10 de maio de 2019

Flores Partidas - Karin Slaughter

Tempo de leitura:

Título Original: Pretty Girls
Tradutora: Carolina Caires Coelho
Editora: HarperCollins
Edição de: 2016
Páginas: 464
Onde comprar: Amazon

Sinopse: Irmãs. Estranhas. Sobreviventes. Quando Lydia contou para a irmã que o cunhado havia tentado estuprá-la, Claire não acreditou. Dezoito anos depois, porém, tudo o que Claire achava saber sobre o marido se prova uma mentira. Quando vídeos escondidos no computador de Paul mostram uma face terrível do homem que ela julgava conhecer, Claire percebe que o drama de sua família tem muitas camadas que precisarão ser descobertas antes que a assustadora verdade por fim venha à tona. 




Eu não deveria estar escrevendo esta resenha hoje, pois estou tão triste que até escrever é difícil. Me sinto meio entorpecida, como se meu corpo estivesse tentando se manter longe de tudo mesmo com todo este peso emocional em cima de mim. São muitos problemas na família. Problemas sérios, a maioria de saúde. Tudo aconteceu de uma vez e como são pessoas da minha família, que eu amo, acabo sendo atingida fortemente pela dor e pela preocupação. Tentando manter a fé em Deus, de que tudo ficará bem. Mas é difícil. Muito difícil. 

"Aquela era a maneira como um ser humano ficava quando partia para um mundo que não o valorizava, não o amava, não queria que ele voltasse para casa. Sua mãe estava certa. Os detalhes acabaram comigo."

Claro que não era o momento certo para ler um livro de suspense tão forte e doloroso. Mas eu estava querendo mergulhar numa história que me fizesse pensar apenas nos problemas dos personagens e esquecer os meus próprios. De certa forma funcionou. Enquanto lia esquecia minha própria vida. Todavia, esta história acabou por me fazer pensar em outras vidas. Em outras famílias.... Nas milhares, talvez milhões, de pessoas desaparecidas neste mundo imenso. Quantas devem ter desaparecido hoje? Quantas vão sumir amanhã e depois, depois, depois... Quantas estão presas em algum lugar neste exato instante, implorando por uma ajuda que nunca irá chegar? Sabemos que pessoas que somem raramente são encontradas com vida. Existem muitas famílias espalhadas pelo mundo que nunca tiveram o consolo de um corpo sobre o qual chorar, de um túmulo para visitar, pois seu ente querido nunca foi encontrado. Isso dói na alma. Se você possui um coração com certeza não consegue se manter indiferente a tanto sofrimento. Quase todos os dias da minha vida eu penso nas pessoas que estão sofrendo aí fora, sendo maltratadas e assassinadas por algum monstro chamado de ser humano. Deixei de assistir jornais, por não suportar mais tanta crueldade. Fico pedindo para minha família não comentar comigo sobre as notícias que viram ou leram, tenho tentado me afastar desta realidade tão brutal em que vivemos, num mundo em que você sai sem saber se vai voltar, um mundo no qual o medo vem fazendo parte da vida das pessoas. 


"E as mulheres sorriem porque é mais fácil do que mandar os caras se ferrarem. E menos perigoso, porque, quando um homem rejeita uma mulher, ela vai para casa e chora por alguns dias. Se uma mulher rejeita um homem, ele pode estuprá-la e matá-la."

Quando seu emocional já não está bom, seja por conta de seus problemas ou por não suportar mais um mundo tão cruel, ler um livro como Flores Partidas realmente não te faz bem algum. Eu sofri muito com este livro. Passei a madrugada quase toda acordada e quando, por duas vezes, consegui fechar os olhos e pegar no sono, tive pesadelos com a história. Assim, a melhor decisão foi não dormir. 

Este livro me nocauteou. Me jogou no chão e me manteve ali até o final da leitura. Quando eu acreditava que as coisas não poderiam ficar piores, a autora me mostrava que sim, que tudo podia ser mais terrível, mais desesperador. Às vezes eu fechava o livro e ia pro Youtube assistir alguns vídeos literários, alguns vídeos felizes para tentar tirar de mim a angústia deixada pela história. Quando eu cheguei à parte final estava em prantos. O final é muito forte... só lendo você conseguiria entender como aquele final machuca. Com isto não estou dizendo que o livro tem final triste nem nada. Embora eu me pergunte o que poderia ser final feliz num thriller como este...

Não darei nenhum spoiler, até porque não teria forças para falar sobre certas cenas. É um livro que eu não leria de novo, de modo algum. Mesmo assim, como vocês podem ver, dei 5 estrelas e passagem para os favoritos. Porque a autora transmitiu de maneira brilhante e muito crua a mensagem que desejava, ela conseguiu despertar a atenção do leitor, mexer profundamente com seu emocional, causar o estrago que queria. Para despertar a empatia, para nos fazermos sair de qualquer tipo de bolha na qual talvez vivamos e olharmos para outras realidades. Para outras vidas. Para vidas perdidas... destruídas. Para pessoas que um dia foram levadas por um monstro qualquer e nunca mais voltaram. Pessoas desaparecidas não são apenas nomes nos jornais que você lê ou assiste. Não são apenas fotos. São corações que batem como o seu, são seres humanos que sentem dor se são feridos, são pessoas que possuem família, história, sonhos, planos... Enfim... Eu não consigo falar deste livro sem chorar. 

Tudo começou vinte e quatro anos antes....

Julia Carroll tinha apenas 19 anos quando alguém decidiu interromper os seus sonhos. Seus pais estavam jantando juntos, felizes. Suas irmãs estavam vivendo a vida como quaisquer jovens e ninguém poderia imaginar como aquele 04 de março de 1991 mudaria para sempre as suas vidas. Julia estava voltando para casa, segundo o depoimento das últimas pessoas que a viram, mas ela não voltou. Nunca retornou para casa. 

No início, as pessoas se uniram para procurar por ela. Todos se mobilizaram, todos queriam encontrar a linda garota que lutava pelas causas nas quais acreditava. Era feminista, era generosa, ajudava os menos favorecidos, debatia e brigava por direitos humanos e o fim do patriarcado. Era a luz da vida de seus pais, a irmã mais velha e dedicada, aquela que saía para dançar pelo simples prazer de dançar... que amava o mundo e queria que ele fosse melhor para todos. A filha que seus pais sabiam que não tinha desaparecido por vontade própria. 

Mas com o passar das semanas, as pessoas pararam de procurar, pois a polícia espalhou a teoria de que Julia tinha ido embora porque quis. Que ela não tinha sido sequestrada. Que ela simplesmente fugiu para seguir seu próprio caminho. Muitos acreditaram nisso. E sua verdadeira história, sua verdadeira personalidade foi sendo esquecida, apagada... menos para sua família. Porque eles nunca poderiam esquecê-la. 

"Não bastava Julia ter sido tirada de sua família. Todas as coisas boas a respeito dela também foram tiradas."

Mais de duas décadas depois, a família que Julia conhecia não era nem sombra do que tinha sido... Lydia estava afastada de todos há dezoito anos, desde o momento em que acusou o namorado de sua irmã mais nova, Claire, de tentar estuprá-la e sua irmã ter preferido acreditar nele. Embora ainda doesse recordar, tinha conseguido seguir em frente. Se livrou das drogas e do álcool nos quais tinha se afogado para esquecer a dor da perda de Julia. Tinha uma filha de dezessete anos. Um homem que a amava. E não desejava revisitar o passado... isso até receber uma notícia que mudaria tudo...

Claire achava que era feliz. Tinha tudo o que qualquer mulher poderia desejar, a vida dos sonhos, ao lado de um homem que a amava mais que tudo. Paul. Seu namorado da juventude, aquele com o qual se casou poucos meses depois do início do relacionamento, pois sabia que ele era tudo o que ela precisava. Estavam casados há dezoito anos e não teve um só dia no qual ela tenha se arrependido de ter acreditado nele. Paul nunca seria capaz de machucar ninguém, muito menos Lydia. Sua irmã era viciada em drogas quando fez aquela acusação. Ela mentia sobre tudo. Não era confiável. Paul era constante, era seguro, era bom. Não seria capaz. NÃO. SERIA. CAPAZ. Era no que ela acreditou com todo seu coração até ele ser assassinado e ela descobrir segredos que depois de desenterrados não poderiam ser esquecidos. Apagados.... Como seu pai diria, existem coisas que não é possível desver

"A irmã havia lhe dito que um homem tentara estuprá-la e a reação dela foi acreditar no homem."

Um vídeo. Um único vídeo tinha transformado todo o mundo de Claire. Um vídeo no computador de seu marido. Quando abriu aquele arquivo e viu as primeiras imagens, ela chegou a sorrir. Era apenas pornografia, embora fosse divertido saber que seu marido assistia aquelas coisas. Mas segundos depois o sorriso dela sumiu, pois as cenas que se seguiram eram as mais assustadoras que ela já tinha visto. Se sentiu mal. Sufocando. Não podia ser. Seu marido nunca sentiria prazer com aquele tipo de coisa. Mas tudo bem. Se fosse apenas um vídeo de sadomasoquismo, ela ainda seria capaz de entender. Afinal de contas, o fato de alguém assistir vídeos sobre sadomasoquismo não a tornava sádica, não significava nada. O problema era outro... O problema era que ao olhar para aquele vídeo Claire sentia que ele era real. Não eram atores interpretando cenas violentas para o prazer de outras pessoas. Aquilo tinha acontecido. Aquela mulher tinha sido assassinada. Por mais que não desejasse acreditar, ela sentia que tudo era real. E nunca sentiu tanto medo em toda sua vida. 

"Paul Scott: estuprador? Sádico? Marido? Amigo? Amante? Mentiroso? Claire ficou casada com ele por quase metade da vida, mas não fazia ideia de quem ele realmente era."

Numa busca frenética pela verdade, ela acaba entrando em contato com Lydia e pedindo sua ajuda para continuar com as investigações. Não confiava em mais ninguém. Nem mesmo na polícia, uma vez que ao descobrir mais vídeos buscara a ajuda das autoridades e recebera a informação de que eram vídeos falsos, que ela não deveria se preocupar. Mas Claire sabia que tudo estava muito errado. Algo grande e muito sério estava acontecendo e talvez ela não sobrevivesse por tempo suficiente para juntar todas as peças...

É complicado falar sobre este livro e segurar todos os segredos da história. O que contei acima é basicamente o início. Julia desaparece. Anos depois Claire começa a namorar com Paul e se casa com ele, mesmo depois de sua irmã Lydia o acusar de tentativa de estupro. Dezoito anos se passam após a separação das duas. Paul é assassinado na frente de Claire, após ambos serem assaltados. Claire descobre os vídeos no computador dele. Procura as autoridades. Recebe a notícia de que são apenas vídeos pornográficos e não contêm nada de ilegal, que são apenas atores interpretando cenas violentas e falsas. Procura a ajuda de Lydia. E a história realmente começa....

Por conta da minha experiência com o livro Cega, única história da autora que eu tinha lido antes desta, sabia que alguns fatos geralmente já são entregues pela autora desde o começo, o que não a impede de nos chocar, de provocar reviravoltas que roubam o nosso fôlego. A gente sabe que Julia não fugiu. Sabemos que algo muito ruim aconteceu com ela, embora tenhamos medo de imaginar o que de fato se passou... Sentimos que ela está morta. A autora nos faz sentir isso dentro de nós, por conta de todos os personagens que fizeram parte da vida dela e a conheciam, sobretudo seu pai Sam, que nunca desistiu de encontrá-la.... de encontrar seu corpo. Não vou contar se Julia morreu como eu imaginava nem nada. Como eu disse, não vou revelar certas coisas. Era apenas algo que eu sentia desde o princípio. E desejava saber o que se passou. Do mesmo modo que queria entender que ligação existia entre o seu desaparecimento e as coisas que se passam mais de duas décadas depois. Mais uma vez, a autora nos faz juntar muitas peças com facilidade... Enquanto você não lê a história pode não entender, mas depois que começa percebe fácil, fácil quais são as ligações, o rumo que o livro vai tomar e descobre certas coisas antes mesmo das protagonistas Lydia e Claire. Isso não torna a leitura mais fácil e nem menos surpreendente. Porque a autora provoca uma reviravolta tão grande que embora não faça você reconsiderar suas suspeitas, certamente te deixa de queixo caído e sentindo o mesmo pânico que as personagens. Meu coração literalmente acelerou com aquela cena, senti que eu própria ia passar mal de pavor. 

"Um momento de clareza dissipou as nuvens em sua mente. Estavam perto do fim."

Claire e Lydia são duas irmãs bem diferentes e ao mesmo tempo muito parecidas. Ambas lidaram com a perda de Julia de sua própria maneira. Assim também fizeram seus pais. Cada um se afogou na própria dor de um jeito, se esquecendo do resto. A família se rompeu. Com Julia se foram os momentos felizes, a despreocupação, o carinho, a esperança... Lydia tentou se matar com as drogas. Claire buscou alívio em outros lugares até conhecer Paul e ver nele um porto seguro. Ele era a única coisa certa em sua vida depois de tanto tempo se sentindo sozinha. Ele parecia conhecê-la como ninguém. Ela podia descansar em seus braços e deixar que ele resolvesse todos os problemas. Por isso, não podia acreditar em Lydia. Não podia perder o seu refúgio, o seu herói. E assim virou as costas para a irmã, para a única irmã que lhe restava...

Com a morte de Paul e a descoberta dos vídeos no computador, Claire é obrigada a enfrentar a dúvida. Sua mente volta muitos anos atrás e ela relembra o dia em que sua irmã o acusou de tentar violentá-la. Aqueles vídeos que a polícia dizia serem falsos não provavam nada, não tornavam a acusação de Lydia verdadeira. Era Claire que pensava que os vídeos eram reais, que eram estupros e assassinatos gravados. Mas, ainda que ela estivesse certa, talvez Paul não soubesse. Ele era tão certinho que provavelmente pensava que era só sadomasoquismo, como as autoridades também acreditavam. Podia continuar pensando assim ou ir em busca da verdade. 

Ao longo da leitura o leitor pode passar pelas mesmas dúvidas da Claire. Ainda que conheçamos a Lydia e saibamos que ela é uma boa pessoa e que acredita que Paul tentou machucá-la, ela de fato estava psicologicamente muito abalada na época e ninguém acreditaria nela. Não sabemos qual é a verdade... no início. Não sabemos os motivos pelos quais ele baixou os vídeos, não sabemos se os vídeos são reais.... Não sabemos de nada. Mas, claro, criamos nossas próprias teorias

"Mentiras em cima de mentiras e mais mentiras sem fim."

Eu recomendaria também que qualquer pessoa que deseje ler este livro se prepare emocionalmente antes. O começo pode até te fazer pensar que a história não é tão forte assim. Que é um suspense tranquilo de ler. Mas confie em mim: quando as coisas começarem a serem reveladas será muito difícil de ler. Será insuportável. Você vai se sentir literalmente mal. Mesmo que tenha estômago forte e esteja acostumado a ler livros que falam de temas assim. O livro é pesado. Muito. Eu sigo visualizando as cenas na minha cabeça e gostaria muito de esquecer tudo isso. De apagar essas cenas da minha cabeça. 

A história vai muito além do que aparentemente é. Não se concentre no núcleo: Julia, Lydia, Claire e Paul. Existem outros personagens e a verdade é muito, muito mais do que possa parecer. 

Há o desaparecimento de Julia.
Há a acusação de Lydia contra Paul.
Há o assassinato de Paul num assalto que pode ou não ter sido simplesmente isso.
Vídeos são encontrados por Claire. 
Quase tudo (?) tem relação. Mas descobrir que relação é esta é uma das coisas mais chocantes e assustadoras do livro. Algumas suposições podem te levar para bem longe da verdade...

Como eu disse, este livro mexeu demais comigo. Me deixou em prantos. Me atingiu em cheio. Sofri pela dor de muitos personagens, mas não posso falar sobre isso para não revelar demais. Foi um livro muito difícil de suportar, mas ao mesmo tempo é um dos melhores livros que já li. A autora mostrou simplesmente a realidade. E de um jeito que nos fizesse enxergar. Ela foi a voz de muitas pessoas. De maneira bastante humana e tocante, ela falou de pessoas desaparecidas. Ela falou de assuntos que preferimos ignorar porque é duro demais enxergar que vivemos num mundo tão perigoso, em que tudo pode acontecer. É muito triste pensar nisso. 

Recomendo o livro? Deixo que o leitor tome suas próprias decisões. O livro é muito pesado, por isso me nego a recomendar ou não. 

O resumo presente nesta edição que eu tenho comete um equívoco ao dizer que Julia era a filha caçula. Na verdade, ela era a mais velha. Depois dela nasceu Lydia e por último Claire. 

Outro ponto: Flores Partidas possui um prequel chamado A garota dos olhos azuis. É uma história curta e que vai mostrar aos leitores um pouco mais da Julia e como as coisas aconteceram com ela. Estou criando coragem para ler. Já sei que é extremamente forte. 


Leitora apaixonada por romances de época, clássicos e thrillers. Mãe da minha eterna princesa Luana e dos meus príncipes Celestino e Felipe (gatinhos filhos do coração). Filha carinhosa. Irmã dedicada. Amiga para todas as horas. Acredita em Deus. E no poder do amor.

12 comentários:

  1. Oi Lu! Minha querida, sinto muito por tudo que está acontecendo, e saiba que se precisar de algo, um ouvido amigo, qualquer coisa, pode contar comigo! Sinto que tenha lido este livro e que isso tenha piorado o seu estado de espírito. Realmente é um livro muito forte, e mesmo quem está acostumado com esse tipo de leitura, como eu, sente o baque. Torço para sua melhora e a de seus entes queridos. Um grande abraço!

    Bjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥

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  2. Olá, Luna.

    Eu amo livros de suspense e essa história me chamou a atenção.
    Fiquei realmente curiosa para saber o que realmente aconteceu com Julia e creio que Paul tenha algum envolvimento em seu sumiço. Acho que ele é capaz até de ter ensaiado seu próprio assassinato.
    Anotei a dica aqui. Espero que tudo fique bem com você e todos ao seu redor, muita força neste momento!

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  3. Olá, primeiro te desejo muita força e que Deus ilumine seus caminhos. Desejo também que a literatura continue sendo o seu bálsamo em todos os momentos. Nos seus primeiros 5 parágrafos de resenha eu me vi assim, quando li o livro Diário de uma escrava da Rô Mierling, meu Deus do céu, eu sonhava, eu ficava extremamente triste, revoltada e sem fé nenhuma no ser humano. Mesmo depois de ter fechado o livro, ainda fiquei dias pensando naquelas pessoas e histórias e em como o mundo pode ser cruel. São leituras difíceis, mais necessárias que abrem os nossos olhos e nos mostram realidades que tentamos veemente fugir. Gostei muito da sua sinceridade. A história parece ser alucinante. E vou tentar encará-la. Te conto se consegui. Abraço!! Fique bem!!

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  4. Oi, Luna.
    Já tenho esse livro aqui na estante e estou só tentando arrumar um tempinho para fazer essa leitura! Bom saber que ele é tão intenso assim. Vou me preparar antes de ler!
    beijos
    Camis - blog Leitora Compulsiva

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  5. Oi Luana!
    Eu espero sinceramente que tudo na sua vida melhore e que você se fortaleça cada vez mais para que as mazelas não te afetem tanto.

    Já me via curiosa com as capas dessa autora mas até então eu não tinha lido de fato uma resenha sobre esse livro. Sou muito fã do gênero e ver a histórias dessas irmãs, um personagem um pouco suspeito, pronto já vai me querer fazer conhecer.
    Provavelmente é o tipo de leitura que impacta e nos choca por seus acontecimentos.
    Tem tudo para me manter ligada do início ao fim.
    Obrigada pela dica!

    Camila de Moraes

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  6. Não conhecia o livro, mas confesso que fiquei bem interessado na história que parece ser intensa e repleta de surpresas. Anotei o nome, pois minha curiosidade está bem aguçada para saber da sua história na íntegra. Excelente dica.

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  7. Oii, Luna! Não te conheço direito, mas espero que tudo melhore. <3
    Você realmente não devia ter lido um livro desse tipo em um momento difícil, mas que bom que você trouxe essa resenha. Fiquei muito interessada na leitura, e sua resenha demonstrou tudo o que sentiu lendo.
    beijos

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  8. Olá Luna, eu não conhecia esse livro, mas pelos seus comentários deu parece perceber que a autora conseguiu construir um enredo bem complexo e cheio de temas fortes que devem sem duvida mexer mesmo com os leitores. Fiquei bem curiosa para lê-lo também e descobrir qual é a verdade por trás desses acontecimentos. Adorei sua resenha <3

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  9. Eu li um livro da autora e amei demais, mas é esse aqui o que eu mais quero ler porque sempre ouço falar que é o melhor livro da autora. Já quero ler imediatamente.
    Beijos

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  10. Que forte! Eu ainda não conhecia o livro e ao mesmo tempo em que fiquei curiosa para ler eu fiquei com receio do que posso encontrar durante a leitura. Gosto de livros que exploram a realidade e não romantizam situações que não são para serem romantizadas.

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  11. Oi Lu,
    Esse livro foi a primeira experiência com a Karin, então sei bem o que você sentiu... a questão de abandonar o livro e ir assistir uma música pra tentar digerir a cena descrita. Mas mesmo com todo esse terror a autora se tornou minha ídola, por tratar de forma nua e crua a violência que as mulheres sofrem, afinal não dá pra lutar por algo se você nem sequer se der conta de que existe.
    E cada livro dela é um tapa na cara diferente.

    Beijokas

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