9 de junho de 2019

O Fantasma da Ópera - Gaston Leroux

Tempo de leitura:
Título Original: Le Fantôme de l'Ópera
Tradutor: Gustavo de Azambuja Feix
Editora: L&PM Pocket
Edição de: 2016
Páginas: 330
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Somente a música e o amor são imortais. Que aterrorizante segredo esconde-se nos subterrâneos da Ópera de Paris? Que mistério atormenta um dos mais majestosos palácios dedicados à arte na capital francesa? Uma das histórias de terror e amor mais famosas do século XX, O fantasma da Ópera combina romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado visconde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro. Com contornos de relato histórico, a narrativa conduz o leitor pelos labirintos da Ópera e do coração humano, revelando o que há de mais obscuro em ambos.



Faz poucas horas que concluí esta leitura e nem sei por onde começar a falar dela. É um livro que se tornou um querido do meu coração. Um daqueles especiais, sabe? Do qual não abro mão, que levaria comigo se precisasse viajar e carregar apenas algumas histórias deixando o resto para traz. É precioso como O Morro dos Ventos Uivantes, As Relações Perigosas, O Quarto Arcano, Jane Eyre e algumas outras histórias que marcaram minha vida... Comecei a ler este livro sobretudo por conta do filme no qual o fantasma foi interpretado pelo Gerard Butler, mas não foi pelo filme que o amei. Afinal de contas, embora existam semelhanças, o livro acaba por ser bem diferente em muitos aspectos. 

É uma história que me provocou diversas emoções, que me deixou com o coração acelerado e sentindo muito pânico na última semana de leitura, temendo pela Christine e por seu amado Raoul, bem como por outros personagens da história. Que outras atrocidades ainda seriam cometidas pelo Érik, nosso odiado fantasma da ópera? Que outros crimes cometeria em nome daquele doentio amor? 


"O fantasma da Ópera existiu. [...] Sim, ele existiu, em carne e osso, ainda que assumisse todas as aparências de um fantasma de verdade, isto é, de uma sombra."

Quando a história se inicia, supostamente escrita cerca de 30 anos depois dos fatos narrados pelo autor terem acontecido, já sabemos de três coisas: do rapto da cantora lírica Christine Daaé; o desaparecimento misterioso do amor da vida dela, Raoul, visconde de Chagny; e a morte do irmão mais velho do Raoul, o conde Philippe. Foram acontecimentos que o autor alega que chocaram a França e os assíduos frequentados da famosa Ópera de Paris, onde Christine se apresentava e de onde fora raptada na frente de todos, sem que jamais conseguissem encontrá-la. Nas memórias das pessoas da época, inclusive do juiz que acompanhou o caso, ficara a certeza de que algo de horrível se passou entre os dois irmãos (Raoul e Philippe) por conta de Christine e que ambos estavam envolvidos no desaparecimento dela. Já para o autor, que se propôs a investigar todo o ocorrido para reconstruir aquele passado e desvendar o mistério, o responsável era o fantasma da Ópera, que as pessoas viam mais como uma lenda do que alguém que tivesse de fato existido. Para o autor, o fantasma não só existira e era uma pessoa de carne e osso, como foi a mente e a força por traz de todas as tragédias vividas naquele lugar. 

Claro que tudo isso é ficção, embora o autor tenha se baseado em alguns fatos históricos para construir esta história maravilhosa. Mas o Gaston Leroux nos conta tudo de forma tão verdadeira e convincente que chegamos a pensar que tudo realmente aconteceu... que todos os personagens existiram, inclusive nosso fantasma.

Contando com a ajuda de algumas pessoas que viveram naquele período e testemunharam alguns dos acontecimentos, sobretudo um personagem conhecido como "o Persa", o autor reconstitui as cenas para que toda a verdade fosse conhecida e o mundo soubesse o que se passou quando do triângulo amoroso envolvendo não o conde Philippe, mas sim Raoul, Christine e o fantasma da ópera...

"Quis encontrar, se já não fosse tarde demais, essa preciosa e original testemunha. Como minha boa estrela falou mais alto, consegui descobri-lo no seu pequeno apartamento da Rue de Rivoli, que não abandonara desde aquela época e onde morreria cinco meses depois da minha visita."

Com o auxílio das lembranças do Persa e as provas que ele lhe entregou da existência do fantasma, bem como a ajuda de outras testemunhas, o autor buscava não apenas fazer do conhecimento de todos que o fantasma era uma pessoa, mas também desfazer a sombra terrível de uma possível disputa entre irmãos que tanto tinham se querido e que para todos eram os responsáveis pelo desaparecimento da pobre Christine. Com sua investigação ele também limparia o nome do visconde e do conde de Chagny.

"Estava dominado unicamente pelo desejo de ver aquela cuja voz mágica havia arrancado seu coração."

Raoul e Christine tinham se conhecido ainda na infância, quando ela não passava de uma pobre menina criada por um sonhador e ele já lhe era inalcançável, por vir de uma família tradicional, o que impediria qualquer tipo de relação futura, mas não era suficiente para afastar as duas crianças que se amavam. Seu pai queria fazer dela uma grande cantora e se dedicava a ensiná-la, prometendo que, quando partisse, o Anjo da Música continuaria as lições que ele não pudesse concluir. Que seu Anjo da Música a guiaria e protegeria, algo em que Christine acreditou com todo o seu coração e a tornou a presa fácil de alguém ardiloso obcecado...

Com a morte do pai, ela ficou sob a guarda de uma senhora tão supersticiosa quanto ela foi levada a ser e de uma inocência tal que jamais poderia preparar a menina para lidar com pessoas astutas e maldosas, dispostas a manipularem jovens crédulas e ingênuas. E foi por isso que, quando três meses antes, uma voz lhe disse ser seu Anjo da Música, Christine acreditou... cegamente. E fez tudo o que o seu anjo lhe pediu, permitindo que ele tivesse o controle sobre a sua vida, vindo a ser o seu senhor, seu único dono. 

"O anjo nunca pode ser visto, mas as almas predestinadas podem ouvi-lo."

Como poderia ela contrariar o seu anjo, aquele enviado pelo seu pai? Mesmo se sentindo sufocar pelas exigências dele, seguia obedecendo-o... até Raoul reaparecer em seu caminho. Aquela emoção que antes talvez fosse apenas amor de criança, havia se tornado algo muito mais forte... Quando seus olhares se reencontraram ela soube que seu coração ainda era dele. E cantou para ele. Todavia, sabia que não poderiam ficar juntos. Não só porque seus mundos eram tão diferentes, mas também porque o Anjo jamais permitiria. Ele a fizera prometer que nunca se casaria. Que seria para sempre dele. 

Os encontros escondidos que tinham começado entre os dois, pois o amor falou mais alto que a razão, foram abruptamente interrompidos por Christine, que se deu conta do risco enorme que corriam... sobretudo por ter descoberto, com a ajuda do próprio Raoul que o anjo não existia. Que se tratava de um homem. Um homem que já tinha total controle sobre a sua vida. Que tinha em suas mãos o poder de fazê-la parar de respirar... não sem antes causar a morte de muita gente. 

"De quem era prisioneira? Para que abismo a haviam arrastado?"

Através de ameaças e uma inteligente manipulação, Érik, o fantasma da Ópera, mantém Christine ao seu dispor, roubando lentamente a sua alegria, a sua paz, toda a sua liberdade e vontade de viver. Não importava o quanto ela tentasse se livrar das amarras invisíveis, pois seu destino fora selado no momento em que despertou o interesse daquele misterioso homem, a sua perigosa obsessão. Ele a queria mais do que qualquer outra coisa. E estava disposto a matar para possuí-la. 

Christine é raptada na frente de todos os que assistiam sua última apresentação sem saberem que jamais voltariam a vê-la... Philippe é encontrado morto próximo à Ópera... Raoul some sem deixar rastros... Mas quais foram os acontecimentos que antecederam todas essas tragédias? Até que ponto Érik estava envolvido? E, o mais importante, qual terá sido o destino dos dois pobres apaixonados? O que terá de fato acontecido com Christine e Raoul? Estariam vivos? Teriam sido assassinados? 

"Tentei um esforço supremo: meus membros se retesaram, minha boca ainda se abriu para urrar meu assombro, mas uma mão a tapou, uma mão que senti sobre meus lábios, sobre minha pele... e que cheirava à morte!"

Quem já assistiu o filme homônimo interpretado pelo Gerard Butler talvez acredite que não precisa ler o livro, pois já conhece a história.rsrs E embora isso fosse um erro no que se refere a qualquer filme inspirado num livro (porque o filme nunca vai conseguir transmitir toda a essência de uma obra literária, mesmo que seja um filme sensacional, e é sempre importante ler o livro se quiser conhecer melhor a história), no tocante a esta história é um erro ainda maior, pois o filme passa bem longe de transmitir toda a emoção do livro e os acontecimentos mais importantes. O filme é maravilhoso?! Com toda a certeza do mundo! É um dos meus preferidos da vida! Mas, gente, ele romantiza demais o fantasma da ópera. Ele faz com que o Érik pareça a maior das vítimas e Christine quase pareça uma vilã, uma víbora que apenas brincava com os dois (com o Érik e o Raoul) quando no livro percebemos que as coisas foram MUITO diferentes. Que Érik era um monstro, um assassino cruel, um homem que sequestrou e ameaçou uma jovem, que queria tê-la a qualquer custo, não importava o que ela desejasse, não importava o seu amor por outro. Ele destrói a vida dela por causa de sua obsessão. Ele a manipula, a controla, a ilude... e faz ameaças horríveis para que ela não possa escapar. Se o fascínio pela voz hipnotizante dele no início a cegou, depois foi o pavor paralisante que a impediu de fugir. Porque ela nunca sentiu tanto medo como depois de conhecê-lo. 

"Quando se é tola dessa maneira, é preciso esperar as mais extraordinárias catástrofes, e todas merecidas!"

Quando se torna prisioneira do Érik, a inocência do coração de Christine vai embora, a mesma inocência que a fez acreditar que a "voz" que lhe dava lições de música (porque ela não o tinha visto, mas apenas escutava a voz misteriosa) era realmente de um Anjo. Ao perceber que tinha sido ingênua e estava nas mãos de um homem controlador e possessivo, ela julga que qualquer tragédia que aconteça será sua culpa, mas como leitores sabemos que mesmo que Christine não tivesse sido tão inocente já estava perdida. Porque no momento que o fantasma colocou os olhos sobre ela não teve mais escapatória. Ainda que ela tivesse tentado fugir desde o princípio, ele não a deixaria ir. Porque ele a queria como se ela fosse um troféu. E o mais assustador é que ele de fato acreditava estar apaixonado por ela. E que ela era obrigada a amá-lo. 

"No meio do quarto, havia um dossel de onde pendiam cortinas de brocatel vermelho e, sob o dossel, havia um caixão aberto."

Não irei contar como esta história termina. Não direi se Christine e Raoul morrem ou não. Não direi nada que seja spoiler. E se você acha que sabe como as coisas irão acontecer porque viu o filme está muito enganado.rs Como eu disse, o livro é essencialmente diferente do filme. Existem algumas semelhanças, mas no todo é muito diferente, inclusive no que se refere ao final.

Meu coração ficou muito apertado pela Christine. Eu me sentia desesperada com ela, sentindo todas as suas emoções, o seu medo, a sua angústia... Sua sensação de não ter saída. A situação dela era tão horrível como a das diversas mulheres na vida real que ficam presas num relacionamento abusivo ou que tentam se separar de alguém e aquela pessoa não as deixam em paz, inclusive muitas vezes destruindo por completo suas vidas, matando-as. Quantos casos vemos todos os dias na televisão? Por mais que o cenário tenha sido outro, as circunstâncias diferentes, era uma relação louca, abusiva, doentia. E Christine queria escapar. Ela não queria nada daquilo, mas ninguém conseguia ajudá-la. Érik fazia ameaças de morte. Ameaças que estava disposto a cumprir. Ele era completamente perturbado. Cruel. E se não tivesse o amor dela, ninguém teria. Ou ela seria dele ou não seria de ninguém. Na vida real isso acontece muito, infelizmente. :( É impossível não sofrermos com a Christine.

"Vou ampliar o caixão, Christine, para mais tarde, quando chegarmos ao fim dos nossos amores!... Veja, não estou rindo mais! Veja, estou chorando... chorando por você, Christine, que arrancou minha máscara e que, por isso nunca mais poderá me deixar!"

O Érik do filme me provocou amor. Eu entendia seu sofrimento. Eu queria protegê-lo. Achava que era a Christine quem estava brincando com seus sentimentos. Era o meu fantasma querido. Mas após ler o livro nunca mais verei o filme com os mesmos olhos. Segue sendo um dos meus filmes preferidos, mas agora eu sei a verdade do livro, como as coisas se passaram e o quanto a Christine sofreu nas mãos daquele louco... Nada no mundo justifica tudo o que ele fez. A quantidade de crimes, os assassinatos, a forma como quis ser dono da vida dela... nada desculpa a sua maldade.

"- Érik... - pedi. - Érik, jure para mim...
- O quê? - perguntou ele. - Sabe bem que não cumpro meus juramentos. Os juramentos foram feitos para enganar os tolos."

Outra coisa muito diferente do filme é o passado do Érik. Esqueça toda aquela tristeza que você viu no filme! Embora no passado dele tenha muita dor, tudo aconteceu de forma distinta. No livro temos a oportunidade de conhecer profundamente quem foi o fantasma antes de habitar o subsolo da Ópera de Paris. O que aconteceu em sua vida... E, acreditem, há mais maldade praticada por ele do que contra ele! Mas, como eu disse, não darei spoilers. Se quiserem descobrir quem foi o Érik no passado terão que ler o livro. Se quiserem saber o verdadeiro destino de Christine e Raoul terão que mergulhar na história. :)

"Sabia até que ponto de sublime e de desastroso desespero podia chegar a dor de Érik, e as palavras que me dissera - vagos indícios da mais horrível catástrofe - não paravam de povoar meu temível pensamento."

Quanto mais triste o fantasma estivesse mais cruel ele era capaz de ser. E ele era tão inteligente, considerado, por quem o conhecia de verdade, como o maior dos ilusionistas, que suas maldades não só nos provocavam pavor, mas também um certo fascínio pela forma como ele fazia tudo, por ser tão brilhante, entende? Ele era um gênio do mal. Um dos personagens mais brilhantes que já tive a oportunidade de conhecer e, por isso mesmo, um dos mais assustadores. Ele era cruel, mas de um jeito muito, muito inteligente.

E, confesso para vocês, cheguei a sentir pena dele e fiquei chocada por conta disso. Meu coração chegou a sofrer pelo Érik, por aquele ser tão perverso. Me perguntei: "Como posso sentir pena de um monstro?" Mas o sofrimento dele, num determinado momento, foi tão intenso que foi impossível evitar a compaixão, a dor por saber como era horrível a sua vida. Porque não nego que a dor que ele carregava dentro de si era imensa. Todavia, não justifica a sua maldade. Ele não podia matar as pessoas só porque sofria. Não podia destruir a vida de uma jovem por querer obrigá-la a amá-lo. Aquilo era loucura e crueldade.

"- É pegar ou largar! A missa de casamento ou a missa de réquiem.
Reconheci a voz do monstro.
Houve outro gemido.
Em seguida, um longo silêncio."

Recomendo este livro com todas as minhas forças! É um dos meus preferidos não só do ano, mas da vida! No entanto, ele é por vezes assustador. É uma história fascinante, mas que poderá lhe roubar o sono...

O Fantasma da Ópera foi a nossa escolha para a quinta edição da Leitura Coletiva, agora chamada oficialmente de Clube de Leitura - Amor por Clássicos. E eu amei demais ler este livro em grupo. :D Quem quiser ler o próximo livro com a gente já pode se preparar com antecedência já que a próxima leitura será de O Corcunda de Notre Dame, do Victor Hugo. Sempre fazemos o post de divulgação algumas semanas antes da leitura começar, então fiquem tranquilos que o post com o cronograma de leitura aparecerá aqui no blog em breve!

Bjs!


Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino, Felipe e Damon (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

8 comentários:

  1. Oie, a história desse clássico é cheia de compaixão menina.
    Te confesso que a primeira vez que li esse livro me apaixonei por Érik, apesar de tudo, a gente acaba entendo o sofrimento dele...
    É uma história divina.. E acho que o fato do leitor acabar entendo o lado dele deixa o livro mais interessante

    ResponderExcluir
  2. Eu nunca li esse livro mas assisti a adaptação com Gerard Butler e gostei demais por mostrar a dor e o amor dos personagens. Acredito que eu não leria, fico com a sensação de uma leitura bem arrastada, mas esse com certeza é o tipo de história para os amantes de Clássicos.

    Camila de Moraes

    ResponderExcluir
  3. Oi, Luna.
    Fiquei super encantada com a sua resenha.
    Estou desejando ler esse livro há um bom tempo e, depois de ver o quanto você amou essa história, percebi que só estou perdendo tempo! Rs... Tenho que ler logo!
    Beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

    ResponderExcluir
  4. Oi Lu! Este é um livro que está na lista de clássicos a serem lidos. Eu já vi muitas versões de filmes, adaptações de teatro, e até histórias inspiradas por este livro, mas nunca de fato li esta. Fiquei muito curiosa sobre todos os personagens, principalmente por Erick, que confesso ser o mais interessante pra mim. Espero ler muito em breve! Obrigada pela resenha!


    Bjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥

    ResponderExcluir
  5. Oi Luna!
    Eu só assisti o filme, mas já te falando sempre achei o amor de Erik por Christina doentio e manipulador, nunca enxerguei ele como uma boa pessoa. E agora lendo sua resenha tive a certeza de não ter errado na minha suposição, já anotei o livro quero muito ler, fiquei curiosa sobre os assassinatos e se o investigador conseguiu achar as pistas necessárias parabéns pela resenha. Bjs!

    ResponderExcluir
  6. GENTE, eu quero MUITO ler esse livro!
    Gosto muito das musicas dosm usicais mas nunca li ou assisti a peça! Eu sei, shame on me.
    Mas acho que lendo, talvez eu goste muito mais do teatro, né? Vou colocar na lista! Amei sua resenha, muito completa, me deixou morrendo de vontade de ler!

    ResponderExcluir
  7. Oi oi querida,
    eu tenho esse livro aqui em casa, pois, meu pai ganhou na escola. Nunca me interessei em ler ou até mesmo pegar a obra para ler a sinopse. Não seu se amei a sua resenha ou a forma que você nos fez ver a obra de outra maneira. Com toda certeza em breve vou pegar o livro para ler.

    P.s: eu tenho outros livros que são assim, estilo peça de teatro. Você já fez resenha de outros livros assim?

    Beijoss, Enjoy Books

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Alice!

      Sim, já fiz resenha de livros que são no estilo peça de teatro: Édipo, Rei e Antígona (ambos do Sófocles) e Hamlet (de Shakespeare).

      Bjs!

      Excluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo