2 de janeiro de 2021

Livros lidos e não resenhados (outubro, novembro e dezembro de 2020)

Tempo de leitura:


Literatura Infantil
Título Original: Lunchtime
Tradutora: Juliana Torres
Editora: Melhoramentos
Edição de: 2018
Páginas: 31 (e-book)

59ª leitura de 2020

Sinopse: Chegou a hora do almoço para uma garotinha, mas ela não está com a mínima fome. A pequena recebe visitas inesperadas e famintas, que... Nham, nham!... comem toda a sua comida! Ufa! Ainda bem que crianças não são saborosas... É hora do almoço! é uma colorida história sobre comida, amizade e diversão! Será que vai dar fome?



Esta é uma historinha infantil, que dá para ler em menos de vinte minutos de tão curtinha. Nela temos uma pequena travessa que não quer comer, pois está muito ocupada desenhando e pintando. Então, a mãe, brava, manda ela sentar à mesa para comer, mas a garotinha apenas fica lá sentada, sem nem tocar na comida, de birra. Claro que não era certo desperdiçar a comida, é o que pensam o crocodilo e o urso que resolvem saborear a refeição no lugar dela.rs Ah, o lobo também aparece para compartilhar a refeição! É uma historinha bem simples e divertida.




Literatura Inglesa
Título Original: Persuasion
Editora: L&PM Pocket 
Edição de: 2011
Páginas: 256

61ª leitura de 2020

Sinopse: Anne Elliot é uma nem tão jovem solteira que, seguindo os conselhos de uma amiga, dispensara, sete anos atrás, o belo e valoroso - porém sem título nobiliárquico e sem terras - Frederick Wentworth. No entanto, o futuro sentimental e financeiro de Anne não é muito promissor, e quando o destino a coloca frente a frente com Frederick, agora um distinto capitão da Marinha britânica, reflexões, conjunturas e arrependimentos são inevitáveis.



O único motivo para eu não ter feito resenha deste livro é que já o li antes, em 2018, e fiz resenha na época (clique aqui para lê-la). Eu o reli em outubro numa leitura coletiva pelo WhatsApp e foi maravilhoso revisitar esta história e seus personagens tão marcantes. Recordei os motivos para ter amado tanto a história quando a li pela primeira vez, bem como voltei a passar raiva com aquela família egoísta na qual a Anne teve o azar de nascer. Mas foi impossível não tornar a sonhar com o amor tão lindo que unia Anne e Frederick e nem o passar do tempo conseguiu destruir. Amo muito este casal!




Literatura Nigeriana
Tradutora: Christina Baum 
Editora: Companhia das Letras
Edição de: 2014
Páginas: 37 (e-book)

64ª leitura de 2020

Sinopse: O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo.

"A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente."
Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. "Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: 'Você apoia o terrorismo!'". Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e — em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são "anti-africanas", que odeiam homens e maquiagem — começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens".
Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas não anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereótipos de masculinidade.

 




Esta foi minha primeira experiência com uma obra da autora. Aqui temos um texto de não ficção, uma versão modificada, conforme a autora diz na introdução do livro, de uma palestra que ela deu em dezembro de 2012, durante uma conferência. No livro, a Chimamanda fala de suas próprias experiências ao presenciar atitudes machistas (até mesmo de amigos e parentes que não percebem o machismo em suas atitudes) e ao se reconhecer como uma pessoa feminista. As dificuldades de ser feminista num mundo tão problemático e num país onde existem costumes que tornam ainda mais árdua a sua luta por igualdade. 

"A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da nossa cultura, então temos que mudar nossa cultura."

É um livro incrível, que eu devorei encantada! E decidi que quero ler tudo o que esta autora escrever! Cheguei a ler longos trechos para minha mãe e minha tia, pessoas que eu luto para que entendam a essência do feminismo, pois é um movimento com o qual elas não têm muita intimidade, não conhecem, apenas ouvem falar coisas ruins sobre o assunto e eu tento mudar isso. Tento mostrar que ser feminista é algo bom, necessário para a construção de um mundo melhor. Amei demais este livro!




Literatura Nigeriana
Editora: Companhia das Letras
Edição de: 2017
Páginas: 57 (e-book)

65ª leitura de 2020

Sinopse: Um texto comovente e propositivo de uma das maiores escritoras contemporâneas sobre como combater o preconceito pela educação.

Após o enorme sucesso de Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie retoma o tema da igualdade de gêneros neste manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista.
Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. E é por isso que este breve manifesto pode ser lido igualmente por homens e mulheres, pais de meninas e meninos.
Partindo de sua experiência pessoal para mostrar o longo caminho que ainda temos a percorrer, Adichie oferece uma leitura essencial para quem deseja preparar seus filhos para o mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais justa.

 



No mesmo dia que terminei de ler o livro anterior, eu comecei a ler este da mesma autora, e que mais uma vez aborda o feminismo, só que agora dando orientações para uma amiga na educação de sua filha como uma menina feminista. A amiga dela tinha pedido sua ajuda, pois queria educar a filha da melhor maneira possível, ensinando valores que a preparassem para enfrentar um mundo desigual, e ter a força necessária para lutar por seus direitos. Eu apreciei muito a leitura e entendi que originalmente era uma carta particular, uma conversa entre a autora e sua amiga. O ponto que não me agradou foi o livro vir com o título "para educar crianças feministas", dando a ideia que são orientações voltadas tanto para a educação de meninas quanto de meninos. E isso não é verdade. Aqui eu não estou fazendo nenhuma separação ou limitação de gênero, não é nada disso. É que a autora o tempo todo volta seu texto para a educação da filha de sua amiga, aplicando e voltando seus ensinamentos apenas para as meninas. E eu esperava algo diferente. Esperava que fosse tanto para meninas quanto para meninos, que fosse realmente um livro com orientações para educar crianças feministas, independente de ser uma menina ou um menino. Embora algumas coisas sim se apliquem aos dois, o livro não é voltado para isso. As orientações acabam excluindo os meninos e fiquei decepcionada com isso, já que a própria autora, em seu livro anterior, defende que o feminismo não é exclusivo das mulheres. Que os homens podem, e devem, ser feministas, fazerem parte desta luta. 



Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

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