26 de agosto de 2019

O Conquistador - Shannon Drake

Tempo de leitura:
Literatura norte-americana
Editora: Nova Cultural
Edição de: 2005
Páginas: 314
Série Os Graham ou Graham Family - 2/7

Sinopse: Escócia, 1297. Uma mulher indomável. Arryn Graham buscava vingança pelos atos sanguinários que Kinsey Darrow cometera contra os rebeldes das Terras Altas. Um dos meios de alcançar seu intento era tomar para si a bela noiva de Darrow. Entretanto, Arryn não sabia que Kyra era uma mulher que jamais se submeteria à vontade alheia.
Cativada pelo corajoso cavaleiro que a raptara, Kyra entregou-se a uma paixão selvagem, mesmo sabendo que isso a colocaria à mercê da fúria do desprezível lorde Darrow, a quem fora prometida em casamento, e que seu destino seria a condenação à forca. Com a vida por um fio, sua última esperança era Arryn, o único homem que, com sua audácia e poder, seria capaz de salvá-la... e de redimir a própria alma através de um intenso e verdadeiro amor!



Shannon Drake, pseudônimo de Heather Graham Pozzessere, que também escreve simplesmente como Heather Graham, é uma daquelas autoras que eu costumo buscar quando vou em algum sebo ou feira de livros. Como seus livros eram publicados no Brasil em formato de banca pela falecida Nova Cultural, é muitíssimo difícil encontrar suas obras. :( E como o sebo que eu frequentava fechou as portas alguns anos atrás (para minha enorme tristeza) faz um tempo que não esbarro num romance dela, o que me deixa um tanto deprimida, confesso. 

Apesar de eu gostar muito da Hannah Howell, considero os romances medievais da Shannon Drake (que também escreve romances de outros períodos históricos, bem como possui alguns livros sobrenaturais) melhor escritos e contextualizados. Daí minha esperança de que a Arqueiro em algum momento perceba como seria uma aposta maravilhosa republicar os livros dela, naquele formato todo lindo e caprichado da editora. Se apostaram na Hannah Howell com a série enorme dos Murrays (são mais de 20 livros e esperemos que a Arqueiro publique todos) nada impede que venham a publicar a Shannon Drake, não é mesmo?rsrs Vou ficar desejando isso com todo o meu coração! Queridos, vocês não fazem ideia de quantas séries essa autora já publicou! São MUITAS! E eu precisaria de mais duas vidas para ler todas.rs

"Se a lei permitia tamanha desumanidade, então só lhe restava desafiar a lei." 

Arryn Graham sabia que os conflitos entre escoceses e ingleses, em pleno século XIII, quando seu rei havia sido aprisionado pelo usurpador Eduardo I, rei da Inglaterra, só poderiam resultar em banhos de sangue. Boa parte do povo escocês não aceitava se submeter ao rei que não reconhecia e diversos clãs se recusaram a assinar o documento em que jurariam lealdade ao novo soberano. Como retaliação, Eduardo ordenou que seus homens tomassem castelos e outras propriedades, não demonstrando piedade para com aqueles que considerava rebeldes, que eram massacrados pelos soldados ingleses. Com isso, muitos estupros, torturas e assassinatos brutais foram cometidos, o que inflamou ainda mais o ânimo dos escoceses, que se uniram para travar uma batalha contra o rei desumano.

No meio disso tudo, após retornar para casa após um desses embates, Arryn viu uma das cenas mais dolorosas de toda a sua vida. Soldados ingleses tinham invadido suas terras, torturado e assassinado com requintes de crueldade o seu povo e... sequer pouparam sua mulher grávida. Alesandra tinha sido estuprada, torturada e queimada viva. Ali, naquele dia, ele sentiu que parte do seu coração tinha sido arrancado. E jurou que faria o homem responsável por aquele ataque, lorde Darrow, pagar muito caro.

"Numa terra onde não havia justiça, só restava ao homem justo cuidar da sua vingança e fazer justiça com as próprias mãos."

Com o ódio guiando os seus passos, ele promoveu um ataque ao castelo de Seacairn, ao descobrir que Darrow estaria no local. Todavia, o lorde havia partido pouco tempo antes, o que impediu Arryn de concretizar a sua vingança. Mesmo assim invadiu e tomou o castelo para si, encontrando não o seu grande inimigo, mas a jovem noiva prometida em casamento a Darrow pelo rei Eduardo, cuja esposa era madrinha da moça. Talvez aquilo fosse obra do destino... pois que maneira melhor de se vingar do homem que matara sua mulher do que destruindo a noiva dele? Além disso, sendo a moça tão importante para Eduardo conseguiria também atingir o rei que tanto desprezava. 

"Tomar a mulher de Darrow, usá-la, machucá-la, cortar na carne e na alma de Darrow como ambos haviam feito com ele... Teria coragem de colocar o seu plano em prática?"

Não fora escolha de Kyra aquele noivado com Kinsey Darrow, um homem perverso, que causava pavor e destruição por onde passava, utilizando o nome dela, como se ela fizesse parte de toda aquela sujeira. Fora Eduardo quem a entregara a Kinsey contra a sua vontade e como seu pai e responsável legal havia morrido, ela pertencia ao rei e era obrigada a obedecê-lo. Mas naquele dia rezou... por um milagre. Para que algo acontecesse e a impedisse de sofrer os tormentos de um casamento com aquele homem. Por isso, quando seu castelo foi invadido e Arryn apareceu em seu caminho buscando vingança, ela pensou se, de um modo bastante irônico, Deus não resolvera atender às suas súplicas... Afinal de contas, se morresse realmente não se casaria com Kinsey.

"- Não confunda as obrigações que tenho pela frente ainda hoje com fraqueza. Nem espere pela minha piedade, lady Kyra, pois isso é a única coisa que não terá de mim."

Tendo em vista todo o passado recente do mocinho, é de se esperar por uma certa violência nesta história. Afinal de contas, com a morte horrível da mulher, grávida de seu primeiro filho, ele conheceu profundamente o ódio e o desejo de vingança, bem como uma dor insuportável. Tinha o direito de buscar justiça com as próprias mãos, pois as leis permitiam a monstruosidade dos ingleses, e os escoceses, vítimas de toda aquela barbaridade, não poderiam esperar nada da justiça terrena. Numa tenha sem justiça, ele faria Darrow pagar da sua própria maneira. E Kyra surge em sua vida como a solução. Para fazer seu inimigo sentir o que ele sentira... Só que... Arryn não é um monstro. Por mais que falasse de vingança e que mataria Kyra, não existia em seu coração maldade para isso. E o medo que o leitor poderia sentir de ele vir a maltratá-la acaba por se provar, ao longo da leitura, completamente infundado, para nossa alegria, claro.rs

INÍCIO DE SPOILER: Não que todas as atitudes do Arryn sejam corretas. Claro que não. Ele vai de certa forma se vingar, ao roubar de Kyra a sua honra (ou o que se entendia por "honra" antigamente) e isso com certeza não é certo, pode se considerar estupro e de fato era. Ainda que ele não tenha agido com violência e tenha se sentido muito mal, por saber que a tinha forçado. Mas entendam que não estamos falando dos dias de hoje ou de uma situação comum. Era o século XIII. Arryn estava destroçado pelo que tinham feito com a sua esposa e seu filho. E era uma situação de guerra, em que vários crimes eram cometidos e as atitudes do mocinho nem se comparam com a violência dos ingleses. Em momento algum ele viu o que fez como correto. Arryn não era ruim. Ele poupou a vida e a integridade física de todos os homens e mulheres que viviam ali, mesmo que fossem aliados do seu inimigo. Ainda que não tenha poupado por completo a Kyra, nunca quis em seu coração realmente machucá-la e suas atitudes posteriores me fizeram perdoá-lo. Porque ele merecia o meu perdão. FIM DO SPOILER. 

"E lady Kyra viu-se a sós com o homem que havia jurado vingança contra ela."

A relação entre Arryn e Kyra passa pelo momento turbulento do início, com lutas, fugas, ameaças e todas aquelas coisas que agitam a história. Mas não demora para que comecemos a torcer pelos dois. Porque ainda que o Arryn tenha errado com ela, ele era tão maravilhoso em vários sentidos, que era impossível não me deixar envolver, não desejar que ela curasse aquele coração tão machucado. Kyra é uma mocinha forte, guerreira, e que sabe muito bem se defender, tanto que luta contra o Arryn com espada e tudo.rs Ela é admirável! Por ter certo temperamento, acaba por tomar decisões que, se fosse outro mocinho, poderia ter consequências bem ruins. Há uma cena em que o Arryn perde a paciência e jura que vai dar nela a surra que ela estava pedindo, pois a mocinha mais uma vez tinha testado a paciência dele. Só que, como em muitas cenas, o Arryn era mais de falar do que fazer. Ele a pega, coloca sobre seu joelho e diz que vai surrá-la, mas não faz, entende? Ele não consegue bater nela, nem mesmo quando ela o corta com a espada.rs Como eu disse, ele era um homem bom. A maldade dos outros e a situação de guerra poderiam ter endurecido e muito seu coração, pois o que passou não foi pouco. Foi uma dor que não consigo nem imaginar. Mas nada disso destruiu sua essência.

"Só queria dar um fim na angústia que me tortura, nos meus sonhos... meus pesadelos."

Outra coisa que me agradou muito na relação complicada dos dois foi o fato de ele escutá-la. Poderia não acreditar em suas palavras, poderia continuar pensando que ela teve participação no massacre que destruiu a vida de sua mulher, mas preferiu ouvi-la. Preferiu acreditar nela, mesmo quando os outros plantavam a semente da dúvida. E nem mesmo as fugas da mocinha e certas atitudes dela, normais já que ela era uma prisioneira, eram capazes de fazê-lo perder o controle. Ele pensava nela em muitos momentos. E existiram tantos momentos de carinho, mesmo antes de ele perceber que estava apaixonado, mesmo no início da história, que não pude não amá-lo. Eu amo muito esse mocinho. E ele forma um casal lindo com a Kyra, nossa guerreira corajosa. :)

"- Não creio que você vá morrer em breve, milady. Minha intenção não é matá-la... embora, às vezes, você pareça implorar para que lhe torçam o pescoço.
- E o que você esperava? Que eu entregasse a minha liberdade como um ratinho assustado?
- Eu não esperava uma pessoa como... você."

Apesar do núcleo da história ser o romance, há todo um contexto histórico bem real. Eu gosto imenso disso na autora. Ela cria romances de época tendo sempre um cuidado para introduzir elementos reais e os conflitos políticos presentes em seus romances geralmente aconteceram. Nesta história, por exemplo, o romance se passa no meio de uma guerra entre Inglaterra e Escócia, por conta da usurpação do rei Eduardo, que era um homem perverso na vida real, e resolveu tomar a Escócia para si, como tinha feito com o País de Gales. Muitos personagens presentes ou mencionados neste livro existiram, como: o próprio rei Eduardo I de Inglaterra; William Wallace, que liderou uma resistência contra o rei, disposto a impedi-lo de continuar possuindo a Escócia; Andrew de Moray, Roberto de Bruce... e outros.

Quando os personagens falavam sobre a situação política daquele momento histórico, nós sabíamos que não eram "abobrinhas", que os personagens sabiam do que estavam falando, pois a autora fez toda uma pesquisa para contextualizar sua história. Não é algo que encontramos em todo romance de época, tanto que este livro quase pode ser considerado um romance histórico.

Nem preciso dizer se recomendo, certo? AMEI MUITO este livro! Quase dei 5 estrelas e passagem para os favoritos. Só não fiz isso por causa da cena contida no spoiler que deixei na resenha para quem quisesse ler. Quem leu meu post onde explico como avalio minhas leituras, sabe que certas cenas presentes num romance geralmente me fazem tirar estrelas da história. Eu entendi o contexto e tudo o mais, como expliquei, mas mesmo assim tirei uma 1 estrela, com dor no coração, pois realmente é um livro maravilhoso.

*Os seis primeiros livros da série foram publicados no Brasil pela Nova Cultural vários anos atrás, mas totalmente fora de ordem, como era hábito nessa editora. O sétimo livro creio que nunca foi publicado aqui, infelizmente.

Série Os Graham ou Graham Family (ordem correta):

1- Um Novo Amanhecer
2- O Conquistador
3- A Dama e o Guerreiro
4- A Dama do Castelo
5- Sublime Rendição 
6- Fagulhas da Paixão 
7- The Queen's Lady (aparentemente não publicado no Brasil) 

**Deveria ter lido esta história para o tema de maio (Prometida a outro) da Maratona Romances de Banca 2018/2019, mas como estava com algumas leituras atrasadas, só li agora em agosto. A leitura acabou ficando para o Desafio Romance de Época.


Mês de leitura: AGOSTO
Tema: Que esteja há tempos na sua estante. 


Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

14 comentários:

  1. OLA
    COMO É BOM VER RESENHAS de romances historicos da extinta nova cultural
    são tantas as autoras que a nova cultural publicace e eram mais faceis de adquirir eu comprei muitos desses romances em sebos
    hoje os livros estão tão caros
    EU gostei de cer que essa autora escreve bem merecia que mais pessoas a conhecessem
    espero mais resenhas assim
    bjs

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    1. Olá, Eliane!

      Também sinto muita falta. :( Era maravilhoso comprar esses livros nas bancas de jornais, aguardar os próximos lançamentos... nos perder nas histórias. Infelizmente, isso acabou. E nem mesmo a Harlequin está publicando os romances de banca em formato físico. Dá uma tristeza!

      Vou trazer resenhas de outros livros da série da Shannon Drake e também de outras autoras de banca! :)

      Bjs!

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  2. Oi, Luna!
    É muito ruim quando amamos um(a) autor(a) e só alguns dos seus livros vem para o Brasil, ou quando a editora para de publicar no meio da série. Já passei um pouco de raiva com isso, rsrs.
    Como não é um gênero que curto, não tenho muito conhecimento sobre as séries ou sobre as autoras, mas acredito que logo alguma editora (principalmente a Arqueiro, que é quem mais vem publicando o gênero ultimamente) relança ela, pois é um gênero que está em alta.
    Bjss

    http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com/2019/08/resenha-o-conto-da-aia-mulheresemfoco.html

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  3. Oi, Luna!
    Que maravilha encontrar uma resenha dos tão amados romances de banca. Faz muito tempo que não leio um, e ver essa tua resenha me despertou um intenso desejo de ir ao primeiro sebo que encontrar e me esbaldar nessas leituras maravilhosas. Sinto muita falta dos livros da Nova Cultural, se não fosse por eles acredito que não seria a leitora que sou hoje. Torço muito para que a Arqueiro publique essa série, para mim é uma das melhores já lançadas. Lembro que quando ia aos sebos sempre pegava livros da Shannon Drake, Hannah Howell e da Suzanne Enoch.
    Adorei a tua resenha.

    Beijos.

    Books and Movies
    www.booksandmovies.com.br/

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  4. Olá,

    O ruim de ser fã de um(a) autor(a) que tem muitos livros publicados é conseguir ler todos hahaha, sei bem pelo o que você passa, adoro o Harlan Coben e a Karin Slaughter. Não conhecia esse livro ainda, faz tempo que não leio romances de banca, mas conheço um lugar que é repleto deles. A história tem elementos que me atraem bastante, fiquei curiosa, além disso nunca li nada da autora e quero conhecer sua escrita em algum momento.

    beijos,
    oculoselivrosblog.blogspot.com.br/

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  5. Olá!

    Que saudade de ler um romance de banca, fizeram parte da minha transformação em leitora. Não lembro de ler nada dessa autora especifica, mas fiquei bastante interessada, principalmente devido ao contexto histórico bem pesquisado como você disse. Eu li a parte do spoiler e não sei, sinceramente não sei o que pensar, mas acredito que valha a pena conferir a história SE eu encontrar em algum sebo da vida, de qualquer forma vou anotar na minha listinha para não esquecer o nome. Valeu pela dica e pela resenha apaixonada.

    Beijos
    http://osuficientee.blogspot.com

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  6. Poxa vida, eu AMO esses romances de época porque eles são sempre maravilhosas, me tornaram a leitora que sou hoje e por isso sou grata demais, me deu até saudade de ler esse tipo de história, amei conferir a sua resenha, sempre me deixa muito empolgada.

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  7. Oi, essa autora eu ainda não conhecia, eu não curto muito romances de época ambientados nessa época de conflitos entre a Escócia e a Inglaterra, mas gostei bastante da sua resenha.

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  8. Ooi,
    Eu fiquei chateada de saber que é difícil encontrar os livros em sebos e livrarias porque adorei sua resenha e fiquei muito curiosa com a leitura! Adoro romances de época e fiquei curiosa para conhecer essa história, espero que alguma editora a adote!!

    Beijos

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  9. Ahhh

    Estou oficialmente ansiosa para conhecer essa história depois de ler a sua resenha. Amo um romance de época/banca e confesso que fico bastante frustrada com a dificuldade de encontrar os exemplares. O jeito vai ser procurar o ebook mesmo!

    Sou realmente louca por uma história complicada que me faça sofrer durante as páginas pelo mocinho e pela mocinha, então tenho certeza de que vou amar. Dica devidamente anotada

    Beijinhos

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  10. Olá!

    Que livro difícil, heim? Li sua resenha e até demorei pra comentar pois fiquem ponderando sobre as suas colocações. Cara, falando do spoiler, por mais que fosse a época, por mais que fizesse parte da vingança dele, foi cruel, eu acho que não perdoaria, não. Bem difícil, mas só lendo pra compreender todo o contexto. É que eu penso que ele, ainda que seja "um homem bom" se igualou a maldade dos outros ao fazer isso. Tenso, viu? Só lendo, eu sei, eu sei. rs

    Beijo!

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  11. Olá Luna, sou simplesmente apaixonada pela Hannah, quando eu soube que a Arqueiro ia começar a publicar os livros dela eu simplesmente surtei! Espero de coração que a arqueiro publique tbm os livros da Shannon.

    Eu simplesmente sou apaixonada por esses romances de banca. Você estava reclamando dos sebos, eu super entendo, aqui perto da minha casa fecharam dois e agora sempre recorro aos sebos onlines.

    Agora falando sobre o livro em si, eu nunca li nada sobre a Shannon, mas adorei o enredo da história. Assim que vc falou das Terras altas, me lembrei dos livros da Hannah. Uma coisa que eu amo nesses livros é isso que geralmente os personagens não se apaixonam logo de cara.

    Achei super legal a parte em que vc fala em relação a honra da personagem e sobre o estupro. Muitos leitores pensam que a autora esta apoiando algo do tipo, mas esquecem que infelizmente isso era algo normal para aquela época.

    Adorei a sua resenha. Beijos

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  12. Não curto romances medievais, talvez seja porque acho difícil de engolir essa coisa de que "naquela época era muito comum o estupro". Mas já li alguns que, apesar disso, acabaram me convencendo. Acredito que seria o caso com esse livro em questão.
    bjos
    Lucy - Por essas páginas

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  13. Esses romances medievais são surpreendentes e intensos. Não conhecia essa obra, mas pelo que escreveu, parece ter um enredo surpreendente e repleto de emoções. Excelente dica.

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