Mostrando postagens com marcador Linda Howard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Linda Howard. Mostrar todas as postagens

6 de março de 2019

Desperte Comigo - Linda Howard


Título Original: Come lie with me
Tradutora: Celina Romeu
Editora: Harlequin
Edição de: 2012
Páginas: 286
Onde comprar: Amazon

Sinopse: O acidente que deixou Blake temporariamente sem sentir as pernas também havia roubado sua vontade de viver. Seria necessário uma mulher cuja alma estivesse tão paralisada quanto a dele para trazê-lo de volta à vida. Dione Kelley era sua última chance... Ela sabia disso, e entendia o desafio que o caso dele apresentava. No entanto, o que ela não imaginava era que, ajudando Blake a superar a desilusão e recuperar as forças, ela pudesse expor as próprias dores e despertar a cura de si mesma…




Sim, eu estou alterando o formato das resenhas. Estou querendo deixar os posts mais fofos e organizados para que seja ainda mais confortável a leitura de vocês. Espero que gostem! :)

Como eu disse no post Mudanças na aparência do blog, os posts anteriores não serão alterados.

Este é um daqueles livros que lemos depois de vê-los parados por anos em nossa estante, sem que encontrássemos o momento certo para arriscar a leitura. Foram muitas as vezes que considerei ler esta história, mas por um motivo ou outro sempre adiava. E agora percebo que isso foi bom. Porque eu precisava exatamente dela neste momento. Precisava de um livro que me provocasse tantos sentimentos incríveis. Uma história com personagens humanos, reais, passando por problemas que muitos enfrentam todos os dias.

28 de janeiro de 2019

Revelações - Linda Howard

(Título Original: Kill and Tell
Tradutora: Carolina Caires Coelho
Editora: Bertrand Brasil
Edição de: 2008)

Série John Medina - Livro 1

Alguns segredos precisam ser revelados, doam a quem doer... 

Ainda abalada com a morte recente da mãe, Karen Whitlaw é surpreendida ao receber pelo correio uma caixa contendo um caderno misterioso, enviado por seu pai, com quem mantinha pouco contato desde que ele retornara da Guerra do Vietnã, décadas atrás. Logo depois, uma notícia a deixa chocada: o assassinato de seu pai nas ruas de Nova Orleans.

Mesmo que essas revelações levem a um terrível assassinato. 

Para o detetive Marc Chastain, o assassinato de um morador de rua não fazia sentido - principalmente depois de ter conhecido a filha da vítima. Longe de ser a mulher fria que ele esperava encontrar, Karen Whitlaw mostrava-se simpática e sensível. Ela também está correndo grande perigo. Uma série de "acidentes" mexeu profundamente com Karen, atraindo para ela a proteção do charmoso detetive, a quem, inicialmente, tentou resistir. Juntos, eles desvendam uma história perturbadora que envolve política, poder e morte - e enfrentam um assassino que não vai parar enquanto não tiver em suas mãos os segredos do pai de Karen.



Palavras de uma leitora...


- Eu comecei a ler este livro em 01/10/2018. O que significa que deveria ter concluído a leitura faz tempo, pero... abandonei tudo ao chegar na metade do livro. Simplesmente percebi que não importava o quanto eu insistisse a leitura não tomaria um rumo diferente. A história realmente estava sendo mal conduzida e não havia chance de a autora conseguir salvá-la a partir dali. Por isso, deixei o livro de lado e fui ler outras coisas. 

Foi graças à categoria de janeiro do Desafio 12 Meses Literários que criei coragem para voltar para o tédio que era o livro e terminá-lo. E li a metade que restava em apenas um dia. Por que o livro passou a fluir naturalmente? Claro que não. Simplesmente porque quase me agredi (risos) para concluir a leitura. Tive sérias discussões comigo mesma para poder me forçar a acabar de uma vez com este martírio. 

O pior é que conheço as obras da Linda Howard há anos. E, regra geral, são ótimas apostas, tanto no gênero de romance água com açúcar quanto em suspenses românticos. Me apaixonei pelo livro Reencontros, que conta a história de uma mãe que teve o filho sequestrado ainda bebê e luta não só para recuperá-lo, mas para entender o que motivou o crime, já que não parecia um mero acaso: foi tudo planejado. Sem sombra de dúvidas é um livro que carrego com carinho em minhas lembranças, que me fez chorar muito e em momento algum me causou tédio. Portanto, Revelações foi uma grande e péssima surpresa. 

- O livro já começa mostrando que não vai dar certo. Um mistério mal escrito já na primeira página, pois acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos de forma autômata, sem emoções. E conforme avançamos na leitura percebemos que aquilo não iria melhorar, que não conseguiríamos nos conectar à história e aos personagens. Não importando o quanto tentássemos

A sinopse é bem completa ao mostrar que a história gira em torno de Karen Whitlaw, jovem enfermeira que ainda lidava com a morte repentina da mãe quando recebeu a notícia de que o pai que ela não via há muitos anos havia sido assassinado. Em choque, ela viaja até a cidade do crime para fazer o reconhecimento e planejar o enterro, sequer imaginando que tal assassinato poderia ter algo a ver com uma caixa que o pai enviara para a mãe dela pouco tempo antes. É quando ela conhece o detetive Marc Chastain, o responsável pelas investigações do ocorrido e quem se torna um porto seguro para ela ao longo dos próximos três dias. 

Se sentindo sozinha e perdida, Karen acaba se deixando levar pela química que surge entre ela e o detetive, por mais inapropriado que aquilo fosse. Todavia, após as coisas atingirem um ponto sem volta, ela foge, voltando para sua vida de antes, disposta a esquecer tudo o que tinha acontecido. Mas tudo toma um novo rumo quando duas tentativas de assassinato seguidas a fazem perceber que realmente estava em perigo, que fosse qual fosse o motivo alguém desejava vê-la morta. 

Não podendo confiar em outra pessoa além de Marc, ela se une a ele na tentativa de encontrar respostas e manter ambos vivos. 

- É uma história que tinha até potencial para ser boa e isso sempre me irrita num livro. Quando ele poderia ser bom, mas o autor faz um monte de besteiras. A Linda não conseguiu fazer o mesmo que em Reencontros: não conseguiu equilibrar romance e suspense. Na tentativa de produzir cenas eletrizantes de perseguição e mortes "abortou" diversas cenas. Ela não parecia saber quando parar ou quando continuar, saía abortando tudo e tornando uma cena pior que a outra. Eu chegava a fechar os olhos e respirar fundo, pois em nada esta narrativa se parecia com os outros livros que li da autora. Não sei o que se passou. O livro inteiro foi desenvolvido de forma péssima, tornando a leitura extremamente maçante. 

E, consequentemente, o romance entre o casal não "colou". Não foi convincente. Tudo aconteceu rápido demais. Num momento ela estava no enterro do pai, depois estava na cama com ele, depois estava fugindo, depois estava voltando e percebendo que o amava e o sentimento era recíproco. Tudo em menos de uma semana. Não tive tempo nem de perceber a química quanto mais o amor! E se tem um casal que não combinava era este. E não estou falando de aspectos físicos não. Estou falando de envolvimento. Não "batia", sabe? O que a autora escrevia não batia com o que deveríamos sentir pelo casal ou o que eles próprios deveriam sentir um pelo outro. Acho que nem eles acreditavam que se amavam.kkkkkkk... 

- O suspense não se manteve. A autora segurou o grande segredo até o final, mas era algo muito previsível. Além disso, nem as cenas de perseguição provocaram alguma emoção, pois como eu disse tais cenas eram interrompidas bruscamente. E nem tiveram tantas cenas assim. A autora não harmonizou as coisas, assim não conseguiu construir o típico suspense romântico. Ora ela se concentrava no suspense e esquecia o casal, ora se concentrava no casal e esquecia que era para ter um suspense ali, com perguntas que precisavam ser respondidas e um assassino supostamente no encalço deles. Não tem uma só cena que salve esta história, nem mesmo a cena final. Enfim... 

- É isto. Infelizmente, esta não foi uma boa leitura. Mas, como eu disse, a Linda Howard é uma ótima autora, eu conheço outros livros dela e amo! Não desisti de suas histórias. Simplesmente, como acontece com qualquer autora amada, existe livro que não funciona comigo. O que não significa que será uma leitura ruim para você também. Pode acontecer de você ler e amar! E torço para que isso aconteça! :) 


8 de setembro de 2015

Reencontros - Linda Howard


Em uma manhã ensolarada no México, Milla Edge vê sua maior paixão desaparecer num piscar de olhos: seu bebê recém-nascido é literalmente arrancado de seus braços, num rapto violento e inexplicável. Carregando a angústia de não saber o paradeiro de seu filho, Milla funda uma organização especializada em encontrar crianças desaparecidas. Dez anos mais tarde, apesar de ter ajudado várias famílias desesperadas, ela continua sem ter qualquer pista sobre o crime que a marcou profundamente. Desde então, sua vida pessoal desmoronou e sua sanidade por pouco não foi afetada. Mas as coisas começam a mudar de figura quando Milla recebe um telefonema anônimo... A partir de então, a cada passo ela parece estar mais perto de seu filho - e também mais próxima da morte. 


Palavras de uma leitora... 


"Ela queria ir para algum lugar e morrer, porque não suportaria viver com essa dor."

- Como seguir em frente sem seu filho? Como deixar o passado para trás como se ele nunca tivesse existido? Como se, numa manhã aparentemente normal, ele não tivesse sido arrancado de seus braços enquanto as pessoas observavam sem se atreverem a ajudá-la? Naquele dia, após receber uma facada que a deixara entre a vida e a morte no hospital, Milla Edge morreu. Em seu lugar surgiu uma outra mulher... alguém mais forte, com um vazio e uma dor enormes que a empurravam para a frente enquanto seu único objetivo, sua razão para ainda respirar, era encontrar seu filho. Se aquela tivesse que ser uma batalha que precisaria lutar sozinha, ela assim o faria. Mas não poderia escutar os outros e fingir que seu bebê não estivera durante nove meses em seu ventre.... não poderia fingir que não lhe dera à luz, alimentara e protegê-la. Não poderia abandoná-lo. 

"— Dez anos já se passaram. 
— Não me importo se fizer vinte. [...] Não me importo se durar o resto de minha vida."

- Não creio que isso venha a se chamar uma resenha. Há anos venho fugindo desta história. E qualquer pessoa que já a tenha lido pode entender meus motivos. Quando ouvi falar deste livro estava ainda no início do blog, então, já faz mais ou menos uns 5 anos e só agora me considerei capaz de lê-la. O que não sei bem se foi uma boa ideia, para ser sincera. Meus olhos ainda estão inchados de tanto chorar e sinto uma revolta tão grande dentro de mim e admiro o fato de estar conseguindo escrever. Não sei explicar o que sinto. Não é só em relação a tudo que acontece no livro e todas as tragédias que a Milla teve que suportar... todos os anos sem saber se seu filho estava vivo ou morto. E se, estando vivo, estava bem ou nas mãos de um doente que o estivesse torturando. Ela não tinha nada. Não podia permitir-se ter muitas esperanças, mas sequer tinha um caixão no qual chorar. E é aí que o livro me atingiu tanto. Porque é a realidade de tantas e tantas famílias... Quantas pessoas tiveram seus filhos sequestrados? Quantas crianças estão perdidas por aí, passando por coisas que não podemos sequer imaginar (ou não queremos imaginar)? Quantas mães e pais estão destruídos, esperando que algum dia apareça uma notícia, alguma pista? Ou que seu filho bata à porta e entre como se toda a dor não tivesse passado de um pesadelo? É algo real demais. Algo que vemos na TV, que escutamos nas rádios, que vemos quando olhamos alguma notícia na internet. Ou quando vamos a postos de saúde, hospitais e até escolas que têm um cartaz com fotos de crianças e adolescentes desaparecidos. O que aconteceu com eles? Será que estão vivos? Recentemente mesmo eu vi cartazes de uma menina desaparecida. Parei para olhar, mas segui com meu caminho depois, assistindo minhas aulas, lendo, seguindo com minha rotina. Mas aquela família, daquela menina, com certeza não consegue fazer isso. Devem passar noites em claro, imaginando onde ela estará. Devem ter pesadelos e crises de choro e pânico. E ao pensar em todas essas coisas enquanto lia a história da Milla, eu não pude me controlar. Senti uma revolta imensa, um desespero, uma impotência. Como podemos viver num mundo tão cruel? Como podem existir pessoas tão más, capazes de destruir assim a vida de outras pessoas como se não fosse nada? Como alguém pode ficar com a consciência tranquila após arrancar o filho dos braços de uma mãe? Às vezes, ao pensar em coisas assim, ao ler livros que me fazem encarar essa realidade tão desumana, eu sinto vontade de apenas ficar no quarto por muito tempo. De dormir e esquecer o mundo. 

"A vida dela tinha sido tão destruída que o depois não lembrava em nada o antes."

- Um dia ela tinha desejado salvar o mundo. Fora uma jovem sonhadora e idealista, que adorava as crianças e queria lecionar, como sua mãe. Fizera imensos planos para sua vida, mas tudo mudou depois que ela conheceu o David. O homem por quem se apaixonara e que mudara sua vida. Com o qual ela se casou e teve seu pequeno milagre. Ao ter Justin nos braços pela primeira vez, ela não desistiu de seus outros sonhos, mas soube, naquele instante, que ser mãe era a sua prioridade. Fazer aquele pequeno ser feliz, seria seu maior objetivo. E então ele se foi... Apenas seis semanas depois de nascer. E sua vida se foi com ele. 

Agora, dez anos mais tarde, ela mantinha a fundação que criara para procurar por crianças e outras pessoas desaparecidas. E embora existissem casos que terminavam da pior maneira, ela também ajudara muitas famílias a recuperar seus filhos. Presenciara o alívio, a alegria de pais que acreditavam que nunca mais veriam seus filhos e os reencontraram com sua ajuda. Mas em todos aqueles anos não existira uma só pista que a levasse até seu próprio filho. Até que uma ligação anônima a colocou no caminho de Díaz. Um homem misterioso que, de alguma maneira, poderia ter as respostas para antigas perguntas. Que poderia desvendar aquele mistério. Quem levara o seu filho? Por que a tinham escolhido? O que havia sido dele? Talvez todas as perguntas estivessem prestes a ser respondidas... Mas qual seria o preço a pagar? 

"Ela estava no caminho certo. Sabia disso. E seguir por esse caminho poderia resultar em sua morte."

- Acompanhar todo o sofrimento da Milla, todos os anos de busca, sem que ela pudesse seguir em frente, sem que ela realmente vivesse, não foi nada fácil. Foi uma experiência desgastante, que abalou os meus nervos e minhas emoções. E junto a tudo isso estava o choque e a mágoa por ver que ela estava fazendo tudo aquilo sozinha. Que seu marido, o homem que ela tanto tinha amado, se divorciou dela um ano após o desaparecimento do filho e construiu uma nova família. Se casou, teve outros filhos e seguiu em frente. Que os pais e os irmãos da Milla acreditavam que aquela era uma causa perdida e em vez de apoiá-la, de ajudá-la em algo, se sentiam revoltados porque achavam que ela tinha que deixar tudo aquilo para trás e recomeçar. Que achavam que ela tinha que deixar seu filho para trás. E eu, apesar de não ter filhos, consigo compreender a Milla. Entender porque ela se afastou de todos eles e por que não se considerava capaz de perdoá-los. Por que como sua própria família pode dizer que você deve esquecer seu filho? Como alguém pode deixar um filho para trás, sem lutar para salvá-lo, para recuperá-lo? Eu admiro demais a Milla. Ela é uma mocinha de verdade. Uma guerreira, uma mãe dos pés à cabeça, que somente a morte poderia parar. Eu torci muito por ela. E mesmo sem poder dizer se ela tem ou não um final feliz... posso dizer o que todos nós já sabemos: a vida não é justa. O mundo não é cor-de-rosa. Muitas coisas ruins acontecem na vida de pessoas que não merecem. Muita coisa ruim aconteceu na vida da Milla e acho que nunca conseguirei superar isso. Nunca conseguirei esquecer a cena em que seu filho é arrancado de seus braços... não conseguirei esquecer os sonhos que ela teve e foram desfeitos, destruídos de forma tão cruel. Sua juventude, seu casamento, sua alegria. Ela perdeu demais. E nada que a autora tivesse feito depois, ao longo da história, poderia mudar ou compensar tudo isso. O que foi perdido simplesmente foi perdido. A Milla nunca mais seria a mesma... nada voltaria a ser como antes. 

"Não poderia se permitir olhar para qualquer outra coisa, pensar em qualquer outra coisa; no momento estava apática, mas a dor esperava à beira de sua consciência, pronta para consumi-la outra vez."

- Não me atrevo a recomendar este livro. Para mim, ele é totalmente digno de 5 estrelas e passagem para os favoritos. É um dos livros da minha vida, aquele tipo de história que nem se eu vivesse cem anos conseguiria esquecer. O tipo de história que marca e fica. Mas acaba com nossos nervos, nos leva às lágrimas vezes sem conta e deixa uma dor em nosso coração. Não é uma leitura fácil de modo algum. É angustiante, desesperadora em vários momentos e no final nos faz chorar até que não tenhamos mais forças. Em resumo: é uma história real. Por mais que seja ficção, por mais que não tenha ocorrido de verdade, é real, entendem? É uma história crua, que mostra a realidade de muitas pessoas. A dor de muitas pessoas. 

"Às vezes levantava o rosto para o sol do inverno à procura de seu fraco calor, e sabia que tinha sobrevivido."

- A história entre a Milla e um outro personagem do livro me fez lembrar de uma música muito triste principalmente este trecho:

"Dá-me força. Eu quero amar. Leva-me... longe. Para sonhar. Dá-me teu amor... Uma vez mais. Quero em teus braços recomeçar..." [Dame Fuerza - Estela Díaz]

16 de outubro de 2014

O Preço de Uma Dívida - Linda Howard

(Título Original: Heartbreaker
Tradutora: Maria Fernanda Bittencourt
Editora: Nova Cultural
Edição de: 1988)


Michelle está perturbada. Rafferty, de maneira ostensiva, mede-a dos pés à cabeça, e em seguida detém o olhar nas curvas dos seios bem-feitos. Ela sente que enrubesce; jamais um homem a olhara de tal forma, como se a desnudasse. 

O medo e a revolta crescem dentro de Michelle. A proposta que acabara de ouvir dos lábios daquele homem é indecorosa, abjeta. 

“Chega!”, ela grita. “Você não pode me tratar assim! Jamais me tornarei sua amante para pagar as dívidas deixadas por meu pai!”


Palavras de uma leitora...



"Se sua sobrevivência dependia exclusivamente da boa vontade de Rafferty, o melhor a fazer seria começar a cavar sua própria sepultura."

- Isso era tudo que Michelle menos precisava em sua vida. Como se não bastasse ter perdido o pai, a única pessoa que ela possuía no mundo, ela estava prestes a perder tudo que lhe restara: o lar que o pai lutara para construir. A fazenda que era seu orgulho e sua paixão. E por mais que pensasse numa saída e estivesse disposta a lutar com todas as forças para manter a fazenda, para não perder tantos anos de esforços, dedicação e amor, ela sabia, bem no fundo, que era uma luta perdida. Fadada ao fracasso desde o princípio. Sozinha ela jamais conseguiria. Estava afundada em dívidas e de uma maneira ou de outra, perderia a propriedade. A única solução possível seria pedir ajuda a John Rafferty. E isso era igual (ou pior) que pedir ajuda ao próprio diabo. 

Porém, desesperada para ao menos pagar o empréstimo que o pai pegara com ele, Michelle resolve entrar em contato com Rafferty, sabendo de antemão que no momento em que pegasse aquele telefone, estaria selando para sempre o próprio destino. Correndo o risco de ter justamente aquilo que sempre sonhara... e que jamais admitira querer... nem para si mesma

- Michelle e Rafferty se conheciam há dez anos. E fora antipatia à primeira vista. Ou ao menos era o que eles demonstravam. Um era tudo que o outro mais desprezava numa pessoa. E aproveitavam cada oportunidade que aparecia para deixar bem claro, como se alguém ainda tivesse a menor dúvida, que se odiavam. Mas durante todo aquele tempo de suposto desprezo, guardavam dentro de si um sentimento muito diferente. Que a distância e o passar dos anos apenas tratariam de amadurecer... Ainda que eles negassem. Ainda que eles tentassem esquecer. 

 - Desde a primeira vez em que o viu, Michelle percebeu o perigo que ele poderia representar para sua vida. Conhecia sua reputação. Sabia que ele nunca levara a sério nenhuma mulher. Que elas não passavam de uma mera distração em sua vida, logo substituídas e esquecidas quando ele se cansava. Ela tinha apenas 18 anos e estava determinada a não ser apenas mais uma mulher em sua cama. Queria algo mais para sua vida e de modo algum cairia na armadilha do seu olhar, nunca se deixaria convencer por seu sorriso irresistível e suas palavras bonitas. Mas também sabia que quando Rafferty queria uma coisa, não desistia até conseguir... e para afastá-lo... ela precisava fazer com que ele jamais a desejasse. Ele tinha que desprezá-la e ela se empenhara bastante até conseguir construir a imagem de mulher mimada, caprichosa e egoísta, que preferia viver à custa dos homens e só se importava com futilidades. Mas uma coisa era despertar tal sentimento no homem que tanto mexia com ela... outra bem diferente seria suportar, dia após dia, seus olhares de desprezo e suas palavras afiadas. Assim... Michelle decide, após terminar seus estudos, passar um tempo longe da fazenda e é quando o conhece... o homem com o qual se casaria. Acreditando poder, ao seu lado, esquecer o homem que ela realmente amava, mas não queria amar. O homem que ela jamais conseguira tirar de sua mente. Mas o que era para ser a solução para os seus problemas, torna-se um grande pesadelo, que quase custara a sua vida e a marcara, física e emocionalmente, para sempre. Mas também lhe ensinara a jamais confiar novamente. A contar apenas consigo mesma, pois assim não voltaria a se decepcionar. E por mais que no fundo desejasse poder contar com alguém, poder contar com Rafferty, confiar que com ele tudo seria diferente... ela sentia medo. Morria de medo de ter esperanças... pois ela sabia que se ele a decepcionasse... ela jamais iria conseguir se recuperar.

"Baixando o rosto, aproximou-o do de Michelle e olhou-a bem dentro dos olhos:
- Quando estiver na cama comigo, benzinho, vai entender que mereço a minha reputação.
- Eu não vou para a cama com você! - disse Michelle entredentes, enfatizando cada palavra.
- Isso é o que você pensa."


- Ler esta história foi uma deliciosa surpresa. Quando decidi lê-la, tinha em mente algo totalmente diferente do que encontrei neste livro. A sinopse me passava uma ideia e confesso que eu não estava muito animada para ler o livro, não. Curiosa sim, mas animada não. Porém, logo após ler as primeiras páginas, percebi que a história era muito mais do que eu esperava e com o passar do tempo fui me apaixonando cada vez mais pelos personagens e pela história deles. Claro que lamentei toda a perda de tempo, todos os anos que eles perderam por causa dos seus medos, de suas inseguranças... por ideias equivocadas... por terem formado uma imagem baseada em impressões falsas e fofocas. Mas no fundo, o que eu acredito é que antes eles não estavam preparados para se amar. Talvez se tivessem tentado antes, quando ela era ainda tão jovem e insegura e ele tão controlador e arrogante, o relacionamento não teria dado certo. Na verdade, eu tenho certeza que não daria. Eles precisaram desse tempo, das experiências, das decepções, para que quando estivessem maduros o suficiente, realmente preparados para a intensidade do que sentiam um pelo outro... pudessem ter o que por tanto tempo apenas sonharam. 

- Eu achei lindo o amor que os unia. Até no medo deles eu encontrei um certo charme.rsrsrs... Eles tinham tanto, mas tanto medo de que o outro percebesse o que sentiam... porque não acreditavam que eram correspondidos. E não poderiam suportar tal rejeição. Mas por todos aqueles anos, mesmo distantes, pensavam um no outro. Ainda que dissessem para eles mesmos que era somente porque se desprezavam demais.kkkkkk... Uma das coisas que mais me tocou foi descobrir que tudo que o Rafferty construiu, tinha sido pensando nela. Tinha sido por ela... ainda que achasse que nunca dividiria nada daquilo com a mulher que amava. Mesmo fingindo sequer notá-la, ele sabia cada um dos seus gostos, o que era capaz de fazê-la feliz e todos os seus planos giraram em torno disso. Mesmo após saber que ela tinha se casado.

- Esse amor à distância... esse sentimento que eles tanto negaram me emocionou. E quando eles finalmente decidiram lutar por aquilo que queriam e apenas trataram de evitar durante todo aquele tempo... quando eles finalmente se envolveram, eu achei lindo. Cada momento deles juntos. O Rafferty, mesmo sendo arrogante, convencido, teimoso, controlador, autoritário e não saber ficar de boca fechada quando deve, é um encanto. Um fofo, que apenas tratava de tentar fazer feliz a mulher que amava. Que queria protegê-la, mimá-la, dar-lhe todo o amor que tinha mantido preso dentro dele. Eu me apaixonei perdidamente por ele. E lamentei muito pela história ser tão curtinha. Eu achava que eles mereciam uma história mais longa e mais profunda. 

- Apenas uma coisa me desagradou nesta história. E sim. Afetou o livro. Ainda me considero bastante generosa por ter apenas tirado uma estrela do livro após essa cena. A história estava indo perfeitamente bem... eu estava prestes a encerrar a leitura com um suspiro e aí... acontece aquilo. Eu fiquei tão chocada e tão furiosa com a mocinha, que na hora até pensei em dar apenas três estrelas ao livro. Porque a minha paciência tem limite. E eu detesto atitudes imbecis por parte dos personagens, sobretudo, das mocinhas. Não tinha sido a primeira vez que ela fazia algo assim. Mas foi a primeira vez que ela chegou bem perto de conseguir o que buscava. Porque não dá para acreditar que ela não buscava aquele resultado! Ninguém em sã consciência age como ela agiu! Faz a besteira que ela fez! Já faz horas que terminei a leitura, mas quando lembro da cena sinto meu sangue esquentar de novo. Eu a entendo. Conheço os motivos dela para fazer o que fez. Sei que no fundo ela achava que era a única maneira de solucionar as coisas. No entanto, eu fiquei muito furiosa. Ainda que a compreenda, considero a atitude dela algo digno de uma idiota. Mas a perdoei.rsrsrs...

- Enfim... É uma história leve, romântica, sensível, doce. Um livrinho para lermos quando desejamos fugir daquelas histórias lindas, mas pesadas, que tanto abalam nossos nervos. Um livro para recuperar a calma.rsrsrs... 

26 de setembro de 2012

A Montanha dos Mackenzie - Linda Howard [Maratona de Banca 2012 - Setembro]


(Título Original: Mackenzie's Mountain
Tradutora: Deborah Mesquita
Editora: Harlequin)

Em Setembro: HOT

1º Livro da Série Mackenzie


Ruth, uma cidade pequena do Wyoming, está prestes a aprender algumas lições com a nova professora local. Para começar, Mary Elizabeth Porter está decidida a convencer o jovem Joe Mackenzie a voltar para a escola. Mas Joe e seu pai, Wolf Mackenzie, sofrem o preconceito dos habitantes de Ruth por serem metade índios e metade brancos.

Além de todos os obstáculos morais, Mary enfrenta também a natureza inóspita da montanha dos Mackenzie e, em meio a uma forte nevasca, segue para a fazenda deles. No meio do caminho, encontra Wolf. Agora, Mary sabe que também terá de amaciar o coração amargurado de Wolf e ensiná-lo a maior de todas as lições da vida: a capacidade de amar e de se deixar ser amado.




Palavras de uma leitora...



"— Você não precisa se preocupar — disse ele. — Hoje é sábado. Eu só estupro às terças e quintas. — Wolf pensou em jogá-la de volta na neve, mas não podia deixar uma mulher congelar até a morte, mesmo sendo uma mulher branca que obviamente achava que seu toque a contaminaria.

Os olhos de Mary se arregalaram tanto que acabou obscurecendo o resto de suas feições.
— O que há de errado com os sábados?"

- Eu estava há um bom tempo querendo ler este livro, mas também desejava muito conhecer outras histórias que eu sabia que eram maravilhosas e ele acabou tendo que esperar mais um pouco. E eu me arrependo muito por não tê-lo lido antes.rsrs... Mas é sempre assim, sabe? Acabo fazendo esperar mocinhos que eu deveria conhecer o mais rápido possível. E eu queria ter conhecido o meu Wolf antes. :)

"Era uma mulher solteira e solitária. Agora possuía um gato e usava sapatos de solteirona. O quadro estava completo."

- Tudo começa quando Mary resolve sair de Savannah para ir lecionar numa pequena cidade chamada Ruth. Ela tinha 29 anos, já se considerava solteirona e precisava viver um pouco de aventura. Acreditava que encontraria isso na pequena cidade. E estava certa.

"— Não alimente sonhos. Eu a beijei no sábado — murmurou ele com dureza. — Estou há muito tempo sem uma mulher e fiquei...

— Com tesão? — complementou ela.

Wolf ficou chocado ao ouvir aquela palavra tão forte saindo de uma boca tão delicada.

— O quê?

— Tesão — repetiu Mary. — Ouvi alguns de meus alunos dizerem isso. Significa...

— Eu sei o que significa!

— Ah... bem, foi assim que você ficou? Ainda está, pelo que sei.

Ele queria rir. O som quase saiu, mas ele o mudou para uma tosse.

— Sim, ainda estou. Ela pareceu compreensiva.

— Entendo que isso pode ser um problema.

— É difícil para um homem controlar uma ereção nesse caso.

Levou um momento, mas então ela arregalou os olhos e, antes que pudesse evitar, deslizou o olhar pelo corpo dele. Instantaneamente, voltou a erguer a cabeça.

— Ah, estou vendo. Quero dizer... entendo."

- Ao chegar em Ruth, Mary logo percebe algo estranho. O garoto mais inteligente da turma tinha simplesmente abandonado os estudos. O menino era brilhante e não fazia sentido algum para ela aquela decisão. O que será que havia por trás daquilo? Não importava o motivo, ela estava disposta a convencê-lo a voltar. E não aceitaria um "não" como resposta. Outra professora talvez não se importasse, mas Mary amava sua profissão e não assistiria em silêncio enquanto um jovem talentoso jogava todo seu futuro fora. E foi essa decisão que a fez conhecer Wolf Mackenzie, um homem aparentemente rude e ameaçador, ex presidiário, que tinha sido acusado de cometer um estupro. E... era definitivamente um pedaço de mau caminho. Não. "Pior" ainda! Ele era todo o mau caminho.rsrsrs... E embora seu cérebro insistisse para se manter longe de Mary, seu corpo e seu coração estavam mais do que dispostos a desviá-la do bom caminho.rsrsrs... Para complicar ainda mais a situação do meu Wolf e fazê-lo tomar diversos banhos gelados, Mary queria ser desviada.kkkkkkk... Se Wolf era o lobo mau, ela queria ser "a garota da capa vermelha" (isso para não dizer chapeuzinho vermelho.kkkkkk...). E não queria que ninguém a salvasse!rsrs..

"Mary perguntou-se o que Clay pensaria se soubesse que ela não queria ser protegida de Wolf. Tia Ardith diria que Wolf tinha se aproveitado dela, e Mary esperava ansiosamente que ele o fizesse de novo. E logo."

- Viajei aqui, não é? Acho que é porque ainda penso no filme "A Garota da Capa Vermelha" (mentira!rsrs... Foi um impulso!kkkkk...). Bem... Vamos continuar...

- Wolf estava precisando desesperadamente de uma mulher e foi inevitável amaldiçoar a professora sem graça, vestida com roupas horrorosas e com um óculos que ocultava qualquer beleza que ela pudesse ter. Aquela professorinha "ridícula" e precisando de ajuda tinha resolvido atormentá-lo justamente no dia em que ele pretendia passar bons momentos entre... os braços de uma "amiga". Nem se o tivesse castrado ela conseguiria arruinar seus planos como arruinou. E não foi a "falta" de beleza dela que o fez desistir dos seus planos, o desanimou. Muito pelo contrário!

- Estava muito frio. Vários graus abaixo de zero, mas Mary tinha uma missão: ajudar Joe Mackenzie. Forçá-lo a voltar a estudar. Vestida em suas "perfeitas" roupas capazes de afastar o frio, ela entrou em seu carro e foi em direção a montanha dos Mackenzie. Só que antes que conseguisse chegar aonde pretendia, seu carro morreu e ela teve que seguir a pé. Mencionei que estava vários graus abaixo de zero???!!! Pois bem... Mas antes que ela morresse de hipotermia, um homem bem alto (eu pareceria uma formiga perto dele.rsrs...), musculoso, forte, bronzeado, com cabelos e olhos negros e uma sensualidade impactante, foi em seu socorro e a pegou em seus braços, esquentando-a. (suspiros...). Por que coisas assim não acontecem comigo?!kkkkk... Eu não dou sorte!rsrs... Onde estávamos? Sim. Wolf Mackenzie apareceu em seu caminho e a salvou. Ensinando-a certas coisinhas naquele mesmo dia e fazendo-a mandar para o inferno o comportamento apropriado.rsrs...

"Amava-o profundamente, e não havia nada mais moral do que o amor. Quanto ao comportamento apropriado, deu de ombros, mentalmente se despedindo do "apropriado". Ninguém podia ter tudo, afinal."

- O primeiro encontro já nos mostra que esse casal precisava ficar junto. Que eles tinham nascido realmente um para o outro. É sensual e viciante. Quanto mais eu lia mais queria ler e me divertia muito com alguns comentários deles. Mary mexeu com o corpo, nervos e coração do meu Wolf, fazendo-o desejá-la como a nenhuma outra. E quem pensa que era só sexo está muito enganada. 

"Não era uma sede por sexo em si, embora tivesse uma forte base sexual. Não queria simplesmente fazer amor. Queria, necessitava fazer amor especificamente com Mary Elizabeth Potter. 

Ele era mestiço, seu espírito era forte e descomplicado, seus instintos eram semelhantes àqueles de seus ancestrais de ambas as raças. Com outras mulheres, tivera sexo; com Mary, se acasalava."

- A autora não nos dá chance para duvidar desse amor. Houve um momento, durante a leitura, no qual fiquei chocada. Foi quando a Mary comentou com ela própria que o Wolf jamais tinha dito que a amava. Por que fiquei tão chocada? Porque eu não tinha percebido isso!rsrs... As atitudes dele "falavam" tanto que para mim era como se ele já tivesse gritado aos quatro ventos que a amava. Ele já tinha deixado mais do que claro que respirava por ela. Que tinha se tornado cativo do que sentia por ela. Que precisava dela para viver. Nesta história não era necessário uma declaração de amor. Mas é claro que o Wolf vai gritar que a ama. :D

"Tinha dado a Mary a chance de jogar seguro, mas ela não aceitara. Ela era sua agora, meu Deus. Que o povo tivesse um ataque!"

- O casal percebe a atração, a química e "algo mais" (amor, amor, amor.rsrs... Nació de tí, nació de mí, de la esperanza. Amor, amor, amor... Nació de Dios, para los dos. Nació del alma.) logo no início, mas é claro que as coisas não serão simples. As autoras sempre gostam de complicar.rsrsrs... Wolf é meio indígena e já sofreu bastante por isso. É até o fato dele ser meio indígena que faz Joe, filho dele, abandonar a escola, mesmo amando estudar. Eles se aceitavam como eram, mas a cidade, não. Pouco depois de chegar em Ruth, Wolf foi preso, gente! O motivo?! Como ele era meio indígena, quando um crime sexual foi cometido, a cidade inteira o culpou. Ele teve que ficar longe do filho que amava e ficou trancado, vivendo num inferno simplesmente porque a cidade era preconceituosa. Acham que perdoei aquela gente? É claro que NÃO!!! Não sou tão compreensiva como a Mary. E é justamente o fato do Wolf ser meio indígena que dificulta a relação dos dois. Mary era professora naquela cidade pequena. Um exemplo para as crianças e adolescentes da cidade. Como vocês acham que as famílias iriam reagir ao descobrir algum tipo de relação entre a Mary e os Mackenzie? Nada bem, óbvio. Mas a Mary tem coragem suficiente para colocar cada intrometido em seu devido lugar. E também vira uma fera quando mexem com seus protegidos. Wolf, que era o homem que ela queria levar para a cama e para o altar (nessa ordem.rsrs...) e Joe, o garoto que ela passou a considerar seu próprio filho quase à primeira vista. É muito bela a relação dos três, gente! Amo demais todos os três! :D

- Como eu disse, Mary é uma mocinha corajosa, protetora e que vai atrás do que quer. Ela não recuou nem quando o Wolf disse que foi condenado por estupro!kkk...

"— Não! Que coisa! Não podemos ser amigos! Quer saber por quê? Porque não posso ficar perto de você sem pensar em despi-la e levá-la para a cama. Oh, céus! Eu nem sei se teria tempo de despi-la! Quero seus seios nas minhas mãos, seus mamilos na minha boca. Quero suas pernas ao redor da minha cintura, seus tornozelos nos meus ombros, ou em qualquer posição, se eu puder entrar em você. — Ele a puxou para mais perto de modo que sua respiração quente roçasse o rosto dela enquanto falava as palavras cruas e sinceras. — Então, minha querida, não há a menor possibilidade de sermos amigos."

- Com certeza! Nunca daria certo.rsrs... Sempre seriam amigos e MUITO mais.rsrs..

Outra coisa que me divertiu foi perceber o quanto a Mary era teimosa e brava. Todos tinham medo do Wolf, mas não ela. E falava o que pensava, do modo que queria:

"Mary ficou ofendida.

— Não. Não sou tão estúpida, e é melhor que você não faça mais uma observação desse tipo, Wolf Mackenzie. Fiz o que achei que tinha de fazer. Sinto muito se você não gostou, mas aí está. Basta."

- Wolf é um dos mocinhos mais incríveis que já conheci. Cavalheiro (eu me derretia quando ele a pegava no colo), doce, carinhoso, compreensivo, protetor. Tinha um jeito ameaçador, mas até quando estava furioso era gentil. Ele é simplesmente um encanto! Ai, gente! Sei que várias meninas o conheceram antes de mim, mas agora que o conheci ele é MEU e eu só divido com a Carlita, a Maria e a Moniquita. Mais ninguém!kkkkkk...

"— Você não está com medo?
— De você? Não. Nunca de você. — O tom era cheio de carinho."

- Se ela sentisse medo dele eu mandaria ela fazer um tratamento psiquiátrico. Wolf é um mocinho que provoca muita coisa na gente, mas não medo.rsrs... 

- A história é linda, emocionante, divertida em alguns momentos, com um toque de suspense (estupros misteriosos passam a acontecer na cidade) e muito fácil de ler. Você pode ter centenas de coisas para fazer e pode dizer para si mesma que vai ler só mais UMA página naquele dia e quando perceber, leu 50, 100 e talvez até tenha lido tudo. Simplesmente porque é quase impossível largar o livro sem terminar a leitura.

- Dei 5 estrelas ao livro e passagem para os preferidos. E não hesito antes de recomendar a história! É leitura obrigatória, gente!

- Este livro foi indicado por duas queridas! :) A Carlita, que vocês já conhecem e já me recomendou vários livros maravilhosos e emocionantes e a Maria que eu acho que vocês ainda não conhecem. Mas eu também já li ótimos livros indicados por ela (exemplo: Uma Luz na Escuridão - Catherine Anderson). Elas estavam ansiosas para que eu lesse este livro e agora posso entender bem o motivo. :D Gracias, queridas! A história é linda e valeu muito a pena lê-la. Agora quero conhecer a história do Joe!rsrs...

- Esta foi minha escolha para o tema de setembro da Maratona de Banca 2012. Se quiser conhecer as resenhas dos outros participantes basta clicar AQUI. E caso queiram saber, sim. O livro é quente.rsrs... Mas não é nada que choque ou seja incomum. É sensual, intenso, lindo. :)

"Eles se movimentaram juntos, o ritmo pontuado pelos trovões, pelo barulho da cabeceira da cama contra a parede, e pelo ruído das molas do colchão. Gemidos e choros baixinhos, carne úmida e músculos tremendo, mãos explorando freneticamente, respiração rápida e difícil, investidas frenéticas e urgentes. Ela absorveu tudo aquilo, sentiu, escutou e sentiu-se consumida pela febre. 

— Wolf! — O tom de questionamento era frenético, as unhas enterradas nos músculos flexíveis das costas dele.

— Não lute contra isso, querida. Libere-se. — Ele estava gemendo, sentindo o próprio orgasmo se aproximar, sobre o qual não tinha mais controle.

 Agarrando-a com firmeza pelos quadris e erguendo-os, ele a penetrou ainda mais fundo."



Série Mackenzie:

A Montanha dos Mackenzie
2º Missão Mackenzie
3º O Prazer de Mackenzie
4º O Encanto da Montanha
5º Jogo do Acaso
Topo