12 de agosto de 2016

A Herdeira - Kiera Cass



Série a Seleção - Livro 4

Trinta e cinco pretendentes e uma princesa. Uma nova Seleção começou.

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, a filha mais velha do casal. 

Criada para ser uma líder forte e independente, ela nunca quis viver um conto de fadas como o de seus pais. Por isso, antes de conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, a jovem está totalmente descrente.

Mas, assim que a competição começa, a situação muda de figura, e Eadlyn percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto imaginava. 



Palavras de uma leitora...


- Pensem numa criatura extremamente mimada, egoísta e insuportável. Que te dá nos nervos apenas lembrar! Pensaram?! Pois bem. A protagonista desta história é exatamente assim. Não me recordo de já ter conhecido mocinha mais infantil e superficial. 

"Por acaso não sabiam quem eu era e para que haviam me treinado? Eu era Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa era tão poderosa quanto eu."

- Confesso a vocês que estou muito decepcionada. A história de America e Maxon tinha terminado de maneira inesquecível, se tornando o meu livro preferido da série. O amadurecimento dos protagonistas, a participação mais ativa de personagens que roubaram nosso coração, os ataques rebeldes que levaram parte de nós... tudo contribuiu para tornar o livro marcante. Maravilhoso! Terminei a leitura com um sorriso e lágrimas nos olhos. Muito feliz pelo casal, mas destruída pela morte de personagens que eram importantes para mim, que deixaram muito deles no livro e levaram muito de nós quando partiram. A Escolha mexe com nossas emoções, encerra a história do casal de maneira brilhante. E por mais que eu não imaginasse que poderia amar a história da filha de America e Maxon como amei a deles, não passou pela minha cabeça que eu fosse odiar a história e querer esganar a protagonista. O que a Kiera Cass fez com essa série????!!! É por isso que chego a sentir arrepios quando alguns autores decidem continuar histórias que, inicialmente, eles não planejavam continuar. Por causa de desastres como os que vi em A Herdeira. Para mim, (lembrando que é apenas a minha opinião pessoal; opinião esta que, como leitora, eu tenho o direito de ter) é como se a autora destruísse com as próprias mãos toda a série. Porque A Herdeira, infelizmente, manchou tudo para mim. Sempre que eu lembrar da America e do Maxon não conseguirei não lembrar do desastre que é a filha deles. 

"Isto não é um jogo, cavalheiros. Isto é a minha vida."

- Sério que era a vida dela? E existiria alguma coisa que Eadlyn fosse capaz de enxergar além da própria vida? Tudo girava em torno dela. E se não girasse, teria que girar, pelo simples fato de ela desejar que fosse assim. Ela se considerava alguém tão especial, que estava acima de todos os outros, incluindo seus próprios pais e irmãos. Porque ela seria rainha. Porque o trono era dela. Então, todos deveriam adorá-la e amá-la, por mais que ela não desse motivos para ninguém amá-la. Muito menos seu povo. Quando foi que ela pensou nas necessidades de alguém? Nos sentimentos de qualquer pessoa?! E ainda tinha a petulância de se considerar uma pobre coitada que não era entendida por ninguém. Ah, por favor! Haja paciência para aturar alguém tão egocêntrico e desprezível! E eu não sou uma pessoa que se possa considerar muito paciente. Ainda que fosse! Com a Eadlyn não dá! Ela simplesmente não desce pela minha garganta. Fico me perguntando como da America e do Maxon, dois personagens lindos, bondosos e comprometidos com o povo deles... pôde sair alguém como a Eadlyn. São coisas assim que jamais entenderei, sério.rsrsrs...

- A história se inicia vinte anos após o final de A Escolha. Após as reviravoltas angustiantes das páginas finais, que resultaram na separação do casal, seguida pela morte brutal dos pais do Maxon num ataque rebelde que os assombraria por toda a vida, America e Maxon finalmente percebem que não importava o quanto brigassem e considerassem que uma vida juntos seria recheada de imperfeições, se amavam demais para desistir um do outro. Então, eles reencontram o caminho que os unia e passam juntos por aquele momento de dor, quando toda Illéa parecia chorar a perda de seus entes queridos. Com a morte dos pais, Maxon se torna automaticamente rei, assumindo a responsabilidade por um país em crise, mas cheio de sonhos de tornar aquele um lugar melhor para todos. Ao lado de America, dá esperanças ao povo... Faz com que toda a população acredite num amanhã. Num amanhã que ele pretendia tornar realidade. E consegue. 

- Em A Herdeira, conseguimos perceber o que aconteceu com a população de Illéa durante os vinte anos que se passam. É lindo saber que o sistema de castas foi derrubado, tornando-se apenas uma lembrança amarga para muitos e doce para os poucos que eram privilegiados por tal sistema. Vemos também que o país comemorou com o casal o nascimento dos gêmeos, Eadlyn e Ahren (que se torna herdeira do trono por ter nascimento sete minutos antes do irmão), assim como também se emocionaram quando mais dois bebês nasceram, completando essa bela família, que tanto tinha feito por todos. Mas então... percebemos também que America e Maxon pagaram um alto preço por toda a dedicação... por todas as melhorias que levaram para seu povo. E que, no final das contas, não parecia ter valido a pena. 

- É triste demais ver o meu casal tão cansado, como se tivessem mais anos do que realmente tinham. Cada vez que eles apareciam, ainda que tivéssemos o desprazer de ter que vê-los pelos olhos da insuportável, a sensação que tínhamos era de que eles carregavam o peso do mundo nas costas. As preocupações os consumiam e como se não bastasse toda a pressão que estavam suportando, ainda vinha a Eadlyn com seus caprichos e birras. O que me fazia desprezar ainda mais essa garota.

Com o fim da divisão em castas da população, novos problemas surgiram. Embora as pessoas tenham apreciado e apoiado a liberdade que todos passaram a ter...isso não acabou com a realidade que sempre irá existir em qualquer país: seguiriam existindo os que tinham muito, os que tinham o necessário, os que tinham pouco e... os que não tinham nada. Mesmo sendo um rei bom e amado, que se importava realmente com seu povo, Maxon não podia acabar com essa realidade. As pessoas pareciam não entender que para o país crescer e maiores oportunidades surgirem para todos... a população toda precisaria fazer a sua parte. Só que ninguém entendia. Muito menos quando se tornava mais e mais evidente que logo America e Maxon deixariam o trono e o passariam para sua filha. Alguém que o povo não queria. Alguém que era desprezada e as pessoas viam como uma ameaça. É a partir daí que surge uma insatisfação cada vez mais crescente e o povo passa a ansiar pela queda da monarquia. Já não queriam reis. Porque não queriam Eadlyn. Quem pode condená-los por isso?! Eu, com toda certeza, não! 

Desesperado para distrair a população, enquanto pensa numa maneira de consertar as coisas e melhorar a vida dessas pessoas, Maxon sugere que façam uma nova Seleção... Vinte anos antes, ele conheceu America entre outras 34 garotas, na Seleção que representava sua única oportunidade de ser feliz. Agora, embora as coisas tenham mudado e sua filha não seja obrigada a encontrar um marido da mesma forma que ele conheceu America, Maxon suplica que sua filha lhe ajude e participe da Seleção. Então, batendo o pé e fazendo cenas, Eadlyn acaba concordando. Não por seu povo. Nem por seus pais. Apenas porque era o que esperavam dela. Mas ela coloca na cabeça que vai infernizar a vida de cada um dos 35 pretendentes e que no final das contas não escolherá nenhum. Porque não precisa de amor e nem de ninguém. Afinal de contas, ela será rainha. Não existe pessoa mais poderosa e importante do que ela. Algo que ela repete bastante no livro, de diversas maneiras. 

- Eu detestei o livro de maneira geral. Ele é todo escrito segundo a visão dessa criatura infantil e não existiria forma da história me agradar assim. Não quando era justamente essa menina que narrava tudo. Além disso, ela não conseguia sequer dizer nada que fosse inteligente. Suas conversas eram muito tolas, extremamente superficiais e cansativas. E isso se aplica aos Selecionados. Nenhum deles me cativou. Nenhum deles tornou esta leitura suportável. O livro inteiro é uma completa perda de tempo. 

Mas sabe uma coisa que fez meu sangue ferver? A maneira como a autora transformou o meu casal querido em pessoas que eles NÃO eram!!!! Há muito tempo, nas aulas de História, eu ouvi o professor falar em "pão e circo" e "Roma". Ainda que a gente não recorde o que significa isso, ao lermos o que Maxon pretendia fazer, pensamos imediatamente em "pão e circo". A maneira como ele pretendia iludir, distrair a população dos problemas sérios que estavam acontecendo no país, é lamentável. Totalmente em desacordo com o que conhecemos dele. Por favor, eu tive três livros para conhecer o Maxon e a America! Foram três livros contando somente a história deles. Creio que isso me torne capaz de concluir que essas atitudes iam contra o que eles sempre acreditaram e tudo o que fizeram pelo país. A America e o Maxon que eu conheço jamais recorreriam a algo assim. Eles nunca foram covardes. E jamais seriam. É por isso que esquentou meu sangue ver uma America tão apagada e um Maxon tão conformado neste livro. Além do fato de eles terem permitido que a Eadlyn chegasse ao ponto que chegou e quase arruinasse o país inteiro com seu egoísmo. 

- Na minha opinião, a série poderia ter terminado no livro 3. Ou eu deveria ter encerrado a leitura desta história no 3º livro...

- Dei 2 estrelas ao livro. E somente porque America e Maxon apareceram, por mais que não sejam eles mesmos. Se eles não fizessem parte de A Herdeira, nem 2 estrelas a história teria recebido!

- Eu lerei o quinto e último livro da série. Apenas porque se cheguei até aqui tenho que terminar. Mas se a autora levar adiante a ideia que começou nas páginas finais deste livro, nunca mais na vida lerei algo escrito por ela. É uma promessa. 


Série A Seleção

4- A Herdeira
5- A Coroa

6 de agosto de 2016

A Escolha - Kiera Cass

(Título Original: The One
Tradutor: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Edição de: 2014)

Série A Seleção - Livro 3


Quando foi sorteada para participar da Seleção, America não imaginava que chegaria tão perto da coroa - nem do coração do príncipe Maxon. Com o fim do concurso cada vez mais próximo, e as ameaças rebeldes ao palácio ainda mais devastadoras, ela se dá conta de tudo o que está em risco e do quanto precisará lutar para alcançar o futuro que deseja. 

America já fez sua escolha, mas ainda há muitas outras em jogo... Aspen, seu antigo namorado, terá de encarar um futuro longe dela. E Maxon precisa ter certeza dos sentimentos da garota antes de tomar a grande decisão, ou acabará escolhendo outra concorrente. 


Palavras de uma leitora...



"Eu estava encurralada por todos os lados, perdendo tudo o que sempre fora importante para mim."

- Tantos acontecimentos... Ainda me custa crer que tanta coisa se passou em tão poucas páginas. Foram reviravoltas de tirar o fôlego e partir nosso coração. Ansiava pelo desfecho da história, mas não imaginava que sofreria tanto quando o momento chegasse. 

Após terminar de ler A Elite, eu corri para a continuação, mais do que desesperada para saber como tudo terminaria. Claro que sabia que America ganharia. Que ela conquistaria o coração do nosso mocinho. Apesar de todos os problemas e de tudo que estava contra eles, não tinha dúvidas de que ela seria a escolhida. Só que... muita coisa se passa antes disso. A Escolha é um livro intenso, arrebatador, leve e profundo, divertido e angustiante. Eu ri muito, gargalhei com algumas cenas. Mas também chorei. E tenho a sensação de que falta um pedaço de mim. 

"Pensei que estivéssemos entendidos depois do abrigo. Mas parecia que tudo tinha ficado mais complicado do que antes, quando eu ainda tentava decidir o quanto gostava dele. Eu não sabia o que isso significava para nós. Nem se ainda havia um nós com que valesse a pena me preocupar."

- Para quem não leu os livros anteriores, é claro que esta resenha terá spoiler.rs

Em A Elite, após os tristes e chocantes acontecimentos que tiraram Marlee, melhor amiga de America, da Seleção, e a fizeram ser açoitada em público, apenas cinco garotas restaram. A saída de Marlee foi um ponto impactante na história não só para ela, mas sobretudo para America e sua posição diante dos olhos da população de Illéa, que se voltou contra ela, considerando-a cúmplice da traição de sua amiga. 

Marlee jamais quis conquistar o coração do príncipe. Seu segredo mais bem guardado era o amor que sentia por um dos guardas do palácio, alguém com quem ela pretendia passar o resto da vida. Determinada a ficar até o momento que Maxon a eliminasse, para que assim pudesse ver todos os dias o homem amado, Marlee não pensou nas consequências de sua decisão, pois um momento de descuido foi o suficiente para quase acabar com a vida dela e de Carter.

Ao serem flagrados num momento íntimo, ambos foram condenados à morte por traição. Não querendo que alguém morresse por causa de leis que ele próprio não aprovava e considerava desumanas, Maxon perdoou suas vidas, mas seu pai e o povo de Illéa jamais permitiriam que tal crime passasse impune e assim o casal foi condenado ao castigo físico... sendo ambos açoitados à vista de todos. Inclusive de America que nem numa outra vida seria capaz de ver tamanha crueldade sem fazer nada. Ao inferno com o rei e suas leis! Porque ela lutaria com unhas e dentes para defender aquela que foi como uma irmã para ela em cada dia que passaram juntas naquele lugar. E foi exatamente o que ela fez. Lutou. Uma luta em vão... que só causou mais sofrimento a todos que se importavam com as duas. E fez o povo clamar para que ela fosse eliminada da Seleção. Afinal de contas, uma jovenzinha que se atrevia a tentar poupar uma "criminosa" de seu castigo, que eles consideravam pouco diante da monstruosidade do seu crime, jamais seria digna de se tornar princesa. Ninguém ali parecia enxergar que o único pecado de Marlee tinha sido amar...

O que acontece com Marlee afeta diretamente a relação entre America e Maxon, que sempre foi muito frágil diante das complicações da seleção e dos sentimentos que ela ainda possuía por Aspen. Quando finalmente parecia que eles iriam se acertar e que ele a escolheria, a crueldade do que acontece com sua amiga a abala profundamente, fazendo-a pôr em dúvida tudo o que sabia sobre o homem que estava começando a amar e que até então ela acreditava ser uma boa pessoa. Mas como alguém poderia permitir que outra pessoa passasse por tamanha dor sem fazer nada para impedir? Ela implorou. Suplicou aos gritos que ele parasse com aquilo, mas Maxon não quis ouvi-la. E isso construiu um abismo entre eles... e parecia que ponte alguma seria capaz de fazê-los achar o caminho de volta um para outro. 

"- Depois de todo esse tempo, ainda sinto que há um abismo entre nós. A Seleção o obrigou a entregar seu afeto em pedaços. Nunca terei você por completo. Nenhuma de nós terá.
Novamente, me esforcei para escapar de suas mãos, mas dessa vez ele não tentou me segurar."

- As acusações, indecisões e frieza de nossa mocinha acabam por jogar Maxon na direção das outras garotas, que estavam mais do que dispostas a consolá-lo e fazê-lo enxergar que America não seria a escolha certa. Que ela jamais o amaria e aceitaria como quaisquer das outras. Magoado e desejando que, ao menos uma vez na vida, alguém o compreendesse e amasse, Maxon se aproxima cada vez mais de Kriss, aumentando seriamente a distância que existia entre ele e America. 

Confusa com as atitudes de Maxon e sua incapacidade para entender tudo o que se passava com ela, America chega à conclusão de que o mais seguro seria retornar para Aspen. Esquecer de uma vez por todas tudo o que havia vivido no palácio e fingir que jamais conhecera o príncipe. Que tudo não passara de um sonho que chegara ao fim. Não queria ser princesa. Jamais desejou tal coisa. E não suportaria toda a angústia e injustiça que viriam junto com o título. Se em algum momento quis ganhar, foi por ter conseguido ver além do que ele mostrava aos outros. Foi por ter enxergado um ser humano por trás da máscara de aparente indiferença. 

"[...] É só que, quando estamos juntos, sinto que sou America. Não uma casta ou parte de um plano. Também não o vejo como alguém distante. Ele é apenas ele, e eu sou apenas eu."

- Porém, mesmo acreditando que no fim acabaria por perdê-la, Maxon não desiste de America e tenta encontrar a maneira de fazê-la voltar a confiar nele... e, o mais importante, aprender a amá-lo. Só que mesmo quando voltam a aproximar-se e a parecer mais unidos do que nunca, as inseguranças de ambos acabam por fazê-los pagar um alto preço... 

"Ele abriu os braços, e eu me joguei neles. Maxon me abraçou em silêncio, acariciando meus cabelos. Queria poder apagar tudo e ficar apenas com aquele momento, aquele breve segundo em que ele eu sabíamos o quanto significávamos um para o outro. 
- Por favor, não chore, querida. Eu pouparia suas lágrimas o resto da vida, se pudesse. 
- Eu nunca mais vou ver você." [Trecho do livro A Elite]

- No final de A Elite, levada pelos ciúmes que sentia por Maxon e a revolta por descobrir tudo que havia por trás do sistema de castas e da monarquia que governava seu país, America toma a decisão de contar ao povo toda a verdade que conhecia. Começando por sugerir à população o fim das castas, ela tenta expor a sujeira oculta nos diários do primeiro monarca de Illéa, mas é impedida pelo rei e expulsa da Seleção. 

Lutando pela mulher que amava, Maxon enfrenta o pai para defender America de sua maldade e impedi-lo de afastá-los, mas todos os seus esforços de nada servem. Maxon acaba por receber no lugar dela a surra que o rei pretendia lhe dar. A vida inteira, ele havia apanhado do pai, que acreditava que aquela era a melhor forma de tratá-lo e mantê-lo sob seu controle. Cada tentativa de rebeldia lhe custava muito caro. As marcas em suas costas eram a prova de todas as vezes em que tentara se libertar e fazer o que considerava certo. Daquela vez, não foi diferente. Jamais permitiria que o pai a machucasse como o havia ferido por tantos anos. Além de receber a surra em seu lugar, Maxon percebe que não existiria maneira de manter America ao seu lado. E então, aceita o fim. Despedindo-se para sempre da única mulher que havia chegado a amar...

Mas certas reviravoltas, forçam o rei a reconsiderar sua decisão. Poderia odiar America com todas as suas forças e desejar vê-la morta, mas sabia perfeitamente que se ela fosse embora as chances de perder Maxon seriam enormes. Para manter o filho ao seu lado e concentrado em suas obrigações, ele sabia que ela precisaria ficar. Mas que ninguém tivesse dúvidas de que ele faria até o impossível para que ela não fosse escolhida...

"Pela primeira vez, meu sentimento era sólido. Não tentava me distanciar, apegada a Aspen e a todas as dúvidas que vinham junto. Não estava me envolvendo com Maxon e, ao mesmo tempo, mantendo um pé na porta para o caso de ser rejeitada. Simplesmente deixei as coisas acontecerem.
Eu o amava."

- Em A Escolha os laços entre America e Maxon se tornam mais fortes, apesar das inseguranças ainda permanecerem. Levada pelo medo dele, no fim das contas, acabar por partir seu coração e se casar com outra, nossa mocinha não consegue se entregar por completo, mantendo a parte mais importante de si mesma protegida, e assim aumentando as dúvidas de Maxon e impedindo-o de confiar nela o suficiente para encerrar a seleção e pedi-la em casamento. America sempre lhe pediu tempo... Agora, era ele quem necessitava de tempo para acreditar que o amor que ela sentia pelo ex tinha acabado... que ela seria capaz de amá-lo e ser feliz ao seu lado. Mas tempo, definitivamente, era tudo o que ninguém ali teria...

" — Olhe para mim, America.
Pisquei algumas vezes e olhei para ele. Mesmo com a dor, ele abriu um sorriso.
— Pode partir meu coração. Mil vezes, se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser."

- Nesta terceira e última parte da história do casal, além das intrigas e todos os medos que sempre o fazem dar um passo atrás... ameaçando sua relação, America e Maxon enfrentam problemas ainda mais sérios quando os ataques dos rebeldes do sul se tornam mais violentos e o número de mortes cresce. Os rebeldes não só queriam destruir a monarquia, queriam também que a Seleção acabasse e para tanto passaram a atacar a família das garotas, provocando terror na população e assassinatos que marcarão para sempre a vida de todos. Incluindo a de nós leitores. 

"— Você… não sente repulsa? — ele perguntou, hesitante.
— O que você quer dizer?
— Minhas costas.
Acariciei seu rosto e olhei bem fundo em seus olhos, para não deixar dúvidas sobre meus sentimentos.
— Maxon, algumas dessas cicatrizes estão nas suas costas para que não estivessem nas minhas, e eu amo você por isso."

- Este é, sem sombra de dúvidas, o melhor e mais triste livro desta série. Chorei pelo casal, chorei pelas outras garotas... chorei por tantos personagens que é bem provável que tenha esgotado o meu estoque de lágrimas.rs A série começa de maneira superficial, com personagens imaturos que não tinham muita noção do que exatamente queriam para suas vidas e muito menos com forças suficientes para lutar pelos próprios sonhos. Mas ainda no primeiro livro percebemos o crescimento começar a acontecer... Em A Elite, é evidente o amadurecimento não só do casal, mas também de outros personagens da série. E temos a oportunidade de conhecê-los melhor. De enxergá-los como pessoas, com qualidades e defeitos. Mas é somente neste último livro que eles atingem o ponto em que são capazes de perceber tudo o que era realmente importante para cada um deles. Quais sonhos queriam realizar e quais poderiam deixar para trás. É aqui que eles resolvem lutar. Por eles mesmos. Por suas vidas. E é delicioso e ao mesmo tempo muito doloroso acompanhá-los. Não creio que algum dia serei capaz de esquecer cada um deles, até mesmo o rei com sua tirania dos infernos. Penso que esses personagens estarão sempre em minha memória. E jamais vou aceitar o fim de alguns deles. Não seria capaz. 

"Olhei nos olhos dele; podia sentir as lágrimas ameaçando sair. Como digo adeus para você?"

- Uma das coisas consistentes nesta história, que ora me irritava ora me emocionava, foi o amor da mocinha pelo Aspen. Sim, eu acredito que foi amor. Um amor de menina, um amor puro, suave e idealista, mas ainda assim amor. Ela não o tinha amado como veio a amar o Maxon depois. Não foi com o mesmo desespero ou a mesma profundidade, mas o amou demais. E não nos convenceria se ela de uma hora para a outra deixasse de se importar com ele ou vice-versa. O que existia entre eles era forte e ainda que seu coração pertencesse ao Maxon e o Aspen também viesse a amar outra pessoa, eles seguiriam sendo muito importantes um para o outro. Ele sempre estaria ali para ela, capaz de dar a própria vida para protegê-la... e o mesmo se passaria com ela. Não era uma história que pudesse terminar. E eu entendo isso. A relação entre os dois era muito linda. Por mais incrível que possa parecer, eles ficaram ainda mais conectados após terminarem. Eu senti muita raiva do Aspen em certos momentos, por ele colocá-la em perigo cada vez que tentava se aproximar, uma vez que ambos sabiam que qualquer contato que tivessem poderia fazê-los ser acusados de traição e condenados à morte. Nesses momentos, quando meu coração quase saía pela boca temendo que o rei descobrisse que eles tinham um passado e se aproveitasse disso para destruir a America, eu sentia ânsias de esganar o Aspen. Mas com o tempo... pude perceber que colocá-la em perigo era algo que ele jamais desejou. Ele era o seu eterno protetor. E seria assim até o último dia de sua vida. Não pude não amar a história entre esses dois. 

- O desfecho desta história não é só alegria. Embora as páginas finais tenham me feito sorrir encantada e tenham me emocionado, não pude me livrar do sentimento de tristeza por certas coisas. Acaba por ser um final agridoce. E inesquecível. 

- Por que eu digo que a história entre o casal termina aqui? Ocorre que a partir do 4º livro da série, conheceremos a história da filha deles, que viverá sua própria Seleção. Só me pergunto se conseguirei amar a história dela tanto quanto amo a dos seus pais.rs

"— Maxon Schreave, eu amo você. Eu amo você.
— E eu amo você, America Singer. Amo você com todo o meu coração."


Série A Seleção

3- A Escolha
4- A Herdeira
5- A Coroa

5 de agosto de 2016

A Elite - Kiera Cass

(Título Original: The Elite
Tradutor: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Edição: 2014)

Série a Seleção - Livro 2

Não se sentia capaz de ser princesa.
Não queria abandonar Aspen.
Não sabia o que fazer.

A Seleção começou com 35 garotas. Agora, restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer - e ela está prestes a perder sua chance de escolher. 


Palavras de uma leitora...


"Segurei forte a mão dele. Por algum motivo, me doía ter que soltá-la. Parecia haver uma fragilidade naquele momento, como se pudéssemos quebrá-lo se nos agitássemos demais."

- Às vezes vale muito a pena seguir lendo uma série... Esta é uma delas. 

Vocês sabem que A Seleção não estava nos meus planos. Nem deste e nem dos próximos anos. Não fazia parte da minha lista de futuras leituras. Foi uma indicação, quase uma intimação (rsrs), de uma colega de trabalho que ama a série e queria que eu lesse. Eu gostei muito do primeiro livro, sobretudo por ser diferente e a única história que já li sobre divisão em castas. Mas não o amei. O primeiro livro é muito bom, mas não ao ponto de fazer eu me apaixonar pelos personagens, de suspirar com o romance deles e querer de verdade ler todos os livros da série. Eu queria ler todos os três que contam a história da America e do Maxon, mas não fazia parte dos meus planos prosseguir... ler depois a Seleção na qual a filha dela se torna protagonista. Não. Eu pararia na America. Só que houve uma mudança de planos.kkkkk... Minha decisão mudou completamente após A Elite. Que livro! Estou até agora com os acontecimentos na minha cabeça e mais que ansiosa para ler o livro que vem a seguir, de saber finalmente como a America e o Maxon conseguirão ficar juntos. Parecia tudo tão improvável, gente. Tudo que aconteceu... Esta segunda parte foi tensa. Demais. Chorei. Me revoltei. Quis gritar de raiva. Cheguei a gritar.rs E fiquei com um nó insuportável na garganta nas páginas finais. Como isso aconteceu? Como uma série que era apenas muito boa para mim conseguiu se tornar especial?! Ainda não sei. Mas uma coisa é certa: a autora conseguiu me ganhar. Já sou sua fã incondicional! 

"Não podia imaginar nada forte o bastante para roubar aquela felicidade."

- Vocês lembram como tudo começou? Após uma Terceira e também uma Quarta Guerra Mundial, os Estados Unidos, como nós conhecemos, deixam de existir. O país é dividido, vários novos países surgem entre eles Illéa, que derruba a república e adota a monarquia e também o sistema de castas. Aqueles que eram aliados do monarca que consegue subir ao poder após uma espécie de golpe, ganharam as melhores castas. Já aqueles que não tinham dinheiro ou foram contra o monarca, tinham as piores. Assim surgiram oito castas, sendo a última a dos mendigos que eram considerados quase lixos. Desta forma, várias e várias décadas se passam... a história do mundo é apagada. A verdade bem escondida em diários que jamais deveriam ir parar nas mãos de alguém que pudesse querer revelar aquilo que a monarquia estava disposta a matar para esconder... Alguém como America. 

"Havia algo que eu não sabia? Derrubar que sistema? Escravizar pessoas? Por acaso a estrutura do nosso país não era uma necessidade, mas uma conveniência?"

- America foi criada sabendo que era uma Cinco. Podia não ser miserável, mas estava bem longe de ter uma vida boa. Como Cinco só podia dedicar-se a escolher uma profissão entre artistas e músicos. Para sua sorte, nasceu com talento para a música e era capaz de encantar todos a sua volta. Mas o dinheiro que pagavam para ouvi-la não era suficiente para tirar seus pais da situação de pobreza ou sonhar em ser algo mais. Nunca receberia o necessário e ainda que recebesse, o sistema de castas a impediria de ser muito mais. Não era livre para cursar uma outra profissão, para ser médica, advogada, professora... e muito menos para se casar com quem bem entendesse. Existiam regras. Regras demais. Feitas para separar e aprisionar. Feitas para calar. Aqueles que se rebelavam... eram fortemente reprimidos. Ela já tinha visto acontecer. Embora não concordasse com nada daquilo e se sentisse presa, jamais passara por sua cabeça tentar mudar as coisas. Sabia que era impossível. Até fazer parte da Seleção... até descobrir coisas que poderiam fazer sua vida correr sérios perigos...

"Como uma história inteira poderia ter sido esquecida? Como é possível que ninguém jamais tenha falado dos antigos países? Onde estaria toda essa informação? Por que ninguém sabia?"

- No início, America não queria fazer parte da Seleção. Estava ali porque sua mãe queria e também porque Aspen, aquele que namorava em segredo há dois anos, partira seu coração, rompendo um relacionamento que era tudo o que ela tinha... que ela acreditara que não teria fim. Ela o amou com todo o seu coração e em poucos minutos ele a despedaçara. A Seleção, com suas futilidades, era uma fuga. Da realidade de sua vida, dos sonhos impossíveis e da lembrança daquele amor... Só que com o passar do tempo, Maxon, o príncipe que escolheria entre 35 garotas, de diferentes castas, qual seria a sua esposa... acaba por se tornar algo mais. Com paciência e ternura, ele vai destruindo a opinião que ela tinha dele e fazendo-a enxergar que ele ia muito além das aparências. Que por trás do príncipe existia um homem. Um ser humano mais parecido com ela do que poderia imaginar. Um homem disposto a lutar contra todos para ficar ao seu lado. 

"[...] Procurei uma alternativa adequada, mas a verdade é... - Maxon me olhou firmemente nos olhos - que existe você. Talvez eu não esteja procurando de verdade, talvez elas não sirvam para mim. Não importa. Só sei que quero você. E isso me assusta."

- No primeiro livro, embora Maxon comece a mexer com as estruturas de nossa mocinha, ela não consegue abrir espaço suficiente em seu coração para ele. Aspen ainda estava ali, ocupando todo o espaço. Poucos dias de convivência com o príncipe não eram capazes de destruir anos de relacionamento, de um amor que foi tão importante na vida dela. E tudo só piora quando Aspen é escolhido para ser guarda e trabalhar diretamente para a família real, no palácio... bem perto de America. As emoções dela ficam extremamente confusas e ela não faz a mínima ideia do que quer. Se fica e tenta conhecer Maxon e dar a ele a oportunidade que ele tanto espera ou... se desiste e volta para casa, lutando para construir um futuro ao lado de Aspen. De quem ela ainda ama. E quando finalmente America fica perto de uma decisão... as coisas fogem ao seu controle. Talvez já não seja possível escolher. 

"Só de imaginar outra garota nos braços de Maxon, fazendo-o rir, casando-se com ele... Isso despedaçava meu coração."

- Ao iniciarmos a leitura deste segundo livro, tudo o que sabemos é que só restam seis garotas e todas estão dispostas a conquistar o coração do príncipe. Bem... isso não é exatamente uma verdade. Desde o livro anterior, sabemos que Marlee, melhor amiga da nossa mocinha, não está ali porque quer. Não pretende ser princesa. Mas seus motivos para permanecer nos são desconhecidos durante uma boa parte de A Elite... uma boa parte, não tudo. :( Porque bem antes do final tudo é revelado... da pior maneira possível. Enfim... 

Mesmo conhecendo os sentimentos do príncipe por ela e com seus próprios sentimentos tornando-se mais e mais fortes a cada dia, America segue confusa, incapaz de tomar uma decisão. E quando achava que estava perto de fazê-lo algo acontecia e a jogava na direção contrária. Em momentos, tinha a certeza de que seu lugar era ao lado de Maxon... em outros... Aspen parecia seu destino.

"Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon? 
 Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir se qualquer escolha deixaria parte de mim destruída? Me consolei com o pensamento de que ainda tinha tempo. Eu ainda tinha tempo."

- Não. Ela não tinha tempo. Em sua ingenuidade, ainda desconhecendo tudo que estava por trás da Seleção e os segredos que se escondiam por trás das portas do palácio, America acreditava ter tempo suficiente para dizer a Maxon se iria ser sua princesa ou se desistiria da Seleção. Desde o início, ele mostrou o quanto ela era querida para ele. E que bastava uma palavra sua para que ele encerrasse a Seleção e a tornasse sua esposa. Ele teve toda a paciência que podia, mas as indecisões de nossa mocinha, acabam por começar a fazê-lo pensar em outras possibilidades. Afinal de contas, aquela, como ele mesmo dizia, era sua única chance de encontrar uma mulher que o fizesse feliz. Não era livre para escolher alguém que simplesmente conhecesse. Como quase todos naquele país, o príncipe também não era livre. Mas esse não era o único motivo para que o tempo que America acreditava possuir não passasse de uma doce ilusão. 

Desde o primeiro livro, a família real vem sendo atacada e seriamente ameaçada por rebeldes. Os nortistas apenas deixavam muita bagunça por onde passavam e pareciam sempre em busca de algo... cada invasão parecia uma procura... por alguma coisa oculta no palácio. Já os sulistas... esses queriam sangue. Por onde passassem... existiriam mortes. Em A Elite os ataques se intensificam, colocando todos em perigo, mas também aproximando America da verdade... dos segredos tão bem guardados. 

"Seria assim tão simples? Contar uma história à geração seguinte e repeti-la até que fosse aceita como fato?"

- Uma aproximação que poderá custar o coração de nossa mocinha, sua participação na Seleção, na vida de Maxon... e até mesmo... custar sua própria vida. Porque ao tentar contar ao povo o que sabia, America consegue ganhar o ódio de um inimigo muito poderoso: o rei. Alguém que ela não iria gostar de ter como inimigo. Nem um pouco

No meio de intrigas, trapaças, ataques rebeldes, segredos, terríveis mentiras, assassinatos e ameaças... A Seleção deixa de ser uma competição pelo coração do príncipe e uma vida ao seu lado... e torna-se muito mais. Temos aqui história. Muita história. E um perigoso jogo pelo poder. 

"Ele poderia me fazer em pedacinhos naquele exato momento. Mesmo que houvesse alguém por perto, o que fariam? Ninguém me defenderia do rei."

- O primeiro livro foi tão superficial que nunca poderia passar pela minha cabeça que o segundo seria mil vezes melhor. Esta segunda parte é fantástica, nos prendendo por completo do começo ao fim. Quanto mais eu lia mais queria ler. Queria saber tudo. Torcia demais para que as coisas entre a America e o Maxon não tomassem o rumo que estavam tomando... sofri demais pelos dois. E sofri por outros personagens também. Nossa! Tem uma cena que ainda me causa arrepios. Horrível. Me chocou demais e me fez sentir uma revolta enorme. Esta história não é tão leve como a princípio parecia. Não é só uma história bonitinha sobre um príncipe e sua plebeia que se torna princesa. Não. Vai além disso. Por mais que utilize fantasia, que a autora tenha criado duas guerras que jamais ocorreram e uma sociedade completamente diferente da realidade dos americanos, a história tem consistência. A autora cria um conteúdo histórico plausível. Que conseguimos perceber melhor apenas no segundo livro. E que dá um toque todo especial à história. 

Além disso, podemos conhecer melhor os outros personagens agora. Como o rei e a rainha, que apenas apareciam brevemente na primeira parte. E que, aparentemente, terão um papel muito mais importante agora. Sobretudo o rei. Sinto enorme compaixão pela America quando imagino tudo o que ela ainda deve sofrer nas mãos dele. E sei que o Maxon não poderá protegê-la, não importa o quanto ele lute por isso. :(

"Não importava o que viesse, eu enfrentaria. Tinha que enfrentar."

- O que mais posso dizer?rs De um instante para o outro, me tornei completamente fã desta série. E estou aqui já desesperada para ler A Escolha, que é a terceira parte, e saber o que ainda está por vir... Louca para vê-los juntos e felizes... E para que America seja capaz de provocar todas as mudanças que deseja. Que não consigam impedi-la. Que ela tenha forças para ir em frente mesmo com todos os riscos. Sei que ela é apenas uma e que nem mesmo com Maxon ao seu lado seria capaz de transformar tudo da noite para o dia. Mas ela cresceu muito, amadureceu o suficiente para nos mostrar que tem capacidade para levar a população a lutar por mudanças. Não se trata só de um romance para mim. Eu quero muito mais desta história. 

"Porque então eu era dele. Eu sabia. Nunca estive tão certa."


Série A Seleção 

2- A Elite
3- A Escolha 
4- A Herdeira 
5- A Coroa

2 de agosto de 2016

Em julho...



Olá, queridos!

Como Eu era Antes de Você é um filme que eu estava mais do que ansiosa para assistir. E gostei muito. O casal conseguiu transmitir muito dos personagens do livro. Pude enxergar naturalmente a Lou e o Will nos atores. Aquele ar divertido, algumas trocas de olhares e o final conseguiu me fazer chorar. Só o final. O que faz com que eu apenas tenha gostado muito do filme, mas não o tenha amado, entendem? O filme não passou a mesma emoção do livro. E, na verdade, não chegou sequer perto. É um ótimo filme, sem dúvidas, com atores muito bons. Mas não tem a mesma magia do livro. Não tem aquela intensidade, aquela capacidade de nos fazer chorar desconsoladamente. Pelo menos, não fez isso comigo. Eu queria mais. Esperava bem mais. E cenas que para mim eram importantíssimas ficaram de fora ou foram alteradas. E isso confesso que não me agradou. Mas recomendo o filme, sim! Sem pensar duas vezes. Só não esperem que o filme lhes toque como o livro tocou. 

Encantada é uma história que realmente me encanta!rsrs Amo, amo e amo! Já assisti algumas vezes e quando passou na TV poucos dias atrás parei tudo para assistir de novo.kkkkkkkkk... Eu diria que é  uma releitura inteligente e deliciosa da história da Branca de Neve misturada com Cinderela. É um filme que não canso de ver. Lindo e muito fofo! Recomendo muito!

Emma é um filme que eu planejava assistir faz tempo, só que nunca conseguia. A protagonista é uma jovem ao mesmo tempo madura e infantil, um tanto louca e péssima casamenteira, por mais que pense o contrário.rs Se ela seguisse fazendo o papel de "cupido" tornaria a vida de muitos casais um pesadelo.kkkkkkkk... E separaria vários corações, claro. Ela não era capaz nem de perceber os próprios sentimentos quanto mais os dos outros! Mas apesar dos estragos que ela causa e de uma cena em que ela faz algo terrível que me deixou chocada, é impossível não gostar dela. Porque ela tem a melhor das intenções, é boa e ótima amiga (mesmo quando dá os piores conselhos.rsrs). Só gostaria de ter visto mais cenas dela com aquele belo pedaço de mau caminho que ela viu como apenas um amigo durante anos, mas que era loucamente apaixonado por ela. Que mocinho lindo, gente! Não só por fora... as atitudes dele, aquela bondade firme, que não buscava agradar aos outros, mas somente fazer o que era certo, aquilo que estava de acordo com os seus princípios... ele é perfeito! Queria ele para mim!rsrs




Medo é um filme que comecei a assistir sem saber bem o que esperar. A sinopse me interessou e desde o início o filme prende nossa atenção, sendo totalmente impossível parar de ver até o final. Adorei! Com suspense, drama e loucura na dose certa.rs O mais terrível é que coisas assim acontecem muito na vida real. Basta ligarmos a TV para vermos mais um caso como o dessa história. Como o amor se transforma numa obsessão capaz de matar? Será que algum dia foi amor? Na história não temos a menor dúvida de que amor nunca foi a questão. Ele era doente. Cruel. Não sabia nem o que era amar. 

Pacto Secreto é um terror, com muito suspense, que me roubou o fôlego. Nada aconteceu da maneira que eu achava que aconteceria. Embora o final não tenha me surpreendido, a história como um todo sim. Eram todas garotas estúpidas, que se achavam espertas demais e causaram a morte de uma delas por causa de uma brincadeira imbecil. Após cometerem o crime, para escapar da justiça, escondem o corpo de quem elas chamavam de "amiga" e seguem com suas vidas, como se nada tivesse acontecido. Só que no dia da festa de encerramento da faculdade um assassino misterioso, que conhece o segredo que elas escondem, decide eliminar uma por uma. As mortes são terríveis e o final deixa algo no ar. 

Por Um Fio é um dos melhores filmes que vi mês passado. A história se passa quase inteira numa determinada rua, com o protagonista dentro de uma cabine telefônica. Eu jamais imaginaria que um filme cujo praticamente todos os momentos se passassem num mesmo lugar poderia ser tão bom! O filme é fantástico, maravilhoso! Eu amei! Fiquei com o coração na mão, em pé durante quase todo tempo e gritando com os personagens. Andava de um lado para o outro temendo que as coisas não terminassem bem. E o final?! Que final!!! Recomendo demais! E já quero ver de novo. :D




Ela Dança, Eu Danço, por mais inacreditável que possa parecer é a primeira vez que assisto. E o mais incrível é que adoro filmes de dança. Agora tenho que correr para assistir os outros! O filme é muito bom, com romance, comédia, drama e segundas oportunidades. O casal é bem diferente, mas com sonhos parecidos... sonhos esses que acabam por uni-los mais que a dança. O final foi exatamente como eu queria. :)

Linda de Morrer é uma comédia brasileira que fez minha barriga doer de tanto rir.kkkkkkk... Eu passei o filme quase todo rindo. Não tanto com a protagonista que morreu e voltou, tornando-se o castigo de um péssimo psicólogo. Quem mais me fez rir foi justamente o psicólogo. Cada vez que ele aparecia eu me acabava de rir. O coitado já estava mais surtado que seus pacientes e me divertiu demais. A história é bem leve, recheada de momentos hilários e um toque de romance. Vale muito a pena assistir! 




Sila - Prisioneira do Amor, é a única novela que estou conseguindo acompanhar no momento. Infelizmente, Lo Imperdonable ficou para trás. :( Não que eu pretenda não voltar a assistir, mas agora está sendo complicado. Mas voltando a falar da minha querida novela... um dos momentos mais tristes foi a cena em que o Boran é baleado. Que cena! Ele e a Sila estavam brigados por causa dos ciúmes estúpidos do Boran. A Sila não tinha feito nada que justificasse a birra dele.rs Mas ele ficou se fazendo de difícil, com a cara fechada e comportamentos bem idiotas. Então... quando a Sila retorna para casa depois de resolver problemas da empresa da família dela, o Boran e seu bebê não estão. Ele simplesmente sai com o filho sem dar nenhuma satisfação e recusando-se a atender o telefone. Quando finalmente resolve atender, a Sila só escuta os disparos. A cena é muito triste. Os gritos da Sila, o choque do Boran e o momento em que ele cai no chão... O mais angustiante é que eles estavam brigados. Tinham tido uma briga muito estúpida e poderiam jamais ter a oportunidade para pedir perdão. Aquele poderia ter sido o fim dele... ele poderia não ter acordado do coma. Ainda assim, sei que o casal não aprendeu a lição. Daqui a pouco estarão se matando de novo.rs


A música Vai Chegar, tema de abertura da novela na voz da cantora Li Martins já possui vídeo e ficou belíssimo! 




E o livro que li foi...
"Nossa sorte não acabaria. Era o que eu dizia a mim mesma. 
  Mas eram apenas palavras."





*Todas as imagens foram encontradas no Google Imagens
 O vídeo foi encontrado no youtube
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