16 de junho de 2017

A Força do Destino - Charlotte Lamb

Tempo de leitura:

Só um destino muito cruel faria com que Joanne se apaixonasse tão perdidamente por Ben Norris. Primeiro, porque ele nem notava que Joanne existia, empenhado apenas em conquistar sua mãe, Clea, a grande estrela de cinema. Depois, porque Clea era uma mulher vaidosa, que tinha horror a parecer velha, e mantinha a filha à sua sombra. Joanne quase não podia sair de casa, tinha de se vestir e se comportar como uma menina, proibida de crescer. Onde Joanne encontraria forças para rebelar-se contra Clea, assumindo a mulher que despontava dentro dela? Onde buscar coragem para roubar o namorado da própria mãe?



Palavras de uma leitora... 



- Alguém aqui está preparado para um pouco de loucura nesta sexta-feira? Até o dia está um tanto perturbado, pois não decide se fará frio ou calor. Ora uma coisa, ora outra!rs

Confesso que já me diverti muito com o livro que estou prestes a resenhar. A história é tão absurda que houve momentos que eu ria de choque. Só mesmo a Charlotte Lamb para criar algo assim! E por falar nela... Acreditam que fazia mais de quatro anos que eu não lia nada da autora?! Nem eu acredito! Mas, apesar de ser fã dela, evitava seus romances por medo... tive tantas experiências brutais com seus livros que passei a fugir deles. Para o bem da minha saúde mental, é claro!

Ler A Força do Destino não estava em meus planos. Não havia nenhum livro da Charlotte em minha meta de leituras deste ano. Porém, uma leitora muito querida, a Beatriz Solano, me pediu para lê-lo, pois ela terminou a leitura sem entender nada. E como eu a compreendo!kkkkkk... Beatriz, o livro é realmente louco, querida! Mas valeu muito a pena a leitura, pois ri bastante com ele! A autora estava num dia muito criativo, pois desenvolveu diversas personalidades perturbadas nesta história. Dando espaço para cada uma delas nos mostrar "seu valor".rs

- A história começa com uma festa. A mocinha está incorporando o papel do patinho feio que vive à sombra de sua mãe, um belíssimo cisne pelo qual todos os homens morrem de amores. De início, eu já não sabia se simpatizava ou não com a Joanne, nossa protagonista. Apesar do livro ser escrito em terceira pessoa, em vários momentos tive a sensação de que conhecia os outros personagens através dos pensamentos dela, da opinião que ela tinha deles. Que era bastante contraditória, sinceramente. Ela não decidia se invejava ou não a mãe. Se a amava, odiava, se ela tinha sido uma boa ou uma péssima mãe. Até agora não sei ao certo o que a mocinha sentia pela Clea, o tal cisne que ela chamava pelo nome, uma vez que a mãe teria um troço se fosse chamada de outra maneira. No fundo, a própria Joanne não sabia o que sentia. 

- Ela tinha crescido num lar bastante desajustado, ao lado de pessoas que não entendiam que ela não passava de uma criança que necessitava de afeto. Queriam que ela se virasse sozinha, que encarasse as situações como uma adulta, pois a pessoa que merecia todas as atenções ali era Clea. E Joanne tinha a obrigação de viver ao redor da mãe, fosse apenas uma menina ou não! Seu pai se cansara do caos que era a vida familiar quando ela tinha apenas cinco anos. Ele partiu, reconstruindo a própria vida e deixando-a sob a responsabilidade de uma mãe que nada tinha de responsável ou de maternal. Não que Clea fosse agressiva com a filha ou algo do gênero. Ela simplesmente a deixava a cargo de outras pessoas, competindo com a menina por atenção. Porque os outros tinham que cuidar de sua filha, mas ela era quem vinha em primeiro lugar. Sempre! Se qualquer um olhasse com mais atenção para a menina, Clea fazia todo o necessário para voltar a ser o centro do mundo de todos e assim Joanne ia sendo esquecida. 

Naquela festa, apagada como de costume, Joanne tentava se convencer de que estava satisfeita com a vida que levava, embora seus próprios pensamentos nos gritassem que não, que ela já não aguentava mais. Que queria respirar, viver a própria vida e ser vista pelos outros também. Que a enxergassem como ser humano... como mulher. E tais sentimentos apenas se intensificam quando um homem misterioso e irresistível aparece, despertando algo novo em seu interior, mas mal notando sua existência. Porque enquanto ela não era capaz de tirar os olhos dele... ele só tinha olhos para sua mãe. 

E é aí que a história começa... 

Ben Norris tinha contas do passado para acertar... Cerca de vinte anos atrás, sua infância e seu lar tinham sido destruídos por uma mulher sedutora e ardilosa que enredou seu pai, transformando o casamento dele num inferno, apenas para fugir com outro depois... deixando para trás pura destruição. Ben tivera que ver, dia após dia, sua mãe afundar-se cada vez mais no álcool e seu pai viver pelas lembranças da atriz que havia amado e perdido. E, com a morte da mãe, ele jurou que iria vingar-se da mulher que acabara com sua vida: Clea Thorpe, a famosa atriz... a mulher da qual ele não conseguia tirar os olhos naquele momento. Todavia, não se deixaria levar por sua beleza e feitiço... Tinha seus próprios planos para ela... E no meio de tanto ódio e vingança quem ele estaria disposto a destruir no processo? Até onde ele estaria disposto a ir para conseguir o que desejava?

- Nem sei bem por onde começar...rsrs Não quero contar o livro inteiro, mas é bem provável que tenha que revelar certas coisas para fazer vocês entenderem a loucura desta história. 

Como eu disse antes, Joanne estava cansada de viver à sombra da mãe. E é algo bastante compreensível, pois no lugar dela eu já teria dado bye, bye  há muito tempo. Quanto mais eu conhecia a Clea mais repulsa ela me causava. Com uma mãe como aquela nossa mocinha não necessitava de inimigo algum. E se ela demorasse tempo demais para acordar acabaria tendo a vida destruída pela mulher que deveria protegê-la e amá-la, mas que estava apenas preocupada em vencer a filha em tudo. Em ser sempre mais que ela e impedir que qualquer homem a enxergasse. 

Na festa em questão, que dá início aos dramas e reviravoltas desta história, Joanne estava presente apenas como uma empregada, alguém que deveria garantir que tudo corresse bem, que os convidados fossem bem servidos e se sentissem confortáveis. Sua mãe era quem escolhia suas roupas e maquiagem, não admitindo que Joanne se vestisse como a mulher que era aos vinte anos. Ela deveria sempre aparentar ser uma menina, impedida de crescer. E, para não desagradar a mãe, a mocinha fazia todas as suas vontades. Porém, quando Ben cruza seu caminho e a faz sentir coisas que ela jamais tinha sentido antes, ela começa a se revoltar mais e mais com aquela situação, desejando ser vista por ele... querendo que ele a notasse e desejasse. Que a amasse. Por isso, lhe dói muito quando ele também se sente enfeitiçado pela mãe dela, sendo outro de seus tantos admiradores e sequer percebendo que Joanne estava ali, bem perto dele. Será que ela não tinha o direito de gostar de ninguém na vida e ter tal sentimento retribuído? Será que todos os homens pelos quais ela se interessasse sempre iriam preferir a sua mãe? 

A partir daquele dia, Ben se torna presença constante em sua casa, pois sua mãe, interessada no dinheiro que ele poderia investir em seu novo filme, o instiga cada vez mais, disposta a fazer o que fosse necessário para tê-lo aos seus pés. E ela era bastante esperta, não dá para negar. De todas as personagens desta história, Clea é a mais marcante. Ela conseguia fazer um ótimo papel de vítima, sendo sedutora quando queria, mas também sabendo ser uma menina inocente, uma mulher frágil, uma mãe dedicada.... tudo o que o momento pedisse. Não tenho dúvidas de que ela era uma ótima atriz!rsrs E se o Ben não a odiasse tanto, acredito que ele teria ficado preso em sua armadilha, sendo mais um que ela usaria da forma que quisesse. 

Mas a mocinha da história também acontece. Como nosso mocinho atormentado tinha fortes motivos para odiar a Clea, isso faz que em algum momento ele acabe por notar a Joanne, o que o surpreende e perturba, claro. De início, ele a via como uma menina, sentindo pena por ela ter crescido num ambiente como aquele, mas não perdendo seu tempo em lançar-lhe um segundo olhar. Todavia, seus caminhos acabam por viver se cruzando por conta da aproximação dele com sua mãe. E assim, ele tem a oportunidade de ver que ela era bem mais do que mostrava... e que começava a incendiá-lo por dentro. Amar não estava em seus planos. Muito menos a filha de Clea. Desta forma, ele encontra na atração que começa a sentir por Joanne um plano B, caso o primeiro não desse certo. 

Estão conseguindo acompanhar ou já se sentem perdidos?kkkkkk... Eu própria tenho que tentar manter os pensamentos organizados para não me perder!kkkkk.... Ben vai atrás de Clea por vingança. Na tentativa de destruir a vida dela como ela tinha destruído o seu lar e a vida de sua mãe. Clea decide usar o Ben para conseguir o que ela desejava. Joanne se sente muito atraída por Ben, ele é o primeiro homem a provocar seus sentimentos, a fazê-la desejar ser mulher e não apenas uma menina. E, embora ela não tivesse nada a ver com o que os dois pretendiam, acaba por ser a mais atingida. 

Vocês lembram que tudo começa por causa do pai do Ben? Por que Clea e ele viveram um romance no passado? Pois bem. Quando descobre que o filho foi atrás da mulher que ele nunca conseguiu esquecer (a vida dela era pública, então tudo era publicado nos jornais), Jeb decide aparecer e o plano A do nosso mocinho vai para o espaço!kkkkkk... Jeb conhecia o filho que tinha e os rancores que ele guardava. Assim, resolve aparecer para impedi-lo de machucar sua querida e, ao mesmo tempo, aproveita a chance para tentar reconquistá-la. Algo que ele vai conseguir fácil, fácil, é óbvio! 

- Furioso pela intromissão do pai, Ben sente-se no direito de descontar toda sua frustração na Joanne, não apenas porque ela era seu plano B, como também porque estava atraído por ela e revoltado por ela ter percebido que era mulher e passado a se comportar como tal, não mais se escondendo na imagem de menina.kkkkkkk... Sim, todos eles necessitam de um tempo no manicômio!kkkkkkkk... 

E aí aumenta o drama e sofrimento na vida da nossa mocinha. Aproveitando uma oportunidade de ouro e a ingenuidade da Joanne, ele a atrai para um "passeio" de lancha, convidando-a para um chá com um amigo dele. Sério, eu fiquei impressionada com a inocência estúpida desta mocinha! Ela era a única pessoa que o conhecia de verdade. A única para quem ele tinha confessado suas intenções, o ódio violento que sentia da mãe dela e dito com todas as letras o quanto desprezava as duas e queria destruí-las. Mas como ele meio que pediu "desculpas", ela achou que não teria nada de mau em ir passear com ele. Existe alguém mais imbecil?! 

Ela resiste um pouco, mas acaba se deixando levar por ele... quando dá por si, está trancada no "quarto" dele num iate. Sim, literalmente trancada, pois ele passou a chave na porta. Claro que ele estava dentro do quarto também. Vocês já podem imaginar o que ele pretendia. Quem conhece a autora já está até acostumada com coisas assim. Joanne resolve gritar por socorro, mas só falava inglês e francês e a única pessoa presente no iate, além dos dois, era um empregado que só falava grego e que mesmo que a entendesse não a ajudaria. 

Bancando uma daquelas vítimas de filmes de terror ou suspense, que ficam tentando fazer o maníaco ficar falando enquanto pensam num jeito de escapar ou fazê-lo mudar de ideia, Joanne deixa o Ben desabafar toda sua revolta, seus planos e blá blá blá.rsrs Eu não sabia se sentia pena dela ou se ria, para ser sincera. Era tudo tão patético e absurdo que eu própria já estava perturbada!kkkkkkkk... Os argumentos do Ben para estar se comportamento daquela maneira eram muito estúpidos. Cheguei à conclusão que ele tinha nascido com todos os parafusos fora de lugar.

Depois pensei: vamos ter aqui um revival de Paixão Diabólica ou Noites de Tortura (dois "romances" da mesma autora). Mas a autora conseguiu me surpreender! O que foi bom! Sinceramente, não estava preparada para tal estresse. Até aquele momento eu ainda não tinha odiado o Ben, apesar de ter desejado atacar algo em sua cabeça em algumas ocasiões. Eu não queria começar a desprezá-lo de verdade. Mas eu só não odiei o Ben por causa da Joanne, porque pela primeira vez na vida ela usou o cérebro para uma atitude que me fez dar gargalhadas aqui. Não contarei o que ela faz, é claro. Já falei demais!rsrs

- O livro, tendo como ponto de partida aquela situação no iate, dá uma reviravolta e tanto, seguindo por um novo rumo. E aí eu confesso que já não sabia o que pensar. Não tinha mais ideia de como a história terminaria. Lembrei do livro Fascinação e comecei a ficar nervosa, temendo que o livro tivesse o mesmo final. Não que em Fascinação o fim não tenha sido justo. Mas eu não queria algo como aquela história. 

- Se vocês pensam que toda a confusão e loucura do livro param por ali, estão muito enganados! Muitos outros absurdos acontecem e acabamos por nos sentir bem tontos, como se alguém tivesse nos girado e girado. Ainda me sinto meio tonta, gente!rs

- Não consegui acreditar numa cena em particular protagonizada pelos pais da Joanne e seus respectivos companheiros. Não sei se já conseguiram perceber que a Clea é uma sedutora, uma vadia qualquer que gosta que TODOS os homens a amem e desejem. Ela quer sempre se sentir a poderosa. Assim, durante uma reunião familiar, quando estava acompanhada pelo Jeb (que naquela altura já tinha se casado com ela), ela decidiu flertar abertamente com seu ex-marido, que estava acompanhado pela esposa. Além do Jeb ter se feito de idiota, como se não estivesse vendo o que a Clea fazia, a esposa do pai da Joanne, ficou calada, aguentando toda a situação. Mas isso não é o pior! O mais chocante é que depois que o momento passa, ela e a Clea viram "amiguinhas". Ela simplesmente se aproxima da Clea e ambas começam a conversar sobre moda e a Ângela percebe que JULGOU DE MANEIRA EQUIVOCADA a Clea, que ela não era a pessoa que imaginava. Isso só pode ser brincadeira, certo? A vagabunda tenta seduzir o marido dela, na frente de todos, e ela acredita que a julgou mal! Que ela era uma boa pessoa, apenas incompreendida! Fala sério! Eu já estava quase me internando num hospício! 

- Mas, acreditem, coisas mais loucas acontecem! Como a relação destrutiva entre a Clea e a Joanne. Numa altura do livro, mesmo tendo percebido que a filha estava interessada no Ben e já estando casada com o pai dele, a Clea tenta seduzir o Ben! Isso mesmo que vocês entenderam. Fazendo papel de mulher frágil e desamparada, ela tenta levá-lo para a cama. E o que a mocinha da história faz depois? A perdoa!!! E quase pede perdão à mãe por tê-la impedido de transar com o homem que ela amava! Não! Não estou brincando! Isso realmente acontece!

O mais desesperador, que nos faz desejar puxar nossos cabelos, é que o pai do Ben sabia que sua esposa estava tentando seduzir o seu filho. Que ela necessitava ter o Ben aos seus pés. E ele lida muito bem com isso!kkkkkkkkk... Como se fosse perfeitamente normal sua esposa querer "pegar" seu filho.kkkkkkkk... São ou não todos doentes neste livro? Sem sombra de dúvidas! 

Há um momento, quando algo importante acontece, que TODOS ficam com medo da reação da Clea. Porque a pobrezinha iria sofrer! Porque ela teria toda a razão em sentir-se ultrajada, coitada! A família ficou toda pisando em ovos, tentando proteger a florzinha delicada deles e eu quis esganá-los! É simplesmente absurdo demais para minha cabeça!

- Porém, confesso que eu até gostei do livro!kkkkkkkk... Ele mexeu com meus pensamentos, me deixou muito confusa e chocada, conseguiu me provocar uma reação, além de ter me feito rir com tanta loucura e só por isso já valeu a pena. Mas outro ponto positivo é que, apesar de também não serem normais, Ben e Joanne conseguem construir algo mesmo que nada pudesse parecer que ia dar certo. E o Ben reconhece os seus erros, enxerga com outros olhos suas atitudes do passado. E luta pelo que quer. 

- Eu acreditei no amor deles. Era tudo muito complicado, confuso, eles próprios estavam completamente perdidos no meio de suas histórias familiares, mas se apaixonaram sim. A Joanne se tornou a vida dele. Ele a amou mesmo não desejando isso. Só queria que a história tivesse girado mais em torno dos dois, que existisse mais romantismo, mais cenas deles dois juntos e menos Clea. 

- Recomendo ou não a história? Deixo que vocês escolham ler ou não, sem indicação minha!rsrs Não é um romance apaixonante nem nada do gênero. Achei um livro inteligente pela maneira que construiu a personalidade, o caráter dos personagens. A autora trabalhou bastante a construção psicológica de seus personagens, mas acabou por tudo girar em torno disso. Eu queria mais romance entre o casal protagonista, queria que a história fosse mais sobre eles dois. Infelizmente, não é assim. 

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

2 comentários:

  1. Luna, valeu pela resenha, você percebeu que estória estranha e pecaminosa, como eu disse antes terminei de ler esse pseudo romance enojada, se tem uma coisa que não suporto é traição, e se for dentro da família muito pior argh! Isso me faz mal. Vou colar o comentário que eu fiz quando terminei a leitura a primeira vez em 30/05/17:
    "Gente, não sei se o problema é só comigo, se não estou num bom dia, se o meu nível de compreensão está abaixo do aceitável, mas achei esse livro tenso, confuso, contraditório, e pra dizer a verdade “nojento”.
    Se alguma boa alma realmente entendeu o que a autora quis escrever nesse emaranhado de sujeiras, por favor, me expliquem... talvez eu precise reler mais umas 10... mil vezes... se entendi bem o mocinho TRANSOU com a MÃE da mocinha antes e depois do reencontro deles? E detalhe, ele era enteado da Mãe dela, pois a Mãe dela era casada com pai dele... e o corno do pai dele sabia que a esposa sentia atração pelo filho... várias cenas do livro dão a entender exatamente isso, a mocinha flagra a mãe na cama do mocinho, no hotel em que ele estava hospedado, usando apenas um penhoar azul e o mocinho de roupão. Pergunto: como foi que a mãe dela foi até o hotel de penhoar azul e se deitou na cama dele, se segundo a explicação do mocinho ela foi até lá porque estava abalada com a descoberta da doença do pai dele... gente como assim? Pra falar disso precisavam tirar a roupa? Olha, o nome do livro deveria ser relações incestuosas, disputa entre mãe e filha pelo enteado é o fim do mundo... até agora foi o pior livro que li desses romances de banca!"
    "A tal Clea, a mãe, era uma vagabunda com V maiúsculo, foi atrás do mocinho com segundas intenções e a mãe jamais negou ou explicou a cena no hotel pra filha, ao contrário acusou a filha de ter roubado o seu homem, isso depois de casada com o pai dele... Quando Joanne pergunta ao Ben se ele fez sexo com a mãe dela, a resposta dele foi: "E isso importa?" Ben confessa que ficou fascinado com a beleza da mãe dela! A mãe era uma c@del@ no cio, adúltera e todos passavam a mão na cabecinha dela só porque era linda e não queria envelhecer, ah! por favor, quer dizer que o pai casou com ela pra agradá-la, o enteado transava com ela pra agradá-la e a filha fechava os olhos e aceitava? Joanne estava certa o tempo todo, que futuro ela teria com Ben depois desses galhos todos na cabeça e uma mãe dessas por perto?

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  2. Olá, Beatriz!

    O tema "traição" é algo que também me perturba nos romances. Considero traição imperdoável na vida real. Mas é raro eu perdoar também nos livros.

    Também achei o livro bem louco! E nunca entendi a cena dela de roupas íntimas. Também fiquei me perguntando se ela tinha saído de casa daquele jeito e ido até o hotel em que o mocinho estava hospedado. Mas não acreditei que eles transaram não! O Ben não seria capaz de fazer isso com a Joanne. E ele mesmo tenta explicar à ela que nada aconteceu. Só não sei se ele transou com a mãe dela antes de começar um relacionamento com a Joanne.

    De resto, é uma coisa mais absurda que outra. O pai do Ben é um grande imbecil, os personagens são todos retardados e aturam tudo daquela vadia! Dá nos nervos!

    Ainda assim, acreditei no amor entre os protagonistas. Embora tudo esteja contra a relação deles.

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