Sinopse: Um brilhante matemático pode controlar tudo… A não ser que um dia exagere na bebida a ponto de desafiar o amigo para um duelo. Desde que quebrou essa regra de ouro, Hugh Prentice vive com as consequências daquela noite: uma perna aleijada e os olhares de reprovação de toda a sociedade. Não que ele se importe com o que pensam dele. Ou pelo menos com o que a maioria pensa, porque a bela Sarah Pleinsworth está começando a incomodá-lo.
Lady Sarah nunca foi descrita como uma pessoa contida… Na verdade, a palavra que mais usam em relação a ela é “dramática” – seguida de perto por “teimosa”. Mas Sarah faz tudo guiada pelo bom coração. Até mesmo deixar bem claro para Hugh Prentice que ele quase destruiu sua família naquele bendito duelo e que ela jamais poderá perdoá-lo.
Mas, ao serem forçados a passar uma semana na companhia um do outro, eles percebem que nem sempre convém confiar em primeiras impressões. E, quando um beijo leva a outro, e mais outro, e ainda outro, o matemático pode perder a conta e a donzela pode, pela primeira vez, ficar sem palavras.
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4 de dezembro de 2020
A Soma de Todos os Beijos - Julia Quinn
Literatura norte-americana
Título Original: The Sum of All Kisses
Tradutoras: Ana Rodrigues e Maria Clara de Biase
Editora: Arqueiro
Edição de: 2017
Páginas: 272
Quarteto Smythe-Smith - Livro 3
68ª leitura de 2020 (59ª resenha do ano)
Mais de um ano se passou desde que li o segundo livro desta série. Com tantos livros para ler e tantos desafios dos quais resolvi participar (risos), algumas séries acabaram ficando incompletas e estou considerando ter como meta principal finalizá-las nos próximos meses. Vamos ver se consigo!rsrs
Em Uma Noite Como Esta, segundo livro do Quarteto Smythe-Smith, conhecemos a apaixonante história de Anne e Daniel e até agora segue sendo minha história preferida da série! Nela ficamos sabendo da grande besteira que Daniel e seu amigo Hugh fizeram, ao brigarem durante um jogo (quando ambos tinham bebido demais) e resolvido duelar. Nenhum dos dois tinha intenção de realmente atirar no outro, mas Hugh se distraiu e a arma disparou, atingindo o ombro de Daniel. Este, por sua vez, em choque, também deixou a arma disparar, mas o resultado foi mais dramático: o tiro atingiu a perna de Hugh, deixando-o à beira da morte por hemorragia e danificando para sempre a perna lesionada.
Como Daniel teve o azar do pai do Hugh ser um homem completamente desequilibrado, teve que fugir do país, pois o indivíduo jurou que não descansaria enquanto não o matasse. Mesmo longe da Inglaterra e de sua família amada, Daniel vivia constantemente em perigo, pois o pai de Hugh era tão louco que mandou assassinos atrás dele. Sim, o mocinho da história anterior viveu grandes aventuras.rs
Uma Noite como Esta inicia com o retorno de Daniel, depois que Hugh vai atrás dele e diz que já não há necessidade para ele seguir fugindo, que conseguiu convencer o pai a parar com a perseguição. É quando ele conhece Anne, que também possuía seu próprio passado dramático e também estava fugindo. O amor surge de forma intensa e incontrolável. Só sabiam que precisavam ficar juntos, não importando diferença de classe social (Anne era governanta das primas de Daniel) ou os perigos que os ameaçavam. A história é linda, linda, linda! Minha preferida sem pensar duas vezes!
Então... Em A Soma de Todos os Beijos, conhecemos mais profundamente o Hugh, que marcou presença no livro anterior, e Sarah, prima de Daniel e de Honoria (esta aqui é a protagonista do primeiro livro). Os acontecimentos da outra história repercutem nesta, pois o pai do protagonista segue vivo e sendo louco, bem como Hugh ainda não conseguiu se perdoar por ter dado início a toda essa perturbação na vida do amigo... Do mesmo modo, Sarah, que é muito próxima dos primos e também foi atingida pelas consequências do duelo, não está disposta a facilitar a vida dele, pois jurou que jamais o perdoaria e faria questão de fazê-lo sentir todo o remorso merecido pela m*rda que vez.
Sabe aquela coisa de inimigos que se apaixonam?!rsrs Sarah e Hugh não são exatamente inimigos, mas quase isso.kkkkk... Dramática como as mocinhas das minhas amadas novelas mexicanas (eu ri tanto com ela!), no seu primeiro encontro com o Hugh após o duelo, ela deixou mais do que claro o quanto a existência dele era um prejuízo para todo ser humano. E como ele tinha destruído a vida dela. É um encontro muito engraçado e depois disso, ambos chegaram à conclusão de que se odiavam profundamente. E preferiam ignorar a existência um do outro.
Ocorre que com a volta de Daniel e seu iminente casamento com Anne, Sarah é obrigada a estabelecer uma relação "agradável" (ou fingir) com Hugh, pois seu primo e ele recuperaram a amizade perdida e todos querem que o mocinho se sinta bem durante os eventos que antecedem o casamento dos protagonistas do segundo livro. Honoria, então, encarrega Sarah de fazer companhia para o Hugh.kkkkkkkkkk Claro que ela não sabia que os dois quase tinham se matado meses antes, mas... Enfim...rs É óbvio que isso não dará muito certo.... Os dois correrão sérios riscos de se apaixonar! :D
Eu confesso que estava com muitas saudades das histórias da Julia Quinn! Porque mesmo contendo alguns dramas, são histórias leves, divertidas, do tipo que nos deixam sorrindo. Eu estava irritada com o fato da Arqueiro publicar um livro da autora atrás do outro (ainda estou irritada), pois isso acaba provocando uma overdose de histórias dela, o que pode fazer o leitor enjoar e isso não é desejado. Mas o que decidi é que eu própria vou controlar as doses que leio dos livros dela.kkkkkkkk... Depois deste aqui vou ler o quarto (e último) da série, mas darei um intervalo de alguns meses antes de finalizar a leitura de uma outra série dela que está em aberto no blog: a série Os Rokesbys (li os dois primeiros e preciso ler os demais). Justamente porque amo a autora e não quero de modo algum enjoar dos livros dela. Por isso, é saudável dar um tempo entre as histórias.
Mas voltemos à Sarah e ao Hugh, os inimigos que irão se apaixonar.rs Eu me diverti muito com esses dois, em alguns momentos chegava a gargalhar e isso me fez bem. Todavia, nem tudo são rosas... existem os espinhos, claro. Que se manifestam na culpa que o Hugh sente, a tristeza por não ser mais o mesmo homem de antes (não pode andar normalmente e sim mancando, não pode dançar, cavalgar, carregar uma mulher no colo etc) e ainda o psicopata do pai dele, que deveria estar na prisão e não circulando normalmente entre as pessoas.
O casal terá que enfrentar alguns problemas para ficarem juntos, mas queridos, este é um livro da Julia Quinn! Final feliz garantido! Não importa o que aconteça, o casal sempre é feliz no final. A autora ama os seus leitores.rs Não quer que fiquemos em lágrimas ao fechar um livro dela.
Eu não tenho nada a criticar no livro. Mas existiu sim uma coisa que me impediu de dar cinco estrelas e favoritá-lo. Achei que demorou muito para o casal ter uma conexão maior, que a história ficou tempo demais girando em torno do passado e das reservas deles e foram poucas páginas de real aproximação. O final é maravilhoso, mas o fato de tantas páginas terem sido perdidas na história sem que fossem dedicadas a momentos deles dois juntos, me fez tirar uma estrela. :( O que de modo algum torna a história ruim. É linda e divertida. Sarah e Hugh nos conquistam por completo e torcemos muito pelos dois.
Foi muito bom reencontrar a Honoria e o Marcus, bem como meu casal querido: Anne e Daniel. Esta série é preciosa e já sinto uma certa tristeza, pois o próximo livro é o último.
-> DLL 20: Um livro de capa azul
Quarteto Smythe-Smith
1- Simplesmente o Paraíso (Honoria e Marcus)
2- Uma Noite como Esta (Anne e Daniel)
3- A Soma de Todos os Beijos (Sarah e Hugh)
4- Os Mistérios de Sir Richard (Iris e Richard)
9 de setembro de 2020
A Abadia de Northanger - Jane Austen
Literatura Inglesa
Título Original: Northanger Abbey
Tradutor: Rodrigo Breunig
Editora: L&PM Pocket
Edição de: 2011
Páginas: 272
49ª leitura de 2020 (46ª resenha do ano)
Sinopse: Catherine Morland, dezessete anos, coração puro, é uma mocinha ingênua, viciada em livros repletos de desventuras horripilantes e amores trágicos. Sabendo sobre a vida apenas o que leu nos romances, ela sai de seu obscuro vilarejo natal para passar uma temporada em Bath, estação balneária frequentada pela aristocracia inglesa, onde conhece bailes excitantes, uma amiga amabilíssima, um cavalheiro encantador e outro insuportável. E sai de Bath para ser hóspede, como num sonho, de uma abadia. A antiga construção, porém, revelará sinais misteriosos, indícios de que foi cenário, no passado, de um crime medonho. Exatamente como ela lera nos livros...
Estou passando por dias um tanto ruins na minha vida e confesso que não me sinto capaz de escrever esta resenha. Mas este é um livro que me encantou tanto que eu resolvi pelo menos tentar falar sobre ele.
Persuasão era até agora o meu livro preferido da Jane Austen. Todavia, depois da maravilhosa experiência de ler A Abadia de Northanger, eu já não sei mais o que fazer.rsrs Acho que vou deixar os dois ocuparem o primeiro lugar entre os mais amados da autora...
Quando iniciei esta leitura eu não sabia bem o que esperar. Não é um dos romances mais famosos dela, poucas vezes li resenhas sobre ele (na verdade, no momento, sequer consigo lembrar de nenhuma resenha que tenha lido!) e, no fundo, acreditava que não chegaria aos pés das outras histórias. Só que logo no início, a ironia da autora, bem mais explícita neste romance do que em qualquer outra história que já li dela, já me fascinou e eu ria tanto com a maneira como ela debochava dos costumes e das relações de "amizade" existentes entre alguns personagens, que consegui perceber que este livro me preparava grandes surpresas...
Nele temos uma heroína que não possui muitas características dignas de uma heroína (segundo a autora, que o tempo inteiro "se mete" na história.rsrsrs), que tudo o que conhece da vida é o que leu em seus amados livros (vários deles de terror) e a pouca experiência que tinha em se relacionar com outras pessoas, vez que vivia num vilarejo de onde jamais tinha saído. Ela tinha apenas dezessete anos e era bastante ingênua, inclusive para a idade.
Um dia, o senhor e a senhora Allen, que não tinham filhos e viam em Catherine sua protegida, resolveram levá-la para uma temporada em Bath, algo que a empolgou bastante. Era sua primeira chance de conhecer outros lugares, outros tipos de pessoas e possivelmente um "mocinho" adequado. Lá, Catherine acaba desenvolvendo amizade com Isabella Thorpe, que lhe jura fidelidade eterna e não consegue passar sequer um dia longe de sua "amada amiga". Isabella possuía um irmão, John Thorpe, que por coincidência era o melhor amigo do irmão da nossa mocinha.
Além desses personagens, que serão significativos na vida de nossa heroína, ela também conhece Henry Tilney, por quem sente uma "inexplicável" atração. Só com ele queria realmente dançar. Só com ele era interessante conversar e o mais fascinante é que Henry não via os romances com desprezo, como outras pessoas, e não é nada mau se interessar por alguém que aprecia os livros, certo? Só que existia John Thorpe, o desagradável e "chiclete" irmão de sua amiga. Alguém que amava muitíssimo a si mesmo (e ninguém mais) e estava determinado a conquistar Catherine e atrapalhar sua amizade com os Tilney.
E como se não bastasse os grandes desafios que Catherine terá que enfrentar ao lidar pela primeira vez com a hipocrisia de outras pessoas, sua imaginação tão fértil conseguirá colocá-la numa certa confusão... em uma determinada abadia.
Mas se tem uma coisa garantida nesta divertida e envolvente história é o final feliz! Dele, Jane Austen não abre mão. Para a alegria de nós leitores, claro!
" - A pessoa que não sente prazer com um bom romance, seja cavalheiro ou dama, só pode ser intoleravelmente estúpida."
Eu amei cada momento da leitura e só queria devorar as páginas para saber como terminava. É uma história na qual a autora usa e abusa da ironia como nunca a vi fazer (geralmente nos outros livros, ela é mais implícita) e isso foi o que mais me agradou. Me proporcionou muitas risadas e a maneira como ela se metia na história, conversando com nós leitores, também foi um espetáculo. Era como se ela realmente estivesse falando diretamente com a gente e isso foi incrível. Amei demais este livro!
Impossível não mencionar o talento da autora para expor certas amizades falsas escondidas sob um verniz de grande carinho, bem como a hipocrisia daqueles que só se aproximam de outros por interesse e os tratam como os mais "preciosos do mundo", de acordo com o status e a riqueza deles. Vários personagens eram tratados de acordo com sua fortuna, as pessoas valiam apenas o que tinham... algo não muito diferente do que ainda acontece nos dias de hoje.
Além disso, de maneira um tanto mais implícita, ela também menciona a realidade de filhos submetidos a pais controladores e abusivos, que precisam "pisar em ovos" todos os dias para lidar com alguém de quem não podiam se libertar pelos laços de sangue e de afeto. Uma das coisas que mais me enfurecia neste aspecto, era a maneira como aquele pai sempre falava pela filha, anulando suas vontades, anulando sua voz. E como, inclusive, a envergonhava na frente de outras pessoas. O tempo inteiro ela tinha que agir com cautela, tentando lidar com uma situação com a qual não teve outra escolha senão se acostumar... até ter a oportunidade de escapar daquilo pelo casamento. Tudo isso é mostrado de forma mais implícita, como eu disse, mas está ali para o leitor perceber.
A relação entre Catherine e Henry é bem fofa, mas até nisso a autora teve que ser única.rsrs Só lendo para vocês entenderem. Gostei demais dos dois juntos e torci muito por seu final feliz.
A história de alguns personagens não "fechou" como eu gostaria, mas a autora fez de propósito para que nossa imaginação fizesse sua parte. E como não falar da paixão da protagonista pelos livros???? É tão maravilhoso encontrar um personagem que seja leitor! Infelizmente, não aprecio o mesmo gênero literário que ela, mas só o fato de ela ser leitora já me deixou com um sorriso no rosto. E era bem divertido ler sobre as loucuras que a mente dela aprontava influenciada pelos livros lidos.kkkkkk... Ela é bem doidinha!
Enfim... É isto, queridos! Sei que esta resenha não é digna da história, mas fico feliz por passar pelo menos um pouquinho do meu amor pelo livro. Espero que tenham gostado! :)
-> DLL 20: Um livro lançado antes de 2016
14 de abril de 2020
Beleza Impura - Sharon Kendrick
Literatura Inglesa
Título Original: A Tainted Beauty
Tradutora: Angela Monteverde
Editora: Harlequin
Edição de: 2013
Páginas: 183
Série O Dinheiro não Compra Amor - 2/2
19ª leitura de 2020
Sinopse: Ciro D' Angelo queria uma esposa pura como a neve. Ao conhecer Lily Scott, tinha certeza de que ela era a mulher ideal! Porém surpresas surgem na noite de núpcias...
Não sei como começar a falar de tudo o que me tirou do sério neste livro. Ainda não consigo acreditar que realmente li uma "coisa" assim. E nem é possível dizer que o livro é tão "absurdo", com um protagonista extremamente machista, que nos dá asco, por ter sido escrito no século XX ou algum período anterior. Não. O livro é do século XXI. Originalmente publicado em 2012. E tem um dos mocinhos mais escrotos que tive o desprazer de conhecer. E uma mocinha tapada, que ainda considera merecer o tratamento desprezível que recebe dele!!! Faz mais de 24 horas que concluí a leitura, mas sigo furiosa com esta história. Não tem um só personagem que salve este livro!
Lily é uma jovem de vinte e poucos anos, que pertence à uma família aparentemente com bons recursos financeiros, mas por motivos não totalmente explicados no livro, ela não pôde fazer faculdade e nem teve uma boa educação, se vestindo sempre de maneira bem humilde e um tanto antiquada. Trabalhava desde a adolescência como garçonete (mesmo pertencendo à uma família com dinheiro e certo status) e com o tempo passou a se dedicar a preparar bolos, que eram vendidos no estabelecimento de sua patroa.
Com a morte de sua mãe, o pai dela (que tudo indica que era amoroso com os dois filhos) voltou a se casar. A madrasta era alguém mais jovem que ele e fazia o tipo "madrasta da Cinderela". Acontece que o pai de Lily faleceu pouco tempo depois do casamento e, ACREDITEM SE QUISEREM, não deixou nada para os dois filhos (????!!!). Tudo foi herdado pela madrasta má: a mansão, todos os objetos de valor (inclusive o colar da mãe da Lily, que valia uma fortuna), ações... Absolutamente tudo. Ele amava os dois filhos, mas inexplicavelmente (isso não é explicado em nenhum momento da história) não se preocupou em deixar nada para eles, considerando a madrasta a única merecedora de herdar os bens. Sendo que o irmão da Lily, ainda por cima, era menor de idade.
Assim, a pobre Cinderela tem que trabalhar ainda mais para manter o irmão num bom colégio e, de repente, se vê diante da notícia de que sua madrasta má vendeu a mansão de sua família e ela não tem mais onde morar.
No meio de todos os seus dramas, a mocinha descobre que o comprador é um italiano cheio de si, que ficou "encantado" por ela na primeira vez que a viu e que após convidá-la para jantar acredita que já terá, de primeira, direito ao seu corpo. Sim. Ele a convida para jantar no hotel onde está hospedado, pois queria que ela fosse para a cama com ele logo em seguida. É bem assim mesmo. Não estou inventando.
Só que Lily não aceita ir para a cama com ele no primeiro encontro e isso é suficiente para Ciro colocar na cabeça que ela era virgem. Sim!!! Só sendo virgem para se recusar a ir para a cama com alguém que ela praticamente não conhecia!!!
Então, ele passa a ver a mocinha como a personificação da "pureza" (ela nunca disse que era virgem. Nunca!) e decide que vai se casar com ela o mais rápido possível, pois não quer que ninguém tire dele o privilégio de ser o primeiro. E aí ele cria todo um ideal em torno da garota. Pensa que ela será a sua esposa "perfeita", tradicional, "do lar", que não trabalhará fora, que será inocente na cama e fora dela, que sempre irá obedecê-lo e, claro, que nunca poderá cortar os cabelos. Ele chega ao cúmulo de fazê-la prometer que jamais cortaria os cabelos, pois não queria que ela fizesse isso.
E aí temos o casamento relâmpago e a tão desejada noite de núpcias, quando ele percebe que ela não é virgem e faz um show. Fazia tempo que eu não desejava tanto agredir um personagem...
O pior de tudo é a mocinha se sentir culpada por não ser virgem, se sentir culpada por ter frustrado as expectativas dele e aceitar toda a grosseria, os maus-tratos, a canalhice desse verme. Ele chega ao ponto de dizer que ela se vestia como se vestia para enganá-lo (sendo que ela usava aquelas roupas MUITO antes de ele surgir na vida dela) e que "sem roupa" ele a via como ela realmente era. Como assim?!!! De onde esse lixo de personagem saiu?! E mais: diz que depois disso vai se divorciar dela, mas que ela terá que "fingir" um casamento perfeito por seis meses, pois ficaria péssimo para a IMAGEM DELE que o divórcio acontecesse logo depois do casamento.
E a forma como a Lily tolera tantos absurdos, como fica defendendo as atitudes dele, como o vê como o certo e joga toda a culpa para cima de si mesma... Isso não dá para suportar! Eu senti asco dos dois!
Quando ela finalmente "acorda" não é convincente e o mocinho não sofre nada por tudo o que fez com ela. O final feliz deles é uma piada.
Não recomendo! Me arrependi amargamente de ler essa história.
-> DLL 20: Um livro que comece com a 1ª letra do seu nome
(meu nome é Bruna, apenas meu pseudônimo é Luna)
10 de fevereiro de 2020
O Amor de Um Duque - Lorraine Heath
Literatura Inglesa
Título Original: When a Duke Loves a Woman
Tradutora: Daniela Rigon
Editora: Harlequin
Edição de: 2019
Páginas: 320
8ª leitura de 2020
Série Sins of all Seasons - Livro 2
Título Original: When a Duke Loves a Woman
Tradutora: Daniela Rigon
Editora: Harlequin
Edição de: 2019
Páginas: 320
8ª leitura de 2020
Série Sins of all Seasons - Livro 2
Sinopse: Gillie Trewlove sabe o valor da bondade de desconhecidos, já que foi abandonada ainda bebê na porta da mulher que a criou. Quando se depara com um homem sendo agredido em sua própria porta — ou melhor, no beco próximo da sua taverna —, ela não hesita em ajudá-lo. Porém, o homem é tão bonito que não pode pertencer a um lugar como Whitechapel, muito menos à cama de Gillie, na qual ele precisa ficar para se recuperar.
O duque de Thornley está tendo um péssimo dia. Ser abandonado no altar é humilhante, ser salvo de bandidos por uma mulher — ainda que uma mulher linda e corajosa — é mais ainda. Após ajudá-lo a se recuperar, Gillie concorda em acompanhá-lo pelas ruas sombrias de Londres em busca da noiva.
No entanto, cada momento juntos os leva ao limite do desejo, e faz o duque repensar sua escolha a respeito do casamento. Gillie sabe que a aristocracia nunca iria aceitar uma duquesa como ela, mas Thorne está disposto a provar que nenhum obstáculo é insuperável diante do amor de um duque.
Vocês também sentem que fevereiro está passando rápido demais?! Hoje já é dia 10 e este é o primeiro livro que consigo terminar de ler no mês. Neste ritmo não vou conseguir ler nem metade do que desejo!rs
"Inclinando-se perto do ouvido dele, ordenou:
- Não se atreva a morrer em meus braços."
Neste segundo volume da série Sins of all Seasons, temos como protagonistas Gillie e Thorne, duas pessoas que não poderiam ser mais diferentes. Abandonada na porta de sua mãe adotiva, conhecida na região por "cuidar" das crianças "rejeitadas" por pais nobres (em outras palavras: crianças bastardas), ela foi criada ao lado de quatro irmãos que possuíam origens tão obscuras quanto as dela e que tiveram que aprender a se defender sozinhos da intolerância e desdém de pessoas que os julgavam por seu nascimento, como se o erro de seus pais na verdade fosse deles, das crianças nascidas de relacionamentos proibidos.
Para agravar a situação, Gillie era mulher, o que representaria um risco para ela naquela região tão pobre e violenta. Por este motivo, sua mãe adotiva sempre a vestiu como menino, escondendo de todos sua condição de menina e ensinando à filha, conforme ela crescia, maneiras de esconder suas curvas e seus seios. Assim, ela se acostumou a sempre estar com os meninos, participando das mesmas brincadeiras e travessuras, bem como fazendo os mesmos trabalhos para ganhar uns trocados. Já adulta, com a ajuda de um de seus irmãos, que tinha conseguido vencer na vida, ela abriu uma taverna e a transformou em muito mais do que isso... Embora seu coração ansiasse por ter filhos um dia, ela sabia que nunca conseguiria confiar o suficiente num homem para isso. Sabia quais eram as consequências de acreditar em promessas. Todos os seus irmãos eram resultados de promessas quebradas. Não podia confiar. Não podia ser mais uma vítima da sedução de um homem. Não se casaria. Não teria filhos. Estava satisfeita com sua decisão. Afinal de contas, nunca se apaixonara. Deste mal ela não sofreria... Ou será que sim?!
"Inclinando-se perto do ouvido dele, ordenou:
- Não se atreva a morrer em meus braços."
Neste segundo volume da série Sins of all Seasons, temos como protagonistas Gillie e Thorne, duas pessoas que não poderiam ser mais diferentes. Abandonada na porta de sua mãe adotiva, conhecida na região por "cuidar" das crianças "rejeitadas" por pais nobres (em outras palavras: crianças bastardas), ela foi criada ao lado de quatro irmãos que possuíam origens tão obscuras quanto as dela e que tiveram que aprender a se defender sozinhos da intolerância e desdém de pessoas que os julgavam por seu nascimento, como se o erro de seus pais na verdade fosse deles, das crianças nascidas de relacionamentos proibidos.
Para agravar a situação, Gillie era mulher, o que representaria um risco para ela naquela região tão pobre e violenta. Por este motivo, sua mãe adotiva sempre a vestiu como menino, escondendo de todos sua condição de menina e ensinando à filha, conforme ela crescia, maneiras de esconder suas curvas e seus seios. Assim, ela se acostumou a sempre estar com os meninos, participando das mesmas brincadeiras e travessuras, bem como fazendo os mesmos trabalhos para ganhar uns trocados. Já adulta, com a ajuda de um de seus irmãos, que tinha conseguido vencer na vida, ela abriu uma taverna e a transformou em muito mais do que isso... Embora seu coração ansiasse por ter filhos um dia, ela sabia que nunca conseguiria confiar o suficiente num homem para isso. Sabia quais eram as consequências de acreditar em promessas. Todos os seus irmãos eram resultados de promessas quebradas. Não podia confiar. Não podia ser mais uma vítima da sedução de um homem. Não se casaria. Não teria filhos. Estava satisfeita com sua decisão. Afinal de contas, nunca se apaixonara. Deste mal ela não sofreria... Ou será que sim?!
27 de setembro de 2019
Um Marido de Faz de Conta - Julia Quinn
Literatura norte-americana
Título Original: The Girl with the Make-Believe Husband
Editora: Arqueiro
Edição de: 2019
Páginas: 304
Série Os Rokesbys - Livro 2
Título Original: The Girl with the Make-Believe Husband
Editora: Arqueiro
Edição de: 2019
Páginas: 304
Série Os Rokesbys - Livro 2
Sinopse: Enquanto você dormia… Depois de perder o pai e ficar sabendo que o irmão Thomas foi ferido durante uma batalha, Cecilia Harcourt tem duas opções: se mudar para a casa de uma tia ou se casar com um vigarista. Para fugir desses destinos, ela cruza o Atlântico, determinada a cuidar do irmão. Após uma semana sem conseguir localizá-lo, ela encontra o melhor amigo dele, Edward Rokesby, inconsciente e precisando desesperadamente de cuidados. Mas, para permanecer a seu lado, Cecilia precisa contar uma pequena mentira... Eu disse a todos que era sua esposa. Quando Edward recobra a consciência, não entende nada. A pancada na cabeça o fez esquecer tudo que aconteceu nos últimos três meses, mas ele certamente se lembraria de ter se casado. Apesar de saber que Cecilia é irmã de Thomas, eles nunca foram apresentados. Mas, já que todo mundo a trata como esposa dele, deve ser verdade. Quem dera fosse verdade… Cecilia coloca o próprio futuro em risco ao se entregar ao homem que ama. Mas, quando a verdade vem à tona, Edward também pode ter algumas surpresas guardadas para a nova Sra. Rokesby.
De agosto para cá eu concluí a leitura de dez livros, mas apenas dois deles foram romances (Volte para Mim, da Paola Aleksandra, e O Conquistador, da Shannon Drake), por isso estava sentindo uma falta enorme das histórias de amor, que sempre marcaram presença nas minhas leituras. Fiquei em dúvida se pegaria uma história mais densa e cheia de altos e baixos ou algo mais suave, do tipo que deixa o nosso coração leve, leve, de bem com o mundo.rs Claro que acabei escolhendo a segunda opção e fui logo na Julia Quinn! Afinal de contas, depois de ter lido um livro de terror eu necessitava com DESESPERO ler algo que me fizesse sorrir e sonhar acordada.
"E então, bem no meio daquele corredor, ele a tomou nos braços e a beijou."
Sabe aquela história simples, cheia de clichês, mas que toca seu coração? Este livro é bem assim. Eu chorei. Realmente chorei com as cenas finais, sobretudo após a revelação de um certo segredo. É um livro que demorei para ler, pois estava lendo outros livros simultaneamente, mas mesmo assim a história se cravou em mim e provocou aquela tranquilidade, aquele alívio entre livros que eram mais pesados e me desgastavam.
Nele temos a história de amor entre Cecilia e Edward, um casal que se conhecia antes mesmo de finalmente se ver pela primeira vez. Por conta da amizade entre Edward e Thomas, irmão da nossa mocinha, e da proximidade entre os dois irmãos, nossos protagonistas passam a trocar cartas, ao longo de vários meses. Não que pudessem escrever diretamente um para o outro, vez que as regras da sociedade precisavam ser seguidas e seria "escandaloso" um homem se corresponder com uma moça que não fosse sua parente. Por este motivo, tudo o que tinha a dizer para Edward, Cecilia escrevia na carta que enviaria para seu irmão e vice-versa. E assim foram se conhecendo... sem imaginar que o que começara como um afeto sem pretensões se transformaria em algo mais...
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