1 de novembro de 2018

Ladrão de Almas - Alma Katsu

Tempo de leitura:
(Título Original: The taker
Tradutora: Ana Paula Doherty
Editora: Novo Conceito
Edição de: 2012)


No turno da noite de um hospital no estado do Maine, o Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas, no momento em que Lanore Mcllvrae - Lanny - entra no pronto-socorro, muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos, Lanny não é como as outras pessoas que Luke conheceu. E Luke fica, inexplicavelmente, atraído por ela... mesmo sendo suspeita de assassinato. E conforme Lanny conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassam tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido. 

Seu relato começa na virada do século 19 na mesma cidadezinha de St. Andrew, quando ainda era um templo puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny fará qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela tem de pagar é alto - um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado. 

De um lado um romance histórico, de outro uma narrativa sobrenatural, Ladrão de Almas é uma história inesquecível sobre o poder do amor incondicional, não apenas para elevá-lo e sustentá-lo, mas também para cegar e destruir. E revela como cada um de nós é responsável por encontrar o próprio caminho para a redenção. 



Palavras de uma leitora... 



- Ontem foi o Dia das Bruxas e fazia parte dos meus planos publicar a resenha antes da meia-noite, mas só terminei a leitura bem tarde e tive que adiar a resenha para hoje. Todavia, a verdade é que gostaria de não escrever nada. Do mesmo modo que queria não ter lido este livro macabro. 

Não tenho estômago para este tipo de história: tão perversa... tão insuportável. É uma história que só me fez mal e já adianto que nem quero saber de sua continuação! Embora, até onde sei, seja uma trilogia, me basta o primeiro livro. Dispenso o resto. 

- Ganhei este livro no final de 2012, num amigo oculto. Ele veio com aquela etiqueta da Saraiva que permitia a troca por outro no prazo de 30 dias. Percebo agora que deveria ter trocado!rs Mas na época, embora tenha ficado com medo do ar sombrio da capa e título resolvi guardá-lo até ter coragem de lê-lo. E, seis anos mais tarde, achei que tinha chegado o momento e o enfiei na lista do Desafio 12 Meses Literários. Programei a leitura para o mês das bruxas mesmo sem saber o que de sobrenatural existia na história. Tudo o que eu sabia é que tinha imortalidade, mas não sabia se os personagens eram vampiros, lobisomens, bruxos etc. 

Se vocês iniciarem a leitura deste livro acreditando que trata-se de um romance histórico e sobrenatural irão se decepcionar terrivelmente. É uma história meio de época sim (sendo intercalados acontecimentos do presente com cenas do século XIX, bem como do século XIV) e a alquimia, bem como a magia negra se fazem muito presentes. E tem essa questão da imortalidade, que dá o tom sobrenatural ao livro. Mas o romance? Aquele romance de amor? Esqueçam! Todo o amor presente nesta história é doentio. Abusivo. Repugnante. Letal. Jamais em suas vidas queiram ser o objeto de amor de um demônio. Este livro mostra o lado mais perverso da natureza humana e como um sentimento aparentemente capaz de despertar apenas o bem pode ter um lado sombrio... um lado destruidor. Mas a verdade é que não considerei o sentimento que tomava conta dos personagens como amor. Era a mais completa obsessão, isso sim. 

Só para deixar registrado: esta resenha poderá conter spoilers. É uma grande possibilidade. 

- A história começa no século XXI quando um médico é surpreendido por algo fora do comum, naquela pequena cidade do interior: uma moça foi levada até o hospital para que ele verificasse se ela estava ferida. Nada tão absurdo assim se não fosse pelo fato de ela ser suspeita de um assassinato brutal, que confessara. Sua roupa ainda estava suja com o sangue de sua vítima e algo assim jamais tinha acontecido naquele lugar. E o que já era ruim piora quando ele é deixado a sós com a prisioneira, para os procedimentos de praxe. Se não bastasse todo o estresse que estava passando em sua própria vida, com a morte dos pais, o divórcio e a ida de suas filhas com a mãe para longe, ainda existia aquela sensação... de conhecer a jovem assassina de algum lugar, embora não soubesse de onde. 

Lanore, ou simplesmente Lanny como era chamada pelo homem a quem acreditava amar, passou a vida quase toda sem confiar em ninguém. Sem poder dividir seu grande segredo com qualquer outra pessoa até conhecer Luke, o médico que a atendia. Sem pensar muito a respeito ela resolveu confessar a ele toda a verdade e buscar a sua ajuda para fugir do país. Precisava fazê-lo entender que Jonathan desejara a morte... que as sucessivas facadas eram a maneira que ela tinha para se redimir... para consertar um erro muito antigo. Com a morte liberava Jonathan de uma eternidade de sofrimento. De uma eternidade de... vazio e arrependimento. 

No início, Luke não acreditara em nada do que Lanny dizia. Era muito conveniente dizer que o homem cujo corpo estava abandonado na floresta desejara morrer, que foi uma espécie de suicídio. Mas alguém que quisesse se matar escolheria outros métodos. Não iria querer ser esfaqueado até a morte. Mas quando Lanny corta a si mesma na frente de Luke, na tentativa de lhe provar o impossível, ele finalmente é forçado a enxergar que existiam coisas no mundo que nem a ciência poderia explicar. Que existia muito mais entre o Céu e o inferno do que algum ser humano um dia seria capaz de entender. E uma delas era o fato de Lanny poder provocar ferimentos sérios em si mesma e tê-los cicatrizados em instantes. Porque a mortalidade há muito deixara de ser uma preocupação. No dia em que foi transformada e perdeu sua alma para sempre. 

Mesmo achando que tinha enlouquecido, que existia algo de muito errado com sua cabeça, Luke acaba ajudando a prisioneira a fugir e durante sua viagem até o Canadá conhece, através das memórias dela, um passado de muito sofrimento e depravação. Um passado de decadência e mortes... de tortura... de pesadelos que jamais a abandonariam. Eles voltam, pelas lembranças dela, ao século XIX quando tudo começou... embora a pessoa responsável pela sua grande ruína já existisse desde o século XIV, apenas aguardando, pacientemente, o momento em que seus caminhos se cruzariam. O demônio existia. Belo e sedutor e mais cruel do que qualquer ser humano poderia ser capaz de imaginar...

- Quando a história começou eu não fazia muita ideia do que realmente se tratava. Do "alto" do meu conhecimento de histórias sobrenaturais (algumas poucas experiências com romances sobre vampiros, lobisomens, bruxos e alguns outros livrinhos fora do comum) acreditava que era um romance. Que ainda que existisse crueldade e obstáculos no caminho dos protagonistas, existiria amor. Que mesmo um personagem anti-herói seria capaz de encontrar seu lado bom e proteger a amada de tudo e todos, mas não. O livro passa bem longe disso. Como eu disse, todo e qualquer "amor" nesta história é doentio. De uma forma... ainda sinto náuseas. Aquela sensação sufocante de quando estava lendo. 

Comecemos pela história entre a Lanore e o Jonathan que se tornaram inseparáveis quando ela estava com doze e ele com quatorze anos. Embora ela pertencesse a uma família humilde e ele fosse o filho do homem mais importante da pequena cidade onde nasceram, se deixava iludir, acreditando que um dia Jonathan perceberia que tinham nascido um para o outro, que sempre estariam juntos. Conforme nós leitores conhecíamos o caráter desprezível do personagem percebíamos que a mocinha estava apenas se enganando. E que pagaria caro por confiar tão cegamente no amor de alguém que sabia que era fraco e jamais na vida consideraria largar a vida boa por ela. Deveria ter servido como exemplo a história dele com Sophia, uma jovenzinha casada que se apaixonou por ele e engravidou, sendo abandonada quando mais precisava daquele que dizia amá-la. Sabendo que estava perdida por ter engravidado de outro numa cidade tão pequena e puritana e estando com o coração partido por Jonathan não ter ficado ao seu lado, a moça se suicidou. Uma cena bem chocante, sobretudo porque a protagonista do livro teve uma participação indireta nisso. Quando falo de obsessão... não estou brincando. Tudo começou ali, ainda na pequena cidade, quando Lanore deixou-se tomar tão completamente pelo suposto amor por aquele homem, cometendo o pecado que uma amiga tinha dito para ela nunca cometer: trair outra mulher por causa de um homem. Que homem algum merecia algo assim, que as mulheres deveriam estar unidas e não trair umas às outras. Mas Lanore não quis ouvir. Cega por sua raiva, por seu ciúme, participou indiretamente da morte de Sophia e ali começou a perder sua alma. Bem antes de Adair aparecer em sua vida. 

Mas o castigo não demorou a vir... do mesmo modo que ocorreu com Sophia, Lanore se viu de repente grávida e abandonada por ele... que no mesmo dia em que ela revelou sua gravidez ele contou que estava noivo de outra e diante dela beijou a escolhida de seus pais, anunciando para a cidade o feliz acontecimento. Destroçada, sem saber o que fazer e tendo Sophia todo tempo invadindo sua mente, a mocinha chegou a considerar acabar com tudo da mesma forma, mas não tinha a mesma força... não conseguiria fazer algo assim. Ainda mais porque, independente de qualquer traição da parte dele, o bebê que carregava em seu ventre era tudo o que lhe restaria de sua história com Jonathan. Porém, ao contar a verdade aos pais, se viu ainda mais desamparada. Expulsa por eles, foi enviada para Boston, onde deveria permanecer presa num convento até o nascimento da criança... que seria arrancada de seus braços e entregue a alguma família católica, para "remissão" dos pecados da mãe. 

Sozinha num lugar desconhecido, pois nunca tinha saído de sua cidade natal, a única certeza que Lanore tinha é que não poderia permitir que a levassem para aquele convento, que lhe arrancassem seu filho. Por isso, decidiu abandonar o navio no qual aguardava aqueles que a aprisionariam e caminhou pelas ruas de Boston, disposta a encontrar um lugar para ficar, embora não fizesse ideia de como sobreviveria, do que faria de sua vida. Foi quando eles apareceram... tão elegantes, tão simpáticos. Os heróis dispostos a resgatarem uma mocinha perdida e assustada. E por que não confiar neles se pareciam tão bondosos? Além disso, aqueles dois jovens estavam acompanhados por uma mulher. Não deveria existir perigo. Poderia passar apenas uma noite hospedada na casa deles ou do anfitrião que daria a festa para a qual eles se dirigiam quando a encontraram. Tudo estaria bem, tentou acreditar. Mas no fundo do seu coração sabia que algo muito ruim aconteceria. Que nada jamais seria igual. 

- O que vocês acham que é o inferno? Eu não sei bem. Imagino que seja um lugar de muita dor, onde nossos piores medos estão vivos e nos atormentam pela eternidade. Mas de uma coisa eu sempre tive certeza: o inferno pode ser vivido aqui, na Terra. E muitas pessoas passam por ele. Uma mãe que perde um filho, uma pessoa que é sequestrada e separada de todos que ama, alguém que é vítima das piores violências... existem diferentes tipos de inferno. E Lanore passa por muitos deles. 

Dá para terem uma noção do que acontece com a Lanore quando ela se deixa conduzir por aqueles estranhos "bondosos", certo? Ao chegar na propriedade e desejar partir, é logo impedida... justamente pela mulher na qual ela achava que poderia confiar. Levada até o dono da casa é observada por ele e dispensada para ser preparada para os acontecimentos. Não demora nada para ela ser drogada e acordar com um homem em cima dela... um de vários que a usariam naquela noite, enquanto Adair, o tal anfitrião, se deliciava observando seu sofrimento, ouvindo seus gritos e seu desespero. Quando tudo termina, ela está a apenas alguns poucos dias da morte. Além de estar com o corpo extremamente dolorido e com marcas por todas as partes, uma perfuração no intestino estava lhe arrancando a vida. Desejando apenas sobreviver até poder dar à luz ao seu filho, ela implora por um médico, mas Adair se nega. Resolve ele próprio curá-la com seus conhecimentos de alquimia, mas quando tudo falha e Lanore começa a agonizar, ele decide que quer muito mais do que obteve... que não estava satisfeito com tudo o que aquela menina tinha passado nas mãos dele e de outros (a mando dele). Por que se privar de ter mais? Por que não dar a ela a vida eterna? Uma vida de escravidão e submissão a ele. Porque no momento que ele a transformasse ela estaria vinculada para sempre. Ele seria seu deus. Seu único senhor. Toda dor deixaria de existir para ela. Nunca morreria... a não ser que ele quisesse. Porque ele seria o único capaz de feri-la ou matá-la. Por suas mãos e intenção

É assim que, utilizando de um conhecimento obtido muitos séculos antes, Adair traz Lanore de volta à vida. Ela morre por conta da infecção causada pela perfuração no intestino (resultado dos estupros violentos), mas volta a respirar chamada pelos feitiços dele. Não era mais humana. Embora se sentisse uma pessoa, tudo nela pertencia a ele. O que quer que ele fosse era impossível lutar. E o suicídio não era uma opção, porque não tinha mais a escolha de morrer. Ainda que tentasse não aconteceria. Somente ele poderia matá-la. Somente ele poderia feri-la. E como ele queria lhe causar dor! 

- Se vocês pensam que isso é tudo de cruel que se passa na história podem pensar de novo! Não, gente. Isso é só um pouquinho. O livro é recheado de violência, de estupros por todo lado, das crueldades mais inimagináveis. Torturas e assassinatos que te causam verdadeiro pânico. Lembro que quando eu estava lendo e comentei num grupo de leitura que jamais perdoaria o Adair pelo que ele tinha feito com a Lanore, que ele era a própria personificação do diabo uma leitora disse que eu mudaria de ideia, que conheceria o passado dele e entenderia por que ele era assim. E que ele mudaria. Bem... Sobre o fato de ele ter um passado traumático eu disse para ela e é o que sigo pensando: nada justifica. Muitos psicopatas possuem um passado de sofrimento, mas isso não os isenta de culpa alguma. Suas vítimas não têm culpa do que alguém no passado deles lhes fez. E quando eu conheci o passado do diabo do Adair realmente fiquei bem chocada. Tudo o que acontece com ele é brutal, monstruoso. Eu iria preferir a morte. Mesmo assim é impossível perdoá-lo. Porque ele se torna uma pessoa mil vezes pior que seu algoz. Ele desconta em todos que aparecem em sua vida as dores que ele passou. E faz tudo ser ainda mais terrível para suas vítimas. E quando ele escolhe não matar uma das vítimas e transforma alguém... cria seres para serem como ele: vazios de qualquer sentimento que não seja o ódio. E como ele é o "tomador", o "ladrão" de suas almas elas ficam presas a ele. Homens e mulheres (Donatello, Alejandro, Tilde, Uzra e... Lanore). E ele pode fazer o que bem quiser e exigir o que desejar. Como obrigá-los a obterem novas vítimas para ele se saciar. E fazê-las participarem ainda por cima. Quando Lanore decide salvar uma menina, uma jovenzinha de quatorze anos que foi levada até a propriedade dele para ser o novo "brinquedo" nas mãos dele e de outros, quando ela ajuda a garota a escapar e resolve fugir... Nossa! É horrível. Ele a encontra fácil, fácil. E quando a leva de volta... Vocês não querem saber o que ele faz com ela. E isso porque ele a ama!kkkkkkk... Ele realmente acredita que se importa com ela como nunca se importou com ninguém e por isso ela é sua e lhe daria o que ela quisesse. Como eu disse antes: nunca queiram ser o objeto de amor de um demônio. Porque o amor dele é pior que o ódio. Adair tortura a Lanore como nunca tinha feito antes. Tudo o que ela sofria nas mãos dele (os estupros naquela primeira noite que a sentenciou à morte, as surras...) nada se compara com o que ele faz com ela no dia que ela salva a garota e tenta fugir. Até mesmo seus outros transformados entram em pânico, porque a crueldade dele assusta a todos. Ela se recupera fisicamente, claro. Porque ao menos que ele a matasse ela não podia morrer. Então qualquer dano físico tinha recuperação. Mas aquele dia a marca profundamente... porque nunca tinha sentido tanto pânico e tanta certeza de que não podia se livrar dele. Que estaria eternamente presa a uma vida no inferno. 

- Mesmo com todos os spoilers vocês ainda não sabem metade do que acontece nesse livro. E não pensem que a Lanore é sempre vítima. Tudo o que aconteceu com ela foi horrível. Insuportável. E eu sofri com tudo aquilo. Desejei poder ajudá-la, quis matar o Adair com minhas próprias mãos (mesmo sabendo que ele era imortal), mas a mocinha dessa história não é uma personagem boa, queridos. Vocês podem ter uma noção disso pelo que ela faz com a Sophia. Embora ela não fosse do tipo que queria gratuitamente ver a desgraça de alguém e se importasse sim com algumas outras pessoas, ela possui um lado bem obscuro, um lado que se deixa seduzir pela perversidade do Adair e do mundo que ele lhe apresenta. Ela era vítima, mas também participava da desgraça de outras pessoas. Não só porque ele a obrigava, mas porque existia um lado dela que gostava daquilo. Um lado podre e que a satisfazia e assustava ao mesmo tempo. Ela era sim prisioneira do Adair e sofria os tormentos do inferno nas mãos dele, mas ao mesmo tempo que queria fugir, ir para o mais longe possível dele... não era só o medo que a impedia de tentar de novo. Mas um desejo perverso de seguir sendo o objeto de veneração dele, por mais tóxico e perigoso que isso fosse para ela. Entendem? O quanto a história é macabra? 

E paro por aqui. Já falei muito. E não desejo seguir pensando nesta história. Quero esquecer que li. Me libertar de toda essa degradação. De todo o pesadelo que esse livro é. A narrativa da autora é muito envolvente. Ela é muito talentosa, mas este tipo de história é para quem curte livros de terror ou romances pesados, do tipo obsessivo e letal. 

P.S.: Quem leu o livro talvez perceba que eu mantive o principal segredo do livro. Que não revelei o segredo mais chocante de todos.rsrs Claro que não! Porque quem decidir se aventurar nessa leitura tem o direito de ficar de queixo caído como eu fiquei quando a verdade foi revelada. 



Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

4 comentários:

  1. Olá,
    eu tive esse livro a alguns (vários) anos atrás, quando o adquiri estava sedenta por ler a trilogia, mas conforme a procrastinação tomava forma, acabei perdendo o interesse, então me desfiz do meu exemplar sem nem mesmo ter dado uma chance. Sua resenha deu uma boa ideia do que conta a história e confesso que apesar de algumas ressalvas estou arrependida de não tê-lo lido na época, alguns elementos descritos por você teriam me interessado bastante. Quem sabe eu corrijo isso no futuro.

    Abraços!
    Nosso Mundo Literário

    ResponderExcluir
  2. Não conhecia o livro, mas só por saber que é macabro me anima, pois amo essa premissa. Mas achei uma pena
    trazer um romance doentio, abusivo e repugnante que mencionou, mas ainda sim fiquei curiosa para conhecer "pessoalmente" Lanore e esse tal de Adair.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  3. Eu até gosto de livro pesado, estou lendo a série na companhia de assassinos e o terceiro livro da série testou meus nervos, mas lendo agora sua resenha acho que na companhia de assassinos é cafe com leite kkkk, não sei se algum dia vou ler esse, o cara pegou a mulher estuprou até ela morrer, depois fez ela reviver pra ser sua escrava e sofrer eternamente ... é acho que não vou ler mesmo.

    bjoss

    ResponderExcluir
  4. Pois é, Vanessa! O livro é pesado demais. Ao ponto de nos fazer mal. Eu me arrependi amargamente de ter lido.kkkkkkkk... E não recomendo.

    ResponderExcluir

Seus comentários são sempre bem-vindos! E são muito importantes para o blog!

Topo