada e para chegar ao carro o mais rápido possível, Lauren teve a brilhante ideia de cortar caminho através de uma área onde se lia "Acesso Proibido". O resultado de sua ousadia foi uma queda feia e o encontro com o homem mais lindo e irresistível que ela já tinha visto na vida. No final das contas, sua ideia foi realmente brilhante.rsrs...

"Lauren tropeçou e foi lançada no ar, com a boca aberta num grito silencioso; debatendo-se para equilibrar-se, pousou esparramada, com o rosto voltado para baixo, no chão aos pés dos homens.
- Sua desastrada! - disse um deles com a voz arrastada marcada por uma furiosa preocupação quando os dois se agacharam e examinaram-na ansiosos. - Que diabos você acha que está fazendo?
Apoiando-se no antebraço, Lauren ergueu um olhar magoado que foi dos sapatos para o rosto do homem.
- Teste para o circo - respondeu, secamente. - E para o bis, em geral, caio de uma ponte.
Uma sonora risadinha veio do outro sujeito, que a pegou com firmeza pelos ombros e ajudou-a a levantar-se.
- Como se chama? - perguntou. E quando ela disse o nome, ele acrescentou preocupado: - Consegue andar?
- Por quilômetros - garantiu-lhe Lauren, insegura."

Enquanto para Lauren ele era um pedaço de mau caminho, capaz de fazê-la esquecer-se de tudo, até mesmo do próprio nome, para Nick, ela não passava de uma divertida adolescente, com a cara cheia de lama. Mas a opinião dele muda completamente quando Lauren retira a sujeira (provocada pela queda) do rosto e ele vê diante de si uma linda mulher, capaz de despertar nele coisas que de modo algum ele queria sentir. Ou acreditava não querer sentir.


"Lauren sentiu um absurdo orgulho dele, e não fez qualquer tentativa de escondê-lo quando ele parou, afinal, à sua frente. 
- Alguém já lhe disse como você é lindo? - perguntou baixinho.
Um vagaroso sorriso infantil espalhou-se pelas feições dele.
- Que acharia se eu lhe dissesse que não?"

Depois desse primeiro encontro e do desejo que Lauren despertou em Nick, ele não pretendia voltar a vê-la. Ela era inocente e ingênua demais para participar dos jogos dele e Nick não queria magoá-la. Porém, Lauren não parava de pensar nele e resolveu que queria e iria ser seduzida por ele. E que o deixaria totalmente louco por ela. Quer ele quisesse, quer não. 


"No tocante às mulheres, Lauren duvidava que restasse uma única fibra de inocência naquele corpo de agressiva virilidade. Mesmo assim, teve a sensação de que Nick não ia querer seduzir uma virgem e levá-la para a cama. Claro, essa virgem específica queria muito ser 'seduzida' por ele, mas não tão cedo, e tampouco com quase nenhum esforço. Deveria fazê-lo esperar até gostar mesmo dela. Deveria, mas não tinha certeza de que o faria."

Ao fazer seus planos, Lauren não sabia quem Nick verdadeiramente era. Um empresário multimilionário, dono da empresa para a qual ela estava trabalhando e espionando. Ela acreditava, ao conhecê-lo e se envolver com ele, que Nick era apenas um engenheiro que possuía o sonho de um dia vir a ter sua própria empresa. Ela também não conhecia o passado que o tornara um homem cínico e desconfiado, alguém que não acreditava no amor e desprezava os padrões morais dela. Alguém que não se deixaria ser feito de bobo por um sentimento idiota e que tantos anos antes o tinha fragilizado e também, tinha que confessar, fortalecido com igual intensidade, pois o fez perceber que só poderia contar consigo mesmo. Que era um erro confiar e tornar-se dependente de alguém. 

Ele achava Lauren atraente e existia algo nela que o fazia querê-la com um desespero que lhe era desconhecido. Mas não queria nem poderia lhe oferecer nada além de um caso de final de semana. Breve e sem laços emocionais. Mas ao se envolver com ela, suas determinações e pré-conceitos começam a sofrer rachaduras e fica difícil continuar sendo o mesmo homem que tinha se esforçado para ser até então. 


"- Lauren? - ele chamou com a voz seca.
 - Hummm? - fez ela, os olhos cravados na lua.
Nick curvou-se, tomou-lhe o queixo e girou o rosto para o dele. Notou os olhos marejados, em aturdida descrença.
- Você está chorando! - comentou incrédulo.
Lauren acenou-lhe com a mão fazendo pouco caso do fato.
- Não ligue para isso... Também choro em filmes.
Nick desatou a rir e puxou-a para o colo. Ela teve um estranho sentimento materno ao passar o braço em volta dele e afagar-lhe de modo confortador os volumosos cabelos escuros."


- Nenhum relacionamento pode manter-se baseado em mentiras e segredos, verdade? Porém, a verdade pode ser tão nociva quanto a mentira... Sendo assim, qual a melhor opção? Manter uma mentira que pode ser descoberta a qualquer momento ou contar uma verdade que poderá acabar de vez com essa relação?

"- Lauren pegou-o, como uma autômata, e saiu correndo. Ela achou que ia desatar de novo em prantos ao entrar no carro, mas isso não aconteceu. Tampouco chorou durante as três horas que passou lendo o arquivo. Não haviam restado mais lágrimas."


- Fazia muito tempo que eu não lia alguma história da minha querida JM. E confesso que sentia muitas saudades. Me pegava várias vezes lembrando do Jason e da Victoria, do Ian e da Elizabeth, da Whtiney e do seu Clayton para lá de complexo.rsrsrs.... Do meu querido Royce e da minha querida Jennifer. Eu queria, necessitava (com desespero até.rsrsrs...) ler uma nova história da minha autora. Mas acontece que passo o dia inteiro fora e não tenho muitos livros dela em papel (somente dois. Agora e Sempre. E Sussurros na Noite. Por enquanto. Pretendo conseguir todos os livros da autora! É uma promessa que me faço!kkkk...). Quando chego em casa não tenho a menor condição de ler uma história dela no computador. Meus olhos não suportam. E ler uma história da autora aos pingos não é nada agradável. Quando pego um livro de uma autora querida para ler, tem que ser sem ficar interrompendo a leitura por dias. Tem que ser de uma vez. Tenho que ter tempo disponível para me dedicar de corpo e alma ao livro. Sendo assim, cheguei a acreditar que demoraria ainda mais tempo para voltar a ler algo da minha autora. :( E isso me deixava triste, pois uma das minhas metas de leitura deste ano era ler vários livros da JM. Mas enfim... Só que aconteceu algo sensacional e que me fez dar gritos e pulos de alegria.rsrs... Encontrei uma biblioteca recheada de ótimos livros, lançamentos um tanto recentes até. E lá, para minha completa felicidade, existem livros da JM. Sendo assim, agora tenho oportunidade para ler novas histórias da minha autora, no papel, algo que não prejudica muito os meus olhos. Foi justamente lá que encontrei Dois Pesos, Duas Medidas. Eu não tinha a menor esperança de encontrar algo da JM naquela biblioteca e ainda não consigo crer que encontrei.rsrs... No dia que devolvi Dois Pesos, Duas Medidas, já tratei de pegar Em Busca do Paraíso emprestado. :D Mas enfim... Que tal continuarmos falando de Dois Pesos, Duas Medidas?rsrs...

"Ouviu atrás de si um sussurro quando a porta deslizante se abriu e fechou, e resignou-se à perda da solidão de que tanto necessitava. Jim viera juntar-se a ela.
- Como estou me saindo até agora? - perguntou, forçando uma alegre leveza na voz.
- Está se saindo muito bem - escarneceu a voz indolente de Nick. - Já quase me convenci de que sou invisível.
Lauren sentiu a a mão tremer com tanta violência que os cubos de gelo tilintaram."

"- Sentiu minha falta?
Ela arregalou os olhos com simulada inocência.
- Andei muito ocupada."
[...]
- Então - perguntou com um sorriso -, não sentiu nem um pouco minha falta?"

- Quem resiste a esse homem?!kkkkkk... Ele até pode ser um cretino (com certeza, é!kkkk...), mas é um cretino adorável que nos faz rir até mesmo quando desejamos matá-lo. E com esse sorriso ele consegue derreter nosso coração e até mesmo nos faz esquecer por que ele merecia uma surra momentos antes.rsrsrs... 

Nick é um mocinho fácil de amar. Um mocinho que começa a arrumar um espaço exclusivo no nosso coração assim que o conhecemos. Ele possui um charme, um sorriso, um jeito de falar que nos atrai, mesmo quando descobrimos o quanto ele é um canalha. E o pior de tudo: um canalha que admite ser um canalha, gosta de ser um canalha e despreza qualquer princípio moral, quando o assunto é sexo e sentimentos alheios. Egoísta, fez de tudo para levar a Lauren para a cama, sabendo desde o princípio que aquele tipo de relacionamento, casual, não era para ela. E que vulnerável, ela poderia sair muito machucada daquela relação. O que importou para ele naquele momento foi seu próprio desejo. Foi conseguir o que queria. E o mais incrível é que depois ele acha que tudo que fez era certo e que Lauren não tinha o menor direito de reclamar. Princípios morais eram tolice. Ser canalha, era a coisa mais sensata e correta do mundo. Tanto que ele a aconselha a ser como ele. Algo que ele vai pagar caro por sugerir.kkkkkkk...

"Os olhos de Nick varreram-na de forma insolente de cima a baixo. 
- Antes de eu ir, quero lhe dar um pequeno conselho: - avisou-a gélido - cresça!
Ela sentiu como se Nick a tivesse estapeado.
Enfurecida além da razão, revidou-lhe o golpe no ego:
- Você tem absoluta razão! - exaltou-se. - É o que devo fazer. A partir de hoje, vou crescer e começar a praticar o que você prega! Vou dormir com qualquer homem que me atraia. Mas não com você, pois é velho e cínico demais para meu gosto. Agora, dê o fora daqui!"

- Sabe quando você diz algo que não desejava dizer (ou não sabia que não desejava dizer?!kkkk...)? Quando fala sem pensar e depois deseja com todo o seu coração voltar no tempo e se impedir de dizer tal coisa? O Nick sabe.kkkkkkkkk... E como sabe! É muito divertido ver o tormento que ele passa depois de aconselhar a Lauren a ter relacionamentos casuais. Ao dizer tal coisa, ele estava furioso com ela e com ele próprio, pois estava sentindo coisas que não desejava sentir. Pois estava se apaixonando por ela e isso o deixava apavorado. Um dia tinha sido inocente o suficiente para amar. E a dor que aquele sentimento lhe provocou lhe deixou marcas profundas. Machucou. E mesmo quando a dor se tornou suportável, a cicatriz o fazia lembrar-se daquele momento, tão doloroso, como se tudo tivesse acontecido no dia anterior. Por isso não desejava mais amar. Não podia. E por isso estava tão confuso e atormentado: porque seu coração não o ouvia. Não queria ouvir seus motivos. Simplesmente queria abrir-se para o amor. Queria Lauren.

"- Eu preciso de você, doçura. Sabe que desde que cheguei...
- Não ouse me chamar de doçura! - ela explodiu, vacilante com indesejável alegria diante daquela ternura casual.
- Por que não? - bajulou-a, e um sorriso iluminou-lhe o rosto. - Você é doce.
- Vai mudar de ideia se tornar a me chamar de doçura - prometeu ela."


- Infelizmente, nem sempre querer é poder, verdade?!kkkkkkkk... Apesar de inocente e muito vulnerável, Lauren também é forte. E tem uma língua muito afiada.kkkk... E seus punhos são capazes de provocar grandes danos.kkkkkkkk... Ela nunca deixava passar em branco uma só coisa que o Nick fizesse. Cada ação dele provocava uma reação nada agradável para o nosso querido cretino, digo, mocinho.rsrs... E quanto mais ele tenta fugir dos sentimentos que ela lhe desperta, mais prisioneiro ele se torna. 

" - Você tem os olhos azuis mais incrivelmente lindos que já vi. Quando se enfurece eles...
- Poupe-me! - sibilou Lauren, sacudindo com violência o pulso.
- Já poupei - provocou-a com ar sugestivo.
- Não fale comigo assim... não quero parte alguma de você.
- Sua pequena mentirosa. Você quer cada pedacinho de mim."

- Sim, ela quer!kkkkkkk... Mas negaria isso mesmo sob tortura!rsrsrs... Em resumo posso dizer, queridos, que entre tapas, beijos, socos e pontapés (todos os tapas, socos e pontapés vindos da Lauren, claro. Ela não tem paciência para falar o tempo todo.rsrs...) esse casal nos diverte muito e nos faz amá-los sem medidas. Eles conquistaram totalmente o meu coração e me fizeram rir muito e chorar bastante também, no final. Me emocionaram, pois pude enxergar o amor deles. Sentir. É um amor muito lindo, capaz de perdoar e superar qualquer coisa. Até mesmo um passado traumatizante e segredos para lá de venenosos. 


"- Lauren - disse Nick numa voz de advertência - quero que você me conheça. Também sei que está furiosa comigo por iniciá-la sexualmente, e depois...
- Ah, mas não estou! - ela protestou com enganosa doçura. - Não trocaria aquela noite por nada no mundo. - Recuando um passo cauteloso, acrescentou com leviandade: - Na verdade, já decidi que quando eu tiver uma filha e ela tiver a minha idade, eu darei um telefonema a você. Se ainda estiver 'ativo', gostaria que a iniciasse...

Um passo não bastou. Ele arrancou para frente, agarrou-lhe os pulsos e prendeu-a entre as coxas, os olhos faiscando com uma perigosa combinação de raiva e desejo.

- Sua linda, atrevida... - precipitou a boca, tomando-lhe os lábios com bruta e devastadora fome e implacável insistência."

- Não é necessário eu dizer se recomendo essa história, verdade????!!! :D


"Nick sorriu com um ar melancólico.
- Eu quero pertencer a você... de todas as maneiras."

17 de agosto de 2013

Noiva de Verdade - Lynne Graham


(Título Original: BRIDE FOR REAL
Tradutora: Monica Britto
Editora: Harlequin
Edição de: 2012)


A Promessa de Volakis - Segunda Parte



A promessa entre eles havia sido quebrada, porém, ambos não estavam preparados para acontecimentos inesperados… 

Tally Spencer, uma garota comum e sem experiência com relacionamentos, e Sander Volakis, um magnata grego e de grande beleza, em princípio não teriam nada em comum, a não ser uma atração incrível. Porém, em poucas semanas Sander considera que fora traído ao ser obrigado a se casar com Tally. Quando ambos pensam que o casamento apressado tinha acabado, tiveram de se encontrar novamente, e logo cederam à paixão. Entretanto, Sander possui fortes razões para desejar sua mulher de volta, enquanto Tally esconde um segredo terrível…



Palavras de uma leitora...



" [...] Não quero ser seu melhor amigo, moli mou. [...] Quero ser seu amante, seu marido, o pai de seu segundo filho - Sander declarou."


- A Lynne Graham dessa vez conseguiu se superar. Eu sempre soube que a autora tinha potencial para escrever uma história mais cativante, mais humana, com personagens que enfrentassem dramas mais reais, mais tocantes, mas é a primeira vez que leio um livro da autora (e olha que já li muitos e muitos livros dela) no qual ela usou esse potencial. Todas as outras histórias da autora, que eu li, tinham os mesmos elementos e nada disso me impedia de continuar lendo suas histórias, mesmo passando muita raiva com certos personagens. Mas foi uma surpresa deliciosa ler uma história diferente. Voltada mais para o lado emocional dos personagens e as crises que eles tiveram que enfrentar em seu relacionamento. Crises reais. Com as quais acabamos por nos envolver e que nos fazem amar ainda mais esse casal tão único, tão especial. Se vocês ainda não sabem, essa história (A Promessa de Volakis) é a melhor e mais querida história que já li da autora. Acho que nenhuma outra história da LG conseguirá chegar aos pés dessa. :)


E antes de continuar: se você ainda não leu Amor Traído, que é a primeira parte dessa história, não siga lendo a resenha. Terá spoiler sobre o primeiro livro. 


" - A única coisa sensata que eu fiz na vida foi me casar com você - Sander murmurou trêmulo, tentando recuperar a respiração."


- Em Amor Traído, Sander e Tally se conheceram durante um final de semana na casa de uma amiga de família. Um final de semana que tinha tudo para ser entediante, até o momento no qual os olhares deles se cruzaram. A partir desse momento, muita coisa aconteceu e culminou num casamento marcado por segredos e ressentimentos. 

- Quando nosso casal se casa no primeiro livro, o motivo não é o amor. Durante seu relacionamento com Sander, Tally quis assumir a responsabilidade pelo método contraceptivo e mesmo temendo confiar numa mulher para tratar de tais assuntos, Sander, pela primeira vez na vida, quis dar um voto de confiança e deixou que Tally fizesse o que planejava. Ela procurou um médico e passou a tomar pílula, abrindo assim mão do preservativo. Só que com as preocupações com os meses finais de seu curso e outras coisas na cabeça, Tally cometeu erros que resultaram numa gravidez indesejada. Uma gravidez que, dadas as circunstâncias e o segredo que ela fez questão de ocultar dele, Sander não poderia acreditar que foi acidental. 

Quando Tally lhe revelou o ocorrido, ele ficou furioso, pois acreditou que a única mulher na qual ele tinha confiado, não passava de uma golpista, que tinha resolvido lhe aplicar um dos golpes mais antigos do mundo. Profundamente decepcionado, e cheio de um outro sentimento que não conseguia nomear, ele deixou claro que a partir daquele momento não queria mais vê-la em sua frente e que todo e qualquer assunto referente à gravidez deveria ser resolvido com seus advogados. Chocada pela reação de Sander, Tally quis fazê-lo perceber que a estava julgando erroneamente, mas Sander não queria mais sequer ouvi-la. Ela o havia traído. E o tinha prendido numa situação que ele nunca esperava estar: na situação de ser pai. 

Acontece que Tally também tinha um pai, mesmo que fosse um pai que só tinha arcado com responsabilidades financeiras (porque tinha sido obrigado pelos tribuinais) até aquele momento e jamais tenha procurado fazer parte da vida da filha. Esse pai não queria que o escândalo da gravidez de Tally manchasse sua reputação (a reputação dele, não dela) e por isso resolveu usar de chantagem para "convencer" o Sander a se casar com a filha dele. Se aproveitando do momento de crise pelo qual o império da família de Sander passava, ele conseguiu o que queria. 

Sander não estava contente com a situação. Não queria ser pai. E muito menos marido. Por isso, foi com muito ressentimento que ele pediu a Tally em casamento, acreditando no fundo, que ela tinha lhe preparado uma armadilha com a ajuda do pai. 

Só que durante seu casamento com a Tally (um casamento um tanto complicado e distante) ele começou a conhecê-la melhor e apreciar a vida ao lado dela. Gostava do seu sorriso, do seu carinho, de como ela deixava a casa aconchegante e como parecia precisar dele, amá-lo. Só que o ressentimento não foi esquecido e num momento de discussão, Sander lhe revelou toda a verdade. Revelou que só tinha se casado com ela por causa da chantagem do pai dela. Pega totalmente desprevenida por essa revelação, Tally se sentiu profundamente humilhada e ainda mais rejeitada do que já se sentia. Nesse momento ela percebeu que tudo era uma farsa. Que sua vida ao lado de Sander não passava de uma mentira e que a melhor solução era simplesmente pegar suas coisas e partir. Como ela poderia ficar ao lado de um homem que não queria nem ela e nem o bebê que ela esperava? 

Mas Sander não poderia permitir que as coisas terminassem daquela forma. Embora tenha começado aquele casamento da forma errada, não queria voltar para sua vida de solteiro. O que inicialmente o irritava era o sentimento de obrigação, de ter feito aquilo por causa de uma chantagem. Se revoltava por se sentir preso. Mas no momento que percebeu que aquela vida era realmente a vida que ele queria, o sentimento foi passando e ele não poderia mais imaginar os seus dias sem a presença de Tally. Sem seus beijos, seu carinho, sua alegria de viver... seu amor. O amor que ele sabia que ela sentia por ele e que ele nunca tinha dito corresponder. 

Então, indo atrás dela, nosso mocinho a convence a lhe dar uma segunda chance. E o casal consegue viver ótimos meses juntos. Meses de profunda cumplicidade, amor e felicidade. Até que uma tragédia acontece. 


(Se não quer saber que tragédia é essa, mesmo que vá ser revelada nas primeiras páginas dessa segunda história, NÃO siga lendo a resenha!!!!!!!!)




"[...] Por um instante, ele lembrou-se da tristeza pela perda do menino que não conseguira dar ao menos uma respirada depois de nascer. Lembrou-se daqueles terríveis minutos enquanto os médicos trabalhavam freneticamente no esforço de salvar a vida que já estava perdida. Lembrou-se do terrível silêncio quando seu filho não emitira nenhum som e, para terminar, ele ficara despedaçado quando viu Tally em soluços, incrédula. Lembrou que tentara ser forte para ela, o que basicamente significara não chorar a seu lado enquanto se perguntava insanamente se a atitude morna que demonstrara quando soube que seria pai não havia causado de alguma forma aquela tragédia."


- Por causa de um problema com a placenta, o filho de Sander e Tally nasceu morto. Tally conseguiu manter todos os nove meses de gravidez, mas seu corpo, por algum motivo desconhecido, não conseguiu dar ao bebê tudo que ele necessitava, todos os nutrientes e no final da gravidez o bebê acabou morrendo antes do parto. Quando Tally saiu do trabalho de parto, seu bebê não respirava. Ele não respirou uma vez sequer fora do útero. E essa tragédia significou também o fim do casamento deles. 

- Enquanto Tally estava mergulhada em sua própria dor, chorando todos os dias, se alimentado mal e não aceitando falar com ninguém (muito menos com o marido), Sander enfrentava uma dor e uma culpa terríveis não encontrando o apoio que gostaria de encontrar. Ele acaba se voltando para o trabalho, pois percebe, ainda no dia da morte do filho, que havia perdido juntamente com o filho, a mulher que ele amava. Ele sabia que Tally o estava excluindo de sua vida. Ainda assim, recorrendo a um fio de esperança, ele tenta se aproximar dela, tenta consolá-la, mas cada tentativa é muito mal recebida. Tally não queria sequer que o Sander se aproximasse dela. Ela o culpava, de certa forma, pelo ocorrido, pois ele não tinha desejado essa gravidez. Porque ele tinha se casado com ela por obrigação. Então, na cabeça dela, ele não estava sofrendo. Ela não procurou sequer saber se estava certa ou errada. Ela simplesmente julgou que só ela sofria e por isso, queria distância dele. Quando Sander sugeriu que ela deveria procurar um médico, ela teve um ataque. Quando ele falou que eles poderiam tentar outra criança, a crise foi muito pior. E ele já havia sido proibido de tocá-la. Ela não admitia nenhum toque. Qualquer tentativa era vista como algo terrível, quase como se ele a quisesse estuprar. Ela estava totalmente cega para qualquer coisa que não fosse a sua dor e o Sander se encontrava totalmente perdido, sofrendo sem ter ninguém para consolá-lo. Desesperado por não conseguir tirar Tally daquela situação, por não conseguir trazê-la de volta. E o golpe ao vê-la indo embora de vez não poderia ser pior... 


- Agora, mais de um ano depois, os dois estão prestes a concluírem o processo de divórcio. Mas não esqueceram um ao outro. Ainda se amam e só precisam de uma desculpa para deixarem de lado o orgulho e se entregarem ao que realmente sentem... Sander, tão perto de perder de vez qualquer ligação com sua esposa, percebe que não quer o fim daquele casamento. Que não pode admitir tal coisa. Ele, então, resolve atrair Tally para a casa na qual eles tinham vivido tantos momentos felizes, para convencê-la a lhe dar uma terceira chance. Dessa vez, ele estava disposto a fazer qualquer coisa para mantê-la ao seu lado. Perdê-la não era uma opção.

Mas o que ele faria se soubesse que sua força de vontade não bastará para salvar esse casamento? Que segredos terríveis podem acabar de vez com o que ele tenta restaurar? Que erros do passado nem sempre permanecem no passado? O que ele faria? Eu diria que, ainda assim, ele não desistiria sem lutar.


" - Foi você que me ensinou a querer aquele bebê - ele confidenciou com tristeza. - Eu o quis porque você o queria. Nunca me ocorreu que algo pudesse dar errado e, quando aconteceu, senti muita culpa, porque nunca tinha pensado em nosso filho como uma pessoa real. Você estava tão desesperadamente infeliz e eu não podia ajudá-la. Isso fez eu me sentir um inútil."


- Imagina o que é ler um livro da LG no qual o mocinho seja mais humano! No qual o mocinho saiba sentir raiva, mas ainda assim deixar os olhos abertos para enxergar a verdade. Um livro no qual o mocinho sabe ouvir, ver, raciocinar, se arrepender, pedir perdão, tentar novamente... arriscar, sem usar de chantagens. Tentar recomeçar sua vida com a mocinha apenas usando o seu amor e as atitudes que esse sentimento pode lhe provocar (que são sempre maravilhosas!rsrs...)?!!!???!!! Eu fiquei de queixo caído com as atitudes do Sander. Claro que já vi essas atitudes em outros mocinhos, mas nunca num mocinho da LG. Existem mocinhos da LG que são menos cretinos do que outros, mas o Sander é único. Como ele não tem. Ele ouvia a mocinha, ele sabia enxergar a verdade... ele sabia amar, gente. Nós percebemos o amor nascendo antes mesmo que o próprio Sander perceba. Nós sabemos que ele a ama, mesmo quando ele próprio não consegue reconhecer esse sentimento. E ficamos encantadas vendo-o lutando tanto para mantê-la ao seu lado. Não que ele seja um mocinho perfeito. Ele não é. Comete erros. Alguns nos estressam bastante, mas na maior parte das vezes, conseguimos compreendê-lo. Eu diria que o Sander é perfeito apesar de qualquer imperfeição! :D Ele me deixou completamente apaixonada por ele. E cada momento de leitura valeu a pena. Eu apreciaria reler toda essa história novamente. Dá vontade, sabe? É uma história tão bonita e tão diferente das outras histórias da autora (pelo menos na minha opinião) que não há forma de não nos apaixonarmos por ela. Eu fiquei torcendo pelo casal, torcendo para que as coisas dessem certo entre eles, para que outras tragédias não ocorressem. Eu me comovia com a dor deles e sorria como uma boba quando o Sander fazia algo fofo. :) Eu amei ler essa história! Já está entre as melhores do ano para mim! 


- O que posso dizer sobre a Tally? Não a condenei. Por nenhuma atitude dela. Embora eu tenha ficado irritada e muito triste com certas coisas que ela fez, eu a compreendi. Só quem perde um filho sabe realmente a dor que isso significa. Eu posso apenas tentar imaginar e só fazendo isso eu já pude compreendê-la. É verdade que ela errou ao excluir o Sander da forma que fez, mas cada pessoa tem sua forma de sofrer e aquela era a dela. Sua dor era muito grande e ela não suportava aquilo. Tinha esperado com muita ansiedade por aquele bebê. Tinha preparado o quartinho dele, decorado tudo para recebê-lo e voltar para casa sem o filho foi insuportável. Ao ponto dela acordar à noite, acreditando ter escutado o choro do filho. Como se ele estivesse ali. :( Foi tudo muito duro para ela e talvez aquela separação tenha sido necessária. Para o bem dos dois. Para que eles ficassem mais fortes. E amadurecessem mais. Estivessem mais preparados para realmente assumir um relacionamento a dois. Uma vida juntos. Existiram outros momentos nos quais as atitudes da Tally me deixaram muito triste, mas a compreendi novamente. Não sei como reagiria no lugar dela. Foi uma situação muito complicada e ela era humana. Isso também me encantou muito: ver que a Lynne teve todo o cuidado de criar uma mocinha humana, capaz de sentir coisas ruins e ter atitudes imperfeitas. Ela reagiu de forma bastante real, mas superou os próprios sentimentos e soube reconhecer que estava sendo irracional. Que tinha que superar mais aquela dor e fazer o melhor, seguir em frente da melhor forma. Não dá para mudar o passado, verdade? Então temos que seguir, apesar dele. É a vida. Ficar lamentando o que já tinha acontecido só lhe traria sofrimentos desnecessários. 


- Como eu disse, adorei a história. E me apaixonei completamente por esse casal! :D Eles já possuem um lugar especialmente para eles no meu coração. Gostaria muito de revê-los em outras histórias da autora. :)


- Uma coisa que eu não poderia deixar de comentar: a autora, depois de escrever uma história tão linda como esta, quis me irritar.rsrsrs.... Sim. Ela deve gostar de esquentar meu sangue, pois quando eu estava tão feliz, me encantando com a história de Sander e Tally, a autora me surpreendeu de uma forma bem desagradável. Querem saber como???????!!! A autora simplesmente revelou, assim como quem não quer nada, que o Sander é amigo do Alexei Drakos. Quem?! Quem é Alexei? Ah, ninguém especial! Ele é só o mocinho de Fogo Eterno, a história da autora que eu mais detesto nesta vida.rsrsrs... Conseguem ver a ironia nisso tudo?! O mocinho da LG que eu mais amo é amigo do mocinho que eu mais odeio! É ou não é algo para me irritar? A autora estava pensando em mim quando resolveu colocar tal informação na história. Eu realmente poderia passar sem essa notícia. Fiquei muito irritada com a Lynne. Ela não podia fazer isso comigo!kkkkkkkkkk... De qualquer forma, isso não estragou em nada a minha leitura. Eu jamais permitiria que o desgraçado do Alexei afetasse o meu amor pelo Sander. :)


" - 'Para sempre' soa bonito para mim. - Sander a envolvia com tanta força que ameaçava prender a respiração dela. - Quero você para sempre."

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