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2 de fevereiro de 2013

O Colar de Pérolas - Violet Winspear [Maratona de Banca 2012 - Fevereiro]




Em Fevereiro: Vingança



Os dedos dele, visão de seus olhos cegos, encontraram as pérolas do colar e começaram a acariciar a jóia, rodando pelo pescoço de Melissa. – Eu deveria apertar sua garganta até você não respirar mais... – Apesar do medo que Paul lhe inspirava, ela estremeceu de prazer quando ele, depois destas terríveis palavras, correu os lábios por sua boca, por seu pescoço macio e quente de desejo... Ela nunca sonhara que sua reação ao sentir o corpo de Paul colado ao seu fosse tão excitante, tão paradisíaca! E, enfrentando o perigo, decidiu se casar com esse homem que a odiava.




Palavras de uma leitora...




"-  Os nativos têm um pouco de medo dele, mas também o respeitam. Sang Harimau, é como o chamam.
- Que significa isso?
Melissa pôde sentir as batidas de seu coração sob o leve tecido do vestido. Viera preparada para o calor daquele lugar, mas, nesse momento, sentia gelo correndo por suas veias.
- Tigre Rei – explicou o piloto. – Aquele que vê no escuro, que nada onde nadam os tubarões que não tem medo de nada. Existem na ilha moças que seriam capazes de deitar-se a seus pés, mas ele não as vê com os olhos, nem com o coração. Há uma grande frieza nele, nonya. Uma frieza ardente como a do tigre que caça aquilo que o feriu."


- Ela vivia em agonia há meses, embora sua agonia sequer pudesse se comparar com a que Paul sentia. O desespero por não poder enxergar. Por não poder sequer fazer mais o que ele tanto amava: curar as pessoas. Suas feridas físicas e emocionais através da cirurgia plástica. Com suas mãos, sua habilidade e seu dom, ele conseguia devolver à beleza para as pessoas que tinham sofrido queimaduras e/ou cortes ou tinham nascido deformadas. Ele amava o que fazia. Amava poder devolver o sorriso para aqueles rostos, mas tudo lhe foi arrancado cruelmente por causa da estupidez (ou maldade) de uma maldita enfermeira, que em vez de lhe dar o colírio que ele sempre jogava nos olhos após uma cirurgia, tinha lhe dado um outro líquido... um líquido que o cegou e lhe arrancou todos os sonhos. Embora a desgraçada tivesse sido despedida, ele não podia se sentir satisfeito. Ela o tinha mergulhado no escuro. O tinha feito cair num buraco escuro e sem fim... Sua demissão não era nada se comparada com o que ele pretendia lhe fazer se tivesse a oportunidade de colocar suas mãos nela. Vingança... Uma palavra muito doce e que lhe provocaria imenso prazer. Como ele desejava se vingar! Destruir aquela enfermeira assim como ela tinha destruído a sua vida. Só necessitava de uma oportunidade... Que ele não seria tolo em desperdiçar. 

- Melissa desejava se punir. Ou melhor, desejava ser punida pelo homem que ela amava em segredo há tanto tempo e que ela tinha deixado cego com a sua negligência. Porque era seu trabalho verificar várias vezes se fosse necessário o medicamento que iria aplicar num paciente. E com o colírio não era diferente. Ela deveria ter preparado pessoalmente o que Paul sempre aplicava nos olhos. Ao menos, prestar atenção no cheiro que ela sabia que estava diferente. Se percebeu a diferença no cheiro, por que entregou o copo para ele? Por pura estupidez. Uma estupidez que tinha custado muito caro para Paul. Sua demissão foi mais do que merecida e embora não fosse culpada por inteiro, ela sabia que não tinha sido assim tão injustiçada. Durante os meses que passou no apartamento, ela se condenou e se amaldiçoou, desejando voltar no tempo e se impedir de entregar aquele copo para Paul, mas o que estava feito, feito estava e não havia nada que ela pudesse fazer para mudar as coisas... A não ser se candidatar ao emprego que Paul oferecia. Se candidatar para ser sua secretária e o ajudar a escrever seu livro. Assim, estaria perto do homem que tanto amava e poderia viver numa mistura de céu e inferno. 


- Para conseguir o emprego, Melissa usou um nome falso. Bem... Não necessariamente um nome falso, mas voltou a usar o seu nome de batismo para conseguir o emprego. Como ninguém a conhecia como Melissa Lakeside, ela achou que o melhor seria usar esse nome, pois se soubesse quem ela realmente era, Paul jamais a contrataria. Ela acabou sendo aceita para o cargo de secretária. Como Paul não podia enxergar, ela o enganou, fazendo-o acreditar não só que ela não era a enfermeira causadora de sua desgraça, mas também fingindo que era uma mulher de uns sessenta anos, uma solteirona com idade para ser mãe dele. Com a convivência, como Melissa poderá sustentar tantas mentiras? O que acontecerá quando toda a verdade vier à tona? Ainda haverá tempo para consertar os erros cometidos ou nada poderá aplacar o desejo de vingança de Paul? Nem mesmo... o amor? Ainda haverá lugar para o amor no coração de um homem profundamente ferido? Isso, só o tempo dirá... 


- O que será que ainda posso falar sobre a história?rsrs... Gostei muito do livro. É uma história envolvente, meio mágica até (toda vez que a autora falava daquela ilha, de tradições, dos nativos e outras coisas... eu sentia como se estivesse lendo um conto... um daqueles contos de fadas, sabe.) e bem escrita. Não desejei em momento algum interromper a leitura, mas confesso que fiquei triste com alguns acontecimentos. A cegueira do Paul me entristeceu bastante, pois por causa do erro da Melissa, ele tinha sido privado do que tanto amava: seu trabalho no hospital e teve que passar a levar uma outra vida. Isolado numa ilha. Cercado de luxo, mas carente de vida. Sua vida não tinha mais sentido e ele próprio menciona que se morresse, não faria muita diferença, pois já se sentia morto. Pois sua cegueira era uma espécie de morte. Não tem como isso não tocar a gente. Não que ele fosse um amargurado todo o tempo, mas tinha motivos para ser, não acham? Uma coisa que me perguntei durante a leitura era como eu me sentiria... como eu me sentiria se perdesse a visão e não pudesse mais ler, não pudesse mais olhar para o rosto dos meus anjinhos ou ver aquele céu lindo, daquele azul que tanto me encanta. Se não pudesse mais ver os meus gatinhos brincando ou uma linda flor. Ou o mar. Seria um inferno, sem sombra de dúvidas. Muito cruel. Ao me colocar na pele dele, eu o entendi. Soube que no lugar dele, sequer teria toda a força que ele teve para se manter lúcido. Eu acho que não aguentaria. Admiro muito as pessoas que nasceram sem ver ou perderam a visão por algum motivo e se mantém fortes. Essas pessoas são verdadeiros exemplos de superação. 


- Tanto a Melissa quanto o Paul despertam o nosso amor. A Melissa também despertou a minha compaixão, pois todo aquele amor dela fazia eu me perguntar o quanto ela sofreria quando a verdade tivesse que ser descoberta. Ela não poderia esconder tudo para sempre. Em algum momento, Paul saberia tudo que ela escondia dele e aí... O que aconteceria? Isso me preocupava.rsrs... A relação deles não deixa de ser linda, gente. É muito linda e foi o que me fez dar 4 estrelas ao livro. Não quero falar muitas coisas, pois a história é bem curtinha, mas posso dizer que não me arrependi de ter lido a história. Só o que eu queria era que ela não tivesse tanto sofrimento. Quem conhece a Violet Winspear sabe o quanto ela amava torturar seus mocinhos. Sempre foi o prazer dela, acredito!kkkkkk... E ela não teve um pingo de pena do Paul ou da Melissa. Mas mesmo assim, a história não deixou de ser cativante e eu a recomendo. :) 


- Essa história foi uma indicação da minha querida amiga Carlita! :) Mais uma vez, muito obrigada, flor! Eu gostei muito da história, apesar da autora ser uma sádica.rsrs... O Paul conquistou muito o meu coração e vê-lo sofrer me deixou muito triste, mas valeu a pena ler a história. :)


- Essa foi minha escolha para o tema de fevereiro da Maratona de Banca 2012. Posso dizer que participar dessa maratona foi maravilhoso e que li muitos livros queridos, especiais... Achei a criação da Maratona de Banca uma ideia incrível, pois valoriza os nossos livrinhos que contém sim belas histórias e que podem ensinar tanto quanto os chamados livros de livraria. Para ser sincera, já li livros de banca muito mais especiais e educativos do que certos livros de livraria. E acho ridículo o preconceito que a maior parte das pessoas tem dos nossos livrinhos. Desejo que venha a Maratona de Banca 2013, 2014, 2015 e daí por diante! :D


Querem saber quais livrinhos li ao longo da Maratona de Banca 2012? Segue abaixo a lista completa!


12- O Colar de Pérolas - Violet Winspear


Bjs!

27 de junho de 2011

Sozinha no Mundo - Violet Winspear





Foi em meio a uma noite escura e chuvosa que uma garota assustada surgiu no solar dos Chase, saída do bosque de Devon. Mais irreal que sua aparição, era sua história ela só sabia que se chamava Lígia. Avery Chase acreditou nela, mas Bob, seu primo, achou que ela não passava de uma vigarista, disposta a arrancar deles o que pudesse. Levada por um impulso, Lígia queria provar a Bob, aquele demônio sem coração, que falava a verdade, que se esforçava para recordar o passado. Sua única pista era a marca de anel que tinha na mão esquerda, e que lhe dava muito medo. Como se não bastasse, Bob ainda se divertia, torturando-a, e tarde demais Lígia entendeu por que ele fazia isso...




Palavras de uma leitora...





"- Realmente este é um jogo fascinante, Lígia. Ficar especulando com os "se" de nossas vidas. Quantas vezes nós nos perguntamos onde estaríamos se isso ou aquilo não tivesse acontecido? Ou o que faríamos se tais e tais coisas não surgissem? - Ele sorria de uma maneira delicada quando andou até ela, colocou o braço em seu ombro e levou-a para a escada. - Você acredita que algum dia nós teremos alguma resposta para os nossos "se", Lígia? Ou será que ficaremos para sempre no escuro?


- Não! No escuro, não! - Lígia sentiu que ele a apertou um pouco, como se também detestasse a escuridão."
 
 
 
 
- Bem... Eu sou humana, certo? rsrsrs... Então tenho direito de mudar de opinião como todo mundo, vocês não acham? Eu acredito que sim! rsrs... Sabe... Eu tinha comentado com a Carla e com a Mónica que daria três estrelas ao livro, pois ele era bom, agradável de ler para passar o tempo, mas que eu não o leria de novo. Mas eu mudei de ideia. Não. Não é que eu simplesmente mudei de ideia. Não disse assim: "Ah, o livro é bom, mas eu acho que vou colocá-lo como muito bom"...rsrs... Não. A culpa foi exclusiva do livro! É que quando estava se aproximando do final ele simplesmente me emocionou... É como se a autora guardasse o melhor para o final. Ele não merece as cinco estrelas, mas merece quatro. Eu não leria de novo o livro inteiro, mas leria novamente as páginas a partir da aproximação da Lígia e do Robert.



"Robert é um pagão, um bárbaro! E os bárbaros não tem leis! Nisso residem o fascínio e o perigo que representam; a sua grandeza e a sua perdição. Eles amam a vida, em compensação não temem a morte. Raramente amam, mas, quando odeiam, odeiam com cada gota de seu sangue..."



 
- É incrível o que o amor pode fazer com as pessoas, não? É simplesmente lindo de se ver... Nem sempre, pois o amor pode destruir também... Amar é muito complicado. Às vezes o amor pode ferir de uma maneira impossível de se suportar. E ele pode, literalmente, matar uma pessoa. Foi o que aconteceu com Carmelita, mãe de Robert. Ela era uma linda dançarina espanhola e se apaixonou por Stephen, pai do nosso mocinho. Largou sua vida, sua carreira, tudo e foi viver com ele. Se casaram e ela lhe deu sua vida. Tudo o que era. Ela o amava com loucura. Até Avery, sobrinho dela por causa do casamento dela com Stephen, chorou sua morte. Segundo ele, ela era uma pessoa maravilhosa. Mas é tão triste ver como sua vida terminou... Por amar a pessoa errada, ela morreu. Dá até uma dorzinha no coração imaginar o que ela deve ter sentido quando entrou naquele iate... Fico me perguntando: "Por que ela fez isso? Por que foi com ele?" Será que estava tão cega que não viu que ele ia matá-la? Mas ao lembrar das últimas palavras que o Avery disse que ela falou antes de morrer, penso que ela desistiu. Ela simplesmente desistiu de viver. Ela e Stephen tinham tido mais uma de suas inúmeras brigas. Carmelita havia escolhido a pessoa errada para sua vida e estava pagando por isso. Nem o amor era capaz de fazê-la aguentar mais um dia ao seu lado. E eles tiveram a pior briga. E suas últimas palavras foram: "Eu não posso continuar vivendo com um demônio... Minha vida com você é um inferno. Seria melhor que estivesse morta." 
 
E o assassino, seu próprio marido disse: "Você tem razão. Concordo. Morta você estaria melhor!"


Depois disso, ele a levou para um iate, num dia de tempestade, e um "acidente" aconteceu. Mas eu não acredito nen um pouco nisso. E não é só por opinião própria. A própria mãe do Stephen e o primo do Robert, Avery, nos dizem com quase todas as letras que o canalha matou a Carmelita e se matou também. É um caso parecido com aqueles que cansamos de ver na televisão, ler na internet, etc. Ela não o queria mais e ele, obcecado, decidiu que acabaria com a própria vida, mas a levaria junto. Não sinto nem um pouco pelo canalha, mas sinto muito por Carmelita. Ela não merecia isso. Era boa, uma pessoa linda tanto por fora quanto por dentro... Não. Eu não a conheci...rsrsrs... O livro não fala muito dela, mas o pouco que fala, nos diz quem ela era, entendem? Enfim... E deixei claro quem ela era, certo? Uma pessoa maravilhosa, resumindo. E vocês acham que o Robert puxou a quem? Acham que ele é igual o assassino que teve como pai ou a pessoa maravilhosa que teve como mãe?


- Foi isso que me emocionou. Entender o Robert. Eu conhecia o passado dos pais dele, pelas palavras do Avery e mesmo assim achava o livro apenas bom. Mas o que mudou? Perceber quem era o Robert... Apesar de um homem cínico, cruel em alguns momentos... supostamente insensível.... Nosso mocinho não passava de um menino morrendo de medo de amar e acabar fazendo o mesmo que o pai fez. Entendem? Quando eu o conheci melhor, quando percebi isso, não pude deixar de amá-lo. Tudo que ele era não passava de uma "máscara", uma forma de se esconder... Como todo mundo, ele cometia erros, mas por causa da tragédia do seu passado, ele pensava que cada erro significava que ele era igualzinho ao pai. Ele esqueceu quem a mãe havia sido e se concentrou somente em quem era seu pai. Já ouviram aquele ditado que diz: "Filho de peixe, peixinho é" ? Então... O Robert parecia acreditar completamente nessa frase. E por isso, ele decidiu se transformar em alguém igual ao pai. Ele não era aquilo, mas achava que era. Eu cheguei a odiá-lo no início. No começo da história, ele não era um monstro. Em momento algum ele é realmente uma pessoa má, mas agia de modo cruel, frio e magoava a mocinha de propósito. Eu não gostava dele, mas quando percebi que aquela pessoa não era real, abri meu coração e comecei a ler o livro "enxergando-o" de outra maneira. Ele deve ter vivido o próprio inferno enquanto acreditava que era igual ao pai. Ele sequer se permitia amar por causa disso, pois não queria destruir a vida da mulher que viesse a amar. E o mais cruel, é que seus próprios parentes, mesmo sem ter a mínima intenção, o faziam acreditar cada vez mais nisso. Sua avó disse para Lígia que não desejava que ele tivesse o mesmo destino que os outros homens da familia: o inferno. Ela não queria isso, mas ao dizer isso é como se ela acreditasse que o Robert fosse alguém excessivamente cruel, quase sem salvação...rsrs... É absurdo! E o Avery, que também amava o primo e o tinha como amigo, disse que ele não seria capaz de fazer uma mulher feliz mesmo se a amasse! kkkkkk.... Como ele poderia se ver como uma pessoa no mínimo, gentil, se seus parentes o viam como alguém "assim"???? Eles não faziam por mal, mas por ele ter o sangue do pai, acreditavam que o pobre coitado era um demônio também... Enfim... e nosso mocinho decidiu seguir os passos do pai. Começou a magoar os outros de propósito, assustando, fazendo as pessoas sofrerem e, supostamente, não sentia nenhum remorso por isso. Pura mentira! Ele não era mau!!!! Aquilo era uma farsa! É lógico que ele sentia remorso! E foi ele que fez o livro acabar se tornando um pouco especial para mim. Não o livro inteiro, mas sim a partir do momento que ele e a Lígia se aproximam mais, quando eles vão para Londres sozinhos, pois é nesse momento que ele se revela mais. É aí que o conhecemos realmente e olhamos para trás exergando com outros olhos as atitudes dele. Tão sozinho, tão solitário... E tudo por causa dos erros de outra pessoa. A tragédia que marcou sua vida. Se não fosse por isso, ele sequer teria agido como agiu antes.


- Eu não vou explicar a história, pois já estou falando muito sobre um dos personagens principais. Acho que é melhor vocês lerem sem saber muito bem como é a história. Quero falar mais do Robert, pois é ele que marca o livro...rsrs... Enfim... É lindo quando esse mocinho maravilhoso começa a mostrar seu verdadeiro eu. Esses foram os melhores momentos dessa história. A primeira vez que ele faz isso, mexe comigo, mas ainda não me faz gostar dele...rsrs... Foi bem antes de eu começar a entendê-lo. Mas eu lembro de ter comentado com a Carla que nesse momento eu sentia compaixão por ele. Já era alguma coisa, não? Mas agora eu o AMO!!! :D


"Eu amo as ondas, os ventos, as tempestades praticamente tudo o que existe na natureza e que talvez ainda não tenha sido tocado pela mesquinhez do homem" poema de Shelley



"Ele que se vá, ele que se dane

deixe que afunde ou deixe que nade
ele não liga para mim
e eu não ligo para ele.
Você pode ir e achar outra igual
eu espero que goste
pois eu vou me casar
Com um rapaz muito melhor..."




- Quando ele cita o poema que está antes da música, que fala sobre a natureza, ele está vendo a Lígia com o Avery... Ele se aproxima e toca nesse poema, diz exatamente o mesmo que Shelley. E naquele momento eu enxerguei sentimentos nele pela primeira vez. A Lígia também viu isso...rsrs... Depois, querendo ter nossa mocinha um pouco mais perto mesmo não podendo tocá-la, ele convida os dois para uma festa que estava tendo ali perto e onde ele estava antes de ir perturbar a paz do "quase" casal...rsrs... É aí que ele toca piano e canta essa música tão triste. A Carla mencionou que ele poderia ter cantado essa música como uma indireta para ela, pois ele estava notando que ela e o Avery estavam muito "próximos", entendem? E ela estava certa! rsrs... Segundo as palavras dele no final, era isso mesmo. E ele até queria isso mesmo que não pudesse viver sem ela. Ele queria que ela fosse feliz com alguém que "não destruiria sua vida". E ele acreditava que, se ousasse tê-la, acabaria com ela como o pai fez com sua mãe. E só essa atitude já nos mostra que ele não é cruel. Desde quando uma pessoa má costuma se importar com os outros? Uma pessoa má gosta de destruir, machucar... Se ele fosse realmente mau, iria fazer de tudo para tê-la e não se importaria nem um pouco com a felicidade dela ou se acabaria matando-a. E ele não agiu assim. Preferiu deixar que o Avery a conquistasse. E, só para encerrar, eu vou falar da atitude dele no final da história.
 
- Ou melhor, vou colocar aqui. Mas antes vou fazer uma pergunta: Com quem vocês acham que ela fica? Depois do que ela diz nesse trecho que vou colocar...  Será que o Robert vai aceitá-la? Vai correr o risco de acabar matando-a um dia? Eu não vou dizer, é claro! rsrs... E dessa vez ninguém pode dizer que eu falei demais. Não da história. Não contei como a mocinha ficou com amnésia, nem quem era o Robert na vida dela, como que ela acabou envolvida com o Avery... Não falei quase nada sobre a história em si. Falei sobre o Robert! rsrsrs... Mas é porque eu acabei amando-o e é por causa dele que não esquecerei esse livro. O livro não é inesquecível. O Robert é que é. É ele que não poderei esquecer e por ele o livro ganhou mais uma estrela. E eu recomendo essa história? Sim. Vale a pena lê-la, pois só assim vocês poderão conhecê-lo. :D
 
 
"— Eu? — Ele colocou as mãos no rosto de Lígia. — Sua maluquinha! Eu arruinarei sua vida do mesmo modo que meu pai fez com minha mãe. Em breve haverá um oceano nos separando. Eu farei isso! Esquecerei Storm, a Minha Herança, e seguirei para Nova York!



— E vai me deixar aqui sozinha na estrada, pisando nesses palcos vagabundos, com aqueles cenários caindo aos pedaços? — Ela estava rindo, repetindo as palavras dele no dia em que a convidou para o papel de Storm.


— Você não precisa fazer nada disso — ele falou, sério. — Encontrarei um emprego decente para você antes que deixe Londres.


— Eu... eu não quero isso! — Seu riso cessou e seus olhos foram ficando úmidos. — Tudo o que eu quero é você. Trazer conforto e tranqüilizar seu espírito. Não tenho medo de seus fantasmas e acho que você os deixou crescer demais. Você não é filho apenas de Stephen Chase, você é filho de Carmelita. Você alguma vez olhou para além de sua semelhança com Adam Chase? Você nunca viu sua mãe em você? Em seus olhos, em seus ossos? Nesse seu temperamento teatral, de que você me falou uma vez? Não tenho medo do filho de Carmelita, eu o amo!


A noite chegava e estava tão escuro sob aquela árvore, que eles pareciam dois fantasmas.


— O que a faz me amar quando eu duvidei de você e a magoei? — Robert sussurrou. — O que a faz ser tão maluca, suave, birutinha desse jeito?


— Talvez seja o meu temperamento teatral — ela sussurrou.


Ele jogou o cigarro para trás e os dois se abraçaram, fortemente. Robert disse:


— Se eu pegar você, nunca escapará de mim. Eu sou obstinado, mão grande e uma série de outras coisas não mencionáveis, e a quero com um desespero que a fará prisioneira de mim. Você pode ir agora, mas, uma vez minha, nunca mais poderá me deixar. Portanto pense muito bem, Lígia. Escolha agora.


— Se você me ama, você escolhe por mim. É tudo o que eu peço. A segurança de ser sua prisioneira. "
 
 
 
- Violet Winspear faz parte daquela lista de melhores autoras feita no ano passado. Foram vocês que escolheram quais eram as melhores autoras dentre as que eu coloquei na lista. E ela ocupa o décimo lugar junto com Anne Hampson e Margaret Pargeter. Confiram mais uma vez a lista:
 
 
1º Lynne Graham (44 votos)


2º Penny Jordan (23 votos)


3º Helen Bianchin e Michelle Reid (17 votos)


4º Candace Camp e Carole Mortimer (12 votos)


5º Emma Darcy (11 votos)


6º Lynsay Sands e Hannah Howell (10 votos)


7º Charlotte Lamb e Sara Craven (9 votos)


8º Lucy Monroe (8 votos)


9º Celeste Bradley e Patrícia Grasso (6 votos)


10º Anne Hampson, Margaret Pargeter e Violet Winspear (5 votos)


11º Jessica Steele (4 votos)


12º Julia James e Kay Thorpe (3 votos)


13º Tami Hoag e Day Leclaire (1 voto)





16 de junho de 2010

Escrava do Amor - Violet Winspear


Lorna era uma jovem rebelde e obstinada, que, no fundo, só gostava de uma coisa: de sua própria liberdade. Tanto que não deu ouvidos aos conselhos dos amigos para que não fosse sozinha ao deserto, pois queria muito conhecer o local mágico e misterioso de que tanto seu pai lhe falara. E acabou sendo sequestrada por um arrogante e autoritário sheik árabe, mas também belo e terrivelmente sedutor, que a levou para sua tenda e fez dela uma escrava, escrava do amor....


 

Palavras de uma leitora...

Também faz muitos meses, quase um ano, que li esse livro. Também não me lembro de todos os detalhes, mas lembro do meu sentimento em relação à ele: AMOR. Eu amei esse livro, as personagens, a história, o país, tudo. E pretendo começar a relê-lo hoje.

Lorna amava tanto sua liberdade que acabou a perdendo. Se achava feita de ferro e que nada poderia lhe acontecer. Sabe quando a gente pensa que as coisas não vão acontecer com a gente? Assim Lorna pensava. Não seguiu conselhos de amigos e nem do estranho que lhe disse que ela não deveria ir até a casa isolada, pois se fosse seria perseguida por um homem de cabelos negros. Ele disse que se ela quisesse fugir dele, deveria evitar o deserto. Ela deu ouvidos? Claro que não!

Ela foi perseguida e sequestrada duas vezes! Primeiro por um homem que não hesitaria em matá-la e que só queria dinheiro. Depois foi perseguida pelo sheik Kasim, que não estava interessado em dinheiro, mas em Lorna. Ele a queria para ele e tudo que desejava pegava para si. Ela estava no lugar errado na hora certa. Porque Kasim era seu destino (sim, embora às vezes tenha certas dúvidas, acredito em destino, mas tbm acredito que podemos mudá-lo). Ele a sequestra e leva para o seu acampamento. Frustra todas suas tentaivas de fuga e faz ela se casar com ele. Embora normalmente não goste de homens que acham que só sua vontade importa, amei o sheik Kasim. Achei que formavam um belo casal compondo uma bela história vivivda no deserto da Arábia.

Leia e se apaixone!

Um Adorável Tirano - Violet Winspear


Fay foi para Hollywood  viver um sonho de Cinderela, até descobrir que seu príncipe não passava de um monstro!

Esta é a história de Fay e de sua surpreendente aventura em Hollywood, com todo o glamour e a sofisticação do mundo dos astros e estrelas do cinema. Ela era uma jovem enfermeira, ingênua e inexperiente, quando conheceu Lew Marsh, um famoso diretor de cinema, e aceitou casar-se com ele. Pelas mãos de Lew, ingressou naquele mundo fascinante, acreditando que seria feliz, até descobrir que ele não passava de um monstro. Hollywood transformou-se então num pesadelo, do qual ela precisava fugir, de qualquer jeito, porque Lew Marsh não a amava, procurava apenas uma companhia. O que Lew faria se soubesse que Fay esperava um filho dele?



Palavras de uma leitora...


Fazem muitos meses que li esse livro. Não me lembro de todos os detalhes, mas lembro que é uma boa e triste história de amor não confessado.

Chorei com a história e com toda aquela tristeza. Fiquei me perguntando porque haviam se destruído daquela forma. Pensei que não fossem ficar juntos no fim.

Na minha opinião, o mundo de Hollywood é destrutivo. A gente vê os filmes, as personagens interpretando seus papéis, mas nem sempre sabemos o que verdadeiramente acontece por trás das câmeras. É um mundo de ilusão e muitas das pessoas envolvidas naquele mundo... Não encontraram a felicidade. Aquele mundo destruiu Lew e Fay.

Fay era feliz antes de se apaixonar perdidamente por Lew, mesmo sabendo que ele não a amava e só queria se casar com ela porque estava cansado de viver sozinho.

Ele era um homem que já havia sido machucado e que se dedicou à uma vida vazia, dedicada às ilusões do mundo do cinema. Eles se conheceram e se casaram. Lew apagou a verdadeira Fay e criou uma bonequinha de luxo. Ele queria que tudo fosse de sua maneira. Criou uma imagem dela, uma imagem na qual ela era e sempre seria uma mocinha ingênua, submissa e que nunca poderia perder o brilho da inocência... Nunca poderia se parecer com a "outra". Com a mulher que o havia machucado. Então por que se casou com alguém que lembrava a outra?

Lew não valorizava o amor, mas, intimamente, gostava do fato de Fay amá-lo, mas seu mau gênio, como ele mesmo disse, matou Fay, o bebê que ela esperava e o amor dela. Fay não morreu no sentido literal da palavra, mas foi como se tivesse. Seu interior ficou vazio. Ela deixou de sentir qualquer coisa por Lew. Não sentia nem amor, ódio ou mágoa. Nada. Absolutamente nada. Foi aí que ele lamentou o que perdeu. O que tinha e não deu valor. Fay o deixou...

Eles se reencontram um tempo depois e um acidente trágico pode tragar a vida de Fay, Lew ou de ambos... O que será que acontece? Será que o destino levará um dos dois ou ambos para que possam finalmente ficar juntos para sempre?
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