25 de maio de 2018

Razão e Sensibilidade - Jane Austen

Tempo de leitura:
(Título Original: Sense and Sensibility
Tradutor: Roberto Leal Ferreira
Editora: Martin Claret
Edição de: 2013)

Razão e sensibilidade conta a história de duas irmãs que em razão do falecimento do pai, têm de se adaptar a um estilo de vida mais modesto, em meio a uma sociedade inteiramente dirigida pelas aparências.
Elinor é a mais prudente, contida e racional. Marianne, passional e sensível, recusa-se a agir como determina a sociedade ou a esconder seus sentimentos.
Ambas desafiam preconceitos e lutam pelo amor e pela felicidade numa sociedade em que uma "mulher de valor" deveria se conformar e permitir que sua vida fosse orientada pelas convenções.
Publicado pela primeira vez em 1811, este romance de Jane Austen foi, desde então, reeditado e reimpresso em numerosas e diferentes versões. A história foi também adaptada para o cinema - com as irmãs interpretadas por Emma Thompson e Kate Winslet -, para séries de TV e para o teatro.



Palavras de uma leitora...



- Eu nunca canso de me surpreender (e me condenar) por ter demorado tanto tempo a dar uma chance aos livros da Jane Austen. Fui uma retardada! Me privando de livros maravilhosos e que sempre me divertem, me encantam e me fazem refletir sobre diversos assuntos. Jane era brilhante. E se tivesse a chance de voltar no tempo... viajar por séculos anteriores... gostaria de ter o privilégio de conhecê-la. 

Foi por ter amado profundamente Orgulho e Preconceito ao lê-lo ano passado que tomei a decisão de incluir três romances da Jane na minha meta de leitura de 2018. Então, em breve vocês verão aqui resenhas de Emma e Persuasão, dois livros que estou mais do que ansiosa para ler. Porém, agora é hora de falar de Elinor e Marianne, duas irmãs completamente opostas, mas que tinham em comum a crença no amor e o desejo de encontrar a felicidade ao lado de alguém que realizasse os sonhos de seus corações. Enquanto a primeira desejava um amor calmo e paciente, que se contentasse em sentar-se ao seu lado numa noite de inverno, admirando o fogo e lendo um bom livro... Marianne queria isso e muito mais. Queria paixão. Intensidade. Queria que tudo fosse muio forte, incontrolável... Que seu amado partilhasse todos os seus prazeres, que sentisse como ela... que enlouquecesse como ela levado pelos anseios da alma. De qual das duas será que gostei mais?!kkkkkkkkk... Talvez por eu ser uma pessoa muito emotiva e apreciadora de histórias cujos protagonistas me demonstram com palavras ou atitudes como é forte o que sentem... Por eu ser dada a amar mais livros intensos... vocês possam acreditar que amei mais a Marianne, que ela era exatamente o tipo de mocinha que admiro. Todavia, as coisas não foram bem assim.rsrs

Elinor e Marianne, duas adolescentes com idade para se casar, eram frutos do segundo casamento do Sr. Henry Dashwood e durante boa parte de suas vidas viveram na propriedade de Norland que pertencia ao tio solteiro de seu pai e a qual ele herdaria quando da morte do tio. 

Seu pai tinha aceitado o convite do tio para que toda sua família residisse com ele, fazendo-lhe companhia na velhice. Por sentir um verdadeiro afeto pelo parente, Henry não considerou todos aqueles anos sacrifício algum, mas não pôde evitar uma pontada de desespero quando o tio morreu, deixando a propriedade da qual suas filhas tanto dependiam para o filho mais velho de Henry, fruto do seu primeiro casamento. Não que ele não amasse o filho, mas John tinha a fortuna deixada pela mãe e não necessitava de nada. 

Henry poderia usufruir da propriedade enquanto vivesse, mas no fim das contas ela estava garantida para o filho de seu filho. E toda sua intenção de economizar os rendimentos daquele bem enquanto vivesse não puderam se concretizar, pois cerca de doze meses após perder o tio também faleceu. Em seu leito de morte, suplicou a John que cuidasse das irmãs e da madrasta, que não as desamparasse. Com a promessa do filho de que assim seria, Henry pode finalmente descansar, sem imaginar a maneira como sua mulher e filhas seriam tratadas naquele que um dia elas consideraram seu lar.

Mal o sogro foi enterrado, Fanny, esposa de John, fez questão de arrumar suas coisas e mudar-se para a nova propriedade do marido em Norland, fazendo com que suas cunhadas se sentissem como intrusas ou visitas indesejadas. Sua hostilidade era evidente e não fazia nada para esconder o fato de que gostaria que elas partissem e de preferência nunca mais voltassem a cruzar seu caminho. Eram os parentes pobres de seu marido, criaturas que representavam um peso e um obstáculo para monopolizar todo o dinheiro de seu marido. E se dependesse dela suas cunhadas não veriam um centavo sequer da ajuda prometida no leito de morte do pai. 

Sem ter para onde ir num primeiro momento, a viúva de Henry e suas filhas não tiveram outra opção senão permanecer na casa, fazendo de conta que não percebiam a rispidez e o desprezo por traz das palavras de Fanny e o afeto fingido do irmão. 

E foi ali que Elinor o conheceu. Edward era o irmão mais velho de Fanny e tão diferente dela como se nem parente fosse. Sua timidez poderia ser mal interpretada por quem não o conhecesse, mas não demorou para que Elinor se aproximasse dele e compreendesse toda sua insegurança e reserva, tivesse a chance de descobrir seu bom coração e o quanto ele mexia com alguma coisa em seu interior. Ela não era imprudente como Marianne, preferia dar ouvidos à razão, mas Edward fazia seu coração acelerar...  e era necessário apelar para todo o seu autocontrole para não deixar transparecer os seus reais sentimentos. E o pior de tudo era saber que era correspondida em seus afetos. Que Edward também a amava, por mais que o comportamento dele às vezes a levasse a acreditar que imaginava. Embora no fundo desejasse dar ouvidos ao seu coração sabia que era necessário manter os dois pés no chão, que a família de Edward jamais a aceitaria. Porque estava bem longe de ser o tipo de mulher adequada aos planos da mãe dele. 

Por mais que Elinor e Edward fizessem de tudo para esconder o que sentiam dos outros não demorou nada para Fanny começar a ver a cunhada como uma ameaça muito mais perigosa do que acreditara até aquele momento. Disposta a afastá-la de seu irmão fez questão de deixar mais do que claro quais eram os seus planos e os de sua mãe para ele e que qualquer moça que nutrisse a esperança de conquistá-lo apenas perderia seu tempo. Furiosa com o ataque da nora, a mãe delas resolveu que não era mais possível seguir naquela casa e uma proposta de um parente distante não poderia ter chegado numa ocasião melhor. Assim, enquanto Elinor era levada a se afastar do homem que seu coração reconhecia como seu... Marianne era lançada na direção do seu primeiro amor... e de sua maior decepção. 

"Mamãe, quanto mais conheço o mundo, mais me convenço de que jamais encontrarei o homem que eu possa realmente amar."

Marianne sonhava com o amor... chegava a respirá-lo todos os dias, ansiando e temendo que nunca conhecesse alguém capaz de fazê-la se entregar... alguém que ela amasse como sempre tinha desejado. Embora só tivesse dezesseis anos suas esperanças iam diminuindo com o passar do tempo e a impressão que ela tinha dos homens em geral. Será que era tão difícil para um ser humano possuir sentimentos? Sentir a vida como ela merecia? Não queria alguém como o Edward de sua irmã. Queria a paixão. 

E não poderia imaginar que o que tanto buscava iria encontrar em Devonshire. Que a separação do lar de sua infância e de tudo o que conhecia representaria a oportunidade de conhecer o homem que seria tudo o que tanto esperara... Que a faria mergulhar nos encantos do primeiro amor para depois levá-la ao completo inferno. 

"Quando ele estava presente, ela não tinha olhos para mais ninguém. Tudo o que ele fazia estava certo. Tudo o que dizia era inteligente."

- Eu nunca sei o que dizer quando me apaixono por uma história. Me faltam palavras. Não sei por onde começar e penso que tudo o que possa tentar exprimir será insuficiente. Não foi diferente com este livro. Amei tanto Razão e Sensibilidade que sei que não serei capaz de expressar os meus sentimentos, a maneira como fui envolvida pela história dessas duas irmãs. 

E não se trata apenas do romance em si. Algo que me fascina nos livros da Jane é a sua ironia. Sou fã confessa da ironia, a utilizo muito diariamente.rsrs.. E amo quando um autor tem a capacidade de utilizá-la de maneira tão inteligente e sutil como a Jane. Ela arrasava, gente! Suas histórias são sempre recheadas de críticas sociais, de desprezo pelas hipocrisias da sociedade e os costumes fúteis que as pessoas julgavam tão essenciais para suas vidas. Ela fazia um retrato bastante fiel da sociedade de sua época, o século XIX, o papel que a mulher representava, o desprezo que era dado aos sentimentos e que tudo o que mais importava para qualquer um era quanto o outro tinha como renda anual. As pessoas eram consideradas "adequadas" se fossem ricas, se tivessem uma renda satisfatória, alguma fortuna e nenhuma profissão ou inteligência.rsrs Eu me pegava rindo sozinha aqui quando a autora descrevia os momentos de lazer dos membros da sociedade... Ou a forma como o cérebro deles funcionava... suas "qualidades", sua sabedoria e elegância... Somente lendo vocês conseguiriam entender a maneira brilhante como ela conduz a história, como nos mostra a realidade de sua época ao mesmo tempo em que desenvolve o romance de suas protagonistas. 

"Tinha um excelente coração, um temperamento afetuoso e sentimentos fortes; mas sabia como governá-los."

Elinor, sem sombra de dúvidas, é a minha personagem preferida dessa história, seguida de perto pelo coronel Brandon. Ela é muitíssimo diferente da Elizabeth (de Orgulho e Preconceito), mas sua personalidade e a força que ela exercia sobre todos na história me provocaram muita admiração. Ela poderia ser considerada a "razão" do título, sendo a Marianne a "sensibilidade", porém as coisas não são tão preto no branco. Elinor era dona de intensos sentimentos também, mas ela não possuía a imprudência que reinava na irmã... não era dada a demonstrar o que sentia abertamente, de sentir sem pensar. Marianne explodia enquanto Elinor ponderava antes de abrir a boca... pensava se realmente era conveniente dizer algo ou se a atitude mais sensata não seria permanecer em silêncio. Ela amava com todo seu coração, mas nunca permitia que seus sentimentos a cegassem para as realidades da vida. Sabia como seu mundo e o meio no qual vivia funcionavam. Para mim, é a melhor personagem do livro. Toda vez que ela pensava sobre algo ou se manifestava eu a admirava mais. E tudo o que poderia desejar era que encontrasse a felicidade merecida, de preferência ao lado do homem que amava... mesmo que não tivesse forças para lutar nem por ele próprio. Ok. Eu amei o Edward, mas está muito longe de ser um dos meus mocinhos preferidos, vez que não sou fã da fraqueza. E atitude era coisa que ele não tinha. Não posso falar muito para não dar spoiler, mas foram muitos os momentos em que desejei dar um soco nele. 

"As habilidades de Marianne eram, sob muitos aspectos, bastante semelhantes às de Elinor. Era sensível e inteligente, mas intensa em tudo: suas angústias, suas alegrias não tinham limites. Era generosa, agradável, interessante: era tudo, menos prudente."

Marianne me provocou uma confusão de sentimentos. Por vezes eu a compreendia totalmente, pois também sou emotiva. E faço muito drama.rsrs Detesto a frieza, dizer que algo é "bom" quando minha vontade é dizer que é maravilhoso, incrível, apaixonante, irresistível...kkkkkkk... Gosto de deixar bem claro o que sinto e quando as pessoas agem de maneira distinta eu também não fico muito contente. Dá vontade de sacudir a pessoa!rsrs Uma das experiências mais terríveis é quando indico um livro amado para alguém a pessoa lê e diz que "gostou". "O que achou do livro?" A pessoa responde: É bom. "Você chorou com determinada cena?" E vem a resposta: Não. Arrastar a pessoa em praça pública nem seria suficiente para fazer a raiva passar.rs Portanto, entendo bem algumas das revoltas da Marianne. Entendo suas emoções, suas explosões... o fato de querer algo além. De não estar disposta a se conformar com algum casamento de conveniência e levar uma vida medíocre como de tantas pessoas. Ela acreditava no amor e queria viver isso. Não é algo condenável. 

Meus problemas com a personagem foram por conta de sua insensatez e seus preconceitos. Ela era uma moça inteligente, apaixonada pelos livros e pela cultura. Não era uma tola, mas quando estava apaixonada perdia todo o juízo que pudesse um dia ter possuído. Ela não pensava, era incapaz de raciocinar nesses momentos e, portanto, arriscava a si mesma. Todavia, o pior de tudo era o seu preconceito. Principalmente quando voltados para o meu personagem querido: o coronel Brandon. Ela tinha uma opinião tão formada sobre a vida e as pessoas que se achava no direito de julgá-lo e condená-lo tendo como base apenas o que acreditava, sem conhecê-lo de fato. Isso me irritava muito. Porque justamente uma personagem tão sensível conseguia ser de uma insensibilidade impressionante. Ela pensava apenas nos próprios sentimentos, nos da mãe e da irmã... quanto aos outros... não estava nem aí. Não se preocupava se a maneira como falava poderia magoar alguém. Eu bem que queria que o coronel Brandon a tratasse como ela o tratava! 

Talvez as atitudes dela possam ser desculpadas por conta da idade (quando a história começa ela tem 16 anos e meio, quase 17), mas nem tanto, pois, como eu disse, Marianne não era uma tola. Era muito inteligente. Inocente sim, todavia sabia que seu comportamento podia magoar. Simplesmente não se importava. Sobretudo se estivesse irritada ou sofrendo. Aí mesmo que não ligava para os sentimentos dos outros. Claro que ela cresce ao longo do livro... passa por situações que a fazem enxergar a vida como de fato é. Não fiquei nada feliz pelo que ela sofreu, mas me alegrou vê-la se transformando... amadurecendo mais. E sendo menos egoísta. 

"... talvez, considerando por minha atual gravidade lastimável e triste, julgue-me incapaz de alguma vez ter sentido."

Não posso falar muito do coronel Brandon sem soltar spoilers.rsrs Não conseguiria!kkkkkk... Só posso dizer que ele protagonizou a única cena do livro que me fez chorar. Quando ele confessou seu passado... Foi impossível não ver todos aqueles momentos na minha cabeça... imaginar como tudo aconteceu, sua dor, a desgraça daquela pessoa... Foi demais para mim. Minhas cenas preferidas eram sempre aquelas nas quais ele e a Elinor conversavam. Amo muito os dois!

- Creio que esta resenha não ficou muito coerente. Mas espero que tenha conseguido transmitir pelo menos um pouco do que senti e a forma como me apaixonei pela história. O mais importante nesse livro não é o romance. Se você pegá-lo a fim de ser arrebatado por uma belíssima história de amor vai se decepcionar. Não é um livro da Julia Quinn ou de outras das nossas amadas autoras de romance. Não tem beijos, carícias, cenas de amor... Nada disso. 

É um livro singular. A Jane Austen quis contar a história de duas irmãs, nos dando romance sim, mas não tendo isso como o principal. Ela quis retratar a sociedade, zombar de suas hipocrisias, nos divertir e fazer pensar. Enfim... Não dá para explicar. Só quem conhece os livros dela entende o que quero dizer e o que realmente encontramos em suas histórias. 

Orgulho e Preconceito ainda é o meu preferido?! Claro que sim!!!! Elizabeth e o Sr. Darcy possuem um lugar exclusivo no meu coração. Mas Razão e Sensibilidade também me conquistou e sempre lembrarei desse livro com carinho. :)

- Eu não li Razão e Sensibilidade sozinha. Tenho como uma das metas do ano ler, pelo menos, um clássico por mês e como tinha amado tanto o livro anterior da autora convidei algumas amigas a lerem comigo, numa espécie de leitura coletiva, sabe? Assim fomos cinco no total. A leitura se iniciou em 14/05 e na verdade ainda não terminou. Encerra-se no dia 28/05, próxima segunda-feira. Eu precisei acelerar um pouco mais e terminar antes, pois preciso ler outros livros antes do mês acabar, mas as meninas seguirão lendo. A Duda também já concluiu a leitura e amou! Ela é escritora e vê a Jane Austen como uma inspiração. :D 

É isso, gente! Recomendo muito que deem uma chance ao livro! 

Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

14 comentários:

  1. Oi, Luna.
    Adorei a sua resenha e toda a emoção que você transmitiu nesse texto! Ainda estou procurando uma bela edição dos livros da Jane Austen para começar a ler os seus livros, mas com certeza esse está na lista de desejados!
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

    ResponderExcluir
  2. Nunca li nenhuma obra da Jane, mas fico bem curiosa e por outro lado receosa. Pode ser pelo lado de uma protagonista tão forte que quando se apaixona fica tola, pode ser pela escrita que pode se arrastar com suas formalidades, não sei. Mas saber que ela retrata a sociedade de forma crítica já me cativa. Enfim, preciso ler alguma coisa dela para saber se amo ou odeio rsrs.

    Abraços.
    https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Eu me sinto um pouquinho em divida com a literatura por ler tanta coisa e nunca ter lido nada de Jane, chega a ser quase inaceitável ahahah fico feliz que ela seja uma autora que te agrada e que sabe usar a ironia como poucas, sem duvidas sao fatores que me influenciarão para ler algo dela o quanto antes.

    ResponderExcluir
  4. Olá!
    Eu tenho uma edição de bolso da Jane Austen mas ainda não li Razão e Sensibilidade. Sua resenha me deixou bem animada para iniciar a leitura, sempre que vejo sobre a autora, me veem o pensamento de uma leitura muito arrastada, mas depois de suas impressões preciso dar uma chance a esse clássico e a esses personagens.
    Beijos!

    Camila de Moraes

    ResponderExcluir
  5. Oi, tudo bem?
    Eu li esse livro há muito tempo, foi meu primeiro contato com as obras da Jane Austen e eu já me encantei pela escrita dela de cara. Como você, eu adorei a ironia que permeia os textos dela, bem como o rico retrato que ela faz da sociedade da época, fazendo vários questionamentos aos padrões de comportamento e aos preconceitos que eram muito presentes.
    No entanto, confesso que tive muita dificuldade de gostar da Marianne e, em alguns momentos, até da Elinor e isso me incomodou um pouco quando fui reler o livro.
    De qualquer forma, adorei sua resenha e fico feliz que tenha gostado da leitura. Espero que você leia os outros livros dela em breve, especialmente Persuasão, que é o meu favorito da autora.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  6. Oi, tudo bem?
    Morro dos Ventos Uivantes foi o livro que me fez correr para Orgulho e Preconceito e em seguida para Razão e Sensibilidade. A partir dai foi um caminho sem volta e eu sou perdidamente apaixonada. Reler a sua resenha me deu uma saudade... Pena que não estou com tempo para reler. Ameii. Beijos

    ResponderExcluir
  7. Oi Luna, que resenha perfeita, amo as obras da Jane e fico tão feliz quando alguém compartilha esse sentimento rsrsr...

    Quando tiver um tempinho lê alguma coisa da Georgertte Heyer acho que vc vai gostar, bjs.

    ResponderExcluir
  8. Que bom que foi uma história que te encantou tanto e te deixou apaixonada. Eu gosto muito desse livro, embora tenha lido há muito tempo e não tenha tantas lembranças, e adorei seu projeto de leitura de Austen.

    ResponderExcluir
  9. Olá, Vanessa!

    Acho que foi você que me indicou essa autora uma vez. :) Estou querendo muito ler, só ainda não tive oportunidade. Mas faz parte dos meus planos de leitura sim!

    Bjs!

    ResponderExcluir
  10. Oi, Luna

    Pois eu achei a resenha super coerente sim! Hahaha
    Acredita que até hoje nunca li nada da Jane? Eu tentei ler Orgulho e Preconceito quando era adolescente, mas não funcionou. Entretanto, mudarei isso em breve, já que comprei a edição que conta com Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade (YAY) e Persuasão.
    Eu acredito que iria me identificar mais com a Marianne pelo fato dela não ser conformada com seu destino. Acho também que iria morrer de raiva de Fanny. Eu acompanho a novela das seis e detesto a personagem que foi inspirada nela!
    E menina, falou em ironia e eu já me animo toda! Hahhaha Também sou uma grande fã da arte de ser irônico e o fato de Jane usar o artifício muito me agrada.

    Beijocas

    ResponderExcluir
  11. Eu também conheci Jane Austen bem madura.... hahahaha Mas nunca é tarde não é mesmo. Adoro esse livro e tenho minhas dúvidas se ele é o meu favorito da autora, disputando o primeiro lugar com Orgulho e Preconceito.
    Beijos

    ResponderExcluir
  12. Olá, tudo bem?

    Confesso que dela li apenas "Orgulho e Preconceito", e que amei! Sua resenha me deixou doidinha para ler esse e outros! E, menina, convenhamos, as novas edições da Martin deixam a gente doida para ter esses livros, né?

    Beijo!

    ResponderExcluir
  13. Olá, Ana!

    Eu tenho aquelas edições rosa e azul da Martin Claret, contendo cada uma três histórias da autora. Então, não pretendo ter outras edições, não.rsrs Bem... só algumas edições simples para ler na rua, carregar na bolsa, pois é impossível carregar aquelas edições pesadas.kkkkk... Mas sei que tem muita gente louca pelas novas edições da editora!

    ResponderExcluir
  14. Olá,
    Jane Austen sempre encanta com suas publicações e com esta obra não é diferente.os personagens para mim, são totalmente inesquecíveis. Fico feliz que você tenha descoberto e amado tanto a escrita da autora .

    ResponderExcluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo